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Conjunto de seres vivos anatomicamente e fisi-
ologicamente semelhantes, com capacidade 
de cruzamento e que geram descendentes fér-
teis. 
Conjunto de seres vivos de mesma espécie 
que habitam a mesma área geográfica em um 
mesmo intervalo de tempo. 
Conjunto de populações existentes em um am-
biente. 
Interação entre a comunidade (fator biótico) e 
os fatores abióticos do ambiente. 
 
Conjunto de todos os ecossistemas existentes, 
sendo dividida em biomas. 
Local onde determinada espécie vive, uma 
vez que encontra condições favoráveis à sua 
sobrevivência e reprodução. Em um mesmo 
ecossistema, existe grande diversidade de há-
bitats. 
Função desempenhada por um indivíduo no 
ecossistema, abrangendo aspectos alimenta-
res e reprodutivos, por exemplo. 
Faixa de transição existente entre dois ecossis-
temas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
População é o conjunto de seres vivos de mesma espécies que habitam a mesma área geográfica 
em um mesmo intervalo de tempo. 
Relação existente entre o número de indivíduos de uma população e a área ou volume que eles ocu-
pam. 
𝑫𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 = 
𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒅𝒊𝒗í𝒅𝒖𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒑𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐
á𝒓𝒆𝒂 𝒐𝒖 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒐𝒄𝒖𝒑𝒂𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒍𝒐𝒔 𝒊𝒏𝒅𝒊𝒗í𝒅𝒖𝒐𝒔
 
É importante ressaltar que tanto alterações no espaço como alterações no número de indivíduos po-
dem resultar em variações na densidade da população, podendo levar a modificações na dinâmica 
ambiental: 
 Alterações no espaço podem ser decorrentes da atividade humana, fazendo com que a den-
sidade populacional aumente e, consequentemente, a competição por recursos se torne mais 
intensa; 
 Alterações no número de indivíduos dependem das taxas de natalidade, mortalidade, imigra-
ção e emigração. Sendo assim, a taxa de crescimento populacional é expressa pela relação 
existente entre a somatória dos fatores que estão relacionados com o aumento do número de 
indivíduos e a somatória dos fatores ligados à redução do número de indivíduos: 
o Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒆 𝒄𝒓𝒆𝒔𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 (𝑰𝑪) = 
(𝑵𝒂𝒕𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆+𝒊𝒎𝒊𝒈𝒓𝒂çã𝒐)
(𝑴𝒐𝒓𝒕𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆+𝒆𝒎𝒊𝒈𝒓𝒂çã𝒐)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Potencial biótico: capacidade máxima de repro-
dução de uma espécie em condições ideais; 
 Resistencia do meio ao crescimento exponen-
cial: disponibilidade de recursos, condições cli-
máticas, relações de predação, parasitismo e 
competição; 
 Carga biótica máxima: número máximo de indi-
víduos de uma população que o ambiente con-
segue suportar; 
 
Transformações graduais que ocorrem em um ecossistema com progressiva mudança na composi-
ção e na estrutura das comunidades, desde uma comunidade pioneira até a clímax. 
 
um ambiente nunca antes habitado caracteriza a fase da sucessão primária conhecida como ecese 
e é caracterizada por uma produção de biomassa maior que a consumida. 
A partir da degradação da rocha, ocorre o espessamento do solo, passando a reter mais água e per-
mitindo a instalação e sobrevivência de vegetais de maior porte e até mesmo de animais, que pas-
sam a ser atraídos para o local. Essas modificações caracterizam as seres: comunidades que se substi-
tuem entre a ecese e a clímax. 
Ao final do processo de sucessão, a comunidade observada é denominada clímax, sendo caracteri-
zada pela estabilidade. Nessa, a biomassa e a biodiversidade, em função das condições oferecidas 
pelo meio, atingem valores máximos. Os biomas são exemplos de comunidades clímax. 
 
Ocorre em ambientes nunca antes habitados, os quais 
são desfavoráveis ao desenvolvimento de vida. De-
vido a adaptações, alguns seres vivos – pioneiros – são 
capazes de sobreviver nesses lugares, e sua atividade 
sobre o ambiente resulta em modificações no meio 
que levam ao estabelecimento de condições ade-
quadas à instalação de outras espécies. Um exemplo 
disso é a ação de liquens que se estabelecem sobre 
rochas nuas. Esses liquens liberam ácidos sobre a ro-
cha que, gradativamente, é degradada, resultando 
na formação de solo no local. Essa modificação cria 
condições favoráveis ao estabelecimento de outras 
espécies como, por exemplo, plantas de pequeno 
porte. O estabelecimento de espécies pioneiras em 
um ambiente nunca antes habitado caracteriza a 
fase da sucessão primária conhecida como ecese. 
 
Ocorre em locais que já foram habitados antes, havendo, por-
tanto, a substituição de uma comunidade por outra. Pode ocor-
rer a partir de fenômenos naturais, como furacões, terremotos e 
inundações, ou antrópicos, como desmatamento. 
As transformações observadas ao longo dessa forma de suces-
são ocorrem em um intervalo de tempo menor em relação às 
mudanças que ocorrem na sucessão primária, uma vez que, 
nessa situação, as condições iniciais do processo são mais ade-
quadas ao estabelecimento das populações. 
 
Ao longo da sucessão ecológica, algumas tendências são observadas: 
 Biomassa, biodiversidade, diversidade de nichos ecológicos e complexidade das relações ali-
mentares tendem a aumentar até atingirem um valor máximo no estágio de clímax; 
 Produtividade líquida tende a diminuir até chegar a zero em uma comunidade clímax. 
o Isso ocorre porque em uma comunidade clímax toda a matéria orgânica produzida é 
consumida pelos próprios integrantes da comunidade → em uma comunidade clímax, 
não há aumento e nem diminuição da biomassa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com relação à nutrição, os seres vivos podem ser classificados em autótrofos ou heterótrofos. 
Organismos capazes de produzir matéria orgânica rica em energia a partir de compostos inorgânicos 
pouco energéticos. 
Usam a energia luminosa para realizar a fotos-
síntese, no qual a energia luminosa se converte 
em energia química, com a formação de 
compostos orgânicos altamente energéticos. 
Exemplos: vegetais, algas e algumas bactérias. 
Usam a energia liberada por reações de oxi-
dação de compostos inorgânicos para produzir 
matéria orgânica. Exemplos: arqueas e algu-
mas bactérias. 
Organismos que não são capazes de produzir matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos, 
devendo obter substâncias orgânicas a partir de fontes externas. A matéria orgânica obtida pelos he-
terótrofos através da alimentação é usada como fonte de energia para seu metabolismo. Exemplos: 
muitas bactérias e todos os animais, fungos e protozoários. 
Cadeia alimentar é a sequência linear de organismos na qual um serve de alimento para outro. Nela, 
é possível classificar os indivíduos em diferentes níveis tróficos: 
Classificação dada aos autótrofos, pois são os 
únicos capazes de produzir matéria orgânica a 
partir de compostos inorgânicos. 
Seres heterótrofos que se alimentam de outros 
seres vivos. Os consumidores que se alimentam 
diretamente dos produtores são denominados 
consumidores primários; aqueles que se alimen-
tam de consumidores primários são 
denominados consumidores secundários; 
aqueles que se alimentam de consumidores se-
cundários são denominados consumidores ter-
ciários, e assim por diante. 
Seres heterótrofos que se alimentam da maté-
ria orgânica presente em cadáveres, excre-
mentos e resíduos provenientes da excreção 
dos organismos. A degradação da matéria or-
gânica realizada por eles resulta em compos-
tos inorgânicos, que poderão ser 
reaproveitados pelos produtores, fazendo com 
que a matéria nos ecossistemas apresente um 
fluxo cíclico. 
 
A formação de cadeias alimentares interligadas resulta na formação das teias ou redes alimentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Representações gráficas de dados relativos aos níveis tróficos das cadeias alimentares. Nelas, o retân-
gulo da base representa os produtores, aquele localizado imediatamente acima dele representa os 
consumidores primários, e assim por diante. 
São classificadas em função daquiloque representam: números, biomassa e energia. 
Representa a quantidade de indivíduos presentes em cada nível trófico de uma cadeia alimentar 
que sustenta o nível trófico seguinte. Exemplos: 
 
Indica a quantidade de matéria orgânica existente em cada nível trófico. De forma geral, um nível 
trófico com biomassa maior sustenta outro que apresenta biomassa menor, como ocorre tipicamente 
em comunidades terrestres. Entretanto, em ambientes aquáticos, a biomassa dos produtores (fito-
plâncton) é menor que a biomassa dos consumidores primários, uma vez que o ciclo de vida do fito-
plâncton é mais curto e mais rápido que o do zooplâncton. Dessa forma, sua biomassa é normal-
mente menor que a do zooplâncton. 
 
Representa a quantidade de energia química presente na matéria orgânica constituinte de cada ní-
vel trófico. Ela apresenta sempre o aspecto tradicional (base larga e topo estreito), nunca apare-
cendo invertida. Isso ocorre por conta de alguns fatores: 
 O fluxo de energia é sempre unidirecional. Ela entra pelos produtores e segue em direção aos 
consumidores; 
 Uma parte da energia que cada nível trófico recebe é usada no metabolismo dos seres vivos 
que o compõe, sendo que grande parte dessa energia será dissipada na forma de calor. Além 
disso, a transferência de energia de um nível trófico para outro também resulta em perda de 
muita energia; 
 A excreção contém substâncias energéticas que os indivíduos não conseguiram aproveitar. 
Dessa forma, é importante destacar que a quantidade de energia disponível ao longo de uma ca-
deia alimentar tona-se cada vez menor. 
 
 
 
 
 
Fenômeno que ocorre quando há acúmulo progressivamente maior de uma substância não biode-
gradável de um nível trófico para outro ao longo da cadeia alimentar. Desse modo os consumidores 
apresentam maior concentração dessas substâncias que os produtores, uma vez que os consumido-
res primários consomem grande quantidade de produtores para sobreviver, bem como os consumi-
dores secundários consomem muitos consumidores primários, e assim por diante. 
Alguns exemplos dessas substâncias são: inseticidas e metais pesados, como o chumbo e o mercúrio. 
 
 
 
 
 
Produtividade primária bruta = produtividade primária líquida + respiração celular 
Total de matéria orgânica produ-
zida pelo nível trófico 
Energia disponível para os consumi-
dores primários 
Energia consumida pe-
los próprios integrantes 
do nível trófico 
Produtividade secundária bruta = Produtividade secundária líquida + respiração celular 
Energia recebida dos produtores Energia disponível para os consumi-
dores secundários 
Energia consumida pe-
los próprios integrantes 
do nível trófico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo das chuvas. 
Água dos oceanos, lagos, rios, geleiras e em-
bebida no solo → evaporação → forma ga-
sosa → altitudes elevadas da atmosfera → 
condensação → nuvens → chuvas. 
 
Ocorre entre os seres vivos e o ambiente. 
 Vegetais: absorvem água pelas raízes → fo-
tossíntese = glicídios + O2 (liberado) / respira-
ção celular → ATP + CO2 (liberado). 
 Animais: assimilam água do meio → eliminam 
através da transpiração, urina, fezes e de-
composição. 
 
Captação de car-
bono: 
 Fotossíntese; 
 Quimiossíntese. 
Eliminação de car-
bono: 
 Fermentação; 
 Respiração; 
 Decomposi-
ção; 
 Combustão. 
O gás nitrogênio (N2) é muito importante para os seres vivos, pois ele é constituinte de proteínas e áci-
dos nucleicos. Entretanto, a maioria dos seres vivos não consegue fixar o N2 diretamente do ar atmos-
férico, sendo, por isso, dependentes de micro-organismos fixadores de nitrogênio. 
A partir da energia fornecida por descargas elétricas provenientes de relâmpagos o N2 é transfor-
mado em amônia e nitratos. Com as chuvas, esses compostos atingem o solo e são incorporados pe-
los produtores das cadeias alimentares. 
 Micro-organismos fixadores de nitrogênio, como cianobactérias, bactérias livres no solo e bac-
térias do gênero Rhizobium, que vivem em mutualismo com raízes de plantas leguminosas, 
convertem nitrogênio atmosférico em amônia, que será absorvida pelos vegetais; 
 Nitrosação: bactérias do gênero Nitrosococcus e Nitrosomonas oxidam a amônia em nitritos 
(NO2-); 
 Nitratação: bactérias do gênero Nitrobacter convertem os nitritos, que são tóxicos para as 
plantas, em nitratos (NO3-); 
o O conjunto formado pelos processos de nitrosação e nitratação, ou seja, conversão de 
amônia em nitrato, é denominado nitrificação e as bactérias que participam desse mo-
mento do ciclo são denominadas nitrificantes. 
 Amonificação: formação de amônia a partir da decomposição da matéria orgânica por fun-
gos e bactérias; 
 Desnitrificação: conversão do nitrato presente no solo (que não foi assimilado pelos vegetais) 
em nitrogênio atmosférico por bactérias desnitrificantes, como as Pseudomonas denitrificans. 
 
São interações que ocorrem entre indivíduos de uma população ou entre indivíduos de populações 
diferentes de uma comunidade. 
+/+) 
Interação na qual os participantes se encontram fisicamente unidos. Em alguns casos, os integrantes 
de uma colônia podem ser especializados no desempenho de determinada função. Exemplos: 
 
 
 
 
 
+/+) 
Interação na qual os participantes não estão fisicamente unidos, mas apresentam nítida divisão das 
funções e profunda interdependência comportamental. Exemplo: abelhas (nesse caso, as operárias 
são responsáveis pela manutenção e funcionamento da colmeia, a rainha é a fêmea reprodutora e 
o zangão é o responsável pela fertilização da rainha). 
+/+) 
Relação na qual ambas as espécies envolvidas são beneficiadas ao participar da interação que, 
para ao menos uma delas, é obrigatória à sua sobrevivência. 
Exemplos Descrição Vantagens para os envolvidos 
Liquens (bioin-
dicadores da 
qualidade do ar) 
Associação entre algas 
ou cianobactérias e fun-
gos 
As algas ou cianobactérias realizam fotossíntese, que produ-
zirá matéria orgânica que será usada pelos próprios fotossin-
tetizantes e também pelos fungos. Os fungos, por sua vez, 
retêm água e minerais pelas hifas, que serão aproveitados 
pelas algas ou pelas bactérias. 
Micorrizas 
Associação entre fungos 
e raízes de plantas 
Os fungos são dotados de grande capacidade de absorver 
água e sais minerais do solo, os quais são aproveitados pela 
planta que, por sua vez, fornece carboidratos aos fungos. 
Mamíferos her-
bívoros e mi-
cro-organismos 
do trato diges-
tório 
Associação entre mamí-
feros herbívoros e micro-
organismos produtores 
de celulase, que habitam 
o trato digestório desses 
animais 
Os mamíferos herbívoros não são capazes de produzir enzi-
mas que digerem celulose. Assim, a produção destas fica a 
cargo de bactérias que vivem no sistema digestivo desses 
animais. Dessa forma, o mamífero obtém os carboidratos as-
similáveis provenientes da digestão da celulose e as bacté-
rias têm uma fonte de alimento constante. 
+/+) 
Relação de benefício mútuo, mas não obrigatória à sobrevivência de nenhum dos envolvidos. 
Exemplos Vantagens para os envolvidos 
Associação entre mamíferos 
(bovinos, capivaras, cervos, ri-
nocerontes e girafas) e pássa-
ros 
Os pássaros de alimentam de ectoparasitas, como carrapatos, que para-
sitam os mamíferos em questão. Esses últimos são beneficiados, pois os 
pássaros retiram os ectoparasitas que prejudicam esses animais, en-
quanto a vantagem para a ave é a fácil obtenção de alimento. 
Associação entre aves e croco-
dilos 
As aves entram na boca do crocodilo e se alimentam de restos alimenta-
res localizados entre os dentes do animal. A ave obtém alimento facil-
mente, enquanto o crocodilo recebe uma limpeza bucal. 
+/0) 
Relação na qual uma das espécies é beneficiada (comensal), enquanto a outra não é afetada. 
Exemplos Vantagens para os envolvidos 
Associação entre tubarões e rê-
moras (peixes-piloto) 
A rêmora(comensal), por meio de uma estrutura localizada em seu 
dorso, prende-se ao corpo do tubarão, aproveitando-se de restos ali-
mentares deixados pelo peixe. 
+/0) 
Relação na qual uma espécie é beneficiada, 
enquanto a outra não é afetada. Nesse caso, 
uma espécie oferece abrigo à outra. Exemplo: 
relação entre o peixe-agulha e equinodermos 
da classe dos holotúrios (pepino-do-mar), na 
qual o peixe encontra abrigo e proteção no in-
terior do corpo do equinodermo, que, por sua 
vez, não é afetado. 
+/0) 
Relação na qual uma espécie é beneficiada, 
enquanto a outra não é afetada. Nesse caso, 
uma espécie de planta se apoia sobre outra 
em busca de melhores condições de luminosi-
dade para a realização da fotossíntese. Orquí-
deas e bromélias são exemplos de plantas que 
se comportam como epífitas. Além disso, li-
quens que buscam apoio sobre o tronco de ár-
vores também caracterizam um caso de epifi-
tismo. 
+/0) 
Relação na qual uma espécie é transportada 
por outra, que não será afetada. Frutos, como 
o carrapicho, que possuem estruturas que gru-
dam facilmente nos pelos e penas de animais, 
que, por sua vez, transportam o fruto, contribu-
indo com a sua dispersão. 
 
 
 
Um indivíduo alimenta-se de outro da mesma 
espécie. Exemplo: fêmea do louva-a-deus que, 
durante ou após a cópula, alimenta-se de par-
tes do corpo do macho. 
 
Corresponde à disputa entre seres vivos de 
mesma espécie por recursos ambientais e par-
ceiros reprodutivos. Quando essa competição 
é muito intensa, apenas os indivíduos mais bem 
adaptados sobreviverão, fazendo com que 
esse tipo de interação esteja fortemente atre-
lada à evolução por seleção natural. 
Interação caracterizada pela relação preda-
dor-presa, na qual o predador mata a presa 
para dela se alimentar. Sua ocorrência é im-
portante para o controle do tamanho popula-
cional de ambas as espécies, uma vez que po-
pulações muito grandes consomem grande 
quantidade de recursos ambientais, que, por 
sua vez, podem se tornar escassos, prejudi-
cando a sobrevivência de indivíduos de outras 
espécies. Exemplo de predação que ocorre na 
natureza: cobras que consomem ratos. 
 
O predatismo também age como um impor-
tante fator de seleção natural, uma vez que os 
predadores mais bem adaptados em capturar 
suas presas são selecionados favoravelmente 
e, em contrapartida, as presas que conseguem 
escapar de seus predadores também são sele-
cionadas favoravelmente. Assim, ao longo das 
gerações, existirão predadores cada vez mais 
eficientes em caçar e presas cada vez mais efi-
cientes em fugir desses predadores. 
 
Associação de uma espécie chamada de pa-
rasita com outra chamada de hospedeiro, na 
qual o parasita vive às custas do hospedeiro, 
pois dele obtém seu alimento, encontrando 
nele abrigo e condições adequadas à sua re-
produção. 
Classificação dos parasitas em função de sua 
localização: 
 Ectoparasita: habitam a parte externa 
do hospedeiro. Exemplos: piolhos, pul-
gas e carrapatos; 
 Endoparasita: vivem no interior do hos-
pedeiro. Exemplos: lombriga e tênia. 
Classificação dos parasitas quanto à obtenção 
de alimento: 
 Hemiparasita: obtém de seu hospedeiro 
apenas parte daquilo necessário à sua 
sobrevivência. Exemplo: erva-de-passa-
rinho, planta parasita fotossintetizante 
que obtém seiva bruta do vegetal hos-
pedeiro; 
 Holoparasita: obtém de seu hospedeiro 
todos os elementos necessários à sua 
sobrevivência. Exemplo: cipó-chumbo, 
planta parasita não fotossintetizante 
cuja fonte de matéria orgânica ao seu 
metabolismo é a seiva elaborada ob-
tida do vegetal hospedeiro. 
 
Relação na qual uma espécie libera substân-
cias que impedem ou inibem a reprodução e o 
desenvolvimento de outras espécies. Exemplo: 
maré-vermelha, fenômeno no qual há intensa 
proliferação de algas pirrófitas, as quais liberam 
toxinas que impedem o desenvolvimento de 
outros seres vivos. 
Relação observada quando duas populações 
de espécies diferentes apresentam sobreposi-
ção total de nicho ecológico e os recursos ofe-
recidos pelo meio não são suficientes para sus-
tentar ambas, fazendo com que uma das es-
pécies seja eliminada. Essa interação também 
está ligada ao processo evolutivo por seleção 
natural, uma vez que os indivíduos mais bem 
adaptados conseguem obter com mais facili-
dade e eficiência os recursos necessários à sua 
sobrevivência e, por isso, tentem a permanecer 
na população. 
Exemplo: protozoários do gênero Paramecium. 
 
Para lembrar: espécies não competem por es-
paço! Competem apenas por nichos ecológi-
cos. 
Relação ecológica entre seres vivos onde uma 
espécie, denominada como esclavagista, se 
aproveita do trabalho, atividades ou até 
mesmo do alimento de outra espécie. Exem-
plo: relação entre o ser humano e as abelhas. 
Elas, além de realizarem a polinização, forne-
cem diversos produtos como o mel, própolis, 
entre outros. 
Relação que pode ser classificada como um 
tipo de esclavagismo (se benéfica para um, 
mas maléfica para outro) ou não (se benéfica 
para ambos). Exemplo: os pulgões são inse-
tos parasitas de algumas plantas, retirando de 
seus vasos liberianos a seiva elaborada para 
sua alimentação, cujo excesso será eliminado 
pelos pulgões através do ânus. As formigas, por 
sua vez, se aproveitam do excesso de açúcar 
eliminado pelos pulgões para se alimentarem, 
levando-os para seus formigueiros, construídos 
próximos a raízes de plantas vivas. Esta relação 
beneficia as formigas, que garantem alimento, 
mas, de certa forma, também beneficia os pul-
gões, que, mesmo servindo as formigas, são 
protegidos por estas contra predadores, como 
joaninhas.
 
 
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