Prévia do material em texto
Fundamentos epistemológicos da psicologia Renascimento (XV – XVII) • Transição entre idade média e modernidade • Humanismo Antropocentrismo: valorização do homem – esteticamente (resgate da cultura greco- romana) - Racionalmente – ele mesmo buscava o conhecimento, de forma livre e por si só. • Reforma Protestante Teve influências humanistas a partir da “ideia” de valorização à busca por conhecimento Lutero acreditava que todos deveriam ter acesso à Bíblia Sagrada, por isso traduziu-a do latim para o alemão, tornando a educação como um dos elementos mais importantes do protestantismo e que possibilitou a quebra da hegemonia da Igreja Católica. • Revolução Científica A busca por conhecimento trouxe outro olhar à ciência, que consequentemente trouxe outras visões de mundo - Cosmologicamente: teoria heliocêntrica e o Universo como infinito - Adoção do método experimental para exercício científico - Modelo físico de universo • O sujeito moderno A visão humanista também abriu portas para conhecer o próprio sujeito conhecedor do mundo. Buscava-se saber como seria seu processo de conhecimento ‘interior’. Esse processo de conhecer o sujeito pensante é notável a partir do conceito de “consciência”, que de um significado coletivo (partilha de conhecimento) passou a ter um significado mais individual (privado, de não acesso exterior), principalmente após os escritos cartesianos que traziam o dualismo mente-corpo, valorizando a mente, o princípio central do cogito. • Psicologia Moderna Considera-se que o final do período filosófico da psicologia se dá com o monismo de Fechner, que levava em consideração a interrelação da sensação com processos mentais e que a diferença entre mente e matéria se daria a partir do ponto de vista que a entidade psicofísica poderia ser observada. Seguido de Fechner, o paralelismo psicofísico passou a ser consentido pelos psicólogos experimentais, dentre eles Bain e Wundt.