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Frida Kahlo

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Frida Kahlo
Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón, mundialmente conhecida como Frida Kahlo, nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacán, no México. 
Aos 6 anos, Frida teve poliomielite, doença que a deixou com sequelas em uma das pernas. Por esse motivo, a pintora teve de conviver com o desprezo dos colegas de escola, os quais a chamavam de “Frida da perna de pau”. A poliomielite fez com que Frida adotasse o que seria uma de suas marcas no futuro: as longas e chamativas saias.
Foi na infância que Frida começou a despertar interesse para as artes. Filha do fotógrafo alemão Wilhelme Kahlo, ela viu na fotografia uma forma de retratar o mundo a sua volta.
A jovem Frida estudou na Escola Nacional Preparatória de San Ildefonso, na Cidade do México. Lá teve contato com grupos estudantis de diferentes áreas, ficando mais próxima dos adeptos das Artes e da Filosofia.
O momento crucial para a vida e a arte de Frida veio quando ela tinha 18 anos. Um caminhão bateu no bonde em que Frida estava, acidente no qual uma barra de ferro atravessou seu corpo, atingindo a barriga e a pelve da jovem.
Esse acidente deixou Frida de cama por muito tempo. Com o corpo imóvel e totalmente engessado, passando por mais de 30 cirurgias para minimizar os danos causados pelo ferimento, a mexicana achou na pintura um modo de passar o tempo e expressar seus sentimentos.
Frida desejava ser mãe, mas sofreu três abortos espontâneos por causa das perfurações que teve no acidente. 
Com problemas em seu casamento, resultando em várias idas e voltas, Frida passou a abusar do álcool, o que a deixou debilitada. Ao longo de sua vida adulta, ela teve várias infecções, precisou usar diversos remédios para a dor e acabou tendo que conviver com o uso do colete ortopédico para a coluna.
Frida morreu em 13 de julho de 1954, no México, por embolia pulmonar.
O grande amor de Frida, como ela mesmo descrevia, foi o muralista mexicano Diego Rivera. 
Frida e Rivera casaram-se quando ela tinha 21 anos e ele, 41. Eles se tornaram parceiros não só afetivamente, mas também na política, já que os dois faziam parte do Partido Comunista Mexicano.
Apesar da paixão entre os artistas, Rivera foi infiel durante todo o seu casamento, inclusive envolvendo-se com a irmã de Frida, Cristina, com quem teve vários filhos. Com as traições constantes, Frida também passou a sair com outros homens e mulheres.
Frida divorciou-se de Rivera, período em que focou na carreira e aumentou sua produção de quadros. 
O primeiro quadro foi o Autorretrato em vestido de veludo, de 1926, obra que fez para presentear seu então namorado, o jovem Alejandro Gómez Arias.
Sua obra ficou mundialmente conhecida após morar fora do México. No entanto, somente próximo a sua morte é que Frida conseguiu presenciar uma exposição sua no país que tanto amava e ajudava a divulgar pelo mundo.
Frida não se intitulou feminista em sua vida, mas isso não impediu que sua importância no meio político e artístico fizesse com que ela se tornasse referência para a luta feminista.
A Casa Azul é a oportunidade dos fãs e curiosos conhecerem de perto o local onde Frida passou sua vida, ver os objetos e adereços da pintora, assim como algumas de suas obras. A atmosfera festiva e colorida da mexicana permanecem na residência localizada em Coyoacán, no México.
Frida foi popular em sua conturbada vida e permanece em voga ainda hoje. A figura da mulher forte, decidida e à frente do seu tempo serve de inspiração para a moda, por exemplo, o que a mantém viva para as novas gerações.

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