Prévia do material em texto
Elaborado por guilherme Matheus. Não compartilhar em público, grato! Exame físico geral Avaliação do estado geral do paciente. Repercussão da doença sobre o organismo, levando em consideração o estado psíquico, nutrição, hidratação, capacidade de compreensão e força muscular. - Avaliação subjetiva, observando o que o doente aparenta na sua totalidade- Podendo se classificar em: BEG – bom estado geral MEG – mal estado geral REG – regular estado geral – paciente ao qual se apresenta com traços leve da enfermidade. Tipos morfológicos. A. Brevilineo Pescoço curto e largo Tórax alargado e membros curtos Musculatura bem desenvolvida e estatura baixa. B. Normolíneo Paciente harmônico nas relações corpóreas. C. Longilíneo Pacientes altos e magros, com pouco desenvolvimento da musculatura, pescoço longo, tórax verticalmente maior. AVALIAÇÃO DA EXPRESSAÇÃO FACIAL A expressão do paciente pode indicar algumas patologias, a face deve ser observada em vários momentos do exame, desde a entrada do paciente no consultório, o paciente em repouso, durante a entrevista, temos os seguintes tipos de fácies: A,b - Fácies mixedematosa e normal – rosto arredondado, nariz e lábios grossos, cabelos fracos e sem brilho – portadores de hipotireoidismo. C – Fácies hipocrática - Olhos fundos, parados, inexpressivos. Nariz afilado e lábios delgados, com presença de “batimento” das asas do nariz. D – Fácies basedowiana – olhar fixo, olhos salientes e brilhosos – portadores de hipertireoidismo E – Fácies cushingoide ou de lua cheia – face arredondada e vermelho, com presença de pelos. Avaliação dos sinais vitais Devem ser verificados: pulso, PA, FC, Temperatura, fR. Pulso – 60 a 100 bpm Avaliar a ritmicidade (regular ou irregular), intensidade (cheio ou filiforme), simetria (iguais nos dois lados). Pode ser verificado em: a- Carótida, b- Braquial, c- Radial (mais comum) d- Poplítea, e- Femoral, f- Pedioso dorsal g- Tibial posterior Frequência cardíaca: avaliada através da ausculta no 5 espaço intercostal, ou foco mitral com a ajuda do estetoscópio. A frequência pode variar do pulso devido a presença de arritmias cardíacas. Elaborado por guilherme Matheus. Não compartilhar em público, grato! Frequência respiratória – contar a quantidade de inspirações durante 1 minuto, avaliando ritmo, profundidade, presença de desconforto respiratório. Normalidade – 14 a 20 irpm. Pressão arterial: deve ser avaliada nos membros superiores, com o paciente sentada, em repouso por no mínimo 15 minutos, pernas descruzadas, e em silencio. Pad- pressão arterial diastólica mínima- relaxamento Pas – pressão arterial sistólica máxima – contração Caso haja alteração deverá ser mensurada novamente em outro membro. Temperatura corporal: feita com o uso do termômetro, podendo ser mensurada nas seguintes regiões Oral 36 a 37,4 Retal 36 a 37,5 Axilar 35,5 a 37 Avaliação da pele e anexos Levar em consideração a raça do paciente, em pacientes mais morenos, pode ser mais difícil a percepção de palidez, vermelhidão, icterícia. Nesse sentido devemos observar a cor, umidade, temperatura, textura, turgência, e presença de lesões e edemas. Cor – Cianose – paciente azul, smurf, sinal indicativo de má perfusão de o2 podendo ser avaliada traves da observação de lábios, mucosa bucal e através do enchimento capilar e da extremidade dos dedos, onde ficam com aspecto mais arroxeado. Icterícia – paciente Simpson, ocorre devido ao aumento da concentração de caroteno no sangue ou aumento das bilirrubinas (distúrbios hepáticos) confirmado através da observação das escleras, conjuntivas, lábios, palato e em baixo da língua. Hiperemia – paciente toma uma tonalidade avermelhada, caranguejo. Avaliação da umidade da pele – notar se há presença de ressecamentos, oleosidades ou sudoreses Avaliação da temperatura - com o dorso dos dedos notar a temperatura dessa pele, áreas hiperemiadas tendem a estar mais quentes em casos de inflamação. Avaliação da turgência – pode estar alterada em casos de desidratação, faz se uma prega na pele e observa a velocidade que essa pele leva para se retornar e a facilidade que ela se retraiu. Avaliação de lesões na pele - algumas patologias apresentam lesões características, como por exemplo em infecções causadas por fungos. Deve se então observar a localização anatômica da lesão, a forma e a distribuição da mesma. Elas podem ser classificadas em: Primárias – surgem na pele previamente saudável e normal. Secundária – surgem a partir de lesões primárias e diversas. Avaliação de edema: deve avaliar através da compressão digital o nível desse edema, podendo ser classificado em cruzes (++++) Caso haja uma depressão, temos como sinal de godet positivo, conforme a profundidade se julga em +/++++. Avaliar sem que o paciente perceba, pois pode haver alteração involuntária do ritmo respiratório do paciente. Febre leve ou febrícula: até 37,5º C Febre moderada: 37,6º C a 38,5 º C Febre alta ou elevada: acima de 38,6º C Elaborado por guilherme Matheus. Não compartilhar em público, grato! Criado por Guilherme Matheus. Proibido compartilhamento com terceiros. Exame físico cardiovascular 1. Dispneia. 2. Precordialgia. 3. Desconforto no peito. 4. Palpitações e desmaio. 5. Edemas, cianose e alterações periféricas. 6. Alterações na pressão arterial e frequência cardíaca. Anamnese É necessário obter informações acerca de: Quando os sintomas começaram? Como é essa dor? Algo piora ou melhora ela? Alterou sua vida diária de alguma forma? É preciso entendermos como é essa dor referida pelo paciente, como ela é? (Aperto, facada, queimação), de 0 a 10, o quanto ela dói? Só dói nesse lugar, ou ela irradia para outros locais? Há algo que melhore essa dor? (Medicamentos, repouso) e que piora? (Emoções, estados de nervosos), houve vomito, cefaleia, diarreia, tontura, sincope ou algo associado a essa dor? Questionar a respeito do histórico familiar do paciente a respeito de casos de HAS, DM, coronariopatias, ou doenças com caráter crônico, genético Histórico pessoal – tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, ambiente de trabalho, idade de risco, em caso de mulheres se faz uso de anticoncepcionais e menopausa, se já viveu em região endêmica de chagas. Avaliação antropométrica do paciente – IMC, RCQ. Mensuração dos sinais vitais: com foco na PA e FC e no pulso. Exame físico Métodos propedêuticos: inspeção, palpação, ausculta. Inspeção e palpação – 1. Avaliar posicionamento do paciente no leito, encontra se deitado? Sentado? 2. Qual o tipo morfológico desse paciente? (Foco nos pacientes longilíneos com maior risco de problemas na aorta) 3. Tem- se estase de jugular? (Cabeceira deve estar com um ângulo de 45graus) 4. Como está a perfusão periférica? 5. Paciente apresenta cianose em extremidades? Tem edema? 6. Paciente apresenta dispneia ou cansaço durante a conversa? Avaliar a presença de abaulamentos, cicatrizes, retrações, circulação colateral, pele que recobre o tórax. 1. Avaliar ictus cordis/ choque de ponta- com a polpa do dedo indicador e médio é feita a palpação do ictus que fica localizado no 5 espaço intercostal ou foco mitral, para facilitar pode –se lateralizar o paciente para a esquerda. - o ictus cordi podeestar elevado para cima como por exemplo em casos que ocorre o levantamento do diafragma, como na gravidez, ascites. E pode também estar para baixo, em casos de enfisema, pneumotórax. Realizando a palpação do tórax ainda é possível sentir a presença de frêmitos, que são resultado do O mesmo questionamento deve ser feito quando forem palpitações. Questionar acerca do início dos sintomas, períodos de melhora ou piora da dor. Paciente deve estar em decúbito dorsal, com região do precórdio descoberto, caso de mulheres, cobrir região das mamas e usar biombos caso seja necessário. Criado por Guilherme Matheus. Proibido compartilhamento com terceiros. movimento do sangue através das válvulas cardíacas. Para se realizar a pesquisa de frêmitos é necessário que seja feita com a mão espalmada por cima do tórax do paciente, assim será possível sentir as vibrações. Ausculta cardíaca- Avaliar a presença das bulhas cardíacas, enchimento ventricular e o fluxo de sangue pelas valvas cardíacas. A primeira bulha B1 está ligada ao fechamento das valvas atrioventriculares podendo ser ouvida mais facilmente nos focos mitral e tricúspide. Marca o início da sístole ventricular. (Contração do ventrículo) Tum A segunda bulha B2 está ligado ao fechamento da valva pulmonar e aórtica, sendo mais alta que a B1, e mais facilmente auscultada no segundo espaço intercostal, foco aórtico. Marca o final da sístole e início da diástole. (Entrada de sangue no átrio) Ta Anatomia topográfica do tórax O tórax pode ser divido por algumas linhas que são elas: Vista anterior : divide a clavícula ao meio, passando na borda interna do mamilo. Direita e esquerda. é – divide o tórax em direito e esquerdo – lateralmente á linha médio esternal, direita ou esquerda. – se origina na prega anterior da axila Focos de ausculta Ó – localizado no 2 espaço intercostal a direita do esterno. – localizado no 2 espaço intercostal a esquerda do esterno – localizado no 5 espaço intercostal esquerdo, também conhecido como ictus cordis. ú – localizo no apêndice xifoide levemente inclinado para a esquerda. Os focos acima estão intimamente ligado com a b1 Os focos acima estão intimamente ligado com a b2