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Bromatologia – Rações
· Existem mais de 600 marcas registradas, que são produzidas por 130 fabricantes
Definição
	A ração animal, termo que vem gradativamente sendo substituído por alimento completo para cães e gatos, tem a finalidade de prover uma dieta saudável e nutritiva e que garanta o suprimento vital necessário para o bem estar do mesmo.
Alimento Completo
	São aqueles alimentos que garantem todos os níveis nutricionais necessário á correta alimentação diária de cães e gatos saudáveis, mas isso nem sempre é observado nas rações prontas.
Alimentos Especiais
	Alimentos para animais com distúrbios fisiológicos ou metabólicos (ex: obesidade, idosos), cuja formulação é incondicionalmente privada de qualquer agente farmacologicamente ativo.
Ração Vegetariana
	Alimentos de base vegetal, com proteínas, vitaminas e minerais essenciais, desenvolvido especialmente para cães intolerantes á proteína e a gordura de origem animal, caracterizada	 por dermatite alérgica e episódios de gastrointestinais.
Não contém: ovos, leite, carne ou vísceras de animais – inclusive peixes e derivados.
 
Regulamentação de Rações
	Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (MAPA) é responsável pela regularização das rações para cães e gatos.
	Decreto nº 76.986 de 6 de janeiro de 1976, dispõe sobre a inspeção e fiscalização dos produtos destinados a alimentação animal. Este decreto é instituído por instruções normativas que são atualizadas e publicadsas periodicamente.
	Instrução normativa nº 9 publicada em 2003 – Fixa e identifica as características mínimas de qualidade a que devem obedecer os alimentos completos e especiais para cães e gatos.
Classificação dos alimentos Industrializados para Cães
· Função: completos, complementares e especiais;
· Tipo de processamento: úmido, semi-úmido e seca;
· Segmentação do mercado: econômico, premium e super premium.
Função	
1. Alimentos completos: são aqueles que garantem todos os níveis nutricionais necessários á correta alimentação de cães e gatos saudáveis;
2. Alimentos complementares: ossinhos, biscoitos, petiscos;
3. Alimentos especiais: prescrição para animais com distúrbios fisiológicos ou metabólicos, em cuja formulação não há adição de agentes farmacologicamente ativos.
Processamento
1. Úmidos: comercializados em latas e saches – alimento completo formulado a base de proteínas e gorduras, com pequenas concentrações de carboidratos.
Principais Ingredientes: carne, vísceras, peixe, farinha de soja, amido de milho, pectinas, etc.
Conservação: esterilização em autoclave.
Alta digestibilidade (80 -85%) e palatabilidade
Elevado conteúdo de água (maior que 50%)
2. Semi-úmidos: (umidade de 15 a 50%)
São produzidos através de extrusão e caracterizam-se por apresentarem peletes macios.
Principais ingredientes: gordura (animal e óleos vegetais), proteico (farinha de carne e osso, de vísceras de frango, carne fresca e farelo de soja) e outros (minerais, corantes, palatabilizantes, umectantes, antifúngicos, antioxidantes, ácidos orgânicos)
3. Secos: produzidos por processo de cozimento por extrusão.
Ingredientes: semelhante ao semi-úmido, o teor de carboidratos poderá ser maior que 50% da fórmula.
Conservação: baixa umidade associada a antioxidantes, antifúngicos e acidificantes.
Ração seca e ração úmida
	Os ingredientes para a produção de alimentos semi-úmidos diferem pouco dos utilizados para a produção de alimentos secos, a diferença principal entre eles é a quantidade de umidade (água).
	Rações úmidas contém entre 70 e 80% de umidade, uma vez que geralmente são feitos com carne fresca (que não quer dizer de qualidade), enquanto alimentos secos não contém mais de 15% de umidade.
Segmentação Comercial
	Quanto a segmentação comercial as dietas podem ser classificadas basicamente em três: Standard e Econômica, Premium e Super Premium.
	A classificação comercial de rações é determinada pela: Qualidade e tipo de matéria-prima, concentração de nutrientes, característica do rótulo e preço. Além de ser feita pela indústria.
1. Ração Econômica e Standard: Possuem uma formulação variável e com presença de ingredientes de custo relativamente baixo e, em alguns casos, de menos digestibilidade (ex: farinha de osso). Nessa linha as concentrações de nutrientes são próximas aos limites mínimos ou máximos permitidos pela legislação, visando minimizar os custos de produção.
2. Ração Premium e Super Premium: Possuem alta digestibilidade e palatabilidade, além de ingredientes diferenciados e nutracêuticos. Muitas vezes sua formulação é fixa, sem eventuais substitutos. Esses produtos são destinados a atender melhor as necessidades do animal e ao controle de excessos e desequilíbrios.
3. Ração Super Premium: Agregam em seus produtos os ingredientes de alta digestibilidade e palatabilidade, além de ingredientes diferenciados e nutracêuticos, com formulação fixa. As concentrações nutricionais utilizadas melhoram a saúde, com maior controle e desequilíbrio e interações não desejadas.
Pontos importantes para a formulação de ração para cães e gatos
1. Conhecimento da Legislação vigente;
2. Classificação mercadológica dos alimentos pets;
3. Exigências nutricionais;
4. Processamento da ração.
Classificação dos Ingredientes
· Fontes proteicas de origem animal;
· Fontes proteicas de origem vegetal;
· Fontes energéticas de origem vegetal;
· Fontes minerais;
· Microingredientes (vitaminas, etc);
· Fontes sintéticas (aditivos, entre outros).
Principais Ingredientes das rações
	Farinha de carne e ossos, de peixes, de penas, de sangue, farelo de algodão, de arroz, de trigo, de soja, gérmen de milho, milho em grão, sorgo, calcário, fosfato bicálcio, aditivos e ingredientes de fontes sintéticas.
Proteínas
Classificação dos aminoácidos
	Os aminoácidos podem ser classificados em essências e não essenciais de acordo com a capacidade de serem sintetizados no organismo. O arroz e feijão, quando consumidos juntos, possuem todos os aminoácidos essenciais, mas sozinhos são deficientes de alguns deles, como o feijão que possui pouco triptofano e metionina.
Aminoácidos Essenciais
	São aqueles que o organismo NÃO consegue biossintetizar a partir de outros aminoácidos e precisam ser ingeridos na dieta. Como valina, leucina, isoleucina, lisina, treonina, metionina, fenilalanina e triptofano.
Aminoácidos Não-essenciais
	Podem ser sintetizados a nível celular a partir de aa essenciais ou precursores (nutrientes) contendo carbono © e Nitrogênio (N). São igualmente importantes na síntese proteica, como alanina, ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico, glicina, prolina e serina.
Proteínas Completas	
	Contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidade suficiente para manter o equilíbrio de nitrogênio (N) e promover o desenvolvimento normal.
Exemplo de alimentos com suas principais proteínas: Ovo – albumina, Leite – caseína e Carnes – actina, miosina.
Proteínas Incompletas
	São aqueles que não contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidades suficientes para manter o equilíbrio de N. É preciso fazer uma mistura de cereais e leguminosas para completar o teor de aminoácidos essenciais. 
· Cereais: milho, arroz, sorgo
· Leguminosas: feijão, ervilha, lentilha, soja
Fontes de proteínas em rações
Os elementos mais utilizados como fonte proteica pelas indústrias de ração são:
· Farinha de carne;
· Farinha de vísceras de frango;
· Farinha de peixe;
· Farinha de sangue;
· Farinha de ossos;
· Farinha de pena – baixa digestibilidade
Deficiência de Proteína na Alimentação
A deficiência destes nutrientes, pode gerar:
· Crescimento inadequado;
· Baixo desenvolvimento muscular e esquelético;
· Despigmentação de pelos;
· Redução de tolerância á glicose;
· Problemas no sistema imunológico, pelo déficit na produção de anticorpos, entre outros.
Fontes de Proteínas
· Farinha de carne sem ossos – possui até 60% de proteína bruta;
· Farinha de ossos – proteína bruta varia de 40 a 50%;
· Farinha de sangue – não poderá ser usada com umidade acima de 12% (haverá odor de amônia ou material de putrefação, haverá a formação de aglomeradosque não se desfazem com manuseio manual e digestibilidade em pepsina é menor que 60%).
Fontes de proteína e o teor de minerais
	O excesso de minerais, especificamente Ca (cálcio) e P (fósforo) em uma ração pode ser causado pela: 
· Fonte de proteína empregada na fabricação de rações;
· Farinha de carne com ossos – fornece 45% de proteína bruta (PB), 11,3% de Ca e 5,9% de P;
· Farinha de vísceras de frango – 58% de PB, 4,4% de Ca e 2,6% de P
Para se acrescentar 10% de proteína á dieta por meio da farinha de carne 	e ossos, adicionam-se em torno de 2,5% de Ca, ao passo que com a farinha de vísceras de frango apenas 0,8%.
CQ das farinhas de produtos
Para avaliar a qualidade da farinha são realizadas as determinações:
· Composição bromatológica;
· Digestibilidade em pepsina;
· Ausência de microrganismos patogênicos;
· Acidez total;
· Microtoxinas, entre outros.
Fontes de Proteínas vegetais
· Farelo de soja e farelo de algodão (para alimentação de ruminantes e suínos);
· O teor de gordura está entre 10 a 15% - nutriente energético importante. Pode sofrer rancificação (oxidação), que causa: Destruição de vitaminas A e E, redução do valor energético e poderá ser tóxico.
Rações Úmidas
	Carne bovina, miúdos de bovinos, miúdos de suínos, miúdos de aves, farinha de carne de frango, farinha de trigo, goma carragena, óleo de girassol, levedura seca de cerveja, corante, vitamina A, B1 e B2.
Ossos
	Ossos desidratados de bovinos, costela defumada, etc.
Carboidratos e Fibras
Origem dos Carboidratos
	Os vegetais e algumas algas, através do processo de fotossíntese e a partir do CO2 e H20, sintetizam carboidratos, principalmente amido, celulose, sacarose, glicose e frutose.
Fontes de carboidratos em rações
As principais fontes de carboidratos são: fécula de mandioca, milho integral, amido de milho, farelo de gérmen de milho, sorgo, arroz integral, grão integral de cevada, entre outras.
	Fontes de carboidratos de fácil digestão incluem farinhas de trigo, arroz, aveia, sorgo e batata.
Farelo de Soja
	São encontrados vários produtos originários do grão da soja após a colheita, sendo o farelo de soja e soja integral (tostada e desidratada) as principais fontes de proteína empregadas na fabricação de rações.
Soja Crua
Possui fatores antinutricionais:
· Inibe o crescimento dos animais;
· Reduzem a digestibilidade da proteína;
· Causam hipertrofia pancreática;
· Estimulam a hiper e hipo secreção de enzimas pancreáticas;
· Reduzem a disponibilidade de aminoácidos, vitaminas e minerais.
Fibras X Digestibilidade
	Rações para cães com mais de 5% de fibra bruta reduzem a digestibilidade de proteína bruta e extrato etéreo – lipídeos (óleos e gorduras).
	Em algumas rações econômicas ou standard as concentrações de fibra podem estar acima de 5% o que é agravado pelo fato de algumas delas apresentarem teores de proteína insuficiente.
	Fibras - são polissacarídeos não digeridos pelas enzimas digestivas
A fibra pode interferir negativamente sobre a absorção de macro e micro-elementos (ex: vitaminas e minerais).
Padronização de ingredientes vegetais
Portaria nº 7 de 9 de novembro de 1988 – MAPA
1. Aflatoxina: 20 ppb (Colégio Brasileiro de Nutrição Animal)
2. Fatores Antinutricionais:
· Tanino do Sorgo – baixo (0 a 0,5%), médio (0,6% a 1,2%) e alto (acima de 1,3% - não recomendável para a alimentação)
· Glucosinolatos em farelo de canola – max 30 µmol/g
· Ausência de HCN em mandioca
· Mamona e algodão detoxicados – baixos teores de ricina e gossipol
· Farelo de arroz gordo – max de 30 mEq de NaOH 01M/100g
· Dioxinas e furanos – máx 500 pg WHO-TEQ/kg na polpa cítrica e calcário
Barras Energéticas
	Farinha de trigo, gordura de frango (estabilizada com tocoferol), glicerina, farinha de subproduto de frango, açúcar, arroz quebrado, farelo de soja, óleo de soja, fígado de frango, ovo em pó, premix vitamínico, semente de linhaça.
Biscoitos
	Farinha de trigo (65%), farinha de subproduto de frango, quirera de arroz, milho integral moído, gordura animal estabilizada, hidrolisado de frango e/ou subprodutos, açúcar, fosfato bicálcico, cloreto de sódio (sal comum).
Lipídeos
Óleos e gorduras – fonte de energia 
Definição
	São macromoléculas sintetizadas pelos organismos vivos, inclusive em água e extraídos das células ou tecidos por solventes apolares (éter, éter de petróleo, clorofórmio, benzeno, acetona, etc).
	Fonte concentrada de energia. Encontram-se nos animais e em todos os tecidos, entre os músculos e ao redor dos órgãos.
Óleos e Gorduras
A resolução 20/77 do Conselho Nacional de Normas e Padrões para Alimentos (CNNPA) define a temperatura de 20ºC como limite inferior para o ponto de fusão das gorduras – classificando como óleo quando o ponto de fusão situa-se abaixo de tal temperatura.
	Porém, o termo ‘’gordura’’ é mais abrangente e usualmente empregado quando o estado físico não tem maior significância.
Controle de Qualidade de óleos e gorduras
Principais análises realizadas:
· Acidez em ácidos oléicos
· Índice de iodo
· Índice de saponificação
· Oxidação
· Entre Outros.