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1 OS EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO (IAS 21 - CPC 02 (R2)) Prof.ª Joanília Neide de Sales Cia Objetivos de aprendizagem 1. Identificar o objetivo e o escopo da IAS 21 e do CPC 02(R2). 2. Compreender o conceito de moeda funcional. 3. Compreender o tratamento contábil para a apresentação de transações em moeda estrangeira na moeda funcional da entidade. 4. Reconhecer os critérios contábeis relativos à conversão de uma operação no exterior. 5. Identificar as exigências de divulgação relativas aos efeitos nas mudanças das taxas de câmbio. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799691T3 Os termos abaixo foram extraídos na íntegra do Pronunciamento Técnico CPC 02(R2) e serão utilizados nesse material com os seguintes significados: Taxa de fechamento: é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte. Variação cambial: é a diferença resultante da conversão de um número específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais. Taxa de câmbio: é a relação de troca entre duas moedas. Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Moeda estrangeira: é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade. DEFINIÇÕES Entidade no exterior: é uma entidade que pode ser controlada, coligada, empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma entidade que reporta informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades que estejam baseadas ou que sejam conduzidas em um país ou em moeda diferente daquelas da entidade que reporta a informação. Moeda funcional: é a moeda do ambiente econômico principal onde a entidade opera. Grupo econômico: é uma entidade controladora e todas as suas controladas. Itens monetários: são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda. 3 Investimento líquido em entidade no exterior: é o montante que representa o interesse (participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a informação nos ativos líquidos dessa entidade. Moeda de apresentação: é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas. Taxa de câmbio à vista: é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das operações de câmbio. 1. Introdução 2. Elaboração sobre as definições 2.1 Moeda funcional 2.2 Investimento líquido em uma operação no exterior 2.3 Itens monetários 3. Apresentação de transações em moeda estrangeira na moeda funcional 3.1 Reconhecimento inicial 3.2 Apresentação de informações nos finais de período de relatório subsequentes 3.3 Reconhecimento de variação cambial 3.4 Mudança na moeda funcional 4. Uso de uma moeda de apresentação diferente da moeda funcional 4.1 Conversão para a moeda de apresentação 4.2 Conversão de uma operação no exterior 4.3 Alienação ou alienação parcial de uma operação no exterior SUMÁRIO 5. Efeitos fiscais de todas as diferenças de câmbio 6. Divulgação 7. Data de vigência e transição 5 1. INTRODUÇÃO Hoje em dia é bastante comum que as entidades possuam transações em moeda estrangeira ou que realizem operações no exterior. Em alguns casos, as demonstrações contábeis são apresentadas também em uma moeda estrangeira. Por isso, a IAS 21 (CPC 02-R2) visa orientar sobre a inclusão de transações em moeda estrangeira e operações no exterior às demonstrações contábeis e na conversão de demonstrações contábeis para a moeda de apresentação. http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2013.pdf 6 2. ELABORAÇÃO SOBRE AS DEFINIÇÕES 2.1. Moeda funcional Veja aqui um exemplo de divulgação da moeda funcional usada por uma empresa. Vale salientar que a Embraer é uma das poucas empresas brasileiras cuja moeda funcional não é o real. EMBRAER (2019, p. 66). Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico onde a entidade opera. Por sua vez, o ambiente econômico é normalmente aquele em que a entidade gera e despende maior parte do seu caixa. Ao se determinar uma moeda funcional, é necessário considerar se ela é: a) a moeda que mais influencia principalmente os preços de venda de produtos e serviços; b) a moeda do país cujas forças competitivas e regulamentos tenham maior influência principalmente na determinação dos preços de venda de seus produtos e serviços; c) a moeda que influencia principalmente os custos de mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de produtos e serviços. Além desses, os fatores abaixo também evidenciam qual é a moeda funcional de uma entidade, que será: a) a moeda por meio da qual são gerados recursos provenientes de atividades de financiamento (emissão de instrumentos de dívida e de patrimônio); CLIQUE AQUI PARA ACESSAR https://ri.embraer.com.br/Download.aspx?Arquivo=1r7qmCInPUHlS3MoX9VZBA== 7 b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados. A moeda funcional de uma entidade reflete as transações, eventos e condições subjacentes que são pertinentes à ela. Consequentemente, uma vez determinada, a moeda funcional não é alterada até que haja mudança nesses fatores. Aqui vale destacar que, para as empresas que operam no Brasil, somente em situações consideradas raríssimas a moeda funcional poderá ser diferente do real. Mesmo para o caso de empresas que, por exemplo, tenham suas atividades inteiramente voltadas para a exportação, é difícil que se possa utilizar uma moeda diferente do real como moeda funcional dependendo dos demais fatores envolvidos. Afinal, as exportações e fixações de preço em moeda estrangeira são apenas um dos itens a serem observados. (FIPECAFI, 2018, p. 230). Outro ponto fundamental: a moeda funcional não é questão de escolha, de arbítrio pela entidade. Se claramente a moeda funcional é o euro, é obrigatório que essa moeda seja utilizada como moeda funcional; se o real é claramente a moeda funcional, o euro não pode ser usado no seu lugar, por mais que a administração gostasse disso. Agora, no caso de dúvida, prevalece a moeda local. (FIPECAFI, 2018, p. 230). AULA VIRTUAL 1 https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285172_1 8 2.2. Investimento líquido em uma operação no exterior Uma entidade pode ter itens monetários a receber ou a pagar, junto a uma entidade no exterior. São itens cuja liquidação não tenha sido planejada para um futuro previsível, sendo então pouco provável que ocorra (em essência, parte do investimento líquido na entidade no exterior). Esses itens monetários podem incluir, por exemplo, recebíveis ou empréstimos de longo prazo, mas não incluem contas a receber ou contas a pagar relacionadas a operações comerciais normais. 2.3. Itens monetários Os itens monetários são, por definição, um direito de receber ou uma obrigação de entregar um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Também podem ser considerados itens monetários, tanto um contrato que preveja o direito de receber ou entregar um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade, quanto uma quantidade variável de ativos cujo valor justo equivale a um número fixo ou determinável de unidades monetárias. Por outro lado, a característica essencial de um item não monetário é a ausência de um direito de receber (ou de uma obrigação a pagar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Exemplos incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; goodwill; ativos intangíveis; estoques; imobilizado; ativo de direito de uso; provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário. O conceito de investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o interesse (participação na maior parte dasvezes) da entidade que reporta a informação nos ativos líquidos dessa entidade. AULA VIRTUAL 2 https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285173_1 9 AULA VIRTUAL 3 https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285174_1 10 3. APRESENTAÇÃO DE TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA NA MOEDA FUNCIONAL 3.1. Reconhecimento inicial Uma transação em moeda estrangeira é uma transação fixada ou que exige liquidação em moeda estrangeira, inclusive em transações como: a) compra e venda de produtos ou serviços cujo preço seja fixado em moeda estrangeira; b) tomada ou concessão de empréstimo quando os valores a pagar ou a receber são fixados em moeda estrangeira; c) aquisição ou liquidação de ativos e passivos fixados em uma moeda estrangeira. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, aplicando a taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira. A data de uma transação é a data em que a transação se qualifica pela primeira vez para reconhecimento. Por motivos práticos, é frequentemente utilizada uma taxa que se aproxima da taxa real na data da transação: uma taxa média da semana, ou do mês, por exemplo. AULA VIRTUAL 4 https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285175_1 11 3.2. Apresentação de informações nos finais de período de relatório subsequente No final de cada período de relatório: a) os itens monetários em moeda estrangeira serão convertidos utilizando a taxa de câmbio de fechamento; b) os itens não monetários que forem mensurados em termos de custo histórico em uma moeda estrangeira serão convertidos utilizando a taxa de câmbio vigente na data da transação; c) os itens não monetários que forem mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira serão convertidos utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo foi determinado. Quando um ativo não monetário for mensurado em uma moeda estrangeira, seu valor contábil será determinado pela comparação: a) do custo ou valor contábil, conforme apropriado, convertido à taxa de câmbio vigente na data em que esse valor foi determinado (exemplo: a taxa na data da transação para um item mensurado em termos de custo histórico como base de valor); e b) do valor líquido realizável ou valor recuperável, conforme apropriado, convertido à taxa de câmbio vigente na data em que esse valor foi determinado (exemplo: a taxa de câmbio de fechamento no final do período de relatório). 3.3. Reconhecimento de variação cambial As variações cambiais que surgirem na liquidação de itens monetários ou na conversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da mensuração inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas no resultado do exercício no período em que surgirem. AULA VIRTUAL 5 https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285176_1 12 Nas demonstrações financeiras que incluem tanto a entidade no exterior quanto a entidade que reporta a informação (como em demonstrações financeiras consolidadas quando a entidade no exterior for uma controlada) tais variações cambiais devem ser reconhecidas inicialmente em outros resultados abrangentes em conta específica do patrimônio líquido. Elas devem ser transferidas do patrimônio líquido para a demonstração do resultado quando da baixa do investimento líquido. Quando um ganho ou perda sobre item não monetário for reconhecido em outros resultados abrangentes, qualquer variação cambial desse ganho ou perda deve ser reconhecido em outros resultados abrangentes. Por outro lado, quando um ganho ou perda em um item não monetário for reconhecido no resultado do exercício, qualquer variação cambial desse ganho ou perda deve ser reconhecida no resultado do exercício. Uma entidade pode manter seus registros internos em uma moeda diferente da sua moeda funcional; no entanto quando ela for elaborar suas demonstrações financeiras, todos os valores deverão ser convertidos para a moeda funcional, produzindo os mesmo valores que teriam ocorrido se os itens tivessem sido registrados inicialmente dessa forma. 3.4. Mudança na moeda funcional Quando houver uma mudança na moeda funcional, a entidade aplicará os procedimentos de conversão aplicáveis prospectivamente, a partir da data de mudança. 13 4. USO DE UMA MOEDA DE APRESENTAÇÃO DIFERENTE DA MOEDA FUNCIONAL 4.1. Conversão para a moeda de apresentação Veja aqui um exemplo de divulgação da conversão de uma moeda funcional para a moeda de apresentação. Lembrando que a Embraer é uma das poucas empresas brasileiras cuja moeda funcional não é o real. EMBRAER (2019, p. 66). A IAS 21 permite que as demonstrações financeiras sejam apresentadas em qualquer moeda. No entanto, se a moeda de apresentação for diferente da moeda funcional, a entidade deve converter seus resultados e sua posição financeira para a moeda de apresentação utilizando os seguintes procedimentos: a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado serão convertidos à taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo balanço; b) A receita e as despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou do resultado separadas serão convertidas às taxas de câmbio vigentes nas datas das transações; c) Todas as variações cambiais resultantes serão reconhecidas em outros resultados abrangentes. No caso de uma entidade cuja moeda funcional é a moeda de uma economia hiperinflacionária, os resultados e a posição financeira deverão ser convertidos para uma moeda de apresentação diferente. CLIQUE AQUI PARA ACESSAR https://ri.embraer.com.br/Download.aspx?Arquivo=1r7qmCInPUHlS3MoX9VZBA== 14 4.2. Conversão de uma operação no exterior Qualquer ágio por expectativa de rentabilidade futura advindo da aquisição de uma entidade no exterior e quaisquer ajustes de valor justo nos valores contábeis de ativos e passivos originados da aquisição dessa entidade no exterior serão tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e, portanto, devem ser expressos na moeda funcional da entidade no exterior, devendo ser convertidos pela taxa de câmbio de fechamento. 4.3. Alienação ou alienação parcial de uma operação no exterior Na alienação de uma entidade no exterior, o valor acumulado das variações cambiais relacionadas a essa entidade no exterior, reconhecido em outros resultados abrangentes, e registrado em conta específica do patrimônio líquido, será reclassificado do patrimônio líquido para o resultado do exercício quando o ganho ou a perda na baixa for reconhecido. No caso de uma redução na participação societária em uma entidade no exterior, ou seja, de uma alienação parcial, a entidade reclassificará para o resultado do exercício apenas a parte proporcional das variações cambiais reconhecidas em outros resultados abrangentes. AULA VIRTUAL 6 Uma entidade pode alienar totalmente ou parcialmente sua participação em uma operação no exterior por meio da venda, liquidação, restituição de capital acionário, ou abandono. https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285177_1 15 5. EFEITOS FISCAIS DE TODAS AS DIFERENÇAS DE CÂMBIO Os ganhos e perdas em transações em moeda estrangeira e as variações cambiais que se originam da conversão dos resultados e da posição financeira de uma entidade podem apresentar efeitos fiscais (que são tratados pela IAS 12). Os efeitos fiscais aqui mencionados referem-se à necessidade de reconhecimento de ativos e passivos diferidos. 16 6. DIVULGAÇÃO Devem ser divulgados pelas entidades: a) o valor das variações cambiais reconhecidas na demonstração do resultado, exceto aquelas decorrentes de instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; b) as variações cambiais líquidas reconhecidas em outros resultados abrangentes registradas em conta específicado patrimônio líquido, e a conciliação do valor dessas variações cambiais, no início e no final do período. Se a moeda de apresentação das demonstrações contábeis for diferente da moeda funcional, isso será relatado juntamente com a divulgação da moeda funcional e explicitado o motivo para a utilização de moeda de apresentação diferente. 17 7. DATA DE VIGÊNCIA E TRANSIÇÃO Uma entidade aplicará a referida norma para períodos anuais iniciados em ou após 1 de janeiro de 2005. Ela pode ser aplicada anteriormente e divulgada de acordo com as orientações normativas. AULA VIRTUAL 7 DOWNLOAD DO MATERIAL UTILIZADO NAS AULAS VIRTUAIS ARQUIVO DE IMPRESSÃO Teste seu conhecimento Quiz 1: Clique aqui para realizar a atividade proposta no ambiente de aprendizagem. CLIQUE AQUI PARA ACESSAR Teste seu conhecimento Exercícios: Clique aqui para realizar a atividade proposta no ambiente de aprendizagem. CLIQUE AQUI PARA ACESSAR https://fipecafi.blackboard.com/bbcswebdav/xid-285178_1 http://aulavirtual.fipecafi.com.br/IFRS-Extensao/EIN/MOD4/IAS21_Impressao.pdf https://fipecafi.blackboard.com/webapps/blackboard/content/listContentEditable.jsp?content_id=_20106_1&course_id=_1047_1 https://fipecafi.blackboard.com/webapps/blackboard/content/listContentEditable.jsp?content_id=_20107_1&course_id=_1047_1 18 REFERÊNCIAS COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 02 (R2) - Efei- tos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demons- trações contábeis. 07 de outubro de 2010. Disponível em: http://sta- tic.cpc.aatb.com.br/Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2013.pdf ERNST & YOUNG; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras (capítulo 14). 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC (capí- tulo 12). São Paulo: Atlas, 2018. INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD. IASB 21 - The effects of changes in foreign exchange rates. Disponível em: https://www.ifrs.org/issued-standards/list-of-standards/ias-21-the-ef- fects-of-changes-in-foreign-exchange-rates/. IBRACON. Normas internacionais de relatório financeiro: confor- me emitidas até 1° de janeiro de 2011. Parte A. (IAS 21 - Os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio). Fundação IFRS. 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