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(16) Discipulado Cristão - Manual do Novo Convertido-1

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Matéria: 
Discipulado Cristão 
(Manual do Novo Convertido) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
Nosso conteúdo 
O conteúdo de nossos cursos foi pesquisado e adaptado à realidade de nossos 
alunos. A nossa fonte bibliográfica tem como origem as melhores editoras 
Evangélicas do Brasil. 
Toda nossa grade Curricular é fruto dos árduos trabalhos de pesquisas, leituras, 
digitalização, digitação, editoração e consulta teológica do irmão e evangelista Jair 
Alves de Sousa. 
Nenhuma parte desta publicação poderá ser utilizada ou reproduzida - em qualquer 
meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. - nem apropriada ou 
estocada em banco de dados sem a expressa autorização da Escola de 
Capacitação Bíblica (ECB). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Sumário 
Introdução .................................................................................................................................. 3 
DISCIPULADO, A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA .................................................................... 4 
O JESUS DA BÍBLIA ...................................................................................................................... 8 
A NOVA VIDA COM JESUS ......................................................................................................... 12 
A SALVAÇÃO ............................................................................................................................. 15 
CÉU E INFERNO ......................................................................................................................... 18 
UMA REALIDADE CHAMADA O PECADO .................................................................................. 22 
O BATISMO NAS ÁGUAS ........................................................................................................... 26 
A CEIA DO SENHOR ................................................................................................................... 31 
O CRENTE E A ORAÇÃO ............................................................................................................. 34 
CONHECENDO A BÍBLIA ............................................................................................................ 43 
O CRENTE E A FÉ ....................................................................................................................... 53 
O CRENTE E O DÍZIMO .............................................................................................................. 56 
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO ............................................................................................. 59 
O CULTO CRISTÃO ..................................................................................................................... 63 
A IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL ............................................................................. 65 
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 71 
Referências Bibliográficas ......................................................................................................... 72 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Introdução 
 
 
Assim como o recém-nascido necessita de cuidados para desenvolver-se de modo 
saudável, o novo convertido precisa de cuidados espirituais para chegar à 
maturidade na fé. Isso só é possível se cada crente assumir o inalienável 
compromisso de ser um discipulador cristão. 
 
O primeiro passo que damos na caminhada cristã é receber a Jesus Cristo como 
nosso Senhor e Salvador pessoal. A pós isso, devemos então nos preparar para 
darmos o segundo passo que é ser batizado nas águas. Despis de sermos batizados 
nas águas podemos e devemos participar da Ceia do Senhor. 
 
A nossa caminhada não para nesses passos! Ela deve continuar. 
Iremos aprendendo aos poucos a darmos outros passos, tais como a viver uma vida 
nova em Jesus, a lê a bíblia, a orar constantemente, a dizimar, entre outros passos. 
 
Com o objetivo de sabermos sobre esses passos acima mencionados, iremos 
estudar este breve curso que nos preparará para caminharmos com sabedoria a 
nossa caminha da cristã. 
 
 
 
 
 
4 
 
Capítulo 1 
DISCIPULADO, A MISSÃO EDUCADORA 
DA IGREJA 
Discípulo: O discípulo não é mero aprendiz, mas alguém que segue as pisadas de 
seu Mestre e possui íntimo relacionamento com Ele. 
Na educação cristã, através do discipulado, a Igreja tem por objetivo fazer de cada 
crente um fiel seguidor de Jesus. 
A existência da igreja local decorre, essencialmente, de duas atividades conjuntas: 
da evangelização e do discipulado. 
Não há como trabalhar com o discipulado sem a evangelização, pois o primeiro 
complementa a segunda. Essas duas tarefas indissociáveis estão relacionadas à 
suprema missão da igreja: Pregar o evangelho a toda criatura e ensinar a todas as 
nações (Mt 18.19,20). 
Nas palavras de Jesus em Mateus 28.19,20, temos o modelo e o método do 
discipulado cristão. Porquanto, ―pregar o evangelho‖ implica proclamar as boas-
novas de salvação aos pecadores, a fim de convertê-los a Cristo e torná-los 
discípulos idôneos, fiéis a Jesus e capazes de gerarem outros seguidores (2 Tm 
2.2). 
Devemos ressaltar que a conversão é uma obra espiritual que somente o Espírito 
Santo pode realizar. Só Ele pode ―fazer convertidos‖, mas ―fazer discípulos‖ é um 
ofício que compete a cada crente em Cristo. 
I. A TAREFA DA IGREJA NO DISCIPULADO 
1. A visão da igreja quanto ao discipulado. 
Três importantes elementos relacionados aos cristãos locais devem estar vinculados 
ao propósito de uma igreja que deseja crescer em quantidade e qualidade: 
conservação, desenvolvimento e multiplicação. 
O trabalho da semeadura da Palavra possui métodos específicos, assim como o da 
regadura e da ceifa. 
A evangelização (o ato de semear o evangelho) e o discipulado (integração do novo 
crente) requerem tempo, pelo fato de que ambas as atividades envolvem um 
processo contínuo e, não apenas, um ato isolado. Além disso, demandam muita 
oração, esforço, paciência, fé e perseverança para alcançar os resultados 
desejados. 
A maturidade espiritual do cristão não ocorre de modo rápido e instantâneo, mas 
progressivamente em Cristo (Cl 1.28,29). Para que conservemos em nossas igrejas 
os novos convertidos em Cristo, precisamos trabalhar com amor, dedicação e 
objetividade. Muito da imaturidade espiritual dos membros da igreja local é resultado 
da ignorância destes em relação às doutrinas básicas da Bíblia (Hb 5.12-14). 
 
 
 
5 
 
2. O quadriforme método de Jesus. 
O texto de Mateus 28.19,20 apresenta o método quadriforme, ordenado por Jesus: 
indo, fazendo discípulo, batizando e ensinando. 
Como se vê, a ordem de Jesus a seus discípulos requer uma ação de natureza 
crescente e dinâmica. Jesus, ao ordenar ―Ide‖, estava mobilizando o discipulador a 
irá a pessoa que se quer discipular. 
No segundo ato da ordem, ―fazer discípulos‖, a tarefa exige que o discipulador 
acompanhe e conviva com o aprendiz. 
O terceiro passo do mandado inclui o ato do batismo, como uma confissão 
pública, resoluta e definitiva do novo seguidor de Cristo. 
E, por último, a ordem do Mestre à igreja demanda que o neoconverso seja 
ensinado na doutrina do Senhor e conduzido à maturidade espiritual, para que possa 
discipular outros para Jesus. 
II. DISCIPULADO E DISCÍPULO 
1. Que é discipulado? 
É o trabalho cristão efetuado pelos membros da igreja, a fim de fazer dos novos 
crentes - crianças, jovens e adultos -, autênticos cristãos, cujas vidas se 
assemelham em palavras e obras do ideal apresentado pelo Senhor Jesus Cristo, 
conforme lemos em Mateus 28.18-20; Colossenses 1.28,29; Efésios 4.13-16. 
A igreja precisa, no discipulado cristão, de uma visão celestial multiplicadora, 
selecionando e treinando homens e mulheres para que, por suas vidas santas e 
ungidas e, pelo ensino das verdades cristãs,possam educar os novos discípulos e 
torná-los aptos para fazer outros. 
 
 
 
 
2. Que significa ser discípulo? 
A palavra discípulo no Novo Testamento quer dizer um “aprendiz” e “seguidor do 
seu mestre”. 
Jesus, em certa ocasião, ensinou sobre a relação entre o mestre e o discípulo, 
dizendo: ―Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu 
senhor‖. ―Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor‖ (Mt 
10.24,25). 
Em Lucas, o Senhor Jesus reitera o princípio anterior e reforça-o afirmando: ―O 
discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu 
mestre‖ (Lc 6.40). 
 
O discipulado é o trabalho integrador da igreja que tem por 
objetivo treinar discípulos, a fim de que estes eduquem e 
capacitem a outros. 
 
 
 
6 
 
III. A IGREJA REALIZANDO O DISCIPULADO 
1. A Igreja deve selecionar pessoas para o discipulado. 
Os primeiros crentes que Jesus escolheu para trabalhar foram: João e André (Jo 
1.35-40); este último trouxe seu irmão Pedro (Jo 1.41,42); Filipe e Natanael (Jo 1.43-
46); Mateus (Mt 9.9) e outros mais. 
Na força do Senhor, a igreja precisa investir o máximo na preparação de 
discipuladores, a fim de fazer mais discípulos. 
2. A igreja deve concentrar sua atenção sobre os discipuladores. 
O pastor da igreja é o ponto de partida para a dinâmica do ministério do discipulado. 
Nesse sentido, o progresso do trabalho do discipulador depende muito da visão do 
pastor da igreja. Jesus devotou grande parte do seu ministério terreno aos seus 
discípulos, para que eles pudessem ―fazer discípulos‖ posteriormente. Dentre a 
massa de seus seguidores, Jesus escolheu 12 homens, sobre os quais concentrou 
toda a sua atenção na preparação dos mesmos para cuidarem da sua Igreja, que 
surgiria depois da sua morte no Calvário. 
3. A igreja deve treiná-los para a tarefa do discipulado. 
Foi num grupo pequeno, distinto, mas coeso, que Jesus investiu a maior parte do 
tempo do seu ministério. 
Temos a tendência de acreditar que a maior parte do tempo da igreja deve ser 
dedicado à multidão. Entretanto, os Evangelhos mostram que o treinamento 
individual de homens e mulheres para o serviço do Mestre surte maior efeito. 
 
 
 
 
 
Centenas de pecadores convertem-se anualmente, experimentam o novo 
nascimento, mas não chegam à maturidade espiritual, pois lhes faltam pais 
espirituais. 
Muitos daqueles que permanecem se desenvolvem com anomalias e atrofias éticas 
e doutrinárias. 
Onde estão os discipuladores? 
Você está disposto a “fazer discípulos”? 
Assim como o recém-nascido necessita de cuidados para desenvolver-se de modo 
saudável, o novo convertido precisa de cuidados espirituais para chegar à 
maturidade na fé. Isso só é possível se cada crente assumir o inalienável 
compromisso de ser um discipulador cristão. 
 
Alguém em certo lugar afirmou que a igreja é um hospital. Mas perguntamos: “Será 
que e uma geriatria?” — uma vez que não há renovação de seus membros. ―Será 
A igreja que deseja conservar os frutos da 
evangelização precisa priorizar o trabalho do 
discipulado. 
 
 
 
7 
 
que é uma ortopedia?‖ — uma vez que o corpo está atrofiado. ―Será que é uma 
pediatria?‖ — pois todos os que nascem recebem os cuidados espirituais 
necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
Façamos de nossas igrejas um hospital geral, que 
trate do ser humano em todas as suas 
necessidades espirituais. 
 
 
 
8 
 
Capítulo 2 
O JESUS DA BÍBLIA 
Encontramos na Bíblia, Jesus dizendo: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; 
ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6). 
Quem é este Jesus que é o único caminho que pode nós levar a Deus? 
 
 Quem é sua mãe? 
 Ele teve irmãos ou irmãs? 
O que a Bíblia pode nos dizer sobre este Jesus? 
 
 Bem, vamos buscar na Bíblia informações e respostas para nossas perguntas sobre 
Jesus. 
 
I. A FAMÍLIA DE JESUS 
 
1. A MÃE DE JESUS 
O nome da mãe de Jesus se chamava MARIA (Mt 1.16). 
Jesus foi gerado no ventre de Maria pelo Espírito Santo (Mt 1.18 a 20). 
 
Sendo assim Jesus foi à única pessoa nascido que não teve pai biológico (Mt 1.20). 
Eis os fatos relativos ao nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava 
comprometida para casar-se com José. Mas enquanto ela ainda era virgem, ficou 
grávida pelo Espírito Santo (Mt 1.18-BV). 
2. O PAI ADOTIVO DE JESUS 
Maria se casou com José, depois de Jesus ter sido gerado pelo Espírito de Deus na 
barriga de Maria, portanto José aceitou a gravidez de Maria (Mt 1.18 a 24), sendo 
assim o pai de criação do menino Jesus foi José. 
3. OS IRMÃOS DE JESUS POR PARTE DE MÃE 
Marcos 6.3: Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e 
de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se 
nele. 
O termo para se referir aos irmãos de Jesus é “ADELPHÓS”. 
O que deixa claro que Tiago, José, Judas e Simão, são de fato meios irmãos (filhos 
da mesma mãe) de Jesus, e não primos. Para se referir a primos ou parentes, o 
original grego usa o termo ―SUGGENES‖. 
Eis aqui os irmãos de Jesus: TIAGO, JOSÉ, JUDAS E SIMÃO. 
4. PROVAS DE QUE MARIA TEVE OUTROS FILHOS 
 
1. A profecia do Antigo Testamento já dizia que Maria teria outros filhos, e que Jesus 
teria outros irmãos. 
 
 
 
 
9 
 
 “Tenho-me tornado um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com 
os filhos de minha mãe (Sl 69.8)”. 
 
2. O Senhor é chamado de primogênito de Maria (Mt 1.25; Lc 2.7). 
 O termo primogênito vem do original grego “prototokos‖.E este termo é usado para se 
referir ao primeiro de muitos outros. 
Se Maria não tivesse outros filhos além de Jesus, o termo usado seria “monogenes‖. 
Pois esta palavra se refere a único filho, única filha. 
 
3. Existem muitas passagens que falam dos irmãos de Jesus. 
 
1. Mateus 12.46,50 
2. Marcos 3. 31 – 35 
3. Marcos 6.3 
4. Lucas 8. 19,20 
5. Atos 1.14 
6. Gálatas 1.19. 
 
A bíblia diz que Jesus foi o primogênito de Maria. Ou seja, ele foi o primeiro filho, mais 
não o único. Isto quer dizer que Maria teve outros filhos. Então Jesus teve irmãos. 
 
II. O NASCIMENTO DE JESUS 
 
1. ONDE JESUS NASCEU? 
 
Ele nasceu em Belém da Judéia (Lc 2.1 a7). 
Em Miquéias 5.2, Deus eliminou todas as cidades do mundo, escolhendo Belém, uma 
localidade com menos de 1000 habitantes, para ser o berço natal do Messias. 
Belém da Judéia era uma aldeia que ficava a uns 8 km. Ao sul de Jerusalém. Embora 
Jesus tenha nascido em Belém, foi criado e passou toda a adolescência em Nazaré, na 
Galiléia (Lc 1.26; 2.39,51; Mt 2.23). 
 
 
2. DATA APROXIMADA DO NASCIMENTO DE JESUS 
 
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 
7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o 
calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso 
calendário. 
 A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu 
povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse 
dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo 
no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ). 
 
Sobre o nascimento de Jesus, concluímos que Ele nasceu mais ou menos entre os anos 
5 e 6 antes da era Cristã. E o mês não foi dezembro, e sim, mais ou menos no mês de 
Setembro. 
 
Ele nasceu nos dias do Rei Herodes. Esse Herodes (Mt 2.1), morreu no 4 a. C. 
 
Portanto, Sobre o nascimento de Jesus sabemos muito pouco. Conforme estudos o ano 
mais provável do nascimento de Jesus é 5 ou 6 antes da era cristã. 
 
 
 
10 
 
A data que Jesus nasceu é desconhecida, porém no século IV, começou a ser usado o 
dia 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus. 
 
III. O NOME E TÍTULOS DE JESUS 
 
E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo 
(Mt 1.16). 
 
A expressão grega christos é equivalente a Messias, que, em hebraico, significa ―o 
Ungido‖. 
 
O nome Jesus é a forma grega (lesous, cujapronúncia é Iesus Mt 1.21) do heb. 
Yehoshúa (traduzido como Josué 218 vezes), que significa "Salvador" ou ―o Senhor é 
salvação‖. 
 
Jesus é chamado de: 
1. Jesus Cristo (Mt 1.1); 
2. Messias (Jo 1.41); 
3. Jesus de Nazaré ( At 10.38) ; 
4. Cristo Jesus (Rm 6.23). 
 
TÍTULOS DE JESUS 
Muitos são os títulos de Jesus. Vejamos outros exemplos: 
1. Advogado - 1Jo 2.1 
2. Bom Pastor – Jo 10.11 
3. Salvador – Lc 2.11 
4. Mediador – 1Tm 2.5 
5. Criador – Jo 1.3 
 
IV. A MISSÃO DE JESUS NESTA TERRA 
 
† Morrer por nós. 1Co 15.3: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: 
que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. 
 Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). 
 
Cristo tornou-Se um ser humano, e morou aqui na terra entre nós, e era cheio de perdão 
amoroso e da verdade. E alguns de nós vimos a glória dEle - a glória do Filho único do 
Pai celeste! (João 1.14- Bíblia Viva). 
 
† Nos levar a Deus. Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo 
pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado 
pelo Espírito (1Pe 3.18). Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes 
voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas (1 Pe 2.20). 
 
† Nos Salvar. ―Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho 
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna‖ 
(João 3.16)‖. 
 
† Nos dar vida. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para 
que tenham vida, e a tenham com abundância (João 10.10). 
 
 
 
 
11 
 
A missão de Jesus pode ser resumida no seguinte texto. ― Porque o Filho do homem 
também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de 
muitos‖ (Marcos 10.45). 
 
1. ESTE JESUS DEVE SER ADORADO 
 
 1. Os anjos adoram a Jesus. E outra vez, quando introduz no mundo o 
primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem (Hebreus 1.6). 
 
2. Assim com os discípulos adoraram a Jesus, nós também podemos adorá-lo. 
E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante 
para o outro lado, enquanto despedia a multidão (v.22). Então aproximaram-se os que 
estavam no barco, e adoraram-no, dizendo : És verdadeiramente o Filho de Deus 
(v.33) {Mateus 14.22,33}. 
 
 
3. Jesus começou a ser adorado já no inicio de sua vida aqui neste mundo. E, 
entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o 
adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra 
(Mateus 2.11). 
 
Anjos e Pessoas não podem ser adorados (At 10.24,25;Ap 22.8,9). 
 
Jesus disse que Ele e o Pai (Deus) São um. Também disse ― quem me vê a mim, vê 
aquele que me enviou‖ (Jo 12.45;Jo 10.30). Ou seja assim como o Pai pode ser tão 
unido a Jesus, ao ponto de ser considerado um. Então podemos adorar a Jesus. 
Adoramos a Jesus, pois ele é o Deus forte. 
João 1.1-3: Antes de existir qualquer coisa, Cristo já existia, e estava com Deus. Ele 
criou tudo o que há - não existe nada que ele não tenha feito. Nele está a vida eterna, 
e esta vida traz luz a toda a humanidade. 
Um dos próprios discípulos deixa clara que de fato Jesus é Deus. E Tomé 
respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! (João 20.28). 
 
 
O segredo da vitória do crente está em obedecer aos ensinamentos de Jesus (Mt 7.24 
– 27). Todo compromisso do cristão pode ser resumido em duas palavras: Gratidão e 
obediência. 
 
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que 
faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”(Mt 7.21). 
 
―... e sede agradecidos‖. ―E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em 
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai‖( Colossenses 3.15,17). 
 
 
 
 
12 
 
Capítulo 3 
A NOVA VIDA COM JESUS 
 
Quando recebemos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mediante o Espírito 
Santo que nos convenceu (Jo 16.8) e a Palavra de Deus, somos novas pessoas em 
Jesus, Ou seja, nascemos de novo. Leia: João 3.1 a 6. 
 
Em Jesus temos nova vida e deixamos as coisas velhas para trás. “Assim que, se 
alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo 
se fez novo (2Co 5.17)”. Somos novas criações de Deus, pois recebemos Jesus e 
passamos a crê Nele. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de 
serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome (João 1.12). 
Um bom filho é obediente e grato ao seu pai. 
 
I. CINCO BONS MOTIVOS PELOS QUAIS RECEBEMOS A JESUS 
 
Nós recebemos a Jesus como nosso Salvador e Senhor e temos cinco bons motivos 
para isso. 
 
1° Aceitamos a Jesus porque realmente ele é o único Salvador (Mt 1.21; At 4.12). 
2° Jesus é o único caminho que nos leva a Deus (Jo 14.6); 
3° Quem crê em Jesus não será condenado (Rm 8.1; Jo 3.17,18); 
4° Jesus é a verdade que liberta o oprimido (Jo 8.32,36); 
5° Foi Jesus quem morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3). 
Não devemos ficar tristes se alguém nos criticar dizendo que nós somos crentes 
diferentes, que nós não nos misturamos com quem não tem a Jesus. Lembre-se 
você é filho de DEUS (Jo 1.12) e, é verdadeiramente uma pessoa que vive a vida 
diferente daquela que vivia antes de ter recebido a Jesus Cristo (2Co 5.17). 
 
1. Lendo os Evangelhos para conhecer Jesus. 
 
Para você conhecer sobre a vida e quem de fato é Jesus Cristo, você deverá ler os 
seguintes livros do Novo Testamento: 
1) Evangelho Mateus; 
2) Evangelho de Marcos; 
3) Evangelho de Lucas e 
4) Evangelho de João. 
Separe um tempo diário para ler esses evangelhos. Boa maneira de lê é você 
começar pelo Evangelho de João. 
 
2. Uma lista das coisas que não devem fazer parte mais de nossa nova vida 
 
Em Efésios, em Gálatas, em 1Coríntios e Apocalipse encontramos uma lista das 
coisas que não devem fazer parte mais de nossa nova vida em Cristo. 
 
Vejamos então alguns exemplos. 
 
 
 
 
13 
 
1. Concupiscências do engano; 
2. Mentira; 
3. Palavra torpe; 
4. Amargura; 
5. Ira; 
6. Gritaria; 
7. Blasfêmia; 
8. Malícia. 
 
Textos bíblicos: Efésios 4.22 a 32; Gálatas 5.19 a 21; Apocalipse 21.8; 1Coríntios 
6.9,10 
 
Já que recebemos uma nova vida em Jesus, recebemos também alguns deveres 
cristãos. 
 
3. É nosso dever: 
 
1) Não imitar a conduta e os costumes do Mundo. 
 
Romanos 12.2: Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada 
um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto 
faz e pensa. E assim vocês aprenderão, de experiência própria, como os caminhos 
de Deus realmente satisfazem a vocês (Bíblia Viva). 
 
 A palavra mundo nem sempre se refere ao universo, mas também se refere a todas 
as pessoas que agem sem a orientação de Deus. Vejamos o que a Bíblia nos diz a 
esse respeito: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o 
mundo, o amor do Pai não está nele (1João 2.15). 
 
 
2) Viver em santidade. 1Pe 1.15. Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede 
vós também santos em toda a vossa maneira de viver. Hb 12.14 Segui a paz 
com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. 
 
O dicionário Bíblico define o termo santidade da seguinte forma. Qualidade do 
membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os 
maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente 
fiel a ele (1Ts 3.13). 
 
 
 
 
 
14 
 
II. VOCÊ AGORA É SAL É LUZ NESTE MUNDO 
 
1. Vós sois o sal da terra 
 
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada 
mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens (Mt 5.13). 
 
Na época de Jesus o sal era associado com três qualidades especiais: 
 
1) O sal se relacionava com a ideia de pureza. 
 Os romanos diziam queo sal era o mais puro do mundo porque procedia das duas 
coisas mais puras que existem: o sol e o mar. 
 Portanto, para que o cristão seja o sal da Terra, deve ser um exemplo de pureza. 
 
2) No mundo antigo o sal era o mais comum de todos os preservadores. Usava-
se para impedir que os mantimentos, e outras coisas, apodrecessem ou se 
corrompessem, para deter o processo de putrefação. 
 O cristão deve ser o elemento antisséptico e purificador em qualquer grupo em que 
se encontre presente. Deve ser a pessoa que por sua simples presença derrota a 
corrupção. 
 
3) Mas a qualidade mais evidente e principal do sal é que dá sabor. 
A comida preparada sem sal é tristemente insípida e até pode chegar a ser 
repulsiva. O cristianismo é para a vida o que o sal é para a comida. 
 
2. Vós sois a luz do mundo (Leia: Mateus 5.14) 
 
O mundo está em escuridão. Nessa escuridão as pessoas se batem, ferem-se no 
corpo e na alma. Quem traz luz para dentro dessas trevas, que significam noite e 
desesperança totais, é unicamente Jesus e sua turma de seguidores ―iluminados‖ 
por ele! 
Você por está servido s sendo fiel a Jesus Cristo, é luz neste mundo. 
 
Os crentes funcionam positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas, 
porque eles possuem Cristo, que é a luz (Jo 8.12). 
 
3. Leia em sua bíblia outros deveres nossos como cristãos. 
1. Mateus 22.37 a 39 
2. Mateus 5.44 
3. Hebreus 10.27 
4. 1Pe 5.8 
5. 1João 2.1 
6. 1Timotéo 4.12 
7. Tiago 5.13 
8. Hebreus 13.17; 1Tssalonesenses 5.12,13. 
 
 
 
 
15 
 
 Capítulo 4 
A SALVAÇÃO 
 
 
I. DEFINIÇÃO DE SALVAÇÃO 
 
É o livramento da condenação do lago de fogo, o qual está destinado a todos que 
não estiverem com seus nomes no livro da vida (Ap 20.15). 
 
Existem pelo menos três atitudes que as pessoas que desejam a Salvação precisa 
demonstrar. 
 
1) Crê com o coração; 
2) Confessar e 3. Receber a Jesus. 
 
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para 
a salvação (Rm 10.10). Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de 
serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome (João 1.12). 
 
VOCÊ JÁ FEZ A SUA CONFISSÃO AO JESUS DA BÍBLIA? 
Exemplo de uma confissão. 
Jesus eu confesso que sou pecador. Confesso que tu és o único Salvador. 
Eu confesso que vou obedecer aos teus mandamentos. Eu confesso que te recebo 
como meu Senhor e quero crê de verdade em te para que, assim me tornes filho 
de Deus. Amém. 
 
ASSIM DISSE JESUS: 
 
Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante 
de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu 
o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus (Mt 10.32.33). 
 
II. PERGUNTAS SOBRE A SALVAÇÃO 
 
1. Todas as pessoas serão salvas? 
 
Não. Deus deseja a salvação de todos, é o que está escrito na bíblia em 1 Timóteo 
2.4, porém, para ser salvo cada pessoa precisa aceitar a salvação de Deus na 
pessoa de Jesus Cristo. Como muitos não aceitam a Jesus, consequentemente 
estão negando a sua própria salvação. 
 
A BÍBLIA DIZ: Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está 
condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (João 3.18). 
 
2. Se uma pessoa morrer sem Jesus, ela terá ainda alguma chance de 
salvação? 
Não. A salvação é oferecida gratuitamente a todos aqueles que em vida recebem 
Jesus como seu Salvador e permanece fiel até o fim. 
 
 
 
16 
 
Em Hebreus 9.27 está escrito que aos homens está ordenado morrer apenas um 
vez, vindo em seguida o juízo. 
Em momento algum a bíblia diz que existe uma segunda chance para aqueles que 
morreram sem Jesus, na História do Rico e Lázaro (Lucas 16.19-31) fica claro a 
existência de apenas dois caminhos após a morte, céu ou inferno! 
 
3. Não quero compromisso com Jesus agora, mas no último momento vou 
me entregar para ele e ganhar a minha salvação, será que serei salvo? 
 
Esta é uma estratégia suicida, pois o homem pensa que tem o controle de sua vida. 
E se esta noite o Senhor pedir a sua alma? 
Porventura a morte manda avisos? 
Em Lucas 12.20 está escrito: Louco, esta noite te pedirão a tua alma. E o que tens 
preparado para quem será? 
 
4. A salvação depende de Deus ou de nós? 
Veja o que diz em João 3.16-17: 
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para 
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, 
mas para que o mundo fosse salvo por ele. 
Veja que o plano da salvação veio de Deus e Jesus executou este plano dando a 
sua vida por nós, porém, devemos aceitar o sacrifício de Jesus e submeter a nossa 
vida aos pés do Senhor. 
 
Desta forma podemos afirmar que a salvação vem de Deus na pessoa de Jesus e 
depende de nós aceitarmos ou não esta tão grande salvação. 
 
5. Acho que eu já pequei muito, tem certeza de que posso ainda ter a 
salvação? 
 
Jesus veio para salvar o mundo, não para condená-lo (ver pergunta anterior). Deus 
odeia o pecado, seja ele qual for, mas ama o pecador e estará disposto a perdoar 
quando este humilhar na presença de Deus e se arrepender de seus maus 
caminhos. 
 
 Veja o que a bíblia diz em Isaías 55:7. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem 
maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá 
dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. 
 
6. Mas se uma pessoa não for salva o que vai acontecer com ela? 
 
Infelizmente ela será condenada ao inferno. 
 
7. Como a BÍBLIA descreve o inferno? 
Mateus 13.42: E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de 
dentes. 
Mateus 25.46: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida 
eterna. 
 
 
 
 
17 
 
Macros 9. 43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na 
vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca 
se apaga, 
44 Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. 
 
Apocalipse 21.8: Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e 
aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os 
mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a 
segunda morte. 
 
8. E quanto tempo ela vai ficar no inferno? 
Quem for para o céu ficará no céu eternamente e quem for para o inferno ficará no 
inferno eternamente. 
Mateus 25.46: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida 
eterna. 
 
9. Se eu for uma pessoa boa e caridosa também posso ganhar a salvação? 
Ser bom e caridoso é algo desejável para todos aqueles que desejam ser salvos, 
porém, em momento algum pode ser usado como mérito para a salvação. 
Não podemos salvar a nós mesmos, ou seja, por melhores que sejam as nossas 
ações ainda assim dependemos totalmente de Jesus para sermos salvos e 
SOMENTE em Jesus poderemos chegar ao céu. 
Atos 4.12: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu 
nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. 
 
Efésios 2. 8.9: 
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de 
Deus. 
Não vem das obras, para que ninguém se glorie. 
 
10. Quando eu morrer minha família poderá mandar rezar muitas missas para 
a minha alma, isto não ajudará na minha salvação? 
Não. Esta é uma prática totalmente errada e sem valor algum. 
Em Romanos 14.12 está escrito: De maneira que cada um de nós dará conta de si 
mesmo a Deus. 
 
Conclusão 
Fica claro que a salvação é individual e temos que obtê-la em vida por nossas 
próprias escolhas e decisões. Depois de morto, nada poderá mudar o destino que 
nós mesmos escolhemos em vida! Portanto, escolha Jesus, pois é tudo que você 
vai precisar! 
 
 
 
 
18 
 
Capítulo 5 
CÉU E INFERNO 
 
 
I. O CÉU 
Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o 
Senhor Jesus Cristo (Fp 3.20). 
 
1. Lugar de habitação de Deus 
―Céu‖ é o termo bíblico para designar o lugar de habitação deDeus (Sl 33.13-14; Mt 
6.9), o lugar de sua presença para onde o Cristo glorificado retornou (At 1.11). 
Um dia, o povo de Deus estará ali com Cristo para sempre (Jo 17.5,24; 1Ts 4.16-17). 
O céu é o lugar de descanso de Deus (Jo 14.2). É descrito como uma cidade (Hb 
11.10) e uma pátria (Hb 11.16). 
 
2. Céu é uma realidade espacial 
As Escrituras descrevem o céu como uma realidade espacial que toca e interpenetra 
o espaço criado. 
 
Segundo a Carta aos Efésios, o trono de Cristo à direita do Pai (Ef 1.20) e a vida dos 
cristãos em Cristo estão ambos nos ―lugares celestiais‖ (Ef 1.3,20; 2.6). 
Paulo alude à sua experiência no ―terceiro céu‖ ou ―paraíso‖ (2Co 12.2,4). 
Um corpo ressurreto, adaptado à vida do céu, nos espera (2Co 5.1-8). 
Enquanto estamos em nosso corpo atual, as realidades do céu são invisíveis para 
nós, e só as conhecemos pela fé (2Co 4.18; 5.7). 
A esperança fundada sobre o que a fé vê dá-nos coragem para perseverar (Rm 
8.25; conforme Gl 5.5; 1Jo 3.3). 
 
Podemos formar uma ideia da perfeita vida do céu baseados naquilo que 
conhecemos imperfeitamente agora (1Co 13.12). 
 Nossa comunhão com Deus e com outros cristãos jamais se quebrará (Sl 23.6). 
 
3. Céu – livre de lágrimas, tristezas e mortes! 
Segundo o Apocalipse, lá não haverá lágrimas, tristeza ou morte (Ap 21.4). 
 
Segundo a Carta aos Romanos, a própria terra, com a vida sobre ela, ―está sujeita à 
vaidade‖ por causa do pecado (Rm 8.20). Através do Espírito, sabemos que esta 
corrupção será destruída, e as possibilidades vagamente percebidas na criação 
decaída serão realizadas na ―liberdade da glória dos filhos de Deus‖ (Rm 8.21). 
 
Fomos criados ―para glorificar a Deus e gozá-lo para sempre‖. As coroas, festas e 
celebrações da vitória descritas nas Escrituras colocam um aspecto dessa alegria 
diante dos nossos olhos. 
 O triunfo do Cordeiro que foi morto e de seus santos com ele (Ap 5.6; 14.1) é outro 
aspecto. No centro está a união de Deus com seu povo (Ap 22.4). Esta era a 
promessa da aliança (Jr 30.22), e está destinada a ser realizada de um modo que 
vai além da nossa imaginação (Ef 2.7; 3.9; conforme 1Co 2.9). 
 
 
 
 
19 
 
3. As Sete Coisas Que Não Haverá no Céu 
 
Na eternidade tudo será maravilhoso, se acabarão as lutas as provações, daqui 
apouco tudo isso irá acontecer na nossa vida, para aqueles que esperaram as 
promessas do Senhor (Ap 21.1-5) 
 
1- No céu não haverá mar (Ap. 21.1) 
O mar fala de inquietação, agitação tribulação, ventos e tempestades - se acabarão 
no céu. 
 
2- No céu não haverá choro (Ap. 21.4) 
 O Deus dos abatidos e tristes, ele mesmo enxugará pessoalmente as nossas 
lágrimas, que serão transformadas em alegria (Sl 126.5) , bem aventurados os que 
choram pois eles serão consolados. 
 
3- No céu não haverá dor (Ap. 21.4) 
O ser humano sofre com dores, cansaços, dor no coração, na alma, e é afligido lá 
ele tirará todo fardo pesado toda opressão deste mundo de pecado que nos rodeia e 
os enfados da carne. 
 
4- No céu não haverá tristeza (Ap. 21.4) 
Tristeza é algo que destrói a alma e deixa abatido nosso coração, lá não seria 
possível ter a tristeza pois na presença do Rei dos Reis até a tristeza salta de 
alegria, pois será alegria no Espírito, a tristeza será transformada em uma alegria 
eterna. 
 
5- No céu não haverá noite (Ap. 22.5) 
A noite é período de trevas, Jesus mencionou sobre a noite, noite lembra o juízo de 
Deus sobre o rei Belsazar quando apareceu a mão misteriosa, noite lembra as 
trevas do mundo onde não pode mais trabalhar, noite lembra o choro (Sl 30.5), mas 
lá o Cordeiro de Deus iluminará a cidade para todo sempre. 
 
6- No céu não haverá maldição (Ap. 22.3) 
No Éden, o homem vivia em comunhão, após pecar a maldição entrou na terra e ela 
começou a produzir espinhos e abrolhos, gerada pela desobediência do homem 
quando pecou, mas no céu tudo será restaurado e a maldição do pecado, da terra 
será aniquilada (Gl 3.10) A maldição já foi destruída. 
 
7- No céu não haverá morte (Ap. 21.4) 
 
O último inimigo foi vencido ele ressuscitou e vive, morte onde está seu aguilhão 
onde está a tua vitória, a morte foi vencida eu e você viveremos com ele estaremos 
com ele, pois somos vencedores e lá no céu tudo será imortal, para toda eternidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
II. O INFERNO 
Jesus Cristo falou do inferno onze vezes. Por que JESUS faria menção de uma 
palavra onze vezes? A resposta é simples: O inferno é real. É algo muito sério! 
 
1. Definição 
O termo inferno é a tradução da palavra grega ―geenna‖. Geenna é um lugar de 
tormento eterno. Este lugar é conhecido no último livro da bíblia (Ap) como o lago de 
fogo (Ap20. 10). 
 
2. Como é o inferno? 
A bíblia diz que lá tem fogo. E o fogo nunca se apaga. Lá é o lugar de fogo e ranger 
de dentes. Isso indica que lá é lugar de terrível sofrimento (Mateus 5.22; 13.42). 
 
O inferno é o lugar de desprezo eterno (Daniel 12.2; Mateus 25.46). 
 
Mateus 13.42: E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de 
dentes. 
 
Mateus 25.46: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. 
 
Macros 9. 43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na 
vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se 
apaga, 44 Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. 
 
3. O inferno foi criado para quem? 
O inferno foi criado para ser lugar de punição eterna para o Diabo e seus anjos 
(demônios) [Mateus 25.41]. 
Porém se você não crer em Jesus como seu Salvador, então o seu lugar eteno será 
o inferno (João 3.17,18; Apocalipse). 
 
Em contra partida veja o que a bíblia diz sobre o céu. 
Apocalipse 21.4: E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais 
morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são 
passadas. 
 
Filipenses 3 20: Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o 
Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 
21 Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, 
segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. 
 
João 14.1- 3: NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em 
mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria 
dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e 
vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. 
 
II Coríntios 12.1 – 4: EM verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às 
visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos 
( se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe ) foi arrebatado ao 
terceiro céu. E sei que o tal homem ( se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o 
sabe ) Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é 
lícito falar. 
 
 
 
 
21 
 
Romanos 14:17: Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e 
paz, e alegria no Espírito Santo. 
 
4. Alguém queria que o inferno não existisse. 
Mas se o inferno não existisse então Deus não seria justo. Se o pecado não é 
punido, então o céu é completamente indiferente com os estupradores, assaltantes e 
criminosos da sociedade. Se o inferno não existisse, então Deus teria fechado seus 
olhos e não veria as vitimas do mal clamando por socorro. Afirmar que o inferno não 
existe é dizer que Deus é mentiroso e que a Bíblia não diz a verdade. 
 
Jesus nos alerta: ―E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; 
temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (Mateus 
10.28)‖. 
 
É intenção e desejo de Deus que ninguém vá para o inferno (João 3.16; I Timóteo 
2.4). 
Deus não quer que você vá para o inferno, afinal de contas ele é amor e 
misericórdia. Porém Deus não está comprometido em levar ao céu pessoas que nem 
querem estar lá. 
Quem for para o inferno é por que rejeitou a salvação promovida por Deus (João 
3.17,18; Romanos 1.16). 
Por ser miserável pecador consciente(Rm 3.23), você merece a pena (Rm 6.23) e 
está a caminho do Inferno literal, de sofrimento terrível, consciente e eterno. 
Somente se você biblicamente creu e aceitou a obra e a pessoa de Jesus Cristo é 
que você será salvo desse curso terrível. 
 
Bem, se de fato quisermos o céu, então não podemos se esquecer que somente 
Jesus é o caminho do Céu. (João 14:6) - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a 
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (Atos 4.12) - E em nenhum 
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado 
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. 
 
 
 
 
22 
 
Capítulo 6 
UMA REALIDADE CHAMADA O PECADO 
 
I. DEFINIÇÕES E ORIGEM DO PECADO 
1. Definições 
a) ―Pecado é qualquer falta de conformidade com a Lei de Deus, ou a transgressão 
dessa Lei‖. 
 
b) Pecado é tudo aquilo que falamos, pensamos ou praticamos e que vai de 
encontro à vontade de Deus revelada em Sua Palavra. 
 
c) Praticar o mal. 
d) Rebeldia contra a vontade de Deus. 
e) Incredulidade. Etc (BEP). 
 
Pecado é um termo usado dentro de um contexto religioso para designar qualquer 
desobediência à vontade de Deus. 
 
2. Origem do Pecado 
a) No Céu - O pecado teve origem no Céu, entre os anjos de Deus, quando Lúcifer, 
o querubim ungido, rebelou-se contra o Criador, sendo expulso do Céu juntamente 
com um terço dos anjos que o seguiram. (Is 14.12-17; Ez 28.11-19; Ap 12.3,4). 
 
b) Na Terra - O pecado surgiu na terra quando os nossos primeiros pais, Adão e 
Eva, desobedeceram à ordem dada por Deus e comeram, por instigação do Diabo, 
do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. (Gn 2.16,17; 3.1-6,17). 
Como o Pecado entrou no mundo? 
 
O pecado entrou no mundo por meio de Adão, daí para frentes todos os seres 
humanos nascem pecadores (Rm 5.12;3.23). Por isso Jesus veio a esta terra para 
morrer em nosso lugar ( Is 53.4 a 6; 1Pe 2.24). 
 
3. Jesus em relação ao Pecado 
1. Ele pode perdoar pecado (Mt 9.6; Lc 7.47;Ef 4.32) 
2. Ele nunca pecou (2Co 5.21; Hb 4.15; 1Pe 2.22). 
Nem um pecado é grande de mais para que Jesus não tenha poder de perdoar. 
 
Nem uma pessoal é oprimida demais para que o Senhor não possa libertar. 
 
I. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE ADÃO 
 
O pecado dos nossos primeiros pais trouxe para eles e seus descendentes a 
morte, conforme Deus tinha dito. ―... mas da árvore da ciência do bem e do mal, 
dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gn 
2.16,17) "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo 
pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que 
todos pecaram‖.(Rm 5.12). 
 
 
 
23 
 
1. A morte, que é o salário do pecado (Rm 6.23), tem três dimensões: 
 
a) Morte Física - É a separação da parte espiritual (alma e espírito) da parte 
material (o corpo). ―E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o 
deu‖. (Ec 12.7). Veja ainda Gn 3.19. 
 
b) Morte Espiritual - É a destituição no homem da glória de Deus. É a separação 
do homem de Deus. ―Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de 
Deus‖.(Rm 3.23). Veja ainda Ef 2.1; Cl 2.13; Jo 5.24. 
 
c) Morte Eterna -É a eterna separação do homem de Deus. 
Ela acontece quando a pessoa morre fisicamente, estando morto espiritualmente, 
isto é, separado de Deus, sem o perdão de seus pecados e sem a salvação de sua 
alma, que só pode ser proporcionada por nosso Senhor Jesus Cristo. 
 
“... quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, 
como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos 
que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por 
castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder,” 
(2 Ts 1.9). 
 
Veja ainda Dn 12.2; Mt 10.28; 25.41; Lc 16.22; Ap 20.15. 
 
2. Abrangência do Pecado 
 
a) Corrupção Total da Natureza Humana. 
O pecado atingiu o ser humano em sua totalidade - o seu corpo, a sua alma e o 
seu espírito. 
 
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e 
corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso 
Senhor Jesus Cristo”.(1 Ts 5.23). Veja ainda Is 1.4-6; Rm 7.15-20; Mt 15.18-20; Sl 
51.5; Ef 2.3). 
 
b) Propagação Universal 
O pecado propagou-se em todos os seres humanos, através de Adão e Eva. 
Isso quer dizer que a raça humana é uma raça pecadora; pois trazemos, quando 
nascemos, o germe do pecado em nosso coração. 
 
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a 
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos 
pecaram.” (Rm 5.12). 
Veja ainda Rm 3.9-19,23; 5.17,18; Sl 51.5. 
 
3. A Hediondez do Pecado 
O pecado é hediondo porque provoca as seguintes coisas: 
 
a) Fere a Santidade de Deus 
Deus é um Ser Puro, Santo, Imaculado e exige de suas criaturas morais (o homem 
e a mulher) santidade de vida. 
Qualquer pecado do ser humano fere frontalmente a santidade divina. 
 
 
 
 
24 
 
―Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a 
vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou 
santo”.(1 Pe 1.15,16). Veja ainda Lv 19.2; 20.7; Is 6.3). 
 
b) Escraviza o homem 
O homem foi feito por Deus uma criatura livre, mas o pecado se assenhoreou dele 
e o fez seu escravo. ―Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo 
que todo aquele que comete pecado é servo do pecado‖.(Jo 8.34). Veja ainda Rm 
6.16; 7.14; Cl 1.13. 
 
c) Destrói no Homem a Imagem de Deus 
O pecado descaracteriza o homem, deformando a imagem de Deus, com a qual foi 
criado. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.(Rm 3.23). 
Veja ainda Gn 1.26,27; Ef 4.17-19,22. 
 
d) Condena o Homem a Perdição Eterna 
O pecado, por causa de suas consequências, leva o homem a perdição eterna, 
caso ele não receba a salvação através de Jesus Cristo. 
 
“O salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23). 
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o 
juízo‖. (Hb 9.27). 
 
Veja ainda Rm 5.12; Ez 18.4,20; Tg 1.15; Jo 3.17,18 
 
Conclusão. 
Podemos classificar os pecados em duas categorias. E podemos dividir o pecado 
em três formas 
 
Pegado de omissão – É você deixar de fazer tudo que a bíblia lhe manda fazer. 
Ex. Amar a Deus e ao próximo. 
 
Pecados de comissão – É você fazer tudo que a bíblia manda que não faça. Ex. 
Não mentir, Não matar. 
As três formas que alguém corre o risco de pecar. 
1) Pecado contra Deus. 
2) Pecado contra o Próximo e 
3) Pecado contra a igreja. 
 
Pecado contra Deus. 
Quando alguém peca em secreto e ninguém sabe, este é um pecado contra Deus. 
Portanto o pecador deve pedir perdão a Deus, e não a igreja. 
 
Pecado contra o Próximo 
Quando alguém ofende o seu próximo, deve ir ao seu próximo e pedir perdão. 
 
Pecado contra a igreja. 
Quando alguém comente pecado público, deve então pedir perdão a igreja da qual 
faz parte. 
 
 
 
 
25 
 
―Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca (quer dizer não 
continua no pecado); mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o 
maligno não lhe toca (1 João 5.18)‖. 
 
―MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém 
pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1 Jo 2.1). 
 
“...mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28.13). 
 
 
 
 
26 
 
Capítulo 7 
O BATISMO NAS ÁGUAS 
 
Antes de iniciarmos está lição, vamos lê alguns textos Bíblicos que nos falam sobre 
o Batismo nas Águas. 
 
 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do 
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19). 
 
 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e 
naquele dia agregaram-se quase três mil almas (Atos 2.41). 
 
Através desses textos acima citados, podemos concluir sem erros que o batismo nas 
águas é uma ordenança de Jesus para sua igreja. E é através do batismo que o 
cristão passa a fazerparte da igreja visível. 
 
Jesus não só ordenou o batismo, mas também foi exemplo para nós ao ser batizado 
(Mateus 3.13-17). 
 
I. O SIGINIFICADO DA PALAVRA BATISMO E SEU SIMBOLISMO 
 
A palavra batizar vem do grego ―Bapto‖. Este termo é a origem das palavras batizar 
e batismo e significa mergulhar, mergulhar em baixo e cobrir completamente com 
líquido. 
 
O significado da palavra batizar deixa claro que o batismo deve ser por imersão (o 
ato de mergulhar na água o corpo todo de quem está sendo batizado). 
Encontramos outras passagens bíblicas que nos prova que o batismo não deve ser 
aquele no qual são jogadas algumas gotas de águas na cabeça da pessoa, e sim 
deve mergulhar todo o corpo do batizando. 
 
Em Atos, Felipe e o batizando (o candidato) descem à água e saíram da água (At 
8.38,39). 
 
Em Mateus vemos Jesus saí da água (de dentro do Rio Jordão) após ter sido 
batizado (Mt 3.16). Vemos nesses exemplos que o batismo é por imersão. 
 
1. O QUE O BATISMO SIMBOLIZA PARA NÓS 
 
Para nós o batismo é uma ordem de Jesus que simboliza o sepultamento da velha 
vida e a ressurreição para uma vida nova com Cristo. 
 
O batismo é uma das maiores demonstrações públicas de que cremos no evangelho 
e recebemos a Jesus Cristo com nosso Senhor e Salvador. 
 
2. QUEM ESTÁ APTO A SER BATIZADO 
 
Para alguém está pronto para ser batizado é preciso ter dado alguns passos. 
 
 
 
27 
 
Esses passos são: 
 
1) Ter a capacidade de entender e aceitar a mensagem do evangelho. 
Atos 2.37: 
E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos 
demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? (Vemos neste texto que o povo 
entendeu, então eles perguntam que deveria fazer para finalmente ser 
batizado). 
 
 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de 
Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (At 
2.37,38). 
 
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e 
naquele dia agregaram-se quase três mil almas (At 2.41). 
 
2) Ter se arrependido de seus pecados. 
 
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de 
Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (At 
2.38). 
 
3) Crê na mensagem do evangelho. 
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 
 
 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do 
nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres (At 8.12). 
 
Observe que a pessoa está apta para se batizar logo depois dela ter crido (Mc 
16.16). 
 
Já que alguém para ser batizado precisa então ter a capacidade de entender, ter se 
arrependido, e tiver crido no evangelho, então não podemos batizar crianças, pois 
elas não podem fazer tais coisas! 
 
A Bíblia é contra o rebatismo 
 
O batismo em águas deve ser ministrado uma só vez. É nesse sentido que Paulo 
escreve aos Efésios: ―[...] uma só fé; um só batismo‖ (Ef 4.5). 
 
II. OS PROPÓSITOS DO BATISMO 
 
O batismo, como ordenança tem os seguintes propósitos simbólicos: 
 
1) Identificação com cristo. "para os crentes,... simboliza a identificação com 
Cristo. No batismo, o recém-convertido testifica que estava em Cristo, quando Cristo 
foi condenado pelo pecado, que foi sepultado com Ele e que ressuscitou para a nova 
vida nEle". 
 
2) Morte para a velha vida. ―O batismo indica que o crente morreu para o velho 
modo de viver e entrou na ‗ novidade da vida‘, mediante a redenção em Cristo‖. 
 
 
 
28 
 
O ato do batismo nas águas não leva a efeito essa identificação com Cristo, ' mas a 
pressupõe e a simboliza". 
 
3) Identificação com a Igreja. 
"O batismo nas águas também significa que os crentes se identificaram com o corpo 
de Cristo, a Igreja. Os crentes batizados são admitidos na comunidade da fé e, com 
sua atitude, testificam publicamente diante do mundo sua lealdade a Cristo, 
juntamente com o povo de Deus". 
 
Desse modo, o batismo não salva, mas confirma a fé. É sinal legítimo, exterior, da 
obediência, da vida de quem já é salvo (Ver Gl 3.27; 1 Co 12.13). É um ato de fé 
genuína, que precisa ser acompanhada de obras de salvo, indispensáveis ao bom 
testemunho cristão (Ver Rm 2.6; Tg 2.14; Mt 5.16; Ef 2.10). 
 
Deve ser um ato natural, em sequência à conversão. Entre os crentes, nos 
primórdios da Igreja, dificilmente se encontrava alguém que não houvesse sido 
batizado em águas, algumas vezes logo após a aceitação a Cristo (cf. At 8.37,38; 
16.33; 18.8). 
Aliás, é interessante que se busque a razão pela qual um crente, com muitos anos 
de convertido, não seja batizado em águas. Nada justifica tal situação, a não ser que 
um impedimento de ordem espiritual, moral ou legal subsista. Neste caso, a pessoa 
precisa de orientação e ajuda na busca da solução de seu problema. 
Em algumas igrejas, as pessoas só podem assumir cargos ou funções eclesiásticas 
se forem "membros do Corpo de Cristo", condição que se completa, na comunidade 
cristã, após o batismo em águas. 
 
III. A FÓRMULA DO BATISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. DEFINIÇÃO DE FÓRMULA 
O termo fórmula significa Preceito estabelecido para regular qualquer ato. 
 
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e 
do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19)”. 
 
Foi o próprio Jesus quem disse que o batismo deveria ser feito em nome do Pai, do 
Filho e do Espírito Santo. Sendo assim não podemos inventar outra fórmula. 
 
A fórmula. ―[...] batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo‖ (Mt 
28.19). Há quem confunda a declaração de Pedro em Atos 2.38 com a fórmula 
citada em Mateus 28.19. As palavras proferidas por Pedro não representam uma 
Eu te batizo em nome 
do Pai, do Filho e do 
Espírito santo. 
 
 
 
 
29 
 
fórmula batismal, e sim uma declaração de que as pessoas que reconheciam Jesus 
como Senhor e Cristo recebiam batismo. 
A Didaquê, um documento escrito aproximadamente no ano 100 d.C., fala do 
batismo cristão celebrado em nome do Senhor Jesus Cristo. Mas o mesmo 
documento, ao descrever o rito detalhadamente, usa a fórmula trinitária (em nome 
do Pai e do Filho e do Espírito Santo). 
 
Por ser essa a determinação de Jesus, os que nele creem e o recebem como 
Senhor jamais deveria mudar a fórmula por Ele estabelecida. 
 
2. REGISTROS DE BATISMOS EM ―NOME DE JESUS‖ 
 
Os registros de batismos em ―nome de Jesus‖ estão em Atos 8.16; 10.48; 19.5; 1 Co 
6.11. 
 
Apesar disso, não se pode concluir que TODOS os batismos – milhares – na igreja 
primitiva seguiram a mesma forma. 
 
Esses batismos divergiram do recomendado pelo Senhor Jesus apenas na forma, 
não na essência. Daí porque não houve necessidade de novo batismo. Não 
podemos dizer que a igreja primitiva cometeu o pecado da desobediência. O Pai, o 
Filho e o Espírito Santo são uma unidade composta. 
―Alguns argumentam que o batismo tem que ser feito só em nome de Jesus, mas 
afirmar isso acerca da fórmula batismal é uma prova de falta de conhecimento 
Bíblico e teológico‖. 
 
Quem pensa assim criou uma fórmula que não existe modelo nas Escrituras. A 
menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2:28; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se 
em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feito 
em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus. 
 
Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3:17: "E tudo quanto fizerdes 
por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças 
a Deus Pai". 
O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com 
cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, 
apresentamos em nome de Jesus; ... e quando realizamos um batismo, realizamos 
em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: "Em nome do 
Pai, Filho e Espírito Santo" (Mt. 28:19).3. DEFENSORES HISTÓRICOS DO BATISMO EM NOME DO PAI E DO FILHO E 
DO ESPÍRITO SANTOS 
 
1) No ano de 150 aproximadamente S. Justino, mártir afirma em sua apologia que 
os candidatos do batismo recebem a lavagem da água no nome do Pai e Senhor do 
Universo e no de nosso Salvador Jesus Cristo e no do Espírito Santo. 
 
2) Tertuliano( 155-220), afirma: A lei do batismo tem sido imposta e a forma 
prescrita: Ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e 
do Espírito Santo. S. 
 
 
 
 
30 
 
3) Cipriano, mártir e bispo de Cartago (200-258) não aceita a fórmula usada só em 
nome de Jesus Cristo, afirmando que a nomeação das três pessoas foi um mandato 
do Senhor. S. 
 
Os evangélicos em geral aceitam apenas dois ritos sagrados, ordenanças, por ser 
uma ordenança especial deixados por Cristo, que são o batismo (cf. Mc 16.16) e a 
Ceia do Senhor (Lc 22.17-21; 1 Co 11. 24,25), Esses ritos são expressões 
representativas da obediência dos cristãos à vontade de Deus. 
 
Alguém pode perguntar se o batismo salva. A salvação não vem do batismo, e sim 
da fé no sacrifício de Cristo, do crer em Jesus: ―Quem crer e for batizado será salvo; 
mas quem não crer será condenado‖ (Mc 16.16). Se uma pessoa crer em Jesus e 
aceitá-lo pela fé, arrependendo-se de seus pecados, receberá a salvação, 
independente do batismo. Entretanto, a pessoa deve buscar ser batizada pelo fato 
de que o batismo é uma identificação com Cristo. Vejamos o exemplo de Jesus: ele 
não pecou, mas foi batizado para que pudesse se identificar com os pecadores que 
Ele ia salvar posteriormente. 
 
 
 
 
31 
 
Capítulo 8 
A CEIA DO SENHOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ceia é chamada na bíblia de Ceia do Senhor e Comunhão do sangue e do corpo 
de Cristo (1Co 11.20: 1Co 10.16). 
 A Ceia é uma ordenança do próprio Jesus Cristo. Pouco antes de ele ser crucificado 
ele ordenou a prática da ceia. 
 
E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos 
discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 
 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 
Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por 
muitos, para remissão dos pecados (Mateus 26.26 A 28). 
 
E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é 
partido por vós; fazei isto em memória de mim. 
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o 
novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em 
memória de mim (1Coríntios 11.24,25). 
 
I. O QUE A CEIA DO SENHOR É PARA NOS? 
 
1. A ceia do Senhor é uma cerimônia memorial, isto é, que serve de lembrança. 
 Fazei isto em memória de mim (1Co 11.24). 
 
2. A ceia do Senhor é um momento de gratidão a Deus. Na ceia do Senhor todo 
Crente deve ser agradecido. Neste momento agradecemos a Deus por ele ter nos 
enviado seu filho para nos salvar (Jo 3.16). ―E, tendo dado graças (1Co 11.24)‖. 
 
3. É um momento de reverente louvor. ―E, tendo cantado o hino, saíram para o 
Monte das Oliveiras (Mt 26.30)‖. 
 
 
 
 
 
32 
 
II. OS ELEMENTOS DA CEIA 
 
 1. Os elementos da ceia são dois: 
 
a) O PÃO E O 
O significado do Pão. 
O pão simboliza o corpo de Cisto, que pelos pecadores 
foi dado na cruz. 
 
b) VINHO. 
 
O significado do Vinho. 
O vinho simboliza o sangue de Jesus derramado para 
remissão dos pecados da humanidade. 
 “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como 
prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã 
maneira de viver que por tradição recebestes dos 
vossos pais”, “Mas com o precioso sangue de Cristo, 
como de um cordeiro imaculado e incontaminado (1Pedro 1.18,19)”. 
 
O vinho que Jesus usou para a ceia não continha nenhuma contida de álcool. Trata-
se do suco fresco da uva, chamado de fruto da vide. (No original é guenematos tés 
ampèlou). 
 
Veja: E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia 
em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai (Mateus 26.29). 
 
III. COMO O CRENTE DEVE PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR? 
 
Todo crente devidamente batizado deve participar da ceia do Senhor. 
 
“Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a 
carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós 
mesmos”. 
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o 
ressuscitarei no último dia. 
 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente 
é bebida (João 6. 53 a 55)”. 
 
1. Devemos participar da Ceia com discernimento. 
 
Isto é, entendendo o que ela significa. 
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria 
condenação, não discernindo o corpo do SENHOR (1Co 11.29). 
 
2. Devemos participar com exame de consciência. 
 
É preciso que o crente se examine antes de participar da ceia, e sim estiver em falta, 
si corrija e peça perdão ao Senhor e participe da ceia. 
 
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste 
cálice (1Co 11.28). 
 
 
 
33 
 
 
3. Devemos participar com total reverencia. 
Pois a ceia representa a morte de nosso salvador. 
 
IV. A IMPORTANCIA DA CEIA 
 
A Ceia do Senhor é descrita em quatro trechos bíblicos: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; 
Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-32. Sua importância relaciona-se com o passado, o 
presente e o futuro. 
 
1. Sua importância no passado 
 
(a) É um memorial (gr. anamnesis; vv. 24-26; Lc 22.19) da morte de Cristo no 
Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. 
 
Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvífica de 
Cristo e seu significado redentor para nossa vida. A morte de Cristo é nossa 
motivação maior para não cairmos em pecado e para nos abstermos de toda a 
aparência do mal (1 Ts 5.22). 
 
(b) É um ato de ação de graças (gr. eucharistia) pelas bênçãos e salvação da parte 
de Deus, provenientes do sacrifício de Jesus Cristo na cruz por nós (v. 24; Mt 
26.27,28; Mc 14.23; Lc 22.19). 
 
2. Sua importância no presente. 
(a) A Ceia do Senhor é um ato de comunhão (gr. koinonia) com Cristo e de 
participação nos benefícios da sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão 
com os demais membros do corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia com o Senhor 
ressurreto, Ele, como o anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 
24.35). 
 
(b) É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança (gr. kaine diatheke) 
mediante a qual os crentes reafirmam o senhorio de Cristo e nosso compromisso de 
fazer a sua vontade, de permanecer leais, de resistir o pecado e de identificar-nos 
com a missão de Cristo (v. 25; Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20). 
 
3. Sua importância no futuro. 
(a) A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete 
messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor 
(Mt 8.11; 22.1-14; Mc 14.25; Lc 13.29; 22.17,18,30). 
 
(b) Antevê a volta iminente de Cristo para buscar o seu povo (v. 26) e encena a 
oração: "Venha o teu Reino" (Mt 6.10; Ap 22.20). Na Ceia do Senhor, toda essa 
importância acima mencionada, só passa a ter significado se chegarmos diante do 
Senhor com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua 
vontade. 
A Ceia do Senhor nos lembra de que Cristo morreu por nós. A Ceia do Senhor 
(11.20) é uma representação visível das boas novas da morte de Cristo pelos 
nossos pecados. Ela nos lembra da morte de Cristo a da gloriosa esperança de seu 
retorno. A nossa participação nela fortalece a nossa fé pela comunhão com Cristo e 
com outros crentes. 
 
 
 
34 
 
Capítulo 9 
O CRENTE E A ORAÇÃO 
 
 
I. A ORAÇÃO É O MEIO DE COMUNICAÇÃO ENTRE O CRISTÃO E 
DEUS 
 
Orar é mais do que apenas falar com Deus! Orar é dialogar com Deus em nome de 
Jesus (Jo 14.13). 
 
A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder (Tg 5.16b - NTLH). É 
uma conversa que temos com o Senhor,onde lhes apresentamos nossos 
agradecimentos e necessidades. Também intercedemos uns pelos outros e 
buscamos a vontade de Deus para nossas vidas. Infelizmente, essa oportunidade de 
contato com Deus é negligenciada por muitos cristãos, que não entendem o valor e 
o poder da oração. 
 
1. Orar é um dever de todo crente (1Ts 5.17). 
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. 
A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos [A oração de uma pessoa 
obediente a Deus tem muito poder – NTLH] (Tg 5.16.). 
 
Orar é mais do que apenas falar com Deus! Orar é dialogar com Deus em nome de 
Jesus (Jo 14.13). 
 
A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder (Tg 5.16b - NTLH). 
„Quando oramos sempre acontece alguma coisa; ou as coisas mudam ou é nós 
quem mudamos‟. 
 
II. POR QUEM DEVEMOS ORAR? 
 
1) Devemos orar por quem nos maltrata. 
 
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei 
bem aos que vos odeiam, e ORAI pelos que vos maltratam e vos perseguem; para 
que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus (Mt 5.44)”. 
 
2) Orar por nós mesmos. 
 
“Vigiai e ORAI, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, 
mas a carne é fraca (Mt 6.41)”. 
 
3) Orar uns pelos outros 
 
“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e ORAI uns pelos outros, para que 
sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16)”. 
 
 
 
 
 
35 
 
4) Orar pelos nossos governantes 
 
ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, 
intercessões, e ações de graças, por todos os homens; 
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida 
quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade (1Tm 2.1,2). 
Os Judeus oravam três vezes ao dia (Dn 6.10; Sl 55.17). E nós quantas vezes 
oramos ao dia? 
 
2. Uns pelos outros (Tg 5.16; Rm 1.9) 
5. Pelos pastores (Ef 6.19,20; Cl 4.3) 
6. Pelos crentes doentes (Tg 5.14,15) 
7. Por nossos inimigos (Mt 5.44; At 7.59,60) 
8. Por Israel (SI 122.6; Is 62.6,7). 
 
a) Os três períodos de oração dos crentes do novo Testamento: 
 
1) Eles oravam (terceira hora do dia) às nove da manhã (At 2.15); 
2) Ao meio-dia [hora sexta] – At 10.9; 
3) E às três da tarde [hora da oração, a nona] (At 3.1). 
Quanto mais orarmos mais nos aproximaremos do Senhor. CHEGAI-VOS A DEUS, 
e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, 
purificai os corações (Tg 4.8)”. 
 
b) Possíveis motivos pelos quais muitas das nossas orações não são 
respondidas 
 
1) Pedimos duvidando – Tg 1.6,7; 
2) Pedimos mail – Tg 4.3; 
3) Não pedimos segundo a vontade de Deus – 1Jo 5.14; 
4) Ou ainda não chegou o tempo de nossa oração ser respondida, uma vez que há 
tempo para todas as coisas – Ec 3.1 
 
Caro leitor, o cristão que deseja vencer o pecado e agradar a Jesus Cristo, deverá 
separar diariamente tempo para orar e ler a Bíblia. 
 
III. A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ 
O uso constante e perseverante da oração faz-se necessário pelas razões apresentadas 
a seguir: 
 
1. A NECESSIDADE DA ORAÇÃO 
 
a) Por causa da tentação - O crente deve orar porque existe nele uma tendência 
pecaminosa que é estimulada pelo diabo através da tentação. ―Ninguém, sendo tentado, 
diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém 
tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria 
concupiscência‖.(Tg 1.13,14). Veja ainda: Mt 4.3; 1 Ts 3.5; Mt 6.13; 26.41. 
 
b) Por causa do inimigo do povo de Deus - A Bíblia diz que os crentes têm um terrível 
adversário na pessoa de Satanás, e que só em constante oração é que podemos vencê-
lo, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo. 
 
 
 
36 
 
“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando 
como leão, buscando a quem possa tragar”.(1 Pe 5.8). 
 
Veja ainda: Tg 4.7; Ef 6.10-18. 
 
c) Para mantermos a comunhão com Deus - Nós, os salvos, fomos chamados para 
termos comunhão com Deus e com o Seu Filho Jesus Cristo, isto pelo Espírito Santo. 
A oração, com certeza, vai nos ajudar nesse propósito. ―... e a nossa comunhão é 
com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo‖.(1 Jo 1.3). Veja ainda: At 2.42; 2 Co 13.13. 
 
d) Para possibilitar a operação de Deus no meio da Igreja - Todas as poderosas 
manifestações do poder de Deus, no seio da Igreja, tiveram como mola propulsora à 
oração. Foi assim nos dias que antecederam ao Pentecostes e em outras ocasiões 
após esse evento. 
 ―E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram 
cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”.(At 4.31). 
 
Veja ainda: At 1.14; 8.14-17; 12.5-17; 13.1-3. 
 
2. AS DIFICULDADES NA ORAÇÃO 
 
Quando começamos a viver uma vida de oração, encontramos diversas dificuldades 
que se apresentam diante de nós, como obstáculos que precisamos vencer pelo 
poder de nosso Senhor Jesus Cristo: 
 
a) Falta de perseverança - A falta de perseverança causa dificuldade no atendimento 
das nossas orações. Deus pode responder de imediato as nossas orações, mas, às 
vezes, Ele demora em fazê-lo, havendo, nesses casos, necessidade de que se 
persevere em oração. ―E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar 
sempre e nunca desfalecer‖. (Lc 18.1) Veja ainda: Cl 4.2; Rm 12.12; At 2.42; Sl 40.1. 
 
b) Falta de fé - A falta de fé é o maior obstáculo as nossas orações, pois um coração 
incrédulo não será atendido por Deus. ―Peça-a, porém, com fé, não duvidando; 
porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada 
de uma para outra parte, Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma 
coisa‖.(Tg 1.6,7). Veja ainda: Hb 11.6; Mt 17.19,20). 
 
c) Pecado encoberto - Outra coisa que causa impedimento as nossas orações é 
pecado cometido e não confessado ao Senhor. ―O que encobre as suas 
transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará 
misericórdia‖.(Pv 28.13). 
Veja ainda: Is 59.1,2; 2 Cr 7.14; 1 Jo 1.9. 
 
3. O PODER DA ORAÇÃO 
 
a) Na vida espiritual - A oração produz crescimento e fortalecimento na vida 
espiritual da pessoa. ―Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso 
Senhor Jesus Cristo, ... para que, segundo as riquezas da sua glória vos conceda que 
sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;‖ (Ef 3.14-16). 
Veja ainda: (Gn 32.24-30; Ef 6.18; 2 Pe 3.18). 
 
 
 
 
37 
 
b) Na vida física - As enfermidades poderão ser curadas pelo poder da oração. ―... 
orai uns elos outros para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus 
efeitos.‖ (Tg 5.16). Veja ainda: 2 Re 20.1-7; Mc 1.30,31. 
 
c) Na vida material - A oração afeta positivamente a vida material da pessoa, 
considerando que tudo em nossa vida deve ser apresentado a Deus em oração. ―E o 
Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor 
acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía‖.(Jó 42.10). 
 
Veja ainda: 1 Re 3.3-13; 2 Cr 26.5; Fp 4.6. 
 
4. A RESPOSTA DA ORAÇÃO 
 
Deus responde as orações do Seu povo. 
A resposta de Deus pode ser: 
 
a) Positiva Imediata - Deus pode responder as nossas orações de forma positiva. ―E 
aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, 
lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, 
estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: quero, sê limpo! E, tendo ele dito isso, logo a 
lepra desapareceu, e ficou limpo‖.(Mc 1.40-42). 
 
Veja ainda: At 4.23-31; Mc 10.46-52; Jn 2.1,10. 
 
b) Positiva não imediata - Nem todas as orações são respondidas de imediato. Às 
vezes demanda tempo para se ter uma resposta do Senhor. Por isso Ele manda que 
perseveremos em oração, vigiando nela com ações de graça. ―Esperei com paciência 
no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor‖.(Sl40.1). 
 
Veja ainda: 1 Tm 5.5; Cl 4.2; Rm 12.12; Lc 18.1. 
 
c) Negativa - Às vezes, o Senhor também responde as orações de forma negativa. 
―Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está dalém do 
Jordão, esta boa montanha e o Líbano. Porém o Senhor indignou-se muito contra 
mim, por causa de vós, e não me ouviu; antes, o Senhor me disse: Basta; não me 
fales mais neste negócio.‖ (Dt 3.25,26). 
 Veja ainda: 2 Co 12.8,9; Dt 3:23-27; Gn 18.22-33). 
 
IV. ONDE ORAR E COMO ORAR 
 
1. COMO FAZER ORAÇÃO 
 
Não há uma posição padronizada para o crente orar. Ele pode orar: 
 
a) De joelhos - O crente pode orar de joelhos, pois, na Bíblia encontramos muitos 
exemplos de pessoas que se ajoelharam para orar. ―Por causa disso, me ponho de 
joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo‖.(Ef 3.14). Veja ainda: 1 Re 8.54; 
Lc 22.41; Dn 6.10,11; Gn 24.11-14; At 20.36. 
 
b) Sentados - O crente também pode orar assentado. ―Porém as mãos de Moisés 
eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para 
 
 
 
38 
 
assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o 
outro, do outro; e assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.‖ (Ex 
17.12,13). 
 
 Veja ainda: At 2.1,2. 
 
c) Em pé - Orar em pé também é uma maneira de orar ao Senhor, pois, na realidade, 
o que importa é que a oração parta de um coração sincero e contrito diante de Deus. 
(Ex 17.8-11; 2 Re 20.1-3). 
 
d) Deitado - Se a situação o exigir, principalmente por causa de enfermidade, o crente 
pode orar ao Senhor deitado. No ventre do grande peixe Jonas estava deitado. (Jn 
2.1). 
 
2. ONDE FAZER ORAÇÃO 
 
Não há nas Escrituras uma determinação sobre um lugar único aonde o crente deva 
fazer as suas orações a Deus. Pelo contrário, temos instruções de que o crente deve 
orar ao Senhor em lugares diversos: 
 
a) Na Igreja - A oração pode ser feita no templo. ―Pedro e João subiam juntos ao 
templo à hora da oração, a nona‖.(At 3.1). Veja ainda: At 1.13,14; 12.5; 4.23-31. 
 
b) Em casa - Podemos e devemos orar ao Senhor em nossas casas. ―Mas tu, quando 
orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que 
está oculto; e teu pai, que vê o que está oculto, te recompensará.‖ (Mt 6.6). 
 
Veja ainda: Dn 6.10,11; 9.1-4. 
 
c) Em qualquer lugar - O crente deve e pode orar ao Senhor em qualquer lugar, se 
assim se oferecer a oportunidade. ―Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, 
levantando mãos santas, sem ira nem contenda‖.(1 Tm 2.8). 
 
Veja ainda: Gn 24.63; 24.11-14; Jn 2.1. 
 
V. DEDICADOS A MUITA ORAÇÃO 
O Espírito Santo, o autor das Escrituras, revela através delas que os cristãos do Novo 
Testamento eram dedicados a muita oração. 
Estavam convictos de que o reino de Deus não poderia manifestar-se em todo o seu 
poder mediante uns poucos minutos de oração por dia (At1. 14; 2.42; 3.1; 6.4; Ef 6.18; 
Cl 4.2). 
1. Os judeus e a oração 
O judeu piedoso orava duas ou três vezes por dia (Sl 55.17; Dn 6.10). Era prática dos 
seguidores de Cristo, especialmente dos apóstolos (At6. 4), orar com a mesma 
devoção. 
2. Os discípulos e a prática da oração 
 
 
 
39 
 
Pedro e João subiram ao templo para a hora da oração (At3. 1), e Lucas e Paulo 
fizeram o mesmo (At16. 16). 
Pedro orava regularmente ao meio-dia, ou seja, à hora sexta (At10. 9); Deus 
recompensou Cornélio pela sua fidelidade na observância das suas horas de oração 
(10.30). 
3. O cristão e o dever de orar sempre 
As Escrituras exortam os crentes a continuarem perseverantes na oração (Rm 
12.12), a orarem sempre (Lc 18.1), a orarem sem cessar (1 Ts 5.17), a orarem em 
todos os lugares (1 Tm 2.8), a orarem em todo o tempo com toda a oração (Ef 6.18), 
a perseverarem na oração (Cl 4.2), e a orarem com eficácia (Tg 5.16). 
Estas exortações indicam que não poderá haver nenhum poder celestial em nossa 
batalha contra o pecado, Satanás e o mundo, nem vitória em nossa tentativa de 
ganhar os perdidos, sem muita oração diariamente. 
4. Orando pelo menos uma hora 
Não seria do agrado de Deus, tendo em vista a exortação do Senhor, que seus 
discípulos vigiem e orem pelo menos uma hora (Mt 26.38-41); e à luz da urgência 
dos tempos do fim, nos quais vivemos, se todo crente dedicasse pelo menos uma 
hora por dia à oração e ao estudo da Palavra de Deus, visando ao crescimento do 
seu reino na terra e tudo quanto isso significa para nós (Mt 6.10,33)? 
5. Como orar uma hora inteira? 
Uma hora de oração pode incluir o seguinte: 
(a) louvor, 
(b) cantar ao Senhor, 
(c) ações de graças, 
(d) esperar em Deus, 
(e) ler a Palavra, 
(f) ficar atento ao Espírito Santo, 
(g) orar com as próprias palavras das Escrituras, 
(h) confissão das faltas, 
(i) intercessão pelos outros, 
(j) petição pelas nossas próprias necessidades, e 
(l) oração em línguas 
 
Orar não se trata de uma opção e sim um dever cristão. “Vigiai e orai, para que não 
entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 
26.410)”. 
VI. PAULO E A ORAÇÃO 
No último capítulo de 2Tessalonicenses, o apóstolo Paulo tem duas grandes preocu-
pações para os crentes ali. Uma é relacionada à oração e a outra, ao trabalho. A 
primeira preocupação é expressa nos versículos de l a 5. A segunda, nos versículos 
de 6 a 13. 
 
 
 
 
40 
 
Nos versículos sobre oração, Paulo está dirigindo-nos para o preparo dos líderes 
cristãos, os pastores. Ele está pedindo oração por si mesmo, por exemplo. Também 
está relatando o poder da oração entre os próprios crentes tessalonicenses. 
Ao folhearmos as 13 cartas de Paulo, impressiona o fato de ele não ter pedido 
oração por ele muitas vezes. De fato, em todas as suas epístolas, há apenas oito 
ocasiões onde ele pede que orem por ele e, usualmente, pede simplesmente uma 
vez só. Mas, com os tessalonicenses, ele quebra a regra. Em l Tessalonicenses 
5.25, ele diz: "Irmãos, orai por nós". Então, em 2 Tessalonicenses 3, ele repete-lhes 
o pedido para orarem por ele. Sendo que aqui ele pede por uma causa específica. 
É fascinante descobrir que l Tessalonicenses foi provavelmente a primeira carta de 
Paulo. Nela, quando ele pede para orarem por ele, simplesmente diz: "Irmãos, orai 
por nós". Mas nunca mais em suas epístolas ele fez um pedido assim. A partir daí, 
quando pedia a alguém para orar por ele, especificava sobre o que deveria orar. 
Paulo pede oração aos romanos (Rm 15) e aos coríntios (2Co 1). Quando ele está 
preso em Roma, durante sua primeira prisão, ele escreve aos efésios, aos filipenses, 
aos colossenses e a Filemon. Em todas as quatro cartas ele pede oração. Mas ele 
nunca pede oração na carta aos crentes da Galácia. Se você fora da fé, tinham outro 
evangelho, um evangelho diferente. Interessante que ele nunca pediu oração por ele 
em suas epístolas pastorais a Timóteo ou Tito. Por quê? 
Lembremo-nos que, no caso delas, Paulo estava no seu último aprisionamento. 
2Timóteo particularmente reflete isso. Seu trabalho está terminado. Intuitiva e 
espiritualmente, ele sabia disso. Não há mais pontos pelos quais pedir oração por 
ele mesmo, pois seu curso já havia sido concluído. Então, em vez de pedir às 
pessoas para compadecerem-se dele em suas dificuldades, ele volta a atenção 
delas para outras coisas. 
Ele volta a atenção de Timóteo e Tito para suas responsabilidades e ora pelas 
pessoas que ainda trabalhariam depois deles. É fascinante o estudo sobre a 
maturidade espiritual que temos só olhando para a vida de oração do apóstolo Paulo 
em suas epístolas, atentando para o que ele pedia para que as pessoas pedissem 
em oração. 
Em seus pedidos de oração, Paulo nunca procura pessoas perfeitas para orarem por 
ele. 
As cartas de Paulo eram voltadas, na maioria da vezes, para igrejas em situação 
emergencial ou, no caso de Filemon, a uma pessoa que não queria tratar o seu 
servo direito. Todas essas pessoas tinham claras deficiências. Alguns tinham 
deficiências doutrinárias. Mas, em todas essas situações,Paulo nunca foi capaz de 
dizer a eles: "Não preciso de vocês. Sou o apóstolo Paulo!" Nunca ele teve essa 
atitude de que não precisava das outras pessoas. Ao contrário, ele pediu a essas 
pessoas para que se unissem a ele em oração. 
VII. RAZÕES PARA ORAR 
Constataremos que a oração é uma ordem divina para os servos de Deus e 
notaremos Jesus e a igreja primitiva nos dando exemplos de oração. 
 
1. É uma ordem repetidamente dada por Deus ( 1 Sm 12.23; Rm 12.12; Cl 4.2; 1 Ts 
5.17; 1 Tm 2.8) 
 
 
 
41 
 
2. O exemplo de Cristo (Hb 5-7) 
3. O exemplo da Igreja Primitiva (At 1.14; 2.42; 42; 
6.4; 12.5 ) 
4. O exemplo de Paulo (At 9.10,11; 16.25; 20.36; 21.5; Rm 10.1). 
Ações por meio da oração 
1. A oração derrota o Diabo (Lc 22.32; 1 Pe 4.7) 
2. A oração salva o pecador (Lc 18.13) 
3. A oração restaura o apóstata (Tg 5.16) 
4. A oração fortalece o santo (Jd 20) 
5. A oração envia obreiros (Mt 9.38; At 13.2,3) 
6. A oração cura o doente (Tg 5.13-15) 
7. A oração glorifica o nome de Deus (Ap 5.8; 8.2-4) 
8. A oração realiza o impossível (Mt 21.22; Mc 9.29; At 12.5 7;Tg5.17,18) 
9. A oração traz boas dádivas (SI 102.17; Mt 7.7-11) 
10. A oração dá sabedoria (Tg 1-5) 
11. A oração outorga paz (Fp 4.5-7) 
12. A oração impede que a pessoa peque (Mt 26.41) 
13. A oração revela a vontade de Deus (Lc 11.9,10) 
 
Qualificações para a Oração 
1. A oração deve ser humilde (SI 10.17; Lc 18.13,14) 
2. A oração deve ser apresentada a Deus de modo confiante (1 Jo 5.13-15) 
3. A oração deve ser apresentada a Deus com fé (Hb 11.6) 
4. A oração deve ser sincera (SI 145.18) 
5. A oração deve ser simples (Mt 6.7) 
6. A oração deve ser persistente (Lc 18.7; Cl 4.2) 
7. A oração deve ser clara (SI 27.4; At 12.5) 
8. A oração deve estar de acordo com a vontade de Deus (1 Jo 5.14) 
 
Impedimentos para a Oração 
1. Pecados não confessados (SI 66.18) 
2. Falta de sinceridade (Mt 6.5) 
3. Motivos carnais (Tg 4.3) 
4. Incredulidade (Tg 1.5,6) 
5. Atividade satânica (Dn 10.10-13) 
6. Problemas domésticos (1 Pe 3.7) 
7. Orgulho (Lc 18.10-14) 
8. Recusar submeter-se ao ensinamento bíblico (Pv 1.24-28; 28.9; Zc 7.11-14) 
9. Recusar-se a perdoar ou a ser perdoado (Mt 5.23,24; 6.12,14) 
10. Recusar-se a ajudar ao necessitado (Pv 21.3; 1 Jo 3.16,17) 
 
Jesus, em seu ministério terreno, teve uma constante atitude de oração. Ele orou 
para escolher seus discípulos, aqueles que iriam dar prosseguimento à propagação 
do Evangelho após a sua ascensão aos céus. Orou por crianças que vinham estar 
com Ele (Mt 19.13-15). Orou no monte da Transfiguração, e orou por Pedro, para 
que o Diabo não destruísse o então discípulo. Jesus Cristo não deixou de orar nem 
negligenciou a oração. Devemos seguir o seu exemplo. 
 
 
 
42 
 
Na parábola da viúva (Lucas 18), aprendemos alguma lições relativas a oração: 
1) Os crentes devem perseverar em oração em todo tempo, até a volta de Jesus (Lc 
18. 7,8; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18; 1 Ts 5.17). 
2) Nesta vida, temos um adversário (Lc18. 3), que é Satanás (1 Pe 5.8). A oração 
pode nos proteger do Maligno (Mt 6.13). 
3) Através da oração, os filhos de Deus devem clamar-lhe contra o pecado e por 
justiça (v. 7). 
4) A oração perseverante é considerada como fé (Lc 18. 8). 
5) Nos últimos dias antes da volta de Cristo haverá um aumento de oposição 
diabólica às orações dos fiéis (1 Tm 4.1). Por causa de Satanás e dos prazeres do 
mundo, muitos deixarão de ter uma vida de perseverante oração (Lc 8.14; Mt 13.22; 
Mc 4.19). 
Quanto mais orarmos mais nos aproximaremos do Senhor. CHEGAI-VOS A DEUS, 
e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai 
os corações ( Tg 4.8). 
 
 
 
 
 
43 
 
Capítulo 10 
CONHECENDO A BÍBLIA 
 
I. DEFININDO A BÍBLIA 
A palavra deriva do latim e provém do grego bíblia. Outros dois vocábulos gregos 
(biblion - plural e diminutivo de livro / biblos - livro ou documento escrito em papiro) 
denotam a ideia que queremos dar ao termo Bíblia: Escritos ou Escrituras. Ou seja, 
vários livros dentro de um só livro. Uma biblioteca em um único lugar. 
De fato, a Bíblia não é um só livro, mas uma coleção de 66 livros. No entanto, como 
esses livros estão todos num só volume, dizemos que é um livro. 
Foi o primeiro livro a ser impresso, na Europa, em 1456, no começo da ―era 
Gutenberg. 
É o livro mais traduzido, mais distribuído ou vendido e mais lido em todo o mundo. 
a) ELA É A PALAVRA DE DEUS PARA NÓS 
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, 
para corrigir, para instruir em justiça; 
 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa 
obra (2Tm 3.16,17). 
b) A BÍBLIA COMO PALAVRA DE DEUS, É PARA NÓS ALIMENTO ESPIRITUAL 
(Mt 4.4) 
Já que a bíblia é o nosso alimento espiritual então deveu ler a palavra de Deus 
diariamente para que o nosso espírito esteja diariamente alimentado com a bíblia. 
c) A BÍBLIA TAMBÉM É A LUZ QUE ILUMINA NOSSOS PASSOS NO CAMINHO 
DA VIDA (Sl 119.105) 
d) É DEVER DE CADA CRISTÃO OBEDECER A PALAVRA DE DEUS (Mt 7.24 A 
27; Tg 1.22) 
Quando obedecemos à bíblia não pecamos contra o Senhor. Escondi a tua palavra 
no meu coração, para eu não pecar contra ti (Sl 119.11). 
1. A BÍBLIA É DIVIDIDA EM DUAS PARTES 
• O Antigo Testamento e 
• O Novo Testamento. 
A Bíblia contém cerca de 3.565.480 letras, 773.692 palavras, 31.173 versículos, 
1.189 capítulos e 66 livros; 
O capítulo mais comprido é o Salmo 119; 
O mais curto, Salmo 117; 
O meio exato da Bíblia é o versículo 8 do Salmo 118; 
 
 
 
44 
 
O versículo mais longo está em Ester 8.9; 
O versículo mais curto é: "Não matarás", Êxodo 20.13 (10 letras). 
 
O Antigo Testamento nos fala sobre a obra de Deus com o Seu povo antes do 
nascimento de Jesus. 
O Novo Testamento nos fala sobre o nascimento de Jesus, a Sua vida, o Seu 
grande ministério de curas e perdão para os enfermos e pecadores, a Sua morte 
numa cruz, a Sua ressurreição dos mortos, e a Sua ascensão (retorno ao Céu). 
Ele também nos fala sobre a continuação do Seu ministério de cura e perdão 
através dos que O viram após a Sua ressurreição. 
Os que seguem os ensinos de Jesus executam muitas obras milagrosas, 
exatamente como Ele disse que fariam (veja João 14:12). 
a) Para ajudá-lo a encontrar trechos específicos da Bíblia, os tradutores organizaram 
o texto em: 
• Livros, 
• Capítulos dentro dos Livros, e 
• Versículos dentro dos Capítulos. 
Por exemplo, se você encontrar uma referência do tipo ―Gênesis 3:15‖, isso significa: 
• O LIVRO de Gênesis, 
• CAPÍTULO três, e 
• VERSÍCULO quinze. 
 
A bíblia é a palavra de Deus (Leia; 2Pe 1.21). Inspirada por Deus (2Tm3. 16). 
―Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, 
para corrigir, para instruir em justiça; 
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa 
obra (2Tm 3.16,17)‖. 
 
2. TESTAMENTO 
―A palavra ‗testamento‘, nas designações ‗Antigo Testamento‘ e ‗Novo Testamento‘, 
para as duas divisões da Bíblia remonta através do latim testamentum ao termo 
grego diathéke, o qual na maioria de suas ocorrências na Bíblia grega significa 
‗concerto‘ em vez de ‗testamento‘. 
Em Jeremias 31.31, foi profetizado um novo concerto que iria substituir aquele que 
Deus fez com Israel no deserto (Êx 24.7,8). ‗Dizendo novo concerto, envelheceu o 
primeiro‘(Hb 8.13). 
Os escritores do Novo Testamento veem o cumprimento da profecia do novo 
concerto na nova ordem inaugurada pela obra de Cristo. 
Suas próprias palavras ao instituir esse concerto (1 Co 11.25) dão autoridade a esta 
interpretação. 
Portanto, os livros do Antigo Testamento são assim chamados por causa de sua 
estreita associação com a história do ‗antigo concerto‘. 
 
 
 
45 
 
E os livros do Novo Testamento são desse modo designados porque se tratam dos 
documentos do estabelecimento do ‗novo concerto‘‖ (COMFORT, Philip Wesley. A 
Origem da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, pp.15-16). 
3. ABÍBLIA - EVANGÉLICA PROTESTANTE 
- ANTIGO TESTAMENTO 
O Antigo Testamento está organizado da seguinte forma. 
a) Pentateuco: 
Cinco livros de Moisés, o legislador de Israel. Tais livros falam da formação do 
mundo, do ser humano, das nações, do povo de Israel e da Lei de Deus: Gênesis 
(Gn), Êxodo (Êx), Levítico (Lv), N úm eros (Nm) e Deuteronômio (Dt). 
b) Livros Históricos: 
De diversas autorias, os livros narram o desenvolvimento político, econômico e de 
nação na história de Israel, bem como a sua ruína imediata: Josué (Js), Juizes (Jz), 
Rute (Rt), 1 Samuel (1 Sm), 2 Samuel (2 Sm), 1 Reis (1 Rs), 2 Reis (2 Rs), 1 
Crônicas (1 Cr), 2 Crônicas (2 Cr), Esdras (Ed), Neemias (Ne) e Ester (Et). 
c) Livros Poéticos: 
De diversas autorias, são cânticos e poesias hebraicas que retratam o sentimento 
humano no relacionamento com Deus: Jó (Jó), Salmos (SI), Provérbios (Pv), 
Eclesiastes (Ec), Cantares de Salomão (Ct). 
d) Livros Proféticos: 
São livros onde constam as mensagens dos grandes profetas de Israel. Eles são 
classificados em Profetas Maiores e Profetas Menores. Tai classificação nada tem 
com a importância do livro em si, mas com a quantidade de textos. 
- Maiores: Isaias (Is); Jeremias (Jr); Lamentações (Lm); Ezequiel (Ez); Daniel (Dn). 
- Menores: Oseias (Os); Joel (Jl); Amós (Am); Obadias (Ob); Miqueias (Mq); Naum 
(Na); Habacuque (Hc); Sofonias (Sf); Ageu (Ag); Zacarias (Zc); Malaquias (Ml). 
 
- NOVO TESTAMENTO 
a) Os Quatro Evangelhos: Mateus (Mt); Marcos (Mc); Lucas (Lc); João (Jo). 
b) Livro Histórico: Atos dos Apóstolos (At). 
c) Epístolas Paulinas: Romanos (Rm); 1 Coríntios (1 Co); 2 Coríntios (2 Co); Gálatas 
(Gl); Efésios (Ef); Filipenses (Fp); Colossenses (Cl); 1 Tessalonicenses (1 Ts); 2 
Tessalonicenses (2 Ts); 1 Timóteo (1 Tm); 2 Timóteo (2 Tm); Tito (Tt); Filemon (Fm). 
d) Epístolas Gerais: Hebreus — autor desconhecido 
— (Hb), Tiago (Tg), 1 Pedro (1 Pe), 2 Pedro (2 Pe), 1 João (1 Jo), 2 João (2 Jo), 3 
João (3 Jo) e Judas (Jd). 
e) Livro profético: Apocalipse (Ap). 
 
 
 
 
46 
 
4. A BÍBLIA – HEBRAICA 
- Lei/Torá. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 
- Profetas (Nebiim). 
* Profetas anteriores: 
Josué, Juizes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis e 2 Reis. 
 
*Profetas posteriores: 
Isaias, Jeremias, Ezequiel. Os doze: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Miqueias, Naum, 
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. 
 
- Escritos (Ketubim). Salmos, Provérbios e Jó. 
- Cinco rolos (Hamesh Megiliot). Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Ester, 
Daniel, Esdras-Neemias e 1-2 Crônicas. 
5. BÍBLIA CATÓLICA - ANTIGO TESTAMENTO 
- Pentateuco. 
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 
- Livros Históricos. 
Josué, Juizes, Rute, 1Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, 
Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester (com 6 acréscimos gregos), 1 Macabeus e 2 
Macabeus. 
 
- Livros Sapienciais. 
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Sabedoria de Salomão 
e Eclesiástico. 
 
- Proféticos. 
Isaias, Jeremias, Lamentações, Baruc + Epístola de Jeremias, Ezequiel e Daniel (+ 
3 acréscimos gregos: Oração de Azarias, Cânticos dos três jovens, Susana e Bei e o 
Dragão), Oseias, Joel, Amós, Obadias, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, 
Ageu, Zacarias e Malaquias. 
Obs.: O Novo Testamento da Bíblia Católica é igual ao da Bíblia Evangélica 
Protestante. 
6. QUATROS FUNÇÕES BÁSICAS DA BÍBLIA 
Vejamos então (2Tm 3.16,17). 
1. Ensinar a Verdade 
2. Condenar o erro (redarguir) 
3. Corrigir as faltas 
4. Ensinar a maneira certa de viver (Instruir em justiça). 
É através da bíblia que Deus comunica ao homem sua vontade e seu amor em 
Cristo. 
A BÍBLIA É UM LIVRO PARA: 
- Buscado/examinado (Jo 5:39); 
- Crido (Jo 2:22); 
- Lido (1 Tm 4:13); 
- Recebido (1 Ts 2:13); 
- Confirmado e aceito (At 17:11). 
 
 
 
47 
 
II. A BÍBLIA ALIMENTA, ILUMINA E DEVE SER OBEDECIDA 
1) A BÍBLIA COMO PALAVRA DE DEUS, É PARA NÓS ALIMENTO ESPIRITUAL 
(MT 4.4). 
Já que a bíblia é o nosso alimento espiritual então devemos ler a palavra de Deus 
diariamente para que o nosso espírito esteja diariamente alimentado com a bíblia. A 
palavra de Deus produz em nossa vida crescimento. Leia: 1 Co 3:1, 2; 1 Pe 2:2. 
 2) A bíblia também é a luz que ilumina nossos passos no caminho da vida (Sl 
119.105). 
3) É dever de cada cristão obedecer a Palavra de Deus (Mt 7.24 a 27; Tg 1.22). 
Quando obedecemos à bíblia não pecamos contra o Senhor. Escondi a tua palavra 
no meu coração, para eu não pecar contra ti (Sl 119.11). Leia: 2 Pe 1.19. 
 
 
 
 
48 
 
III. A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA 
A Bíblia é inspirada (―assoprada para dentro do homem‖). 
1. ESTA INSPIRAÇÃO É: 
a) Por Deus: At 1.16; 2 Tm 3.16-17; Hb 10.15-17; 2 Pe 1:20-21. 
b) Verbal (= palavra por palavra, e não apenas os pensamentos principais): Sl 138.2; 
Mt 4:4-5; 5.17-18; 2232; 1 Co 2.13; Gl 3.16. 
c) Plenária (= toda ela, de capa a capa, sobre todo e qualquer assunto): 2 Tm 3:16-
17. 
c) Infalível e inerrável (= não contém nenhum erro, é incapaz de errar e de falhar): Mt 
5.18; Jo 10.35b. 
 
2. O QUE FAZER COM A BÍBLIA? 
A BÍBLIA É UM LIVRO PARA: 
1) Ser buscado/examinado (Jo 5.39); 
2) Crido (Jo 2.22); 
3) Lido (1 Tm 4.13); 
4) Recebido (1 Ts 2.13); 
5) Confirmado e 
6) Aceito (At 17.11). 
3. Os objetivos da bíblia 
 
Vejamos pelo menos sete objetivos da bíblia: 
1) Avisar aos crentes (1 Co 10.11); 
2) Manifestar o cuidado de Deus (1 Co 9.9, 10); 
3) Ensinar e instruir (Rm 15.4); 
4) Aperfeiçoar o cristão para toda boa obra (2 Tm 3.16-17); 
5) Fazer o homem sábio para a salvação (2 Tm 3.15); 
6) Produzir fé na divindade de Cristo (Jo 20.31); 
7) Produzir vida eterna (Jo 5.24). 
 
4. AS AÇÕES REALIZADAS PELA PALAVRA DE DEUS 
Podemos resumir as ações realizadas pela a Palavra de Deus nos seguintes pontos. 
1- Cria: ―Disse Deus: Haja luz; e houve luz‖ (Gn 1.3). ―Pois ele falou, e tudo se fez; 
ele ordenou e tudo passou a existir‖ (SI 33.9). 
2- Controla: ―Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente; dá a 
neve como lã e espalha a geada como cinza. Ele arroja o seu gelo em migalhas... 
Manda sua palavra e o derrete (SI 147.15-18). 
3- Persuade: ―... mas aquele em quem está a minha palavra fale a minha palavra 
com verdade... diz o Senhor. Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo 
que esmiúça a penha?‖ (Jr 23.28,29). 
 
 
 
49 
 
4- Cumpre seus propósitos: ―Porque, assim como descem a chuva e a neve dos 
céus e para lá não tornam, sem que reguem a terra... assim será a palavra que sair 
da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará 
naquilo para que a designei‖ (Is 55.10,11). 
5- Anula os motivos humanos: Na prisão, o apóstolo Paulo se regozijava, porque 
quando outros pregavam a Palavra, ―quer por pretexto, quer por verdade‖, a obra de 
Deus seguia adiante (Fp 1.18). 
6- Penetra no interior humano: ―Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais 
penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e 
do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e 
intenções do coração‖ (Hb 4.12). 
Quando anunciamos a Palavra, trazemos com ela a obra do Espírito Santo para 
produzir frutos na vida de outras pessoas. 
IV. COMO USAR A BÍBLIA NO DIA-A-DIA 
Você não deve usar a Bíblia só quando vai aos cultos promovidos por sua igreja. 
Se limitar o uso dela somente a estes momentos, o seu crescimento espiritual 
acontecerá lentamente. 
O desejo de Deus é que você seja um adulto espiritual e não uma criança. Leia l 
Coríntios 13.11; 14.20 e Efésios 4.15. 
1. A LEITURA 
É claro que você também deseja crescer espiritualmente, através da Bíblia. Para 
que isto aconteça, o primeiro passo a ser dado é ler a Bíblia. 
Conscientize-se de que precisa ler a Bíblia. Todo o dia, você tem de comer algum 
alimento, para não morrer de fome. Assim também precisa se alimentar da Palavra 
de Deus. Ninguém permanecerá vivo espiritualmente,se não se alimentar lendo a 
Bíblia Sagrada. 
Veja Jeremias 15.16 e Mateus 4.4. 
Manuseie a Bíblia todos os dias. Não basta lê-la uma vez ou outra ou só aqueles 
textos soltos mais conhecidos, como Salmos 23 e 91, João 3.16 e l Coríntios 13. 
A Bíblia não se resume neles; se você não a examinar diariamente, só vai saber os 
textos mais falados entre os crentes e jamais provará alimentos mais saborosos! 
Além de ler diariamente, você deve tomar a decisão de estudar a Bíblia toda. 
Já falamos que é na Bíblia onde Deus se revela ao homem. Mas a revelação não 
está completa em um livro só; você conhece um pouco em Génesis, em outra 
passagem e assim vai até o último livro da Bíblia, o Apocalipse, que significa 
revelação. 
 
 
 
 
50 
 
2. A MEMORIZAÇÃO DE VERSÍCULOS 
O segundo passo que você deve dar, para crescer espiritualmente, é memorizar os 
textos bíblicos. Quando você memoriza os textos da Bíblia, está guardando, 
escondendo e fazendo habitar em si a Palavra de Deus. 
O que está escrito na Bíblia, definitivamente, não foi para ficar só registrado em um 
livro. A leitura apenas lhe dá condições de se lembrar de 15% do que leu, depois de 
24 horas. Mas a memorização lhe permite lembrar 100%. 
3. O ESTUDO 
Outro passo que você deve dar, para crescer espiritualmente, é estudar a Palavra de 
Deus. Estudar é mais do que ler cuidadosamente. Ler é mais rápido que estudar, 
mas estudar ajuda a pensar e a lembrar. 
Devem acompanhar você no estudo da Bíblia os seguintes materiais: 
a] A Bíblia. 
Se possível, use várias versões existentes em português, para consulta 
comparativa; 
b] Uma Concordância Bíblica. Ajuda a localizar palavras, assuntos e suas 
referências bíblicas, livro por livro da Bíblia; 
c] Chave Bíblica. Traz esboços dos livros da Bíblia e também introdução, autores, 
história e datas; 
d] Dicionário Bíblico. Para a explicação de palavras e assuntos bíblicos; 
e] Dicionário de Português. Para saber o significado das palavras pouco conhecidas 
por você; 
f] Manual de Temas Bíblicos. Traz assuntos para estudos mais aprofundados; 
g] Um caderno. Para anotações das observações, correlações, interpretações e 
aplicações do seu estudo. 
4. O MOMENTO DE MEDITAÇÃO 
O último passo que lhe ajudará a crescer espiritualmente é ter um momento de 
meditação na Palavra de Deus. 
Leia Salmos 1.1-3 e medite: "Bem aventurado o varão que não anda segundo o 
conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na 
roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei 
medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, 
a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto 
fizer prosperará". 
É preciso que você se dedique à meditação diariamente. Selecione um momento 
específico, escolha um lugar especial a sós com Deus. É bom que tenha um plano 
de estudo que se constitua de passos bem simples. 
 
 
 
 
51 
 
V. COMO ESTUDAR A BÍBLIA 
 
1. ESTUDE PELOS TÓPICOS – JEREMIAS 15:16 
 
Essa é a maneira mais simples para se estudar a Bíblia, é o método que mostra os 
resultados mais rapidamente. 
 
Procure estudar tópicos na Bíblia. Não isole o seu estudo em uma única parte. Veja o 
assunto por inteiro! Dessa maneira saberá tudo o que Deus diz sobre o assunto. 
Compre ferramentas para te ajudar no estudo, tais como: uma concordância, 
comentários, dicionário bíblico. Não é necessário ler um livro da Bíblia por inteiro para 
ter um estudo pelos tópicos. Use as ferramentas. Procure cada versículo que 
menciona o seu tópico; seja de cidades (Galiléia, Jerusalém, Palestina, etc.), de 
assuntos (oração, amor, arrependimento, lar, paciência, etc.) ou de pessoas (Jesus, 
Moisés, Pedro, Noé, José, etc.) e logo ficará sabendo tanto mais sobre a matéria. 
 
Definição 
O método por tópicos implica escolher um assunto bíblico e seguir o seu curso por um 
único livro, pelo Antigo ou Novo Testamento, ou ainda, pela Bíblia inteira, a fim de 
descobrir o que Deus diz sobre o tópico. 
Mas lembre-se: 
 
Um estudo por tópicos é desenvolvido em torno de seis etapas, cada uma das quais 
podendo ser resumida com uma palavra: 
 
• Compile uma lista de todas as palavras relacionadas com o tópico. 
• Reúna todas as referências bíblicas. 
• Considere cada versículo separadamente. 
• Compare todas as referências bíblicas, umas com as outras. 
• Sintetize em um esboço aquilo que descobriu. 
• Conclua resumindo e aplicando o tópico. 
 
2. SUGESTÕES PARA UM BOM ESTUDO POR TÓPICOS 
 
 Três sugestões úteis para estudar a Bíblia pelo método por tópicos. São estas: 
 
1. Seja sistemático. Não estude a Bíblia de qualquer maneira, ou seja, de maneira 
indisciplinada. Faça uma lista de todas os fatos relacionados com o tópico, e faça-a 
tão abrangente e completa quanto possível. Depois, considere e estude cada um 
destes itens em ordem sistemática e lógica. 
 
2. Seja completo. Até onde for possível, ache e estude todos os versículos 
relacionados ao tópico. O único modo de saber tudo o que Deus disse sobre 
determinado tópico é passar pela Bíblia inteira e encontrar passagens afins. Use a 
concordância para esse fim. 
 
3. Seja cuidadoso. Procure extrair o significado correto de cada versículo que 
estudar. Certifique-se de examinar o contexto de cada versículo para evitar erros de 
interpretação. O erro mais importante que você deve evitar é considerar um versículo 
fora do seu contexto. 
 
 
 
 
 
52 
 
3. PREPARAÇÃO PARA O ESTUDO DINÂMICO DA BÍBLIA 
 
1. Fixe um horário para o estudo da Bíblia. 
Separe uma quantidade específica de tempo para fazer o estudo da Bíblia a cada 
semana. 
 
2. Mantenha um caderno. Você não pode estudar a Bíblia sem escrever as coisas 
que observou. 
 
3. Adquira as ferramentas certas. 
Considere fazer um investimento nestas ferramentas de referência e montar uma 
pequena biblioteca. Será um investimento que você usará pelo resto da vida. 
 
4. Faça uma curta oração antes de cada estudo. 
Primeiramente, peça ao Senhor que limpe sua vida de todo o pecado conhecido e o 
encha com o Espírito Santo, assim você estará em comunhão com ele durante o 
estudo. 
 
Dado a importância da bíblia, acertadamente aconselhamos a todos os servos de 
Deus: 
―Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro, e pratique o que nela está 
escrito para ser santo. Ela contém luz para dirigi-lo, alimento para sustê-lo, e consolo 
para animá-lo‖. 
 
 
 
53 
 
Capítulo 11 
O CRENTE E A FÉ 
 
A fé sempre foi à marca de um discípulo de Jesus. Os primeiros discípulos eram 
conhecidos como crentes. Jesus disse: ―... Tudo é possível ao que crê." (Mc 9:23.) 
A fé significa uma total dependência de Deus. 
 
Quando Adão pecou, ele saiu da dependência de Deus e entrou numa 
―independência‖ (que significa incredulidade). 
Essa dependência de Deus é chamada de fé. 
A fé o leva além dos seus cinco sentidos de visão, audição, paladar, olfato e tato. 
A fé o libera da sua capacidade limitada. 
Pela fé você passa da ―incapacidade‘‘ para a ―capacidade de Deus‘‘‖―. 
Este é o caminhar de fé para o qual todos nós somos chamados - onde ―nada vos 
será impossível" (Mt 17:20). 
 
I. O QUE É FÉ? 
 
Fé é uma ação de obediência em resposta ao que Deus falou. 
Fé significa termos confiança ou certeza numa outra pessoa ou nas palavras desta 
pessoa. 
Ter fé em Deus envolve uma troca da autoconfiança pela confiança em Deus. 
Paramos de confiar em nós mesmos e confiamos nEle. Abandonamos a 
dependência de nossas fontes limitadas de conhecimento e começamos a receber 
de Suas fontes ilimitadas. 
 
1. A VERDADEIRA FÉ É EXPRESSA EM 
a) Obediência e 
b) Ação, em resposta ao 
c) Nosso ouvir a Palavra de Deus (voz). 
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas 
que se não veem" (Hb 11.1). 
 
II. A BASE DA FÉ 
A nossa fé pode ser fundamentada nas seguintes verdades. 
 
a) Deus não pode mudar. “Eu, o Senhor, não mudo..." (Ml 3:6- veja também Tiago 
1.17). 
 
b) Deus não pode falhar. “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus 
pensamentos pode ser impedido." (Jó 42.2 - veja também l Crônicas 28.20). 
 
 
 
 
54 
 
c) Ele não pode mentir. “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, 
para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o 
confirmaria?" (Nm 23.19 - veja também Tito l .2). 
 
d) Cristo tornou-Se a fonte da nossa fé em Deus. Leia Hebreus 12.2. 
 
e) A Palavra de Deus permanece fiel para sempre. Leia: Isaías 40:8; Mateus 
24.35; Jeremias1. 12. 
 
III. TRÊS VERDADES SOBRE A FÉ. 
 
1. A FÉ VEM ATRAVÉS DA PALAVRA DE DEUS 
 
Primeiramente Deus nos encoraja falando uma ―palavra‖ relevante às nossas 
circunstâncias. 
Isso poderá acontecer à medida que você ler a Bíblia, ou ao ouvir a voz do Espírito 
Santo em seu espírito. 
“... a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Rm 10.17 - veja também 
Gênesis 15.3-5; 17.15-21; Js 1.8. 
 
2. A FÉ DEVE ANDAR JUNTO COM A NOSSA OBEDIÊNCIA 
 
Para que a fé possa operar em nossa situação, precisamos obedecer esta palavra. 
A fé é algo ativo, e não passivo. A maioria das promessas de Deus são condicionais 
- Ele faz a Sua parte, se fizermos a nossa parte. 
 
“... a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." (Tg 2.17 - veja também Tiago 
1.22-25; Gênesis 15.6; Mateus 7.24,27. 
 
3. A CRISE, OU ―PROVA DA NOSSA FÉ 
 
Este é um período de provas e testes. Tudo o que acontece ao nosso redor parece 
ser contrário ao que Deus disse e aparentemente não há nenhuma evidência para a 
nossa crença. Neste ponto, a nossa fé baseia-se completamente na Palavra de 
Deus (o que Ele nos falou). 
―Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, 
que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da 
vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se 
ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo." (1 Pe 1.6,7 - veja 
também Romanos 4.16-21; Salmos 105.17-19). 
 
Com fé lançamo-nos sobre a Sua fidelidade. Em nossas ocasiões de dúvidas e 
lutas, Deus é fiel e não nos abandona. 
“Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo." (2 Tm 2.13). 
Ele foi fiel a Tomé e a Pedro quando a fé deles foi provada. Jesus não os 
abandonou. 
―... Não te deixarei, nem te desampararei." (Hb 13.5). 
 
 
 
55 
 
 
Caro irmão decida-se hoje a viver pela fé e a confiar em Deus em todas as áreas de 
sua vida. E jamais se esqueça de que sem fé não podemos agradar a Deus. 
 “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se 
aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam 
(Hebreus 11.6)”. 
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de 
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas (Mt 11.29). 
 
 
 
 
56 
 
Capítulo 12 
O CRENTE E O DÍZIMO 
 
 
Portanto vamos esclarecer o que é o dízimo, o dízimo no Antigo e Novo 
Testamento. 
 
Após a leitura que se segue você estará apto a responder: 
1. O que significa a palavra dízimo? 
2. No que o dízimo era usado no Antigo Testamento? 
3. Quais são as palavras gregas que falam sobre o DÍZIMO? 
4. Quais são os textos do Novo Testamento que falam sobre o dízimo? 
5. Quais os textos que Jesus ratifica o dízimo? 
6. O nosso dízimo e ofertas devem ser uma expressão do que? 
7. Um crente espiritual só contribui com dez por cento? 
 
I. NO ANTIGO TESTAMENTO (ML 3.7 – 11). 
 
1. O QUE É O DÍZIMO? 
 
O DÍZIMO é a décima (10%) parte da nossa renda. É uma forma de você mostrar 
sua gratidão pelas bênçãos recebidas de DEUS. 
No Antigo Testamento era oferecido a DEUS, pelos Israelitas, a décima parte, tanto 
das ovelhas como dos animais e de todas as colheitas (Lv 27.30 – 32; Hb 7.1 – 10). 
 
O dízimo era usado para o sustento dos levitas (Veja o trabalho dos Levitas 2Cr 
8.14; Nm 3.5-13), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Dt 14.28,29). 
 
2. O uso do dízimo em nossos dias 
 
Hoje em dia o nosso dízimo é usado, quando se dar em uma Igreja séria, para 
sustentar os que vivem trabalhando integralmente na Igreja, é usado para pagar 
Água, Luz, Construção e manutenção de templos, Alugueis de templos e sustentar 
missionários no campo, etc. 
 
II. NO NOVO TESTAMENTO 
 
O dízimo no Novo Testamento aparece no original grego em duas formas verbais e 
uma nominal, a saber: 
 
a) Dekatóo, «dar uma décima parte, dizimar, que aparece somente por duas vezes: 
Heb 7.6,9. 
 
b) Apodekatóo, «dar uma décima parte», «dizimar», e que no grego é uma forma 
composta da primeira, e aparece por três vezes no Novo Testamento: Mat. 23:23; Luc. 
11:42 e Heb. 7:5. 
 
c) Dekáte, «décimo» (Heb. 7:2,4,8,9). 
 
 
 
57 
 
 
1. O DÍZIMO NA CARTA AO HEBREUS 
 
O Novo Testamento menciona que Abraão pagou o dízimo de tudo a MELQUISEDEQUE 
(Hb 7.1,2). 
A gora lembre-se que este mesmo Novo Testamento, diz que CRISTO é sumo 
sacerdote segundo a ordem de MELQUISEDEQUE (Hb 5.10). Isto significa que se a 
ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos. 
Resumindo, assim como Abraão dizimava, nos também devemos dizimar. Os filhos de 
Abraão na fé devem caminhar nos seus passos (Rm 4.12; Hb 7). 
 
2. JESUS E O DÍZIMO 
 
Você sabia que o próprio JESUS era a favor do dízimo no Novo Testamento? 
Lc 11. 42 Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, 
e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as 
outras. 
 
Claramente Jesus estava ratificando a prática do dízimo! 
 
JESUS ESTAVA DIZENDO que os fariseus não deveriam desprezar o juízo nem o amor a 
Deus, e jamais deixar de serem dizimistas. 
Se ignorarmos essa doutrina sancionada por Cristo somente por que ela era parte da 
Lei, então sobre a mesma base devemos ignorar outros ensinamentos que também 
eram parte da velha aliança. 
 
III. DIZIMAR É UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS SEGUIDORES 
DE JESUS! 
 
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o 
cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; 
deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas (Mt 23.23). 
 
Não podemos fugir da responsabilidade de dizimar com o falso argumento de que 
Jesus, quando falou sobre o dizimo, estava falando apenas para os fariseus e não 
para os seus seguidores. 
 
Observe que os fariseus eram fiéis no dízimo (Lc 18.12). 
Agora note que a fidelidade dos seguidores de Cristo (dos cristãos) deve ser maior 
do que a dos fariseus. “Por isso eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu 
se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os 
fariseus (Mt 5.20. NTLH)”. 
 
Se você dá o dizimo, mas não é justo, não é misericordioso e não tem fé; então 
você é igual a um fariseu. 
Já se você não dá o dizimo, porém e justo para com as pessoas, é misericordioso 
e tem fé, então você é pior do que um fariseu. 
 
Para você ser mais fiel do que os fariseus (exceder a justiça deles), então você 
precisa obedecer as duas ordens de Jesus em Mateus 23.23. 
1) fazer estas coisas! (Seja justo, misericordioso e tenha fé). 
2) não omitir aquelas! (Não deixar de dá o dízimo). 
 
 
 
58 
 
PERGUNTA: ―O QUE DEMONSTRA AS DISPUTAS SOBRE O DÍZIMO‖? 
 
O fato de que há crentes disputando sobre se devem contribuir ou não com uma 
miserável parcela de dez por cento mostra o baixo nível de espiritualidade em que se 
encontram. 
 
1. O CRENTE ESPIRITUAL CONTRIBUI COM MAIS DE DEZ POR CENTO 
 
Quanto maior for à espiritualidade de um crente, maior será a sua liberdade para com o 
dinheiro com que contribui para a causa do evangelho, ou com que alivia as 
necessidades das pessoas ou seu redor. 
 
Se gastarmos alguns minutos lendo os capítulos oitavo e nono de II Coríntios, veremos 
ali a promoção do princípio cristão de generosidade. 
 
Isso é encorajado mediante a certeza de que Deus vê quem dácom generosidade, 
mostrando-se ainda mais generoso para com aqueles que agem dessa maneira. 
 
O resultado será que os crentes que assim fazem de nada terão necessidade, pois o 
banco celestial tem imensas fortunas ali entesouradas. Esses fundos são postos à 
disposição dos generosos, e não à disposição dos que só dão com parcimônia. Se 
alguém semear com parcimônia, colherá parcimoniosamente; e se alguém semear com 
abundância, colherá abundantemente (ver II Cor. 9:6). Deus ama o homem que dá com 
generosidade (II Cor. 9:7). 
O crente deve dar mais do que o dízimo. Pois ―... o que semeia pouco, pouco também 
ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará‖ (2Co 9.6). 
 
2. ABRAÃO E O DÍZIMO 
 
Não podemos sonegar o dízimo com o falso argumento de que o dízimo foi uma pratica 
instituída pela a lei de Moisés. Pois antes mesmo da lei existir, os servos de DEUS tais 
com Abraão e Jacó dizimavam (Gn 14.20; 28.22). Portanto não se poder sonegar o 
dízimo com o tal argumento. 
 
O nosso dízimo e ofertas devem ser uma expressão de nossa fé, amor e gratidão. 
 
São com os dízimos e outras contribuições voluntárias do povo de Deus, que pagamos 
as despesas do templo onde nos reunimos. São com os dízimos e outras contribuições 
voluntárias que pagamos literaturas para evangelizar, ajudamos as viúvas e os órfãos 
(Tiago 1.17) e outros necessitados no meio do povo de Deus. 
 
Os dízimos se constituem em uma das formas que os crentes têm para ajudar o pastor 
da igreja a pagar água, luz, alugueis, e as despesas com envio de missionários, 
material de evangelismo e muitas outras despesas peculiares à igreja. 
 
Normalmente pessoas que são contra a pratica do dízimo são avarentas, egoístas, 
descontroladas em suas contas e são descomprometidas com o crescimento de sua 
congregação. 
 
 
 
 
59 
 
Capítulo 13 
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO 
 
Em Atos 1 lemos que os discípulos aguardaram em oração até o Espírito ser 
derramado sobre eles. Em outra ocasião os apóstolos Pedro e João oraram pelos 
convertidos samaritanos e, logo, eles receberam o Espírito Santo (At 8.15,17). 
Estimular os novos convertidos a buscarem o batismo com o Espírito Santo é o 
propósito maior da presente lição. Não podemos ignorar a grandeza e a urgência 
dessa bênção que o Senhor nosso Deus disponibilizou para a sua Igreja. 
Cremos no Batismo com o Espírito Santo como uma segunda bênção espiritual 
tendo como evidência inicial, segundo a Bíblia, as línguas estranhas — a primeira 
trata-se da nossa salvação. São muitas as experiências vividas pelos crentes com o 
Espírito Santo ao longo da história da Igreja Cristã. Não são um, dois, vinte ou 
centenas de casos, mas milhões de acontecimentos no mundo inteiro que 
corroboram a narrativa bíblica dos Atos dos Apóstolos, onde o Espírito Santo agiu de 
modo especial na vida de pessoas, enchendo a Igreja, dando-lhe poder do alto. Eis 
o assunto que vamos estudar! 
I. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO É BÍBLICO 
1. O QUE É? 
A palavra ― batismo‖, do grego baptizo, significa ― mergulhar‖, ― imergir‖, ― inundar‖. 
Com a expressão ― batismo com o Espírito Santo", referimo-nos à segunda bênção 
espiritual de Deus para a Igreja, onde pessoas são imersas no Espírito Santo e 
recebem poder por intermédio desse mesmo Espírito. É o revestimento do poder do 
alto para o crente evangelizar e ganhar pessoas para o Reino de Deus. 
Tais pessoas vivem uma experiência espiritual extraordinária com o nunca antes 
vivenciaram. Referimo-nos a acontecimentos de ordem sobrenatural como 
consequência da vontade graciosa de Deus e a sua soberania em nossa vida. 
Geralmente, o Batismo com o Espírito Santo vem acompanhado de línguas não 
aprendidas, como evidência inicial dessa experiência, onde a pessoa pronuncia 
palavras que não entende. Ou seja, palavras ininteligíveis ao intelecto, mas 
maravilhosamente edificantes ao espírito (1 Co 14.14). Tal fenômeno é 
popularmente conhecido como ―falar em línguas estranhas‖. 
a) Terminologia Bíblica do Batismo 
O batismo no Espírito Santo também é conhecido por outros termos. Devemos nos 
lembrar que o Espírito Santo é uma pessoa. O batismo descreve apenas um aspecto 
da experiência com essa Pessoa da deidade. 
 
 
 
60 
 
É também chamado de ‗enchimento‘: ‗E todos foram cheios do Espírito Santo‘ (At 
2.4). Conforme Joel profetizara (Jl 2.28-29), o Espírito foi ‗derramado‘ sobre eles (At 
2.33; 10.45). Eles ‗receberam‘ (tomaram ativamente) o dom (At 2.38; 8.17). 
O Espírito ‗desceu sobre‘ eles (At 10.44; 11.15; 19.16). Alguns escritores modernos 
supõem que o batismo no Espírito refere-se a algo diferente do enchimento, ou que 
a experiência pentecostal limitou-se ao dia de Pentecoste. Mas, com o uso de todos 
esses termos na Bíblia, é claro que o acontecimento do Pentecostes teve 
repetições‖ (MENZIES, William M.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os 
Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.104-05). 
2. JESUS CRISTO PROMETEU 
O Evangelho de Lucas destaca que Jesus Cristo prometeu aos discípulos o Espírito 
Santo:― Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto 
mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?‖ (11.13). Ainda 
lemos em Lucas: ― E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, 
na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder‖ (24.49). 
É importante ressaltar que no texto de Lucas 11 o nosso Senhor exercia o seu 
ministério terreno normal, porém, em Lucas 24, Jesus havia ressuscitado e estava 
prestes a ascender aos céus. É salutar que o evangelista Lucas ressalte esses dois 
momentos e encerre o seu evangelho com a promessa de enviar o Consolador. 
Jesus Cristo é quem nos batiza com o Espírito Santo. 
3. CUMPRIU-SE NA IGREJA EM JERUSALÉM 
Se Lucas encerra o seu Evangelho com a promessa do Espírito Santo, em Atos dos 
Apóstolos, o evangelista abre o livro reafirmando a promessa literal de Jesus, 
narrando o acontecimento extraordinário do derramamento do Espírito Santo sobre a 
igreja de Jerusalém (At 1.5; cf. 2.1-4). 
Após o acontecimento em Jerusalém, o livro dos Atos registra outros 
acontecimentos semelhantes, de menor intensidade, por exemplo, com os discípulos 
de João Batista em Samaria (8.14-17), com o apóstolo Paulo (9.17) e na casa de 
Cornélio (10.44-48). Esses registros demonstram que, após orarem e ouvirem a 
Palavra, os discípulos de Jesus foram cheios do Espírito Santo e, imediatamente 
depois, começaram a falar em outras línguas. Jesus Cristo prometeu essa segunda 
bênção em seu ministério terreno e ela cumpriu-se na vida da Igreja. 
II. A BENÇÃO CHAMADA BATISMO NO ESPÍRITO SANTO 
1. É UMA BÊNÇÃO DISPONÍVEL PARA NÓS 
O Batismo com o Espírito Santo está disponível hoje? Alguns estudiosos afirmam 
que tal acontecimento não está disponível para os crentes de hoje. Dizem que só 
ocorreu naquele tempo quando a Igreja estava nascendo. Entretanto, milhares de 
experiências ao longo da história da Igreja desmentem tal posição. Na Bíblia, não há 
nenhum versículo que embase a ideia de que o Batismo com o Espírito Santo 
 
 
 
61 
 
cessou, pois as Escrituras afirmam o alcance passado, presente e futuro dessa 
maravilhosa promessa do Pai: ― Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos 
filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar‖ 
(At 2.39). Sim, o Batismo no Espírito Santo está disponível para você e a qualquer 
pessoa que o Senhor nosso Deus chamar. 
2. É FRUTO DA GRAÇA E DA SOBERANIA DE DEUS 
O batismo com o Espírito Santo é uma bênção de Deus e fruto da sua graça, isto é, 
um favor imerecido. Não é por mérito, mas por graça e soberania de Deus que 
somos batizados com o Espírito Santo! Isto quer dizer que não depende de nós, mas 
de Deus somente. 
Além disso, essa bênção não quer dizer que um crente seja mais espiritual que o 
outro. O que mede o nosso caráter como cristãos e pessoas verdadeirasé o fruto do 
Espírito (Gl 5.22-26; Mt 7.15-23). 
3. COMO RECEBEMOS O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO? 
O Espírito Santo sopra onde quer (Jo 3.8). Entretanto, as Escrituras nos mostram 
como os crentes da Igreja de Jerusalém receberam a segunda bênção em suas 
vidas. 
Estudando sobre os nossos irmãos do passado, aprendemos com eles que, em 
primeiro lugar, devemos crer na promessa. Isto é, aguardar e confiar em Deus que 
Ele poderá fazer isso em nossa vida (At 1.4). Em segundo, perseverar em oração e 
súplicas a Deus. 
Os nossos irmãos do passado oraram ao Senhor com todo fervor (At 1.14). Em 
terceiro lugar, amar a exposição da Palavra de Deus. 
No livro de Atos, após as pessoas ouvirem a exposição da Palavra, o Espírito Santo 
foi derramado (At 10.44). A exposição do Evangelho gera fé em nosso coração. 
Portanto a fé, a oração e a exposição da Palavra são elementos importantes na 
busca do batismo com o Espírito Santo. 
III. O PROPÓSITO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO 
Em adição ao poder para servir, através do qual o indivíduo se torna um canal de 
testemunho para o mundo, o batismo no Espírito transforma-se na entrada para um 
tipo de adoração que abençoa os santos reunidos de Deus. O batismo é a porta de 
entrada de vários ministérios espirituais, chamados dons do Espírito. 
Os que se converteram foram batizados em águas e no Espírito Santo, no dia de 
Pentecoste. Mostraram novas evidências da obra do Espírito em suas vidas, 
conforme Atos 2.42,46,47: ‗E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na 
comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E, perseverando unânimes todos os 
dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de 
coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias 
 
 
 
62 
 
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar‘. Temos aqui a 
descrição de uma obra contínua do Espírito, que aprofundou a experiência dos 
crentes e seu amor a Deus e à sua Palavra, uns pelos outros e pelos perdidos‖ 
(MENZIES, William M.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos 
da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.105-06). 
Dois missionários pregaram em grande escala as verdades do batismo com o 
Espírito Santo e a atualidade dos dons espirituais, em terras brasileiras. Eles 
chamavam- se Gunnar Vingren e Daniel Berg. Eram suecos e vieram dos EUA. Em 
1911, juntamente com outros irmãos, fundaram a Primeira Igreja Evangélica 
Assembleia de Deus, em Belém do Pará, no Brasil. 
 
 
 
 
63 
 
Capítulo 14 
O CULTO CRISTÃO 
 
I. DEFINIÇÕES 
O culto cristão é uma reunião, de caráter espiritual, onde os membros e 
congregados da Igreja se juntam para adorar o Deus Todo-Poderoso, fazer oração 
ao Senhor e ouvir a pregação de Sua santa Palavra. ―... Está escrito: Ao Senhor teu 
Deus, adorarás, e só a ele darás culto.‖ (Mt 4.10). 
Cultuar a Deus significa adorá-lo, exaltá-lo, prestar-lhe a devida reverência (Sl 96.9). 
Infelizmente, muitos vão ao culto, cantam e até oram, mas não adoram ao Senhor, 
pois o seu coração acha-se distante de sua presença (Is 29.13). 
O próprio significado da palavra ―culto‖, ou ―serviço‖, já sugere, em si mesmo, o ato 
de adoração que, por sua vez, implica na reverência que todos devemos prestar ao 
Todo-Poderoso (Sl 29.2). 
O culto para os tais é apenas um ponto de encontro, um momento de interatividade 
social. 
Deus se compraz naqueles que o buscam com um coração puro e sincero, e alegra-
se naqueles que o adoram ―em espírito e em verdade‖ (Sl 15.1-5; Jo 4.23,24). 
Não devemos prestar-lhe culto como se estivéssemos a barganhar-lhe as bênçãos e 
os favores. 
Há muitos que, desprezando a soberania divina, passam a determinar seus ―direitos‖ 
e a decretar suas ―posses‖ como se o Senhor lhes fosse um mero empregado. Isso 
é falta de reverência e temor diante dAquele a quem devemos adorar pelo que é e 
pelo que já fez por nós (Jo 3.16; Ef 2.8,9; 1 Jo 4.19; Ap 4.10). 
II. OS TIPOS DE CULTO 
São os seguintes os tipos de cultos realizados pela Igreja Congregacional: 
a) Culto de oração; 
b) Culto Doutrinário; 
c) Culto Público de Pregação do Evangelho. 
 
a) No Culto de Oração - a Igreja se reúne para fazer as suas preces ao Deus Todo-
Poderoso. 
 
 
 
64 
 
b) No Culto Doutrinário - a Igreja se reúne especificamente para estudar as 
Sagradas Escrituras. 
c) No Culto Público de Pregação do Evangelho - a Igreja se reúne para proclamar 
a mensagem salvadora do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, no templo ou 
fora dele. 
3. As Partes Componentes do Culto 
O culto, geralmente, tem as seguintes partes constitutivas: uma oração introdutória, 
um período de louvor, composto de cântico de hinos pela congregação ou pelos 
conjuntos da Igreja, um período para a leitura e exposição da Palavra de Deus, um 
período para as pastorais (avisos), oração e bênção final. 
1. A NECESSIDADE DO CULTO 
O culto foi instituído para atender uma necessidade humana de adorar ao Criador na 
beleza de Sua Santidade. ―Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o 
Senhor na beleza de sua santidade‖. (Sl 29.2). ―Vinde, adoremos e prostremo-nos; 
ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou‖.(Sl 95.6). ―Deus é espírito; e importa 
que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade‖. (Jo 4.24). 
2. O DEVER DA REALIZAÇÃO DO CULTO 
Sendo Deus o que é, santo, sublime e excelso e outros qualificativos igualmente 
gloriosos, impõe-se ao ser humano o dever de prestar ao Todo-Poderoso o culto que 
lhe é devido. ―... Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto‖.(Mt 4.10). 
―Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força. Tributai ao 
Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade‖.(Sl 
29.1,2). 
3. AS BÊNÇÃOS DO CULTO 
O culto sendo oferecido a Deus com sinceridade de coração traz bênçãos 
incontáveis para a vida do cristão, como por exemplo: despertamento, renovação, 
santificação, exortação, edificação, consolação, etc. (At 2.42-47; 1 Co 14.26-31; Sl 
16.11). 
Após termos estudado este curso e lido cada texto bíblico, agora temos como 
desafio colocar em prática tudo que aprendemos. 
Não podemos para de estudar a bíblia, por isso, devemos ir para a escola dominical 
de nossa igreja e participar dos cultos de ensinamentos. 
 A nossa caminhada cristã está apenas no começo, temos ainda muito que 
aprender. Jesus nos deixou um convite neste sentido. 
 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de 
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas (Mt 11.29). 
 
 
 
65 
 
 
Capítulo 15 
A IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO 
BRASIL 
Jesus era de um nível social muito simples. Nós iríamos ensinar-lhes os primeiros 
rudimentos do Senhor. Também escutamos pelo Espírito santo a linguagem daquele 
povo, o idioma português (...). Nenhum dos presentes conhecia tal lugar. Após a 
oração, fomos a uma livraria a fim de consultar um mapa que nos mostrasse onde 
estava localizado o Pará. Descobrimos então que se tratava de um Estado no Norte 
do Brasil. 
 
Além dessa profecia, o Espírito Santo falou diversas vezes com os missionários, de 
modo que, seguros da direção divina, puderam atender ao chamado de vir para o 
Brasil. Ressalte-se que, nessa época, a Amazônia - devido aos mistérios e perigos 
da floresta:- era considerada o "Inferno Verde" dos colonizadores, conforme 
romance publicado com esse título em 1908 por Alberto Rangel. Por isso, poucas 
igrejas queriam investir em missões aqui. 
 
No dia 5 de novembro desse mesmo ano, Daniel Berg e Gunnar Vingren 
embarcaram em Nova Iorque no navio "Clement" II, vapor misto pertencente à Booth 
Line Company. 
 
I. INÍCIO DA MISSÃO 
 
1. A CHEGADA DOS MISSIONÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniel Berg e Gunnar Vingren apartaram em Belém na tarde de 19 de novembro de 
1910, Dia da Bandeira. 
 
Descendo do navio, subiram à antiga 15 de Agosto, hoje Presidente Vargas, 
sentando-senum dos bancos da Praça da República, onde a Prefeitura de Belém 
ergueu um pequeno monumento em homenagem a esses dois valentes do Senhor. 
 
Como não sabiam o endereço da Igreja Batista, denominação a que pertenciam nos 
Estados Unidos da América, passaram a primeira noite num Hotel simples. 
No dia seguinte, encontraram o pastor presbiteriano Justus Nelson, que os conduziu 
até aquela igreja, na Rua João Balbi, n. 406, em cujo porão ficaram hospedados por 
algum tempo. 
Daniel Berg Gunnar Vingren 
 
 
 
66 
 
 
 
2. OS PRIMEIROS MESES 
 
Como não foram enviados por nenhuma junta missionária, mas por exclusiva 
direção divina, pobres como eram, o primeiro desafio dos missionários era com seus 
sustentos e com a aprendizagem do novo idioma. Por isso, Daniel Berg empregou-
se como caldeireiro e fundidor na Companhia "Port of Pará", hoje, Companhia das 
Docas do Pará (CDP), enquanto Vingren dedicava-se ao estudo da língua 
portuguesa, repassando a Berg às lições. 
 
Devido às dificuldades com o idioma, a participação dos missionários nos cultos 
nessa primeira fase restringia-se a cânticos em dupla, tendo Daniel Berg à frente 
com seu violão. 
 
3. A MENSAGEM PENTECOSTAL 
 
Como não podia ser diferente, inflamados como estavam pela chama do Espírito 
Santo, à medida que iam dominando o idioma, Daniel Berg e Gunnar Vingren 
passaram a fazer menção da promessa pentecostal conforme haviam recebido. Isso 
causou desconforto na igreja local, o que culminou com o desligamento de dezenove 
irmãos, fato ocorrido em 13 de junho de 1911. 
 
II. NASCE A ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
1. O COMEÇO DA OBRA 
Por necessidade de congregar-se, o grupo dos dezenove irmãos passou a reunir-se 
na residência da irmã Celina Albuquerque (a primeira pessoa a receber o batismo 
com o Espírito Santo no Brasil), na Rua Siqueira Mendes, n. 79, Cidade Velha. Ali, 
fundaram a Assembleia de Deus no dia 18 de junho de 1911, sob o nome de 
"Missão da Fé Apostólica". 
 
Cerca de três meses depois, mudaram-se para um prédio na atual Governador José 
Malcher, antigo n. 224. E, por fim, em 8 de novembro de 1914, para a Tv. 9 de 
Janeiro, antigo n. 75, onde foi erguido o primeiro templo. 
 
Em 4 de janeiro de 1918, a igreja foi oficialmente registrada, com o nome de 
"Sociedade Evangélica Assembleia de Deus", conforme certidão recente do cartório 
responsável em Belém. 
 
III. A PARTIDA DOS FUNDADORES PARA O CÉU 
 
1. O FALECIMENTO DE GUNNAR VINGREN 
 
Nasceu em Ostra Husby, Ostergotland, na região agrícola do 
sudeste da Suécia, a 8 de agosto de 1879. 
 
 Seu pai era batista e exercia a função de jardineiro. Diz o 
próprio Vingren que pelo fato de seus pais serem crentes, 
procuraram desde tenra idade a ensinar-lhe os preceitos do 
Senhor. 
 
 
 
 
67 
 
No dia 15 de agosto de 1932, Vingren retornou à Suécia. No Rio de Janeiro, deixou 
a igreja sob a responsabilidade do pastor Samuel Nyström. Durante os nove anos 
que pastoreou a igreja no Rio, esta cresceu muito mais do que qualquer outra no 
Brasil durante aqueles anos. 
 
Na Suécia, enquanto não partia para o Céu, participava dos cultos da igreja de 
Estocolmo, onde celebrou sua última vigília de ano-novo. 
 
Em junho de 1933, foi com a família para uma colônia de descanso em Tallang, 
onde terminou seus dias. Gunnar Vingren faleceu às 14:45 hs, do dia 29 de junho de 
1933. 
 
Em 15 de agosto de 1932, retomou a seu país, a Suécia, deixando sua filha Gunvor 
sepultada em terras brasileiras. 
 
Gunnar Vingren faleceu às 14:45 hs, do dia 29 de junho de 1933. 
 
 Aos 53 anos, deixando a seguinte mensagem ao povo brasileiro: "Diga-Ihes que eu 
vou feliz com Jesus e, como um pai em Cristo, exorto a todos a receber a graça de 
Deus que quer operar mais santidade e humildade, para que possa receber os dons 
do Espírito Santo. Somente desta maneira a Igreja de Deus poderá estar preparada 
para a vinda de Jesus". 
Gunnar Vingren foi sepultado na Suécia, onde também vivem os seus filhos e netos. 
 
2. O FALECIMENTO DE DANIEL BERG 
Daniel Hogberg, mais conhecido como Daniel Berg. 
Missionário, evangelista, pastor e fundador das Assembleias de Deus no Brasil. 
Nasceu em 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargön, na Suécia, às 
margens do lago de Vernern. 
 
Daniel Berg sempre foi 
muito humilde e simples. Em 
suas pregações e diálogos, 
sempre demonstrou essas 
virtudes. Ninguém o via 
irritado ou desanimado. 
 
Sempre que surgia algum 
problema, estas eram suas 
palavras: ―Jesus é bom. 
Glória a Jesus! Aleluia! 
Jesus é muito bom. Ele 
salva, batiza no Espírito Santo e cura os enfermos. Ele faz tudo por nós. Glória a 
Jesus! Aleluia!‖. 
 
Em 1963, foi hospitalizado na Suécia. Mesmo assim, ainda trabalhava para o 
Senhor. Ele saía da enfermaria para distribuir folhetos e orar pelos que se decidiam. 
A disciplina interna do hospital não lhe permitia fazer esse trabalho, por isso uma 
enfermeira foi designada para impor-lhe a proibição. Porém, ao deparar-se com o 
homem de Deus alquebrado pelo peso dos anos, mas vigoroso em sua tarefa 
espiritual, não teve coragem e desistiu da tarefa. Berg, então, continuou a oferecer 
literaturas. 
 
 
 
68 
 
 
Finalmente, em 27 de maio de 1963, aos 79 anos, Daniel Berg morreu. Sua esposa, 
Sara, faleceu em 11 de abril de 1981. 
 
Fontes: BERG, Daniel. Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 8ª edição, 
 
IV. OS COSTUMES DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
1. DEFININDO COSTUMES 
 
Costume, no nosso caso eclesiástico, trata-se do comportamento do crente na sua 
postura diante do mundo. Não precisamos copiar ou imitar costumes e métodos... 
 
“Se nossos pastores permitirem que certos costumes sejam liberados, para cada 
crente fazer o que bem entender, sem a devida orientação Bíblica, fatalmente 
ocorrerá uma mornidão espiritual, tal qual se detectou na igreja de Laodicéia, e não 
mais se poderá corrigir os excessos que certamente ocorrerão” (José Welington 
Bezerra - Curso de formação de obreiros – fonte: Jornal mensageiro da paz). 
 
―Uma igreja misturada com o mundo, com costumes mundanos em seu meio, tem 
um prejuízo espiritual muito grande (JMP-1.451)‖. 
 
2. NOSSOS COSTUMES 
As assembleias de Deus, de forma geral, desde o seu princípio, procuram manter 
um perfil conservador quanto aos usos e costumes... 
 
De 23 a 27 de agosto de 1999, foi realizado no Rio de Janeiro, na sede 
administrativa da CGADB, O 5° encontro de líderes das assembleias de deus (Elad). 
 
Durante este encontro, foi elaborada também a resolução da Convenção Geral das 
Assembleias de Deus no Brasil acerca de doutrinas e costumes. 
 
OS SEIS PRINCIPÍOS DA RESOLUÇÃO: 
 
As igrejas Assembleias de Deus se abstêm do seguinte: 
RESOLUSÃO 1. Ter os homens cabelos crescidos (1Co 11.14), bem como fazer 
cortes extravagantes; 
RESOLUSÃO 2. As mulheres usarem roupas que são peculiares aos homens e 
vestimentas indecentes e indecorosas, ou sem modéstia (1Tm 2.9 – 10); 
 
RESOLUSÃO 3. Uso de pinturas e maquiagem – unhas, tatuagens e cabelos (Lv 
19.28 e 2Rs 9.30); 
 
RESOLUSÃO 4. Uso de cabelos curtos em detrimento da recomendação bíblica 
(1Co 11.6,15); 
 
RESOLUSÃO 5. Mau uso dos meios de comunicação: televisão, Internet, rádio, 
telefone (1Co 6.12 e Fp 4.8); 
 
RESOLUSÃO 6. Uso de bebidas alcoólicas e embriagantes (Pv 20.1; 26.31; 1Co 
6.10 e Ef 5.18). 
 
 
 
 
69 
 
 
Hoje esta Assembleia está presente em todos os Estados brasileiros e em muitos 
países do mundo. E é distinguida das muitas Assembleias pelo seguinte nome 
―Assembleia de Deus Ministério do Belém‖. 
 
O Jesus da Assembleia de Deus Salva, Cura, Batiza com Espírito Santo e em Breve 
Voltará! 
 
V. O CREDO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS 
 
1. O QUE É CREDO? 
A expressão ―credo‖ vem da palavra latina, que apresenta a mesma grafia e cujo 
significado é ―eu creio‖. É a exposição resumida dos princípios de fé de uma religião. 
O ―credo‖ pertence a toda a igreja cristã e inclui nada mais, nada menos do que uma 
declaração de crenças, as quais todo cristão deveria ser capaz de aceitar e 
observar. 
O CREDODAS ASSEMBLEIAS DE DEUS 
Este credo está organizado na forma que transcrevo a seguir. 
SOBRE DEUS E ATRINDADE 
1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o 
Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29). 
 
SOBRE A BÍBLIA 
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para 
a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17). 
 
SOBRE NASCIMENTO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO 
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua 
ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; 
Rm 8.34 e At 1.9). 
 
SOBRE O PECADO 
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente 
o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode 
restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19). 
 
O NOVO NASCIMENTO 
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder 
atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do 
Reino dos Céus (Jo 3.3-8). 
 
SOBRE PERDÃO E SALVAÇÃO 
6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação 
da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus 
Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9). 
 
 
 
 
 
70 
 
SOBRE O BATISMO 
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, 
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus 
Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12). 
 
SOBRE O VIVER SANTO 
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra 
expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, 
inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis 
testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15). 
 
SOBRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO 
9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a 
intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a 
sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7). 
 
SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS 
10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para 
sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12). 
 
SOBRE A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 
11) Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - 
invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande 
Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre 
o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14). 
 
SOBRE O JULGAMENTO DOS CRENTES 
12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber 
recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10). 
 
SOBRE O JUÍZO 
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-
15). 
 
SOBRE A VIDA ETERNA 
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para 
os infiéis (Mt 25.46). 
 
 
 
 
 
71 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Alguém em certo lugar afirmou que a igreja é um hospital. Mas perguntamos: “Será 
que e uma geriatria?” — uma vez que não há renovação de seus membros. ―Será 
que é uma ortopedia?‖ — uma vez que o corpo está atrofiado. ―Será que é uma 
pediatria?‖ — pois todos os que nascem recebem os cuidados espirituais 
necessários. Façamos de nossas igrejas um hospital geral, que trate do ser humano 
em todas as suas necessidades. 
 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
* Conselho de Doutrina da CGADB, Manual de Doutrina das Assembleias de Deus no Brasil. 
Rio de Janeiro: CPAD, 2000. pp.41-44. 
* Bíblia de Estudo Dake, CPAD 
* estudosgospel.com.br 
*Rev. Lições Bíblias, N°10 Ed. Central Gospel 
* Rev. Discipulado N°2 CPAD 
* Rev. Lições bíblias, 2° Tri. De 2009 – CPAD 
* Comentário bíblico Barclay 
* O Cajado do Pastor- Ralph Mahoney 
* cpadnews.com.br 
* Bíblia de Estudo Pentecostal 
* Jornal Mensageiro da Paz, ano 77,número 1.468, pág. 27 
* BERG, Daniel. Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 8ª edição 
* Na caminhada Cristã – Jair Alves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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