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Profª. Shirley Moura UNIVERSIDADE POTIGUAR SAÚDE DO ADULTO Choque Distributivo • Síndrome de hipoperfusão tissular devido a distúrbios do tônus e/ou da permeabilidade vascular, com redistribuição do fluxo sanguíneo visceral Anafilático Séptico Neurogênico Choque Séptico Síndrome clínica ocasionada pela presença, na corrente sanguínea, de microorganismos ou seus produtos, e que envolve insuficiência circulatória e perfusão tissular inadequada. • SEPSE - Resposta sistêmica à infecção • SEPSE GRAVE - Disfunção de órgãos e sistemas • CHOQUE SÉPTICO – Sepse grave associada a hipoperfusão tissular Choque Séptico - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Estágios precoces = Paciente consciente e alerta; pele quente e ruborizada; pulsos amplos; hipotensão moderada; débito urinário diminuído; febre. Podem ser referidos: cefaléia, prostração, mialgia, apreensão, agitação e anorexia • FASE INICIAL (Choque quente)• Extremidades aquecidas• Diminuição da resistência periférica• DC normal ou elevado• Hiperventilação (alcalose respiratória) • Débito urinário normal• Febre • FASE AVANÇADA (Choque frio)• Extremidades frias• DC reduzido• Resistência periférica aumentada• Hipotensão• Acidose metabólica (metabolismo anaeróbio e acúmulo de ácido lático) Choque Séptico - TRATAMENTO • Reconhecimento do agente etiológico • ANTIBIOTICOTERAPIA • Monitoração hemodinâmica • Observar os seguintes parâmetros: nível de consciência, respiração, pulso, cor da pele, enchimento capilar, hidratação, PA, PVC, temperatura, diurese • Reposição volêmica com soluções cristaloides • Uso de vasoconstrictores, inotrópicos e vasodilatadores Choque Séptico - Cuidados de Enfermagem • Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões cirúrgicas, sondas urinárias e feridas traumáticas ou Úlceras de pressão para os sinais de infecção • Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica asséptica, após cuidadosa higienização das mãos • Comunicar alterações da temperatura corporal • Administrar medicamentos com segurança Choque Anafilático Reação de hipersensibilidade imediata, em indivíduos previamente sensibilizados, após reexposição a antígenos. Choque Anafilático - CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Avaliar e comunicar a existência de alergias ou reações prévias aos antígenos • Orientar os pacientes quanto a “carteirinha de identificação de alergias” • Avaliar risco para reação alérgica a contrastes administrados durante a realização de exames diagnósticos Choque Neurogênico CORRESPONDE A UM DESEQUILÍBRIO DO TÔNUS VASOMOTOR COM PREDOMÍNIO DE VASODILATAÇÃO E HIPOTENSÃO 1) Etiologia: Lesões da medula espinhal• Anestesias peridurais ou raquidianas • Drogas bloqueadoras autônomas 2) Manifestações clínicas: Diminuição da PA • Extremidades quentes acima da lesão, e frias, abaixo. 3) Tratamento: Infusão de cristalóides para restauração do volume • Tratar a causa primária Choque Neurogênico - CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Imobilização • Aplicar meias de compressão elástica • Administrar heparina de baixo peso molecular, conforme prescrição, para evitar a formação de trombos • Elevar e manter a cabeceira do leito em 30° para evitar o choque neurogênico quando o paciente está recebendo anestesia epidural EVOLUIU PARA PARADA CARDIORESPIRATÓRIA? SUPORTE BÁSICO E SUPORTE AVANÇADO DE VIDA Bibliografia • American Heart Association. Atualização das Diretrizes de RCP e ACE, 2015. • ERAZO, L. Emergências clínicas. Rio de Janeiro; Atheneu, 2009. • PORTO, CC. Exame Clínico - Bases para a Prática Médica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008. • SMELTZER, Suzanne C. et al. Brunner e Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.