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PÂNCREAS ENDÓCRINO - DM

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S2P1- Cartilha do Diabético
1. REVISAR o funcionamento do pâncreas (endócrino);
2. ENTENDER as classificações da Diabetes;
3. ESTUDAR a fisiopatologia da Diabetes tipo 1 e suas manifestações clínicas.
----------------------------------- PÂNCREAS ENDÓCRINO ----------------------------------
⇒ Diversos hormônios estão envolvidos na regulação do metabolismo, porém de hora em hora essa
regulação depende da taxa de relação entre a secreção de insulina e o glucagon, dois hormônios
secretados por células endócrinas do pâncreas.
⇒ Pequenos aglomerados celulares, conhecidos como ilhotas de Langerhans, distribuídas ao longo
do corpo do pâncreas.
⇒ A maioria das células pancreáticas está envolvida na produção e na secreção de enzimas
digestivas e de bicarbonato.
⇒ As ilhotas de Langerhans contém quatro tipos distintos de células, cada um associado à secreção
de um ou mais hormônios peptídicos.
⇒ Células beta, as quais produzem insulina e um outro peptídeo, chamado de amilina.
⇒ Células alfa, as quais produzem e secretam glucagon.
⇒ A maioria das células restantes são células D que secretam somatostatina.
⇒ Em número bem menor estão as células PP, as quais produzem o polipeptídeo pancreático.
⇒ Os neurônios simpáticos e parassimpáticos terminam nas ilhotas, fornecendo um meio pelo qual o
sistema nervoso pode influenciar o metabolismo.
⇒ A insulina e o glucagon atuam de forma antagonista para manter a concentração de glicose
plasmática dentro de uma faixa aceitável.
→ Ambos os hormônios estão presentes no sangue na maior parte do tempo.
→ Proporção entre os dois hormônios que determina qual hormônio predomina.
⇒ No estado alimentado, quando o corpo está absorvendo os nutrientes, a insulina é o hormônio
dominante, e o organismo entra em estado anabólico.
⇒ A ingestão de glicose é utilizada como fonte de energia e todo e qualquer excesso será estocado
como glicogênio e gordura no corpo.
⇒ Os aminoácidos vão primeiro para a síntese proteica. No estado de jejum, as reações metabólicas
previnem a queda da concentração da glicose plasmática (hipoglicemia). Quando o glucagon
predomina, o fígado usa glicogênio e intermediários não glicídicos para sintetizar glicose para
liberação no sangue.
⇒ Em uma pessoa com metabolismo considerado normal, a concentração de glicose no jejum é
mantida em cerca de 90 mg/dL de sangue, a secreção de insulina é mantida baixa e os níveis de
glucagon estão relativamente elevados.
⇒ Após a absorção dos nutrientes de uma refeição, a glicose plasmática aumenta.
→ Aumento glicose plasmática inibe secreção de glucagon e estimula liberação de insulina.
⇒ A insulina, por sua vez, promove a maior entrada de glicose às células.
⇒ Como resultado, a concentração de glicose começa a baixar até os níveis normais de jejum.
⇒ A secreção de insulina é reduzida em conjunto com a concentração de glicose, e o glucagon
lentamente começa a aumentar.
------------------------------------- TIPOS DE DIABETES -------------------------------------
Diabetes Tipo 1
⇒ Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca
ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de
ser usada como energia.
⇒ Entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
⇒ O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos
também.
⇒ Essa variedade é tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas,
para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Diabetes Tipo 2
⇒ O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz;
ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.
⇒ Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2.
⇒ Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar.
⇒ Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar.
Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Diabetes Gestacional
⇒ Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em
seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que
reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O
pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.
⇒ Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de
diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.
⇒ Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há
maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos,
hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
⇒ O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são
identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de
gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após
estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose.
⇒ Fatores de risco: Idade materna mais avançada; Ganho de peso excessivo durante a gestação;
Sobrepeso ou obesidade; Síndrome dos ovários policísticos; História prévia de bebês grandes;
História familiar de diabetes; Hipertensão arterial na gestação; Gestação múltipla.
Pré-Diabetes
⇒ O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o
normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2.
⇒ Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.
⇒ 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente
importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a
evolução para o diabetes e suas complicações.
--------------------------------------- DIABETES TIPO 1 ---------------------------------------
⇒ Diabetes melito: Grupo de distúrbio metabólico comum, que causam hiperglicemia.
⇒ Antes da descoberta da insulina na década de 1920, o diabetes era uma doença fatal.
⇒ Diabetes é uma doença do metabolismo dos carboidratos, das proteínas e das gorduras
resultante de um desequilíbrio entre produção e necessidade de insulina.
⇒ Fatores que contribuem para esse desequilíbrio:
→ Secreção reduzida de insulina;
→ Utilização reduzida de glicose;
→ Produção aumentada de glicose.
⇒ Pessoas com diabetes descontrolado não conseguem transportar glicose para dentro dos
adipócitos e das células musculares.
FISIOPATOLOGIA
⇒ O DM tipo 1 caracteriza-se por destruição das células β do pâncreas.
⇒ Essa doença pode ser subdividida em dois grupos:
→ Diabetes tipo 1A mediado imunologicamente;
→ Diabetes tipo 1B idiopático (não relacionado com distúrbios imunes).
Diabetes tipo 1A imunomediado:
⇒ Caracteriza-se pela destruição imune das células β.
⇒ Esse tipo de diabetes, antes conhecido como diabetes juvenil, é mais comum nos indivíduos
jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade.
⇒ A forma:
→ Rapidamente progressiva - Encontrada nas crianças, mas também pode acometer adultos.
→ Lentamente progressiva - Geralmente em adultos e também é conhecida como diabetes
autoimune dos adultos (DAIA).
⇒ O diabetes tipo 1 é um distúrbio catabólico evidenciado por deficiência absoluta de insulina,
nível sanguíneo alto de glicose e decomposição das gorduras e das proteínas do corpo.
⇒ Deficiência absoluta de insulina em DM tipo 1 - Suscetíveis a desenvolver cetoacidose.
⇒ Ações da insulina:
→ Inibir a lipólise;
→ Liberação dos ácidos graxos livres (AGL) dos adipócitos.
⇒ Em razão da resposta suprimida à insulina, todos os pacientes com diabetes tipo 1A necessitam
de reposição de insulina exógena para reverter o estado catabólico, controlar os níveis sanguíneos da
glicose e evitar cetose.
⇒ DMtipo 1 = Distúrbio auto imune resultante de predisposição genética; Fator ambiental
desencadeante; Reação de hipersensibilidade mediada por linfócitos T contra algum antígeno das
células β.
⇒ Suscetibilidade está localizado na região do antígeno leucocitário humano (HLA) do cromossomo
6.
⇒ Existem dois tipos principais de autoanticorpos:
→ Autoanticorpos contra insulina (AAI);
→ Autoanticorpos contra células das ilhotas.
⇒ Anticorpos dirigidos contra outros autoantígenos destas células, inclusive descarboxilase do ácido
glutâmico (DAG) e a proteína tirosinofosfatase IA 2.
⇒ O desenvolvimento dos AAI pode preceder o dos anticorpos contra DAG ou IA 2 e estes primeiros
podem ser os únicos anticorpos detectados por ocasião do diagnóstico da doença nas crianças
pequenas.
⇒ Pacientes também podem ter outros distúrbios autoimunes, inclusive doença de Graves, artrite
reumatóide e doença de Addison.
⇒ Depois do diagnóstico dessa doença, geralmente há um intervalo curto de regeneração das
células β, durante o qual os sinais e sintomas do diabetes regridem e as injeções de insulina são
reduzidas ou desnecessárias - “período da lua de mel” .
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
⇒ O DM pode ter início rápido ou insidioso.
⇒ Os sinais e sintomas detectados mais comumente:
→ Poliúria (micção excessivas);
→ Polidipsia (sede exagerada);
→ Polifagia (fome excessiva).
⇒ Glicosúria, que acarreta perdas volumosas de água na urina.
⇒ Emagrecimento apesar do apetite normal ou aumentado.
→ Diurese osmótica provoca perda de líquidos corporais.
→ Os vômitos podem agravar a perda de líquidos quando há cetoacidose.
⇒ Borramento visual recidivante.
⇒ Fadiga.
⇒ Infecções cutâneas.