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Região Nordeste
Introdução 
A região Nordeste preenche mais de 18% 
do território brasileiro, ou seja, é a terceira 
maior entre as regiões brasileiras. Banhada 
pelo oceano Atlântico, foi a primeira colônia 
de exploração portuguesa no período das 
grandes expedições. 
A região – formada por nove estados do 
Brasil – é coberta por pequenas extensões 
de Mata Atlântica. O advento da 
industrialização e agronegócio contribuíram 
com seu intenso desmatamento. 
As cidades nordestinas alimentam a 
economia com o turismo histórico-cultural 
(patrimônios da humanidade) e ecológico. O 
arquipélago de Fernando de Noronha, os 
Lençóis Maranhenses e os Canyons do São 
Francisco são alguns dos lugares mais 
requisitados por pesquisadores e turistas. 
Sub-regiões do Nordeste 
A região Nordeste é formada por Alagoas, 
Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, 
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e 
Sergipe. Como possui grandes proporções 
de terra, foi separada em quatro pontos: 
Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio Norte. 
Zona da Mata 
Engloba a maior parte dos estados 
nordestinos, especificamente Alagoas, Bahia, 
Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. 
Recebeu essa nomenclatura por causa da 
forte presença de Mata Atlântica – algo que 
não corresponde com o cenário atual. 
Com clima tropical, mais especificamente 
tropical úmido, com chuvas irregulares no 
período de abril a junho. O relevo é de 
planaltos, depressões e planícies. Como é a 
zona mais industrializada e populosa, 
sobraram poucas áreas com árvores de 
médio e grande porte. 
O plantio e comercialização do café, fumo, 
cacau, entre outros – aliado ao turismo, 
indústrias e extração de fontes petrolíferas – 
movimentam a economia local. 
Meio Norte 
O Meio Norte, que inclui a Mata dos Cocais, 
faz parte do Maranhão e Piauí. É um território 
de transição entre o semiárido e 
a Amazônia. 
Seu clima tropical úmido contribui com 
elevadas temperaturas, chegando a marca 
dos 40 graus no verão. 
O extrativismo mineral, especialmente a 
retirada de carnaúba e babaçu, era a 
principal atividade econômica dessa região. 
No entanto, a agropecuária e as práticas 
agrícolas voltadas para a soja mudaram esse 
quadro. 
Os rios que percorrem o Meio Norte, 
Parnaíba, Pindaré, Grajaú e Mearim, 
contribuem com a fabricação de arroz. 
Agreste 
O agreste nordestino é uma área de 
transição entre o sertão e a zona da mata, 
por isso o clima é uma junção do tropical 
úmido do litoral com o clima semiárido do 
sertão. 
 O relevo reúne planaltos e chapadas, com 
destaque para o Planalto da Borborema – 
situado nos estados de Alagoas, 
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do 
Norte. 
A caatinga e plantas caducifólias (perdem as 
folhas em determinados períodos do ano) 
compõem a vegetação local. Já as cheias 
dos rios acontecem de forma intermitente 
(temporária). 
As bases econômicas do agreste giram em 
torno da pecuária e policultura, pois a 
formação de brejos nas encostas dos 
planaltos facilita a criação de gado e cultivo 
de feijão, mandioca, milho, algodão, entre 
outros. 
Sertão 
Das quatro divisões da região Nordeste, o 
sertão é a maior delas. Começa no sul 
nordestino e se estende por grande parte da 
Bahia. 
O clima predominante é o de semiárido, com 
elevadas temperaturas durante todo e 
chuvas irregulares. Nessas condições, de 
dezembro a junho o tempo é chuvoso, e de 
julho a novembro é quente. 
 
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https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/relevo
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/amazonia
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/clima-semiarido
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/caatinga
Enfrenta longos ciclos de estiagem. Isso 
acontece porque o Planalto da Borborema, 
situado entre o agreste e a zona da mata, 
impede que a umidade do oceano Atlântico 
circule pelo local. 
Diante das limitações de acesso à água, as 
plantas precisam ser resistentes ao solo seco 
e pedregoso. Por isso a vegetação típica é 
de arbustos espinhentos (cactos) e árvores 
de pequeno porte. 
Outro diferencial da região é o rio São 
Francisco, um dos mais importantes da 
América do Sul. Ele engloba 521 municípios 
brasileiros, sendo o principal meio de 
sobrevivência das populações ribeirinhas. 
As maiores produtoras de frutas tropicais do 
país são banhadas pelo Velho Chico, as 
cidades de Petrolina e Juazeiro. O rio 
também tem contribuído com o 
desenvolvimento da fabricação de vinhos, 
que tem dado visibilidade ao Brasil no 
mercado internacional. 
 
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