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Apostila Opção - Atualidade do Mercado Financeiro

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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 1 
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO: 
Sistema financeiro nacional. 
Dinâmica do mercado. 
Mercado bancário. 
 
atualidades do mercado financeiro 
 André Domingues Silveira 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgXycAK/apostila-bb-2014-3-
atualidades-mercado-financeiro?part=10 
Didatismo e Conhecimento1 
Uma das engrenagens mais importantes, se não a mais impor- tante, 
para que o mundo seja do jeito que é, é o dinheiro. Ele compra carros, 
casas, roupas, título e, segundo alguns, só não compra a felicidade. Sendo 
o dinheiro carregado com toda essa importância, cada país, cada estado e 
cidade, se organiza de forma a ter seu próprio modo de ganhar dinheiro. 
Essa organização, aliás, é formada de um jeito em que a maior quantidade 
possível de dinheiro possa ser adquirida. Há a muito tempo que o mundo 
funciona dessa forma. Por isso todos os países já conhecem muitos 
caminhos e atalhos para que sua organização seja elaborada para seu 
benefício. 
Essa tal organização que busca o maior número possível de riquezas é 
definido por uma série de importantes órgãos do estado. No Brasil, esse 
órgão formador da estratégia econômicas do país, é chamado de Sistema 
Financeiro Nacional. Tem, basicamente, a função de controlar todas as 
instituições que são ligadas às atividades econômicas dentro do país. Mas 
esse sistema tem ainda muitas outras funções. Tem também muitos 
componentes que o formam. Existem grupos, dentro do grupo do Sistema 
Financeiro Nacional. O mais importante dentro desse sistema é o Conselho 
Monetário Nacional. Esse conselho é essencial por tomar as decisões mais 
importantes, para a que o país funcione de forma sadia. O Conselho 
Monetário Nacional tem dentro de si muitos integrantes que são importante, 
cada um na sua função. No entanto, o mais importante desses membros é 
o Banco Central do Brasil. 
O Banco Central do Brasil é o responsável pela produção de papel-
moeda e de moeda metálica, dinheiro que circula no país. Ele exerce, junto 
ao Conselho Monetário Nacional, um trabalho de fiscalização nas 
instituições financeiras do país. Além disso, tem diversas utilidades, como 
realizar operações bancárias, como empréstimos, cobrança de créditos e 
outros, de outras instituições financeiras. O Banco central é considerado o 
banco mais importante do Brasil, acima de todos os outros, uma espécie de 
“Banco dos Bancos”. 
O Sistema Financeiro Nacional, então, é uma forma de várias 
entidades se organizarem, de modo a manter a máquina do governo 
funcionando. Sua utilidade é o acompanhamento e também a coordenação 
de todas as atividades financeiras que acontecem no Brasil. Esse 
acompanhamento acontece na forma de fiscalização. Já a coordenação 
está na parte em que funcionários do Banco Central agem, segundo suas 
responsabilidades, no cenário financeiro. 
Esse sistema já sofreu várias mudanças ao longo dos anos. 
O próprio Banco Central era uma outra entidade como nome diferente: 
Superintendência da Moeda e do Crédito era o nome do órgão antes. A 
mudança ocorreu por meio da lei nº 4.595/64, no art.8º. A moeda nacional, 
que também já mudou várias vezes ao longo da história brasileira e leva o 
nome de “Real” foi uma das grandes mudanças. A modificação de uma 
moeda nacional é, em qualquer circunstancias, algo que causa muitas 
mudanças, mas no caso da mudança para a atual moeda (real), essa 
transformação foi grandiosa. Numa época em que a inflação era um grande 
terror para economia brasileira, essa mudança, chamada de plano real, 
conseguiu frear a inflação e normalizar os preços do comércio interno. Isso, 
seguido de uma valorização da moeda nacional, resultou numa 
recuperação rápida da economia brasileira. 
Quem pega no dinheiro todos os dias, paga as suas contas, recebe seu 
salário, nem pensa no grande sistema que há por trás dessas operações. 
Na verdade, os salários são do valor que são, para que a atual quantidade 
de dinheiro circule no país, para que a economia brasileira seja como é, o 
Sistema Financeiro Nacional toma decisões todos os dias, que são 
refletidas na nossa realidade. 
Sistema Financeiro Nacional 
Definição O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido como o 
conjunto de instituições e órgãos que regulamentam, fiscalizam e executam 
as operações relativas à circulção da moeda e do crédito. 
Origens e Aspectos Históricos 
Em 1920, foi criada a Inspetoria Geral de Bancos, que tinha como 
objetivo exercer a fiscalização sobre as intituições financeiras. Não se 
tratava, portanto, de um órgão destinado à normatização e ao controle 
amplo do mercado financeiro. 
Apenas com a criação da Superintendência da Moeda e do 
Crédito – SUMOC, em 1945, passou a existir um controle monetário 
mais amplo. 
Em 1952, foi fundado o atual Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social – BNDES. 
Em 1964, ocorreu a “Reforma Bancária”, por intermédio da 
Lei nº 4.595, que dispôs sobre: - a criação do Conselho Monetário 
Nacional; 
- a transformação da SUMOC no Banco Central da República do Brasil, 
que, posteriormente, passou a ser denominado Banco Central do Brasil; - a 
composição original do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário 
Nacional, Banco Central da República do Brasil (atual Banco Central do 
Brasil – BACEN), Banco do Brasil S.A., Banco Nacional do 
Desenvolvimento Econômico (atual Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico Social – BNDES) e demais instituições financeiras públicas e 
privadas; 
Entre 1964 e 1965, foi criado o Sistema Financeiro da Habilitação – 
SFH, tendo como principal operador o Banco Nacional da Habitação – 
BNH. As principais fontes de recursos so SFH são o Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço – FGTS e o Sistema Brasileiro de Poupança e 
Empréstimo – SBPE. Em 1986, o BNH foi extinto, e suas atribuições foram 
transferidas para a Caixa Econômica Federal. 
A Lei do Mercado de Capitais, nº 4.728/65, estabeleceu normas 
relativas ao mercado de investimentos. 
Em 1976, pela Lei nº 6.385, foi criada a Comissão de Valores 
Mobiliários, que também integra o Sistema Financeiro Nacional. 
Em 1986, foi encerrada a conta movimento do Banco do Brasil perante 
o Banco Central, dando-se início ao processo de transferência de todas as 
atribuições de autoridade monetária responsável pela emissão de moeda 
ao BACEN. 
Em 1988, foi autorizada a constituição dos “Bancos Múltiplos”, 
permitindo-se que uma mesma pessoa jurídica opere com mais de uma das 
seguintes carteiras: comercial; de investimento; de desenvolvimento; de 
crédito imobiliário; e de crédito, financiamento e investimento. 
Posteriormente, pela Resolução nº 2.099/94, foi autorizada a operação, por 
essas instituições, com a carteira de arrendamento mercantil. 
Em 1995, foi instituído o Programa de Estímulo à Reestruturação do 
Sistema Financeiro Nacional – PROER, tendo como principais objetivos 
assegurar a liquidez e solvência do Sistema Financeiro Nacional e 
resguardar os interesses de depositantes e investidores. 
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional 
O Sistema Financeiro Nacional é dividido em dois Subsistemas: - 
Subsistema de Supervisão; 
- Subsistema Operativo. 
Didatismo e Conhecimento2 
Subsistema de Supervisão 
Função do Subsistema de Supervisão- O Subsistema de Supervisão 
tem como função editar normas que definam os parâmetros para 
transferência de recursos dos poupadores aos tomadores e controlar o 
funcionamento das instituições e entidades que efetuem atividades de 
intermediação financeira. 
Composição do Subsistema de Supervisão- O Subsistema de 
Supervisão tem a seguinte composição: - Conselho Monetário Nacional; 
- Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; 
- Banco Central do Brasil S.A.; 
- Comissão de Valores Mobiliários; 
- Conselho Nacional de Seguros Privados; 
- Superintendência de SegurosPrivados; 
- IRB – Brasil Resseguros; 
- Conselho de Gestão da Previdência Complementar; 
- Secretaria de Previdência Complementar. 
Subsistema Operativo 
Função do Subsistema Operativo- O Subsistema Operativo tem como 
função operacionalizar a transferência de recursos do poupador para o 
tomador, de acordo com as regras estabelecidas pelas entidades 
integrantes do Subsistema de Supervisão. 
http://www.ebah.com.br/user/AAAAA1xHoAF/andre-domingues-silveira
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 2 
Composição do Subsistema Operativo- O Subsistema Operativo tem a 
seguinte composição: - Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias; 
- Instituições Financeiras Não Bancárias ou Não Monetárias; 
- Instituições do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo; - 
Agentes Especiais; 
- Instituições do Sistema de Distriuição de Títulos e Valores 
Mobiliários; 
- Instituições do Sistema de Liquidação e Custódia de Títulos e Valores 
Mobiliários; - Instituições Administradoras de Recursos de Terceiros; 
- Entidades Prestadoras de Serviços Financeiros Regulamentados; 
- Instituições do Sistema Nacional de Seguros Privados e de 
Previdência Complementar; 
- Instituições Prestadoras de Serviços Financeiros Não 
Regulamentados. 
Instituições Financeiras 
Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação 
em vigor, as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como 
atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de 
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou 
estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiro. Equiparam-se 
às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer dessas 
atividades, de forma permanente ou eventual. 
As instituições financeiras somente podem funcionar no Brasil 
mediante prévia autorização do Banco Central do Brasil ou, quando 
estrangeiras, por intermédio de decreto do presidente da República. 
É ilegal o desempenho de atividades de coleta, intermediação ou 
aplicação de recursos sem prévia autorização. 
Instituições Financeiras Bancárias 
São as instituições financeiras autorizadas a captar recursos junto ao 
público sob a forma de depósitos à vista, podendo, por isso, criar moeda 
escritural: - Bancos Comerciais; 
- Caixas Econômicas; 
- Cooperativas de Crédito; 
- Bancos Cooperativos; 
- Bancos Múltiplos com Carteira Comercial. 
Instituições Financeiras Não Bancárias 
Instituições financeiras não bancárias ou não monetárias são aquelas 
que não autorizadas a captar recursos sob a forma de depósitos à vista: - 
Bancos de Investimento; 
- Bancos Estaduais de Desenvolvimento; 
- Sociedades de Arrendamento Mercantil; 
- Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento; 
- Companhias Hipotecárias; 
- Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial. 
Instituições do SBPE 
Instituições do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo são 
aquelas autorizadas a captar recursos sob a forma de depósitos em 
caderneta de poupança, cujos recursos são destinados principalmente ao 
financiamento habitacional: - Sociedades de Crédito Imoboliário; 
- Associoações de Poupança e Empréstimo; 
- Caixas Econômicas (Estaduais); 
- Bancos Múltiplos com Carteira de Crédito Imobiliário; 
- Sociedade de Crédito Imobiliário; 
- Associação de Poupança e Empréstimo. 
Agentes Especiais 
São instituições que executam funções atípicas, diferenciadas da 
espécie a que pertencem: - Banco do Brasil S.A.; 
- Caixa Econômica Federal; 
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; 
- Banco do Nordeste do Brasil S.A.; 
- Banco da Amazônia S.A. 
Instituições do Sistema de Distribuição 
Instituições do Sistema de Distribuição de Títulos a Valores 
Mobiliários são as que prestam serviços a poupadores e tomadores, 
mediante compra e venda como intermediários, de títulos e valores 
mobiliários e câmbio: - Sociedades Corretoras de Títulos e Valores 
Mobiliários; 
- Sociedades Corretoras de Câmbio; 
- Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários; 
- Corretores de Mercadorias e Corretores de Mercadorias 
Agrícolas; 
- Operadores Especiais de Mercadorias Agrícolas e Corretores de 
Algodão; - Agentes Autônomos de Investimentos. 
Didatismo e Conhecimento3 
Instituições do Sistema de Liquidação e Custódia 
Instituições do Sistema de Liquidação e Custódia de Títulos e Valores 
Mobiliários são aquelas que prestam serviços aos intermediários 
financeiros, criando condições propícias de mercado para a emissão e 
circulação de títulos e valores mobiliários, sem, entretanto, efetuar 
operações de compra e venda: - Bolsas de Valores; 
- Entidades de Mercado de Balcão Organizado; 
- Sociedades de Compensação e Liquidação de Operações; 
- Bolsas de Mercadorias e Futuros; 
- Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC; 
- Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos. 
Instituições Administradoras de Recursos de Terceiros São instituições 
que proporcionam a reunião de diversos poupadores que tenham objetos 
comuns quanto à aplicação de seus recursos: 
1- Fundos Mútuos de Investimento Regulamentados pelo BACEN: a) 
Fundo de Investimento Financeiro; b) Fundo de Investimento Financeiro – 
Dívida Estadual e/ou Municipal; c) Fundo de Aplicação em Quotas de 
Fundos de Invesmento Financeiro; d) Fundo de Renda Fixa – Capital 
Estrangeiro; e) Fundo de Investimento no Exterior; f) Fundo de Investimento 
Extramercado. 
2- Fundos Mútuos de Investimentos Regulados pela CVM: a) Fundos 
Mútuos de Investimento em Ações; b) Fundos Mútuos de Investimento em 
Ações – Carteira Livre; c) Fundo de Investimento em Quotas de Fundos 
Mútuos de Investimentos em Ações; d) Fundos Setoriais de Investimentos 
em Ações; e) Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes; f) 
Fundo de Investimento Cultural a Artístico; g) Fundo de Privatização – 
Capital Estrangeiro; h) Fundo de Conversão – Capital Estrangeiro; i) Fundo 
de Conversão – Capital Estrangeiro (Áreas Incentivadas). 
3- Fundos Mútuos de Investimentos Regulamentados pelo BACEN em 
Conjunto com a CVM: a) Fundos de Investimento – Capital Estrangeiro; b) 
Fundos Mútuos de Investimento em Ações do Setor de Mineração; c) 
Fundos Mútuos de Ações Incentivadas; d) Fundos de Investimento 
Imobiliário; e) Fundos Mútuos de Privatização – Dívida Securitizada. 
4- Fundos Mútuos de Investimento Regulamentados pelo BACEN, 
CVM e SUSEP: a) Fundo de Aposentadoria Programada Individual – FAPI. 
5- Outras: a) Clubes de Investimento; b) Carteira de Títulos e Valores 
Mobiliários; c) Sociedade de Investimento – Capital Estrangeiro; d) 
Administrador de Consórcio. 
Entidades Prestadoras de Serviços Financeiros Regulamentados 
São entidades juridicamente definidas como não pertencentes à 
categoria de instituição financeira, mas que prestam serviço financeiro 
regulamentado: - Agências de Fomento ou de Desenvolvimento. 
Didatismo e Conhecimento4 
Instituições do Sistema Nacional de Seguros Privados e Previdência 
Complementar 
São instituições mantenedoras de seguros de coisas, pessoas, bens, 
responsabilidades, obrigações, direitos, garantias, co-seguro, resseguro, 
retrocessão de seguros, planos de benefícios complementares ou 
assemelhados aos da Previdência Social: - Sociedades Seguradoras; 
- Sociedades de Capitalização; 
- Entidades Abertas de Previdência Privada com Fins Lucrativos; 
- Entidades Abertas de Previdência Privada sem Fins Lucrativos; 
- Entidades Fechadas de Previdência Privada; 
- Sociedades Administradoras de Planos de Seguro-Saúde; 
- Corretoras de Seguros. Detentoras de volume significativo de 
poupança, as Entidades Fechadas de Previdência Privada são 
supervisionadas pela Secretaria de Previdência Complementar. As 
Entidades Abertas de Previdência Privada, pela SUSEP. 
Instituições prestadoras de Serviços Financeiros Não Regulamentados 
Não são instituiçõesfinanceiras, apesar de desenvolverem atividades 
tipicamente financeiras: - Sociedades Administradoras de Cartões de 
Crédito; 
- Sociedades de Fomento Mercantil. Segundo o Banco Central do 
Brasil, o Sistema Financeiro Nacional é estruturado da seguinte forma: 
Órgãos Normativos Entidades Supervisoras Operadores 
Conselho Monetário Nacional - CNM 
Banco Central do Brasil – BACEN 
Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista 
Demais Instituições 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 3 
Financeiras 
Outros Intermediários Financeiros e Administrativos de Recursos de 
Terceiros 
Comissão de Valores Mobiliários - CVM 
Bolsas de Mercadorias e Futuros 
Bolsas de Valores 
Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSPSuperintendência de 
Seguros Privados – SUSEP e IRB – Brasil 
Resseguros 
Sociedades Seguradoras 
Sociedades de Capitalização 
Entidades Abertas de Previdência Complementar 
Coselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPCSecretaria 
De Previdência Complementar - SPCEntidades Fechadas de Previdência 
Complementar (fundos de pensão) 
Didatismo e Conhecimento5 
ATUALIDADES DO MERCADO FINACEIRO O quadro apresentado em 
seguida demonstra a estrutura do Sistema Financeiro Nacional de forma 
mais detalhada. 
Órgãos de Regulação e Fiscalização 
Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista 
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial BACEN 
Supervisão e Controle 
MCN Conselho 
Monatário Nacional 
Banco Central do Brasil 
Bancos Comerciais BACEN Caixas Econômicas BACEN 
Cooperativas de CréditoBACEN Bancos Cooperativos BACEN 
Demais Instituições Financeiras 
Bancos Múltiplos sem Carteira ComercialBACEN 
Bancos de InvestimentoBACEN e CVM 
Bancos de DesenvolvimentoBACEN 
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento BACEN 
CNSP Conselho 
Nacional de Seguros Privados 
CGPC Conselho de Gestão da Previdência Complementar 
Comissão de Valores Mobiliários 
Supertintendência de Seguros Privados e 
IRB – Brasil Resseguros 
Secretaria de Previdência Social 
Sociedades de Crédito ImobiliárioBACEN 
Companhias Hipotecárias BACEN Associações de Poupança e 
EmpréstimoBACEN 
Outros 
Intermediários ou Auxiliares Financeiros 
Bolsas de Mercadorias e de FuturosBACEN e CVM 
Bolsas de ValoresCVM 
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores mobiliáriosBACEN e CVM 
Sociedades Distribuidoras de Títulos e 
Valores MobiliáriosBACEN e CVM 
Sociedades de Arrendamento MercantilBACEN Sociedades Corretoras 
de CâmbioBACEN 
Agentes Autônomos de Investimento BACEN e 
Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros 
Entidades Fechadas de Previdência PrivadaSPC Entidades Abertas de 
Previdência PrivadaSUSEP 
Sociedades Seguradoras SUPEP Sociedade de CapitalizaçãoSUSEP 
Sociedades Administradoras de Seguro-SaúdeSUSEP 
Entidades 
Administradoras de Recursos de Terceiros 
Fundos MútuosBACEN e CVM 
Clubes de InvestimentoCVM 
Carteiras de Investimento EstrangeirosBACEN e CVM 
Administradores de ConsórcioBACEN 
Sistema de Liquidação e Custódia 
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELICBACEN 
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos - 
CETIPBACEN 
Caixa de Liquidação e CustódiaCVM 
Didatismo e Conhecimento6 
As classificações apresentadas em seguida foram organizadas de 
acordo com a estrutura do Sistema Financeiro Nacional prevista pelo Banco 
Central do Brasil. 
Autoridades do Sistema Financeiro Nacional 
As autoridades do Sistema Financeiro Nacional podem ser: - 
Autoridades Monetárias; 
- Autoridades de Apoio. 
As Autoridades Monetárias são responsáveis pela normatização e 
execução das operações de emissão de moeda: - Conselho Monetário 
Nacional – CMN; 
- Banco Central do Brasil – BACEN. 
As Autoridades de Apoio ou são instituições que, além de atuar como 
instituições financeiras normais, auxiliam as autoridades monetárias na 
execução da política monetária, como é o caso do Banco do Brasil, ou são 
instituições com poderes de normatização limitado a um setor específico, 
como é o caso da Comissão de Valores Mobiliários. 
As principais Autoridades de Apoio do Sistema Financeiro 
Nacional são: - Comissão de Valores Mobiliários; 
- Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social; 
- Caixa Econômica Federal; 
- Banco do Brasil S.A.. 
Entidades e Órgãos Normativos e Supervisores do SFN 
De acordo com o Banco Central do Brasil, as entidades e órgãos 
normativos e supervisores do Sistema Financeiro Nacional são os 
seguintes: - Conselho Monetário Nacional – CMN; 
- Banco Central do Brasil – BACEN; 
- Comissão de Valores Mobiliários – CVM; 
- Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP; 
- Superintendência de Seguros Privados – SUSEP; 
- IRB – Brasil Resseguros; 
- Conselho de Gestão de Previdência Complementar – CGPC; 
- Secretaria de Previdência Complementar – SPC. 
Conselho Monetário Nacional 
O art. 2º da Lei nº 4.595/64 extinguiu o Conselho da Superintendência 
da Moeda e do Crédito e criou o Conselho Monetário Nacional, com a 
finalidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando o 
progresso econômico e social do País. 
Recebem o nome de RESOLUÇÕES as deliberações do 
CMN, cabendo ao BACEN a sua divulgação. 
O Conselho Monetário Nacional é o órgão máximo do Sistema 
Financeiro Nacional, com funções deliberativas, cujas normas são de 
observância obrigatória por todas as instituições do sistema financeiro. 
Objetivos do CMN- A política do Conselho Monetário Nacional tem 
como objetivo: - adaptar o volume dos meios de pagamentos às reais 
necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento; 
- regular o valor interno da moeda, por meio da prevenção e correção 
dos surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, 
das depressões econômicas e de outros desequilíbrios oriundos de 
fenômenos conjunturais; 
- regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de 
pagamentos do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em 
moeda estrangeira; - orientar a aplicação dos recursos das instituições 
financeiras, quer públicas, quer privadas, tendo em vista propiciar, nas 
diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento 
harmônico da economia nacional; - propiciar o aperfeiçoamento das 
instituições financeiras e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior 
eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos; - zelar 
pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
- coordenar as políticas monetária e creditícia, orçamentária, fiscal e da 
dívida pública, interna e externa. 
Funções do CMN- Entre outras, são funções privativas do 
Conselho Monetário Nacional: - autorizar a emissão de papel-moeda; 
- aprovar os orçamentos monetários, que são preparados pela 
Banco Central e por meio dos quais são estimadas as necessidades 
globais de moeda e crédito; - fixar diretrizes e normas da política cambial e, 
inclusive, compra e venda de ouro e quaisquer operações em moeda 
estrangeira; - disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as 
operações creditícias em todas as suas formas; - estabelecer normas 
relativas à fiscalização, constituição e funcionamento das instituições 
financeiras; - estabelecer normas sobre a política de taxas de juros, 
descontos, comissões e qualquer outra forma de remuneração de 
operações e serviços bancários; - disciplinar as operações de câmbio; 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 4 
- deliberar sobre a estrutura técnica e administrativa do Banco 
Central; - determinar as características gerais das cédulas e das 
moedas; - determinar a percentagem máxima dos recursos que as 
instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de 
empresas;- estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, 
imobilizações ou outras relações patrimoniais, a serem observadas pelas 
instituições financeiras; - delimitar o capital mínimo das instituições 
financeiras; 
- expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem 
observadas pelas instituições financeiras; - determinar recolhimento de até 
100% dos depósitos à vista e de até 60% do total dos demais depósitos 
e/ou títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de 
subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de 
títulos da Dívida Pública Federal, seja por meio de recolhimento em 
espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central; - determinar os 
encaixes obrigatórios; 
- regulamentar as operações de redesconto e de empréstimo, 
efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas ou privadas de 
natureza bancária; - aprovar o regimento interno e as contas do Banco 
Central do Brasil, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da 
União; - aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas 
vedações ou restrições equivalentes, que vigores, nas pra- ças de suas 
matrizes, em relação a bancos brasileiros ali instalados ou que nelas 
desejam estabelecer-se; 
Didatismo e Conhecimento7 
- fixar a orientação geral a ser observada pela CVM no exercí- cio de 
suas atribuições; - regular a utilização do crédito no mercado de valores 
mobiliários; - definir a política a ser observada na organização do mercado 
de valores mobiliários; - definir as atividades da CVM que devam ser 
exercidas de forma coordenada com o Banco Central do Brasil; - definir 
tipos de instituições financeiras que poderão exercer atividades no mercado 
de valores mobiliários, bem como as espécies de operações que poderão 
realizar e de serviços que poderão prestar nesse mercado; - fixar as 
diretrizes para a aplicação das reservas técnicas das sociedades 
seguradoras, entidades abertas e fechadas de previdência privada, 
podendo, no caso das últimas, estabelecer diretrizes diferenciadas para 
uma determinada entidade, ou grupo de entidades, levando em conta a 
existência de condições peculiares relativamente a suas patrocinadoras. 
Estrututa do CMN- O Conselho Monetário Nacional tem a seguinte 
composição: - ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de presidente; 
- ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; 
- presidenre do Banco Central do Brasil. 
O CMN delibera mediante resoluções, por maioria dos votos, cabendo 
ao seu presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e 
relevante interesse, “ad referendum” dos demais membros, devendo, nesse 
caso, submeter a decisão ao colegiado, na primeira reunião posterior à 
prática do ato. 
Comissão Técnica da Moeda e do Crédito- Junto ao Conselho 
Monetário Nacional, funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, 
com a função básica de regulamentar algumas matérias de competência do 
Conselho Monetário Nacional, composta pelos seguintes membros: - 
presidente e quatro diretores do Banco Central do Brasil; 
- presidente da Comissão de Valores Mobiliários; 
- secretário executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão; - secretátio do Tesouro Nacional; 
- secretário de Política Econômica; 
- secretário executivo do Ministério da Fazenda. 
Comissões Consultivas do CMN- Junto ao CMN, funcionam, ainda, as 
seguintes comissões consultivas: - de Normas de Organização do Sistema 
Financeiro; 
- do Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; 
- de Crédito Rural; 
- de Crédito Industrial; 
- de Endividamento Público; 
- de Pólitica Monetária e Cambial; 
- de Processos Administrativos. 
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional- 
Criado pelo Decreto nº 91.152/85, o CRSFN julga, em segunda e 
última instância administrativa, os recursos interpostos das decisões 
relativas a penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN, pela CVM e 
pela Secretaria de Comércio Exterior. 
O CRSFN tem ainda como atribuição julgar os recursos de ofício, 
interpostos pelos órgãos de primeira instância administrativa, das decisões 
que concluírem pela não aplicação das penalidades. 
Estrutura do CRSFN- O Conselho de Recursos do Sistema 
Financeiro Nacional é integrado por oito Conselheiros, de reconhecida 
competência e possuidores de reconhecimentos especializados em 
assuntos relativos aos mercados financeiro, de capitais, de câmbio, de 
capitais estrangeiros e de crédito rural e industrial, e de consórsios, 
observada a seguinte composição; - um representante do Ministério da 
Fazenda; 
- um representante do Banco Central do Brasil; 
- um representante da Secretaria de Comércio Exterior; 
- Um representante da Comissão de Valores Mobiliários; 
- quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, 
por estas indicados em lista tríplice. 
As entidades de classe que integram o CRSFN são as seguintes: 
Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas), Anbid 
(Associação Nacional dos Bancos de Investimento), CNBV (Comissão de 
Bolsas de Valores), Febraban (Federação Brasileira das Associações de 
Bancos), Abel (Associação Brasileira das Empresas de Leasing), Adeval 
(Associação das Empresas Distribuidoras de Valores) e AEB (Associação 
de Comércio Exterior do Brasil). Os representantes das quatro primeiras 
entidades têm acesso no Conselho como membros-titulares e os demais, 
como suplentes. 
Os conselheiros titulares e seus respectivos suplentes são nomeados 
pelo ministro da Fazenda, com mandatos de dois anos, admitindo-se a 
recondução por uma única vez. 
Também fazem parte do Conselho de Recursos dois Procuradores da 
Fazenda Nacional, designados pelo procurador-geral da Fazenda Nacional, 
com a atribuição de zelar pela fiel observância da legislação aplicável, e um 
secretário-executivo, nomeado pelo Ministério da Fazenda, responsável 
pela execução e coordenação dos trabalhos administrativos. Para tanto, o 
Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e a Secretaria 
de Comércio Exterior proporcionam o respectivo apoio técnico e 
administrativo. 
O representante do Ministério da Fazenda preside o Conselho, e o 
vice-presidente é o representante designado pelo Ministério da Fazenda 
entre os quatro representantes das entidades de classe que integram o 
CRSFN. 
Conceito de Sistema Financeiro Nacional 
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições, órgãos e 
afins que controlam, fiscalizam e fazem as medidas que dizem respeito à 
circulação da moeda e de crédito dentro do país. O Brasil, em sua 
Constituição Federal, cita qual o intuito do sistema financeiro nacional: “O 
Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o 
desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da 
coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as 
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que 
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas 
instituições que o integram”. 
O Sistema Financeiro Nacional pode ser divido em duas partes 
distintas: Subsistema de supervisão e subsistema operativo. O de 
supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se definam 
parâmetros para transferência de recursos entre uma parte e outra, além de 
supervisionar o funcionamento de instituições que façam atividade de 
intermediação monetária. Já o subsistema operativo torna possível que as 
regras de transferência de recursos, definidas pelo subsistema supervisão 
sejam possíveis. O subsistema de su- pervisão é formado por: Conselho 
Monetário Nacional, Conselho de Recursos do Sistema Financeiro 
Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, 
Conselho Nacional de 
Didatismo e Conhecimento8 
Seguros Privados, Superintendência de Seguros Privados, Brasil 
Resseguros (IRB), Conselho de Gestão da Previdência Complementar e 
Secretaria de Previdência Complementar. 
Dos que participam do subsistema de revisão, podemos destacar as 
principais funções dealguns: O Banco Central (BACEN) é a autoridade que 
supervisiona todas as outras, além de banco emissor de dinheiro e 
executor da política monetária. O Conselho Monetário Nacional (CMN) 
funciona para a criação da política de moeda e do crédito, de acordo com 
os interesses nacionais. A Comissão de Valores Mobiliários tem a função 
de possibilitar a alta movimentação das bolsas de valores e do mercado 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 5 
acionário ( isso inclui promover negócios relacionados à bolsa de valores, 
proteger investidores e ainda outras medidas). O outro subsistema, o 
operativo, é composto por: Instituições Financeiras Bancarias, Sistema 
Brasileiro de Poupança e Empréstimo, Sistema de Pagamentos, Instituições 
Financeiras Não Bancárias, Agentes Especiais, Sistema de Distribuição de 
TVM. 
As partes integrantes do subsistema operativo, citados acima, são 
grupo que compreendem instituições que são facilmente achadas em nosso 
dia a dia. As Instituições Financeiras Bancárias, por exemplo, representam 
as Caixas Econômicas, Cooperativas de Crédito, Bancos comerciais e 
Cooperativos. As instituições Financeiras Não Bancárias são, por exemplo, 
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor, Companhias Hipotecárias, 
Agências de Desenvolvimento. As autoridades do Sistema Financeiro 
Nacional também podem ser divididas em dois grupos: Autoridades 
Monetárias e Autoridades de Apoio. As autoridades monetárias são as 
responsáveis por normatizar e executar as operações de produção de 
moeda. O Banco Central do Brasil (BACEN) e o Conselho Monetário 
Nacional (CMN). 
Já as autoridades de apoio são instituições que auxiliam as autoridades 
monetárias na prática da política monetária. Um exemplo desse tipo de 
instituição é o Banco do Brasil. Outro tipo de autoridade de apoio são 
instituições que têm poderes de normatização limitada a um setor 
específico. O exemplo desse tipo de autoridade é a Comissão de Valores 
Mobiliários. As Instituições financeiras, termo muito usado para definir 
algumas empresas, são definidas como as pessoas jurídicas, públicas ou 
privadas e que tenham sua função principal ou secundária de guardar, 
intermediar ou aplicar os recursos financeiros (tanto dos próprios recursos 
como recursos de terceiros), que sejam em moeda de circulação nacional 
ou de fora do país e também a custódia de valor de propriedade de outras 
pessoas. 
Pessoas físicas que façam atividades paralelas às características 
acima descritas também são consideradas instituições financeiras, sendo 
que essa atividade pode ser de maneira permanente ou não. No entanto, 
exercer essa atividade sem a prévia autorização devida do estado pode 
acarretar em ações contra essa pessoa. Essa autorização deve ser dada 
pelo Banco Central e, no caso de serem estrangeiras, a partir de um 
decreto do presidente da república. 
As decisões tomadas pelo conselho monetário nacional, logo pelo 
sistema financeiro nacional tem total ligação com o estado da economia do 
país. Suas mudanças são determinantes, para o funcionamento do 
mercado financeiro. A chamada bolsa de valores ( mercado onde as 
mercadorias são ações ou outros títulos financeiros) tem empresas, 
produtos e ações que variam de acordo com o que esse sistema faz. 
Considerando o alto valor de dinheiro investido nesse mercado, a bolsa de 
valores é um espelho das grandes proporções que as decisões tomadas 
por esse sistema podem afetar a vida de todas as esferas da sociedade. 
O mercado de capitais é o conjunto de mercados, instituições e ativos 
que viabiliza a transferência de recursos financeiros entre tomadores 
(companhias abertas) e aplicadores (investidores) destes recursos. Essa 
transferência ocorre por meio de operações financeiras que podem se dar 
diretamente entre companhias e investidores ou através de intermediários 
financeiros. As operações que ocorrem no mercado de capitais, bem como 
seus participantes são reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM). 
As companhias abertas necessitam de recursos financeiros para 
realizar investimentos produtivos, tais como: construção de novas plantas 
industriais, inovação tecnológica, expansão da capacidade, aquisição de 
outras empresas ou mesmo o alongamento do prazo de suas dívidas. Os 
investidores, por outro lado, possuem recursos financeiros excedentes, que 
precisam ser aplicados de maneira rentável e valorizar-se ao longo do 
tempo, contribuindo para o aumento de capital do investidor. Existem 
companhias de diferentes portes, com necessidades financeiras variadas. 
Ao mesmo tempo, investidores podem aplicar com o objetivo de obterem 
retorno financeiro no curto, médio ou longo prazo, e com diferentes níveis 
de risco. Para compatibilizar os diversos interesses entre companhias e 
investidores, estes recorrem aos intermediários financeiros, que cumprem a 
função de reunir investidores e companhias, propiciando a alocação 
eficiente dos recursos financeiros na economia. O papel dos intermediários 
financeiros é harmonizar as necessidades dos investidores com as das 
companhias abertas. Por exemplo, uma companhia que necessita captar 
recursos para investimentos, se desejar fazê-lo através do mercado de 
capitais, deve procurar os intermediários financeiros, que irão distribuir seus 
títulos para serem oferecidos a diversos investidores, possibilitando 
mobilizar o montante de recursos requerido pela companhia. 
E como isso acontece? Primeiro, um intermediário financeiro irá 
orientar a companhia sobre a melhor alternativa de financiamento, isto é, 
alternativas para que a companhia possa se financiar mediante recursos 
financeiros de terceiros. Caso a companhia decida pelo mercado de 
capitais, vários procedimentos jurídicos e administrativos para a abertura do 
capital serão necessários. O primeiro passo para isso é o registro de 
companhia aberta junto à CVM. O intermediário financeiro irá pedir o 
registro em nome da companhia apresentando uma série de documentos 
que são especificados pela CVM, entre eles os principais atos societários, 
as últimas demonstrações financeiras, parecer de auditor independente, 
entre outros. Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, 
a empresa pode, por exemplo, emitir títulos representativos de seu capital, 
as ações, ou representativos de empréstimos tomados via mercado de 
capitais, como debêntures e notas comerciais (“commercial papers”). 
Outros intermediários financeiros, por sua vez, irão oferecer aos 
investidores, os valores mobiliários emitidos pela companhia aberta. Em 
geral, os intermediários financeiros se associam, em consórcios, num 
esforço para vender todos os títulos ou valores mobiliários emitidos pela 
companhia. A colocação inicial desses títulos ou valores mobiliários se dá 
no chamado mercado primário, onde as ações e/ou debêntures, por 
exemplo, são vendidas pela primeira vez e os recursos financeiros obtidos 
são direcionados para a respectiva companhia. Finalizada essa primeira 
etapa, os investidores que adquiriram esses títulos e valores mobiliários 
podem revendê-los no chamado mercado secundário, onde ocorre a sua 
negociação entre os investidores. Os investidores podem negociar 
diretamente entre si para comprar e vender ações e outros títulos e valores 
mobiliários. Contudo, na maioria dos casos, essa não é a forma mais 
eficiente porque implica em altos custos de transação: como encontrar 
outro investidor interessado numa determinada 
Didatismo e Conhecimento9 ação? Como saber qual é o preço justo da 
ação num determinado momento? Como garantir que outro investidor irá 
pagar pelas ações ou entregar aquelas que foram negociadas? 
Para facilitar a negociação desses títulos no mercado secundário, 
foram criadas instituições que têm por objetivo administrar sistemas 
centralizados, regulados e seguros para a negociaçãodesses títulos. A 
função básica dessas instituições é proporcionar liquidez aos valores de 
emissão de companhias abertas, ou seja, possibilitar ao investidor que 
adquiriu esses títulos vendê-los de forma eficiente e segura. São exemplos 
destas instituições as bolsas de valores e as entidades administradoras do 
mercado de balcão organizado. 
A atuação nas bolsas de valores e nos mercados de balcão, 
organizado e não organizado, é restrita aos integrantes do sistema de 
distribuição de valores mobiliários, dentre estes as instituições financeiras e 
sociedades corretoras e distribuidoras devidamente autorizadas a funcionar 
pela CVM e pelo Banco Central do Brasil, que atuam em nome de seus 
clientes, os investidores, comprando e vendendo ações, debêntures e 
outros títulos e valores mobiliários emitidos pelas companhias abertas. 
As bolsas de valores e as entidades do mercado de balcão organizado 
têm o status de autorreguladores, pois são responsáveis por estabelecer 
diversas regras relativas ao funcionamento dos mercados por elas 
administrados e à atuação dos intermediários que neles atuam. Ao mesmo 
tempo, as bolsas de valores e os mercados de balcão organizado são 
supervisionados pela CVM. 
Compreenda as terminologias usadas no Sistema Financeiro 
O Sistema Financeiro Brasileiro pode ser entendido como o conjunto 
de instrumentos, mecanismos e instituições que asseguram a canalização 
da poupança para o investimento, ou seja, dos setores que possuem 
recursos financeiros superavitários para os desejam ou necessitam de 
recursos (deficitários). O Sistema Financeiro Brasileiro é segmentado em 
quatro grandes “mercados”, que são: 
- Mercado monetário: é o mercado onde se concentram as operações 
para controle da oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo com 
vistas a garantir a liquidez da economia. O Banco Central do Brasil atua 
neste mercado praticando a chamada Política Monetária. 
- Mercado de crédito: atuam neste mercado diversas instituições 
financeiras e não financeiras prestando serviços de intermediação de 
recursos de curto e médio prazo para agentes deficitários que necessitam 
de recursos para consumo ou capital de giro. O Banco Central do Brasil é o 
principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização 
deste mercado. 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 6 
- Mercado de capitais: tem como objetivo canalizar recursos de médio e 
longo prazo para agentes deficitários, através das operações de compra e 
de venda de títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas, 
investidores e intermediários. A Comissão de Valores Mobiliários é o 
principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização 
deste mercado. 
- Mercado de câmbio: mercado onde são negociadas as trocas de 
moedas estrangeiras por reais. O Banco Central do Brasil é o responsável 
pela administração, fiscalização e controle das operações de câmbio e da 
taxa de câmbio atuando através de sua Política Cambial. 
- Curto Prazo: Mercado Monetário, Crédito e Câmbio. - Médio e Longo 
Prazo: Mercado de Capitais 
- Mercado primário: As empresas ou o governo emitem títulos e valores 
mobiliários para captar novos recursos diretamente de investidores. 
- Mercado secundário: é composto por títulos e valores mobiliários 
previamente adquiridos no mercado primário, ocorrendo apenas a troca de 
titularidade, isto é, a compra e venda. Não envolve mais o emissor e nem a 
entrada de novos recursos de capital para quem o emitiu. Seu objetivo é 
gerar negócios, isto é, dar liquidez aos títulos. 
- Distribuição primária: corresponde à distribuição de novas ações, 
sendo os recursos captados destinados a aumento de capital da companhia 
emissora. 
- Distribuição secundária: corresponde à distribuição de ações já 
emitidas e os recursos captados se destinam aos acionistas vendedores, 
que podem ser investidores estratégicos tais como os Fundos de “Private 
Equity” (Fundo de Investimento em Participações). 
- Mercado de bolsa: as negociações são abertas e realizadas por 
sistema de leilão, ou seja, a venda acontece para quem oferece melhor 
lance. A arrematação e/ou a negociação é feita por pregão de viva-voz ou 
com auxílio de sistema informatizado. 
- Mercado de balcão: a negociação ocorre diretamente entre a 
instituição financeira e outra instituição financeira ou não financeira. Os 
valores são negociados apenas entre as partes envolvidas. 
Entidades Supervisoras Banco Central do Brasil 
O Banco Central do Brasil foi criado em 1964 com a promulgação da 
Lei da Reforma Bancária (Lei nº 4.595 de 31.12.64). Antes da sua criação, 
as suas funções eram realizadas pela Superintendência da Moeda e do 
Crédito - SUMOC, pelo Banco do Brasil - B e pelo Tesouro Nacional. Sua 
sede é em Brasília e possui representações regionais em Belém, Belo 
Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. É 
uma autarquia federal que tem como principal missão institucional 
assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e da 
solidez do SFN. 
É o «banco dos bancos». 
A partir da Constituição de 1988, o BC passou a ter o exercício 
exclusivo para emissão de moeda. O presidente do BC e os seus diretores 
são nomeados pelo Presidente da República após a aprovação prévia do 
Senado Federal, que é feita por uma arguição pública e posterior votação 
secreta. 
É da competência do BC: 
- Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e da 
solidez do Sistema Financeiro Nacional; 
- Formular a política monetária mediante utilização de títulos do 
Tesouro Nacional; 
- Fixar a taxa de referência para as operações compromissadas de um 
dia, conhecida como taxa SELIC; 
- Controlar as operações de crédito das instituições que compõe o 
Sistema Financeiro Nacional; 
Didatismo e Conhecimento10 
- Formular, executar e acompanhar a política cambial e de relações 
financeiras com o exterior; - Fiscalizar os bancos comerciais; 
- Emitir papel-moeda; 
- Executar os serviços do meio circulante para atender a demanda de 
dinheiro necessário às atividades econômicas; 
- Adequar o volume dos meios de pagamento à real capacidade da 
economia; - Manter o nível de preços (inflação) sobre controle; 
- Manter sobre controle a expansão da moeda e do crédito e a taxa de 
juros; 
- Operar no mercado aberto, de recolhimento compulsório e de 
redesconto; - Executar o sistema de metas para a inflação; 
- Divulgar as decisões do Conselho Monetário Nacional; 
- Manter ativos de ouro e de moedas estrangeiras para atuação nos 
mercados de câmbio, objetivando a manutenção da paridade da moeda 
nacional; - Regular o mercado de câmbio; 
- Administrar as reservas internacionais brasileiras; 
- Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras nacionais; 
- Conceder autorização para o funcionamento das instituições 
financeiras; 
- Manter e movimentar a chamada Conta Única do Tesouro 
Nacional, onde são contabilizadas as disponibilidades de caixa da 
União; 
- Regular, autorizar e fiscalizar as atividades das administradoras de 
consórcios para aquisições de bens; 
- Normatizar, autorizar e fiscalizar as sociedades de crédito imobiliário 
e as associações de poupança e empréstimos; 
- Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e 
outros papéis. 
CVM - Comissão de Valores Mobiliários 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07 de 
dezembro de 1976 pela Lei nº 6.385 para fiscalizar e desenvolver o 
mercado de valores mobiliários no Brasil. Até o ano de 1976 não havia uma 
entidade que absorvesse a regulação e a fiscalização do mercado de 
capitais, principalmente nos temas relativos às sociedades de capital 
aberto. Por isso, a Lei nº 6.385 ficou sendo conhecida como a Lei da CVM. 
A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia federal vinculada ao 
Ministérioda Fazenda, porém sem subordinação hierárquica. 
Com o objetivo de reforçar sua autonomia e seu poder fiscalizador, o 
governo federal editou, em 31.10.01, a Medida Provisória nº 8 (convertida 
na Lei nº 10.411 de 26.02.02) pela qual a CVM passa a ser uma “entidade 
autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com 
personalidade jurídica e patrimônio próprio, dotada de autoridade 
administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, 
mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e 
orçamentária” (art. 5º). 
É administrada por um Presidente e quatro Diretores, nomeados pelo 
Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. Eles formam o 
chamado «colegiado» da CVM. Seus integrantes têm mandato de 5 anos e 
só perdem seus mandatos «em virtude de renúncia, de condenação judicial 
transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar» (art. 6º § 
2º). 
O Colegiado define as políticas e estabelece as práticas a serem 
implantadas e desenvolvidas pelas Superintendências, as instâncias 
executivas da CVM. Sua sede é localizada na cidade do Rio de Janeiro, 
com Superintendências Regionais nas cidades de São Paulo e Brasília. 
A CVM tem as seguintes atribuições: 
- Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores 
mobiliários; 
- Promover a expansão e o funcionamento correto, eficiente e regular 
do mercado de ações, além de estimular as aplicações permanentes em 
ações do capital social de companhias abertas; 
- Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de 
valores, do mercado de balcão e das bolsas de Mercadorias e Futuros; 
- Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do 
mercado contra emissões irregulares de valores mobiliários e contra atos 
ilegais de administradores e de companhias abertas ou de carteira de 
valores mobiliários; 
- Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem 
condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários 
negociados no mercado; 
- Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores 
mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; 
- Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no 
mercado de valores mobiliários; 
- Responsável por fazer cumprir a Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 
1976 (Lei da Sociedade por Ações), em relação aos participantes do 
mercado de valores mobiliários; 
- Realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores 
independentes, administradores de carteiras de valores mobiliários, 
agentes autônomos, entre outros; 
- Fiscaliza e inspeciona as companhias abertas e os fundos de 
investimento; 
- Apura, mediante inquérito administrativo, atos legais e práticas não 
equitativas de administradores de companhias abertas e de quaisquer 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 7 
participantes do mercado de valores mobiliários, aplicando as penalidades 
previstas em lei; 
- Fiscaliza e disciplina as atividades dos auditores independentes; 
consultores e analistas de valores mobiliários. 
SUSEP - Superintendência de Seguros Privados 
Criada em 1996 no Decreto-Lei nº 73/6 que também institui o Sistema 
Nacional de Seguros Privados e que fazem parte o CNSP [1.6.9] e o IRB 
[1.6.10]. É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda administrada 
por um Conselho Diretor, composto pelo Superintendente e por quatro 
Diretores. Também integram o Colegiado, sem direito a voto, o Secretário-
Geral e Procurador-Geral. 
As atribuições da SUSEP são: 
- Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das 
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência 
Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política 
traçada pelo CNSP; 
Didatismo e Conhecimento11 
- Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se 
efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de 
capitalização e resseguro; 
- Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados 
supervisionados; 
- Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos 
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema 
Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; 
- Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, 
assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles 
operem; 
- Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o 
mercado; 
- Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em 
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; 
- Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as 
atividades que por este forem delegadas; - Prover os serviços de Secretaria 
Executiva do CNSP. 
IRB-Brasil RE 
Criado em 1939 para fortalecer o desenvolvimento do mercado 
segurador nacional. Uma das novidades foi a criação do mercado de 
resseguros brasileiros que possibilitou o aumento da capacidade 
seguradora das sociedades nacionais, pela retenção de maior volume de 
negócios. Hoje é chamado IRB- Brasil Re. É uma sociedade de economia 
mista com controle acionário da União, vinculada ao Ministério da Fazenda. 
Sua sede é localizada na cidade do Rio de Janeiro, com filiais em Brasília, 
Porto Alegre, São Paulo, Nova York e Londres. 
O Conselho de Administração é composto de 06 (seis) membros, 
eleitos pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, 
sendo: 
I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Fazenda, dentre 
eles: a) o Presidente do Conselho; b) o Presidente da Sociedade, que será 
o Vice-Presidente do 
Conselho; 
I - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, 
Orçamento e Gestão; 
I - um membro indicado pelos acionistas detentores de ações 
preferenciais; 
IV - um membro indicado pelos acionistas minoritários, detentores de 
ações ordinárias. 
Resseguro é, em resumo, o seguro do seguro. O resseguro é um tipo 
de pulverização em que o segurador transfere a outrem, total ou 
parcialmente, o risco assumido. Quando uma companhia assume um 
contrato de seguro superior à sua capacidade financeira, ela repassa esse 
risco, ou parte dele, a uma resseguradora. 
Conselho Monetário Nacional - CMN 
Foi criado pela Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (Lei nº 
4.595/64) junto com o Banco Central do Brasil (BACEN). Até 1964 a fixação 
das diretrizes das políticas monetária e fiscal eram atribuições da 
Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), do Banco Brasil, e o 
Tesouro Nacional. É o órgão de cúpula do Sistema Financeiro Nacional O 
CMN não desempenha função executiva, apenas tem funções normativas. 
Hoje em dia o CMN é composta por três membros: - Ministro da Fazenda 
(Presidente); 
- Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão; e 
- Presidente do Banco Central. 
Trabalhando em conjunto com CMN funciona a Comissão 
Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) que tem como atribuições o 
assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito 
do País. As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de 
Resoluções, normativo de caráter público, sempre divulgado no Diário 
Oficial da União e na página de normativos do Banco Central do Brasil. É 
da sua competência: 
- Responsável por formular a política da moeda e do crédito, 
objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e 
social do País; 
- Responsável por zelar pela liquidez e pela solvência de todas as 
instituições financeiras brasileiras - Responsável por estabelece a meta 
para a inflação; 
- Responsável pela aprovação dos orçamentos monetários preparados 
pelo Banco Central do Brasil; - Responsável pela autorização de emissões 
de papel-moeda; 
Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP 
Foi criado em 1966 pelo Decreto-Leinº 73 [1.6.42] que também 
instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privado em substituição ao 
Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização que havia 
sido criado em 1934. É composto por: - Ministro da Fazenda (Presidente) 
- Representante do Ministério da Justiça 
- Representante do Ministério da Previdência Social 
- Superintendente da Superintendência de Seguros Privados 
- Representante do Banco Central do Brasil 
- Representante da Comissão de Valores Mobiliários 
O CNSP desempenha as seguintes funções: - Regular a constituição, 
organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades 
subordinadas ao Conselho, bem como a aplicação das penalidades 
previstas. 
- Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência 
privada aberta, capitalização e resseguro. - Estabelecer as diretrizes gerais 
das operações de resseguro. 
- Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, 
de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e 
Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas 
operações e disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor. 
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES 
Criado no ano de 1952 como autarquia federal, hoje é uma empresa 
pública vinculada ao Ministério de Planejamento com personalidade jurídica 
de direito privado e patrimônio próprio. É responsável pela política de 
investimento a longo prazo do Governo Federal, necessários ao 
fortalecimento da empresa privada nacional. 
Didatismo e Conhecimento12 
Com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital das empre- sas 
privadas e desenvolvimento do mercado de capitais, o BNDES conta com 
linhas de apoio para financiamentos de longo prazo a custos competitivos, 
para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a 
comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, 
bem como para o incremento das exportações brasileiras. Os 
financiamentos são feitos com recursos próprios, empréstimos e doações 
de entidades nacionais e estrangeiras e de organismos internacionais, 
como o BID. Também recebe do PIS e PASEP. 
Conta com duas subsidiárias integrais, a FINAME (Agência 
Especial de Financiamento Industrial) e a BNDESPAR (BNDES 
Participações), criadas com o objetivo, respectivamente, de financiar a 
comercialização de máquinas e equipamentos; e de possibilitar a 
subscrição de valores mobiliários no mercado de capitais brasileiro. As três 
empresas, juntas, compreendem o chamado “Sistema BNDES”. 
Caixa Econômica Federal 
Criada em 12 de janeiro de 1861, por Dom Pedro I, com o propósito de 
incentivar a poupança e de conceder empréstimos sob penhor, é a 
instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do 
Governo Federal para habitação popular e saneamento básico. A caixa é 
uma empresa 100% pública e não possui ações em bolsas. Além das 
atividades comuns de um banco comercial, a CEF também atende aos 
trabalhadores formais - por meio do pagamento do FGTS, PIS e seguro-
desemprego -, e aos beneficiários de programas sociais e apostadores das 
Loterias. As ações da Caixa priorizam setores como habitação, saneamento 
básico, infraestrutura e prestação de serviços. 
História 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 8 
Podemos apontar a vinda da família real portuguesa para o 
Brasil como um inicio para o Sistema Financeiro Nacional. Com a vinda 
da realeza, em 1808, nasceu o Banco do Brasil, primeira instituição 
financeira do país. Já um segundo marco veio acontecer mais de 100 anos 
depois: em 1920 quando foi fundada a Inspetoria Geral dos Bancos. Seu 
objetivo era fiscalizar as instituições financeiras atuantes da época, que já 
eram bem mais do que apenas o Banco do Brasil. 
Depois da Segunda Guerra Mundial, ocorreu, no mundo todo, uma 
série de importantes acontecimentos para que a organização financeira 
mundial pudesse chegar ao que vivenciamos hoje. Exemplos disso é a 
criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o do Banco Mundial. 
Seguindo esse movimento, o Brasil criou a Superintendência da Moeda e 
do Crédito (SUMOC), no ano de 1945. O SUMOC, por sua vez, também 
tinha a missão de supervisionar a atividades das instituições financeiras, 
mas tinha um controle maior que a Inspetoria Geral dos Bancos. 
Mais tarde, em 1964, o SUMOC mudaria de nome e viraria o que 
conhecemos hoje como o Banco Central do Brasil. Essa mudança ocorreu 
por meio da “Reforma Bancária” que, além dessa mudança, criou o 
Conselho Monetário Nacional (em 31 de dezembro de 1964). Esse 
conselho tem o poder máximo do Sistema Financeiro Nacional e é 
responsável por fazer as regras e decidir o melhor caminho para que o 
sistema financeiro tenha o melhor desempenho possível. Também na 
“Reforma Bancária” foi decidida a composição original do Sistema 
Financeiro Nacional. Essa composição ficou com: Conselho Monetário 
Nacional, Banco Central do Brasil, o Banco do Brasil, o Banco Nacional do 
Desenvolvi- mento Econômico ( BNDES) e as outras instituições 
financeiras, tanto privadas quanto públicas, do Brasil. 
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, BNDES, foi 
fundado em 20 de junho de 1952. Seu objetivo é ajudar e financiar novos 
negócios, novos empreendimentos que possam contribuir com o 
crescimento nacional. No ano de 1965, se iniciou o Sistema Financeiro de 
Habitação (SFH), sendo que seu principal provedor seria o Banco Nacional 
da Habitação (BNH). No entanto, em 1986, o BNH foi extinto e as suas 
atribuições foram passadas para Caixa Econômica Federal. 
Outro integrante do Sistema Financeiro Nacional é a Comissão de 
Valores Mobiliários. Ele foi criado em 1976 e, dez anos mais tarde, ocorreu 
a transferência da autoridade de produção de moedas referentes ao 
estado, do Banco do Brasil para o Banco Central. Em 1988, entrou em vigor 
a nova constituição que buscava, entre outras coisas, o equilíbrio 
econômico. Essa fase foi de crescimento do Sistema Financeiro Nacional, 
acompanhado de um grande acrescimento da economia privada. Nesse 
mesmo ano, foi autorizado o que se chamou de “constituição dos bancos 
múltiplos”, que permitia a que a mesma pessoa jurídica pudesse operar 
com mais de uma carteira (como carteira comercial, de investimento, de 
desenvolvimento.) ao mesmo tempo, o que antes era proibido. 
Outro marco importante para a história aconteceu em 1995, quando foi 
criado o Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro 
Nacional (PROER), que, como o próprio nome diz, visava dar força ao 
sistema financeiro nacional. E em 20 de junho de 1996 foi criado o Comitê 
da Politica Monetária (COPOM), responsável por definir a taxa básica de 
juros aplicada em território nacional (taxa SELIC). Antes disso, em 1994, o 
Brasil dava início ao “Plano Real”. Era uma série de medidas que visavam 
uma recuperação da economia brasileira que estava em baixa. Com a 
moeda desvalorizada e com uma inflação que fugia do controle, o Brasil 
estava em uma complicada situação financeira. Entre as medidas do plano, 
estava a troca da moeda de circulação no país. Foi lançada a moeda Real 
que, junto às outras medidas tomadas pelo governo, conseguiram frear a 
inflação e recuperar a economia brasileira. Fernando Henrique Cardoso, ex-
presidente da república, era o ministro da Fazenda na época o lançamento 
do Plano Real, sendo que o projeto foi um trabalho seu. 
Em 1999, foi lançada a cédula de credito bancário. Essa medida se deu 
para criar um título de credito que pudesse facilitar, padronizar medidas 
como empréstimos, financiamentos ou repasses. Em 2002, ocorreram 
várias mudanças importantes para o Sistema Financeiro Nacional: nasceu o 
novo Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), criação de Sistema de 
Transferências de Reservas (STR) e também da Transferência EletrônicaDisponível (TED). 
Conselho Monetário Nacional 
O Conselho Monetário Nacional é o órgão máximo do Sistema 
Financeiro Nacional. Esse órgão é o sucessor do antigo Conselho da 
Superintendência da Moeda e do Crédito, que foi extinto pelo art. 2º da lei 
nº 4.595/64, e passou suas responsabilidades para o Conselho Monetário 
Nacional. É composto pelo Ministro de Estado da Fazenda, Ministro de 
Estado do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central 
do Brasil (BACEN), sendo que os trabalhos de secretaria desse órgão são 
feitos pelo Banco Central. 
Didatismo e Conhecimento13 
Suas funções são variadas. Incluem a autorização para a produção de 
papel-moeda, a aprovação de relatórios orçamentários, produzidos pelo 
Banco Central, para se definir estratégias que dizem respeito à 
necessidade de moeda e crédito. Também é função do CMN mostrar 
planos da política cambial e também a compra e venda de ouro ou qualquer 
transação que inclua moeda estrangeira. Controlar a liberação e obtenção 
de crédito e traçar regras que fiscalizem o funcionamento das instituições 
financeiras também são ações que cabem ao Conselho Monetário 
Nacional. 
Além dessas, outras funções como: limitar o mínimo de capital de 
Instituições Financeiras, fixar valores para utilização no mercado mobiliário, 
definir as características da moeda nacional e regular que os bancos 
estrangeiros que funcionam no país sigam as regras nacionais. Esse 
conselho foi criado para satisfazer alguns objetivos que dizem respeito à 
organização financeira do país. O CMN, por exemplo, comanda as políticas 
monetárias e ações que dizem respeito à dívida pública. Ele também 
controla o valor externo e interno da moeda nacional de forma que se 
possa usar, da melhor forma, o capital estrangeiro e que possa manter 
controlado os valores de inflação e deflação, que variam o valor interno da 
moeda. Visa também fazer com que a seja mais acessível o sistema de 
pagamentos e de mobilização de recursos. Todos esses são objetivos 
traçados para o CMN. 
O Conselho Monetário Nacional trabalha em conjunto com comissões 
consecutivas de Normas e Organizações do Sistema Financeiro, de 
Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros. Também a de Crédito Rural, 
de Crédito Industrial, de Endividamento Público, de Política Monetária e 
Cambial e de Processos Administrativos. Outras funções do Conselho 
Monetário Financeiro são determinar índices e outros dados usados para 
instituições financeiras, determinar um valor limite que um banco pode 
emprestar para um mesmo cliente, determinar os tipos de empresas que 
poderão ter participação no mercado mobiliário e suas respectivas funções 
e participações, marcar as direções para aplicar reservas técnicas das 
sociedades seguradoras, entidades abertas e fechadas de previdência 
privada, podendo também traçar planos diferentes para uma determinada 
entidade, se considerarmos a existência de condições plausíveis às suas 
patrocinadoras. 
O Conselho Monetário Nacional tem, ainda, a comissão Técnica da 
Moeda e do Crédito, que tem a utilidade de regulamentar matérias de 
responsabilidade do CMN. Esse conselho engloba o presidente e quatro 
diretores do Banco Central do Brasil e o presidente da comissão de Valores 
Mobiliários. Secretário executivo do Ministério do planejamento, orçamento 
e gestão, secretário de politica econômica e o secretário executivo do 
ministério da fazenda. 
Banco Central do Brasil 
O Banco Central do Brasil é um alto órgão do Sistema Financeiro 
Nacional. Ele trabalha juntamente com o Conselho Monetário Nacional e 
tem funções que operam em conjunto com esses órgãos. Sua fundação foi 
a partir da lei nº 4.595/64, no art.8º, que fez com que a Superintendência da 
Moeda e do Crédito virasse uma autarquia federal, com sede na capital do 
país, com a definição de Banco Central do Brasil. É ligado ao Ministério da 
Fazenda e funciona num nível acima de todos os outros bancos que atuam 
em território nacional. Como um “rei dos Bancos”. Por ter patrimônio 
próprio, apesar de ser um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, os 
resultados do trabalho do Banco Central são incluídos no seu patrimônio. 
Sua central é na capital do país (Brasília), mas tem “filiais” ou 
representações em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto 
Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e 
Salvador. Apesar de não estar em todas as capitais brasileiras, o 
Banco Central é acessível a todos os brasileiros, por meio de seu site, na 
internet. 
Os fundos mútuos de investimento regulamentados pelo Banco Central 
do Brasil (BACEN) são os fundos de investimento financeiro ( dívida 
estadual ou municipal), fundo de aplicação em quotas (de fundos de 
investimento financeiros). Também estão na lista de investimento o fundo 
de renda fixa ( que é capital estrangeiro), o fundo de investimento no 
exterior e o fundo de investimento extra mercado. 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 9 
São várias as funções do BACEN, algumas bem conhecidas, como a 
responsabilidade de emitir e produzir papel-moeda e moeda metálica, 
levando sempre em consideração os limites dados pelo Conselho 
Monetário Nacional e também realizar operações tipicamente bancárias 
(como empréstimos, redescontos às instituições financeiras bancárias). 
Outras funções que cabem ao Banco Central são as de: ser depositário das 
reservas oficiais de ouro e capital estrangeiro, receber os recolhimentos 
compulsórios e depósitos voluntários das instituições financeiras. Também 
são funções do Banco Central executar compras e venda de títulos públicos 
e federais de forma a facilitar a política monetária adotada pelo governo, 
fiscalizar as outras instituições financeiras e aplicar, se necessário, 
penalidades às mesmas. 
Outra ligação entre as instituições financeiras com o Banco 
Central é que o Banco tem de conceder autorização para que essas 
instituições façam o país funcionar, instalar ou transferir suas sedes, ou 
dependência, ser transformadas, incorporadas ou encapadas. O Banco 
Central é uma instituição extremamente importante para o bom andamento 
da saúde econômica do país. Por seu uma instituição intimamente ligada 
ao governo, o Banco é um órgão que reflete as estratégias do governo no 
que dizem respeito à economia do país. Também por ser responsável pela 
emissão do dinheiro no país, ele é muito ligado às crises, ou pela 
prosperidade econômica de um estado. Sendo assim, a importância do 
Banco Central, além de ser um gigante na parte prática do andamento 
financeiro do país, tem também um grande valor simbólico para imagem do 
país, para a formação da imagem da parte econômica e também da 
imagem de grandeza de um país. O governo e o Banco Central andam 
juntos e, geralmente, a imagem de um reflete na imagem do outro. 
O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de 
instituições, financeiras ou não, voltadas para a gestão da política 
monetária do governo federal. É composto por entidades supervisoras e por 
operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos 
normativos: o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de 
Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional da Previdência 
Complementar (CNPC). De acordo com o art. 192 da Constituição Federal: 
“O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o 
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da 
coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as 
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que 
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas 
instituições que o integram”. 
Origem e evolução: A formação do sistema financeiro teve seu início 
com a vinda da Família Real portuguesa, em 1808, quando foi criado o 
Banco do Brasil. Com o tempo novas institui- ções foram surgindo,como a 
Inspetoria Geral dos Bancos (1920), a Câmara de Compensação do Rio de 
Janeiro (1921) e de São Paulo (1932), dentre outros bancos e instituições 
privadas e as Caixas Econômicas fortalecendo o Sistema. 
Didatismo e Conhecimento14 
Pós-Segunda Guerra: Após a Segunda Guerra Mundial, nascem novas 
instituições financeiras mundiais, como o FMI e o Ban- co Mundial. Em 
1945 é criado no Brasil a Superintendência da Moeda e do Crédito 
(SUMOC), que futuramente em 1964, pela lei 4.595, daria lugar ao Banco 
Central do Brasil. Nas décadas de 50 e 60, com a criação do BNDES, do 
Sistema Financeiro da Habitação, do Banco Nacional da Habitação e do 
Conselho Monetário Nacional, o país passa por um novo ciclo econômico e 
o Sistema Financeiro Nacional passa a ser regulamentado através do CMN 
e do Banco Central (BC ou BCB), que tornam-se os principais órgãos do 
sistema. 
O surgimento de bancos de investimento e a facilitação dada pelo CMN 
às empresas para obtenção de recursos exteriores possibilitou um aumento 
no fluxo de capitais no país. Em 7-12-1976, é criada a Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM), que facilita a obtenção de recursos pelas empresas, e o 
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), criado em 1979, 
passou a realizar a custódia e liquidação com títulos públicos como as 
Letras do Tesouro Nacional e as Obrigações Reajustáveis do Tesouro 
Nacional. 
Era da estabilidade: A Constituição de 1988, que busca estruturar o 
Sistema Financeiro Nacional de forma a promover o desenvolvimento e 
equilíbrio do país e a servir aos interesses da coletividade, e a estabilidade 
econômica, dão nova cara ao SFN. Mercados, como o de previdência 
privada, passam a ganhar musculatura e exigir maior atenção. Em 1996, no 
Governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) é criado o Copom, ligado ao 
BCB, que estabelece as diretrizes da política monetária, como a Taxa 
SELIC. 
Composição do sistema financeiro brasileiro 
- Conselho Monetário Nacional (CMN) Conselho de Recursos do 
Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) Banco Central do Brasil (BCB) 
Agências de fomento - Associações de poupança e empréstimo (APEs) 
- Bancos comerciais 
- Bancos cooperativos 
- Bancos de desenvolvimento 
- Bancos de investimento 
- Bancos múltiplos 
- Caixa Econômica Federal (CEF) 
- Cooperativas de crédito 
- Sociedades de arrendamento mercantil (leasing) 
- Sociedades de corretoras de câmbio 
- Sociedades de crédito, financiamento e investimento (CFIs). 
- Sociedades de crédito imobiliário 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) BM&FBOVESPA 
- Corretoras de títulos - Corretoras de valores mobiliários 
- Distribuidoras de títulos 
- Distribuidoras de valores mobiliários 
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Conselho de 
Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência 
Privada Aberta e de Capitalização (CRSNSP) Superintendência de Seguros 
Privados (Susep) Sociedades seguradoras. - Sociedades capilizadoras. 
- Entidades abertas de previdências complementares 
- Sociedades resseguradoras. 
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) 
Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC) 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) 
Entidades fechadas de previdência complementar (também conhecidos 
como fundos de pensão). 
Sistema Financeiro do Brasil 
Órgãos normativos 
Conselho Monetário Nacional · Conselho Nacional de Seguros 
Privados · 
Conselho Nacional de Previdência Complementar 
Órgãos de recursos 
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional · Conselho de 
Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência 
Privada Aberta e de Capitalização · Câmara de Recursos da Previdência 
Complementar. 
Órgãos fiscalizadores 
Banco Central do Brasil · Comissão de Valores Mobiliários · 
Superintendência de Seguros Privados · Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar 
Instituições fiscalizadas pelo BACEN 
Agências de fomento · Associações de poupança e empréstimo · 
Bancos comerciais · Bancos cooperativos · Bancos de desenvolvimento · 
Bancos de investimento · Bancos múltiplos · Cooperativas de crédito · 
Sociedades de arrendamento mercantil · Sociedades de corretoras de 
câmbio · Sociedades de crédito, financiamento e investimento · Sociedades 
de crédito imobiliário. 
Instituições fiscalizadas pela CVM 
BM&FBOVESPA · BVRJ · Corretoras de títulos · Corretoras de valores 
mobiliários · Distribuidoras de títulos · Distribuidoras de valores mobiliários 
Instituições fiscalizadas pelo SUSEP 
Sociedades seguradoras · Sociedades capilizadoras · Entidades 
abertas de previdências complementares · Sociedades resseguradoras 
Instituições fiscalizadas pelo Previc 
Entidades fechadas de previdência complementar 
Instituições especiais 
Caixa Econômica Federal · Banco do Brasil · Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social · Banco do Nordeste do Brasil · 
Banco da Amazônia · Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul 
Indices de ações Ibovespa · IBrX · IBrX50 · IBrX100 · 
Órgãos extintos 
Secretaria de Previdência Complementar 
· Conselho de Gestão da Previdência Complementar · BM&F · 
Bovespa 
Didatismo e Conhecimento15 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades do Mercado Financeiro A Opção Certa Para a Sua Realização 10 
Investimentos, ações índices, taxas, bancos, inflações. Ouvimos essas 
palavras com frequência no dia a dia do noticiário e em conversas por aí. O 
problema é que nem sempre sabemos exatamente o que cada uma delas 
significa nem a função de cada coisa dentro da economia. Neste programa 
você vai entender um pouco melhor todos esses assuntos que fazem parte 
de um grande mercado: o mercado financeiro. Todos os segmentos do 
mercado financeiro mantêm relação muito próxima com as políticas 
monetárias, fiscal, de rendas e de câmbio. Os mercados são afetados por 
elas e refletem diretamente os resultados dessas políticas, sejam eles 
positivos ou negativos. É por isso que se costuma dizer que tudo está 
intimamente ligado, como se fossem elos de uma corrente. Se um dos 
segmentos da economia fica desequilibrado, é melhor esperar, pois é 
possível que num piscar de olhos os ventos mudem de rumo 
completamente. 
Inflação é um fenômeno que resulta de um aumento constante nos 
preços dos produtos e dos serviços oferecidos no comércio. A inflação é 
computada em uma série de produtos adquiridos pelas famílias, a cada 
semana ou a cada mês e de acordo com a renda. Por isso, são conferidos 
pesos entre as diversas categorias de preços para aferir a taxa de inflação. 
Com o aumento do preço dos produtos, as pessoas passam a poder 
comprar menos coisas com a mesma quantidade de dinheiro, ou seja, a 
população perde o que chamados de poder aquisitivo, o poder de adquirir 
os produtos. O resultado disso? As empresas vendem menos, têm lucros 
menores. Como ninguém gosta de ter menos dinheiro no bolso, ou em 
caixa, as empresas reduzem seus gastos e, por isso, cortam despesas em 
geral, inclusive parte de seus funcionários, um prejuízo muito grave gerado 
indiretamente pela inflação. 
A taxa de juros representa, portanto, o custo do dinheiro no mercado e 
é o Banco Central que estabelece, periodicamente, a taxa de juros básica 
nacional. Quando essa taxa está alta, é sinônimo de falta de dinheiro no 
mercado ou que o governo quer que as pessoas deixem de comprar 
produtos. Se a inflação é alta, o governo pode aumentar os juros. As 
pessoas fogem do crediário e começam a comprar menos. As fábricas, 
para não perder clientes, evitam reajustar preços e ate concedem 
descontos, daí, a inflação tende a cair. Ao contrário, quando está baixa, é 
porque está “sobrando” dinheiro. A taxa de juros é uma das mais 
importantes ferramentas da política monetária. A política de rendas é a 
parte da economia que acompanha o comportamento dos salários e o 
poder aquisitivo. Isto significa o poder de compra do salário da

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