Buscar

4 Otimização de Rotas- RECESA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Guia do profissional em treinamento
Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental - ReCESA
R
e
s
íd
u
o
s
 S
ó
lid
o
s
Otimização de Rotas
para Veículos
Coletores
Promoção Rede de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental - ReCESA 
 
Realização Núcleo Centro-Oeste de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental – NuReCO 
 
Instituições Integrantes do NuReCO Universidade de Brasília (Líder) | Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | 
Universidade Federal de Goiás 
 
Financiamento Financiadora de Estudos e Projetos/CT-Hidro do Ministério da Ciência e Tecnologia | Fundação Nacional de 
Saúde do Ministério da Saúde | Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades 
 
Apoio Organizacional Programa de Modernização do Setor de Saneamento - PMSS 
 
 
Comitê Gestor da ReCESA Comitê Consultivo da ReCESA 
- Ministério das Cidades -Associação Brasileira de Captação e Manejo de Águas de Chuvas – ABCMAC 
- Ministério da Ciência e Tecnologia -Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES 
- Ministério do Meio Ambiente -Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRH 
- Ministério da Educação -Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública – ABLP 
- Ministério da Integração Nacional -Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais – AESBE 
- Ministério da Saúde -Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE 
-Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica - Concefet - Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES) 
-Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia – CONFEA 
- Caixa Econômica Federal (CAIXA) - Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional – FASE 
 - Federação Nacional dos Urbanitários – FNU 
 - Fórum Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas – Fncbhs 
 - Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas 
Brasileiras – Forproex 
 - Fórum Nacional de Lixo e Cidadania 
 - Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA 
 - Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM 
 - Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS 
 - Programa Nacional de Conservação de Energia – PROCEL 
 - Rede Nacional de Capacitação em Recursos Hídricos – Cap-Net Brasil 
 
 
 
Parceiros do NuReCO 
 - CAESB - Companhia de Saneamento Ambiental do distrito Federal 
 - EEC- UFG - Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. 
 - SEMADES - Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 
 - NOVACAP - Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil 
 - SANESUL - Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul S.A. 
 - SANEAGO - Saneamento de Goiás S.A. 
 - SANECAP - Companhia de Saneamento da Capital 
 - ÁGUAS DE GUARIROBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conselho Editorial Temático 
 
Professora Ariuska Karla Barbosa Amorim (UnB) 
Professor Eraldo Henriques de Carvalho (UFG) 
Professora Maria Lúcia Ribeiro (UFMS) 
 
 
 
 
Elaboração deste guia 
 
Professora Dra. Simone Costa Pfeiffer 
Professor Dr. Eraldo Henriques de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
Professor Responsável 
Professor Eduardo Queija de Siqueira 
 
 
 
 
 
 
Projeto Gráfico – NUCASE / ReCESA 
 
 
 
Diagramação – NuReCO / ReCESA 
 
Otimização de rotas para veículos coletores: nível 2 / Pfeiffer, S. C; 
Carvalho, E. H. 
ReCESA 2009 
35 p. il; 
 
 
Nota: Realização do NuReCO: Núcleo Regional Centro-Oeste de Capacita-
ção e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental, sob a coordena-
ção de: José Goes Vasconcelos Neto, Carlos Nobuyoshi Ide e Eduardo 
Queija de Siqueira 
 
1. Resíduos sólidos; 2. Coleta de resíduos; 3. Transporte de resíduos; 4. 
Otimização de rotas 
 
 
É impossível haver desenvolvimento saudável 
sem uma população saudável;(...) Atenção espe-
cial deve ser dedicada (...)a políticas abrangentes 
e sustentáveis de abastecimento de água, que 
garantam água potável segura e um saneamento 
que impeça tanto a contaminação microbiana 
como química 
 
Agenda 21, Capítulo 6 
 
A Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológi-
ca em Saneamento Ambiental – ReCESA – tem o pro-
pósito de reunir, articular e integrar um conjunto de 
instituições e entidades com o objetivo de promover o 
desenvolvimento institucional do setor mediante solu-
ções de capacitação, intercâmbio técnico e extensão 
tecnológica. 
 
A ReCESA rede estruturou-se em Núcleos Regionais em 
cada uma das regiões brasileiras, constituídos confor-
me as orientações e diretrizes da Chamada Pública 
MCT/FINEP/CT-HIDRO – CAPACITAÇÃO – 01/2005. 
Essa iniciativa foi financiada com recursos da Financia-
dora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e 
Tecnologia (CT-HIDRO), da Secretaria Nacional de Sa-
neamento Ambiental do Ministério das Cidades e da 
Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde. 
Cada Núcleo Regional foi estruturado a partir da par-
ceria com operadoras de serviços de saneamento e 
outras entidades do setor que trabalhando em conjun-
to buscam desenvolver atividades na área da capacita-
ção, mantendo um enfoque multidisciplinar e integra-
do no conjunto das temáticas que integram o campo 
do saneamento, a saber: abastecimento de água, esgo-
tamento sanitário, gestão integrada dos resíduos sóli-
dos e manejo integrado das águas pluviais urbanas. 
 
Para que a atuação dos núcleos regionais esteja em 
sintonia com os princípios da rede, estes devem ter 
abrangência temática e capilaridade regional, atuando 
em todas as frentes das ações de saneamento, consi-
derando-se as políticas e técnicas de manejo, trata-
mento e disposição específicas para cada tema e apro-
priadas para cada região. Dessa forma, os Núcleos 
Regionais buscam promover a formação e a capacita-
ção dos profissionais que atuam no setor, assim como 
as políticas públicas que disciplinam a intervenção de 
todos os agentes envolvidos nos diferentes componen-
tes do saneamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A constituição dos núcleos regionais foi a primeira 
etapa de um processo continuado de estruturação da 
ReCESA, que deve ser gradativamente ampliada para 
adesão de outras instituições e entidades, inclusive 
aquelas de atuação nacional. É objetivo geral da rede 
desenvolver todas as temáticas relacionadas à gestão e 
operação dos serviços de saneamento por meio de 
ações destinadas a: 
 
• Mobilizar e articular entidades gestoras, presta-
dores de serviços, instituições de ensino, pes-
quisadores, técnicos e organizações específicas 
do setor; 
• Promover a capacitação dos agentes envolvidos 
nas atividades de saneamento; 
• Apoiar o desenvolvimento e facilitar a difusão e 
o intercâmbio de políticas, boas práticas e técni-
cas apropriadas; 
• Apoiar a produção, a disseminação e o inter-
câmbio de conhecimento, integrando pessoas e 
instituições através de comunidades virtuais; 
• Apoiar a implantação de políticas públicas supe-
radoras dos problemas de saneamento. 
 
A retomada dos investimentos no setor e o estabeleci-
mento de regras claras para o saneamento são com-
promissos assumidos pelo governo federal para atingir 
a universalização do acesso e a melhoria da qualidade 
da prestação dos serviços. Para isso, será fundamental 
o investimento em capacitação dos gestores, regulado-
res, prestadores de serviços e dos próprios usuários. 
Dá-se um enfoque especial das atividades será nos 
prestadores de serviços pela carência de iniciativas de 
capacitação para esse segmento de trabalhadores, a 
despeito da grande importância que os mesmos têm 
no universo do saneamento. 
 
Texto baseado na 
“Concepção Geral da Rede Nacional de Capacitação e 
Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental “ 
Documento do GT – Capacitação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA RECESA 
 
 
O NuReCO – Núcleo Regional Centro-Oeste de 
Capacitação e Extensão Tecnológica em Sane-
amento Ambiental – tem por objetivo o desen-
volvimento de atividades de capacitaçãode pro-
fissionais da área de saneamento nas unidades 
da federação que compõe a região centro-oeste 
brasileira. 
 
As metas que o NuReCO busca atingir são: 
1. Diagnosticar o público-alvo, oferta e demanda de 
atividades de capacitação e de extensão tecnoló-
gica em saneamento na região Centro-Oeste. 
2. Realizar atividades de capacitação e de extensão 
tecnológica em saneamento 
3. Construir uma proposta/plano de capacitação e 
certificação de operadores. 
4. Desenvolvimento e produção de material didático. 
5. Desenvolvimento preliminar de instrumento para 
avaliação das atividades de capacitação. 
6. Elaborar ferramentas institucionais para divulga-
ção das atividades de capacitação do núcleo. 
 
O NuReCO é coordenado pela Universidade de 
Brasília – UnB – tendo como instituições co-
executoras a Universidade Federal de Mato Gros-
so do Sul e a Universidade Federal de Goiás. 
Atendendo os quesitos de abrangência temática 
e de capilaridade regional, as universidades que 
integram o NuReCO têm como parceiros presta-
dores de serviços de saneamento e entidades 
específicas do setor. 
 
 
 
Coordenação Institucional do NuReCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A coletânea de materiais didáticos produzidos e 
apresentados pelo NuReCO é composta por 32 
guias que serão utilizados em oficinas de capaci-
tação em saneamento. São dez guias relaciona-
dos à área de abastecimento de água, cinco tra-
tando de temas em sistemas de esgotamento 
sanitário, oito materiais didáticos na área de 
manejo de águas pluviais, sete versando sobre o 
tema de manejo de resíduos sólidos e dois sobre 
temas que perpassam diversas dimensões do 
saneamento, denominados temas transversais. 
 
Dentre as diversas metas estabelecidas pelo 
NuReCO, o desenvolvimento de matérias didáti-
cos no formato de Guias para Profissionais em 
Treinamento merece destaque. Tais materiais 
didáticos objetivam ser o apoio as oficinas de 
capacitação em saneamento para trabalhadores 
que com níveis de escolaridade desde o primeiro 
grau incompleto até o nível superior. Cabe aqui 
ressaltar o papel do Núcleo Sudeste de Capacita-
ção de Extensão Tecnológica em Saneamento – 
NUCASE – no desenvolvimento de uma identida-
de visual e abordagens pedagógicas que são 
adotadas nos guias utilizados pelo NuReCO. 
Como resultado, busca-se estabelecer um diálo-
go e troca de conhecimentos entre profissionais 
em treinamento e instrutores. Para isso, cuidados 
especiais foram tomados com a forma de abor-
dagem de conteúdos, tipos de linguagem e re-
cursos de interatividade. 
 
 
Coordenação Institucional do NuReCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O NURECO OS GUIAS 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
1 
SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO 
 
SUMÁRIO .................................................................................................................................1 
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO - RESÍDUOS SÓLIDOS: DEFINIÇÃO E 
CLASSIFICAÇÃO ....................................................................................................................2 
1.1. Classificação.................................................................................................................2 
Quanto à sua origem .......................................................................................................2 
Quanto à sua periculosidade .........................................................................................3 
CAPÍTULO 2. COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...........................4 
2.1. Coleta de resíduos sólidos domiciliares ...................................................................5 
Acondicionamento ...........................................................................................................5 
Regularidade e frequência da coleta ..........................................................................10 
Horário da coleta............................................................................................................10 
Tipos de veículos coletores ..........................................................................................12 
Equipe de coleta (guarnição) .......................................................................................14 
Dimensionamento da frota de caminhões .................................................................16 
Coleta em áreas especiais ...........................................................................................20 
Coleta seletiva ................................................................................................................21 
Estações de transbordo ................................................................................................23 
2.2. Coleta de resíduos de serviços de saúde ..............................................................24 
CAPÍTULO 3 - ACIDENTES E RISCOS OCUPACIONAIS.............................................27 
CAPÍTULO 4 - PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA .............................................................28 
4.1. Projeto de coleta de resíduos domiciliares ............................................................28 
4.2. Traçado das rotas e planejamento da coleta.........................................................30 
4.3. Implantação do projeto..............................................................................................33 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
2 
 
CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO 1111 ---- INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ---- RESÍDUOS SÓLIDOS: RESÍDUOS SÓLIDOS: RESÍDUOS SÓLIDOS: RESÍDUOS SÓLIDOS: 
DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃODEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃODEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃODEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 
 
Resíduos sólidos são materiais heterogêneos provenientes da natureza e das 
diversas atividades humanas. Considerados frequentemente como inúteis ou 
imprestáveis por quem os gerou (e, portanto, sinônimo de lixo ou resto), podem ser 
encontrados nos estados: sólido, semissólido ou líquido. 
 
1.1. Classificação1.1. Classificação1.1. Classificação1.1. Classificação 
 
Os resíduos são classificados de diferentes maneiras, entretanto, algumas são 
mais utilizadas, pois fornecem importantes informações para o seu gerenciamento 
adequado 
 
Quanto à sua origemQuanto à sua origemQuanto à sua origemQuanto à sua origem 
 
A classificação dos resíduos sólidos, em função de sua origem é a mais 
utilizada, pois envolve a identificação da atividade que lhes originou. Este 
procedimento facilita o estabelecimento das ações que precisam ser desenvolvidas, 
e auxilia na identificação do responsável pelo gerenciamento desses resíduos. 
 
Segundo este critério, os resíduos sólidos podem ser classificados em: 
 
• Doméstico ou residencial: resíduos provenientes das atividades realizadas nas 
edificações residenciais; 
• Comercial: semelhantes aos domésticos, esses resíduos são gerados em 
estabelecimentos comerciais; 
• Industrial: resíduos bastante variados, dependentes da tipologia da indústria. São 
originados das diferentes atividades exercidas dentro da área industrial; 
• Público: resíduos presentes nos logradouros públicos; 
• Serviços de saúde: provenientes de atividades: de natureza médico-assistencial 
às populações, humana e animal, ou de centros de pesquisa e de 
experimentação na área da saúde; 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimizaçãode Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
3 
• Portos, aeroportos e terminais rodoferroviários: resíduos compostos em grande 
parte por materiais de higiene pessoal e restos de alimento; 
• Agrícola: provenientes das atividades da agricultura e pecuária, como 
embalagens de adubos, de defensivos agrícolas, restos de colheita e esterco 
animal; 
• Construção e demolição: proveniente de construções, demolições e reformas em 
geral. 
 
Quanto à sua periculosidadeQuanto à sua periculosidadeQuanto à sua periculosidadeQuanto à sua periculosidade 
 
De acordo com a NBR 10004/2004 da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT), os resíduos são classificados em função dos riscos que podem 
causar à saúde pública e/ou ao meio ambiente: 
 
a) Resíduos classe I – Perigosos (inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e/ou 
patogênicos). 
b) Resíduos classe II – Não perigosos: 
• Resíduos classe II A – Não inertes; 
• Resíduos classe II B – Inertes. 
 
Vale ressaltar que os resíduos perigosos não devem ser dispostos nos aterros 
sanitários municipais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
4 
CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO 2. COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS 2. COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS 2. COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS 2. COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS 
SÓLIDOSSÓLIDOSSÓLIDOSSÓLIDOS 
 
A limpeza pública ou urbana engloba um conjunto de atividades de 
competência das administrações municipais destinadas à preservação da saúde 
pública e bem estar comum da população. 
 
Por envolver serviços que são prestados direta e diariamente à comunidade, 
qualquer problema gera críticas à administração municipal. Por outro lado, um 
serviço de qualidade, bem executado, contribui para uma imagem positiva da cidade, 
dos seus dirigentes e dos administradores públicos. 
 
De acordo com a Lei nº 11.445 de 2007, do Ministério das Cidades, conhecida 
como Lei do Saneamento Básico, as atividades do serviço público de limpeza urbana 
e manejo de resíduos sólidos urbanos são as seguintes: coleta, transporte, 
transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos domésticos e dos originários 
da varrição, capina e poda realizada em logradouros e vias públicas. 
 
Coletar significa recolher o resíduo acondicionado por quem o produziu e 
transportá-lo de forma adequada ao local de tratamento e/ou disposição final. Este 
procedimento tem por finalidade evitar problemas de saúde que ele possa propiciar. 
 
Segundo a ABNT/NBR/13463/2005 - a coleta de resíduos sólidos pode ser 
classificada em: 
 
• Regular: resíduos domiciliar, de feiras, de praias e de calçadões; de 
varredura, e de serviços de saúde; 
• Especial: animais mortos abandonados; 
• Seletiva; 
• Particular: resíduos industriais, comerciais, em condomínios. 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
5 
A coleta regular encarrega-se dos resíduos gerados em pequenas 
quantidades pelos chamados “pequenos geradores”. No caso dos "grandes 
geradores", a coleta deve ser realizada por empresas particulares, cadastradas e 
autorizadas pela prefeitura, ficando seu custo a cargo do gerador. 
 
A coleta regular de resíduos é a atividade da limpeza pública que maior 
preocupação traz ao dirigente municipal, em virtude dos gastos envolvidos e da 
estreita relação entre esse serviço e a população. Caso não haja um planejamento 
adequado, podem ocorrer gastos excessivos, além de reclamações por parte da 
população. 
 
Quando os resíduos não são coletados dentro do período adequado, os 
mesmos ficam expostos nos passeios públicos ou são descartados de forma 
indevida, pela própria população, em terrenos baldios, rios, erosões e outros, o que, 
além dos problemas já mencionados, pode trazer riscos à saúde pública. 
 
2.1. Coleta de resídu2.1. Coleta de resídu2.1. Coleta de resídu2.1. Coleta de resíduos sólidos domiciliaresos sólidos domiciliaresos sólidos domiciliaresos sólidos domiciliares 
 
AcondicionamentoAcondicionamentoAcondicionamentoAcondicionamento 
 
A forma de acondicionamento dos resíduos, ou seja, a forma como devem ser 
apresentados no local de geração para o seu recolhimento pela coleta, é de grande 
importância para a sua eficácia. A responsabilidade pelo acondicionamento é do 
gerador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
6 
Dinâmica Dinâmica Dinâmica Dinâmica ---- “Conhec“Conhec“Conhec“Conhecendo a coleta do seu município”endo a coleta do seu município”endo a coleta do seu município”endo a coleta do seu município” 
 
Finalidade: Discutir os serviços de coleta de resíduos prestados nos 
municípios representados pelos profissionais em treinamento. 
 
Atividade: Cada participante deve preencher a planilha e depois ler suas 
anotações. Discutir, em seguida, a realidade atual (pontos positivos e negativos), de 
sua cidade. 
 
Cidade: 
___________________________________________________________________ 
População urbana: 
__________________________________________________________ 
Que tipos de resíduos são coletados? 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
_______________________________________________________ 
Responsável pelo serviço de coleta: 
____________________________________________________________________
_________________________________________________ 
Qual o percentual do orçamento destinado a esse serviço? 
__________________________ 
Quantidade diária de resíduos sólidos coletados: 
__________________________________ 
Percentual da população urbana atendida pelo serviço: 
_____________________________ 
A área rural também é atendida? 
_______________________________________________ 
O serviço é cobrado dos munícipes? 
____________________________________________ 
Que tipos de veículos são utilizados na coleta? Quantos? 
____________________________________________________________________
_________________________________ 
Caso o serviço seja executado pela prefeitura, os caminhões são próprios ou 
alugados? 
____________________________________________________________________
______ 
Há coleta noturna? Em caso positivo, em que partes da cidade ela é realizada? 
____________________________________________________________________
_______________ 
Há coleta seletiva? Em caso positivo, como e em que partes da cidade ela é feita? 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
_________________________ 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
7 
A população é informada sobre os dias e horários da (s) coleta (s)? 
___________________ 
Quais são os meios utilizados para isso? 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
___________________________________________________ 
Existe algum regulamento para o acondicionamento dos resíduos? 
____________________________________________________________________
__________________________ 
Existem locais clandestinosde lançamento de resíduos na cidade? 
____________________ 
Há reclamações constantes por parte da população? 
_______________________________ 
Como é feita a fiscalização do serviço prestado? 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
______________________________________________ 
 
A importância do acondicionamento adequado está em: 
 
• Evitar acidentes; 
• Evitar a proliferação de vetores; 
• Minimizar o impacto visual e olfativo; 
• Permitir a separação dos diferentes tipos de resíduos; 
• Facilitar a realização da etapa da coleta. 
 
A escolha do tipo de recipiente mais apropriado vai depender das 
características do resíduo, da quantidade gerada, da frequência com que a coleta é 
realizada e do acesso ao local. No Brasil, para pequenas quantidades de resíduos, 
são utilizados pequenos recipientes (latas, caixotes) e sacos plásticos. 
 
Se a coleta for manual é importante que seja respeitado o peso máximo de 30 
kg, incluindo recipiente e resíduo. Além disso, o recipiente deve ser seguro, para 
evitar acidentes aos usuários e trabalhadores da coleta; econômico; fechado, para 
evitar espalhamentos, odores e atração de vetores; e permitir seu deslocamento e 
esvaziamento adequado no caminhão utilizado para a coleta. 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
8 
 
Figura 2.1Figura 2.1Figura 2.1Figura 2.1 ---- Forma inadequada de acondicionar os resíduos, o que Forma inadequada de acondicionar os resíduos, o que Forma inadequada de acondicionar os resíduos, o que Forma inadequada de acondicionar os resíduos, o que dificulta a coletadificulta a coletadificulta a coletadificulta a coleta 
 
Você sabia? 
 
Considerando-se que cada habitante gere aproximadamente 0,7 kg/dia de 
resíduos; que a média brasileira é de cinco habitantes por residência, e que o 
peso específico médio do resíduo é de 200 kg/m3, tem-se uma produção 
diária de 17,5 L (3,5 kg) de resíduo por residência. Como na grande maioria 
dos municípios a coleta é realizada em dias alternados, serão colocados para 
a coleta 35,0 L (7,0 kg). 
 
Embora ainda sejam utilizados diversos tipos de recipientes principalmente 
nas cidades do interior, os sacos plásticos são os mais adequados quando a coleta é 
manual, por quê: são amarrados facilmente, garantindo seu fechamento; são leves; 
dispensam a devolução do vasilhame, o que acelera o trabalho; além de não 
fazerem barulho durante a coleta, principalmente, quando é feita à noite. 
 
Na prática, é recomendável a utilização de sacos plásticos de 50,0 L, devido a 
excessos como festividades e grande número de embalagens descartáveis. Muitos 
códigos de postura municipais permitem um volume de até 100,0 L, que é a 
capacidade máxima a ser manuseada sem grandes esforços pelos coletores (sacos 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
9 
plásticos com mais de 100,0 L não são seguros, pois os coletores tendem a abraçá-
los para carregá-los até o caminhão). 
 
Por todas essas razões, o saco plástico tornou-se o mais utilizado em todo 
mundo e em muitas cidades brasileiras já são exigidos por leis municipais. As NBRs 
9190/1993 e 9191/2002, nem sempre seguidas, especificam os padrões para 
fabricação de sacos descartáveis. 
 
 
Figura 2.2Figura 2.2Figura 2.2Figura 2.2 ---- Utilização de sacos descart Utilização de sacos descart Utilização de sacos descart Utilização de sacos descartáveis paráveis paráveis paráveis para acondicionar resíduos sólidosa acondicionar resíduos sólidosa acondicionar resíduos sólidosa acondicionar resíduos sólidos 
 
Em locais com elevada geração de resíduos, tais como edifícios residenciais, 
condomínios, estabelecimentos comerciais, supermercados, shopping centers, 
indústrias e outros, são mais convenientes os contêineres padronizados, com rodas 
e tampa, pois permitem uma coleta mais produtiva e segura, além de fácil manuseio 
e durabilidade. 
 
Figura 2.3Figura 2.3Figura 2.3Figura 2.3 ---- Basculamento de contêi Basculamento de contêi Basculamento de contêi Basculamento de contêiner contendo resíduos sólidosner contendo resíduos sólidosner contendo resíduos sólidosner contendo resíduos sólidos 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
10 
 
Regularidade e frequência da coletaRegularidade e frequência da coletaRegularidade e frequência da coletaRegularidade e frequência da coleta 
 
A coleta do resíduo domiciliar deve ser realizada sempre nos mesmos dias e 
horários, regularmente, para que os cidadãos habituem-se a colocar os resíduos 
somente nos dias e horários em que o veículo coletor irá passar. Para isso, a 
população deve ser comunicada antecipadamente. 
 
A frequência recomendada para a maioria das cidades é a de dias alternados. 
Isto por que o resíduo pode perfeitamente ser acumulado em uma residência de um 
dia para o outro sem grandes transtornos, gerando uma economia de 30% a 40% 
nos gastos em comparação com a coleta diária. 
 
A coleta domiciliar com frequência diária é normalmente programada para 
locais de grande produção de resíduos como, por exemplo, a região central do 
município onde se concentra o comércio. Nas favelas e em comunidades carentes, 
onde não há espaço para armazenar os resíduos por mais de um dia, é conveniente 
que a coleta também seja diária. 
 
Em locais periféricos com pouca densidade demográfica, costuma-se efetuar 
a coleta periódica, ou seja, duas vezes por semana. Desta forma, um único veículo 
pode atender até três áreas diferentes. 
 
Horário da coletaHorário da coletaHorário da coletaHorário da coleta 
 
O ideal é reservar as primeiras horas da manhã, quando não há coleta 
noturna em um município, para atender a zona central, em razão da abertura dos 
estabelecimentos localizados na região, o que causa aumento da concentração de 
tráfego, tanto de veículos como de transeuntes. 
 
Em horários matinais não são encontrados todos os vasilhames expostos, 
principalmente em locais de muito comércio onde o início das atividades é a partir 
das 8h, ficando com isso comprometida a eficiência do serviço prestado. 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
11 
Nos bairros estritamente residenciais, a coleta deve ser realizada 
preferencialmente durante o dia, a qual, além de ser mais econômica, permite uma 
melhor fiscalização do serviço. Entretanto, há interferências do trânsito, o que implica 
em menor velocidade de coleta e maior risco para os coletores. Em regiões de clima 
quente pode haver, também, uma queda na produtividade dos trabalhadores. 
 
Já a coleta noturna apresenta um rendimento maior, pois encontra as vias e 
passeios desimpedidos. O serviço passa despercebido pela maioria da população e 
o rendimento dos coletores é maior devido ao clima mais ameno. No entanto, há 
aumento de encargos e, em lugares onde não é obrigatório o uso de sacos plásticos, 
a coleta noturna pode trazer a desvantagem do ruído, o que a torna mais indicada 
para áreas comerciais. Além disso, a iluminação insuficiente pode ocasionar 
acidentes. 
 
A implantação do sistema misto, ou seja, coleta realizada no município parte 
no horário noturno e parte no horário diurno é interessante, pois, otimiza autilização 
dos veículos e reduz pela metade o número necessário de caminhões. 
 
Quadro 2.1Quadro 2.1Quadro 2.1Quadro 2.1 ---- Especificações para cada tipo de área Especificações para cada tipo de área Especificações para cada tipo de área Especificações para cada tipo de área 
TIPO de ÁREA FREQUÊNCIA PERÍODO OBSERVAÇÕES 
Residencial Diária/Alternada Diurno 
Diária em áreas mais 
adensadas 
Comercial/Industrial Diária Diurno/Noturno 
O período depende do 
tamanho da cidade 
Favelas, áreas de 
urbanização 
desordenada 
Diária Diurno 
O planejamento 
dependerá das 
características e 
particularidades de 
cada área 
Feiras, festas, 
eventos musicais, e 
outros. 
Eventual 
Imediatamente 
após a realização 
do evento 
A coleta deverá ser 
iniciada 
imediatamente após a 
varrição 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
12 
Tipos de veículos coletoresTipos de veículos coletoresTipos de veículos coletoresTipos de veículos coletores 
 
 As características da carroceria influenciam diretamente na qualidade da 
coleta. Assim, a escolha do veículo dependerá da natureza, da quantidade de 
resíduos a serem coletados, da forma de acondicionamento desses resíduos, e das 
condições de acesso ao ponto de coleta. 
 
O caminhão com caçamba simples, também conhecido como “Prefeitura”, é 
bastante utilizado, principalmente em cidades de menor porte, devido a sua 
flexibilidade – quando não está sendo utilizado na coleta pode ser disponibilizado 
para outros serviços. Entretanto, neste tipo de caminhão, é preciso levantar os 
recipientes que acondicionam os resíduos a uma altura de aproximadamente 1,70 m 
acima do solo, o que pode implicar em um esforço excessivo por parte do 
trabalhador da coleta. 
 
Além da pequena capacidade de carga (normalmente da ordem de 10 m3), 
outros inconvenientes são encontrados: o espalhamento e a necessidade de haver 
pelo menos um funcionário no interior da caçamba, para receber os recipientes e 
acomodar os resíduos ficando em contato direto com os mesmos. Ressalta-se, 
ainda, o mau estado de conservação dos veículos, fato observado com certa 
frequência, principalmente em municípios menores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
13 
 
Figura 2.4Figura 2.4Figura 2.4Figura 2.4 ---- Caminhão com caçamba simples, em mau estado, utilizado em Caminhão com caçamba simples, em mau estado, utilizado em Caminhão com caçamba simples, em mau estado, utilizado em Caminhão com caçamba simples, em mau estado, utilizado em 
município de médio portemunicípio de médio portemunicípio de médio portemunicípio de médio porte 
 
O coletor tipo compactador pode ser encontrado em diferentes volumes e 
capacidade de carga. A altura para carregamento situa-se entre 1,0 m e 1,2 m do 
solo, o que facilita a coleta. Neste caso, os inconvenientes sanitários também são 
eliminados. Entretanto, a manutenção desses caminhões é mais complicada, o preço 
é elevado e exigem a observação de alguns requisitos mínimos nas vias por onde 
circularão, tais como largura mínima de 4,0 m e altura livre mínima de 4,0 m, além de 
apresentarem uma relação custo/benefício desfavorável em áreas de baixa 
densidade populacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
14 
 
Figura 2.5 Figura 2.5 Figura 2.5 Figura 2.5 ---- Caminhão compactador. Caminhão compactador. Caminhão compactador. Caminhão compactador. 
Fonte: Planalto Indústria Mecânica Ltda.Fonte: Planalto Indústria Mecânica Ltda.Fonte: Planalto Indústria Mecânica Ltda.Fonte: Planalto Indústria Mecânica Ltda. 
 
Equipe de colEquipe de colEquipe de colEquipe de coleta (guarnição)eta (guarnição)eta (guarnição)eta (guarnição) 
 
A velocidade com que se efetua a coleta é um elemento básico para o 
dimensionamento da frota, e esse fator depende muito da equipe coletora, também 
conhecida como guarnição. 
 
A quantidade de trabalhadores deve ser calculada em função das 
características de cada região, ou seja: produção de resíduo, topografia da cidade, 
formas de acondicionamento utilizadas pela população, clima e outros. 
 
Os caminhões coletores simples, normalmente são acompanhados por uma 
equipe composta por um motorista e quatro ajudantes, sempre com pelo menos um 
em cima da carroçaria para acomodar os resíduos. Em algumas situações especiais 
como, por exemplo, cidades onde não há obrigatoriedade do uso de sacos plástico, 
o número de ajudantes pode chegar a cinco, para evitar esforços demasiados por 
parte dos trabalhadores. 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
15 
 
Figura 2.6 Figura 2.6 Figura 2.6 Figura 2.6 ---- Esforço excessivo durante a coleta para levantamento de tambor de Esforço excessivo durante a coleta para levantamento de tambor de Esforço excessivo durante a coleta para levantamento de tambor de Esforço excessivo durante a coleta para levantamento de tambor de 200200200200 
LLLL 
 
Já a guarnição de um caminhão coletor compactador, normalmente varia 
entre três ou quatro ajudantes. Considerando que um trabalhador consegue, sem 
maiores esforços, coletar cerca de duas toneladas de resíduo em quatro horas de 
trabalho, para caminhões com capacidade de até 10 m3 de resíduo compactado, três 
trabalhadores por caminhão são suficientes. Para caminhões compactadores com 
capacidade de 12 a 20 m3, quatro ajudantes é o ideal. 
 
O uso de uniformes pela equipe é essencial, não só para a manutenção da 
higiene e segurança dos coletores, como também para a boa apresentação dos 
servidores da limpeza pública que estão em contato direto com os munícipes. 
 
Segundo a NBR 12980/1993 o equipamento mínimo de segurança, exigido 
para o coletor de resíduo consta de: 
 
• Luva de raspa de couro (para proteção contra materiais cortantes); 
• Calçado com solado antiderrapante, tipo tênis; 
• Colete refletor para coleta noturna; 
• Camisa de brim ou camiseta, nas cores: amarela, laranja ou vermelha 
(para fácil identificação pela população); 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
16 
• Calça comprida de brim; 
• Boné de brim, tipo jóquei; 
• Capa de chuva, tipo morcego. 
 
Para o motorista: 
 
• Calçado com solado de borracha, antiderrapante; 
• Blusa de brim; 
• Calça comprida de brim. 
 
Dimensionamento da frota de caminhõesDimensionamento da frota de caminhõesDimensionamento da frota de caminhõesDimensionamento da frota de caminhões 
 
Para o dimensionamento da frota de caminhões coletores, são necessárias 
as seguintes informações: 
 
a) Quantidade diária de resíduo efetivamente coletado. 
 
Em algumas cidades ou setores, nem sempre a população é beneficiada pelo 
serviço de coleta. 
 
A quantidade diária de resíduos a ser coletado (Q) é dada pela seguinte 
equação: 
 
GHRQ ××= 
 
Onde: 
R = porcentagem do resíduo gerado no município (ou no setor) que realmente é 
coletado; 
H = população urbana onde existe serviço de coleta resíduo regular; 
G = estimativa da quantidade diária gerada de resíduo por habitante (kg/hab.dia). 
 
Para essa determinação,recomenda-se tomar como base a demanda de 
resíduos em dias normais. É mais econômico dimensionar os circuitos de forma que 
a capacidade de carga dos veículos coletores seja completada durante a jornada 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
17 
normal de serviço. Quando houver excesso de resíduo ele será coletado pela 
prestação de horas extras. 
 
b) Cálculo do tempo gasto, por viagem, com o transporte do local de coleta ao local 
de destinação final dos resíduos (TV) 
 
1
2
T
Vt
D
TV += 
 
Onde: 
D = distância média do centro gerador até o local de descarga (km). 
Vt = velocidade média desenvolvida até o local de descarga (km/h). 
T1 = tempo gasto com o acesso, a pesagem, a descarga do resíduo e a saída do 
local de destinação (h). 
 
c) Cálculo do número de viagens diárias possíveis por veículo (NV) 
 
)()( TVVCQCL
JVCQ
NV
××+×
××
= 
 
Onde: 
Q = quantidade de resíduo a ser coletado por dia (t); 
VC = velocidade média de coleta (km/h); 
J = jornada de trabalho (h); 
L = extensão, em km, de vias públicas a serem atendidas pelo serviço de coleta (se 
a coleta ocorrer em dias alternados, ”L” deverá ser dividido por 2); 
C = capacidade de carga da caçamba (t); 
TV = tempo de viagem que cada veículo gasta para a descarga do resíduo (h). 
 
 
 
 
 
 
User
Realce
Leia-se: se for feita por veículo compactador
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
18 
d) Dimensionamento da frota (F) 
 
K
C
Q
NV
F +×= )(
1
 
 
Onde: 
NV = número de viagens possíveis, por caminhão, em uma jornada de trabalho; 
Q = quantidade de resíduo coletado (t); 
C = capacidade de carga de uma caçamba (deve-se adotar como capacidade de 
coleta somente 80% do valor nominal expresso nos catálogos do fabricante) (t); 
K = número de veículos reserva (10%). 
 
Se houver coleta noturna, desconta-se o número de viagens realizadas neste 
período. 
 
KY
C
Q
NV
F +−×= )(
1
 
 
Onde: 
Y = número de viagens necessárias, por veículo e por setor, em uma jornada de 
trabalho no período noturno. 
 
Na prática por falta de recursos, às vezes não há condições de adquirir um 
veículo para reserva. Quando há necessidade de substituir temporariamente um 
veículo da coleta regular, costuma-se deslocar um caminhão basculante de outro 
departamento da prefeitura. Essa regra, obviamente, não se aplica quando o serviço 
é terceirizado. 
 
Além das informações necessárias para o cálculo da frota, é importante fazer 
as seguintes considerações: 
 
• Sempre que possível adquirir caminhões compactadores, pois: 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
19 
1) O volume de armazenagem é muito maior, o que evita fazer várias 
viagens ao local de disposição do resíduo; 
2) A estanqueidade do resíduo é total evitando sua visualização, queda e 
espalhamento; 
3) O compartimento que possui para armazenagem de chorume ou 
líquidos percolados da massa de resíduo, evita o derramamento dos 
mesmos nas vias públicas; 
4) O compartimento de carga é grande, permitindo a descarga de vários 
recipientes ao mesmo tempo. Esse compartimento é traseiro, 
proporcionando maior segurança à guarnição; 
5) A altura de carregamento encontra-se na linha de cintura dos garis o 
que facilita a operação. 
 
• Nos locais onde um veículo compactador não é capaz de circular como, por 
exemplo, em favelas e ruas com declividade acentuada, a coleta de resíduo deve 
ser efetuada por caminhões basculantes com tração nas quatro rodas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
20 
DinâmicaDinâmicaDinâmicaDinâmica ---- “Dimensionamento da frota”.“Dimensionamento da frota”.“Dimensionamento da frota”.“Dimensionamento da frota”. 
 
Faça, em grupos de no máximo três participantes, o dimensionamento da frota 
de veículos necessária para coletar os resíduos sólidos domiciliares de uma cidade 
de 60.000 habitantes, considerando as seguintes situações: 
 
a) Primeira situação: a coleta, em toda a cidade, será realizada diariamente no 
período diurno. 
 
b) Segunda situação: a coleta, em toda a cidade, será realizada em dias alternados, 
no período diurno. 
 
c) Terceira situação: a coleta será realizada em dias alternados, no período diurno, 
com exceção de um veículo que realizará a coleta também em dias alternados, mas 
no período noturno. 
 
Coleta em áreas especiaisColeta em áreas especiaisColeta em áreas especiaisColeta em áreas especiais 
 
a) Cidades turísticas 
 
Em cidades turísticas, a coleta deve receber atenção especial e a 
administração municipal deve prever serviços temporários para os períodos de maior 
demanda. A redução da frequência de coleta jamais deve ser considerada. 
 
Basicamente, adotam-se as seguintes medidas: 
 
• Aumento do número de turnos de coleta, criando o segundo turno de trabalho 
ou até mesmo o terceiro; 
• Contratação de veículos extras, com antecedência, evitando-se assim a 
especulação de preços; 
• Coleta, preferencialmente, no período noturno, quando o tráfego é menos 
intenso. 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
21 
b) Áreas de baixa renda 
 
Nestas áreas especiais a coleta do resíduo domiciliar se caracteriza por: 
 
• Acondicionamento precário ou inexistente do resíduo; 
• Tendência dos moradores em livrar-se dos resíduos logo que gerados; 
• Dificuldade de acesso para caminhão. 
 
Assim, é interessante a instalação de recipientes para acondicionar o resíduo, 
tais como contêineres de plástico, dotados de rodas e tampas. A utilização de 
caçambas estacionárias abertas não é recomendável, pois deixam o resíduo 
exposto, atraindo animais e insetos nocivos. 
 
 
Face á suas particularidades, a coleta nestes locais deve ser realizada 
diariamente. Para contornar as dificuldades de acesso, são utilizados veículos 
especiais, de pequena largura e de boa capacidade de manobra, tais como 
microtratores ou tratores agrícolas, rebocando carretas ou pequenos veículos 
coletores. 
 
A contratação de coletores (garis) comunitários apresenta bons resultados, 
especialmente nas favelas com maiores problemas de coleta. 
 
 
Coleta seletivaColeta seletivaColeta seletivaColeta seletiva 
 
Existem diferentes formas de fazer a coleta seletiva. A coleta de “porta a 
porta”, por exemplo, implica na segregação e acondicionamento dos resíduos 
recicláveis, em recipientes distintos, pela fonte geradora. 
 
O veículo destinado a esse tipo de coleta passa nos domicílios em dias e 
horários pré-definidos, e de conhecimento prévio da população. Em geral a 
frequência do serviço é semanal, e normalmente apresenta baixa taxa de cobertura, 
pois restringe-se a área central da cidade e poucos bairros. 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
22 
 
 
Figura 2.7 Figura 2.7 Figura 2.7 Figura 2.7 ---- Coleta se Coleta se Coleta se Coleta seletiva em condomínio horizontalletiva emcondomínio horizontalletiva em condomínio horizontalletiva em condomínio horizontal 
Outra forma de se proceder à coleta seletiva é concentrar os resíduos 
recicláveis em determinados pontos. Neste caso, os resíduos são encaminhados 
pela população aos Pontos de Entrega Voluntária (PEV´s) que devem ser instalados 
em locais estratégicos de fácil acesso tais como supermercados, praças e escolas. 
 
 
 
Figura 2.8 Figura 2.8 Figura 2.8 Figura 2.8 ---- Contêineres para recebimento de resíduos recicláveis Contêineres para recebimento de resíduos recicláveis Contêineres para recebimento de resíduos recicláveis Contêineres para recebimento de resíduos recicláveis dadadada população população população população 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
23 
A participação de catadores na coleta seletiva não pode ser desprezada. 
Embora ocorra de maneira informal na grande maioria dos municípios brasileiros, em 
alguns deles, as prefeituras já utiliza essa mão de obra incluindo-os em programas 
formais. Apesar de ser lenta e trabalhosa, a inclusão de catadores no processo 
formal de coleta, apresenta como vantagem a inclusão social dessas pessoas, que 
deixam de ser marginalizados pela sociedade e têm seu trabalho reconhecido. 
 
Qualquer que seja a forma de coleta seletiva escolhida, antes de iniciar o 
programa é preciso que se faça um planejamento, semelhante ao da coleta 
convencional, ou seja: 
 
• Definição dos setores de coleta; 
• Dimensionamento do pessoal necessário e da frota; 
• Programação da frequência; 
• Seleção dos locais para triagem e armazenamento dos resíduos: capacidade 
de armazenamento, tempo de escoamento do material, necessidade de 
equipamentos; 
• Valorização de mercado dos materiais. 
 
 
 
Estações de transbordoEstações de transbordoEstações de transbordoEstações de transbordo 
 
Estações de transbordo ou de transferência são unidades instaladas próximas 
ao centro de geração de resíduos, para que os caminhões de coleta, depois de 
cheios, façam a descarga do material coletado e retornem rapidamente para 
complementar o roteiro de coleta. Das estações de transferência, os resíduos são 
transportados para o aterro sanitário por veículos de maior porte (que comportem 
pelo menos três vezes a carga de um caminhão de coleta convencional) e de menor 
custo unitário de transporte. 
 
As estações são utilizadas quando é grande a distância entre o centro urbano 
e o aterro sanitário (normalmente superior a 25 km), o que causa os seguintes 
problemas: 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
24 
 
• Atraso na coleta, prolongando a exposição dos resíduos nas ruas; 
• Aumento do tempo improdutivo da guarnição de trabalhadores parados à 
espera do retorno do veículo que foi vazar sua carga no aterro; 
• Aumento do custo de transporte; 
• Redução da produtividade dos caminhões de coleta, que são veículos 
especiais e caros. 
 
Existem diferentes tipos de estações de transbordo, que são: 
 
a) Estações com transbordo direto: contam com um desnível entre os pavimentos, 
para que os caminhões de coleta, posicionados em uma cota mais elevada, façam a 
descarga do resíduo diretamente no veículo de transferência. Por não contarem com 
local para armazenamento, estas estações necessitam de maior frota de veículos de 
transferência para assegurar que os caminhões de coleta não fiquem retidos nas 
estações aguardando para efetuar a descarga dos resíduos. 
 
b) Estações com armazenamento: na maioria das cidades os veículos chegam à 
estação de transferência na mesma faixa de horário. Nestes casos, é necessário que 
a estação de transferência conte com um local para o armazenamento dos resíduos 
para absorver os chamados "picos" de vazamento. A existência de um local 
possibilita, também, a operação do sistema com um menor número de 
veículos/equipamentos. 
 
2.2. Coleta de resíduos de serviços de saúde2.2. Coleta de resíduos de serviços de saúde2.2. Coleta de resíduos de serviços de saúde2.2. Coleta de resíduos de serviços de saúde 
 
Em muitas cidades, especialmente as de pequeno porte, os resíduos de 
serviços de saúde são recolhidos pela coleta regular juntamente com os resíduos 
domiciliares. Esse tipo de procedimento, embora válido para o Grupo D (resíduos 
comuns) desde que a segregação seja realizada no estabelecimento gerador, é 
totalmente inadequado para os demais grupos dos resíduos de serviços de saúde. 
 
Assim, para que a coleta seja conduzida de forma eficiente, é fundamental 
que os diferentes tipos de resíduos de serviços de saúde sejam separados no 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
25 
momento de sua geração. Caso não ocorra a segregação, todos os resíduos que 
tiverem contato com os infectantes passarão a ser assim classificados, exigindo 
acondicionamento, armazenamento, coleta, tratamento e disposição adequada. 
 
Segundo a ABNT/NBR 12810/1993, a coleta de resíduos de serviços de 
saúde deve ser exclusiva e realizada a intervalos não superiores a 24 horas. Caso a 
coleta diária não seja possível, ela pode ser realizada em dias alternados, desde que 
os resíduos sejam armazenados à temperatura máxima de 4°C. 
 
Esses resíduos devem ser coletados sempre no período diurno. Nos centros 
de grande porte, a coleta deve ser realizada por veículos adequados: brancos, com 
carroceria fechada, sem compactação ou baixa compactação, possuidor de calha 
para retenção de líquidos, com sistema apropriado para basculamento por ocasião 
de sua descarga, e identificados com a simbologia adequada. Além disso, devem 
trazer, também, as seguintes informações: 
 
• Nome da municipalidade em local visível; 
• Nome da empresa coletora (endereço, e telefone); 
• Especificação dos resíduos transportados; 
• Número do veículo coletor. 
 
Para o recolhimento dos resíduos em estabelecimentos de pequeno porte 
como farmácias, drogarias, laboratório de análises, consultórios dentários e 
similares, é conveniente a utilização de furgões leves, com carroceria fechada. 
 
A descarga deve ser mecânica para veículo com capacidade superior a 1,0 
tonelada, sendo permitida a descarga manual a veículo com capacidade inferior a 
1,0 tonelada. 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
26 
 
Figura 2.9 Figura 2.9 Figura 2.9 Figura 2.9 ---- Caminhão especial para a coleta de resíduos infectantes. Caminhão especial para a coleta de resíduos infectantes. Caminhão especial para a coleta de resíduos infectantes. Caminhão especial para a coleta de resíduos infectantes. 
Fonte: PFonte: PFonte: PFonte: Planalto Indústria Mecânica Ltdalanalto Indústria Mecânica Ltdalanalto Indústria Mecânica Ltdalanalto Indústria Mecânica Ltda 
 
Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve ser limpo e 
desinfectado com jato de água, preferencialmente quente e sob pressão. O efluente 
proveniente da lavagem e desinfecção do veículo coletor deve ser encaminhado para 
tratamento, conforme exigências do órgão estadual de controle ambiental. 
 
O equipamento de segurança necessário para o coletor de resíduos de 
serviços de saúde e resíduos com riscos para saúde, segundo a NBR 12980/1993, 
consta de: 
 
• Luva de borracha grossa branca, de punho médio; 
• Bota de borrachade meio cano branca, antiderrapante; 
• Camisa e calça de brim, na cor branca; 
• Boné de brim na cor branca, tipo jóquei. 
 
Para o planejamento é preciso localizar em mapa, todos os estabelecimentos 
geradores de resíduos provenientes de serviços de saúde e identificar a quantidade 
gerada por cada unidade (hospitais, farmácias, drogarias, postos de saúde, clinicas 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
27 
em geral, e outros). Com base nestas informações, determina-se o número de 
veículos necessários à coleta. 
 
 
CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO 3 3 3 3 ---- ACIDENTES E RISCOS OCUPACIDENTES E RISCOS OCUPACIDENTES E RISCOS OCUPACIDENTES E RISCOS OCUPACIONAISACIONAISACIONAISACIONAIS 
 
As causas de acidentes de trabalho nos serviços de limpeza pública são 
diversas. Estudos realizados sobre o assunto indicam a predominância de acidentes 
ocorridos durante a coleta de resíduos domiciliares – normalmente cerca de 50% do 
total registrados. Cortes e contusões predominam dentre os casos ocorridos. 
 
No caso dos trabalhadores da coleta, a grande incidência de cortes está 
relacionada ao descarte pela população, de objetos cortantes sem qualquer cuidado 
especial em sacos plásticos e ao uso de recipientes metálicos com bordas cortantes 
para o acondicionamento de seus resíduos. 
 
Já os casos de contusões ocorrem, principalmente, pela forma indevida de 
levantamento de peso e quedas provocadas pelo uso de calçados inadequados. 
 
Outras razões identificadas para esse fato foram: 
 
• Desgaste físico dos trabalhadores; 
• Uso de bebidas alcoólicas durante o trabalho; 
• A não utilização dos equipamentos de proteção individual (especialmente 
luvas e coletes); 
• Velocidade excessiva de coleta; 
• Falta de atenção no desempenho da tarefa; 
• Falta de atenção e irresponsabilidade dos motoristas no tráfego. 
 
Os acidentes acontecem com maior frequência na segunda-feira e com 
trabalhadores mais jovens e inexperientes. As partes do corpo mais atingidas são 
pernas, pés e mãos. 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
28 
CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 4 ---- PLANEJAMENTO E LOGÍSTICAPLANEJAMENTO E LOGÍSTICAPLANEJAMENTO E LOGÍSTICAPLANEJAMENTO E LOGÍSTICA 
 
4.1. Projeto de coleta de resíduos domiciliares4.1. Projeto de coleta de resíduos domiciliares4.1. Projeto de coleta de resíduos domiciliares4.1. Projeto de coleta de resíduos domiciliares 
 
Em muitos lugares do Brasil, principalmente em municípios de pequeno porte, 
a coleta ainda é efetuada com base na prática do motorista do caminhão, que define 
os setores e as rotas de coleta. 
 
Entretanto, coletar resíduos domiciliares consiste em definir roteiros para os 
veículos, que minimizem o custo total de atendimento, ou seja, percorrer um trecho 
completo de uma malha viária utilizando um trajeto que evite os percursos 
improdutivos (onde não está sendo coletado) e, ao mesmo tempo, passe ao longo de 
cada rua pelo menos uma vez. Esse problema de roteamento é conhecido como 
problema do carteiro chinês. 
 
Um bom planejamento dos serviços de coleta regular de resíduos sólidos 
domiciliares traz economia, elogios da população atendida, satisfação da mão de 
obra envolvida, ganhos políticos aos dirigentes municipais e lucro aos empresários 
do ramo. 
 
Assim, para a elaboração de um projeto de coleta regular é necessário ter as 
informações: 
 
• Mapa do município, cadastral ou semicadastral; 
• Topografia e sistema viário existente: tipo de pavimentação e arborização das 
vias, declividade, sentido e intensidade do tráfego; 
• Uso e ocupação do solo: tipo de ocupação, localização de grandes centros 
geradores de resíduos, áreas de difícil acesso, áreas de baixa renda, parques 
e outros; 
• Quantidade de resíduos coletados diariamente e formas utilizadas de 
acondicionamento; 
• Peso específico do resíduo; 
• Estrutura existente: número e capacidade dos veículos disponíveis, pessoal 
disponível; 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
29 
• Parâmetros operacionais: velocidade média de coleta; tempo de jornada de 
cada equipe; tempo e quilometragem para a carga completa da caçamba; 
tempo despendido na coleta, na circulação, na viagem e na descarga; 
• Localização do local de disposição final dos resíduos. 
 
Com base na análise desses dados, o município pode ser dividido em setores 
de coleta (regiões homogêneas em termos de geração de resíduos, tipo de 
ocupação) que são subdivididos em vários itinerários denominados rotas. Em cada 
rota a quantidade de resíduos coletada deve ser suficiente para completar a carga 
do caminhão coletor. 
 
Para a determinação da quantidade de resíduos coletada diariamente faz-se a 
pesagem dos caminhões. Em localidades que não possuírem balança, utiliza-se um 
método aproximado e simplificado, baseado nos volumes de resíduos coletados, 
denominado "cubagem". 
 
No método da "cubagem", deve-se utilizar um recipiente padrão - caçamba, 
com capacidade conhecida. Todos os resíduos coletados devem ser depositados 
primeiramente neste recipiente que, depois de cheio, deve ser esvaziado no 
caminhão coletor. 
 
O número de recipientes cheios necessários para coletar todos os resíduos de 
uma quadra deve ser anotado. Este método deve ser aplicado nos dias de maior 
produção tais como nas segundas-feiras. 
 
O número de caçambas obtido quadra por quadra, na ordem do roteiro 
planejado, deve ser somado até que se atinja a capacidade de carga do veículo. 
Desta forma, a capacidade do veículo coletor pode ser medida em caçambas. 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
30 
4.2. Traçado das rotas e planejamento da coleta4.2. Traçado das rotas e planejamento da coleta4.2. Traçado das rotas e planejamento da coleta4.2. Traçado das rotas e planejamento da coleta 
 
Além da carga de resíduos necessária para completar a viagem do caminhão 
coletor, por rota, deve-se ser observar ainda, as regras seguintes: 
 
• As rotas devem ser contínuas, sem fragmentação ou sobreposição; 
• O início da rota deve ser o mais próximo possível da garagem; 
• A conclusão deve ser o mais próximo possível do acesso para a disposição 
final; 
• Os locais mais altos devem ser servidos no início da rota; 
• A coleta deve ser feita nos dois lados da rua ao mesmo tempo, sempre que 
possível. Neste caso, criar rotas com caminhos longos e diretos; 
• A coleta nas ladeiras deve ocorrer nos dois lados, ao mesmo tempo, durante 
a descida; 
• Em ruas muito largas ou de trânsito intenso, fazer a coleta, primeiro de um 
lado e depois do outro. Nestas situações, a rota deve ser feita com várias 
voltas em torno dos quarteirões (loops), no sentido horário; 
• As conversões devem ser evitadas à esquerda; 
• As ruas sem saída serem consideradas como segmentos da rua que as 
interceptam; 
• Os trajetos improdutivos - aqueles onde não estão sendo coletados os 
resíduos, devem ser o mínimo (no máximo 20% do percurso). 
 
 
Figura 4.1Figura 4.1Figura 4.1Figura 4.1 ---- Exemplos de rotas Exemplos de rotas Exemplos de rotas Exemplos de rotas 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para VeículosColetores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
31 
A coleta a ser realizada em cada rota será de responsabilidade de uma única 
equipe. É importante observar que cada equipe receba a mesma quantidade de 
trabalho, para que o esforço físico seja equivalente. 
 
Em locais onde o resíduo encontra-se concentrado, os garis carregam muito 
peso e percorrem pequena extensão de ruas. Ao contrário, em áreas com pequena 
concentração de resíduo, os garis carregam pouco peso e percorrem grandes 
distâncias. Nos dois casos, o esforço é basicamente o mesmo. 
 
Os setores e as rotas de coleta devem ser delimitados e detalhados em mapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
32 
DinâmicaDinâmicaDinâmicaDinâmica ---- “Padrões de roteamento”“Padrões de roteamento”“Padrões de roteamento”“Padrões de roteamento” 
 
Em grupos de no máximo três, trace a rota de coleta para o setor apresentado 
a seguir, considerando: 
 
a) Primeira situação: trata-se de um setor localizado em área residencial, onde 
as ruas são de mão dupla. 
 
 
 
 
 
 
b) Segunda situação: o setor, agora, está localizado em área comercial e, 
embora as ruas sejam de mão dupla, são também bastante movimentadas, 
não permitindo a coleta simultânea dos resíduos nos dois lados da rua. 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
33 
 
 
 
4.3. Implantação do projeto4.3. Implantação do projeto4.3. Implantação do projeto4.3. Implantação do projeto 
 
A implantação de um projeto de coleta regular de resíduos sólidos domiciliares 
deve obedecer as etapas a seguir: 
 
• Divulgação interna do plano e treinamento do pessoal envolvido: os roteiros 
devem ser explicados e discutidos em detalhes com os motoristas e as 
guarnições envolvidas; 
• Divulgação do sistema a ser implantado, junto à população, apresentando os 
dias e horários em que a coleta será efetuada naquela localidade; 
• Implantação propriamente dita do projeto; 
• Análise do desempenho das equipes por meio de inspeções de fiscais e 
informações prestadas pela população; 
• Avaliação do sistema implantado, mediante entrevistas com a equipe, vistoria 
nos setores e dados registrados em planilhas pelos motoristas dos veículos 
coletores; 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
34 
• Reajustes sistemáticos e contínuos, necessários para corrigir as distorções 
existentes. 
 
A qualidade e a eficiência do serviço de coleta prestado podem ser 
monitoradas utilizando-se formas de mensuração de desempenho que sejam 
relevantes, consistentes no tempo, e confiáveis como: 
 
• Comparação dos pesos coletados em um determinado dia da semana, os quais 
não devem variar mais que 10%; 
• Semelhança da quilometragem percorrida pelo veículo a uma rota percorrida ao 
longo do tempo; 
• Existência de pontos de acumulação de resíduo; 
• Incidência de reclamações sobre a qualidade dos serviços de coleta prestados. 
 
 
 
 
Resíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos UrbanosResíduos Sólidos Urbanos –––– Otimização de Rotas Para Veículos Coletores 
Guia do Profissional em Treinamento - ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA 
35 
REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBIBLIOGRÁFICASBIBLIOGRÁFICASBIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004/2004: Resíduos NBR 10004/2004: Resíduos NBR 10004/2004: Resíduos NBR 10004/2004: Resíduos 
sólidos: sólidos: sólidos: sólidos: classificação. Rio de Janeiro: 2004. 
 
______.NBR 13463/1995: Coleta de resíduos sólidos: NBR 13463/1995: Coleta de resíduos sólidos: NBR 13463/1995: Coleta de resíduos sólidos: NBR 13463/1995: Coleta de resíduos sólidos: Classificação. Rio de Janeiro: 
1995. 
 
BRASIL. Presidência da República do Brasil. Lei nº 11.445/2007. Marco Regulatório Marco Regulatório Marco Regulatório Marco Regulatório 
do Setor de Saneamentodo Setor de Saneamentodo Setor de Saneamentodo Setor de Saneamento. Brasília: 2007. 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL. Manual de Manual de Manual de Manual de 
gerenciamento integrado de resíduos sólidosgerenciamento integrado de resíduos sólidosgerenciamento integrado de resíduos sólidosgerenciamento integrado de resíduos sólidos. Coordenação técnica: Victor Zular 
Zveibil. 15 ed. Rio de Janeiro: 2001. 
 
LIMA, J. D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil.Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil.Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil.Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. ABES 1999. 
 
WOLMER, F. A. Limpeza públicaLimpeza públicaLimpeza públicaLimpeza pública (apostila). São Paulo: 2002.