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FIGURAS DE LINGUAGEM I 
 
Aliteração 
 
É a repetição insistente dos sons consonantais 
 
“A brisa do Brasil beija a balança” - Castro alves 
 
Assonância 
 
É a repetição insistente dos sons vocálicos 
 
“(...) Sou um mulato nato 
 No sentido lato 
 Mulato democrático do litoral(...) - Caetano Veloso 
 
Rima 
 
Coincidência de sons, geralmente nos finais das palavras 
 
“O índio andou pelo Brasil 
deu nome pra tudo que ele viu 
Se o índio deu nome, tá dado! 
Se o índio falou, tá falado!” - Hélio Ziskind 
 
Comparação 
 
uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de 
conjunção comparativa “como” 
 
“O pensamento é como um diamante bruto” 
 
Metáfora 
 
Relação de comparação implícita (ausência de conjunção comparativa) 
 
“A razão é a luz na escuridão” 
 
Sinestesia 
 
Combinação de dois ou mais sentidos, ou seja, visão, olfato, audição, paladar e 
tato. 
 
“Era uma vez 
Um lugarzinho no meio do nada - visão 
Com sabor de chocolate - paladar 
E cheiro de terra molhada” - olfato 
 
GÊNEROS TEXTUAIS 
 
São textos que exercem uma função social específica. Ocorrem em situações 
cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida. 
Um gênero textual se adequa ao uso que se faz dele. 
 
Narrativo: Romance, crônica, contos, novelas, lendas… 
 
Argumentativo: Artigo de opinião, teses, manifestos… 
 
Expositivo: Notícias, artigos, reportagens, verbetes… 
 
Injuntivo: receitas, manuais, bulas, tutoriais… 
 
descritivo: Diários, cardápios, anúncios… 
 
Prescritivo: Decretos e leis, cláusulas, editais, regras… 
 
CRÔNICA 
 
É um gênero textual narrativo típico de jornais e revistas. Seus temas, em geral, são 
ligados à vida cotidiana urbana. 
 
Estilo: linguagem marcada por coloquialidade, temas comuns, gênero crítico… 
 
Tipos de crônicas: crônica narrativa, jornalística, humorística, argumentativa, 
lírica/poética. 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
Leia a crônica abaixo: 
 
Gente-casa 
Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com o tamanho: há 
pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e 
escadaria, e pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. 
Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente 
melhor do que gente apartamento. 
A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode 
ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito 
melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um 
labirinto. 
Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão 
e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É 
fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que um 
apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revele um sobrado com pátio 
interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode começar um 
relacionamento com alguém pensando que é um quarto e sala conjugado e se 
descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre uma porta dá no quarto 
de uma tia louca. 
Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá 
no fundo, um porão. Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg 
(salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta 
ser apenas uma cobertura funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo 
suas masmorras. 
VERISSIMO, L. F. O Estado de S. Paulo, 21 out. 2000 
 
Questão 1 
 
Defina, com suas próprias palavras, o que seriam as metáforas "mansões" e 
"labirinto", utilizadas no texto: 
 
 
Questão 2 
 
Com suas palavras, defina o que seria "gente-casa" e "gente-apartamento": 
 
 
Questão 3 
 
Qual a mensagem passada pelo autor? 
 
 
 
Links 
 
https://www.youtube.com/watch?v=xfjSzZf6JA4&t=258s

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