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Beautiful Bitch - Christina Lauren

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Sim, vocês. 
 
 
 
 
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Agosto/2013 
 
 
lho/2013 
 
 
 
SINOPSE 
 
Começando de onde "Beautiful Bastard" parou, Chloe Mills e Ryan Bennett con-
tinuam seu cheio de vapor e conturbado relacionamento. Apenas quando a 
carreira de Chloe começa a decolar, Bennett deseja que tudo abrande o sufici-
ente para passar uma noite selvagem sozinho com sua namorada. Mas depois 
que ele se recusa a aceitar um não como resposta, Chloe e Bennett encon-
tram-se com dois bilhetes de avião, numa vila francesa, e uma conversa sur-
preendente que, previsivelmente, deixa-os lutando debaixo das cobertas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo Um 
 
Minha mãe sempre me disse para encontrar uma mulher que seria igual a mim 
em todos os sentidos. 
"Não se apaixone por alguém que vai colocar o seu mundo antes do dele. Se 
apaixone por alguém forte, destemido, como você. Encontre a mulher que faz 
você querer ser um homem melhor." 
Eu definitivamente encontrei o meu igual, a mulher que fez da minha vida um 
inferno e vive para me contrariar. Uma mulher cujo a boca eu queria manter 
fechada. . . da mesma forma que eu quero beijá-la. 
Minha namorada, minha ex-estagiária, senhorita Chloe Mills. A Cadela Irresis-
tível. 
Pelo menos, é assim que eu costumava vê-la, quando eu era um idiota e cego 
de como perdidamente apaixonado eu estava por ela. Eu certamente encontrei 
a mulher que me fez querer ser um homem melhor, eu me apaixonei pela des-
temida. Aconteceu então que na maioria dos dias, eu era incapaz de ficar mais 
de dois minutos a sós com ela. 
Minha vida: finalmente ficar com a garota, mas nunca realmente vê-la. 
 
 
 
Eu estava viajando a maior parte dos últimos dois meses, em busca de espaço 
para o escritório do Ryan Media Group, criação que estávamos trabalhando em 
Nova York. Chloe ficou para trás, e durante nosso recente – e raro - fim de 
semana juntos aqui em Chicago estava cheio de amigos, sol e lazer, o tempo a 
sós com ela não foi suficiente. Nós socializamos todo o fim de semana, de ma-
nhã até a meia-noite, tropeçando de volta para minha casa todas as noites, e 
mal conseguimos tirar nossas roupas antes de ter sexo calmo e sonolento. 
A verdade é, o sexo de toda noite - que tinha crescido tanto mais íntimo e 
mais selvagem ao longo do tempo e só nos permitia o mínimo de sono – não 
parecia suficiente. Fiquei esperando que isso nos fizesse sentir como se esti-
 
 
véssemos liquidados, ou que tínhamos estabelecido alguma rotina sólida. Mas 
isso nunca aconteceu. Eu estava em um estado constante de ansiedade. E as 
segundas-feiras eram as piores. Nas segundas-feiras, tínhamos reuniões de 
parede a parede, e toda a jornada de trabalho passava à minha frente: sem 
vida e sem Chloe. 
Ouvindo a cadência familiar de saltos clicando no ladrilho, eu olhei para cima 
de onde eu estava na impressora esperando alguns documentos para aparecer. 
Como se ouvindo meu apelo interior, Chloe Mills caminhou em minha direção, 
vestindo uma saia fina de lã vermelha, uma blusa náutica equipada e saltos 
que, francamente, não pareciam muitos seguros do lado de fora do quarto. 
Quando eu a tinha deixado esta manhã para me preparar para uma reunião ás 
oito horas, a única coisa que ela estava usando era um feixe de luz pálida do 
nascer do sol através da janela do quarto. 
Eu suprimi o meu sorriso, e tentoei não olhar muito desesperado, mas eu não 
sei porque eu me incomodava. Ela poderia ler todas as minhas expressões. 
"Eu vejo que você encontrou a máquina mágica que leva tudo o que está na 
tela do computador e coloca no papel", ela falou. "Em tinta." 
Enfiei a mão no bolso da calça, sacudiu alguma mudança ali, e senti um pingo 
de deslizamento de adrenalina em minhas veias em seu tom de provocação e 
abordagem. 
"Na verdade, eu descobri esta maravilhosa engenhoca no meu primeiro dia 
aqui. Eu só gostava dos momentos de calma feliz quando eu fazia você se le-
vantar e sair do escritório externo para recuperar os meus documentos." 
Ela caminhou em direção a mim, seu sorriso largo e olhos maliciosos. "Idiota". 
Foda-se, sim. Vem pra mim, linda. Dez minutos na sala da copiadora? Eu po-
deria facilmente fazer o seu dia nesses dez minutos. 
"Você estará em um treino hoje à noite", ela sussurrou enquanto, sem abran-
dar o seu ritmo, ela bateu no meu ombro e passou por mim para o corredor. 
Eu olhei para a bunda dela, enquanto ela deu uma pequena sacudida, e espe-
rei que ela voltasse a me torturar um pouco mais. Ela não fez. É isso? Isso é 
tudo que eu recebo? Um tapinha no ombro, algumas preliminares verbais, e 
uma manobra de bunda? 
 
 
Ainda assim, esta noite: a primeira noite completa a sós depois de semanas. 
Nós estávamos apaixonados por mais de um ano e fodendo a mais do que isso 
- e ainda não tínhamos tido mais do que o comprimento de um fim de semana 
a sós desde San Diego. 
Suspirei e puxei meus papéis da bandeja da impressora. Precisávamos de fé-
rias. 
 
De volta ao meu escritório, eu deixei cair os arquivos sobre a mesa e olhei pa-
ra o monitor do computador, o que, para minha surpresa, exibia um calendário 
quase vazio. Eu puxei insanamente longos dias de trabalho durante toda a se-
mana anterior para que eu pudesse chegar cedo em casa para Chloe, assim 
além da folha de pagamento me agarrando esta manhã, minha agenda havia 
permanecido em aberto. Chloe, no entanto, ficou claramente ocupada em sua 
nova posição. 
Eu sentia falta de ter ela como minha estagiária. Eu perdi o poder de mandar 
ao seu redor. Eu realmente sentia falta dela mandando em mim de volta. 
Pela primeira vez em meses, eu tinha tempo para sentar no meu escritório e, 
literalmente, não fazer nada. Fechei os olhos e uma centena de pensamentos 
do passado filtraram em poucos segundos: a visão dos escritórios vazios de 
Nova York, pouco antes de eu ir para o aeroporto. A perspectiva de arrumar 
minha casa. A perspectiva de longe preferível, de arrumar uma nova casa com 
Chloe. E então meu cérebro foi para seu caminho favorito: Chloe nua e em to-
das as posições possíveis. 
O que me levou de volta para uma das minhas memórias favoritas de Chloe e 
eu: a manhã depois de sua apresentação. Devido ao calor e a tensão que veio 
com o fato de admitirmos que não estávamos mais com um ódio do caralho 
um do outro, mas realmente interessados em algo mais, nós tivemos um dos 
nossos maiores argumentos de sempre. Eu não a tinha visto em meses, então 
eu apareciem sua apresentação para o conselho da bolsa para vê-la apresen-
tá-lo. E ela fez. 
 
 
Mais tarde, porém, apesar de tudo o que havia dito lá em cima na sala de reu-
niões, ainda havia muito mais para dizer. A realidade da nossa situação ainda 
se era tão nova, que eu não tinha certeza de onde estávamos. 
 
 
Uma vez que estávamos na calçada, eu olhava para ela: em seus olhos e lá-
bios, e seu pescoço, que ainda estava um pouco vermelho dos beijos e mordi-
das que eu tinha dado lá apenas alguns minutos antes. O jeito que ela esten-
deu a mão e esfregou o dedo sobre o que parecia ser um pequeno chupão em-
purrou um lembrete elétrico do meu cérebro para o meu pau: esse encontro 
estava bom, mas era hora de levá-la para casa e transar com ela no colchão. 
Eu não tinha certeza de que estávamos no mesmo pensamento sobre isso, no 
entanto. 
Lá fora, na luz do dia, ela parecia que estava prestes a quebrar. Claro que ela 
estava. Conhecendo Chloe, ela provavelmente estava se preparando e ajus-
tando a sua apresentação nas últimas 72 horas direto, sem dormir. Mas eu não 
tinha visto ela a muito tempo - poderia ficarmos juntos tempo suficiente para 
deixá-la ir para casa para descansar? Se ela precisava tirar um cochilo, eu po-
deria simplesmente sair e esperar ela acordar, certo? Eu poderia deitar-me 
perto dela, tranquilizar-me que ela estava realmente aqui e nós estávamos re-
almente fazendo isso e. . . o quê? Tocar o cabelo dela? 
Puta merda. E se eu tivesse sido sempre assustador? 
Chloe colocou sua bolsa por cima do ombro, e o movimento me tirou dos meus 
pensamentos. Mas quando eu pisquei de volta ao foco, eu vi que ela estava 
olhando para longe, na direção do rio. 
"Você está bem?" Eu perguntei, tentando olhar nos olhos dela. 
Ela assentiu com a cabeça, assustando-se um pouco como se tivesse sido pe-
ga. "Eu estou bem, apenas sobrecarregada." 
"Um pouco em estado de choque?" 
Seu sorriso exausto puxou algo sob minhas costelas, mas a maneira como ela 
lambeu os lábios antes de falar puxou dentro de mim um pouco menos. 
 
 
"Eu estava tão triste pensando que eu não veria você hoje. E esta manhã, eu 
passei toda a caminhada entre o edifício e aqui pensando quão estranho era 
que eu estava indo fazer isso sem você, ou Elliott, ou qualquer um da Ryan 
Mídia. E então você veio aqui, e é claro que você me irritava, mas você tam-
bém me fez rir..." 
Ela inclinou a cabeça, e estudou o minha face. "A apresentação foi exatamente 
o que eu queria que fosse, e, em seguida, o trabalho oferece... e você. Você 
me disse que me ama. Você está aqui." 
Ela estendeu a mão para apertar a palma da mão contra o meu peito. Eu sabia 
que ela podia sentir meu coração batendo contra meu esterno. "Minha adrena-
lina está abrandando e agora, eu estou apenas..." Ela moveu a mão para longe 
de mim e acenou com ela na frente dela antes de deixar cair no seu lado. "Eu 
não tenho certeza de como vai ser hoje à noite." 
Como hoje seria hoje a noite? Eu poderia dizer a ela exatamente como iria ser. 
Falaríamos até escurecer e, em seguida, foder até o sol nascer. Eu estendi a 
mão para ela, escorregando meu braço em torno o ombro dela. 
Cristo, ela se sentiu bem. 
"Deixe-me preocupar com tudo isso. Eu vou levá-la para casa." 
Desta vez, ela balançou a cabeça, me trazendo de volta para o momento. "Es-
tá tudo bem se você tem que voltar a trabalhar, podemos..." 
Carrancudo, eu rosnei: "Não seja ridícula. É quase quatro. Eu não vou voltar 
ao trabalho. Meu carro está aqui e você vai entrar." 
Seu sorriso se tornou nítido nos cantos. "Chefe Bennett surgindo. Agora eu de-
finitivamente não vou com você." 
"Chloe, eu não estou brincando. Eu não vou deixar você fora da minha vista 
até o Natal." 
Ela olhou para o sol do final da tarde de junho. "O Natal? Isso soa um pouco 
presa-no-porão para o meu gosto." 
"Se você não está nisso, essa relação pode não funcionar depois de tudo," eu 
provoquei. 
 
 
Ela riu, mas não respondeu. Em vez disso, aqueles olhos castanhos profundos 
olharam fixamente em mim, sem piscar e difíceis de ler. 
Eu me senti tão fora da prática com isso, e me esforcei para esconder a minha 
frustração. 
Colocando as mãos nos quadris, me inclinei para pressionar um pequeno beijo 
na sua boca. Porra, eu precisava de mais. "Vamos lá. Sem porões. Apenas 
nós." 
"Bennett..." 
Cortei-a com outro beijo, paradoxalmente relaxado por este pequeno desen-
tendimento. "Meu carro. Agora." 
"Tem certeza que você não quer ouvir o que tenho a dizer?" 
"Absoluta certeza. Você pode falar tudo que você quer uma vez que eu tiver o 
meu rosto firmemente plantados entre as suas pernas." 
Chloe assentiu com a cabeça e seguiu quando eu peguei a mão dela e puxei-a 
suavemente em direção à garagem, mas ela estava sorrindo misteriosamente 
durante todo o tempo. 
 
Toda o caminho para sua casa, ela alisava seus dedos para cima e para baixo 
na minha coxa, se inclinava para lamber meu pescoço, deslizava sua mão so-
bre meu pau, e falava sobre a pequena calcinha vermelha que ela vestiu esta 
manhã, precisando de um pouco de confiança. 
"Será que vai quebrar a sua confiança, se eu rasgá-las fora?", eu perguntei, 
inclinando-me para beijá-la em um sinal vermelho. O carro atrás de mim buzi-
nou justamente quando estava ficando bom: quando seus lábios estavam dan-
do lugar a pequenas mordidas e seus sons encheram minha boca e minha ca-
beça e - fodendo - todo o meu peito. Eu precisava levá-la nua e debaixo de 
mim. 
No elevador, no caminho até o apartamento dela, foi selvagem. Ela estava 
aqui, santo cristo ela estava aqui, e eu perdi muito dela, se eu tivesse meu 
caminho, esta noite ia durar três dias. Ela empurrou a saia até acima de seus 
 
 
quadris, e eu levantei ela, pisando entre as pernas e apertando meu pau dolo-
rido dentro dela. 
"Vou fazer você vir tantas vezes..." eu prometi. 
"Mmm, promete?" 
"Prometo". 
Eu balancei meus quadris contra ela e ela engasgou, sussurrando: "Ok, mas 
primeiro..." 
O elevador apitou e ela mexeu-se livre, escorregando para o chão. Com um 
olhar hesitante, Chloe alisou a saia de volta para baixo, e caminhou na minha 
frente no corredor e para o apartamento dela. 
Meu estômago caiu. 
Eu não tinha voltado aqui desde que nos separamos e eu tinha virado seu 
guarda costa secreto tentando me permitir falar com ela. Eu estava passando 
o tempo todo conversando do lado de fora da porta de sua casa. Eu me senti 
estranhamente ansioso. Eu queria apenas me sentir aliviado em nosso encon-
tro, não pensar em tudo o que tinha perdido em nossos meses de intervalo. 
Para me distrair, me abaixou e chupei a pele abaixo da orelha e comcei a tra-
balhar com o zíper na parte de trás da saia enquanto ela se atrapalhava com a 
chave. 
Ela abriu a porta, virando-se para mim. "Bennett..." ela começou, mas eu a 
empurrei para dentro e para trás contra a parede mais próxima, acalmando-a 
com a minha boca. Porra, ela tinha um gosto bom, uma mistura de água com 
limão que tinha bebido e o gosto familiar que sempre teve: menta suave e os 
lábios mais macios, famintos. Meus dedos brincavam com a parte de trás da 
saia, mas eu perdi a minha finesse, puxando o zíper para baixo e empurrando 
o tecido para o chão, imediatamente alcançando seu blazer. Por que diabos ela 
está ainda vestindo esta maldita coisa? Por que ela ainda usava alguma coisa? 
Sob sua blusa roxa, seus mamilos endureceram enquanto eu a olhava, e es-
tendi a mão fazendo um círculo com a ponta do dedo. Seu suspiro afiado levou 
meus olhos até ela. 
"Eu perdi isso. Eu senti sua falta." 
 
 
Sua língua espiou para molhar os lábios. "Eu também." 
"Foda-se, eu te amo." 
Quando eu beijei seu pescoço, o peito ergueu e caiu com a respiração acelera-
da, e eu não tinha certeza de como frear isso, como eu poderia desacelerar. Eu 
a levaria aqui mesmo, rápido e forte em primeiro lugar, ou eu iria levá-la para 
um sofá ou cadeira, ajoelhando-me,e apenas iria saboreá-la? Eu estava pen-
sando sobre tudo isso por tanto tempo, jogando na minha cabeça como cada 
cenário ficaria e por um momento eu me senti um pouco paralisado pela reali-
dade de ela estar aqui, em carne e osso. 
Eu precisava de tudo isso. Eu precisava sentir os sons e sua pele, me perder 
no conforto de sua mão em volta de mim, ver o suor se formando em sua tes-
ta, enquanto ela me cavalgava, me mostrando o quanto ela me perdeu, tam-
bém. Eu veria isso na maneira como seu ritmo iria vacilar quando ela chegasse 
mais perto, ou ela iria me agarrar enquanto eu iria dizer o nome dela de forma 
silenciosa como ela sempre gostou. 
Minhas mãos tremiam enquanto eu subi e cuidadosamente liberei o primeiro 
botão. Ficou registrado em algum lugar na parte cada vez menos evoluída do 
meu cérebro que eu não deveria destruir os botões da camisa que ela usara 
para a defesa de tese. 
Eu também queria saborear isto. Saboreá-la. 
"Bennett?" 
"Mmm", eu desfiz outro botão, corri um dedo no oco de sua garganta. 
"Eu te amo", disse ela, com as mãos apoiadas nos meus braços, os olhos arre-
galados. Minhas mãos vacilaram, e eu perdi a minha respiração. "Mas... você 
vai odiar o que estou prestes a lhe dizer." 
Eu ainda estava preso no eu te amo. Meu sorriso ficou um pouco fora de con-
trole. "O que?... Tudo o que você tiver a dizer, eu tenho certeza que eu não 
vou odiá-la." 
Ela estremeceu, virando-se para olhar para o relógio na parede. Foi a primeira 
vez, ocorreu-me a dar uma olhada ao redor de seu apartamento. Dei um passo 
para trás em surpresa, o seu lugar não parecia em nada como eu esperava. 
 
 
Tudo sobre Chloe sempre foi impecável, elegante e atual. Mas o apartamento 
dela não poderia estar mais longe nessa descrição. A sala estava arrumada, 
mas cheio de mobiliário usado e coisas que não se parecem com nada que ela 
seria dona. Tudo era marrom e dourado; o sofá parecia confortável, mas pare-
cia que foi feito do mesmo material de um bicho de pelúcia. Uma pequena co-
leção de corujas de madeira estava agrupada em uma prateleira perto de uma 
pequena televisão e, na cozinha, o relógio que ela olhou tinha uma grande 
abelha sorridente na face com as palavras "Seja feliz!" Em letras bolhudas ber-
rantes. 
"Isso... não é o que eu esperava." 
Chloe seguiu a minha atenção em torno do apartamento e, em seguida, soltou 
uma gargalhada livre. Era a mesma risada que ela deixaria sair antes de me 
estripar verbalmente. "O que você teria esperado, Sr. Ryan?" 
Dei de ombros, não querendo insultá-la, mas me sentindo sinceramente curio-
so sobre esta desconexão. "Eu apenas esperar que sua casa parecesse um 
pouco mais como você." 
"O quê, você não gosta de minhas corujas?", ela perguntou, sorrindo. 
"Eu, sim, elas só..." Eu comecei, passando uma mão nervosa no meu cabelo. 
"E estes sofás?", ela interrompeu. "Você não acha que poderia se divertir com 
eles?" 
"Baby, nós poderíamos ter o divertimento em qualquer superfície neste lugar, 
eu só estou dizendo que eu esperava o seu lugar fosse menos..." 
Foda-se. Por que eu estava falando ainda? Eu olhei para cima e para ela e ela 
tinha uma mão sobre sua boca, rindo silenciosamente. 
"Acalme-se", disse ela. "Este era o apartamento da minha mãe. Eu adoro ele, 
mas você está certo. Nenhuma dessas coisas é minha. Quando eu estava na 
escola, ele simplesmente não fazia sentido para mim, para vendê-lo, ou para 
comprar coisas novas. " 
Tomei outro olhar curioso ao redor. "Você pode comprar-se calcinhas de cem 
dólares, mas você não quer um novo sofá?" 
 
 
"Não seja tão esnobe. Eu não precisava de um novo sofá. E eu freqüentemente 
necessito de novas calcinhas", disse ela em voz baixa, de forma significativa. 
"Claro que sim, você precisa." 
Com este lembrete perfeito, eu pisei perto dela, retomando meu ataque suave 
em sua linha de botões. Empurrando a camisa sobre os ombros e para baixo 
os braços, eu olhava para onde ela estava na minha frente, em apenas um su-
tiã de renda vermelha e calcinha combinando. Ela era mínima. 
"Diga-me o que você quer", eu disse, sentindo-me um pouco desesperado en-
quanto eu empurrava o cabelo para trás do ombro para que eu pudesse chupar 
seu pescoço, queixo e orelha. "Meu pau? Minha boca? Minhas mãos? Cristo, eu 
vou fazer isso a noite toda mas por onde é que você quer começar? Eu não te-
nho visto você em meses e sinto-me como se estivesse perdendo a cabeça. 
Eu estendi a mão para o braço dela, puxando-a mais perto. "Baby, coloque su-
as mãos em mim." 
Ela passou as mãos no meu pescoço e segurou meu rosto. Eu podia sentir ela 
tremer. "Bennett". 
Só quando ela disse meu nome dessa forma, tímida e talvez até mesmo ansio-
sa, eu me lembrei que ela disse que tinha algo para me dizer além do Eu te 
amo. Algo que eu não gostaria. 
"O que é isso?" 
Seus olhos eram enormes, procurando os meus e cheio de desculpas. "Eu tinha 
acabado de terminar minha defesa, e...” 
"Oh, merda. Eu sou um idiota. Devo levá-lo para jantar ou..." 
"E eu prometi Julia e Sara que iríamos sair..." 
"...talvez pudéssemos ir jantar depois de eu fizer você vir..." Eu continuei. 
"...para tomar umas bebidas depois da minha apresentação..." 
"Eu só preciso ouvir você vir uma vez e então nós podemos ir. Apenas me dê... 
"Eu parei, finalmente deixando suas palavras se dissolverem. "Espere, o quê? 
Você vai sair com a Julia e a Sara? Hoje à noite? " 
 
 
Ela assentiu com a cabeça, os olhos apertados. "Eu não sabia que você estaria 
aqui. Eu não posso te dizer o quanto eu quero para ligar e cancelar. Mas a coi-
sa é, eu não posso. Não depois de o quão bom elas foram comigo nos últimos 
meses.. quando você e eu estávamos..." 
Eu gemia, pressionando o calcanhar de minhas mãos para os meus olhos. "Por 
que você não me contou isso antes eu deixar você nua? Puta merda, como é 
que eu vou deixar você ir agora? Vou ficar duro por horas." 
"Eu tentei te dizer." Para seu crédito, ela parecia tão frustrada como eu me 
sentia. 
"Não temos tempo para..." Eu balancei a cabeça, olhando em volta, como se a 
resposta estivesse enterrada em algum lugar nesta mobília antiga. "Eu prova-
velmente poderia nos levar, tipo, em dois minutos." 
Ela riu. "Eu não tenho certeza se isso é algo para se gabar." 
O inferno não que não era. 
Sua pequena exclamação de surpresa foi roubada pelos meus lábios enquanto 
eu a beijei, língua e dentes e nem mesmo me importando se tínhamos apenas 
alguns minutos. Eu poderia fazer em alguns minutos. 
Enfiei minha mão sobre o pulso acelerado de sua garganta, entre os seios e no 
inferior, na frente de seu estômago. Eu mudei-me ainda mais para baixo, en-
contrando aquele familiar, lugar favorito onde ela era quente e lisa, e o telhado 
poderia cair em mim que eu não iria até mesmo notar, porque, por Deus, nada 
existia além dela e seus pequenos sons e sussurros tranquilos para manter-se 
de ir, manter-se de ir. 
"Bennett," ela sussurrou. "Por favor". 
Abaixei-me para as minhas próprias calças, e tinha acabado de começar a fa-
lar... 
E fui interrompido por uma batida forte na porta. 
Uma voz familiar flutuou em sua entrada. "Nós estamos aqui, Miss Sériamente 
Graduada em Negócios, e estamos prontas para beber!" 
"Isso é uma piada. Diga-me isso é uma piada", eu disse, olhando para ela. 
 
 
Ela balançou a cabeça, reprimindo um sorriso. 
"Estou não estou com vontade de compartilhar agora. Você tem que estar 
brincando comigo." 
"Eu esqueço o quanto eu amo vê-lo chorando de raiva." 
Ela caminhou até a porta em sua calcinha, e abriu uma fresta antes de se virar 
e correr para o quarto, deixando-me para cumprimentar os intrusos. 
Mas que diabos. 
"Estarei pronta jájá!” Chloe gritou por cima do ombro, a bunda dela quase nua 
desaparecendo em um quarto no fim do corredor. 
Julia assobiou, passando por cima do limite, e depois parou, e caiu na garga-
lhada quando me viu. 
"Uau, eu não esperava que você atendesse a porta decalcinha, Chloe." Sara 
entrou com as mãos sobre os olhos, estendendo a mão cegamente. Ela agar-
rou um punhado de minha camisa meio desabotoada e guinchou quando des-
cobriu seus olhos e viu o que estava segurando. "Sr. Ryan!" 
"Olá, senhoras," eu disse, a voz plana. Eu endireitei minha camisa, puxado mi-
nha gravata de volta no lugar. 
"Oh boy, nós interrompemos alguma coisa?", Perguntou Julia, os olhos arrega-
lados e provocativos. 
"Sim, de fato. Nós estávamos... nos readaptando." 
Chloe chamou de um dos quartos no corredor para ajudar-nos com a champa-
nhe na geladeira, e eu tentei ignorar a forma como os olhos de Julia caíram 
para o meu zíper. Fiquei parado, deixando-a dar uma boa olhada. Minha ere-
ção tinha ido embora de qualquer maneira. 
Aparentemente. 
"Eu não sabia que era para ser noite de meninas", eu disse, quando o silêncio 
parecia se arrastar para sempre. 
Sara deu um passo atrás, seus olhos parecendo lutar para ficar acima dos 
meus ombros, e explicou: "Eu não acho que nenhuma de nós esperava que 
você estaria aqui e... passando a noite. " 
 
 
Eu definitivamente queria passar a noite, em cada parte de Chloe. 
Julia me estudou por um minuto e depois sorriu. "Eu vou admitir que eu estava 
consideravelmente certa de que Bennett estaria aqui." 
Eu não poderia deixar de espelhar seu sorriso. Ela, afinal, chamou-me para me 
pedir para ir para a apresentação de Chloe. Ela estava, obviamente, do meu 
lado. 
Mesmo que ela tivesse interrompido a minha tentativa de foder Chloe pela 
primeira vez em sempre. 
Voltei-me, movendo-me para a cozinha para lavar as mãos. Julia me seguiu, e 
por trás eu a ouvi abrir a garrafa de champanhe, e o barulho de pop em segui-
da, fiquei tranquilo me lembrando o quanto eu em pouco tempo estaria abrin-
do aquela garrafa ao longo do corpo nu de Chloe, e lambendo as bolhas espu-
mosas da pele dela. 
Julia continuou: "Mas eu acho que todos nós devemos sair para comemorar, e 
ele pode ter tanto dela como ele quer." Ela serviu quatro taças de champanhe 
e, em seguida, entregou uma para mim. "Você vai ter que esperar até mais 
tarde... para se readaptar." 
Chloe saiu do seu quarto em um jeans escuro, saltos altos pretos de tiras, e 
um top azul cintilante que fez destacar sua pele dourada. 
De jeito nenhum eu seria capaz de manter minhas mãos longe dela, se ela 
usava isso. 
"Chloe", eu comecei, caminhando até ela e colocando meu champanhe no bal-
cão da cozinha com uma mão trêmula. Fiz uma careta para o cabelo, preso em 
um rabo de cavalo baixo e elegante. 
Seus olhos brilhavam com diversão e ela esticou para alcançar o meu ouvido 
para que eu pudesse ouvir. "Você pode tomá-lo para baixo mais tarde." 
"Conte com isso." 
"Você quer agarrá-lo? Puxá-lo?", ela perguntou, beijando o escudo do meu ou-
vido. Eu balancei a cabeça, fechando os olhos. "Ou você quer sentir o meu ca-
belo para baixo e soltar em seu estômago, enquanto minha boca chupa seu 
pênis?" 
 
 
Peguei minha champanhe com a mão trêmula, e bebi. "Com certeza". 
Necessidade enrolou em meu estômago e eu estava dividido entre a vontade 
de quebrar alguma coisa e querendo arrastá-la de volta para seu quarto e ar-
rastar os jeans por suas pernas. Absolutamente nenhuma parte de mim queria 
passar uma noite bebendo vinho e comendo queijo e ouvindo conversa de ga-
rota. Eu não tinha certeza se seria capaz de mantê-los juntos. 
Como se estivesse lendo minha mente, ela sussurrou: "Isso só vai tornar me-
lhor para quando chegarmos em casa." 
"Eu duvido que seja mesmo possível." 
Seus dedos levemente arranharam por cima do meu peito. "Eu perdi o rosto 
mal-humorado". 
Ignorando-a, perguntei: "Que tal você vir a minha casa mais tarde? Sair com 
as meninas, aproveite esta noite. Eu vou estar lá quando você estiver pronta." 
Ela se esticou e colocou um beijo lento e quente em minha boca. "O que acon-
teceu com o não me deixar fora de sua vista até o Natal?" 
 
 
Eu esperava um clube de dança, talvez algo extravagante com bebidas de vin-
te dólares e quilômetros de garotas de vinte e poucos anos em pequenos ves-
tidos pretos. O que eu não esperava era um bar discreto nos subúrbios, com 
dardos e o que Julia chamou de "a melhor amostra de cerveja em Illinois." 
Contanto que eles poderiam me fazer um drink com vodka e eu pudesse estar 
em constante contato físico com Chloe, a noite poderia não ser um desastre. 
Eu segui as meninas para dentro, atirando punhais em cada babaca malicioso 
no lugar enquanto fazíamos o nosso caminho até o bar. Julia se estatelou em 
um banquinho de couro desgastado, gritando algo para o barman sobre o habi-
tual para as senhoras e algo cor de rosa para o menino bonito. 
Pensando bem, essa ia ser uma longa noite. 
 
 
 
Sara estava claramente ainda um pouco nervosa com a minha presença, sen-
tou-se no outro lado de Chloe, e a fez recontar todos os detalhes sobre sua 
defesa. Chloe contou a ela sobre Clarence Cheng, sobre como eu tinha invadi-
do lá e fui um idiota, como ela apresentou dois projetos, e até mesmo uma 
oferta de emprego. 
"Dois postos de trabalho," Eu esclareci, olhando-a de modo que ela sabia que 
eu estava pensando que seria melhor assumir o cargo na RMG. 
Ela revirou os olhos, mas nenhum de nós poderia perder seu sorriso orgulhoso. 
Com as suas cervejas e meu Cosmo rosa levantado no ar, brindamos Chloe por 
um trabalho bem feito. 
Ao meu lado, ela bebeu sua cerveja e, em seguida, moveu fora de seu assen-
to. "Quem quer jogar alguns dardos?" 
Sara levantou a mão e pulou um pouco. Após uma única cerveja, ela parecia 
embriagada e solta o suficiente para não agir como se ainda estivesse no escri-
tório. Eu deslizei meu olhar para baixo para o comprimento do corpo de Chloe. 
Eu gostava da ideia de ver seu alongamento e seus movimentos enquanto jo-
gava os dardos em sua roupa apertada. 
"Você vem?", Ela perguntou, inclinando-se e apertando os seios em meu ante-
braço. 
Porra de provocação. 
"Talvez, muito em breve." Eu deixei meus olhos permanecem em sua boca an-
tes de cair contra o peito. Sob o tecido fino de sua blusa, seus mamilos aperta-
ram. 
Sua risada trouxe a minha atenção para os lábios vermelhos e ela empurrou-
los juntos em um biquinho brincalhão. "Bennett você está um pouco tenso?" 
"Bennett está muito tenso", eu disse, puxando-a entre as minhas pernas e bei-
jando a curva de sua orelha. Eu queria ser paciente e deixá-la desfrutar desta 
noite, mas a paciência nunca tinha sido realmente o meu forte. "Bennett quer 
Chloe nua e tocando seu pênis." 
Com uma risadinha, ela dançou para longe e para a parte de trás do bar, com 
o braço ligado a Sara. 
 
 
Julia colocou a mão no meu ombro, olhando rapidamente para trás para se 
certificar de que Chloe estava fora do alcance da voz. "Você fez bem." 
Eu ficava desconfortável em discutir questões pessoais com todos, senão al-
gumas pessoas na minha vida, e sendo esta a mais pessoal de todas as con-
versas, era a última coisa que eu queria ter com um estranho. Ainda assim, 
Julia conseguiu me derrubar por causa de Chloe. Isso definitivamente tomou 
minhas bolas. 
"Obrigado por ligar", disse eu. "Mas eu quero que você saiba que eu teria ido 
atrás dela de qualquer maneira. Eu não poderia ficar de fora mais." 
Julia tomou um gole de sua cerveja. "Eu pensei que se você fosse como ela, 
estaria prestes para mais um round. Eu liguei, porque eu queria que você ti-
vesse essa confiança que precisava para entrar e ser apenas o melhor bastar-
do que é.” 
"Eu não era muito um bastardo." Eu fiz uma careta, considerando. "Eu não 
acho." 
"Eu tenho certeza", Julia demorou. "Você é o retrato do compromisso." 
Ignorando isso, eu levantei a minha bebida de menina e a esvaziei. 
"Ela está tão feliz esta noite", Julia murmurou, quase para si mesma. 
"Ela está magra." Eu olhei para onde ela estava, preparada e pronta para lan-
çar um dardo. Ela parecia feliz, e por isso eu estava emocionado, mas a dife-rença em seu corpo também foi difícil de ignorar. "Muito magra". 
Balançando a cabeça, Julia disse: "Ela se exercitou muito, trabalhou muito." 
Seus olhos procuraram os meus por um instante antes de acrescentar: "Não 
foi bom, Bennett. Ela estava destruída." 
"Como eu." 
Ela reconheceu isso com um sorriso maroto. A tristeza ficou no passado, de-
pois de tudo. "Então, se você vai mantê-la na cama para os próximos dias, 
apenas certifique-se de dar-lhe pausas para comer." 
 
 
 
Eu balancei a cabeça, movendo os olhos para o fundo da sala, onde minha 
menina virou um par de vezes, mirou, e, em seguida, mal atingiu o alvo. Ela e 
Sara caíram na gargalhada, parando apenas para dizer algo que, em seguida, 
fez as duas riem mais. 
E enquanto ela brincava e dançava ao som de Rolling Stones, eu senti o peso 
do meu amor por ela se estabelecer em um calor intenso no meu estômago. 
Dois meses de intervalo não era nada comparado ao que tínhamos diante de 
nós, mas na nossa história juntos parecia enorme. Eu queria apagar isso fican-
do juntos. 
Eu precisava ter de volta, chegar mais perto. Acenei para o barman, murmu-
rando, "A conta", quando ele olhou para mim. 
Julia me parou com uma mão de aviso no meu braço. "Não estrague tudo. Ela 
é independente, e ela vem fazendo isso por conta própria por tanto tempo que 
ela nunca vai ser a garota para dizer-lhe o quanto ela precisa de você. Mas ela 
vai mostrar-lhe o quanto ela quer isso. Chloe é mais sobre ação, não palavras. 
Eu a conheço desde que tínhamos doze, e você é isso para ela. " 
Dois braços suaves deslizaram em torno da minha cintura por trás, e Chloe me 
deu um beijo entre as minhas omoplatas. "O que estamos falando aqui?" 
"Futebol", disse Julia, assim quando eu respondi: "Política". 
Senti-a rir e deslizar debaixo do braço, envolvendo-se em torno de mim. "En-
tão vocês estavam falando de mim." 
"Sim", nós dois respondemos. 
"E a confusão que eu era e quão feliz eu estou esta noite, e como é melhor 
Bennett não estragar tudo dessa vez." 
Julie olhou para mim, como um alerta em minha direção enquanto ela levantou 
a cerveja em um brinde silencioso e, em seguida, deixou-nos a sós no final do 
bar. 
Chloe virou os olhos castanhos em mim. "Ela disse a você todos os meus se-
gredos?" 
 
 
 
"Dificilmente." Eu virei minha bebida e envolvi meu braço em torno dela. "Po-
demos ir agora? Eu estive longe de você por muito tempo e eu estou chegando 
ao limite de quanto compartilhamento estou disposto a tolerar. Eu quero que 
você só pra mim.” 
Senti-a rir como um pequeno tremor do corpo dela no meu braço, e depois o 
som tranquilo, feito para os meus ouvidos. "Você é tão exigente." 
"Estou apenas dizendo o que eu quero." 
"Tudo bem então. Seja específico. O que você realmente quer?" 
"Eu quero você de joelhos na minha cama. Eu quero que você suada e implo-
rando. Eu quero que você molhada o suficiente para beber." 
"Merda," ela sussurrou, sua voz apertada. "Eu já estou lá." 
"Maldição, senhorita Mills. Entre já no meu carro." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo Dois 
 
Com minhas mãos no volante, e as mãos dela em qualquer outro lugar - mi-
nhas coxas, meu pau, meu pescoço, meu peito - eu não tinha certeza de que 
iríamos chegar em casa em segurança. 
Especialmente quando ela levantou o braço direito para que ela pudesse abai-
xar e abrir minhas calças, puxar meu pau da minha cueca, e arrastá-lo para a 
língua até seu comprimento. Eu queria levá-la para casa, mas porra, isso era 
tão bom. 
"Oh, Deus", ela sussurrou, antes de tirar tudo de mim em sua boca. 
"Santo Cristo", eu murmurei, movendo-me para a pista de tráfego lento. 
Era tão perfeito, tudo de novo: suas mãos e boca trabalhando em conjunto, 
minúsculo gemidos vibrando contra mim e soando a todo o mundo como se ela 
nunca quis nada tanto quanto ela queria me sentir assim. Ela começou lento, 
longo e puxando pequenas lambidas, provocando, olhando para mim através 
de cílios escuros, até que eu pensei que eu poderia perder minha mente. Mas 
ela leu-me como sempre fazia, sabendo quando não parar, quando se mover 
mais rápido ou mais áspera, apertando a minha base com força. O que me en-
viou foi perceber a sua própria emoção, seus olhos escureceram, implorando, 
sua respiração ficou difícil, e ela soando ao meu redor ficou mais frenético. 
Muito cedo, eu estava segurando o volante, ofegante e implorando, e, final-
mente, xingando em voz alta quando entrei em sua boca. 
Eu não tenho nenhuma idéia de como consegui dirigir o carro na minha rua, ou 
colocá-lo na minha garagem, mas com as mãos trêmulas, de alguma forma eu 
consegui. Ela beijou meu umbigo, e depois descansou a testa contra a minha 
coxa e o carro ficou completamente em silêncio. Não foi exatamente como eu 
imaginei estar com ela novamente, pela primeira vez, mas a forma como ela 
estava tão apressada e espontânea... que me senti como nós, também. 
Quando ela empurrou meu braço para que ela pudesse se sentar, eu me mexi 
no meu lugar, chegando para fechar minha calça e apertar meu cinto. 
"Que diabos?", Ela perguntou, olhando para fora da janela. Seu tom de surpre-
sa rompeu minha neblina sexual. "Esta é sua casa? Por que estamos aqui?" 
 
 
"Você queria ir para a sua casa?" 
Dando de ombros, ela disse, "Eu apenas assumi que faria. Eu não tenho ne-
nhuma das minhas coisas aqui." 
"Eu também não tenho nada lá.” 
"Mas eu tenho escovas de dentes. Você tem escovas de dente? " 
Que diabos ela está falando? 
"Você pode usar a minha. Que porra é essa?" 
Suspirando, ela abriu a porta e murmurou: "Esse homem". 
"Para ser claro," eu disse, saindo do carro e seguindo-a até a passagem "Eu te 
trouxe aqui porque este é o lugar onde eu ia trazê-la depois de San Diego. Eu 
estava indo para amarrá-la à minha cabeceira da cama e bater a merda fora 
de você. E eu pretendo fazer isso de novo, depois de tudo o que você me fez 
passar." 
Chloe parou onde estava na minha varanda, de costas para mim por vários se-
gundos, confundindo muito antes de ela se virou para olhar para mim. "O que 
você acabou de dizer?" 
"Será que eu gaguejei?" Eu perguntei, e quando ela simplesmente continuou a 
olhar, eu expliquei: "Sim, nós nos separamos porque eu era um idiota. Mas 
assim era você." 
Seus olhos se estreitaram e escureceram. Eu estava meio assustado e meio 
emocionado pra caralho que ela estava prestes a explodir em mim. Ela se 
apoiou na minha porta da frente, enrolando o punho apertado em volta da mi-
nha gravata antes que ela puxou para baixo, puxando-me para que os nossos 
rostos estivessem quase empatados. Seus olhos escuros eram selvagens e lar-
gos. "Dê-me as chaves." 
Cheguei no meu bolso, eu puxei-as, depositando-as na palma da mão espe-
rando, sem dúvida. 
Eu vi como ela folheou-as e realmente encontrou a chave certa no primeiro 
palpite. "É a tranca superior e o..." 
Ela me interrompeu com um dedo em meus lábios. "Shh. Sem falar." 
 
 
Tentei decifrar o que estava acontecendo. Obviamente, ela não esperava que 
eu a provocasse sobre ela me deixando como tinha feito. Talvez ela achava a 
discussão tinha morrido na sala de conferências onde se apresentou. E eu su-
ponho que realmente morreu. Eu não preciso dela para pedir desculpas, e eu 
não me sinto como se eu precisava pedir desculpas mais. Mas a nossa separa-
ção tinha sido uma merda de alguns meses, por isso não sinto que a conversa 
sobre o assunto tinha se encerrado totalmente. Além disso, espancar ela pare-
cia ser a forma mais adequada para resolver tudo em nossos sistemas. 
Sua mão não se atrapalhou atrás de mim quando ela colocou a chave na fe-
chadura. Eu ouvi o barulho familiar e o clique, em seguida, ela abriu a porta e 
se apoiou sobre o limiar. 
"Bem vinda de volta à minha sala de estar", eu ofereci. "Ou pelo corredor até a 
minha cama." 
Eu podia sentir que ela se dirigia à sala de estar, seus olhos se movendo entre 
o meu rosto, a mão sobre a minhagravata, e a casa atrás dela. Era, afinal, a 
primeira vez que estava vendo minha casa. 
"É boa", ela sussurrou, parecendo decidir o que ela iria fazer comigo, quando 
ela me deu uma puxada curta para cima. "É tão limpo. É tão... você." 
"Obrigada", eu disse, rindo. "Eu acho". 
Como se lembrando que ela estava me punindo por alguma coisa, ela me lan-
çou um olhar severo. "Fique aqui". 
Ela saiu e embora eu estava tentado a ver o que ela estava fazendo, eu segui 
sua instrução. Depois de apenas alguns segundos, ela voltou com uma das mi-
nhas cadeiras da sala de jantar de espaldar alto. Uma vez que ela se situou 
atrás de mim, apertou nos meus ombros para me pedir para sentar. 
Virando-se, caminhou até o meu sistema de som, pegou o controle remoto, e 
examinou os botões. 
"Para ligar é o..." 
"Shh." Sem se virar, Chloe ergueu uma mão para me acalmar. 
Fechei minha boca, com a mandíbula tensa. Ela estava esticando minha paci-
ência um pouco. Se ela não tivesse indicado que era para eu ficar sentado, e 
 
 
suspeitado que ela queria jogar, eu teria a virado em seu plano estômago e 
então puxado seu rabo no ar para uma surra. 
Depois de apenas alguns instantes, um ritmo pulsante suave deslizou para o 
quarto com a voz rouca de uma mulher em camadas. Chloe hesitou no apare-
lho de som, os ombros movendo-se com suas respirações profundas, nervosas. 
"Baby, vem aqui", eu sussurrei, esperando que ela me ouvisse falar sobre a 
música. 
Ela virou-se, voltando para mim e tão perto que suas coxas pressionaram con-
tra meus joelhos. Meu rosto estava em seu nível do peito, e eu não podia dei-
xar de me inclinar para frente, beijei seu peito através de sua camisa. Mas su-
as mãos se aproximaram e empurraram meus ombros para trás de modo que 
eu estava novamente sentado em linha reta. 
Ela seguiu o meu corpo, movendo-se para meu colo. Com as duas mãos, ela 
estendeu a mão e brincou com a minha gravata. 
"Sobre o que você disse do lado de fora... ", Ela sussurrou. "Talvez a gente 
precisa conversar um pouco mais." 
"Ok". 
"Mas se você não quiser fazê-lo agora, podemos ir para o seu quarto e você 
pode fazer tudo o que quiser comigo." Ela ergueu o olhar para o meu rosto, os 
olhos escuros sondando. "Podemos falar mais tarde." 
"Eu vou falar sobre o que você quiser." Engoli em seco, e sorri para ela. "Então 
eu vou levá-la para a minha cama e fazer tudo o que eu quero." 
Eu mal conseguia recuperar o fôlego. Estendi a mão para desfazer o primeiro 
botão da minha camisa, mas ela pegou a minha mão e puxou-a para baixo, 
sua sobrancelha levantada como uma pergunta silenciosa. 
Lentamente, ela desfez a minha gravata, até que enrolou em seu punho como 
uma fita de um boxeador. Eu estava tão ligado por este poder dela que quando 
ela se mudou para minhas mãos para o lado da cadeira, eu realmente não no-
tei. Meu pau cresceu desconfortavelmente difícil, e eu mudei meus quadris pa-
ra ajustar o ângulo em minhas calças, meu coração batendo sob minhas coste-
las. Que diabos ela iria fazer? 
 
 
"Diga-me que você me ama", ela sussurrou. 
Meu coração estava disparado e meu sangue parecia bater em minhas veias. 
"Eu te amo. Descontroladamente. Eu sou..." Eu tinha imaginado isso milhares 
de épocas diferentes, mas neste momento me senti demasiado carregado e as 
minhas palavras saíram em uma corrida sem fôlego. Respirando fundo e fe-
chando os olhos, murmurei: "Estou loucamente apaixonado por você." 
"Mas você estava com raiva de mim quando eu saí." 
Meu estômago se apertou. Isso vai se transformar em uma luta? E isso seria 
uma boa ou uma coisa ruim? 
Chloe se inclinou para frente, beijou meu queixo, meus lábios, meu rosto. Ela 
deslizou a boca no meu ouvido. 
E então eu senti um puxão em torno de meus pulsos, ela tinha ligado as mi-
nhas mãos atrás da cadeira com a minha gravata. "Está tudo bem", disse ela. 
"Não se preocupe. Eu só quero falar sobre isso." 
Ela queria falar sobre isso, queria saber como eu havia sido afetado, como eu 
tinha ficado com raiva. Mas ela precisava de mim amarrado em primeiro lugar? 
Eu sorri, virando-me para pegar seus lábios em um beijo. 
"Sim, eu estava com raiva de você. Eu estava principalmente com o coração 
partido, mas eu estava com raiva, também." 
"Diga-me por que você estava louco." Sua boca se moveu mais distante da 
minha, para o meu pescoço, e ela chupou ao longo de minha pele enquanto eu 
considerava como responder. 
Parecia que a nossa separação tinha acontecido a um milhão de anos atrás, 
mas também parecia que tinha acontecido hoje cedo. O fato de que ela estava 
aqui, montando meu colo e me beijando, me lembrou de que era em muitos 
aspectos, uma história antiga. Mas a forma como o meu peito torcia com a 
lembrança dela me deixar. . . me sentia muito perto. 
"Você nunca me deixou explicar ou pedir desculpas. Eu liguei. Fui até a sua 
casa. Eu teria feito qualquer coisa para trabalhar com isso." 
Ela não disse nada, não tentou se defender. Em vez disso, ela levantou-se e 
afastou-se, inclinando-se para desatar a correia de seus saltos. Ela saiu deles, 
 
 
voltando para mim, passando os dedos no meu cabelo e puxando meu rosto 
contra seu peito. 
"Sabíamos que não ia ser fácil fazer a transição de grande ódio para estar no 
amor", eu disse para o tecido macio de seu top. "E a primeira vez que eu errei 
você me deixou." 
Ela deixou o botão superior solto em seu jeans, lentamente puxou o zíper para 
baixo, e depois os tirou de suas pernas. Em mais alguns segundos, a camisa 
juntou-se a calça jeans no chão. Ela estava diante de mim, completamente 
nua, só com seu sutiã e calcinha minúscula de renda vermelha. Na sala escura, 
sua pele parecia seda. 
Foda, foda, foda, foda-se. 
"Eu só percebi que eu te amava, que talvez eu estivesse apaixonado por você 
depois de um tempo e então de repente você se foi." Eu olhei para ela, espe-
rando que eu não tivesse ido longe demais. 
Ela deslizou para cima do meu colo, e eu queria mais do que qualquer coisa ter 
as mãos livres para passá-las até suas coxas fortes. Em vez disso, eu olhava 
para onde as pernas se separavam em cima de mim, a poucos centímetros de 
distância do meu pau. 
"Sinto muito", ela sussurrou. Eu pisquei em surpresa. "Eu não mudaria nada, 
porque eu fiz o que precisava fazer na época. Mas eu sei que te machuquei, e 
eu sei que não foi justo apenas deixá-lo fora." 
Eu balancei a cabeça, inclinando meu queixo para que ela pudesse se aproxi-
mar e me beijar. Sua boca apertou a minha, macia e molhada, e um pequeno 
gemido escapou de seus lábios. 
"Obrigado por ter vindo esta manhã", disse ela contra mim. 
"Você teria ido atrás de mim?", eu perguntei. 
"Sim". 
"Quando?" 
"Na manhã seguinte. Depois que eu terminasse a minha apresentação. Eu ti-
nha decidido cerca de uma semana atrás." 
 
 
Eu gemia, inclinando-me para beijá-la. Ela arqueou longe, assim eu beijei seu 
queixo, e sua garganta. 
"Você viu qualquer outra pessoa enquanto estávamos separados?" 
Eu parei e fiquei boquiaberto para ela. "O que? Isso é uma pergunta séria? 
Não." 
Um sorriso se espalhou pelo rosto dela. "Eu só precisava ouvir isso." 
"Se você deixar outro homem tocar em você, Chloe, eu juro por Deus, eu..." 
"Acalme-se." Ela apertou dois dedos na minha boca. "Eu não estive." 
Fechei os olhos, beijando os dedos e balançando a cabeça. A imagem agressiva 
evaporou lentamente da minha mente, mas meu coração não parecia se acal-
mar nem um pouco. 
Senti sua respiração no meu pescoço apenas uma batida antes de ela pergun-
tar: "Será que você pensa em mim?" 
"Várias vezes a cada minuto." 
"Alguma vez você pensou em me foder?" 
Todas as palavras saíram da minha cabeça. Cada palavra no idioma Inglês de-
sapareceu e eu mudei com ela, querendo ela tão intensamente neste momento 
vulnerável,aberto e tranquilo que eu temia que eu iria me perder no segundo 
que ela me libertou de minhas calças. 
"Não em primeiro lugar," Eu consegui, finalmente."Mas depois de algumas 
semanas, eu tentei." 
"Tentou tocar a si mesmo e pensou em mim? Como sua mão pode substituir-
me?" 
Eu vi crescer a expressão curiosa para predatória antes de eu responder. 
"Yeah". 
"Será que você veio?" 
"Jesus, Chloe." Como era tão quente ser interrogado por ela assim? 
 
 
Ela não piscava ou se remexia enquanto esperava para me responder. Ela sim-
plesmente me olhou. "Diga-me". 
Eu não podia lutar contra o meu sorriso. Sempre um bastardo. "Um par de ve-
zes. Não foi muito agradável porque você vinha na minha cabeça e era tão 
frustrante como relaxante." 
"Para mim, também", disse ela. "Eu te perdi tanto que doía. No trabalho, eu 
senti sua falta. Em casa, na minha cama, eu mal podia suportar. A única vez 
que eu podia limpar você da minha cabeça foi quando eu ia..." 
"Correr", eu sussurrei. "Eu posso dizer. Você perdeu muito peso." 
Sua sobrancelha levantou. "Assim como você". 
"Eu também bebi demais", eu admiti, lembrando-me que isso não era uma 
competição. Ela não precisa provar que ela tinha se saído melhor. Eu tinha re-
almente certeza de que ela tinha. "O primeiro mês que estávamos separados 
ainda é uma espécie de borrão". 
"Sara me contou como você olhou. Ela me disse que eu não estava sendo justa 
por ficar longe de você." 
Minhas sobrancelhas subiram de surpresa. Sério? Sara tinha dito isso? "Você 
fez o que precisava fazer." 
Inclinando-se para trás, ela olhou para baixo o comprimento do meu torso, e, 
em seguida, até meus olhos. Eu estava curioso para ver que ela parecia um 
pouco surpresa. Talvez até tonta. "Você me deixou te amarrar". 
Olhei para ela. "É claro que eu fiz." 
"Eu não tinha certeza de que ia me deixar. Eu pensei que eu ia te enganar... 
Eu pensei que você pode dizer não." 
"Chloe, você me pertence desde o primeiro segundo que te vi. Eu teria deixado 
você me amarrar para trás na sala de conferência, se você tivesse pergunta-
do." 
Um pequeno sorriso puxou de um lado da boca. "Eu não teria deixado você, se 
você tivesse perguntado." 
"Deus". Inclinei-me para um beijo. "Você é mais esperta do que eu." 
 
 
Ela se levantou, chegando atrás dela para desabotoar o sutiã. Ele deslizou pe-
los braços e caiu no chão. "Eu acho que nós dois sempre soubemos que é ver-
dade." 
O jeito que eu queria ela era uma espécie de constante dor pesada. Eu era tão 
forte que eu podia sentir todos os meus batimentos cardíacos através do meu 
pau, mas eu também senti como se minha visão estivesse saturada com a cor: 
o vermelho de sua calcinha e lábios, o castanho dos olhos, o marfim cremoso 
de sua pele. Meu corpo estava gritando para o dela me levar para dentro, mas 
meu cérebro não conseguia parar de beber em cada detalhe. "Deixe-me sentir 
você". 
Ela voltou para mim, levantando o peito a minha boca. Eu me inclinei para a 
frente, tomando um mamilo entre os lábios, sacudindo-o com a minha língua. 
Sem aviso, ela levantou-se e afastou-se, voltando-se de costas para mim e 
olhando por cima do ombro, com um sorriso malicioso no rosto. 
"O que você está fazendo, diabinha?" Eu ofegava. 
Seus polegares engancharam na cintura da calcinha rendada e ela mexeu os 
quadris quando ela começou a tirá-la. 
Não. De jeito nenhum. 
"Não se atreva", disse, arrancando minhas mãos livres de seu nó frágil e de pé 
sobre ela como se uma nuvem de tempestade estivesse se formando em mi-
nha própria sala de estar. "Vá para o corredor e entre na minha cama. Se você 
sequer pensar em tirar sua calcinha, eu vou cuidar de mim e você vai ficar lá e 
me assistir vindo." 
Seus olhos se arregalaram em enormes poças de preto na sala escura, e sem 
dizer uma palavra, ela virou-se e correu pelo corredor até o meu quarto. 
 
 
 
 
 
 
E com essa lembrança em mente, meu dia ficou oficialmente morto. Aquela 
noite havia sido a noite mais íntima da minha vida, e tinha lançado o nosso 
relacionamento de dar uma chance para totalmente comprometido. Eu nunca 
iria superar o jeito que ela tornou a sua vulnerabilidade em um comando silen-
cioso, ou a forma como ela me deixou virar o jogo no meu quarto, amarrá-la 
na minha cama e mordiscar cada centímetro de seu corpo. 
Eu gemi quando eu percebi que eu não tinha idéia de quando nós teríamos 
uma noite tão preguiçosa juntos novamente, e peguei meu telefone. 
-Almoço? Eu mandei uma mensagem. 
-Não posso, Chloe respondeu. Reunião com Douglas do meio-dia às três. Atire 
em mim. 
Olhei para o relógio. Era 11:36. Coloquei meu celular de volta na minha mesa 
e voltei para o artigo que eu estava trabalhando para The Journal. Eu era inútil 
e eu sabia disso. 
Após cerca de dois minutos, eu peguei meu telefone, enviando outra mensa-
gem, desta vez usando o nosso código secreto. O Bat Sinal. 
Ela respondeu imediatamente: - Estou a caminho. 
 
 
A porta externa aberta ou fechada, trazia o som de saltos de Chloe batendo no 
chão do lado de fora do escritório. Ele já tinha sido de Chloe, mas quando ela 
voltou para Ryan Media Group depois de terminar seu MBA, ela se mudou para 
um escritório próprio na ala leste. Resultado final: o escritório exterior agora 
ficou vazio. Eu tinha tentado trabalhar com alguns assistentes diferentes, mas 
eles nunca realmente funcionaram. Andrea chorou o tempo todo. Jesse bateu a 
caneta sobre a mesa e o efeito foi muito parecido com um pica-pau bicando 
em uma árvore. Bruce não conseguia escrever. 
Aparentemente, Chloe era mais um santo para "aturar-me" eeu tinha que lhe 
dar crédito. 
 
 
Minha porta se abriu e ela entrou, com as sobrancelhas juntas. Utilizávamos o 
bat sinal principalmente para avisar um ao outro de crises de trabalho, e por 
um momento eu me perguntava se eu estava exagerando. 
"O que aconteceu?", Ela perguntou, parando cerca de um metro de distância 
de mim, com os braços cruzados sobre o peito. Eu podia ver que ela estava se 
preparando para uma batalha profissional em meu nome, mas eu queria que 
ela combatesse uma muito mais pessoal. 
"Nada relacionado ao trabalho", eu disse, esfregando meu queixo. "Eu... " 
Eu me afastei, olhando para cada parte do seu rosto, por sua vez: os olhos en-
quanto eles se estreitaram concentrados, os lábios carnudos que ela puxou 
junto com preocupação, sua pele lisa. E, claro, eu deixei meus olhos caírem 
para os seios porque ela empurrou-os juntos e... bem, foda-se. 
"Você está olhando para os meus peitos?" 
"Sim". 
"Você me enviou o bat sinal para que você possa olhar para os meus peitos?" 
"Acalme-se, fogo de artifício. Enviei-lhe o bat sinal, porque eu sinto sua falta." 
Seus braços caíram para os lados e parecia gaguejar, os dedos tateando para 
endireitar a bainha de seu suéter. "Como você pode sentir minha falta? Eu fi-
quei com você durante a noite passada." 
"Eu sei." Eu conhecia esse lado dela. Sempre devolvendo o ataque para se au-
to-preservar. 
"E nós passamos o fim de semana juntos." 
"Sim, você e eu e Julia e Scott", eu lembrei a ela. "E Henry e Mina. Não sozi-
nhos. Não tanto quanto nós tínhamos planejado." 
Chloe virou a cabeça e olhou para fora da janela. Pela primeira vez em sema-
nas, tivemos um dia perfeito, ensolarado, e eu queria levá-la para fora e só... 
ficarmos sentados. 
"Eu me sinto como se sentisse sua falta o tempo todo ultimamente", ela sus-
surrou. 
O nó no meu peito desenrolou um pouco. "Você sente?" 
 
 
Balançando a cabeça, ela se virou para mim. "A sua agenda de viagens é uma 
merda agora." Ela se inclinou para frente, levantando uma sobrancelha. "E vo-
cê não me deu um beijo de adeus esta manhã." 
"Eu fiz, na verdade," eu disse, sorrindo. "Você ainda estava dormindo." 
"Não conta." 
"Você está procurando uma luta, senhorita Mills?" 
Ela deu de ombros, lutando para reprimir um sorriso, me estudando com cui-
dado. 
"Nós poderíamos ignorar a luta e você poderia simplesmente chupar o meu 
pau por dez minutos mais ou menos." 
Sem esperar, ela se aproximou e colocou os braços em volta de mim, esten-dendo-se para pressionar o rosto no meu pescoço. "Eu te amo", ela sussurrou. 
"E eu amei você ter enviado o bat sinal só porque você sentiu saudades." 
Fiquei impressionado em silêncio, por, provavelmente, muito tempo, e eu fi-
nalmente consegui sussurar um "eu também te amo." 
Não era que Chloe não era expressiva, ela era. Quando ficamos sozinhos, ela 
era fisicamente a mulher mais expressiva que eu já tinha conhecido. Mas, en-
quanto eu lhe disse muitas vezes como eu me sentia, eu poderia contar nas 
duas mãos o número de vezes que ela realmente disse as palavras "eu te 
amo." Eu não preciso dela para dizer mais, mas cada vez que ela fazia, isso me 
afetava mais profundamente do que eu esperava. 
"É sério, embora..." eu sussurrei, lutando para recuperar a compostura. "Tal-
vez eu só precise de uma rapidinha sobre a mesa." 
Ela riu, balançando a cabeça contra o meu pescoço e chegando entre nós es-
palmando meu pau. Eu conhecia esse jogo, e era perfeitamente possível que 
ela ia fazer alguma coisa levemente ameaçadora que iria me emocionar tanto 
quanto me aterrorizar. Mas, em vez de olhar para mim com perigo em seus 
olhos, ela virou a cabeça para chupar meu pescoço, sussurrando: "Eu não pos-
so cheirar a sexo neste encontro com Douglas." 
"Você acha que nem sempre cheira a sexo?" 
 
 
"Eu nem sempre cheiro como você", ela esclareceu, antes de lamber meu pes-
coço. 
"O inferno que não." 
Fazia muito tempo desde que tínhamos brincado ao redor do escritório, e eu 
estava tão ansioso para senti-la, eu queria puxar minhas calças para baixo em 
minhas pernas e enfiar a saia sobre os quadris, e depois estragar as pilhas 
bem arrumadas de papel na minha mesa, jogando-a sobre elas. 
Felizmente, ela beijou meu queixo, meu pescoço e deslizou ao longo do meu 
corpo para o chão, puxando a saia para cima um pouco, discretamente, para 
que ela pudesse se ajoelhar diante de mim. 
Mas não. . . uma vez no chão, ela continuou puxando a saia para cima até 
agrupados em seus quadris. Com uma mão, ela chegou entre as pernas e com 
a outra, ela fez um rápido trabalho com meu cinto e zíper. Fechei os olhos, 
precisando acalmar minha mente para uma batida quando ela me libertou ra-
pidamente, e sem hesitação puxou meu pênis em sua boca. Eu estava quase 
duro, e com o seu toque eu alonguei. Quente, a sucção úmida deslizou meu 
comprimento e voltou de novo, mais forte na segunda passagem enquanto me 
ajustava a sensação de me ter em sua boca. 
Eu senti sua respiração sair em pequenas explosões contra o meu umbigo, po-
dia ouvir o som de seus dedos movendo-se sobre si mesma, ela se ajoelhou no 
chão. 
"Você está tocando a si mesma?" 
Sua cabeça se moveu ligeiramente, enquanto ela balançou a cabeça. 
"Você já estava molhada para mim?" 
Ela parou por um instante e, em seguida, estendeu a mão por cima da cabeça. 
Inclinando-me, eu chupei dois de seus dedos na minha boca. 
Foda-se. 
Fiquei suprimido ao ver tão claramente o quanto ela queria isso. Eu sabia por 
experiência própria quando a provei antes que o gosto dela significava que ela 
estava realmente pronta para mim, por exemplo - quando eu vim a tarde e a 
surpreendi colocando minha boca na dela enquanto dormia - e eu sabia o quão 
 
 
diferente era o sabor dela depois que tínhamos provocado um ao outro para o 
que pareceu uma eternidade. Isso, em seus dedos, era a excitação completa, e 
que deixou a minha cabeça girando. Por quanto tempo ela tinha pensado nis-
so? Durante todo o dia? Desde que saí hoje de manhã? Mas ela não me deixou 
perder tempo com ele por muito tempo, voltando a mão rapidamente para o 
espaço invisível entre as pernas. 
Eu vi a cabeça dela se mover, seus lábios deslizaram sobre o meu comprimen-
to, e tentou deixar isso me acalmar. Mas, mesmo quando sua boca estava em 
mim assim ou eu estava enterrado dentro dela, eu sempre queria mais. Era 
impossível tê-la de todas as formas de uma só vez, mas nunca me impediu de 
imaginar: um turbilhão de posições e sons e minhas mãos em seu cabelo e em 
seus quadris, meus dedos em sua boca e ainda também entre suas pernas e 
puxando a parte traseira das suas coxas. 
Quando eu corri minhas mãos em seu cabelo, ela sabia que eu queria mais rá-
pido, e quando meus quadris começaram a empurrar, ela sabia que não devia 
provocar, nem um pouco. Pelo menos, não quando ela teria uma reunião a 
qualquer momento. 
Subitamente lembrei-me que o meu escritório estava destrancado, Chloe tinha 
vindo aqui pensando que iria discutir sobre trabalho. O escritório exterior esta-
va fechado, mas não trancado também. 
"Oh, merda", eu gemi, porque de alguma forma a idéia de que poderia ser pe-
go havia tornado tudo muito mais quente. "Chloe...”. E sem nenhum aviso, 
meu orgasmo atravessou minha espinha, afiado e quente, e tão intenso que 
fez minhas pernas tremerem e meus punhos enrolarem firmemente em seu 
cabelo. Ela arqueou contra a minha força, puxando seu braço enquanto tocava 
a si mesma, fazendo com que os sons de seu próprio prazer saíssem abafados 
em torno de mim. 
Olhando para baixo, eu percebi que ela estava observando minha reação. . . é 
claro que ela estava. Seus olhos estavam arregalados, mas de alguma forma 
suaves, e ela parecia fascinada. Tenho certeza de que sua expressão era exa-
tamente como o minha era cada vez que eu a tinha visto desmoronar sob o 
meu toque. Depois de uma pausa para recuperar o fôlego, me puxei para fora 
de sua boca e me ajoelhei no chão de frente para ela, colocando a mão em ta-
ça sobre o que ela tinha entre as pernas. Ela se mexeu um pouco, deixando 
meus dedos assumirem. Enfiei dois deles dentro, empurrando profundo, e ela 
 
 
quase caiu para trás, seu corpo reprimir a minha volta. Firmando-a com a ou-
tra mão em seu quadril, dei um beijo em seus lábios, sussurrando pela manei-
ra de como eles eram um pouco vermelhos, um pouco inchados. 
"Estou muito perto", disse ela, deslizando a mão livre ao redor do meu pescoço 
para se apoiar. 
"Eu gosto de como você acha que precisa me dizer isso." 
Fiquei esperando pelo meu toque parecer excessivamente familiar, ou a minha 
técnica ficar cansada, mas cada vez que ela sentia a varredura e o pressionar 
do polegar contra o seu clitóris parecia mais intenso do que antes. 
"Outro", ela conseguiu com uma voz firme. "Por favor, eu quero..." 
Ela nunca terminou seu pensamento. Ela não precisava. Eu bombeei três dedos 
dentro dela e vi quando sua cabeça caiu para trás, os lábios entreabertos, e o 
silencioso, som rouco de seu orgasmo tentando ser quieto, correu através de-
la. 
Por alguns segundos, ela me deixou segurá-la, respirar o cheiro do seu cabelo, 
e fingir que estávamos em outro lugar, talvez a minha sala de estar ou quarto 
dela, certamente não no chão da minha sala destrancada. 
Parecendo lembrar isso ao mesmo tempo em que eu fiz, Chloe puxou a calci-
nha e colocou a saia de volta para baixo em suas coxas antes de me deixar 
levar a mão para ajudá-la a se segurar. Como de costume, fiquei impressiona-
do com o silêncio em torno de nós, e me perguntei se estávamos sempre tão 
controlados e sorrateiros como pensávamos. 
Ela olhou ao redor, um pouco atordoada, e depois me jogou um sorriso pregui-
çoso. "Isso vai tornar ainda mais difícil ficar acordada na minha reunião." 
"Não muito", eu murmurei, curvando-me para beijá-la no pescoço. 
Quando se endireitou, virou-se e entrou no meu banheiro, empurrando as 
mangas de sua blusa para cima de seus braços para que ela pudesse limpar as 
mãos. Eu me aproximei, pressionando minha frente nas suas costas, e mudei 
minhas mãos sob a água com a dela. Sabão escorregou entre os dedos e ela 
inclinou a cabeça para trás contra o meu peito. Eu queria passar uma hora la-
vando seu cheiro de nossos dedos para que eu pudesse estar tão perto. 
 
 
"Vamos ficar na sua casa hoje?", Perguntei. Era sempre uma escolha difícil. 
Minha cama era melhor para o jogo, mas a sua cozinha era melhorabastecida. 
Ela desligou a água e secou as mãos em minha toalha. "Sua casa. Eu tenho 
que fazer a lavanderia." 
"Nunca diga pra mim que o romance esfriou." Eu peguei a toalha e depois me 
inclinei para beijá-la. Ela manteve a boca fechada, olhos abertos, e eu me 
afastei um pouco. 
"Bennett?" 
"Mmm?" 
"Eu faço, você sabe." 
"Você faz o quê?" 
"Eu te amo. Talvez eu não diga o suficiente. Talvez seja por isso que você usou 
o bat sinal." 
Eu sorri, meu coração apertou firmemente sob minhas costelas. "Eu sei que 
você faz. E isso não é porque eu mandei uma mensagem. Mandei uma mensa-
gem, porque não me canso de sua atenção exclusiva ultimamente e eu sou um 
bastardo ganancioso. Minha mãe não avisou que eu nunca fui bom em parti-
lha?" 
"Depois de nos mudarmos para Nova York, as coisas vão se acalmar e nós va-
mos ter mais tempo." 
"Em Nova York? Duvido", disse eu. "E mesmo se as coisas se acalmarem, não 
seria bom fugir um pouquinho antes de tudo isso, afinal?" 
"Quando?" Ela perguntou, e olhou ao redor, como se o seu atarefado calendá-
rio permeasse todas as superfícies. 
"Nem sempre vamos ter o momento perfeito. E quando mudarmos de escritó-
rio, isso vai ficar ainda mais louco." 
Rindo, ela balançou a cabeça. "Bem, eu não consigo pensar em um momento 
pior. Talvez no fim do verão?" Com um beijo rápido, virou-se e pegou o telefo-
ne da minha mesa, arregalando os olhos quando viu o horário. "Eu tenho que 
ir", disse ela, beijando-me mais uma vez antes de sair de meu escritório. 
 
 
O assunto estava encerrado. 
Mas a palavra férias ficou em minha mente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo Três 
 
 
 
Eu tinha grandes planos para hoje à noite: fazer o jantar, jantarmos juntos, 
finalmente decidir qual apartamento nos iríamos alugar em Nova York, discutir 
o que manteríamos de ambas as casas, tanto da sua quanto da minha e des-
cobrir quando, nesse inferno, nós encontraríamos tempo para empacotar tudo 
isso, em primeiro lugar. 
Oh, e passar as oito horas restantes reaprendendo cada centímetro do corpo 
bonito do meu Bastardo Bonito. Duas vezes. 
Mas esse itinerário foi antes dele entrar pela porta de sua casa para me encon-
trar preparando o jantar em sua cozinha. 
Antes dele atirar sua jaqueta e as chaves no sofá e praticamente correr pela 
sala. Antes de me puxar contra ele e chupar o meu pescoço, bem abaixo do 
meu ouvido, como se não tivesse me provado por semanas. 
Desnecessário dizer que o plano havia sido reduzido dramaticamente. 
Um: o jantar. Dois: sem roupa. 
Mesmo assim, Bennett parecia inclinado a pular etapas. 
"Nós nunca vamos comer nesse ritmo", eu disse, inclinando minha cabeça para 
trás enquanto ele beijava ao longo do meu pescoço. Seu hálito quente enrola-
va sobre a minha pele e a faca que eu segurava batia contra a tábua de corte. 
"E?", ele sussurrou, pressionando seus quadris contra a minha a bunda antes 
de me virar para encará-lo. 
Os armários eram duros contra as minhas costas. Bennett foi mais duro contra 
mim. Ele abaixou-se, elevando-se sobre mim, sem o benefício dos meus sapa-
tos, e roçou os lábios na minha garganta. 
"E..." Eu murmurei. "A comida é superestimada." 
Ele riu suavemente, as mãos deslizando ao meu lado para descansar em meus 
quadris. "Exatamente. E Deus, parece que eu não toquei você por semanas.” 
"Esta tarde,” eu corrigi, puxando para trás apenas o suficiente para encontrar 
seus olhos. "Foi esta tarde, em sua mesa, você sabe, quando eu te chupei e fiz 
você gozar?” 
 
 
"Oh, sim. Eu me lembro de algo parecido. É um pouco nebuloso, no entanto. 
Talvez você possa atualizar minha memória... língua, pau...". 
"Bela boca, Ryan. Sua mãe sabe que você é tão safado?” 
Ele soltou uma gargalhada. "Se o jeito que ela nos olhou depois que nós tran-
samos, no armário, no casamento do meu primo em Fevereiro é uma indica-
ção, então sim.” 
"Eu não tinha visto você em duas semanas", eu disse, sentindo meu rosto ficar 
quente. "Não fique tão presunçoso, seu idiota". 
"Mas eu sou o seu idiota", ele disse, e deu um prolongado beijo em meus lá-
bios. "Não finja que você não ama isso.” 
Eu não podia argumentar. Bennett poderia ter passado mais tempo fora de 
Chicago do que isso, mas ultimamente, ele era todo meu. Ele nunca deixou 
qualquer dúvida sobre isso. "E por falar em bunda"1, ele estendeu a mão e 
apertou a minha, duramente "as coisas que eu irei fazer com a sua hoje a noi-
te...”. 
Eu comecei a responder, argumentar ou dizer algo inteligente de volta, para 
me colocar novamente no comando, mas eu não conseguia pensar em nada. 
"Jesus. Você está estonteantemente quieta”, disse ele, os olhos arregalados de 
surpresa. "Se eu soubesse que isso era tudo o que levaria a ter um pouco de 
paz e sossego, eu teria falado nisso há muito tempo.” 
"Eu... hum." Eu abri e fechei a boca algumas vezes mas nada saiu. Isso era 
novo. Quando o timer do forno soou no ar, eu me forcei a me afastar, ainda 
um pouco fora de equilíbrio. 
Tirei o pão do forno e escorri o macarrão, sentindo Bennett mover-se atrás de 
mim novamente. Ele colocou seu queixo sobre meu ombro, passou os braços 
em volta da minha cintura. 
"Você cheira tão bem", disse ele. Sua boca voltou a trabalhar no meu pescoço, 
suas mãos começaram uma lenta descida para a barra da minha saia. Eu esta-
va mais do que tentada a deixá-lo terminar. 
 
1
 Aqui a autora faz referência a ela ter chamado de idiota, pois em inglês “ass” pode significar bunda e idiota. 
 
 
Em vez disso, fiz um sinal para a tábua de corte. "Você pode terminar a salada 
para mim, por favor?” 
Ele gemeu e afrouxou a gravata, grunhindo algo ininteligível quando começou 
a trabalhar no balcão oposto. 
Um aroma de alho saia da travessa assim que eu coloquei o molho e o macar-
rão juntos, tentando clarear a minha mente. Como de costume, era impossível 
quando ele estava nas proximidades. Havia algo sobre Bennett Ryan que pare-
cia sugar todo o ar de uma sala. 
Eu tinha sido pega de surpresa por quão duro eu tinha me apaixonado por ele, 
e ultimamente eu sentia muito a sua falta quando ele não estava. Às vezes eu 
conversava com o meu quarto vazio. "Como foi seu dia?" Eu perguntava. "Meu 
novo assistente é hilário", eu dizia. Ou: "O meu apartamento tem sempre que 
ficar tão quieto?" 
Outros dias, quando eu já tinha usado a sua camisa para dormir tantas vezes, 
que elas perdiam o seu cheiro, eu ia para a sua casa. Eu sentava na enorme 
cadeira que dava para o lago, e me perguntava o que ele estaria fazendo. Per-
guntando-me se era possível que ele sentisse a minha falta tanto quanto eu 
sentia a falta dele, ainda que fosse por uma fração de segundo. Jesus. Eu nun-
ca tinha tentado entender as mulheres que agiam assim quando seus namora-
dos viajavam. Eu costumava apenas supor que era uma boa oportunidade para 
uma noite inteira de sono e algum tempo de inatividade. 
De alguma forma, Bennett tinha conseguido trabalhar o seu caminho para cada 
parte da minha vida. Ele ainda era o mesmo homem teimoso e determinado 
que ele sempre foi, e eu adorava que ele não tinha mudado quem ele era ape-
nas porque estávamos juntos. Ele me tratava como igual, e embora eu sou-
besse que ele me amava mais do que qualquer coisa, ele nunca facilitou as 
coisas para mim. Por isso eu o amava ainda mais. 
Eu levava nossos pratos para a mesa quando olhei por cima do meu ombro e 
vi que Bennett ainda estava resmungando para si mesmo enquanto cortava 
um tomate. 
"Você ainda está reclamando?", Perguntei. 
"É claro." Ele trouxe a salada, batendo na minha bunda antes de puxar minha 
cadeira. 
 
 
Ele serviu, a cada um, um copo de vinho antes de cair na cadeira na minha 
frente. Bennett me assistia tomar um gole, seus olhos se moveram para os 
meus lábios, e ele se animou novamente. 
Um sorriso doce saia do canto de sua boca, mas, em seguida, ele piscou,pare-
cia de volta ao foco, lembrando-se de alguma coisa. "Eu estava querendo per-
guntar a você, como está a Sara?" 
Sara Dillon havia se formado no mesmo programa de MBA que eu, mas havia 
deixado a RMG para trabalhar em outra firma. Ela era uma das minhas melho-
res amigas, e Bennett havia lhe oferecido a posição de Diretora de Finanças no 
novo ramo da empresa, mas ela recusou, não querendo deixar sua família e a 
vida que ela tinha em Chicago. 
Ele não a culpava, é claro, mas como o grande dia se aproximava, e ainda não 
tinha encontrado ninguém para aquela posição, eu sabia que ele estava come-
çando a se preocupar. 
Dei de ombros, lembrando-me da conversa que tive com ela mais cedo naque-
le dia. O babaca do noivo de Sara tinha sido fotografado beijando outra mu-
lher, e parecia que Sara realmente começava a enxergar o que o resto de nós 
suspeitávamos há anos: Andy era um idiota traidor. 
"Ela está bem, eu acho. Andy ainda afirma que aquela foto foi criada. O nome 
da outra mulher ainda aparece nos jornais a cada semana. Você conhece Sara. 
Ela não vai mostrar ao mundo como ela se sente, mas posso dizer que ela está 
completamente destruída com isso.” 
Ele sussurrou, considerando. "Penso que ela finalmente acabou. Não vai o que-
rer de volta." 
"Quem sabe? Eles estão juntos desde que ela tinha vinte e um anos. Se ela 
não o deixou até agora, então talvez ela vá ficar com ele para sempre.” 
"Eu desejei tê-lo socado, chutado sua bunda no evento da Smith House no 
mês passado. Aquele sórdido miserável.” 
"Eu tentei convencê-la a ir para Nova York, mas... ela é muito teimosa.” 
"Teimosa? Não posso ver porque vocês duas são amigas.”, ele brincou. 
Eu joguei um tomate cereja nele. 
 
 
 
 
 
O resto da refeição foi totalmente sobre o trabalho, sobre como arrumar o no-
vo escritório e de todas as peças que ainda precisavam ser colocadas em práti-
ca antes que isso pudesse acontecer. 
Nós tínhamos começado a discutir se a sua família voltaria para Nova York no-
vamente diante dos novos escritórios abertos na cidade quando eu perguntei: 
"Quando seu pai voltar para a cidade?" 
Eu esperei um momento, mas quando Bennett não respondeu, eu olhei para 
cima, surpresa ao vê-lo empurrando a comida ao redor do seu prato. 
"Está tudo está bem por lá, Ryan?" 
Alguns segundos de silêncio se passaram antes que ele respondesse, "Eu sinto 
falta de você trabalhando para mim.” 
Senti meus olhos se arregalarem. "O quê?" 
"Eu sei. Isso não faz nenhum sentido para mim, também. Nós fomos terríveis 
um para o outro, e era uma situação insuportável.” 
Caramba, que subestimação. O fato que nós conseguimos sobreviver traba-
lhando no mesmo escritório, juntos durante dez meses, sem nenhum derra-
mamento de sangue ou algum tipo de incidente com um grampeador homicida 
ainda me surpreendia. 
"Mas... ", Continuou ele, olhando para mim através da mesa: "Eu via você to-
dos os dias. Era previsível. Consistente. Eu te instigava e você me instigava de 
volta. Isso era a maior diversão que eu já tive em um emprego. E eu tinha isso 
como algo certo.” 
Eu coloquei a minha taça na mesa e encontrei seus olhos, senti uma onda 
avassaladora de carinho por este homem. "Isso... faz sentido", eu disse, pro-
curando as palavras certas. "Eu não acho que eu também apreciava o que sig-
nificava vê-lo todos os dias. Mesmo querendo envenená-lo em nada menos de 
vinte e sete diferentes ocasiões.” 
 
 
"Idem", ele respondeu com um sorriso. "E às vezes eu me sinto culpado por 
quantas vezes eu joguei você para fora da janela nas minhas fantasias. Mas eu 
certamente pensava em fazer isso com você.” Ele pegou a taça e tomou um 
longo gole. 
"Você quer agora?" 
"Yep. Eu tenho uma lista." 
Eu levantei uma sobrancelha em silêncio. 
"Bem, primeiro eu vou tirar essa saia." Ele se inclinou para olhar debaixo da 
mesa. "Eu tenho que perturbá-la por usar essa coisa rendada por baixo só para 
me torturar, mas nós dois sabemos que eu estou gosto desse tipo de coisa.” 
Eu vi como ele se endireitou e se recostou de volta na cadeira, as mãos entre-
laçadas atrás da cabeça. O peso de sua atenção trouxe arrepios na minha pele. 
Qualquer outra pessoa teria ficado intimidada, eu poderia ainda me lembrar de 
um momento em que eu ficaria intimidada, mas agora tudo o que eu sentia 
era a adrenalina, uma emoção que atirava no meu peito e estabelecia-se quen-
te e pesada no meu estômago. 
"E esse suéter", ele começou, agora com os olhos nos meus seios. "Eu gostaria 
de rasgá-lo e ouvir o som desses pequenos botões estourando e espalhando-se 
pelo chão.” 
Eu cruzei as pernas, e engoli em seco. Ele seguiu o movimento e um sorriso 
lentamente surgiu nos cantos da sua boca. 
"Então talvez eu tenha que espalhá-la nesta mesa." Ele inclinou-se, mostrando 
toda a sua dureza. "Ponha suas pernas sobre meus ombros, vou chupar você 
até que você esteja implorando pelo o meu pau.” 
Tentei parecer indiferente, tentei romper o seu olhar. 
Eu não podia. Eu limpei minha garganta, minha boca repentinamente seca. 
"Você poderia ter feito isso ontem à noite," eu disse, o provocando. 
"Não. Ontem à noite, estávamos cansados e eu só queria sentir você gozar. 
Hoje à noite, eu quero tomar meu tempo, despindo você, beijando cada centí-
metro desse corpo “Foda-se. Assistir você mexe comigo.” 
Estava de repente ficando quente aqui? 
 
 
"Tem muita certeza de si mesmo, não é?", Perguntei. 
"Sem dúvida." 
"E o que te faz pensar que eu não tenho a minha própria lista?” Eu fiquei em 
pé, esquecendo a sobremesa, contornei a mesa e parei na sua frente. Seu pau 
já estava duro, forçando contra a braguilha de suas calças. Ele seguiu meu 
olhar e sorriu para mim, suas pupilas estavam escuras e tão selvagens que su-
primia a cor avelã em torno delas. 
Eu queria rasgar a minha roupa e sentir o calor do seu olhar na minha pele, 
acordar de manhã exausta, dolorida e com a memória de seus dedos apertan-
do o meu corpo. Como é que ele me fazia me sentir desta forma, com apenas 
um olhar e algumas palavras sujas? 
Bennett se mexeu na cadeira e dei um passo para ficar entre a suas pernas, 
estendendo a mão para retirar o cabelo, aquele eterno cabelo recém-fodido, de 
sua testa. Os fios macios escorregaram entre meus dedos e eu inclinei a sua 
cabeça para trás, trazendo seus olhos nos meus. Eu tenho sentido tanto a sua 
falta, eu queria dizer. Fique. Não vá para tão longe. Eu te amo. 
As palavras ficaram presas na minha garganta e nada mais do que um "Oi" 
saiu em seu lugar. 
Bennett inclinou a cabeça, e um sorriso enorme surgiu quando ele olhou para 
cima, para mim. "Oi". Suas mãos quentes agarraram meus quadris, puxando-
me para mais perto. Risos enrolaram em torno de uma única palavra e eu sa-
bia que ele poderia me ler como um livro, vi cada pensamento, tão claramen-
te, como se estivesse escrito na minha testa com tinta. Não é que eu não es-
tava confortável em dizer que o amava só que isso era tão novo. Eu nunca dis-
se a ninguém antes dele, e às vezes parecia assustador abrir meu peito e lhe 
entregar o meu coração. 
Sua mão se moveu até parar em meu seio, seu polegar acariciava ao longo 
deles. "Eu não posso ajudar, mas me pergunto o que está embaixo desse pe-
queno e lindo suéter”, disse ele. 
Eu respirei fundo, senti meus mamilos endurecerem sob o fino cashmere. Ele 
desabotoou um botão e depois outro, até que o suéter se abriu e seus olhos se 
moveram até os meu sutiã. Ele sussurrou com alegria. “Esse é novo." 
"E caro. Não o estrague”, eu avisei. 
 
 
Ele não conseguia conter o sorriso presunçoso. "Eu nunca faria isso”. 
"Você me comprou uma lingerie de quatrocentos dólares e, em seguida, a usou 
para me amarrar na sua cama, Bennett.” 
Ele riu, empurrando o suéter dos meus ombros, tomando seu tempo para me 
desembrulhar como se eu fosse um presente. Seus longos dedos moveram-se 
para a minha cintura, para a minha saia e o som suave do zíper encheu a sala.

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