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Semiologia Ecográfica Sistema Reprodutor De Machos

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FOCO 
➢ Posicionamento: Anatomia; 
➢ Forma: Tamanho; 
➢ Função; 
➢ Exotectura: “Cor”. 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
➢ Radiografia: é raramente empregado na avaliação de 
alterações de testículo ectópico; 
➢ Testículos ectópicos abdominais: Pode ser visualizado em 
radiografias abdominais caso tenha ocorrido 
transformação neoplásica; 
➢ Ultrassonografia: Exame sensível para investigação de 
lesões no parênquima testicular e diferenciação de 
causas testiculares e extra testiculares de aumento de 
volume escrotal; 
➢ Localização testicular: superficial, avaliação 
ultrassonográfica prontamente realizada; 
➢ Transdutores lineares: Melhor opção para avaliação do 
escroto e testículos; 
 
➢ Na realização do exame ultrassonográfico, é necessário a 
estabilização do órgão por um auxiliar ou pela mão livre 
do ultrassonografista; 
➢ Deve-se evitar a tricotomia para realização do exame 
devido a irritação cutânea; 
 
 
 
 
 
 
ACHADOS NORMAIS 
➢ Testículo normal: Ovoide ao exame; 
▪ A mensuração depende da espécie, da raça e do 
tamanho do animal examinado. 
➢ Fina linha hiperecogênica: Reveste externamente os 
testículos e representa a túnica albugínea e as túnicas 
vaginal e visceral; 
➢ Parênquima: Aparência geralmente homogênea de 
ecogenicidade moderada; 
➢ Pequenas áreas hiperecogênicas: Podem ser observadas 
internamente; 
 
➢ Dificuldade de observação dos polos craniais e caudais: 
intensa presença de artefatos de refração nas bordas; 
➢ Mediastino testicular: extensão fibrosa da túnica 
albugínea que se estende longitudinalmente no testículo; 
➢ Estrutura linear hiperecogênica- plano sagital; 
➢ Estrutura focal hiperecogênica- plano transversal; 
▪ Obtenção de uma imagem com os dois testículos; 
▪ Permite e a comparação entre eles. 
 
 
 
 
 
 
EPIDIDIMO 
▪ Estrutura hipoecogênica pobremente definida em 
posição mediodorsal; 
▪ Imediatamente adjacente ao testículo; 
▪ Dividido em: cabeça-Corpo-Cauda; 
▪ Cabeça e cauda: Dispostos ao longo das margens 
cranial e caudal respectivamente e possuem formato 
triangular no ultrassom; 
▪ Corpo: Mais fino que a cabeça e a cauda: visualização 
mais difícil; 
▪ Epidídimo: hiperecogênico quando comparado ao 
testículo; 
▪ Pode ser anecogênico; 
▪ Cauda: Maior estrutura, sendo observada mais 
consistentemente; 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Testículos de felinos: Aparência semelhante ao 
testículo dos cães, sendo mais próximos a região 
perineal, imediatamente dorsal ao pênis; 
▪ Doppler colorido: Visualização do fluxo das 
estruturas arteriais e venosas do cordão 
espermático; 
▪ Visualização do fluxo: maioria em cães. 
ACHADOS ANORMAIS 
▪ Neoplasia: Originam-se a partir de 3 tipos celulares: 
• Células de Leydig; tumor nas células intersticiais; 
• Células de Sertoli: Tumores da região de Sertoli; 
• Epitélio germinativo espermático: Seminoma. 
 
 
 
 
 
 
▪ Neoplasia testiculares em felinos é extremamente 
rara; 
▪ Outros tumores: 
• Teratomas; 
• Hemangiomas; 
• Linfomas incomuns. 
▪ Aproximadamente 40% dos cães com tumores 
testiculares com mias de um tipo tumoral; 
▪ Maior parte: comportamento biológico benigno; 
▪ Metástase: comum; 
▪ Radiografias: podem ser utilizadas para avaliar 
testículos neoplásicos em animais criptorquidias; 
▪ Localização intra abdominal: necessário vários 
centímetros de diâmetro para permitir a 
diferenciação entre estruturas adjacentes; 
▪ Estruturas adjacentes: bexiga, Intestinos Delgado, 
rins e baço; 
▪ A maioria dos testículos abdominais se tornará 
neoplásico; 
▪ Muitos testículos neoplásicos aumentados de 
volume serão localizados no abdome ventral e vão 
acarretar em deslocamento de órgãos; 
▪ Semelhante ao que ocorre em tumores ovarianos; 
▪ A ultrassonografia: é o exame sensível para detectar 
nódulos testiculares, mesmo quando ainda não são 
palpáveis; 
• Não substitui a avaliação citológica para o 
diagnóstico; 
• Tumores testiculares podem apresentar 
características ultrassonográficas semelhantes; 
ACHADOS EXTRATESTICULARES 
▪ Liquido ao redor dos testículos; 
▪ Acúmulo de líquido seroso-hidrocele; 
• Pode decorrer de traumas, neoplasias, torções, 
herniações ou ser de origem idiopática; 
• Imagem hipoecogênica ao redor do testículo; 
▪ Acúmulo de líquido sanguíneo-hematocele; 
• Trauma ou neoplasia; 
▪ Acúmulo de pus- piocele; 
• Infecções testiculares 
▪ Acúmulo de urina; 
▪ Liquido peritoneal- pode apresentar liquido no 
escroto; 
▪ Líquido- entre as túnicas parietal e vaginal; 
▪ Presumivelmente a partir da expansão através do 
canal inguinal; 
▪ Hidrocele- acúmulo de líquido extra testicular mais 
comum; 
▪ Herniação do jejuno pelo canal inguinal para dentro 
do escroto pode ser identificado; 
LOCALIZAÇÃO ANORMAL 
▪ Criptorquidismo: localização anormal; 
▪ Incidência varia entre 1 a 15%; 
▪ Boxer e pastor alemão: ainda mais risco de 
ocorrência; 
▪ Pode acometer gatos, porém, com menor 
frequência; 
▪ Unilateral, sendo direito 2 vezes mais acometidos; 
▪ Predisposição: neoplasias, torção do cordão 
espermático, herniação inguinal do testículo 
ectópico; 
▪ Localização: Polos caudais dos rins, subcutâneo da 
região inguinal; 
▪ Localização intra abdominal: maior movimentação 
do testículo; 
▪ Localização dos tumores é variável; 
▪ Testículos ectópicos não são identificados via 
imagem radiográfica, apenas em casos de neoplasias; 
▪ Tal mobilidade é incomum para massas abdominais 
originadas de outras vísceras; 
Cisto, Pois a área se apresenta 
com hipoecogênicidade, 
alertando para uma estrutura 
repleta de liquido, o que não 
ocorre em neoplasias que se 
caracterizam por uma imagem 
difusa 
▪ Localização da ultrassonografia do testículo pode ser 
difícil, por conta do tamanho reduzido em relação ao 
testículo escrotal; 
▪ Não localização: monoquirdismo ou incapacidade 
técnica; 
▪ Em alguns casos é necessário a realização de TC 
(Tomografia Computadorizada) ou RM (ressonância 
magnética) para confirmar o diagnóstico; 
▪ Em pacientes criptorquidas, o testículo escrotal deve 
apresentar-se com aparência normal de 
ultrassonografia caso tenha descido completamente; 
INFLAMAÇÕES 
▪ Orquite e epidimites: inflamação do testículo e 
epidídimo respectivamente; 
▪ Testpiculo inflamado: hipoecogênico, em geral em 
focos e com contorno irregular; 
▪ Epidídimo: hipo ou hiperecogênico, com ou sem 
mineralização; 
▪ Alteração: focal ou difusa em toda extensão da 
estrutura, é o mais comum; 
PRÓSTATA 
▪ Localização: retroperitoneal circundada pela uretra 
ou pelo colo da bexiga; 
▪ Cães: bilobulada e de tamanho variável; 
▪ 1,3 a 3cm nos três planos: largura, comprimento e 
espessura; 
▪ Cães castrados: próstata diminuída, lobos prostáticos 
indistinguíveis; 
▪ Gatos: 1cm, pouco significado clínico; 
 
▪ Ultrassom: apresenta parênquima de ecogenicidade 
homogênea em relação aos tecidos adjacentes; 
▪ Simetria entre os lobos e bordas lisas; 
ALTERAÇÕES PROSTÁTICAS 
▪ Hiperplasia prostática benigna- HPB; 
▪ Alteração mais comum: animais com mais de 6 anos; 
▪ Ultrassom: Aumento de volume prostático, 
parênquima homogêneo, podendo ser visibilizadas 
estruturas císticas múltiplas e difusas; 
▪ Cistos prostáticos: áreas cavitarias focais ou 
multifocais; 
▪ Conteúdo hipo ou anecogênico: líquido; 
▪ Neoplasias: achados sonográficos incluem 
parênquima heterogêneo, áreas hipoecogênicas 
focais ou difusas, sugestivas de mineralização