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LESÃO POR PRESSÃO E SUAS COBERTURAS

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LESÃO POR PRESSÃO E OS SEUS RESPECTIVOS TIPOS DE COBERTURA
ALUNAS: ADRIANA PEREIRA 
 DÉBORA DE OLIVEIRA
 PATRICIA QUEIROZ PROFESSOR: PAULO RICARDO SILVA 
 RAISSA SANTOS
 TATIANA SANTOS
 
 JULHO/2021
LPP – LESÃO POR PRESSÃO
A Lesão por Pressão é um tipo de ferimento na pele que frequentemente acomete pacientes acamados com mobilidade comprometida, principalmente os idosos. Apesar da ênfase dada aos métodos de prevenção, o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida colaboram naturalmente com o aumento do número de casos a cada ano.
Dentre os fatores associados ao risco de desenvolvimento de LPP, destacam-se a hipertensão arterial sistêmica, diabetes, inconsciência, imobilização, perda de sensibilidade, perda de função motora, índice de massa corporal muito alta ou muito baixa, doenças circulatórias entre outras...
LESÃO POR PRESSÃO
É um dano localizado na pele e/ou em tecidos mais profundos, podendo alcançar músculos e ossos.
Ocorre como resultado da pressão intensa, geralmente sobre proeminências ósseas ou relacionada ao uso de dispositivo médico (sondas, cateteres e outros).
LESÃO POR PRESSÃO
Especialmente identificado em pacientes acamados, podendo levar a repercussões graves como infecção bacteriana disseminada e osteomielite.
A pressão sobre a pele e tecidos subcutâneos é o fator preponderante. Entretanto, outros fatores como o cisalhamento (combinação de peso e fricção), e inúmeros fatores intrínsecos podem estar associados ao desenvolvimento de LP. 
LPP - CLASSIFICAÇÕES 
Lesão por Pressão Estágio 1:
 Pele íntegra com área localizada de eritema (vermelhidão) que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Presença de eritema que embranquece ou mudanças na sensibilidade, na temperatura ou na consistência (endurecimento) podem ocorrer antes das mudanças visuais na lesão.  
LPP - CLASSIFICAÇÕES
Lesão por Pressão Estágio 2: 
Neste estágio, já existe dano visível à pele, com exposição de uma camada mais profunda em espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, com aspecto úmido, e ainda pode ter uma bolha intacta (preenchida com líquido claro) ou rompida. Essas lesões geralmente são resultado de cisalhamento (causado pela combinação de fricção e gravidade) ou de alteração do microclima do local. Deve-se estar atento para não confundir esse tipo de lesão com dermatite associada à umidade (DAI), com lesão de pele associada a adesivos ou lesões traumáticas (por fricção, queimaduras e abrasões).
LPP - CLASSIFICAÇÕES
Lesão por Pressão Estágio 3: 
Perda da pele em sua espessura total, na qual podemos observar a presença dos tecidos no leito: gordura, granulação, necrose de coagulação (cor escura que pode variar de marrom a preta), necrose de liquefação ou esfacelo (cor amarela ou esbranquiçada). As bordas podem estar enroladas ou descoladas do leito da ferida e também pode ser verificada presença de túnel. Neste estágio não há exposição de músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando os tecidos inviáveis (tipos de necrose) impedirem a visualização da extensão da lesão, devemos identificar como Lesão por Pressão Não Classificável.
LPP - CLASSIFICAÇÕES
Lesão por Pressão Estágio 4: 
Perda da pele em sua espessura total. Pode apresentar exposição ou, quando tocada, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso a necrose de coagulação (cor escura que pode variar de marrom a preta), necrose de liquefação ou esfacelo (cor amarela ou esbranquiçada). Epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. A profundidade varia conforme conforme a localização da ferida, sendo mais ou menos profunda. A recomendação em caso de não ser possível visualizar o leito da ferida, por estar recoberta de necrose, é mantê-la conforme a Lesão por Pressão Estágio III.
LPP – ALGUMAS INTERCORRÊNCIAS 
Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico: Essa terminologia descreve por qual motivo a lesão foi causada. Este tipo de lesão é resultado de dispositivos médicos que podem ter sido usados para fins diagnósticos e terapêuticos. Geralmente, essa lesão possui o formato do dispositivo médico usado.
Lesão por Pressão em Membranas Mucosas: É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Devido às características do tecido local, não é possível fazer a classificação em estágios.
LPP – MEDIDAS PREVENTIVAS
Ter uma lesão por pressão é algo que abala muito o emocional do paciente, assim como de sua família. Por isso, mais do que só tratar o problema, o importante é prevenir o aparecimento da lesão por pressão. Nesse sentido, quem cuida do paciente em tratamento domiciliar, seja um familiar, um cuidador ou um enfermeiro contratado, tem um papel muito importante: ele é quem será responsável por trabalhar em estratégias preventivas.
Antes de partir para os exemplos de cuidados, vale saber que dá para avaliar o risco de desenvolvimento de uma lesão por pressão - uma tarefa que cabe ao profissional de saúde. Ele pode usar escalas de medição, como as reconhecidas mundialmente, atualmente são utilizadas as escalas de Norton, Waterlow e Braden - e também se atentar a variáveis como nível consciência, de atividade, de mobilidade, de incontinência (perda involuntária de urina e/ou fezes) e de condição nutricional do paciente. Quanto mais dependente o paciente, maior o risco de ele ter uma lesão por pressão.
Feita a avaliação desse quadro pelo profissional de saúde, e verificado o risco, deve-se partir para a estratégia preventiva da lesão por pressão.
ESCALA DE BRADEN
É a avaliação do risco de desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes.
ESCALA DE NORTON
A Escala de Norton, consiste na avaliação de cinco itens: condição física, nível de consciência, atividade, mobilidade e incontinência. 
A utilização das escalas, permite estimar o risco, o que proporciona a implementação de medidas preventivas precocemente.
ESCALA DE WATERLOW
O objetivo da escala de Waterlow é criar consciência sobre os fatores causais e oferecer um método de avaliação de risco, grau de lesão e prevenção ou tratamento ativo necessário.
LPP – MEDIDAS PREVENTIVAS
Higiene corporal e íntima com sabonete neutro, hidratação da pele com creme emoliente e uso de  creme barreira para as partes íntimas.
Mudança da posição do paciente em intervalos em até duas horas; se possível, usar algum dispositivo visual que sirva como lembrete/alerta.
Avaliação diária da pele para intervenção ao menor sinal de lesão.
Utilização de dispositivos como o colchão piramidal (caixa de ovo) ou de ar.
Aplicação de espumas com silicone para proteção em regiões de proeminência óssea que façam a manutenção do microclima da pele, previna o cisalhamento (causado pela combinação da gravidade e da fricção) e faça a distribuição da pressão.
Intervenção da nutricionista para adaptar a alimentação do portador da ferida. 
Não arrastar o paciente na cama ou leito e sim, movimentá-lo através do posicionamento do lençol.
Manter o lençol livre de rugas e garantir que seja macio ao toque.
LPP – MEDIDAS PREVENTIVAS
TIPOS DE COBERTURAS
Atualmente, existem muitos tipos de curativos com formas e propriedades diferentes. Eles são utilizados por médicos e enfermeiros quando há necessidade de tratar lesões na pele. No entanto, deve haver um certo cuidado no seu manuseio, pois cada cobertura estéril é específica para determinado tipo de ferimento. O meio terapêutico serve para promover a cicatrização e prevenir contaminações e infecções.
Antes de identificar os tipos de curativos de forma profunda, deve-se entender que eles se dividem em passivos e ativos. As coberturas passivas são aquelas fabricadas com produtos que protegem a ferida, como gaze, algodão e esparadrapo.Por sua vez, as coberturas ativas têm como finalidade fornecer um ambiente úmido e limpo para estimular a cicatrização. 
TIPOS DE COBERTURAS
A pele possui uma barreira natural, formada pelo suor e a gordura produzida pelas glândulas sebáceas. É a nossa proteção e por isso mesmo, ela pode se ferir. Seja por causas físicas (pancadas, choques, cortes, contato com superfícies que possam agredir o tecido cutâneo, mordidas de animais, acidentes), ou por consequência de uma doença.
 Grande parte das feridas passam despercebidas pelas pessoas, por ser de pequeno tamanho e sem maiores consequências. Ainda assim, é preciso estar atento, pois um ferimento aparentemente simples pode ser porta de entrada de fungos e bactérias e ter consequências mais sérias. Antes de sabermos quais os tipos de curativos é imprescindível saber os tipos de ferimentos.
TIPOS DE COBERTURAS
TIPOS DE FERIDAS
As feridas na pele podem ser classificadas de várias maneiras, de acordo com sua aparência, cicatrização, existência ou não de sangramento e secreções. Para quem precisa fazer um curativo para tratamento de feridas, o importante é saber que elas podem se dividir em: 
Limpas: bordas regulares, sem inchaço e vermelhidão, sem aumento da temperatura no local. Pouco ou nenhum sangramento e/ou secreções. 
Contaminadas: aqueles ferimentos que entraram em contato com agentes contaminantes, como terra, saliva de animais, contato com o chão ou qualquer tipo de sujeira. 
Infectadas: são as feridas que já estão em processo de infecção, com sangramento abundante, inchaço, calor no local da ferida e surgimento de pus.
É importante que, ao verificar se a ferida está contaminada ou infectada, o médico deverá ser procurado imediatamente para o tratamento adequado.
FERIDAS – COMO CUIDAR?
Antes de fazer um curativo em feridas simples, como em um pequeno corte no dedo, é importante lavar as mãos e, se possível, calçar umas luvas limpas, para evitar contaminar a ferida. Já em outros casos, é preciso examinar a ferida, sua extensão e, se possível, a causa de seu surgimento.
Observe as bordas, se a pele está avermelhada ou quente, se há secreção ou sangramento, se é uma ferida recente ou se já ocorreu há alguns dias e custa a cicatrizar.
Dependendo do estado e do desconforto causado pela lesão, procure o médico imediatamente, para tratar o ferimento da maneira adequada e fazer o curativo com um profissional de saúde.
FERIDAS – PROCEDIMENTOS
1 – Limpeza com Água e Sabão: A maioria dos pequenos ferimentos pode ser tratada com uma simples limpeza utilizando água e sabão neutro. Lave as mãos antes de entrar em contato com a ferida. Lave com suavidade até retirar toda a sujeira, como terra, areia e outros detritos. Não esfregue com muita força e, se a ferida for pequena, deixe secar naturalmente. Se houver bolhas, não as estoure nem aplique nenhum remédio caseiro, como vaselina, pasta de dente ou manteiga. Lave apenas com água fria e sabão.
FERIDAS – PROCEDIMENTOS
2 – Curativos Prontos: Jamais use fita adesiva ou esparadrapo diretamente sobre uma ferida. Caso o corte seja pequeno, aplique um curativo do tipo Band-Aid, para proteger a lesão e evitar que, ao retirar o curativo, o local da ferida sofra uma nova agressão. São ideais para pequenos ferimentos em locais do corpo que entram sempre em contato com agentes como água, sujeira, componentes químicos.
FERIDAS – PROCEDIMENTOS
3 – Gaze, Atadura e Esparadrapo: Se a ferida tiver uma extensão maior e não precisar de pontos, pode-se fazer um curativo usando gaze, ataduras e esparadrapo. 
Lave as mãos e utilize luvas descartáveis ao entrar em contato com a ferida. Limpe o local com soro fisiológico, para remover sangue, secreções, sujeiras e para manter local ferido hidratado. 
Nunca aplicar um curativo sobre a ferida seca e com qualquer tipo de detrito, pois irá prejudicar a cicatrização e a remoção do curativo, quando a troca for necessária. 
Nunca aplique algodão ou gaze que solte fibras ou fiapos, pois estes irão aderir ao machucado, dificultando sua cicatrização. Dê preferência à gaze estéril, de uso individual. Nunca utilize gaze de uma embalagem já aberta, pois há risco de o material ter sido contaminado. Aplique a gaze no ferimento limpo e fixe com o esparadrapo, como se fosse uma moldura de quadro. Troque sempre que o curativo ficar úmido. 
FERIDAS – PROCEDIMENTOS
4 – Curativo de Compressão: É o tipo de curativo feito com gaze sobre a ferida para conter sangramentos. Utiliza-se a pressão para que a pele pare de sangrar e então possam ser feitos outros procedimentos necessários, como curativos especiais (feitos em hospitais ou por profissionais habilitados) ou pontos para suturar (unir) a pele ferida. É preciso certo cuidado ao se fazer este tipo de curativo, pois se o sangramento for muito intenso é preciso procurar ajuda médica de emergência.
FERIDAS – PROCEDIMENTOS
5 – Curativos Semi-oclusivos ou Oclusivos: São curativos que isolam o ferimento de acordo com o grau da lesão e o material utilizado. Dependendo do tipo de ferida, pode ser desejável que a pele respire e a lesão entre em contato com o ar. Se houver um pequeno sangramento ou secreção, o curativo é capaz de absorver sem deixar que os líquidos voltem a entrar em contato com a ferida. Já o curativo oclusivo é aquele que fecha totalmente a ferida, quando a pele precisa ficar totalmente isolada do ambiente externo e do possível contato com bactérias e fungos. Precisa absorver totalmente os líquidos (sangue, secreções, pus) e manter o isolamento térmico da pele. Geralmente é feito pelo profissional de saúde, mas se a lesão for crônica ou de tratamento mais prolongado, pode haver orientação para que o curativo possa ser trocado em casa, pelo paciente ou por seus conviventes. Tudo depende, porém, da avaliação do médico.
FERIDAS – PROCEDIMENTOS
FERIDAS – PROCEDIMENTOS
6 – Cuidados com os Curativos: Deve-se trocar o curativo de acordo com a orientação médica: em um intervalo de algumas horas, diariamente ou dentro de um número determinado de dias. Caso a ferida seja de pequena extensão e o curativo possa ser trocado em casa, fique atento à limpeza deste curativo e mantenha a higiene das mãos e do local a ser tratado, assim como dos materiais utilizados, que devem ser descartáveis e utilizados no momento da abertura da embalagem. Nunca tente fazer um curativo sozinho se a ferida estiver grande demais, sangrando muito, dolorida, aberta e precisando de pontos. Jamais lamba o ferimento ou aplique qualquer remédio caseiro sobre ele. A saliva humana possui milhares de bactérias que podem piorar uma infecção ou infeccionar uma ferida limpa, e remédios caseiros podem piorar o estado da lesão, em vez de ajudar na cura e na cicatrização.
Referencias
https://www.vitalaire.com.br/blog/lesao-por-pressao-como-prevenir
https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Conceito%20e%20classifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20les%C3%A3o%20por%20press%C3%A3o.pdf
http://www.hospitalregional.ms.gov.br/wp-content/uploads/2018/01/PROTOCOLO-DE-LPP.pdf
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/paciente-com-lesao
https://www.tuasaude.com/ulcera-por-pressao/