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Trânsito no Brasil - Repertório

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➢ Campanha Maio Amarelo começa hoje (1º) com 
o tema “Respeito e Responsabilidade: pratique no 
trânsito”. O objetivo é promover a empatia e a 
humanização das estatísticas de acidentes de 
trânsito e chamar atenção sobre como a 
impaciência e a intolerância refletem nas atitudes 
das pessoas quando estão dirigindo. 
➢ O movimento Maio Amarelo nasceu em 2014 e 
fomenta uma ação coordenada entre o poder 
público, iniciativa privada e sociedade civil para 
discutir o tema segurança viária com o objetivo 
de reduzir os acidentes e mortes no trânsito. 
Apesar da redução do número de mortes nos 
últimos anos, o trânsito brasileiro ainda mata 
milhares de pessoas todos os anos. Em 2019, 
quando foi divulgado o último levantamento pelo 
Ministério da Saúde, foram mais de 31.945 vidas 
perdidas. 
➢ “A grande maioria das mortes e ferimentos 
graves no trânsito são evitáveis e, apesar de 
algumas melhorias em muitos países, incluindo 
em países em desenvolvimento, eles 
permanecem um grande problema de saúde 
pública e desenvolvimento que tem amplas 
consequências sociais e econômicas”. 
➢ Se de um lado é dever do Estado dar condições 
de segurança viária, com ruas e estradas 
seguras, sinalização adequada e fiscalização 
correta, por outro o cidadão precisa ter 
consciência de que a atitude correta é 
fundamental. Mesmo com todas as condições de 
segurança presentes nas vias, a decisão de fazer 
o certo ou o errado é pessoal. E sempre será 
assim. 
 
 
➢ França, 2002. Chocado com um acidente 
automobilístico que matara cinco 
bombeiros, o então presidente Jacques 
Chirac aproveitou o tradicional discurso do 
Dia da Bastilha para declarar guerra às 
mortes no trânsito. A França detinha à 
época o título de país com as estradas mais 
perigosas da Europa. Seguiu-se um 
programa de instalação de radares de 
velocidade que contribuiu para poupar mais 
de 16 mil vidas entre 2003 e 2010. O grito 
de guerra presidencial foi a forma como a 
França aderiu à mudança de paradigma 
sobre segurança no trânsito que vem 
ocorrendo em boa parte dos países 
desenvolvidos. A pioneira foi a Suécia, e lá a 
iniciativa ganhou o nome de Visão Zero, 
uma referência ao objetivo de zerar as 
mortes em acidentes automobilísticos. 
➢ Autoridades soteropolitanas não tiveram 
medo de reduzir a velocidade máxima para 
30 ou 40 km/h em vários bairros e 
aumentaram a presença de radares em 
70%. Como consequência, as multas quase 
triplicaram entre 2012 e 2016. Os 
responsáveis pelo trânsito na cidade devem 
ter ouvido um bocado, mas fizeram com 
que as mortes no trânsito caíssem 55% 
entre 2011 e 2018. Hoje, Salvador ostenta 
uma taxa de 3,99 óbitos por 100 mil 
habitantes — a menor entre as capitais 
brasileiras e igual à da Dinamarca. 
➢ Livro: Fé em Deus e pé na tábua: Ou como 
e por que o trânsito enlouquece no Brasil. 
Roberto DaMatta. 
➢ “Ecologia Mental” – Félix Guatarri 
➢ Segundo a Confederação Nacional de 
Transporte (CNT), 2019, os custos com 
acidentes rodoviários foi de cerca de 9,73 
bilhões. 
➢ Revolução Industrial no século XIX: 
ocasionou um aumento na produção de 
automóveis. 
 
 
 
Repertório 
@jumorbeck

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