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Apostila-de-Informática

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IINFORMÁTICANFORMÁTICA A APLICADAPLICADA
MMARCELOARCELO A AMARALMARAL
PPLANOLANO DEDE C CURSOURSO 
EE 
TTEXTOSEXTOS DEDE A APOIOPOIO
VVITÓRIAITÓRIA DADA C CONQUISTAONQUISTA, 2007., 2007.
ÍÍNDICENDICE
1. Introdução à Informática.............................................................................................................................................................................................................3
1.1. Tipos de Computadores:......................................................................................................................................................................................................... 4
1.2. Evolução dos Computadores:................................................................................................................................................................................................. 4
2. Hardware.......................................................................................................................................................................................................................................6
2.1. Como O Hardware Funciona.................................................................................................................................................................................................. 6
2.2. Como a Informação Entra no Computador:..........................................................................................................................................................................10
2.3. Como a Informação sai do Computador: ............................................................................................................................................................................. 11
2.4. Como a informação é processada......................................................................................................................................................................................... 12
3. Software....................................................................................................................................................................................................................................... 14
3.1. Software Básico.................................................................................................................................................................................................................... 14
3.2. Software de Apoio e Aplicativos.......................................................................................................................................................................................... 16
3.3. Exemplos de Linguagens e Programas................................................................................................................................................................................. 17
4. Lógica de Programação..............................................................................................................................................................................................................18
4.1. Conceitos...............................................................................................................................................................................................................................18
4.2. Tipos de Lógica.....................................................................................................................................................................................................................19
4.3. Fluxogramas..........................................................................................................................................................................................................................20
5. Introdução à linguagem BASIC................................................................................................................................................................................................ 21
5.1. Conceitos...............................................................................................................................................................................................................................21
5.2. Exemplos de Programas em Basic........................................................................................................................................................................................23
6. Planilhas – Introdução ao Openoffice Calc.............................................................................................................................................................................. 24
6.1. Breve Histórico..................................................................................................................................................................................................................... 24
7. Openoffice – 1º Exercício para Inserção de Dados.................................................................................................................................................................. 28
7.1. Introdução............................................................................................................................................................................................................................. 28
7.2. Montando A Tabela.............................................................................................................................................................................................................. 28
8. Openoffice – Planilha Estatística de Distribuição de Freqüência.......................................................................................................................................... 33
8.1. Elaborando a Tabela............................................................................................................................................................................................................. 33
9. Openoffice – Comparando Índices............................................................................................................................................................................................37
10. Openoffice – Tabela de Financiamento.................................................................................................................................................................................. 41
11. Openoffice – Tabela de Fator de Valor Atual........................................................................................................................................................................ 44
11.1. Inserindo Fórmulas............................................................................................................................................................................................................. 45
12. Openoffice – Gráficos............................................................................................................................................................................................................... 46
13. Redes de Computadores...........................................................................................................................................................................................................51
13.1. Histórico..............................................................................................................................................................................................................................51
13.2. Elementos Básicos da Comunicação de Dados.................................................................................................................................................................. 52
13.3. Equipamentos paraComunicação de Dados.......................................................................................................................................................................52
13.4. Meios de Transmissão.........................................................................................................................................................................................................53
13.5. Modos de Transmissão....................................................................................................................................................................................................... 53
13.6. Tipos de Redes....................................................................................................................................................................................................................54
13.7. Topologias de Redes........................................................................................................................................................................................................... 55
13.8. Topologias de Redes Locais............................................................................................................................................................................................... 55
14. Internet...................................................................................................................................................................................................................................... 55
15. Usando a Internet..................................................................................................................................................................................................................... 59
15.1. Navegador Internet Explorer...............................................................................................................................................................................................59
15.2. Programa de E-mail Outlook Express.................................................................................................................................................................................62
15.3. Download de Arquivos pelo FTP....................................................................................................................................................................................... 62
15.4. Listas de Discussão............................................................................................................................................................................................................. 63
16. Pesquisas na Internet................................................................................................................................................................................................................63
17. Bibliografia................................................................................................................................................................................................................................74
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 I INFORMÁTICANFORMÁTICA A APLICADAPLICADA MMARCELOARCELO A AMARALMARAL
1. IINTRODUÇÃONTRODUÇÃO ÀÀ I INFORMÁTICANFORMÁTICA 
As evoluções tecnológicas ocorridas em nossa sociedade nos últimos anos têm evidenciado o valor da informação e 
provocado uma utilização crescente de computadores. O uso vem crescendo para todos os tipos de computadores, mas tem sido 
explosivo para os de pequeno porte em aplicações com o enfoque mais moderno de utilização, como os sistemas de automação 
de escritórios e nos chamados sistemas de suporte a decisão.
Esta forma de uso dos recursos de Informática continua pouco explorada devido, entre outros fatores, ao pequeno grau 
de informatização que muitas empresas ainda apresentam, o que, com o passar do tempo, tenderá a crescer, tornando o 
computador uma ferramenta de trabalho tão útil e necessária quanto o telefone, o fax e outros equipamentos tradicionais 
presentes no dia-a-dia das empresas e das pessoas. Na nova sociedade que está surgindo, o computador se torna uma 
ferramenta cada vez mais imprescindível para a nova sociedade da informação.
A conjunção da expressão Informação automática gerou a Informática1, que podemos definir como: A ciência do 
tratamento racional e automático da Informação. 
O principal produto gerado pelo computador é a informação. Necessitamos agora descobrir qual é a matéria-prima 
para que o computador possa produzi-las. Utilizando o exemplo do Censo: quando seus agentes visitam as residências, eles 
fazem perguntas sobre as características da família entrevistada. Após isso, todos os formulários são enviados para os 
computadores onde são totalizados os índices em questão. Todos os formulários com todas as respostas de cada indivíduo, que 
são introduzidas nos computadores do IBGE, são chamados de dados. Em seguida à coleta dos dados, a máquina é utilizada 
para processar os dados e produzir as informações que demonstrarão o estado de desenvolvimento (ou de atraso) de nossa 
sociedade. Os índices de analfabetismo, os índices de pobreza, ou os índices de renda média são exemplos de informação 
retiradas dos dados. Portanto:
Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de 
determinado fato ou situação. Exemplo: todos os formulários preenchidos do censo em uma determinada 
cidade, com o valor das rendas de seus habitantes, o sexo e o nível de escolaridade, dentre outros dados.
Informação é o resultado da modelagem, formatação ou organização dos dados para permitir a tomada de 
decisões. Exemplo: o valor da renda média dos habitantes de uma cidade, ou o valor da renda média de 
homens e mulheres, ou ainda o valor da renda média relacionado com a escolaridade da população.
Processamento de Dados: é a preparação ou formatação dos dados de acordo com regras precisas, e que se utiliza, 
em geral, de máquinas eletrônicas, as quais reduzem ao mínimo a intervenção humana. No exemplo do censo, os 
computadores utilizados para somar e separar os dados daquele exemplo acima efetuaram um processamento de 
dados e geraram a informação.
Computador é um aparelho capaz de receber dados e informações, submetê-las a um conjunto especificado e 
predeterminado de operações lógicas ou matemáticas, e fornecer o resultado dessas operações.
Todo o processamento de dados em uma organização faz parte de um Sistema que reúne vários componentes 
independentes por definição e integrados entre si com um fim comum: gerar a Informação. A contabilidade é um subsistema 
de uma empresa, o faturamento, outro sistema, como também o contas a receber. Eles estão interligados, já que a informação 
gerada por um é utilizada por outro, e vice-versa.
Sistema de informações é a matéria que trata sobre o processo de transformação de dados em informações que são 
utilizadas na estrutura de uma organização, de forma que todos os subsistemas estejam integrados, gerando 
informações relevantes e oportunas para a tomada de decisão por parte da administração do Sistema Empresa.
Sistema de informações contábeis é o subsistema contido do sistema empresa cujo enfoque é a produção de 
determinado tipo de informação mais específica, a informação contábil.
O conceito de computador de confunde com o processamento de dados, já que o computador é hoje a principal, mas 
não a única, ferramenta para o processamento de dados.
Para melhor compreender o conceito de um sistema de computação, vejamos os componentesde um computador:
Hardware: é o complexo de equipamentos que compõe o computador, a parte física, tudo que pode ser tocado.
Software: conjunto de programas, instruções, tarefas que orientam a produção da informação.
Peopleware: usuários, pessoas que realizam tarefas necessárias para o funcionamento das outras partes do sistema.
Então, para auxilio na obtenção da informação utilizamos o Sistema de Computação, que é o Computador, ou seja, a 
união do Hardware e do Software, gerenciados pelo Peopleware, com a finalidade de realizar o processamento de dados.
1 Na verdade, a palavra Informática tem uma outra etimologia, porém não é impróprio relacionar o termo às palavras 
Informação Automática, como o faz Meirelles.
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Para ajudar a visualização, vamos introduzir os conceitos e elementos básicos da Microinformática - sistema de 
computação de pequeno porte. Entretanto, todos os conceitos abordados são igualmente válidos para os sistemas de maior 
porte.
1.1. TIPOS DE COMPUTADORES:
Muitas pessoas confundem o conceito de computador digital com outros dispositivos de efetuar cálculos. Na 
realidade, qualquer dispositivo que auxilie na execução de um cálculo é um computador.
Computadores analógicos realizam o processamento de dados através da comparação (analogia) de duas ou mais 
grandezas físicas ou fenômenos físicos diferentes. Um exemplo é o velocímetro de um automóvel, que mede a rotação de um 
eixo e transfere a media na forma de movimento de um indicador no painel do veículo. 
Contudo, com o advento do computador digital, a palavra computador passou a ser empregada indistintamente como 
sinônimo de um computador digital. O computador digital é o aparelho que efetua estas transformações e contagens de valores 
unitários (dígitos) para obter o processamento desejado. Além disto, apenas o computador digital pode armazenar dados e 
instruções que introduzimos via periféricos.
No transcorrer do texto, usaremos a palavra computador como sinônimo de computador digital.
1.2. EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES:
A vários milênios o ser humano está constantemente utilizando operações matemáticas e procurando formas para 
ajudá-lo a realizar e agilizar estes procedimentos. Ele criou o sistema decimal, começou a observar as propriedades dos 
números, concebeu a noção de conjuntos e passou a executar as primeiras operações aritméticas, criou a soma, a multiplicação 
e a divisão. Contudo, não estava contente pelo fato de sempre ter que efetuar tais operações de forma tão rudimentar, ou seja, 
escrevendo ou executando-as mentalmente de forma bastante primitiva.
Passou então a procurar formas de mecanizar os cálculos, busca essa que culminou com invento dos computadores 
digitais de hoje. O primeiro dispositivo conhecido foi o Ábaco (2000 a.C.), que efetuava operações matemáticas através de 
conchas e seixos e até hoje ainda é usado em algumas regiões do oriente. Depois, foram inventados os logaritmos, por John 
Napier. Não se contentando com o primitivismo de tais métodos, o homem criou vários artefatos como a régua de cálculos 
(séc. XVII). 
Surgiu então, em 1642, os primeiros dispositivos mecânicos: A calculadora mecânica de Pascal (para somas e 
subtrações) – a primeira máquina de somar. Pascal a construiu para ajudar seu pai, um coletor de impostos. Era uma máquina 
baseada na rotação de rodas dentadas de 10 posições. Quando uma roda excedia 10 unidades, acionava a roda seguinte, como 
em um odômetro de automóvel;
A máquina analítica de Babbage (1823), considerada por muitos como a precursora do computador digital, pois 
possuía um mecanismo que permitia a sua programação através de cartões perfurados - estrategicamente inventados por 
Jaquard (1801)para serem usados em um tear; 
Em 1854, George Boole publica An Investigation of the Laws of Tought, estabelecendo com a álgebra booleana os 
princípios binários, que serviriam de base para a construções dos computadores eletrônicos, posteriormente.
A concepção da máquina de Babbage corresponde a dos computadores digitais atuais. A diferença fundamental é 
oriunda da utilização da eletrônica em substituição as engrenagens mecânicas.
Em 1937 o primeiro computador eletromecânico – o MARK I – foi construído pela IBM e pela marinha americana, 
mas foi apresentado apenas em 1944, após a segunda guerra.
Em 1946 entrou em funcionamento o primeiro computador digital eletrônico – o ENIAC (Eletric Numeric 
Integrator Analyser and Computer). Custou mais de meio milhão de dólares, uma fortuna para a época. Sua programação era 
feita através da conexão de tomadas. Apenas os dados eram armazenados na memória. Ocupava 170 metros quadrados, pesava 
30 toneladas e funcionava com 180.000 válvulas, 10.000 capacitores, além de milhares de resistores e relês, os quais 
consumiam cerca de 150.000 watts para executar cinco mil adições ou subtrações por segundo.
Neste mesmo ano, John Von Newmann propõe uma arquitetura onde os dados e os programas são armazenados na 
memória, arquitetura válida até os dias de hoje. A lógica de circuitos revolucionou o desenvolvimento da computação e até 
hoje os computadores modernos seguem estes princípios.
Geração de Computadores:
Com a concepção da máquina de Von Newmann, tivemos início da primeira geração de computadores que utilizava 
como elemento eletrônico básico as válvulas. Esses computadores tiveram importância fundamental para o progresso 
científico, contudo, as válvulas a vácuo queimavam facilmente, tornando necessária a freqüente substituição.
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Por volta de 1950, tivemos o advento do transistor e o início da segunda geração de computadores. O tamanho de 
um transistor era 100 vezes menor que uma válvula e o representante clássico desta geração é o IBM 1401 e o IBM 7094, 
totalmente transistorizado.
Progressos sensíveis puderam ser observados com os transistores, mas o grande avanço viria com a criação dos 
circuitos integrados dando início a terceira geração (1965).
Nos computadores de terceira geração cada circuito integrado é capaz de armazenar vários transistores em um espaço 
bastante reduzido, desempenhando assim operações complexas num espaço reduzido de tempo.
De 1970 em diante, as evoluções tecnológicas concentram-se principalmente na procura de processos mais precisos de 
miniaturização dos componentes internos dos computadores. Cada avanço alcançado em termos de tecnologia relaciona-se 
com a escala de integração - quantos circuitos se pode colocar num único chip, CI - Circuito integrado. Surgem vários termos 
para designar essas tecnologias:
SSI - Small Scale of Integration
LSI - Large Scale of Integration
VLSI - Very Large Scale of Integration
ULSI - Ultra Large Scale of Integration
Início déc. 60
Início déc. 70
Início déc. 80
Década de 90
Também com o advento dos circuitos integrados e o barateamento dos componentes dos computadores, surgem 
também no final da década de 70 os primeiros microcomputadores. Um exemplo foi o Apple (1976), construído em uma 
garagem por dois americanos e que em pouco tempo estaria em muitos lares americanos. Sthephen Wozniak e Steve Jobs 
criaram um império pelo sucesso das vendas de seus microcomputadores.
Em 1981 a IBM entra no mercado até então desprezado pela Big Blue, com o lançado do PC – Personal Computer, 
um micro de 16 bits com processador da Intel, que evoluiu e cresceu no mercado até ser um padrão mundial.A partir de 1980, a tecnologia seguiu segundo a miniaturização dos componentes, acelerando a capacidade de 
processamento dos computadores de tal forma que hoje um PC relativamente barato (R$ 2.000,00) tem a mesma capacidade de 
processamento de um supercomputador de 1980, que custava centenas de milhares de dólares!
Além do desenvolvimento dos microchips, todos os componentes dos sistemas computacionais evoluiu em escala 
geométrica desde sua produção comercial, há mais de 20 anos atrás. Um computador médio de hoje é bem mais poderoso em 
termos de processamento que os computadores que levaram Neil Armstrong à lua e que eram utilizados nos mais avançados 
sistemas de comunicações da década de 70.
Componentes de um Sistema Computacional
Hardware - parte material, os componentes físicos do sistema:
Sistema Central: UCP ou CPU ( cérebro, microprocessador)
Memória Principal (RAM e ROM) e Auxiliar (discos magnéticos, discos óticos)
Periféricos: Entrada (teclado, mouse, scanner, etc.)
Saída (monitor, impressora, etc.)
Software - programas, instruções:
Básicos: Sistemas Operacionais (DOS, OS/2, etc.)
Ambientes Operacionais (Windows, rede Novell, etc.)
Linguagens (tradutores, compiladores e interpretadores)
Aplicativos: Programas para situações ou problemas específicos
Linguagens de 4ª geração (Planilhas Eletrônicas, Processadores de Texto, Banco de Dados, 
Processadores Gráficos, etc)
Exercício
1. Qual das afirmações abaixo não é correta?
a) Os computadores de 1ª geração utilizavam válvulas em seus 
circuitos eletrônicos;
b) Com a substituição das válvulas pelos transistores, surgiu a 2ª 
geração de computadores;
c) A 3ª geração caracterizou-se pela substituição dos transistores 
pelos micro circuitos integrados;
d) Os circuitos integrados queimavam com grande facilidade, 
por isto foram trocados pelos transistores;
e) A miniaturização dos circuitos integrados levou a 
microinformática à 4ª geração.
2. A respeito do tipos de computador, qual das alternativas 
abaixo é correta?
a) A calculadora de bolso, por ser digital, é um computador 
digital;
b) O computador tipo PC é analógico porque faz comparações 
em sua unidade lógica;
c) O ábaco pode ser considerado um computador;
d) As antigas máquinas para soma manuais, eram computadores 
digitais porque faziam cálculos com vários dígitos;
e) O computador digital não armazena dados, apenas faz o 
processamento deles.
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3. Qual a principal característica dos computadores de 2ª 
geração?
a) A utilização de transistores integrados com válvulas;
b) A utilização da CPU integrada ao vídeo;
c) A utilização de válvulas;
d) A utilização de transistores;
e) A utilização de circuitos integrados.
4. Quando começou a era da microinformática?
a) A partir da invenção do transistor;
b) Quando foram criados os mainframes;
c) Com a miniaturização do chip;
d) Com a chegada da internet;
e) Com o início das vendas de computadores para empresas.
2. HHARDWAREARDWARE 22 
2.1. COMO O HARDWARE FUNCIONA
Neste capítulo será mostrado como a informação é inserida, representada, armazenada e como sai do sistema. Ao mesmo 
tempo que os dispositivos utilizados serão descritos e caracterizados quanto ao seu funcionamento, classificação e função.
Como a informação é representada: Bit E Byte
Dois termos que aparecem com freqüência na terminologia da informática são o Bit e Byte. O Bit pode ser visualizado como 
um "circuito" onde podemos guardar zero ou um. É o componente básico da memória; representa um dígito binário zero 
quando o circuito está desligado e dígito binário um quando estiver ligado. Como um bit só pode representar dois dados ou 
dois estados (ligado e desligado ou aberto e fechado), criou-se um modo de representar outros valores ou dados, agrupando-se 
vários Bits e obtendo-se combinações diferentes de bits que representam informações. Conforme determinados padrões ou 
convenções, teremos um número ou letra correspondente a um grupo de Bits. Por exemplo,
01000001 = A 01000010 = B 01000011 = C
e assim por diante. Podemos representar uma letra ou número com várias combinações dos dígitos binários. Este agrupamento 
de Bits recebe o nome de Byte.
Bit = Binary digit - unidade mínima de armazenamento.
Byte = BinarY TErm - é usualmente um grupo de 8 Bits. Como cada bit tem duas combinações, elevando 28 teremos 
256 combinações possíveis em um Byte de oito bits.
Código Padrão De Caracteres
O Byte é a unidade básica de armazenamento da informação. A regra geral é um caractere codificado em cada combinação 
diferente, representado por um Byte (1 caractere = 1 Byte). Para compatibilizar computadores de fabricantes diferentes e 
viabilizar a comunicação entre eles surgiram alguns padrões.
O ASCII = American Standard Code for Information Interchange é o código mais usado e é utilizado por 
praticamente todos os pequenos sistemas. Tem um Byte de 8 Bits, onde são representados letras, números, comandos e 
símbolos.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e a ABICOMP - Associação dos Fabricantes de Computadores 
e Periféricos têm recomendado como padrão o ASCII com uma pequena adaptação para os caracteres acentuados do português, 
ausentes no idioma inglês.
Até pouco tempo, os microcomputadores somente trabalhavam com um Byte (8 Bits) de cada vez (para fazer 
cálculos, comparações, etc.), ou seja, tinha a capacidade de ler um byte por vez das memórias ou periféricos, e por isso são 
chamados de micros de 8 Bits. Atualmente já são utilizados microprocessadores que operam com 16 Bits (2 Bytes), e até 8 
Bytes por vez, denominados de 64 Bits.
A PALAVRA da UCP é a quantidade de Bits que ela processa por vez. Nos computadores de 8 Bits, os termos Byte, 
caracter e palavra se confundem, pois todos têm 8 Bits. Nos microprocessadores mais modernos já temos palavras de 16 a 64 
Bits, ou seja, de 2 a 8 Bytes. Grande computadores utilizam palavras geralmente maiores
Como a informação é armazenada:
Unidades de Medida - Tanto para quantificar a memória principal do equipamento como para medir a capacidade de 
armazenamento são usados múltiplos de Bytes, como "K", "M", "G" e "T", respectivamente, kilo, mega, giga e tera. O sistema 
métrico de unidades de medida emprega os mesmo prefixos para designar mil, milhão, bilhão e trilhão, na base decimal. 
2 Hardware  Hard = duro, rígido ou tangível Ware = produto manufaturado
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Entretanto, em informática o valor exato é diferente. Devido ao fato de o sistema de contagem ser binário (base 2) e toda a 
estrutura de endereçamento estar baseada nesse sistema, usam-se potência de 2 para contagem. Assim:
210  1 Kb (kilobyte)  1024Bytes;
220  1 Mb (megabyte) 1.048.536 Bytes;
230  1 Gb (gigabyte)  1.073.741.824Bytes; 
e assim por diante.
Note que tanto Byte como bit podem ser representados como B ou b. A convenção é abreviar só Bytes e quando se 
tratar de Bits escrever kiloBits ou kBits. Dessa maneira 360 kb ou 360 KB são 360 kiloBytes, cerca de 360 mil Bytes 
(precisamente 368.640 Bytes). Via de regra, não se fala em Bits mas em Bytes na quantificação de capacidade de memória e 
de armazenamento do sistema. Porém a regra para envio de informação é a quantificação com o bit. Por exemplo, existem 
modens de 56 kbits e placas de rede para 100 Mbits.
Unidade Valor Aproximado Valor exato em Bytes
Byte b ou B
Kilo K
Mega M
Giga G
Tera T
1 um
1.000 mil
 1.000.000milhão
 1.000.000.000 bilhão
1.000.000.000.000 trilhão
2 elevado a 0
2 elevado a 10
2 elevado a 20
2 elevado a 30
2 elevado a 40
1
1.024
1.048.576
1.073.741.824
1.099.511.627.766
Para referências: 
Uma página normal datilografada = 2 Kb
O Dicionário Aurélio 2ª edição = 24 Mb
Uma enciclopédia completa = 200 Mb 
Obs.: O espaço em branco é contato como 1 Byte
2.1.1.2.1.1. MMEMÓRIAEMÓRIA PRINCIPALPRINCIPAL::
A memória principal ou memória central é composta por dois tipos de circuitos. Parte dela é de um tipo denominado 
RAM - Random Access Memory (memória de acesso randônico), que necessita de energia elétrica para manter as informações 
armazenadas. O outro tipo, denominado ROM - Read Only Memory (memória somente de leitura), é tipicamente menor que a 
RAM, cujo conteúdo é permanentemente gravado pelo fabricante do computador e não depende de energia para manter seu 
conteúdo. A ROM só pode ser lida pela UCP e, por este motivo, é usada para fins específicos e normalmente em pequenas 
quantidades em relação à RAM.
TIPOS DE MEMÓRIA PRINCIPAL:
• Memória volátil - conteúdo alterável, gravação e leitura:
RAM - Random Access Memory (memória de acesso randônico)
DRAM - Dynamic RAM- memória RAM convencional
SDRAM - Static DRAM- memória DRAM mais veloz, usada em Cache
• Memória Não-Volátil - somente de leitura
ROM - Read Only Memory - Memória somente de leitura. Seu conteúdo é gravado durante a fabricação.
PROM - Programmable ROM - Conteúdo colocado por um equipamento especial.
EPROM - Eraseble PROM - Reprogramável - Conteúdo removido por raios ultravioleta
EEPROM - Eletrically - Reprogramável por impulsos elétricos especiais.
A memória principal dos computadores é organizada em locais de armazenamento. Cada local tem um "endereço" 
lógico, para que o processador possa acessá-lo, lendo ou escrevendo nele. Existe da parte do sistema operacional (componente 
de software) um gerenciamento desta memória, para melhor aproveitamento dos recursos do computador.
Existem dois tipos de RAM, a maioria dos sistemas usa a chamada RAM dinâmica (DRAM); algumas aplicações 
específicas utilizam uma um pouco diferente - RAM estática (SRAM) - que por ser mais rápida, é utilizada em dispositivos de 
memória especiais como memória cache e também consome menos energia para reter os dados.
Todo programa só é processado se estiver na memória RAM, portanto, seu tamanho afeta o custo e velocidade da 
aplicação. Sempre que possível, é recomendado adquirir mais que o mínimo necessário, considerando-se que, quanto mais o 
programa e os dados tiverem de ser divididos para serem processados, mais complexo se tornará o programa e 
consequentemente mais tempo o sistema deverá esperar por segmentos de dados ou programas a serem carregados da memória 
auxiliar (disquete) para a memória principal.
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2.1.2.2.1.2. MMEMÓRIAEMÓRIA AUXILIARAUXILIAR::
A memória auxiliar também é chamada de secundária, externa ou de massa. Seus mecanismos de acesso (gravação 
e/ou leitura) podem ser seqüenciais ou de acesso direto. As memórias de acesso seqüencial são as que utilizam cartão 
perfurado, fita de papel perfurada ou fita magnética. Seus dados devem ser lidos em seqüência e uma informação contida no 
final de uma fita magnética, por exemplo, só poderá ser recuperada após a leitura de todos os dados anteriores. Todas as 
demais memórias auxiliares, na maioria discos, são memórias de acesso direto, ou seja, seus dados podem ser recuperados 
independente da sua posição física no meio. Assim, um arquivo armazenado no fim de um disco magnético pode ser 
recuperado imediatamente, dispensando a leitura de outros arquivos que foram gravados anterior a este arquivo.
Veja abaixo um quadro com um resumo das principais memórias existentes no mercado:
TIPOS DE MEMÓRIA AUXILIAR, EXTERNA, SECUNDÁRIA OU DE MASSA
Tecnologia/Tipos Características
Papel perfurado:
 Cartão
 Fita
Magnética
Discos:
Flexível
Rígido:
 Winchester
Removível
Cartucho
Múltiplo
Fita DAT
Fitas:
Cassete
Carretel
Cartucho:
Convencional
"de massa"
de Bolha
Ótica:
CD-ROM
CD-WORM
Regravável
Cartões e outros
Cartão – EEPROM
Cartão perfurado, ultrapassado.
Fita de papel perfurado, obsoleta.
Disco magnético: a escolha mais comum
Disquete, disco flexível, floppy disk, camada/baixo custo, mas baixa durabilidade e confiabilidade 
moderada
Disco rígido: camada magnética sobre metal, hard disk.
Disco rígido selado, não-removível e portanto fixo.
Disco tradicional, um ou vários discos montados, disk pack.
Disco selado em cartucho removível, Cartão PCMCIA.
Conjunto de múltiplos winchesters combinados e sincronizados
Utiliza cartuchos de áudio digitais, DAT - Digital Audio Tape
Fita cassete de áudio convencional , só usada no passado.
Fita magnética (reel-to-reel), muita variedade, uso como backup (cópia de reserva) pelo baixo custo, a 
mais antiga, usada em mainframes.
Fita moderna, cartridge, para backup; fita streamer.
Memória de massa em núcleos (IBM 3850), atinge 1 Tb.
Memória de bolhas, alto custo, não volátil, compacta e incomum.
Discos óticos, desgastes reduzidos, alcança enormes densidades.
Somente leitura, disco compacto; compact disk ROM
WORM - Write-Once Read-Many, permite gravar uma vez.
Disco ótico que permite gravar, ler e apagar para regravar
Tecnologia experimental, uso de laser em fitas e cartões óticos.
PCMCIA Card, Flash Card, pequeno cartão (tamanho de um cartão de crédito) com circuito integrado 
tipo EEPROM usado no lugar do winchester, inicialmente em notebooks (computadores portatéis).
Os discos são os mais utilizados e preferidos, exceto se a relação custo/benefício justificar outro dispositivo e para 
aplicações específicas com necessidade de backup (cópia de segurança). Em sistemas maiores, fitas magnéticas em carretéis 
são ainda usadas para cópia de segurança e aplicações com volumes grandes de dados com uso pouco constante. Para sistemas 
menores, o padrão é o uso de cartuchos: fitas acondicionadas em embalagens especiais e mais compactas (Fitas DAT - Digital 
Audio Tape).
Em geral, o sistema deve ter memória auxiliar para permitir que se efetuem cópias de reserva e para permitir a entrada 
de programas de terceiros, que costumam ser comercializados em disquetes ou CD-ROM, na prática resultando na necessidade 
básica de dois dispositivos. Nos micros os dispositivos mais utilizados eram o disco magnético (um disquete - disco flexível) e 
o winchester (disco rígido), porém com a chegada dos discos ópticos isto tem mudado. Hoje os micros estão saindo com disco 
rígido e drive CD-RW, que realizam melhor as funções de backup que os limitados disquetes de 3 ½.
Os discos são divididos em anéis concêntricos, chamados trilhas, subdivididas em setores radiais. Essa divisão pode 
ser feita fisicamente por furos no próprio disco flexível ou, como é muito mais usual, de forma lógica pelo sistema operacional.
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O processo de divisão em setores e trilhas é chamada de formatação ou inicialização do disco. O programa que 
formata o disco na realidade só verifica se o disco não está com defeitos que impossibilitem ler ou gravar dados na sua 
superfície e grava algumas poucas informações nos primeiros setores da primeira trilha, os quais são reservados para conter 
informações especiais sobre o conteúdo e sua localização.
A memória principal dos computadores é organizada por diretórios. Cada diretório tem seu path (caminho).Os 
diretórios são como gavetas lógicas. Uma gaveta pode contem outra e assim por diante. Os arquivos ficam gravados 
seqüencialmente no disco, como foi visto acima, porém, no momento da consulta pelo usuário do conteúdo de um disco, os 
arquivos são apresentados a ele segundo o diretório que os contêm. Isto foi feito desta forma para facilitar o gerenciamento de 
arquivos pelo sistema e pelos usuários.
2.1.2.1. Disco flexível ou floppy disk: 
Os discos flexíveis, chamados comumente de disquetes, são fabricados na forma de um fino disco de material 
magnético protegido por uma capa plástica. O computador executa as operações de leitura e gravação nesses disquetes por 
meio de um acionador de disco, chamados de “drive”. Ambos, o disquete e o drive, são componentes de hardware.
Os tipos mais comuns de disquete são os de 5 ¼ polegadas e 3 ½ polegadas, podendo ainda ser classificados quanto a 
densidade de gravação dos dados:
Capacidade Tamanho Trilhas Setores Densidade Dens. Trilhas
360 KB 5 ¼ 40 9 dupla (DD) 48 tpi (*)
1.2 MB 5 ¼ 80 15 alta-high(HD) 96 tpi
720 KB 3 ½ 80 9 dupla (DD) 135 tpi
1.44 MB 3 ½ 80 18 alta-high(HD) 135 tpi
(*) tpi (tracks per inch ) = trilhas por polegada
Um disquete de dupla densidade é dividido em 40 trilhas, cada trilha tem 9 setores e cada setor tem 512 Bytes. 
Portanto, sua capacidade é:
40 trilhas X 9 setores X 512 Bytes X 2 lados = 368.640 Bytes ⇒ 360 KBytes.
80 trilhas X 18 setores X 512 Bytes X 2 lados = 1.474.560 Bytes ⇒ 1,44 MBytes.
Os disquetes estão caindo em desuso, já que outros meios de armazenamento se popularizaram, como memórias de 
circuitos integrados regraváveis, que são mais confiáveis e guardam maiores quantidades de informação.
2.1.2.2. Disco rígido, Winchester ou Hard Disk (HD): 
Os discos rígidos comumente chamados de winchesters são instalados internamente no computador, portanto não são 
removíveis. Seu conjunto é montado em uma caixa selada e extremamente limpa, permitindo uma distância menor entre a 
cabeça de gravação e a superfície do disco, aumentando as densidades de gravação de dados.
São caracterizados pela grande capacidade de armazenamento e maior velocidade de acesso se comparados aos 
disquetes. Hoje sua capacidade vária de 20 GByte a 120 GBytes, tendendo a aumentar. Sua principal desvantagem é a 
dificuldade para produção de cópias de reserva (backup), já que seu conteúdo é muito grande para ser copiado para outros tipos 
de memórias.
2.1.2.3. CD-ROM e PCMCIA 
Dois novos meios de armazenamento que estão sendo comercializados e começam a revolucionar determinadas 
aplicações.
O CD-ROM (Compact Disk - Read Only Memory) é um disco ótico semelhante ao CD de música que permite grande 
capacidade de armazenamento, cerca de 600 MByte . Utiliza a mesma tecnologia da indústria fonográfica: um laser reconhece 
as diferenças de reflexão de luz causados pelos minúsculos “buracos” que são “queimados” na superfície refletora e que 
identificam os Bits gravados.
Podem ser utilizados para armazenamento e consulta de textos extensos, como dicionários e enciclopédias. Sua grande 
desvantagem é a impossibilidade de regravação como nos disquetes.
O cartão de memória é do tamanho de um cartão de crédito, originalmente usado como memória RAM e como 
memória auxiliar (EEPROM) no lugar do winchester em notebooks (computadores do tamanho de livros). Ele é chamado 
também de PCMCIA (Personal Computer Memory Card International Association). Pode ser conectado diretamente em uma 
abertura com um conector especial. Hoje em dia é utilizado em larga escala como memória RAM e EEPROM, dispositivo de 
entrada e saída - fax/modem, interface CD-ROM, rede, som - e como winchester.
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2.2. COMO A INFORMAÇÃO ENTRA NO COMPUTADOR:
Dispositivos de entrada são periféricos que convertem dados e informações em sinais que o computador pode utilizar, 
armazenar e processar.
Dispositivos de entrada manual - são dispositivos usados pelo usuário para enviar dados ao computador:
Teclado - é o meio mais comum e o padrão para entrada de dados. Existem vários tipos com diferentes arranjos e quantidade 
de teclas voltados para as mais diversas aplicações. Os teclados atuais possuem 101 teclas, no padrão americano, e 102 teclas, 
no padrão internacional. É dividido em três partes básicas: o teclado alfanumérico, o numérico e de funções (F1 a F12). 
Digitalizador - para entrada de dados na forma gráfica e imagens em geral:
Dispositivos ou Unidades de Entrada
Manuais:
Teclado;
Digitalizador:
Mesa digitalizadora
Digitalizador ou dispositivo ótico de varredura manual - scanner
Dispositivos para apontar ou posicionar:
Tela ou superfície sensível ao toque
Caneta luminosa ou eletrônica – pen
Alavanca ou bastão de controle – joystick
Mouse, ballpoint ou trackball
Reconhecimento de voz ou sinal sonoro - microfone
Automáticos:
Dispositivos de entrada e saída:
Unidade de disco
Unidade de fita
Modem – Modulador/DEModulador
Dispositivo de varredura automática - scanner:
Digitalizador de imagem de varredura automática
Leitora de caractere ótico impresso com tinta magnética – MICR
Leitora de caractere ótico – OCR
Leitora de código de barras
Leitora de fita ou cartão perfurado
Sensores
Mesa digitalizadora - dispositivo para criar e manipular imagens; possui uma rede de fios embutidos na sua superfície. A 
interseção desses fios corresponde aos pontos elementares - pixels - da tela ou monitor de vídeo. Quando se percorre a 
superfície da mesa com uma caneta especial, conectada a mesa, a posição dos pontos de interseção dos fios percorridos pela 
caneta é enviada pelo computador ao monitor.
Digitalizador de imagens - parecido com o anterior, mas em vez de caneta, usa um lente ou outro objetos para executar a 
varredura de um desenho, texto ou imagem. São comumente chamados de scanner (que também pode ser automático).
Tela ou superfície sensível ao toque - Tela formada por uma rede de células ou fios sensíveis ao toque, como vemos nos 
terminais de consulta de saldo do Banco Itaú.
Caneta (pen) luminosa ou eletrônica - comporta-se como um digitalizador que utiliza a tela do sistema no lugar de uma mesa 
digitalizadora.
Alavanca, Bastão de controle (joystick) - com certeza familiar para quem gosta de jogos eletrônicos, utiliza a alavanca para 
controlar o cursos e os botões para entrada de dados; pode ser utilizados em outras aplicações além de jogos.
Mouse (Ratinho) - dispositivo de posicionamento projetado para caber na palma da mão; contém uma esfera na base, exceto 
nos óticos, que rola sobre um superfície onde é apoiado. Seus movimentos controlam a posição do cursor na tela. É essencial 
como interface para aplicações gráficas como o Windows. São comercialmente chamados de trackball (IBM) ou ballpoint 
(Microsoft), quando a esfera vem integrada ou fixada ao teclado (comum nos notebooks).
Reconhecimento de som e sinal sonoro - Digitalização do sinal sonoro exige placas de controle especial conhecidas como 
placas de som.
Dispositivos de entrada automático - permitem utilizar meios nos quais os dados já foram previamente colocados e que têm a 
capacidade de convertê-los em dados inteligíveis pelo sistema de forma automática. Alguns desses dispositivos permitem tanto 
a entrada como a saída de dados:
Unidades ou Acionadores de disco ou fita - permitem a leitura ou gravação dos dispositivos de memória auxiliar - disquetes, 
CD-ROM e fitas.
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http://www.fainor.com.br/Modem (Modulador/Demodulador) - é um dos dispositivos mais importantes para que computadores e periféricos possam 
comunicar-se de maneira remota, isto é, sem uma ligação por cabo entre eles. O modem é o equipamento que faz a conversão 
das informações digitais disponíveis no computador para o tipo de sinal (chamado de analógico) que pode ser transmitido pela 
linha ou outro meio de telecomunicação utilizado. Modulação é a conversão de código binário em código sonoro e 
demodulação é a conversão em ordem inversa.
Os demais dispositivos de entrada automático são (somente entrada):
Dispositivos de varredura ótica - scanners - funcionam como digitalizadores óticos, com a diferença que a varredura é 
automática. Alguns modelos são voltados para digitalização e reconhecimento de texto (OCR), outros para imagens gráficas; 
os mais comuns são híbridos. Classificam-se em: 
• Digitalizador de imagem de varredura automática
• Leitora de caracteres óticos impressos com tinta magnética - MICR
• Leitora de caractere ótico - OCR
• Leitora de código de barras
Esses dispositivos são essenciais para automação de empresas. A tecnologia OCR permite a automação de escritórios 
a medida que elimina o processo de digitação de texto, pois permite a leitura de caracteres já impressos (livros, jornais) ou 
datilografados, e a sua manipulação. Os scanners possibilitam a cópia e o arquivamento de documentos importantes.
Para a automação comercial os dispositivos de código de barras são os mais importantes. Estes também são utilizados 
na automação industrial, para o controle de estoques, juntamente com os sensores utilizados nas linhas de produção.
2.3. COMO A INFORMAÇÃO SAI DO COMPUTADOR: 
Dispositivos de saída convertem sinais digitais internamente armazenados para formas úteis externamente.
Dispositivos ou unidades de saída:
Dispositivos de saídas temporários:
Monitores de vídeo
Som
Dispositivos de saída permanente
Impressoras
de impacto:
matriciais ou serial
margarida
linear 
outras(não impacto):
Dispositivo de entrada e saída
Unidade de disco
Unidade de fita
Modem - Modulador/DEModulador
jato de tinta, térmica,
Eletrostática e laser
Traçadores gráficos: plotters
Gravação/impressão direta em filme:
 microfilme, slide, filme fotográfico,
 filme VHS 
 Cartão e fita perfurada (obsoletos)
Em geral, os sistemas necessitam de dois dispositivos de saída: um rápido e volátil para visualizar dados e imagem 
(monitor) e outro permanente (impressora).
Monitores de vídeo
São divididos em dois grandes grupos: os que usam tubos de raios catódicos semelhantes a um aparelho de TV e os 
que utilizam uma tela plana, na sua maioria, cristal líquido (comuns nos computadores portáteis - notebooks).
A riqueza de detalhes de um vídeo é conhecida como resolução, que nada mais é dos que a quantidade e a densidade 
de pontos (pixels- picture elements) que compõem a imagem na tela. O pixel é o menor elemento de uma imagem. A resolução 
é medida de duas formas diferentes: pela quantidade de pixels por polegada (DPI) e pelo número de pixels na horizontal e na 
vertical. A resolução depende do software que está sendo utilizados, do monitor e principalmente dos circuitos internos que 
vão gerar a imagem como uma determinada resolução (placa controladora de vídeo). Uma resolução 640 X 200 significa 640 
pixels por linha e 200 linhas na tela, resultando em 128.000 pixels. As faixas de resolução atuais são:
• Baixa resolução: até 200.000 pixels: CGA
• Média resolução: 200.000 a 400.000 pixels: EGA, VGA
• Alta resolução: 400.000 a 800.000 pixels: Super VGA ou SVGA
• Altíssima resolução: mais de 800.000 pixels: SVGA
PADRÕES DE VÍDEOS
Padrão Ano Modo Horiz. Vert. Cores Pixels
milhares
MDA - Monocrome Display Adapter 81 texto 720 350 2 252
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CGA - Color Graphics Adapter 82 texto 640 200 4 128
gráfico 640 200 2 128
EGA - Enhanced Graphics Adapter 84 640 350 16 224
VGA - Video Graphics Array 87 texto 640 480 16 307
gráfico 640 480 2 307
SVGA - Super VGA 90 texto 800 600 256 480
gráfico 1024 768 256 786
UGA - “Ultra” Graphics Array N/D texto
gráfico
1512 1512 65536 2286
Alguns sistemas apresentam texto com uma resolução e gráficos com outra, permitindo o uso de mais de uma 
resolução. O padrão de apresentação de textos é 80 colunas por 25 linhas. Hoje, a maioria das aplicações requer no mínimo o 
padrão VGA, sendo que, certas aplicações só são executadas no padrão SVGA.
Impressoras
Existem diversos tipos de impressora que podem ser classificadas de diversos modos:
Modo de Impressão:
• Quantidade impressa e rendimento:
• Serial - um caractere por vez
• Linear ou de linhas - uma linha por vez
• Uma folha por vez - Páginas Por Minutos (PPM)
• Mecanismos de impressão:
• Impacto: serial ou linear
• Não-impacto:
• jato de tinta
• térmica
• laser e eletrostática
• Tipo de caracteres impressos:
• Completos
• Margarida - caindo em desuso
• Lineares
• Laser e eletrostática
• Matricial - por matriz de pontos (agulhas)
• Qualidade de impressão:
• Resolução máxima em DPI - Dots per Inch (pontos por polegada quadrada)
Traçadores gráficos, Plotters - dispositivo que literalmente desenham, com canetas especiais de diversas cores e/ou 
espessuras, em papel de vários tamanhos. Muito utilizada por engenheiros em desenhos de plantas.
2.4. COMO A INFORMAÇÃO É PROCESSADA
O componente que efetivamente realiza o processamento do sistema computadorizado denomina-se Unidade Central 
de Processamento (UCP ou CPU - Central Processing Unit).
Ele é responsável pela execução de intruções programadas, procedimentos fornecidos pelos usuários e processamento 
construído dentro dele mesmo pelos fabricantes. É o “coração” do computador. A função das UCPs é sempre a mesma. O que 
as diferenciam é sua estrutura interna e, o mais importante, o fato de cada uma ter seu conjunto de instruções.
O processador é formado pelos seguintes componentes:
• Unidade de Controle - opera como coração para o restante do sistema, enviando impulsos elétricos para colocar em 
seqüência apropriada (ordem) e sincronizada (tempo) com a operação os outros componentes. Ela fornece a sincronização 
e a ordenação das operações, necessária para a execução correta de programas. O seu clock (relógio) regula as pulsações 
eletrônicas transmitidas para os outros componentes do processador. Estes impulsos, ou marca passo, são usados como 
sinal para cada componente, quando o seu ciclo de trabalho se inicia ou termina. A freqüência do clock é medida MHz - 
milhões de ciclo por segundo, e indica a capacidade de processamento da CPU (486DX2-66 ou 486DX4-100MHz).
• Unidade Lógica e Aritmética (ULA) - circuito eletrônico complexo, com capacidade para efetuar operações aritméticas, 
textuais e lógicas (decisões) sobre dados. Todos os cálculos efetuados no computador é realizado por este dispositivo.
• Registradores - memórias especiais onde são armazenados dados a serem processados pela ULA.
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• Barramento - BUS - canais (fios) usados para a transferência de dados entre a memória e os equipamentos. Denominação 
também usada para os canais de comunicação fora da CPU, onde existem três tipos de conjuntos: 1)via de dados - que 
corresponde à palavra e por onde vão trafegar os dados; 2)via de endereçamento - por onde será enviado a localização 
(endereço) do dado na memória; e a 3)via de controle - para sincronizar as duas anteriores. 
Nos computadoresanteriores ao 486 existia um segundo chip responsável por cálculos complexos denominado co-
processador, porém, a partir do 486 este componente está embutido no microprocessador.
Os computadores são denominados pela capacidade e denominação de seus processadores:
Modelo Palavra Clock MHz Co-processador Ano
4004 4 Bits 1969
8008 8 Bits 1971
8086 - XT 16 Bits 12 8087 1978
80286 16 Bits 20 287 1982
80386 32 Bits 40 387 1985
80486 32 Bits 66 – 100 embutido 1990
Pentium (586) 32 Bits 75 -100 -133 embutido 1993
portanto, um computador 486DX4-100 representa um microprocessador 80486 com um clock de 100MHz. Um Pentium-133 = 
processador Pentium com 133MHz de Clock. 
Estas diferenças de Clock surgiram a partir do 386 como uma estratégia dos fabricantes para oferecerem num mesmo 
processador vários modelos básicos. O modelo DX é o processador original completo, o modelo SX é uma simplificação do 
DX, que tem sua estrutura interna modificada com a redução da velocidade. O 486 tem modelos de 16, 25, 33, 40, 50, 66 e 100 
MHz; o Pentium atualmente é oferecido em 75, 100 e 133MHz, com modelos de 165 e 200 já em teste.
Exercício
1) Pode-se definir um bit como:
a) o maior elemento que se compõe a memória;
b) o conjunto de anéis que compõe a memória;
c) a menor quantidade de informação que pode ser armazenada;
d) o conjunto de estados que compõem a memória;
e) o canal de barramento que leva dados à memória.
2) Byte é um conjunto de bits:
a) que pela combinação de seus estados pode representar, por 
convenção, qualquer caracter;
b) que pela soma de seus estados pode representar qualquer 
número;
c) que pela combinação de caracteres pode representar qualquer 
dado;
d) que pela soma de caracteres pede representar qualquer dado.
3) Escolha a alternativa que representa o código mais 
utilizado pelos fabricantes de computadores e softwares:
a) ASCII - American Standart Code for Information 
Interchange;
b) EBCDIC;
c) BCD - Binary Central Code;
d) ABNT;
e) BASIC - Beginners All-purpose Symbolic Instrution Code.
4) Diferencie a Memória Principal da Memória Auxiliar e 
diga qual a mais importante para o processamento de 
dados e porquê.
5) Se um CD-ROM não pode ser regravado, então aponte 
qual a vantagem de se usar este tipo de memória auxiliar 
para o armazenamento de dados.
6) Se você tem em mãos quarenta páginas de texto para 
armazenar em memória auxiliar, como você faria isto de 
forma eficiente, tendo em mente todos os periféricos 
citados no texto de hardware?
7) Explique o que significam cada um dos itens do seguinte 
anúncio de venda de computador:
Computador Pentium IV 1.8 Mhz
Cache de 512Kb
256MB RAM
HD de 40 GB
CD-ROM 52x
Vídeo com 64MB
Fax/Modem 56K
8) TODOS são periféricos de saída:
a) Unidade de Disco Rígido, Caixas Acústicas e Microfone;
b) Monitor de Vídeo, Caixas Acústicas e Scanner;
c) Impressora, Monitor de Vídeo e Microfone;
d) Caixas Acústicas, Impressora e Monitor de Vídeo;
e) Nenhuma resposta anterior.
9) Ter um computador com um processador de 800 Mhz 
significa que:
a) A sua Unidade Lógica e Aritmética gera 800 milhões de 
pulsos ou ciclos por segundo;
b) A Unidade Central de Processamento lê 800 milhões de 
instruções por segundo da memória;
c) A Unidade de Controle gera 800 milhões de pulsos ou ciclos 
por segundo;
d) A memória RAM trabalha a 800 milhões de pulsos ou ciclos 
por segundo.
e) O processador tem 800 milhões de bits em sua memória 
principal.
10) Qual o tipo de memória principal com acesso de 
leitura/gravação mais rápido:
a) Discos rígidos
b) Memórias cache
c) Discos óticos
d) Memórias RAM
e) Registradores da CPU
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3. SSOFTWAREOFTWARE 33 
Em definição, software é o conjunto de instruções e tarefas que formam os programas e que a máquina (hardware) 
deve executar. O hardware é o conjunto de equipamentos que fornece a capacidade de processamento e armazenamento dos 
dados e informações, enquanto que o software é quem comanda e direciona estes equipamentos no ato de processar os dados e 
informações.
No início, os computadores recebiam suas instruções através de ligações de fios em suas partes lógicas para que 
pudessem processar os dados, que eram inseridos no momento do processamento ou os dados que ficavam na memória. Assim, 
quando se queria que o computador fizesse uma soma, por exemplo, eram feitas várias ligações com estes fios de modo que o 
computador ficava pronto para somar. Depois disto, para se ter o resultado de uma divisão era preciso modificar novamente as 
ligações dos fios para “programar” o computador para este tipo de operação. Isto acontecia porque ainda não havia o conceito 
de armazenamento das instruções na memória do computador.
Com Von Neumann e seu conceito de programa armazenado, os computadores passaram a permitir a programação. 
Ao invés de efetuar ligações lógicas com fios e tomadas, as instruções passaram a ser colocadas na memória do 
computador, já que os circuitos lógicos podiam ser utilizados de forma flexível. A partir de então, quando se quer que o 
computador realize uma soma é necessário apenas “chamar” as instruções referentes ao processo lógico de soma (instruções já 
armazenadas na memória) e o computador se auto programa para realizar somas. Quando se deseja uma divisão, ou até mesmo 
outra operação mais complexa, é só chamar o programa específico, que também já está previamente armazenado.
Vemos então que programa é um conjunto de instruções ou comandos armazenados na memória, auxiliar ou 
principal, do computador e que ele processa (obedece) quando recebe a ordem do usuário de chamar o programa (ou carregar o 
programa) e realizar suas tarefas.
Podemos armazenar em um programa apenas uma instrução, como podemos armazenar milhares ou milhões delas em 
seqüência. Não há limite para o tamanho de um programa, a não ser o limite físico das memórias de um sistema 
computacional. Ao carregar o programa, o processador seguirá cada um destes comandos, “lendo-os” e os executando.
Segundo sua finalidade, podemos classificar os softwares como:
 Software Básico;
 Software de Suporte;
 Software Aplicativo;
3.1. SOFTWARE BÁSICO
3.1.1.3.1.1. LLINGUAGENSINGUAGENS DEDE P PROGRAMAÇÃOROGRAMAÇÃO
No início da era do Software, a programação (ato de criar e estruturar um programa) somente era feita na linguagem 
que o processador entendia: em números binários, a chamada linguagem4 de máquina. A linguagem de máquina era utilizada 
para se escrever os programas que seriam executados pela CPU. Em resumo, linguagem de máquina é a sintaxe para se 
escrever programas de modo que a CPU pudesse ler, entender e executar cada uma das instruções nele contidas (instruções ou 
conjunto de instruções na forma de números binários: 01010001 01111010 etc).
Na década de 50, com o fim da primeira geração de computadores, os computadores passaram a processar as 
instruções em linguagens simbólicas, linguagens onde a sintaxe e as palavras não eram tão somente números binários, mas era 
composta de símbolos representativos dos comandos em números binários. O processador continuava a aceitar somente 
comandos em linguagem de máquina, mas havia um intermediário entre o processador e o homem. Este intermediário recebia 
por um lado um conjunto de símbolos que representavam uma seqüência de comandos e por outro convertia estes símbolos em 
uma seqüência de números binários que, além de representarem o mesmo conjunto de comandos, podiam ser entendidos pelo 
processador. 
O intermediário nestes casos eram as linguagens simbólicas como o Assembler. Estas linguagens, também chamadas 
de montadoras, recebiam instruções de forma mais “amigável” com relação à linguagem do homeme desmontava estas 
instruções em números binários correspondentes às ações que o processador tinha que realizar para satisfazer cada instrução 
inserida pelo homem.
Ainda na segunda geração dos computadores, surgiram linguagens de alto nível passaram a receber instruções num 
nível mais próximo da linguagem do homem e mais distante da linguagem do computador. A diferença destas linguagens para 
as linguagens montadoras era que o vocabulário era mais fácil de compreender por parte do homem. É claro que no momento 
do processamento de um programa escrito nestas linguagens, o processador só aceitaria instruções em linguagem de máquina. 
Neste caso, como no caso das linguagens de baixo nível, o trabalho de traduzir instruções passadas pelo homem em instruções 
de linguagem de máquina era da própria linguagem.
3 Software  Soft = flexível, maleável ou intangível Ware = produto manufaturado
4 Entende-se por linguagem qualquer conjunto de palavras e regras de sintaxe (para agrupamento dessas palavras) que devem 
ser obedecidas para exprimir uma dada ação ou informação.
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Estas linguagens de alto nível foram chamadas de procedure-oriented, porque eram orientadas para os procedimentos 
da aplicação (comerciais, científicas, de uso geral, etc). Elas recebiam instruções sobre como realizar o cálculo de uma fórmula 
e detalhavam cada parte da instrução em pequenas ações do processador, todas estas pequenas instruções escritas na forma dos 
números binários, como nas linguagens montadoras. O que determinava que uma linguagem seria comercial, científica ou de 
outro fim, era o seu vocabulário de instruções, voltado para processamento de dados, cálculos ou outro fim qualquer.
Em linguagens de alto nível existem programas intermediários que fazem a tradução das instruções colocas nas 
linguagem próxima à do homem – símbolos e comandos – em instruções em linguagem de máquina – números binários. Estes 
programas são os interpretadores e os compiladores. Ou seja: além do fato de entender os dois lados de um programa 
(linguagem de símbolos e linguagem de máquina), as linguagens possuíam pequenos programas que faziam a conversão de um 
para o outro.
Interpretadores e compiladores realizam exatamente a mesma tarefa: convertem em números binários as instruções 
escritas em alto nível. A diferença entre um interpretador e um compilador está no modo como eles trabalham. O 
interpretador traduz as instruções no momento em que o programa está sendo executado. Ele lê uma instrução na linguagem 
de alto nível e diz ao processador em números binários o que esta significa. O processador executa o(s) comando(s), volta-se 
para o intérprete e espera que ele lhe dê outra instrução. No caso do compilador, ele traduz todas as instruções do programa 
escrito em linguagem de alto nível de uma só vez, antes de serem executadas, e re-escreve todo o resultado em um programa 
chamado de programa objeto. O programa objeto já estará completamente em linguagem de máquina e devidamente 
armazenado na memória do computador. O processador, ao receber a ordem de executá-lo, poderá ler todas as suas instruções 
diretamente, sem intermediários. O programa que é lido para ser interpretado é chamado de programa fonte. 
Assim, o programa fonte é escrito em linguagem original e precisa ser traduzido para ser executado. O compilador 
traduzir e escreve outro programa (programa fonte) com as mesma instruções,. só que em linguagem de máquina. 
A vantagem do tradutor é que se o programa fonte contem erros de programação ele pode ser modificado. Os erros 
podem ser lidos porque a linguagem pode ser facilmente compreendida, por estar próxima da linguagem do homem. No caso 
do programa objeto isto é bem mais difícil, porque ele está em linguagem de máquina – números binários. Por esta razão é 
que os programas vendidos comercialmente vêm em linguagem “compilada” ou linguagem de máquina, para dificultar seu 
entendimento e proteger a produção intelectual do programa. 
A desvantagem do tradutor é que toda vez que o programa for executado ele deverá ser traduzido, enquanto que o 
programa compilado não precisa ser traduzido - ele já esta em linguagem de máquina. A tradução, é claro, demanda tempo do 
processador, pois em última análise é o próprio processador quem executa todas as traduções dos comandos. Por isso, 
programas compilados são mais rapidamente executados do que programas traduzidos.
Interpretador:
 Implica em mais tempo de execução, pois interpreta cada instrução ou comando no momento de executá-lo;
 Permite a fácil alteração das instruções do programa porque não retira dele sua característica de ser entendido;
 É ideal para o momento em que o programador está desenvolvendo e testando o programa.
Compilador 
 Lê, analisa e traduz o programa fonte, criando o programa objeto que corresponde em linguagem de máquina às 
instruções do programa fonte para chegar ao mesmo objetivo do programa;
 É mais rápido no processamento das instruções;
 Ideal para quando o programa já estiver terminado e testado.
3.1.2.3.1.2. SSISTEMASISTEMAS O OPERACIONAISPERACIONAIS
O Sistema Operacional é um “programa” bem especial. Anterior a todas as linguagens e programas executados pelo 
computador, ele é “carregado” ou copiado da memória auxiliar para a memória principal no momento em que ligamos o 
computador. Por ser um “programa”, o Sistema Operacional por definição contém instruções que são dadas ao 
microprocessador em números binários. Como estas instruções são a base do funcionamento do computador, o Sistema 
Operacional é fundamental para o bom aproveitamento do hardware pelo software. Um bom SO fará uso de todos os recursos 
de hardware de um computador, além de fazer isto com eficácia e eficiência.
Os SOs vêm escritos em linguagem de máquina. São específicos para cada computador porque de suas instruções 
dependem todo o funcionamento e estrutura do microprocessador (cérebro ou CPU) do computador.
Os SOs não são um só programa ou uma só lista de comandos. São na verdade um conjunto de programas que fazem 
com que o microprocessador possa, dentre outras tarefas (chamadas também de rotinas):
• Reconhecer as unidades de discos conectadas à placa mãe e acessá-las, gravando-as ou lendo-as;
• Reconhecer e trabalhar com a memória principal na placa mãe, dando um endereço a cada unidade armazenadora da 
memória;
• Reconhecer os meios físicos (barramentos) que ligam os periféricos a ele (ou a outros periféricos);
• Reconhecer e se comunicar com o monitor de vídeo, através de seu controlador (placa de vídeo);
• Reconhecer o teclado e seu controlador, e aceitar dele os caracteres enviados pelo usuário (Idem para o mouse).
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Os SOs são divididos em sua localização física em duas partes:
• Uma parte chamada de Monitor, que está gravada na memória ROM (memória principal) e que não se apaga quando o 
computador é desligado. Ela contém as instruções iniciais para o funcionamento do computador e leva o processador, 
terminadas essas instruções iniciais, à segunda parte do SO, gravada em disco.
• Uma segunda parte gravada geralmente em disco (memória auxiliar) e que é carregada na memória RAM do sistema antes 
de ser executada. Na maioria das vezes a parte do Sistema Operacional gravada em disco não é totalmente chamada à 
memória no momento em que ligamos o computador. O computador carregaa parte indispensável do sistema e, quando 
necessita de alguma outra instrução, ele chama a parte do SO que precisa. Exemplo: os comandos que controlam um 
periférico pouco usado (scanner, por exemplo) somente são carregados e executados quando solicitados.
O processo de leitura da 1ª parte do Sistema Operacional da memória ROM mais a leitura da 2ª parte do Sistema 
Operacional do disco para a memória RAM é chamado de BOOT. Todas as vezes que ligamos o computador ou quando 
reiniciamos os sistemas (reset), o computador executa o BOOT.
É também o Sistema Operacional o responsável por capacitar o processador a realizar várias tarefas ao mesmo 
tempo. No início da informática os computadores podiam apenas executa uma tarefa por vez. Se o sistema estava imprimindo, 
todo o computador se voltava para esta tarefa e não era possível realizar outra tarefa, como inserir dados ou efetuar algum 
cálculo. Com a ampliação da capacidade de processamento e o desenvolvimento dos sistemas operacionais, os computadores 
modernos são, em sua maioria sistemas multitarefa. 
Enquanto estamos redigindo um texto, o computador está “prestando atenção” ao teclado e também pode estar 
imprimindo um outro texto qualquer (ou figura), recalculando uma tabela, recebendo e transmitindo informações via modem 
ou tudo isso ao mesmo tempo! Isto é chamado de multitarefa.
Multiprogramação é a capacidade do processador de executar vários programas ao mesmo tempo, ou seja, é quando 
um existe um processamento corrente de tarefas e programas.
Um sistema operacional multiusuário (time-sharing) é um sistema que tem a possibilidade de conectar, num só 
equipamento principal, vários terminais (teclados e monitores de vídeo) que o utilizam simultaneamente ou concorrentemente. 
O processador deve, neste caso, ser rápido o suficiente para atender às instruções de cada usuário, dando saída dos dados e 
informações de modo que cada usuário tenha a impressão de estar utilizando sozinho o computador.
Ambiente Operacional ou Interface Gráfica é o sistema operacional com recursos mais avançados no que diz 
respeito ao modo como se relaciona com o usuário. No princípio, o usuário dispunha apenas de comandos de linha para enviar 
comandos à CPU. 
Exemplo: se o usuário desejasse executar um programa qualquer, além de ter que conhecer todo o nome do programa, 
ele teria de saber por certo em que diretório este se encontrava. O usuário então digitava todo o caminho (diretórios e 
subdiretórios) e todo o nome do programa e o sistema operacional interpretava este comando para que a CPU executasse o 
programa solicitado. 
Hoje em dia os ambientes operacionais têm uma interface gráfica, intuitiva e simplificada, que possui representações 
(ícones) dos programas e arquivos. Esta interface interage com o usuário, facilitando o uso do computador. Assim, uma ação 
de duplo clique em um ícone qualquer pode corresponder à mesma ordem de execução de um programa, como foi descrito 
acima.
3.2. SOFTWARE DE APOIO E APLICATIVOS
3.2.1.3.2.1. PPROGRAMASROGRAMAS
Programas são em sintaxe o resultado da elaboração das linguagens de programação. Não podem ser confundidos com 
os sistemas operacionais nem com as próprias linguagens pois a sua finalidade não é nem fazer o computador funcionar 
corretamente (S.O.), nem é criar outros programas (linguagens). Os programas têm objetivos os mais diversos, desde a 
elaboração e edição de textos, até os mais complexos cálculos matemáticos ou estatísticos. 
Uns programas realizam tarefas típicas do sistema operacional e por isto são classificados como Software de suporte. 
Outros programas facilitam o uso do computador por parte do usuário, melhorando a experiência do uso, como compactadores, 
organizadores de arquivos, agenda de eventos etc. São chamados Utilitários. Outros programas ainda se voltam para a solução 
de determinados problemas do usuário e são o motivo da utilização dos computadores. Eles resolvem problemas como edição 
de textos, elaboração de planilhas eletrônicas, gerenciamento de dados, editoração eletrônica de arquivos gráficos, etc. São 
classificados como Software Aplicativos. E, finalmente, os programas que se voltam exclusivamente para um fim específico, 
como um sistema de controle contábil ou controle de estoques, são chamados de Software Aplicativos Específicos.
Existe um número muito grande de aplicativos e aplicativos específicos no mercado para microcomputadores. A 
Internet democratizou ainda mais este mercado, ao interligar diversos pequenos programadores, que passaram a trocar idéias e 
programas, resultando em uma grande variedade de softwares para o mercado. Existem programas para todas as finalidades, 
desde jogos, programas de comunicação, até programas para soluções específicas. 
Dos que estão sendo comercializados, no entanto, poucos programas atingem um alto índice de penetração no 
mercado, sendo os pacotes integrados os mais vendidos. 
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Segue abaixo uma lista contendo alguns dos mais conhecidos tipos de software no mercado e alguns já em desuso, 
mas que tiveram relevância no cenário internacional.
3.3. EXEMPLOS DE LINGUAGENS E PROGRAMAS
Linguagens de Baixo Nível: 
Linguagem de máquina - Machine language ou linguagem binária. É a linguagem que nunca cairá em desuso, pois é a 
única, em última análise, que o processador entende. Pode-se inserir comandos isolados diretamente para o 
processador, mas este procedimento pouco seria útil, já que o processador executa pequenas tarefas por vez. Um 
procedimento simples de edição de texto, por exemplo, pode necessitar de milhares de instruções para ser 
completado pelo processador, como já foi dito no texto de hardware.
Linguagem Montadora Assembler - Assembly Language. Foi o primeiro esforço do homem em compor diversas 
instruções em um único comando, para facilitar o uso dos recursos de processamento de dados. A linguagem 
montadora é extremamente complexa em relação à linguagem de máquina, mas extremamente simples em 
relação às linguagens que surgiram depois. Utiliza expressões mnemônicas como comandos.
Sistemas Operacionais para micros:
Apple DOS – DOS para equipamentos compatíveis com a linha Apple de 8 bits. Quando do lançamento dos micros da 
Apple, 
MSX -DOS – Sistemas para discos, para modelos MSX.
C/PM – Control Program for Microcomputers, para computadores de 8 bits.
MS-DOS – PC-DOS ou DOS, sistema monousuário para PCs de 16 bits, lançado pela Microsoft no início da década de 
80.
UNIX - Sistema multiusuário desenvolvido pela Bell Labs, em 1974.
System 7 - Sistema Operacional do Macintosh
Sistemas e Ambientes Operacionais para micros:
OS/2 - Operating System/2 da IBM (e Microsoft, no início) para sua linha PS/2.
Netware, Lan, Lantastic, etc – Softwares para redes de diversos desenvolvedores.
Windows - versão da Microsoft de sistema operacional que criou e difundiu os ambientes gráficos e interfaces gráficas 
com o usuário (GUI). Foi desenvolvido inicialmente compatível com o ambiente MS-DOS, que tinha 
praticamente o monopólio do mercado de microcomputadores. Hoje o Windows está perdendo este monopólio 
para um software gratuito, o Linux (vide abaixo).
Windows NT - Amplia o Windows, com recursos multiusuário, para rede, etc. Mais utilizado por organizações.
Linux – Sistema lançado por Linus Toward, que herdou do Unix sua arquitetura aberta e boa parte de sua estrutura. 
Tem crescido sua participação no mercado, desde a popularização da Internet, porque tem código aberto, ou seja, 
qualquer pessoa pode conhecer como o Linux foi escrito e pode modificá-lo como quiser, já que código aberto 
significa programa fonte distribuído (vide

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