Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
OS EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS 
DE CÂMBIO
(IAS 21 - CPC 02 (R2))
Prof.ª Joanília Neide de Sales Cia
Objetivos de aprendizagem
1. Identificar o objetivo e o escopo da IAS 21 e do CPC 
02(R2).
2. Compreender o conceito de moeda funcional.
3. Compreender o tratamento contábil para a apresentação 
de transações em moeda estrangeira na moeda funcional 
da entidade.
4. Reconhecer os critérios contábeis relativos à conversão 
de uma operação no exterior.
5. Identificar as exigências de divulgação relativas aos 
efeitos nas mudanças das taxas de câmbio.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799691T3 
Os termos abaixo foram extraídos na íntegra do Pronunciamento 
Técnico CPC 02(R2) e serão utilizados nesse material com os 
seguintes significados:
Taxa de fechamento: é a taxa de câmbio à vista vigente ao término 
do período de reporte.
Variação cambial: é a diferença resultante da conversão de um 
número específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a 
diferentes taxas cambiais.
Taxa de câmbio: é a relação de troca entre duas moedas.
Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou 
que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação 
não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
 
Moeda estrangeira: é qualquer moeda diferente da moeda funcional 
da entidade.
DEFINIÇÕES
Entidade no exterior: é uma entidade que pode ser controlada, 
coligada, empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal 
ou agência de uma entidade que reporta informação, por meio da 
qual são desenvolvidas atividades que estejam baseadas ou que 
sejam conduzidas em um país ou em moeda diferente daquelas da 
entidade que reporta a informação.
Moeda funcional: é a moeda do ambiente econômico principal onde 
a entidade opera.
Grupo econômico: é uma entidade controladora e todas as suas 
controladas.
Itens monetários: são unidades de moeda mantidas em caixa e 
ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou 
determinado de unidades de moeda.
3
Investimento líquido em entidade no exterior: é o montante que 
representa o interesse (participação na maior parte das vezes) da 
entidade que reporta a informação nos ativos líquidos dessa entidade.
Moeda de apresentação: é a moeda na qual as demonstrações 
contábeis são apresentadas.
Taxa de câmbio à vista: é a taxa de câmbio normalmente utilizada 
para liquidação imediata das operações de câmbio.
1. Introdução
2. Elaboração sobre as definições 
2.1 Moeda funcional
2.2 Investimento líquido em uma operação no exterior
2.3 Itens monetários
3. Apresentação de transações em moeda estrangeira na 
moeda funcional
3.1 Reconhecimento inicial
3.2 Apresentação de informações nos finais de período de 
relatório subsequentes
3.3 Reconhecimento de variação cambial
3.4 Mudança na moeda funcional
4. Uso de uma moeda de apresentação diferente da moeda 
funcional
4.1 Conversão para a moeda de apresentação
4.2 Conversão de uma operação no exterior
4.3 Alienação ou alienação parcial de uma operação no 
exterior
SUMÁRIO
5. Efeitos fiscais de todas as diferenças de câmbio
6. Divulgação
7. Data de vigência e transição
5
1. INTRODUÇÃO
Hoje em dia é bastante comum que as entidades possuam transações 
em moeda estrangeira ou que realizem operações no exterior. Em 
alguns casos, as demonstrações contábeis são apresentadas 
também em uma moeda estrangeira. Por isso, a IAS 21 (CPC 02-R2) 
visa orientar sobre a inclusão de transações em moeda estrangeira e 
operações no exterior às demonstrações contábeis e na conversão de 
demonstrações contábeis para a moeda de apresentação.
http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2013.pdf
6
2. ELABORAÇÃO SOBRE AS DEFINIÇÕES
2.1. Moeda funcional
Veja aqui um exemplo de divulgação da moeda funcional usada 
por uma empresa. Vale salientar que a Embraer é uma das 
poucas empresas brasileiras cuja moeda funcional não é o real.
EMBRAER (2019, p. 66).
Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico onde a entidade 
opera. Por sua vez, o ambiente econômico é normalmente aquele 
em que a entidade gera e despende maior parte do seu caixa. Ao se 
determinar uma moeda funcional, é necessário considerar se ela é:
a) a moeda que mais influencia principalmente os preços de 
venda de produtos e serviços; 
b) a moeda do país cujas forças competitivas e regulamentos 
tenham maior influência principalmente na determinação dos 
preços de venda de seus produtos e serviços;
c) a moeda que influencia principalmente os custos de mão 
de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de 
produtos e serviços.
Além desses, os fatores abaixo também evidenciam qual é a moeda 
funcional de uma entidade, que será:
a) a moeda por meio da qual são gerados recursos provenientes 
de atividades de financiamento (emissão de instrumentos de 
dívida e de patrimônio);
CLIQUE AQUI PARA ACESSAR
https://ri.embraer.com.br/Download.aspx?Arquivo=1r7qmCInPUHlS3MoX9VZBA==
7
b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas 
atividades operacionais são usualmente acumulados.
A moeda funcional de uma entidade reflete as transações, eventos e 
condições subjacentes que são pertinentes à ela. Consequentemente, 
uma vez determinada, a moeda funcional não é alterada até que haja 
mudança nesses fatores.
Aqui vale destacar que, para as empresas que operam no 
Brasil, somente em situações consideradas raríssimas a 
moeda funcional poderá ser diferente do real. Mesmo para o 
caso de empresas que, por exemplo, tenham suas atividades 
inteiramente voltadas para a exportação, é difícil que se 
possa utilizar uma moeda diferente do real como moeda 
funcional dependendo dos demais fatores envolvidos. Afinal, 
as exportações e fixações de preço em moeda estrangeira 
são apenas um dos itens a serem observados. 
(FIPECAFI, 2018, p. 230).
Outro ponto fundamental: a moeda funcional não é questão 
de escolha, de arbítrio pela entidade. Se claramente a 
moeda funcional é o euro, é obrigatório que essa moeda seja 
utilizada como moeda funcional; se o real é claramente a 
moeda funcional, o euro não pode ser usado no seu lugar, por 
mais que a administração gostasse disso. Agora, no caso de 
dúvida, prevalece a moeda local. 
(FIPECAFI, 2018, p. 230).
AULA VIRTUAL 1
https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285172_1
8
2.2. Investimento líquido em uma operação no exterior
Uma entidade pode ter itens monetários a receber ou a pagar, junto 
a uma entidade no exterior. São itens cuja liquidação não tenha sido 
planejada para um futuro previsível, sendo então pouco provável 
que ocorra (em essência, parte do investimento líquido na entidade 
no exterior). Esses itens monetários podem incluir, por exemplo, 
recebíveis ou empréstimos de longo prazo, mas não incluem contas 
a receber ou contas a pagar relacionadas a operações comerciais 
normais. 
2.3. Itens monetários
Os itens monetários são, por definição, um direito de receber ou uma 
obrigação de entregar um número fixo ou determinável de unidades 
de moeda. Também podem ser considerados itens monetários, tanto 
um contrato que preveja o direito de receber ou entregar um número 
variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade, quanto uma 
quantidade variável de ativos cujo valor justo equivale a um número 
fixo ou determinável de unidades monetárias.
Por outro lado, a característica essencial de um item não monetário é 
a ausência de um direito de receber (ou de uma obrigação a pagar) 
um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Exemplos 
incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; adiantamento 
a prestadores de serviços; goodwill; ativos intangíveis; estoques; 
imobilizado; ativo de direito de uso; provisões a serem liquidadas 
mediante a entrega de ativo não monetário. 
O conceito de investimento líquido em entidade no exterior é 
o montante que representa o interesse (participação na maior 
parte dasvezes) da entidade que reporta a informação nos 
ativos líquidos dessa entidade. 
AULA VIRTUAL 2
https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285173_1
9
AULA VIRTUAL 3
https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285174_1
10
3. APRESENTAÇÃO DE TRANSAÇÕES EM MOEDA 
ESTRANGEIRA NA MOEDA FUNCIONAL
3.1. Reconhecimento inicial
Uma transação em moeda estrangeira é uma transação fixada ou 
que exige liquidação em moeda estrangeira, inclusive em transações 
como: 
a) compra e venda de produtos ou serviços cujo preço seja 
fixado em moeda estrangeira;
b) tomada ou concessão de empréstimo quando os valores a 
pagar ou a receber são fixados em moeda estrangeira;
c) aquisição ou liquidação de ativos e passivos fixados em 
uma moeda estrangeira.
Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida 
contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, aplicando a 
taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, 
na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira. 
A data de uma transação é a data em que a transação 
se qualifica pela primeira vez para reconhecimento. Por 
motivos práticos, é frequentemente utilizada uma taxa que 
se aproxima da taxa real na data da transação: uma taxa 
média da semana, ou do mês, por exemplo.
AULA VIRTUAL 4
https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285175_1
11
3.2. Apresentação de informações nos finais de período de 
relatório subsequente
No final de cada período de relatório:
a) os itens monetários em moeda estrangeira serão convertidos 
utilizando a taxa de câmbio de fechamento;
b) os itens não monetários que forem mensurados em termos 
de custo histórico em uma moeda estrangeira serão convertidos 
utilizando a taxa de câmbio vigente na data da transação; 
c) os itens não monetários que forem mensurados pelo valor 
justo em moeda estrangeira serão convertidos utilizando as 
taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo foi 
determinado.
Quando um ativo não monetário for mensurado em uma moeda 
estrangeira, seu valor contábil será determinado pela comparação:
a) do custo ou valor contábil, conforme apropriado, convertido 
à taxa de câmbio vigente na data em que esse valor foi 
determinado (exemplo: a taxa na data da transação para um 
item mensurado em termos de custo histórico como base de 
valor); e
b) do valor líquido realizável ou valor recuperável, conforme 
apropriado, convertido à taxa de câmbio vigente na data em 
que esse valor foi determinado (exemplo: a taxa de câmbio de 
fechamento no final do período de relatório).
3.3. Reconhecimento de variação cambial
As variações cambiais que surgirem na liquidação de itens monetários 
ou na conversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas 
pelas quais foram convertidos quando da mensuração inicial, durante 
o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser 
reconhecidas no resultado do exercício no período em que surgirem.
AULA VIRTUAL 5
https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285176_1
12
Nas demonstrações financeiras que incluem tanto a entidade no 
exterior quanto a entidade que reporta a informação (como em 
demonstrações financeiras consolidadas quando a entidade no exterior 
for uma controlada) tais variações cambiais devem ser reconhecidas 
inicialmente em outros resultados abrangentes em conta específica do 
patrimônio líquido. Elas devem ser transferidas do patrimônio líquido 
para a demonstração do resultado quando da baixa do investimento 
líquido. 
Quando um ganho ou perda sobre item não monetário for 
reconhecido em outros resultados abrangentes, qualquer variação 
cambial desse ganho ou perda deve ser reconhecido em outros 
resultados abrangentes. Por outro lado, quando um ganho ou 
perda em um item não monetário for reconhecido no resultado do 
exercício, qualquer variação cambial desse ganho ou perda deve 
ser reconhecida no resultado do exercício.
Uma entidade pode manter seus registros internos em uma moeda 
diferente da sua moeda funcional; no entanto quando ela for elaborar 
suas demonstrações financeiras, todos os valores deverão ser 
convertidos para a moeda funcional, produzindo os mesmo valores 
que teriam ocorrido se os itens tivessem sido registrados inicialmente 
dessa forma.
3.4. Mudança na moeda funcional
Quando houver uma mudança na moeda funcional, a 
entidade aplicará os procedimentos de conversão aplicáveis 
prospectivamente, a partir da data de mudança.
13
4. USO DE UMA MOEDA DE APRESENTAÇÃO DIFERENTE DA 
MOEDA FUNCIONAL
4.1. Conversão para a moeda de apresentação
Veja aqui um exemplo de divulgação da conversão de uma 
moeda funcional para a moeda de apresentação. Lembrando
que a Embraer é uma das poucas empresas brasileiras 
cuja moeda funcional não é o real.
EMBRAER (2019, p. 66).
A IAS 21 permite que as demonstrações financeiras sejam 
apresentadas em qualquer moeda. No entanto, se a moeda de 
apresentação for diferente da moeda funcional, a entidade deve 
converter seus resultados e sua posição financeira para a moeda de 
apresentação utilizando os seguintes procedimentos:
a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado 
serão convertidos à taxa de câmbio de fechamento na data do 
respectivo balanço;
b) A receita e as despesas para cada demonstração do resultado 
abrangente ou do resultado separadas serão convertidas às 
taxas de câmbio vigentes nas datas das transações;
c) Todas as variações cambiais resultantes serão reconhecidas 
em outros resultados abrangentes. 
No caso de uma entidade cuja moeda funcional é a moeda de uma 
economia hiperinflacionária, os resultados e a posição financeira 
deverão ser convertidos para uma moeda de apresentação diferente. 
CLIQUE AQUI PARA ACESSAR
https://ri.embraer.com.br/Download.aspx?Arquivo=1r7qmCInPUHlS3MoX9VZBA==
14
4.2. Conversão de uma operação no exterior
Qualquer ágio por expectativa de rentabilidade futura advindo da 
aquisição de uma entidade no exterior e quaisquer ajustes de valor 
justo nos valores contábeis de ativos e passivos originados da 
aquisição dessa entidade no exterior serão tratados como ativos e 
passivos da entidade no exterior e, portanto, devem ser expressos 
na moeda funcional da entidade no exterior, devendo ser convertidos 
pela taxa de câmbio de fechamento.
4.3. Alienação ou alienação parcial de uma operação no exterior
Na alienação de uma entidade no exterior, o valor acumulado 
das variações cambiais relacionadas a essa entidade no exterior, 
reconhecido em outros resultados abrangentes, e registrado em conta 
específica do patrimônio líquido, será reclassificado do patrimônio 
líquido para o resultado do exercício quando o ganho ou a perda na 
baixa for reconhecido.
No caso de uma redução na participação societária em uma entidade 
no exterior, ou seja, de uma alienação parcial, a entidade reclassificará 
para o resultado do exercício apenas a parte proporcional das variações 
cambiais reconhecidas em outros resultados abrangentes.
AULA VIRTUAL 6
Uma entidade pode alienar totalmente ou parcialmente sua 
participação em uma operação no exterior por meio da venda, 
liquidação, restituição de capital acionário, ou abandono.
https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285177_1
15
5. EFEITOS FISCAIS DE TODAS AS DIFERENÇAS DE CÂMBIO
Os ganhos e perdas em transações em moeda estrangeira e as 
variações cambiais que se originam da conversão dos resultados e da 
posição financeira de uma entidade podem apresentar efeitos fiscais 
(que são tratados pela IAS 12).
Os efeitos fiscais aqui mencionados referem-se à 
necessidade de reconhecimento de ativos e passivos 
diferidos.
16
6. DIVULGAÇÃO
Devem ser divulgados pelas entidades: 
a) o valor das variações cambiais reconhecidas na 
demonstração do resultado, exceto aquelas decorrentes de 
instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio 
do resultado;
b) as variações cambiais líquidas reconhecidas em outros 
resultados abrangentes registradas em conta específicado 
patrimônio líquido, e a conciliação do valor dessas variações 
cambiais, no início e no final do período.
Se a moeda de apresentação das demonstrações contábeis for 
diferente da moeda funcional, isso será relatado juntamente com a 
divulgação da moeda funcional e explicitado o motivo para a utilização 
de moeda de apresentação diferente.
17
7. DATA DE VIGÊNCIA E TRANSIÇÃO
Uma entidade aplicará a referida norma para períodos anuais iniciados 
em ou após 1 de janeiro de 2005. Ela pode ser aplicada anteriormente 
e divulgada de acordo com as orientações normativas.
AULA VIRTUAL 7
DOWNLOAD DO MATERIAL UTILIZADO NAS AULAS VIRTUAIS
ARQUIVO DE IMPRESSÃO
Teste seu conhecimento
Quiz 1: Clique aqui para realizar a atividade 
proposta no ambiente de aprendizagem.
CLIQUE AQUI PARA ACESSAR
Teste seu conhecimento
Exercícios: Clique aqui para realizar a atividade 
proposta no ambiente de aprendizagem.
CLIQUE AQUI PARA ACESSAR
https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285178_1
http://aulavirtual.fipecafi.com.br/IFRS-Extensao/EIN/MOD4/IAS21_Impressao.pdf
https://fipecafi.blackboard.com/webapps/blackboard/content/listContentEditable.jsp?content_id=_20106_1&course_id=_1047_1
https://fipecafi.blackboard.com/webapps/blackboard/content/listContentEditable.jsp?content_id=_20107_1&course_id=_1047_1
18
REFERÊNCIAS 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 02 (R2) - Efei-
tos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demons-
trações contábeis. 07 de outubro de 2010. Disponível em: http://sta-
tic.cpc.aatb.com.br/Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2013.pdf
ERNST & YOUNG; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de 
contabilidade: IFRS versus normas brasileiras (capítulo 14). 2ª ed. 
São Paulo: Atlas, 2010.
FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as 
sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC (capí-
tulo 12). São Paulo: Atlas, 2018.
INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD. IASB 21 - 
The effects of changes in foreign exchange rates. Disponível em: 
https://www.ifrs.org/issued-standards/list-of-standards/ias-21-the-ef-
fects-of-changes-in-foreign-exchange-rates/. 
IBRACON. Normas internacionais de relatório financeiro: confor-
me emitidas até 1° de janeiro de 2011. Parte A. (IAS 21 - Os efeitos 
das mudanças nas taxas de câmbio). Fundação IFRS. São Paulo: 
IBRACON, 2011. 
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2013.pdf
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2013.pdf
https://www.ifrs.org/issued-standards/list-of-standards/ias-21-the-effects-of-changes-in-foreign-exchange-rates/
https://www.ifrs.org/issued-standards/list-of-standards/ias-21-the-effects-of-changes-in-foreign-exchange-rates/
19
© FIPECAFI - Todos os direitos reservados.
A FIPECAFI assegura a proteção das informações contidas nesse 
material pelas leis e normas que regulamentam os direitos autorais, 
marcas registradas e patentes. 
Todos os textos, imagens, sons, vídeos e/ou aplicativos exibidos nesse 
volume são protegidos pelos direitos autorais, não sendo permitidas 
modificações, reproduções, transmissões, cópias, distribuições 
ou quaisquer outras formas de utilização para fins comerciais ou 
educacionais sem o consentimento prévio e formal da FIPECAFI.

Mais conteúdos dessa disciplina