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Proteínas Mais abundantes nas células vivas Grande diversidade de funções biológicas e tamanhos Os Aminoácidos podem gerar uma grande quantidade de proteínas. Ex: ferritina (armazenamento), lipases (enzimática), troponina (sistemas contráteis), insulina e glucagon (hormonal), caseína (nutricional), imunoglobulina (imunidade), hemoglobina (transporte), colágeno e queratina (estrutural). Fornecem ATP a partir dos aminoácidos Não são estocadas nos organismos com função de fornecer energia 20 tipos de aminoácidos ● Não essenciais (organismo não produz): asparagina, cisteína, glicina, glutamina, prolina, tiroxina, ácido aspártico, ácido glutâmico, alanina, histidina ● Essenciais (o organismo produz): arginina, fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, serina, treonina, triptofano e valina Os aminoácidos que sofrem os processos metabólicos, as proteínas são degradas e liberam os aminoácidos para sofrerem tal processo. Todos os aminoácidos estão ligados à 4 radicais diferentes. Oxidação de aminoácidos Contribuindo para a liberação de energia, o valor dessa energia varia com o organismo e a situação metabólica considerada. 1. Durante a síntese e degradação de proteínas normais 2. Após uma dieta rica em proteínas 3. Durante o diabetes mellitus ou o jejum severo – gliconeogênese (sustentados pelos aminoácidos) Não temos como armazenar aminoácidos Esquema geral da oxidação de aminoácidos Os aminoácidos são constituintes das proteínas, eles possuem outra particularidade em relação ao metabolismo de carboidratos e lipídeos. Os aminoácidos terão 2 produtos diferentes. Dois caminhos metabólicos para degradar as moléculas Degradação de proteínas intracelulares Geração de amônia, caso ela não seja usada ela é eliminada em forma de ureia Os aminoácidos são precursores de glicose pela gliconeogênese Existem intermediários, os quais participam dos dois caminhos metabólicos Destino dos grupamentos aminos Os aminoácidos derivados das proteínas dos alimentos são fontes da maioria dos grupos amino. Essas proteínas são destruídas pelo trato gastrointestinal. O que não for ser utilizado vai ser metabolizado onde o grupamento amina será excretado como ureia No fígado eles perdem o grupamento amina gerando um esqueleto carbônico – gera glutamato glutamato ao se juntar com o alfa-cetoglutarato Somente o fígado transforma a amônia em produto de excreção Os aminoácidos ao chegar no fígado perdem seu grupamento amino pelas aminotransferases O glutamato conduz os grupos amino para serem utilizados em vias biossintética ou para serem excretados O glutamato libera o grupo amino na forma de amônia para o fígado. Nos hepatócitos o glutamato entra na mitocôndria onde sofre desaminação oxidativa Na mitocôndria o glutamato pela ação da glutamate desidrogenase vai perder amino liberando ele em forma de amônia gerando alfa-cetoglutarato Aminotranferases Fazem a remoção dos grupamentos amino dos aminoácidos São enzimas intraceluolares por isso são usadas nas clínicas A presença de níveis aumentados no soro destas enzimas indica lesões em células ricas de ALT E AST. Grandes marcadores de funções hepáticas O AST também é liberado das células musculares em todas as espécies Catalisam a transferência do grupo amino As células contêm vários tipos de aminotranferases que diferem em relação a especificidade de aminoácidos São encontradas principalmente no citosol das células: fígado, músculo e rim AST = GOT e ALT = GPT – Provas de função hepática Recebem nomes a partir do doador dos grupos amino Asparato aminotransferases (AST) transferência do grupo amino do asparato para o alfa-cetoglutarato formando oxaloacetato Alanina aminotransferases (ALT) transferência do grupo amino da alanina para alfa-cetoglutarato formando pirtuvato A ureia (amônio menos tóxica) é sintetizada no fígado e excretada no rim Transporte de amônia Tóxica para tecidos animais É convertida em um produto não tóxico antes de ser exportada dos tecidos extra-hepáticos para o fígado A alanina e a glutamina são formas de transporte de amônia para o fígado Degradação de aminoácidos (no fígado) – Fontes de amônia 1. Transporte na forma de glutamina: síntese de glutamina em vários tecidos incluindo o cérebro, glutaminase no fígado e rins converte glutamina em glutamato + amônia Glutamina: maior concentração 2. Transporte na forma de Alanina: ciclo glicose-alanina. Na contração muscular vigorosa é ativada a liberação de piruvato e lactato da glicólise e amônia dos aminoácidos. A amônia e o piruvato formam alanina que no fígado é reconvertido em glicose Ciclo da ureia Quando os grupos amino não são usados na biossíntese de novos aminoácidos ou de outros compostos nitrogenados eles são excretados na forma de amônia, ureia ou ácido úrico. A maioria excreta o nitrogênio do grupo amino na forma de ureia A ureia é convertida em ureia nas mitocôndrias dos hepáticos pelo ciclo da ureia. Dos hepatócitos a uréia passa para o sangue e é transportada aos rins onde é executada na urina 1. Oritina transcarbamilase 2. Argininasuccinato sintase 3. Argininasuccinato liase 4. Arginase Depois de sair do fígado a ureia é transportada até os rins e excretada na urina Urease bacteriana: degrada ureia e transforma ela em amônia e CO2 Destino dos esqueletos carbônicos dos aminoácidos: Geração de Alfa Cetoglutarato Os esqueletos carbônicos se transformam em intermediários do ciclo de Krebs Se transformam em succinil - CoA