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SUPERESTRUTURA • NBR 6.118 /2007 - Projeto de estruturas em concreto – procedimento. • NBR 14.931/2004 - Execução de estruturas em concreto – procedimento. • NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. • NBR 5.738/ 2008 – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. • NBR 5.739/ 1994 - Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndrico. • NBR 9.062/ 2006 - Projeto e execução de estruturas em concreto pré-moldado. • NBR 8800 /2008 - Projeto de estruturas de aço e estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. • NBR 14.323 /2013 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio. • NBR 7190 - Projeto de estruturas de madeira • NBR 7191/1982 - Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado. • NBR 9607/1986 - Provas de carga em estruturas de concreto armado e protendido. • NBR 15.823/2010 - Concreto auto adensável – (partes 01 a 06) • NBR 15.696/2009 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. Em edificações: • Elementos que SUPORTAM e TRANSFEREM toda a CARGA de uma construção para as FUNDAÇÕES, que por sua vez, transferem para o terreno (solo): PILARES, VIGAS, LAJES. Em pontes: • A superestrutura é a parte da ponte destinada a VENCER O OBSTÁCULO OU VÃO. Pode ser subdividida em duas partes: • Estrutura principal (ou sistema estrutural principal) - que tem a função de vencer o vão livre; • Estrutura secundária (ou tabuleiro ou estrado) - que recebe a ação direta das cargas e a transmite para a estrutura principal. • Em pontes: • SUPERESTRUTURA • MESOESTRUTURA (aparelho de apoio, pilar e encontro) • INFRAESTRUTURA (fundação) • Em edificações • LAJES apoiadas nas VIGAS, depositando nelas suas cargas; VIGAS apoiadas em PILARES, depositando neles suas cargas. PILARES descarregando cargas na fundação: sapatas, blocos, estacas. (REGO, 2010) • Verificou-se na aula passada que os serviços de INFRA ESTRUTURA das edificações podem ser executados em MADEIRA, AÇO ou CONCRETO. • Da mesma forma, os elementos da SUPERESTRUTURA das edificações, podem ser construídos em: • Concreto armado: MOLDADO IN LOCO ou PRÉ MOLDADO • Metal: AÇO • Madeira: EUCALÍPTO, PINUS, CABREÚVA, JATOBÁ, IPÊ, e outras. • A execução da superestrutura das edificações deve seguir PROJETO EXECUTIVO DETALHADO acompanhado dos DIMENSIONAMENTOS e MEMÓRIAS DE CÁLCULO dos elementos que a constituem. • CONCRETO, METAL, MADEIRA • Cada um destes materiais tem suas particularidades de projeto e desempenho na constituição da superestrutura. • (PROCESSO CONSTRUTIVO, DESEMPENHO, PRAZO E DEMANDA ARQUITETÔNICA). • O conhecimento destas particularidades induzem à escolha da técnica a ser utilizada na superestrutura da edificação. • Há que se considerar ainda uma DEMANDA ARQUITETÔNICA, sempre determinante nas decisões relacionadas à escolha da técnica a ser utilizada na superestrutura. • • O que é CONCRETO? • Concreto é a massa obtida da mistura de um AGLOMERANTE (cimento portland), um ou mais AGREGADOS (areia, pedra) e ÁGUA, de maneira que satisfaça as condições básicas de RESISTÊNCIA (FCK definido em projeto) e TRABALHABILIDADE (misturar, transportar, lançar e adensar). (REGO, 2010) FCK é a resistência característica do concreto à compressão. (MPA) • Poderão ser empregados ainda no preparo do concreto, com o intuito de melhorar ou corrigir algumas de suas propriedades, os chamados ADITIVOS. Esses materiais podem proporcionar ao concreto alterações de propriedades, tais como; PLASTICIDADE, PERMEABILIDADE, TEMPO DE PEGA E RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO. (YAZIGI, 2009) • O concreto é material que se caracteriza por sua VERSATILIDADE de uso, durabilidade e eficiência estrutural. • O concreto é uma tentativa de fazer uma PEDRA ARTIFICIAL, com a vantagem de ter a FORMA, RESISTÊNCIA E DIMENSÕES que se queira. • Usa-se para modelar o concreto : • Elevada RESISTÊNCIA À AÇÃO DO FOGO • Elevada RESISTÊNCIA AO DESGASTE MECÂNICO • Grande estabilidade sob AÇÃO DE INTEMPÉRIES, dispensando trabalhos de manutenção BOTELHO, 2011 • Uma das mais importantes características do concreto é a sua resistência à compressão, que é classificada em FCK. • 150 kgf/cm2 (15 MPA) é a resistência mínima aceitável para um concreto estrutural , e hoje só pode ser usada em fundações e em obras provisórias. (NBR 6122) • 200 kgf/cm2 (20 MPA) é a resistência mínima estrutural a partir da NBR 6118/2007 • 500 kgf/cm2 (50 MPA) concreto especial chamado concreto de alto desempenho (CAD) • A melhor prova de que o concreto é uma pedra artificial, de fraca resistência se comparada com as pedras mais comumente encontradas na natureza, é que estas tem resistência à compressão variando de 800 kgf/cm2 a mais de 2000 kgf/cm2 . BOTELHO, 2011 • Durante a concretagem, são retiradas amostras de concreto de cada betoneira, para modelagem dos corpos de prova, conforme determina a NBR 5738/2003. • Durante os trabalhos de concretagem, faz-se necessário o mapeamento das áreas onde utilizou-se o concreto para cada betoneira. Isto por que havendo inconsistências nas amostras de corpos de prova, há como verificar posteriormente em que lugar da obra utilizou-se o concreto que não passou nos testes. • Os testes geralmente são realizados aos 7 dias, 14 dias, 21 dias e finalmente aos 28 dias, onde devem ter atingido o FCK de projeto. • RESISTÊNCIA do concreto • FCK é a RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO À COMPRESSÃO. É um dos dados utilizados no cálculo estrutural, e sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal) • No controle tecnológico do concreto , através dos resultados dos ENSAIOS obtém-se os resultados da resistência à compressão. (NBR 5738/2003 e 5739/1994) • Neste ensaio, a amostra do concreto é "capeada" e colocada em uma prensa. Nela, recebe uma carga gradual até atingir sua resistência máxima (kgs). Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor por 10,1972 se obtém a resistência em MPa. www.portaldoconcreto.com.br • TRABALHABILIDADE do concreto • A CONSISTÊNCIA é um dos principais fatores que influenciam na trabalhabilidade do concreto. Conforme modificamos o GRAU DE UMIDADE, alteramos também suas características de plasticidade e permitimos a maior ou menor deformação do concreto perante aos esforços. Um dos métodos mais utilizados para determinar a consistência é o ensaio de abatimento do concreto, também conhecido como SLUMP TEST. • Como exemplo, podemos dizer que um concreto com slump de 60 mm foi excelente e de fácil trabalhabilidade quando aplicado em um determinado piso. Este mesmo concreto, aplicado em um pilar densamente armado, foi um tremendo desastre, ou seja, a consistência era a mesma (60 mm), mas ficou impossível de se trabalhar. • O que costuma ocorrer na obra, nestes momentos de difícil aplicação é do encarregado pela concretagem solicitar para colocar água no concreto, alterando as características do mesmo. • A relação entre ÁGUA E CIMENTO É ESSENCIAL PARA A RESISTÊNCIA DO CONCRETO E NÃO PODE SER QUEBRADA. • O correto é sempre fazer ou comprar um concreto de acordo com as característica das peças e com os equipamentos de aplicação disponíveis. www.portaldoconcreto.com.br • CONCRETO AUTO ADENSÁVEL • CONCRETO AUTO ADENSÁVEL segundo a NBR 15.823/2010, é um tipo de concreto que proporciona ALTA FLUIDEZ e capacidade de AUTOADENSABILIDADE apenas em função da sua constituição, ou seja, não apresenta necessidade do emprego de vibradores ou compactação externa de qualquer natureza, e mesmo nessas condições, e capazde preencher toda a forma, passando por armaduras, mesmo em elementos com altas densidades de armadura. TÉCHNE 193 • GROUT • GROUT é uma argamassa composta por cimento, areia, quartzo, água e aditivos especiais, que tem como destaque sua ELEVADA RESISTÊNCIA MECÂNICA. • Ele se caracteriza por ser AUTO ADENSÁVEL, permitindo sua aplicação no preenchimento de vazios e juntas de alvenaria estrutural. • Outros pontos fortes de sua utilização estão na RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS, na FIXAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, no reparo de pisos, entre outros. • No mercado, podemos comprá-lo em grandes volumes ou em pequenas embalagens, para adicionar água, misturar e aplicar. Podem ser “virados na obra”, desde que se tenha o conhecimento e os materiais necessários para este tipo de operação. • Chegam a atingir resistências superiores a 25 MPa em 24 horas e a passar dos 50 MPa aos 28 dias. www.portaldoconcreto.com.br • O concreto deverá ser dosado de modo a assegurar, após a cura, a RESISTÊNCIA indicada no PROJETO ESTRUTURAL. O projetista da estrutura de uma edificação necessita fixar a resistência característica do concreto à compressão, ou seja, o FCK do concreto, e colocar esse valor nos DESENHOS DE FORMA. • A RESISTÊNCIA-PADRÃO terá de ser a de ruptura de corpos-de- prova de concreto simples aos 28 DIAS DE IDADE. • Se for fornecido por USINA, o responsável pela obra deverá contratar a entrega do concreto pelo seu FCK. • Se for decidida a misturado concreto na obra, o técnico responsável precisa procurar a sua DOSAGEM. (determinação de TRAÇOS). (YAZIGI, 2009) • DOSAGEM DO CONCRETO • Finalidade: • A dosagem do concreto tem por finalidade determinar as proporções dos materiais a empregar, de modo a se atender a duas condições básicas: RESISTÊNCIA DESEJADA e PLASTICIDADE suficiente do concreto fresco. • A resistência adotada como referência para dosagem é a resistência média com 28 dias obtida em corpos de prova padronizados. A resistência média, a ser obtida com a dosagem estudada, é estimada em função da resistência característica especificada no projeto. • DOSAGEM DO CONCRETO • Dosagem experimental • É feita com apoio de LABORATÓRIO e precisa-se conhecer especificamente quais as PEDRAS, qual a AREIA, qual o TIPO E MARCA DE CIMENTO a se usar. além das características principais da obra (por exemplo, o espaçamento da armadura, o tipo de lançamento do concreto, dimensões da forma etc). • A DOSAGEM EXPERIMENTAL é a mais econômica e com menores desvios- padrão e coeficientes de variação, coeficientes esses que medem a estabilidade de resultado das amostras do concreto que são enviadas para o teste de rompimento na prensa. • A técnica da Dosagem Experimental parte de tabelas de dosagem, ajustando-as ás características especificas dos materiais a usar e, assim, tirando partido das reais características dos materiais a serem usados na obra. Tem desvantagens: • • consome tempo • • custa o trabalho de experimentação. • A DOSAGEM EXPERIMENTAL é usada nas GRANDES E MÉDIAS OBRAS e nas CENTRAIS DE CONCRETO. • DOSAGEM DO CONCRETO • Dosagem por tabela de traços • Adota-se o traço com base nas EXPERIÊNCIAS DE OBRAS ANTERIORES, admitindo-se que o material acompanhe mais ou menos as características de outros materiais que serviram de apoio para a confecção das tabelas. • Existem várias delas no meio técnico. Normalmente, o uso dessas tabelas precisa restringir-se a pequenas edificações. • Por esse caminho, as normas técnicas dispensam (mas não proíbem) o controle da qualidade do concreto. (YAZIGI, 2009) (Marcos R. Barboza; Paulo Sérgio Bastos - UNESP) • CONCRETO ARMADO • Denomina-se CONCRETO ARMADO o material misto obtido pela colocação de barras de aço no interior do concreto. As armaduras são posicionadas no interior da forma antes do lançamento do concreto plástico. Este envolve as barras de aço, obtendo-se após o endurecimento uma peça de concreto armado. • As barras de aço colocadas no interior do concreto são protegidas contra a corrosão pelo fato de ser um meio alcalino. A experiência mostra que essa proteção persiste mesmo quando o concreto apresenta uma fissuração moderada. Graças a esta propriedade as estruturas de concreto armado tem, em geral, uma grande durabilidade quando expostas ao meio ambiente. • (ANDOLFATO, 2002) • Por que • CONCRETO ARMADO? • Devido a POUCA RESISTÊNCIA do concreto puro aos ESFORÇOS DE TRAÇÃO, é necessário a associação do concreto ao aço, transformando- o em concreto armado. • O aço foi o material que melhor se adaptou ao concreto quanto à aderência, dilatação térmica, ao mesmo tempo que fica protegido da corrosão por estar totalmente envolvido pela massa do concreto. • (REGO, 2010) www.bahiaferro.com.br Aço nervurado: o objetivo das nervuras é aumentar a aderência ao concreto e facilitar os ensaios de ruptura. As nervuras acusam primeiro as rupturas. (REGO, 2010) BOTELHO, 2011 BOTELHO, 2011 ARMADURA Os produtos de AÇO PARA CONCRETO estrutural podem ser divididos nos seguintes tipos: • vergalhões e arames para concreto armado (torras e fios) • telas de aço soldado • fios e cordoalhas e barras para concreto pretendido • fibras de aço (e outras fibras) • (YAZIGI, 2009) ARMADURA www.engetecprot.com.br Vergalhão nervurado Tela de aço Barra de aço Cordoalha de aço Fibra de aço • ARMADURA • Em obras de maior reponsabilidade, é necessário fazer-se O ENSAIO DE TRAÇÃO NAS AMOSTRAS DOS AÇOS, visando obter dados sobre sua RESISTÊNCIA E DUCTIBILIDADE (capacidade de alongamento sem ruptura). Estes ensaios são feitos nas fábricas e em laboratórios contratados pelas construtoras. • O aço deve ser HOMOGÊNEO quanto às suas características geométricas e mecânicas, não apresentar defeitos como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosões, e deve ser ARMAZENADO EM LOCAL PROTEGIDO DAS INTEMPÉRIES, da umidade do solo e outros agentes nocivos à sua qualidade. • ARMADURA • O DOBRAMENTO do aço pode ser feito NA PRÓPRIA OBRA EM BANCADAS apropriadas, com chave de dobramento ou máquina, seguindo indicações me planta. Ou pode ser ENCOMENDADO COM AS DOBRAS em empresas especializadas. • Assim como as dobras, a MONTAGEM SEGUE ORIENTAÇÃO DAS PLANTAS DE ARMADURA ESTRUTURAL. Devem ser dobrados, amarrados com arame nos estribos ou nos outros aços. • Para que a armadura não fique encostada na forma causando exposições da mesma após a concretagem, devem ser usados ESPAÇADORES. • (REGO, 2010) Bancada de dobra de armadura Cuidados são tomados para que a ARMADURA NÃO FIQUE ENCOSTADA NA FORMA pois ao desformar a peça os ferros poderão ficar à mostra, causando posteriores corrosões e comprometendo a estrutura. Para evitar estes problemas e dar a cobertura correta, são utilizados ESPAÇADORES que podem ser feitos na obra com argamassa ou comprados prontos. São peças de plástico que se encaixam nos vergalhões, oferecendo espessura necessária para o afastamento. (REGO, 2010) www.pt.made-in-china.com www.tecwall.com.br www.cimentoitambe.com.br ARMADURA: ESPAÇADORES • A execução da armadura deve seguir rigorosamente as especificações em projeto, no que se refere às BITOLAS DO AÇO, DIMENSÕES DAS BARRAS E DAS DOBRAS, QUANTIDADES DE ESTRIBOS, AMARRAÇÕES, etc. www.ufrgs.com.br www.acomonta.pt Armadura de pilar Armadura de estaca • Por que MOLDADO IN LOCO? • Por que as peças executadas em concreto armado são MOLDADAS NO CANTEIRO DE OBRAS com o uso de formas e escoramentos. • FORMAS, que darão forma e dimensões à mistura ainda plástica, e que serão removidas depois. Normalmente as formas são de madeira, aço, plásticas ou papelão. •ESCORAMENTO, que dá estabilidade às formas, enquanto estas protegem o concreto ainda plástico. • Estas por sua vez podem ser: • Em MADEIRA: tábuas em compensado, sarrafos e ripas • Em PAPELÃO • Em CHAPAS DE AÇO • Em PLÁSTICO (laje nervurada) • Em POLÍMEROS: encomendados no formato de peças especiais, podendo receber estampas, logotipos, etc. • A execução de formas e escoramentos devem seguir a NBR 15.696/2009 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. • Esta NBR fixa os procedimentos e condições que devem ser obedecidos na execução das estruturas provisórias que servem de formas e escoramentos, para execução de estruturas em concreto moldadas in loco. • NBR 15.696/ 2009 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. • Objetivo : Fixa os PROCEDIMENTOS E CONDIÇÕES que devem ser obedecidos na execução das estruturas provisórias que servem de fôrmas e escoramentos, para a execução de estruturas de concreto moldadas in loco • OBRIGATORIEDADE DE PROJETOS de fôrmas, escoramento e reescoramento. • Define REQUISITOS MÍNIMOS para a execução de PROJETOS E MONTAGEM de estruturas de Fôrmas e Escoramentos. • Recomendações para projetos de escoramentos e de fôrmas • Define CARGAS E SOBRECARGAS a serem adotadas para o projeto de formas e escoramentos. • Define métodos de cálculo com os LIMITES DE DEFORMAÇÕES e COEFICIENTES DE SEGURANÇA. • CONFERÊNCIA DAS MEDIDAS antes do lançamento do concreto • LIMPEZA das fôrmas. • ABRASFE, 2010 • FORMAS EM MADEIRA • As formas serão executadas com CHAPAS DE MADEIRA COMPENSADA (RESINADAS E PLASTIFICADAS) SARRAFOS, TÁBUAS E PONTALETES. • As chapas de madeira compensada para formas de concreto não PODEM APRESENTAR DEFEITOS sistemáticos, tais como: DESVIOS DIMENSIONAIS (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado a sua espessura; DESVIOS NO ESQUADRO; ou DEFEITOS NA SUPERFÍCIE. Precisam ser RESISTENTES À AÇÃO DA ÁGUA. • As JUNTAS DEVERÃO SER VEDADAS (tomadas) de maneira a não haver vazamento da nata do concreto. (SILICONES, ESPUMAS DE POLIURETANO, RESINAS SINTÉTICAS) • As formas terão de ser pintadas prévia e internamente com DESMOLDANTE. (YAZIGI, 2009) • FORMAS EM MADEIRA • As formas deve ser executadas rigorosamente de acordo com as DIMENSÕES INDICADAS NO PROJETO e ter a RESISTÊNCIA NECESSÁRIA PARA NÃO SE DEFORMAREM sensivelmente sob ação dos esforços que vão suportar, isto é, a ação conjunta de seu peso próprio, do peso do concreto fresco, peso das armaduras e cargas acidentais. • As formas devem ser DIMENSIONADA e PROJETADA como uma ESTRUTURA PROVISÓRIA, e executada de modo que permita um maior numero de REUTILIZAÇÃO das peças. FORMA PARA PILARES Em compensado plastificado www.ufrgs.br FORMA PARA VIGAS e LAJES MACIÇAS REGO, 2010 pt.made-in-china.com http://www.ufrgs.br/eso/content/?p=774 http://pt.made-in-china.com/co_sldkuai/product_Plastic-Concrete-Clips-02_huugnnoyg.html http://pt.made-in-china.com/co_sldkuai/product_Plastic-Concrete-Clips-02_huugnnoyg.html http://pt.made-in-china.com/co_sldkuai/product_Plastic-Concrete-Clips-02_huugnnoyg.html http://pt.made-in-china.com/co_sldkuai/product_Plastic-Concrete-Clips-02_huugnnoyg.html http://pt.made-in-china.com/co_sldkuai/product_Plastic-Concrete-Clips-02_huugnnoyg.html LAJE PRÉ MOLDADA e ESCORAMENTOS Laje treliça + lajota cerâmica com escoramentos em pontaletes ou postes de eucalipto • Concretagem da laje treliça com preenchimento em EPS ESCORAMENTOS METÁLICOS kjpandaimes.com.br www.espiralandaimes.com.br www.mills.com.br http://kjpandaimes.com.br/obras/ http://www.espiralandaimes.com.br/ www.arquitetandoverde.blogspot.com www.demetal.com.br FORMA METÁLICA e FORMA EM PAPELÃO Forma em papelão para pilares de seção circular Forma metálica para produzir muitas vezes a mesma peça FORMA EM PLÁSTICO (cubeta) para LAJE NERVURADA • As cubetas são apoiadas numa grelha metálica e escoradas por torres, tornando a execução do serviço rápida e segura. LAJE NERVURADA (cubetas) LAJE NERVURADA Desforma da cubeta • Recomendam-se os seguintes cuidados mínimos na produção do concreto: • PRODUZIDO O CONCRETO, este deve em ATÉ UMA HORA ser colocado nas formas. • Fazer VIBRAÇÃO durante a concretagem para expulsar o ar retido • RETIRADA DAS FORMAS DAS FACES LATERAIS, só DEPOIS DE 3 DIAS do lançamento do concreto nas formas • RETIRADA DAS FORMAS DAS FACES INFERIORES e tomando cuidado com os apoios (pontaletes) só DEPOIS DE 14 DIAS. • RETIRADA TOTAL DE FORMAS E DE PROTEÇÃO DOS APOIOS (retirada de apoios) só DEPOIS DE 21 DIAS. • Fazer CURA POR NO MÍNIMO 7 DIAS com água. BOTELHO, 2011 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO MENOS TECNOLÓGICAS e PROCESSOS MANUAIS porém CONTROLE TECNOLÓGICO DE EXECUÇÃO É DE TOTAL RESPONSABILIDADE DO CONSTRUTOR • O concreto moldado in loco requer RIGOROSO CONTROLE durante a execução, por que tudo é feito no canteiro de obras: • CARPINTARIA das formas. • Estação para DOBRA DA FERRAGEM e MONTAGEM DA ARMADURA • Cuidados com o ARMAZENAMENTO DA FERRAGEM (oxidação) • Cuidado com a GUARDA DOS INSUMOS: cimento e agregados. • Cuidados com a QUALIDADE DOS INSUMOS: cimento e agregados • Responsabilidade na MISTURA DA MASSA do concreto para atender ao FCK de projeto (traço) • Uso de ÁGUA POTÁVEL • CONFERÊNCIA DE PROJETOS: dimensões de formas, armaduras, bitola da ferragem, estribos, dobras, espaçadores, etc. • QUANDO UTILIZAR O CONCRETO ARMADO MOLDADO IN LOCO? • Vantagens do concreto armado: • Grande facilidade de moldagem permitindo adoção das mais VARIADAS FORMAS • Emprego extensivo de MÃO DE OBRA NÃO QUALIFICADA e EQUIPAMENTOS SIMPLES • Desvantagem: • Sua massa específica elevada. Em OBRAS COM GRANDES VÃOS, as solicitações de peso próprio tornam-se excessivas resultando numa limitação prática dos vãos das vigas em concreto armado. (ANDOLFATO, 0000) O concreto armado pode ser moldado em qualquer forma plástica MAC Niterói Catedral de Brasília Congresso Nacional - Brasília Museu Oscar Niemeyer - Curitiba • Maior racionalidade nas formas arquitetônicas. • Projetos mais racionais e num bom nível de desenvolvimento • Mão de obra especializada • Condições de operar máquinas no canteiro: guindastes, gruas • Controle de qualidade industrial (ISO) • Otimização dos prazos de obra (parte do trabalho é realizado na fábrica, e somente montado no canteiro de obras) • Por conta da racionalidade característica do concreto pré moldado, é muito utilizado para construção de galpões para usos diversos: MERCADOS, SHOPPINGS, INDÚSTRIAS, etc. • A pré-fabricação das estruturas de concreto é um PROCESSO INDUSTRIALIZADO. • Todo sistema construtivo tem suas PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS, as quais para uma maior ou menor influência no layout da estrutura, largura do vão, sistemas de estabilidade, etc. • Para conseguir melhores resultados o PROJETO DEVE, desde o início, RESPEITAR AS DEMANDAS ESPECÍFICAS E PARTICULARES ESTRUTURAIS DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS pré-moldados. • (ACKER, 2002) • PRODUTOS FEITOS NA FÁBRICA • A forma mais efetiva de INDUSTRIALIZAR O SETOR DA CONSTRUÇÃO civil é TRANSFERIR O TRABALHO REALIZADO NOS CANTEIROS PARA FÁBRICAS permanentes e modernas. A produção numa fábrica possibilita PROCESSOS DE PRODUÇÃO MAIS EFICIENTES e racionais, TRABALHADORES ESPECIALIZADOS, REPETIÇÃO DE TAREFAS, CONTROLE DE QUALIDADE, etc. • MENOR TEMPO DE CONSTRUÇÃO – menos da metade do tempo necessário para construção convencional moldada no local • (ACKER, 2002) • USO OTIMIZADO DE MATERIAIS • Uso altamente potencializado e otimizado dos materiais, obtido por meio do uso de EQUIPAMENTOSMODERNOS e de PROCEDIMENTOS DE FABRICAÇÃO CUIDADOSAMENTE ELABORADOS. • A pré-fabricação emprega equipamentos controlados por computador para o preparo do concreto. Aditivos e adições são empregados para conseguir os desempenhos mecânicos específicos, para cada classe de concreto. O lançamento e o adensamento do concreto são executados em locais fechados, com equipamentos otimizados. A relação água/cimento pode ser reduzida ao mínimo possível e o adensamento e cura são executadas em condições controladas. O resultado é que o concreto pode ser perfeitamente adaptado aos requerimentos de cada tipo de componente para otimizar o uso dos materiais mais caros e exaustivos. Além disso, a eficácia da mistura é melhor que o concreto moldado no local. • (ACKER, 2002) • CONSTRUÇÃO PODE SER MENOS AGRESSIVA AO MEIO AMBIENTE • No contexto da construção sustentável, a indústria de pré- moldados na Europa vem dando exemplo: reduziu o CONSUMO DE MATERIAIS EM 45%, O USO DE ENERGIA EM 30% E A GERAÇÃO DE RESÍDUOS EM 40%. • Muitas fábricas estão RECICLANDO TODO O CONCRETO - fresco e endurecido - PERDIDO DURANTE A PRODUÇÃO, e, no futuro, as fábricas de pré-moldados trabalharão como um sistema de produção fechado, no qual todo o resíduo gerado será processado e reutilizado. • (ACKER, 2002) • QUALIDADE INDUSTRIAL • A garantia da qualidade durante a fabricação de um sistema pré moldado, se baseia em quatro pontos: • 1) mão-de-obra qualificada; • 2) instalações e equipamentos na fábrica; • 3) matéria-prima e processos operacionais; • 4) controle de qualidade na execução. • O sistema de controle de produção da fábrica consiste de PROCEDIMENTOS, INSTRUÇÕES, INSPEÇÕES REGULARES, TESTES E UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE, MATÉRIA-PRIMA, OUTROS INSUMOS, PROCESSOS DE PRODUÇÃO E PRODUTOS. Os resultados da inspeção são registrados e ficam disponíveis aos clientes. • Muitas empresas de pré-fabricação possuem certificação ISO 9000. • (ACKER, 2002) • NÃO LIMITA, MAS CONDICIONA O PROJETO DE ARQUITETURA A UM SISTEMA • Dentro do contexto da pré-fabricação aberta, o projeto do edifício não está restrito aos elementos de concreto produzidos em série e quase todo tipo de edificação pode ser adaptada aos requisitos dos fabricantes ou do arquiteto. Mas recomenda-se • USAR SOLUÇÕES PADRONIZADAS SEMPRE QUE POSSÍVEL • A padronização possibilita REPETIÇÃO e experiência portanto, CUSTOS MAIS BAIXOS, melhor qualidade e confiabilidade, assim como uma EXECUÇÃO MAIS RÁPIDA. • Produtos típicos padronizados são: pilares, vigas e lajes de piso. • Fabricantes de pré-moldados têm padronizado seus componentes adotando uma variação de sessões transversais apropriadas para cada tipo de componente. • O projetista pode selecionar o comprimento, dimensões e capacidade de carga dentro de certos limites. Essa informação pode ser encontrada em catálogos dos fabricantes. (ACKER, 2002) • PROJETOS MODULADOS • Modulação é geralmente bem estabelecida para componentes estruturais em construções pré-moldadas. Geralmente, o módulo básico é 3M (M= 100 mm), 12 M é uma medida muito usada. • EFICIÊNCIA ESTRUTURAL • O concreto pré-moldado oferece recursos consideráveis para melhorar a eficiência estrutural. Vãos grandes e redução da altura efetiva podem ser obtidos usando concreto protendido para elementos de vigas e de lajes. Para construções industriais e comerciais, os vãos do piso podem chegar a 40 m ou mais. • (ACKER, 2002) • INSTALAÇÕES PREDIAIS • As instalações podem ser PARCIALMENTE INTEGRADAS nas unidades pré-moldadas. • DUTOS, CAIXAS ou aberturas para adaptação elétrica podem ser moldadas nos elementos de painéis. TUBOS DE ÁGUA PLUVIAL podem ser moldados dentro das colunas ou nos elementos de fachada. Grandes CONDUÍTES pré-fabricados para ventilação e outras tubulações podem ser instaladas dentro dos forros duplos ou ao longo de elementos em arco para fachada durante a montagem das unidades pré-moldadas. • No caso da pré-moldagem todos os componentes e subsistemas que devem ser moldados dentro dos elementos pré-moldados devem ser PLANEJADOS EM ESTÁGIOS ANTERIORES. Ambos, os serviços de engenharia e arquitetura devem estar prontos para definir os requisitos de projeto a fim de que os FABRICANTES POSSAM PREPARAR OS SEUS PROJETOS DE PRODUÇÃO. • (ACKER, 2002) • REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DE SUPERESTRUTURA EM PRÉ MOLDADOS DE CONCRETO. • Planejamento da montagem: • Profissionais qualificados • Determinação dos acessos • Identificar obstáculos aos equipamentos de montagem • Verificar limitações dos equipamentos com relação ao peso das peças pré moldadas. • Elaboração de um plano de montagem • Cuidados para o descarregamento e armazenamento das peças no canteiro. • Conferir a locação das fundações já executadas. • Verificar se a peça foi conferida pelo controle de qualidade: dimensões, dimensões geométricas, qualidade da fôrma, vibração do concreto, efeitos da protensão sobre a peça (contra-flechas, fissuras e escorregamento dos cabos) e fissuras ou outros danos ocorridos após a concretagem. • A montagem de pré moldados segue as etapas a seguir: • CHECAR AS CONDIÇÕES DOS CABOS DE AÇO E DAS GARRAS DE IÇAMENTO; • VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE APOIO QUANTO A LIMPEZA E TIPO DE APOIO; • NIVELAR A SUPERFÍCIE DE APOIO, APLICANDO ARGAMASSA SECA INDUSTRIALIZADA COM INSTRUMENTO ADEQUADO • POSICIONAR A PEÇA de acordo com as especificações de projeto; · • Somente Após posicionamento da peça, ALIVIAR OS CABOS E PROCEDER AO DESENGATE DO CONJUNTO; • MONTAGEM DE PILARES • A montagem dos pilares consiste na sua colocação no bloco de fundação, de modo que ele fique no prumo, alinhado e convenientemente chumbado. • O quadro de montagem dos pilares é executado no fundo dos blocos nivelados, e têm como finalidade, facilitar a montagem, permitindo que a tolerância de posicionamento, prumo e rotação, sejam mais facilmente respeitadas. O • quadro de montagem é feito da seguinte maneira: • É feito com um quadro pré- moldado em madeira, com dimensões 1 cm maiores do que a seção do pilar e com 5cm de altura; • (MANUAL DE MONTAGEM DE PRÉ MOLDADOS, 2013) • MONTAGEM DE VIGAS • As vigas são montadas sempre sobre aparelhos de apoio com base em neoprene nas duas extremidades, com especificação e dimensões definidas em projeto. • Não é permitida a colocação de dois aparelhos de apoio sobrepostos. O aparelho de apoio deve estar rigorosamente centrado, tanto nos apoios das vigas quanto nos consolos dos pilares. • VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE APOIO quanto à limpeza e tipo de apoio, todos os apoios onde a viga será armazenada devem estar protegidos com neoprene; • Após o posicionamento da viga deve-se VERIFICAR O PRUMO. Caso o apoio não esteja adequado, RETIRAR O NEOPRENE, CONSERTAR O APOIO COM ARGAMASSA, REPOSICIONAR O NEOPRENE, ENTÃO, RECOLOCAR A VIGA; • (MANUAL DE MONTAGEM DE PRÉ MOLDADOS, 2013) • É terminantemente proibido reformar a viga, quando houver impossibilidade de montá- la, como também puxar o pilar com tifor, ou qualquer outro dispositivo. • A solução deve ser discutida com o departamento de projetos; • (MANUAL DE MONTAGEM DE PRÉ MOLDADOS, 2013) • MONTAGEM DE LAJES • Checar as CONDIÇÕES DOS CABOS • DE AÇO e das garras de Içamento; • Verificar as CONDIÇÕES DE APOIO quanto a limpeza e tipo de apoio; • NIVELAR A SUPERFÍCIE DE APOIO, aplicando argamassa seca industrializada com instrumento • adequado, (exceto quando o apoio das lajes será em base de neoprene). • POSICIONAR A PEÇA de acordo com as especificações de projeto; · • Somente Após posicionamento da peça, ALIVIAR OS CABOS E PROCEDER AO DESENGATE DO CONJUNTO; • (MANUAL DE MONTAGEM DE PRÉ MOLDADOS, 2013)• MONTAGEM DE PAINÉIS • Checar as CONDIÇÕES DOS CABOS de aço e dos pinos de içamento; • · CONDIÇÕES DE APOIO quanto a LIMPEZA E TIPO DE APOIO devem ser verificadas; • · Fixar CORDA PARA GUIA; • · No processo de içamento deve-se verificar se os PINOS ESTÃO CORRETAMENTE POSICIONADOS nos painéis frisando que não devem forçar os furos (ângulo de saída do cabo de aço deve ter aproximadamente 45º); • · VERIFICAR O APARELHO DE APOIO para recebimento da peça; • · POSICIONAR A PEÇA de acordo com as especificações de projeto; • · Somente após posicionamento da peça, ALIVIAR OS CABOS e proceder ao desengate do conjunto; • · Verificar as condições de APOIO, PRUMO E NIVELAMENTO DA PEÇA; • · EXECUTAR FIXAÇÃO DEFINITIVA da peça e SOLIDARIZAR TODA A ESTRUTURA (pilares, vigas, lajes e painéis); • (MANUAL DE MONTAGEM DE PRÉ MOLDADOS, 2013) www.certapremoldados.com.br SISTEMA ESTRUTURAL EM ESQUELETO: elementos lineares – vigas, pilares, de diferentes formatos e tamanhos combinados para formar o esqueleto da estrutura. SISTEMA ESTRUTURAL PORTICADO: possibilidade do uso de grandes vãos, muito importante para construções industriais, shopping centres, estacionamentos, centros esportivos e, também, para construções de escritórios grandes. www.bonettepremoldados.blogspot.com http://bonettepremoldados.blogspot.com/ LAJE ALVEOLAR LAJE ALVEOLAR Concluída a montagem dos painéis alveolares , é possível o início imediato do preenchimento das juntas ou execução de capa de concreto, sem a necessidade de qualquer escoramento dos painéis. Vãos: até 20 metros www.vtn.com.br PAINÉIS DE FACHADA PRÉ MOLDADOS, E LAJE SAPATAS PRÉ MOLDADAS e LIGAÇÕES COM PILARES • LIGAÇÕES ENTRE PILARES, VIGAS E LAJES (Consolos e neoprene) A transferência de ações horizontais, verticais e de cisalhamento de um elemento para o outro em estruturas pré-moldadas é geralmente feita por meio de ligações que se utilizam de chumbadores grauteados • Elementos são produzidos na fábrica, transportados e montados no canteiro de obras. • Logística de canteiro diferenciada • Armazenamento de grandes peças • Mobilização de guindastes, gruas • Mão de obra qualificada para a montagem das peças, muito diferente do sistema de consolidação do concreto moldado in loco. • Controle de qualidade industrial • Prazo de obra reduzido • Além do concreto, podemos executar os elementos da superestrutura das edificações em: • METAL MADEIRA • São materiais que estão presentes no nosso dia a dia, pois utilizamos soluções mistas nas edificações. Contudo, cada um preserva suas particularidades construtivas. • PARTICULARIDADES DO METAL • O aço, por ser uma LIGA OBTIDA INDUSTRIALMENTE sob rígido controle, apresenta características bastante confiáveis. Diferente do concreto, o aço apresenta RESISTÊNCIA IGUAL À TRAÇÃO E À COMPRESSÃO. É classificado como um material isótropo e homogêneo, ou seja, apresentam propriedades iguais em todas as direções, e em todos os pontos. • Apesar de apresentar resistência à compressão tão elevada quanto à tração, a ESBELTEZ DAS SEÇÕES PODE OCASIONAR A OCORRÊNCIA DO FENÔMENO DA FLAMBAGEM. • Para solucionar o problema pode-se AUMENTAR AS SEÇÕES ou criar TRAVAMENTOS de modo a diminuir o seu comprimento livre, o que resulta em aumento de consumo de material. • O uso de SEÇÕES TUBULARES minimiza essa desvantagem. • Os principais componentes estruturais dos edifícios sao: • Pilares externos e internos;Vigas principais e secundarias (alma cheia ou trelica); Contraventamentos; Lajes e Paineis. • QUANDO UTILIZAR ? Demanda arquitetônica: Quando propõe-se a composição de estruturas mais leves, mais delgadas, utilizando-se grandes vãos e balanços. • Apesar de apresentar resistência à compressão tão elevada quanto à tração, a ESBELTEZ DAS SEÇÕES PODE OCASIONAR A OCORRÊNCIA DO FENÔMENO DA FLAMBAGEM. • Para solucionar o problema pode-se AUMENTAR AS SEÇÕES ou criar TRAVAMENTOS de modo a diminuir o seu comprimento livre, o que resulta em aumento de consumo de material. • As estruturas metálicas são compostas por perfis de diversas seções e modêlos. em aço ou alumínio (coberturas). • As ligações entre as peças são realizadas por meio de soldas ou parafusos. • Vigas metálicas podem ser inteiras ou com alma vazada, para passagem de instalações, ou mesmo treliçadas. • Tal como a estrutura em concreto pré moldado, a estrutura metálica deve ser totalmente planejada e produzida em fábrica e montada no canteiro de obras. • Todavia o projeto de estrutura metálica não condiciona o projeto a um sistema modulado, racional e rigoroso como o concreto pré moldado. Em ambas as situações, a montagem da estrutura metálica requer o uso de guindastes, gruas ou muncks. Grua Caminhão Munck Guindaste • Pilares metálicos são fixados nas fundações em concreto, por meio de chumbadores e placas de base. • Há também a solução de pilares embutidos nas fundações, solução que deve ser viabilizada no momento da concretagem. • Chumbadores são barras que tem por finalidade fixar as placas de base dos pilares às fundações. • São formados por barras redondas todas rosqueadas, formadas por aço. • Devem ser devidamente dimensionados para os esforços solicitantes da estrutura. • Alguns modelos de chumbadores são fixados durante a concretagem por meio de gabaritos e conferidos por meio de uma boa topografia milimétrica. Outros são fixados após a concretagem, quando se deseja maior flexibilidade na montagem. • BELLEI, 2006 • Placas de base trabalham em conjunto com os chumbadores, e tem por finalidade distribuir as cargas dos pilares em uma determinada área do bloco de fundação. Os chumbadores tem a função de fixar estas placas ao bloco, de tal maneira que o esquema estrutural adotado seja respeitado. BELLEI, 2006 • Laje metálica vazada ou em aço galvanizado ou chapa xadrez em aço. • As lajes podem ser qualquer tipo de laje pré moldada: • Laje alveolar Steel deck – laje mista Fabricado com aço galvanizado, o laje steel deck pode ser encontrado com um comprimento de até 12 metros. Para vãos de até 4m a laje dispensa escoramentos. Laje alveolar: vence vãos de até 20 m sem escoramento • Estruturas metálicas requerem TRATAMENTO ANTI CORROSIVO, e TRATAMENTO ANTI CHAMA. • Estrutura metálica APARENTE ou REVESTIDA? • Essa é a primeira decisão que deve ser tomada ao trabalhar com estrutura de aço. Ao contrário do que muitos possam pensar, a maior parte das obras em aço existentes no exterior são realizadas com o AÇO REVESTIDO. • Essa solução, que pode significar REDUÇÃO NOS CUSTOS DE PINTURA E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS, deve ser adotada quando o que importa são as inúmeras vantagens do aço como material estrutural e não a "estética do aço". • As SEÇÕES dos pilares e vigas de aço são substancialmente MAIS ESBELTAS do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil. • A estrutura metálica mostra-se especialmente indicada nos casos onde há necessidade de ADAPTAÇÕES, AMPLIAÇÕES, REFORMAS e mudança de ocupação de edifícios. • A estrutura metálica torna mais fácil a PASSAGEM DE UTILIDADES COMO ÁGUA, AR CONDICIONADO, ELETRICIDADE, ESGOTO, TELEFONIA, INFORMÁTICA, etc. • O sistema construtivo em aço é perfeitamente COMPATÍVEL COM QUALQUER TIPO DE MATERIAL DE FECHAMENTO, tanto vertical como horizontal, admitindo desde os mais convencionais (tijolos eblocos, lajes moldadas in loco) até componentes pré-fabricados (lajes e painéis de concreto, painéis "drywall", etc). • Por serem mais leves, as estruturas metálicas podem REDUZIR EM ATÉ 30% O CUSTO DAS FUNDAÇÕES. • FABRICAÇÃO de uma estrutura metálica ocorre dentro de uma INDÚSTRIA e conta com MÃO-DE-OBRA ALTAMENTE QUALIFICADA, o que dá ao cliente a garantia de uma obra com qualidade superior devido ao rígido controle existente durante todo o processo industrial. • O AÇO É 100% RECICLÁVEL e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveitadas. • Todo e qualquer partido estrutural tem demandas: • ARQUITETÔNICAS: Partido arquitetônico do projeto • TECNOLÓGICAS: condições do canteiro, mão de obra, nível de detalhamento dos projetos • PRAZO: Sistemas pré-fabricados tendem a reduzir o prazo de execução. (produz na fábrica e monta na obra) • QUALIDADE: sistema pré fabricados = controle de qualidade industrial. • CUSTO: Sistemas com fabricação industrial apresentam custo inicial mais alto. NÚMEROS MÁGICOS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. PILAR DE SEÇÃO RETANGULAR A = 20 cm Carga admissível ( * ) B 20cm 30cm 40cm 4 Ø 10 23t - - 8 Ø 10 27 t 34 t - 4 Ø 12,5 24 t - - 6 Ø 12,5 29 t 36 t 43 t 8 Ø 12,5 34 t 41 t 48 t Aço CA- 50 FCK = 20 mpa Altura máxima do pé direito: 2,7 m 2/3 de armadura longitudinal ao longo do eixo maior p.123 • Largura maior ou igual a 12 cm, ou largura da parede a ser executada sob a viga. • Altura da ordem de 10 % do vão ESPESSURAS MÍNIMAS DE LAJES (*) Tipo de laje Espessura mínima (cm) Laje de cobertura não em balanço 5 Laje de piso ou de cobertura 7 Lajes que suportam veículos de peso total menor ou igual a 30 KN 10 Lajes que suportam veículos com peso total ou maior que 30 KN 12 Nota: para referência vejamos os pesos dos carros lotados: Carro pequeno 1500 kgf = 15 KN Perua 2500 kgf = 25 KN p. 135 Porcentagem volumétrica de cada compontente em comparação com o total (Prédio de apartamentos ou escritórios convencional) Lajes maciças de concreto armado Algo como 50 % Vigas de concreto armado de seção retangular e eixo reto Algo variando de 35 % a 40 % do total Pilares de concreto armado com seção retangular Algo variando entre 10 % a 15 % do total A quantidade previsível de consumo de aço de armadura de concreto armado é cerca de 100 kgf/m3 de concreto. A previsão de consumo de formas (levando em conta o reaproveitamento) é de 12 m2 de forma por m3 de concreto. p. 127 • ENGENHEIRO DE RIGGING • Profissional especializado no CÁLCULO E PLANEJAMENTO DO IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO de peças pesadas no canteiro de obras. • Área de atuação: atividades que façam uso de equipamentos de içamento, como obras residenciais, comerciais e industriais, além de obras navais, portuárias, e indústrias mecânicas pesadas. • Techne 195 • ENGENHEIRO DE RIGGING • O PLANO DE RIGGING é o PROJETO TÉCNICO DAS OPERAÇÕES necessárias durante a MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS com equipamentos de transporte veticais móveis, como gruas e guindastes. • Este planejamento aumentará a SEGURANÇA NO CANTEIRO, reduzirá imprevistos e preservará vidas. • Entre os estudos que compõem o plano de rigging, ESTÃO MEMÓRIAS DE CÁLCULO, DESENHOS TÉCNICOS, ANÁLISES DE CONDIÇÕES DO SOLO E DA AÇÃO DO VENTO, ESTUDO DAS CARGAS A SEREM IÇADAS, DAS MÁQUINAS DISPONÍVEIS E DOS SEUS ACESSÓRIOS. • ENGENHEIRO DE RIGGING • Para desenvolver os projetos com precisão, o engenheiro de rigging deve GERENCIAR INTERFACES COM UM ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM FUNDAÇÕES para verificação da resistência do terreno para suporte do guindaste, e com um engenheiro especialista para verificação da resistência da carga para o içamento e cálculo de dispositivos especiais. • A responsabilidade pelo plano de rigging envolve a determinação do PESO E DO CENTRO DE GRAVIDADE DA CARGA, ESPECIFICAÇÃO DO TIPO DE EQUIPAMENTO E SEUS ACESSÓRIOS, PLANEJAMENTO DA SEQUENCIA DE OPERAÇÕES DE IÇAMENTO, e gerenciamento das informações de campo para o projeto. • ENGENHEIRO DE RIGGING • No Brasil não há legislação clara sobe o assunto, que regulamente tanto a execução do plano de rigging quanto a profissão responsável pela sua elaboração. • A NR 18 do Ministério do Trabalho e emprego possui um ítem específico preconizando a OBRIGATORIEDADE DA ELABORAÇÃO DE PLANO DE CARGAS PARA MOVIMENTAÇÃO COM GRUAS, GUINDASTES MÓVEIS E GUINCHOS. • Atualmente no Brasil não há graduação específica para este profissional, e o CREA admite que exerçam a função engenheiros que cursaram disciplinas sobre resistência dos materiais, estruturas isostáticas e hiperestáticas, mecânica dos sólidos e estruturas metálicas ou equivalentes. Há cursos específicos para esta atividade. OBRIGADA!!! • REGO, Nadia Vilela de Almeida. Tecnologia das Construções. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010. 136 p. • YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 10. ed. São Paulo: Pini, 2010. 769 p. • MILITO, José Antonio de. Técnicas de construção civil e construção de edifícios. Apostila. Coordenador eng. Civil da e Prof. Da PUC-Campinas. Sorocaba: Faculdade de Engenharia de´Sorocaba (FACENS), 2006, 303p. • ACKER, Arnold Van. Manual de Sistemas Pré-Fabricados de Concreto. São Paulo: Ceset Unicamp, 2002. 129 p. Disponível em: <http://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf>. Acesso em: 03 ago. 2013. • BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado eu te amo: Para arquitetos. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 2011. 254 p. • BELLEI, Ildony Hélio. Manual de construção em aço:Interfaces aço-concreto. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Siderurgia / Centro Brasileiro da Construção em Aço, 2006. 93 p. • MANUAL de montagem de pré moldados: ABCIC/NETPre. Disponível em: <http://www.tecnopre.com.br/fotos/downloads/dGnmWA1316986817 Manual%20para%20Montagem%20de%20Estruturas%20Pre- Moldadas.pdf>. Acesso em: 13 out. 2013