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pronto atendimento de lactante

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Um lactante de 11 meses é levado à Unidade Básica de Saúde com relato da mãe de que o encontrou desacordado no leito e com respirações 
escassas e irregulares. 
1. Qual a medida inicial necessário para o pronto atendimento? 
→ Avaliação das condições de segurança: olhar ao redor e ver se é seguro para quem for fazer a reanimação, para a vitima e para as 
pessoas que estão em volta. Logo após tentar identificar qual a possível causa da emergência. 
→ Estimulação ou avaliação inicial do estado geral: ver se obtém qualquer reação da criança, como sacudi-la suavemente segurando seus 
ombros, perguntar ou chama-la em voz alta, ou ate mesmo estimular que mexa os pés e as mão. 
→ Sequencia ABC: 
A – VIAS AEREAS: Numa criança inconsciente, o relaxamento do palato mole e da epiglote, bem como a própria língua, podem causar 
obstrução da via aérea., sendo assim importante a desobstrução e abertura das vias aéreas, com a extensão da cabeça e a elevação 
do queixo, onde com uma mão na testa da criança incline a cabeça da mesma fazendo a extensão do pescoço e com a outra mão 
se coloca os dedos indicador e médio na borda do maxilar inferior e faz a elevação do queixo. 
B- VENTILAÇÃO: avalia-se a respiração normal do paciente podendo ser utilizada a técnica do ver, ouvir e sentir (VOS) durante 10 
segundos observando o tórax ao aproximar sua face. Se a criança não respira normalmente mantenha a permeabilidade da via aérea, 
remova cuidadosamente qualquer obstrução óbvia e inicie a ventilação com ar expirado, 
efetuando 5 insuflações. Já ventilação pode ser boca a boca ou boca a boca-nariz (sendo 5 insuflações) 
C- CIRCULAÇÃO: Determinar se a criança tem circulação espontânea, através da pesquisa de sinais de vida (movimento, tosse, 
respiração normal não agónica,) (. não deve demorar mais do que 10 segundos ) ou se necessita de compressões torácicas. Se a 
criança recuperar a respiração normal (e não houver história de trauma), coloque-a em posição de recuperação., se não houver sinais 
de vida deve iniciar de imediato compressões torácicas, mantendo uma alternância de 15 compressões com 2 insuflações. 
 
2. Descreva no quadro a seguir as ações referentes ao SBV 
 IDENTIFICAÇÃO AÇÃO 
CIRCULAÇÃO – ‘C’ 
O Paciente se encontra sem pulso 
palpado em 10 segundos para todas as 
idades, identificar se a criança possui 
sinais de vida como movimentação, tosse, 
entre outros e se necessário iniciar as 
compressões torácicas. 
Logo após não palpar pulso, inicia-se as 
compressões torácicas, intercalando 
entre compressões e ventilação, sendo 
15/2 (15 compressões e 2 ventilações), 
sendo que as compressões devem ser 
feitas com a técnica de dois dedos. 
Obs: Se a criança apresenta alguns sinais 
de vida, mas não respira ou a respiração 
é inadequada, continue as insuflações 
com ar expirado numa frequência de 12 
a 20 ciclos por minuto; 
VIAS AÉREAS – ‘A’ 
 
Abertura das vias aéreas e desobstrução 
da mesma. 
Com a cabeça do paciente alinhada com 
o tronco, inclinar a cabeça e levantar o 
queixo provocando sua tração, para a 
passagem de ar pela as vias. 
Boa respiração - ‘B’ 
Avaliação da respiração, se a sua 
inspiração e expiração estão boas 
Deve olhar o tórax da criança e tentar 
identificar ao: 
Ver se existe movimentação do tórax 
Ouvir se na expiração existe sons 
anormais. 
Sentir se o ar sai pelo o nariz ou pela a 
boca da criança. 
Se não identificar sinais de respiração, 
deve-se iniciar a ventilação sendo 5 
insuflações.

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