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Procedimentos de Enfermagem (Cateterismo vesical)

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Procedimentos de Enfermagem 
- Cateterismo vesical 
 
O cateterismo vesical é uma 
técnica totalmente estéril, e 
a gente só realmente utiliza 
se necessário, porque essa 
técnica tem que ser muito 
rigorosa para fazer, uma vez 
que você contamina a 
chance do paciente ter uma 
infecção por passagem de 
sonda é muito grande, e um 
paciente que está na UTI por 
exemplo, se você fizer a técnica inadequada e esse paciente começar a ter uma infecção urinária por passagem 
inadequada de sonda, pra esse paciente evoluir para sepse é muito fácil, para um paciente grave. Então todas as formas 
de infecção têm que ser evitadas, e neste procedimento de cateterismo vesical é uma técnica totalmente estéril então 
tem que fazer o protocolo, o passo a passo corretamente, seguindo o protocolo da técnica. 
 
Quando que nós vamos realizar o cateterismo vesical? Nós vamos realizar o cateterismo vesical, quando a urina não 
deve ser eliminada naturalmente e ela precisa ser drenada, se ela não consegue sair de maneira natural ela precisa ser 
drenada de maneira artificial, existe N situações que a gente precisa controlar o balanço hídrico daquele paciente. E o 
balanço hídrico do paciente a gente só consegue ter controle quando a gente tem cateter, sonda no nariz e sonda 
vesical e assim a gente tem um controle rigoroso da quantidade de liquido que entra e da quantidade de líquido que 
sai do nosso organismo. Porque que a gente precisa fazer esse balanço hídrico? Para você fazer prescrição médica, um 
paciente por exemplo que está hospitalizado, está internado, e intubado na UTI em estado crítico, você fazendo o 
balanço hídrico dele, controlando a quantidade de liquido que entra na sonda e a quantidade de líquido que sai, que é 
eliminado do organismo, você vai conseguir ter a forma exata para fazer a prescrição médica. Se esse paciente está 
eliminando/saindo mais urina do que entrando, o que está acontecendo com ele? O paciente está desidratado, você 
vai prescrever soro. Mas se o paciente está entrando volume – soro, medicamento, alimentação pela sonda, e tem 
ausência de diurese/está saindo pouca diurese concentrada, você vai prescrever soro para esse paciente? Não, é um 
paciente que já está demasiado, já está tendo uma sobrecarga do débito cardíaco, já está hipertenso, super inchado, 
ele vai ter sobrecarga renal. Então balanço hídrico ele vai te dar todo suporte para você fazer prescrição médica, e para 
isso você precisa prescrever sonda. Então o paciente só deve ser submetido a sondagem vesical, quando necessário, e 
isso que existe risco de infecção urinária, então porque existe esse risco de infecção urinária? Porque é uma técnica 
séptica/estéril, e uma vez que você não faz o passo a passo da técnica correta esse paciente poderá ter uma infecção 
urinária e de repente ter uma infecção generalizada. Então desde a forma que você precisa lavar as mãos, calçar a luva 
estéril, fazer a antissepsia do paciente para poder colocar o cateter tem que seguir rigorosamente o passo a passo da 
técnica. 
 
- Sondagem vesical: é uma introdução de uma sonda na uretra, que vai para dentro da bexiga, para a diurese ser 
eliminada. Então o cateter ele fornece um fluxo contínuo de urina em pessoas incapazes de controlar a micção ou que 
apresentem obstruções. Além disso permite avaliar a eliminação de urina em pacientes que se encontram 
hemonamidicamente instáveis. 
Hemodinamicamente 
instável: todo paciente 
grave, que está entubado, 
tubo pede sonda, então uma 
vez que o paciente tem o 
nível de consciência 
diminuído, e como você sabe 
que o nível de consciência 
está diminuído? Através da 
aplicação da escala de coma 
de Glasgow. Se ele tem um 
Glasgow menor ou igual a 
oito, ele precisa ser entubado, e dessa forma tubo pede sonda. Quando você entuba automaticamente você prescreve 
sonda nasogástrica aberta para descompressão do conteúdo gástrico, e sonda vesical de demora para balanço hídrico, 
isso é automático, entubou o paciente? Sonda nasogástrica (SNG) e sonda vesical. 
 
- Existem DOIS tipos de cauterização vesical: a gente tem o cateter de alivio, e tem o de demora; 
Cateter de alivio: o cateter 
de alivio da coloplast ele já 
vem lubrificado para ser 
utilizado e ela já é estéril, 
então quando a gente abre 
não pode pegar para não 
contaminar, a gente só vai 
pegar esse cateter com a 
luva estéril, para não 
contaminar. Então ele é 
introduzido na uretra para a 
bexiga para eliminar a urina 
que está ali, e que o paciente não consegue eliminar de forma espontânea. 
A coloplast ela tem um site, e o paciente que faz uso contínuo desse cateter, o médico consegue cadastrar este paciente 
no site da coloplast e o paciente recebe gratuitamente o cateter. 
O cateter da coloplast já vem lubrificado, e o da unidade básica de saúde (UBS) não vem lubrificado, o que faça com 
que tenha uma chance maior de contaminação. 
O auto cateterismo, quando você mesmo vai passar o cateter em você, quando você pega o da coloplast ele já vem 
lubrificado então é muito mais fácil o paciente fazer o auto cateterismo com ele. 
Então nós temos o cateter intermitente ou de alívio que é sonda vesical de alívio, é um cateter reto e único. Esse 
cateterismo de alívio introduz um cateter reto e descartável, longo o suficiente para drenar a bexiga. Quando estiver 
vazia, retira-se imediatamente o cateter, então a forma como você vai passar o cateter de alivio ou o de demora a 
técnica é muito semelhante, a antissepsia, a introdução do cateter, porém a gente só vai passar a sonda de alívio 
quando todos os recursos de tentar eliminar aquela diurese de forma espontânea/natural nós não conseguimos, então 
se eu colocar a compressa fria na região abdominal, eu consigo auxiliar a pessoa a ter eliminação espontânea? Sim; 
quando a gente sanar todas as possibilidades/recursos possíveis de uma eliminação espontânea da diurese, aí sim 
vocês vão prescrever a sonda vesical de alivio para drenar a diurese. 
Essa sonda vesical ela vai 
aliviar o desconforto da 
distensão da bexiga, da 
distensão abdominal, 
principalmente em 
pacientes em pós-
operatório, pós-centro 
cirúrgico, e não consegue ter 
a diurese espontânea então 
esse paciente precisa fazer 
uma medida de 
descompressão e muitas 
vezes essa medida de 
descompressão é a 
passagem da sonda vesical 
de alivio; 
Para obter uma amostra 
estéril de urina; 
Para avaliar a urina residual; 
Para fazer tratamento em longo prazo de clientes com lesões de medula espinhal, as vezes estes pacientes são 
cadeirantes e eles mesmos fazem o cateterismo neles 
Eu posso passar o cateterismo de alivio quantas vezes for preciso no paciente? Sim, pacientes cadeirantes em alguns 
momentos fazem passagem de cateterismo 5 vezes ao dia, então é preciso. 
 
 
- Permanente ou de demora: A sonda de demora ou permanente, é a famosa sonda vesical de demora, bastante 
diferente da sonda de alivio, ela 
é bem mais flexível porque ela 
vai ficar mais tempo no 
paciente; ela permanece em 
um lugar com período de 
tempo maior até que o paciente 
seja capaz de urinar de modo 
voluntário/espontaneamente; 
esse cateterismo de demora ele 
pode ser de curto prazo em um 
momento cirúrgico por 
exemplo, eu coloco o cateter 
em um paciente durante uma 
cirurgia (pode durar uma hora, e fica 24 horas com o cateter e já retira, que é um prazo curto), ou pode ficar muito 
tempo com o paciente, pode ficar até meses com o paciente; 
Nós temos dois tipos de cateter de demora diferentes: nós temos um de três vias e temos um de duas vias. 
Duas vias: ele tem uma única função – eliminar a diurese, ele tem duas vias, uma via é pra gente acoplar/colocar a 
bolsa coletora onde vai ficar acoplada a diurese, então esse cateter fica dentro da bexiga e essa bolsa coletora fica 
abaixo do nível para conseguir drenar a diurese. Como que a gente vai fixar isso no paciente? Nós vamos fixar essa 
sonda dentro do paciente colocando água destilada, nós temos sondas de tamanhos diferentes e a gente sempre vai 
colocar a menor numeraçãopossível para drenar a diurese do paciente. Toda sonda na ponta vem a quantidade de 
água destilada que precisa ser colocada no cateter, por exemplo 5-10 ml, ou 30 ml, não existe uma padronização, cada 
sonda ela tem escrito exatamente a quantidade de água destilada que será introduzida no balonete e será essa 
introdução de água destilada que vai insuflar o balonete e vai segurar essa sonda dentro da bexiga. Quando insuflo o 
balonete na ponta da sonda, você coloca a sonda dentro da bexiga e fixa-se o balonete, esse balonete insuflado ele vai 
fixar a sonda dentro da bexiga e não vai sair. Porque eu não posso colocar ar, ou soro fisiológico? Tem que colocar água 
destilada, não pode colocar ar porque devagarzinho o ar sai e não vai fazer a drenagem da diurese, não pode ser soro 
fisiológico porque ele tem eletrólitos, tem sais e estes cristais podem colabar a sonda e impedir o fluxo de diurese, 
então para insuflar o balonete do cateter somente água destilada; 
 
- Indicações do cateterismo de demora: 
 
O de duas vias, é 
simplesmente para eliminar 
e drenar a diurese em uma 
via vai colocar a bolsa 
coletora (onde vai ficar 
acumulado a diurese), e a 
outra via colorida sempre vai 
ser para gente colocar na 
seringa e insuflar com água 
destilada o balonete. 
O cateter de três vias, uma 
via a gente vai colocar a 
bolsa coletora, a outra via colorida a gente vai injetar a água destilada para insuflar o balonete, e a outra via a gente 
pode colocar água destilada para fazer a irrigação, por exemplo aquele paciente que está urinando sangue, paciente 
que tenha câncer de próstata, está eliminando coágulos na urina, a gente vai ter que lavar essa uretérica e aí a gente 
coloca água destilada para fazer essa lavagem. Então as três vias – uma para a diurese, outra para insuflar o balonete 
e a outra para acoplar a água destilada para a gente lavar e retirar coágulos de sangue. 
Então dentro do ambiente hospitalar, principalmente se for paciente de centro cirúrgico já prescreve passagem de 
sonda de três vias. Se de repente precisar lavar, esse paciente já está com uma sonda de três vias 
Na tabela eu tenho as indicações para os pacientes que estão fazendo uso do cateterismo de demora: 
Na maioria das situações de cateterismo vesical, ou são os pacientes críticos de UTI, ou do pronto socorro, ou centro 
cirúrgico. Então todos os setores vocês vão ter pacientes que vai estar utilizando cateterismo. 
Por unidade básica de saúde, passa sonda? Sim, muito. Inclusive a troca de sonda é feita em UBS, não é feito no pronto 
socorro, visto que não é uma emergência. 
 
• Segundo a Anvisa (2017), a maioria das vezes quem faz a troca do cateterismo é a equipe de enfermagem, não 
se deve realizar a troca rotineira da sonda. A Resolução do COFEN nº 450/2013 recomenda que a equipe de 
Enfermagem obedeça a critérios determinados por protocolos para troca do cateter vesical. A literatura 
internacional também aponta que a indicação para trocas de sonda deve ser individualizada e não estabelecida 
como rotina para pacientes que necessitam de cateterização. 
• Esse cateterismo vesical não é recomendado que a troca seja recorrente, um paciente que faça uso contínuo 
de sonda algumas literaturas recomendam que a troca seja realizada mensalmente, não posso trocar toda 
semana. A troca é feita por exemplo, se estiver vazando urina, uma vez que o paciente passou a sonda e está 
acoplada a bolsa coletora é um sistema fechado, ou seja uma vez que seja acoplado não pode ser aberto, se eu 
desconectar a sonda da bolsa coletora eu vou contaminar o sistema e aí eu preciso tirar tudo e passar um novo 
cateterismo no paciente, o ideal seria que toda vez que tirar o cateter do paciente cortar a ponta da sonda e 
enviar para cultura, para vê se aquele paciente está com uma infecção urinária se foi causado pela passagem 
de sonda, mas não conseguimos fazer isso com todos os pacientes, com pacientes de UTI sim quando o paciente 
fica muito tempo hospitalizado se vai trocar o cateter a gente consegue cortar a ponta e enviar para cultura. 
• Quando o paciente tem alguma obstrução e não consegue de forma alguma inserir a sonda, ele deve ir ao centro 
cirúrgico e um urologista, somente o urologista realizará o procedimento de colocar a sonda direto na bexiga 
(suprapúbico), é um procedimento médico 
 
Nesse contexto, sugere-se que cateteres e bolsas de drenagem sejam trocados utilizando-se indicadores clínicos, como 
(PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2014; POTTER; PERRY; ELKIN, 2013; POTTER et al., 2020): 
 
Sugere-se que seja trocado 1 
vez por mês ou se tiver 
algumas dessas situações: 
- Mau funcionamento do 
cateter, as vezes não está 
drenando então a gente tem 
que retirar o cateter e passar 
um novo cateter porque não 
está drenando a urina; 
- Paciente que já está com a 
sonda, e já está com a bolsa 
coletora na cama dele, e 
vocês precisam pedir exame de urina 1, onde você pega a urina que está na bolsa, para levar para o laboratório? A 
urina que está na bolsa, ela está estéril? A partir do momento em que a urina sai da bexiga, passa pelo cateter entra 
na bolsa coletora não está estéril mais, e ela fica dentro da bolsa, ela está cheia de resíduos. Nessa bolsa ela tem um 
zíper, ela abre e fecha ali a minha diurese, se você fecha mantém a diurese dentro. Não transporta paciente com sonda 
aberta, só transporta paciente com sonda fechada, eu vou ter um plaque nessa bolsa que aqui você fecha e impede o 
fluxo de diurese, e quando abre volta a drenar a diurese de forma espontânea. Quando você precisa coletar a urina 
para levar para exames laboratoriais, a gente coleta dentro desse negocinho azul (?) porque aqui vai estar acoplado a 
sonda, então nós vamos pegar o algodão com álcool 70%, faz a antissepsia na ponta, vai pegar uma agulha (rosa) de 
grosso calibre e a gente vai fechar a sonda, pega esse plaque e fecha, assim vai estar impedindo o fluxo de diurese da 
bexiga para a bolsa, faz a antissepsia e a gente vai pegar a agulha grossa (40x12) e a gente vai aspirar aqui, nesse 
orifício/nesse buraquinho, que aqui a gente vai puxar direto a urina que está na bexiga. A gente vai conseguir pegar 
uma diurese estéril. 
 
Vejamos alguns cuidados relacionados à SVD: 
Todo paciente que está com 
cateter a gente tem que 
fazer um controle rigoroso 
de líquido, porque a diurese 
sai de forma espontânea 
com o cateter, então precisa 
ter esse controle de líquido, 
para que esse paciente não 
fique desidratado, então 
tem que aumentar a ingesta 
hídrica, se possível. 
Quanto maior o calibre 
maior o incomodo para 
passar no paciente 
Não podemos insuflar o 
balão com ar, nem com soro 
fisiológico 
A quantidade de líquido que 
a gente vai insuflar o 
balonete vai ser desde de 
sondas que vem 10 ml até 
sondas que indicam 30 ml (é 
o máximo que a gente vai 
colocar) de água para 
insuflar, então a quantidade 
de água que será colocado 
ela vai vim prescrito na 
sonda, toda sonda vem 
Sonda, cateterismo vesical, 
ele é estéril, então uma vez 
que eu coloco cateter na 
sonda eu não posso abrir, se 
eu desconectar/abrir eu vou 
ter que retirar todo o cateter 
e inserir outro novamente 
Onde que nós vamos fazer a fixação do cateter? Na perna, então eu posso colocar esse cateter embaixo da perna? Não, 
se eu colocar um corpo em cima vai impedir o fluxo de diurese, então ele vai ter que ser fixado em cima da perna, na 
lateral 
- Tipos de cateteres: 
A função do cateter de 2 vias 
– eliminar a diurese de forma 
espontânea 
 
A função do cateter de 3 vias 
– para irrigação/lavagem 
quando tem presença de 
sangramento e coágulos 
 
 
 
 
 
 
Aqui é outro tipo de cateter, um balonete insuflado, a parte 
vermelha é onde a gente vai insuflar a água destilada, e a outra 
parte é onde a gente vai acoplar a bolsa coletora de diurese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Tipos de cateteres: sondas uretrais de diferentes calibres para sondagem de alívio 
Esse também é um tipo de cateter de alivio 
diferente do que vocês viram (o que a genteviu foi 
o da coloplast que já vem lubrificado, fechado e 
esterilizado) 
Precisa ser lubrificado antes de ser inserido; é o 
mais comum de se encontrar, e é o encontrado em 
UBS, e em hospitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Material utilizado: 
• Tecido estéril fenestrado (campo fenestrado, é um campo estéril 
e vai deixar aberto só a parte que vai realizar o procedimento no 
órgão masculino, ou feminino, e envolta vai deixar fechado) 
• Luvas estéreis (saber calçar corretamente) 
• Gaze 
• Solução anti-séptica 
• Seringa de 10cc com gel lubrificante (lidocaína gel) 
• Seringa de 20cc com água estéril 
• Agulha 40x12 (para aspirar a água destilada) 
• Água destilada 
• Sistema Foley fechado pré-conectado (a sonda que é estéril, já vai 
conectar com a bolsa coletora, é sistema fechado, porque eu passo a sonda já conectado a bolsa coletora? 
Porque se passar a sonda sem estar conectado a bolsa coletora começa a passar diurese) 
• Bolsa coletora 
• Fita ou dispositivo de segurança do cateter (para fazer a fixação da bolsa coletora) 
• Lidocaína (pro paciente sentir menos dor possível, menos desconforto possível) 
 
 
 
 
- Sondagem feminina: 
- Anatomia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Procedimento: 
1. Preparação: Posicionamento da paciente em posição de litotomia (com as pernas afastadas e os pés juntos) ou com 
pernas afastadas e pés juntos, e fazer a inspeção de todo o equipamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Identificação da uretra (vamos pegar o polegar + indicador): com sua mão não-dominante, a qual deve ser 
considerada estéril. Ou seja, a sua mão dominante você vai deixar livre para fazer o procedimento, para você colocar a 
sonda no paciente e com a sua mão não dominante eu vou tentar visualizar a uretra, o polegar indicador eu vou 
visualizar a uretra para eu fazer o procedimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Higienização da abertura e lubrificação do cateter 
ANTISSEPSIA na mulher: Grandes lábios / Pequenos lábios / Meato uretral, sequência correta para fazer a antissepsia 
 
Essa mão que você coloca na 
paciente ela já não está 
estéril mais, a única mão que 
está estéril é a que está livre 
e que você vai realizar o 
procedimento, e aí você vai 
fazer a antissepsia 
A sequencia correta da 
antissepsia na mulher, 
primeiro você começa com 
os grandes lábios, depois 
pequenos lábios e depois 
meato uretral, sempre nessa sequência. 
 
4. Inserção do cateter e posterior expansão do balão com 10cc de água estéril. 
 
Depois que você colocou 
com a paciente em posição 
de litotomia, calçou luva 
estéril, fez a antissepsia 
(grandes lábios – pequenos 
lábios – meato uretral), você 
faz a inserção do cateter com 
a mão que está estéril você 
faz a inserção do cateter que 
já está acoplado a bolsa 
coletora. 
Uma vez que você colocou o cateter, o que você faz? Insufla o balonete. 
 
 
5. Fixação do cateter na parte medial da coxa da paciente. A seguir, posicionamento da bolsa para drenagem em local 
adequado, abaixo do nível da bexiga. 
 
Você vai fazer a insuflação do balonete de acordo com a 
quantidade de água destilada recomendada pela sonda; 
A função do balonete é fixar essa sonda dentro da bexiga, esse 
balonete insuflado ele vai impedir que a sonda saia da bexiga. 
Para retirar a sonda tem que desinsuflar o balonete. 
Primeira coisa: vamos desinsuflar o balonete, pega uma 
seringa de 20, desinsufla o balonete para retirar o cateter 
Depois vai fixar essa bolsa coletora na região da coxa, e daí ela 
vai ficar sempre um nível abaixo para poder drenar a diurese. 
 
 
 
 
 
 
 
- Observações: 
1. Poderá ocorrer fluxo de urina antes que o balão tenha entrado completamente na bexiga, principalmente quando a 
bexiga está muito cheia 
2. Se o cateter for inserido acidentalmente na vagina, ele deverá ser descartado e um novo será utilizado para o 
procedimento, passa uma nova sonda 
3. Ao atingir o nível do esfíncter externo, poderá haver certa resistência 
4. JAMAIS force o cateter através da uretra, tentou passar o cateter, tem sangramento, tem coágulo, não está 
conseguindo? Comunica para chamar o urologista para passar pela região suprapúbica, colocar direto na bexiga 
5. Balões parcialmente inflados podem levar ao deslocamento do cateter 
6. Não se deve utilizar solução salina ou ar para inflar o balão 
 
- Sondagem masculina: 
- Procedimento: 
1. Preparação: Posicionamento do paciente em posição supinada (decúbito dorsal horizontal – deitado de barriga para 
cima). 
Antissepsia: Meato Uretral/ Glande / Corpo do pênis. 
 
 
 
 
 
 
No homem a antissepsia é ao contrário, é de dentro para fora; na mulher a gente faz de fora para dentro; 
 
2. Injeção de 10 a 15 mL de Lidocaína viscosa na uretra, após a realização da antissepsia, e a antissepsia da glande em 
movimentos circulares. 
Pra gente passar o cateterismo no sexo masculino, a gente 
pode pegar uma injeção de 10 a 15 ml de xilocaína gel e 
inserir isso na uretra, após a realização da antissepsia. Para 
ir anestesiando e não ir sentindo a inserção do cateter 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Inserção do cateter: durante essa fase, o pênis deve ser segurado de forma ereta, perpendicular ao plano do corpo. 
Quando confirmado o posicionamento correto do cateter, injeta-se 10mL (a quantidade depende da que está na sonda) 
de água destilada para inflar o balão. A gente introduz o cateter inteiro ou até começar eliminar diurese, e assim pode 
começar a insuflar o balonete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Posicionamento do tubo coletor na parte medial da coxa ou na parte anterior do abdômen e da bolsa coletora aberta 
em suporte para evitar refluxo da urina drenada, com nível baixo para possibilitar que tenha a drenagem da diurese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Fluxo de urina lento ou inexistente: 
• Cateter obstruído 
• Cateter em posição incorreta 
• Bexiga vazia, por isso não está eliminando 
• Mesmo colocando água destilada pode colabar, porque as vezes ele é muito fino e o cateter muito fino pode 
fazer colabar, impedir o fluxo de diurese 
 
- Complicações: 
• Infecção urinária: Escherichia coli e espécies de Klebsiella, 
Proteus, Pseudomonas, Enterobacter, Serratia e Candida. 
(quando não faz a técnica de forma correta) 
• Hemorragia 
• Bexiga neurogênica – não tem mais controle de diurese 
• Formação de cálculos na bexiga 
 
 
 
 
- Remoção do cateter: 
• Desinfle o balão completamente, retirar toda a água destilada que foi insuflada 
• Puxe suavemente o cateter, e vai colocar a luva na ponta para não pingar diurese no chão 
 
- Cateterismo suprapúbico: 
 
Só colocou por nível de 
curiosidade 
Vai direto na bexiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Indicações: 
• Lesões ou estenoses uretrais 
• Obstrução prostática 
• Após cirurgia ginecológica ou outra cirurgia abdominal 
• Fraturas pélvicas 
• Mulheres com destruição uretral secundárias às sondas uretrais de demora. 
- Vantagens do cateterismo suprapúbico: 
• Em geral, pacientes podem urinar mais cedo depois da cirurgia que aqueles com sondas, e eles podem ser mais 
confortáveis 
• Possibilita maior mobilidade 
• Permite instrumentação da urina residual sem a instrumentação uretral 
• Menor risco de infecção vesical 
- Procedimento: 
• Paciente colocado em decúbito dorsal com bexiga distendida 
• Área suprapúbica preparada como para cirurgia e o sítio de punção fica localizado a aproximadamente 5 cm da 
sínfise púbica 
• Bexiga é adentrada através de uma incisão ou de uma punção feita por um pequeno trocarte 
• O cateter ou dreno suprapúbico é inserido através da bexiga e fixado com suturas ou esparadrapos 
• Área ao redor do cateter é coberta com curativo esterilizado 
• O cateter é conectado para um sistema de drenagem fechado esterilizado, sendo o equipo fixado para evitar 
tensão sobre o cateter