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O tórax
O tórax é a parte superior do tronco. É constituído por uma caixa musculoesquelética externa, a parede do tórax, e por uma cavidade interna que contém o coração, os pulmões, o esôfago, a traquéia, o timo, os nervos vago e frênico, os troncos simpáticos direito e esquerdo, o ducto torácico e os principais vasos sanguíneos sistêmicos e pulmonares.
Inferiormente, o tórax é separado da cavidade abdominal pelo diafragma, superiormente o tórax se comunica com o pescoço e com os membros superiores. A parede do tórax também oferece proteção a algumas vísceras do abdome: a maior parte do fígado se situa abaixo da cúpula direita do diafragma.
O estômago e o baço se situam abaixo da cúpula esquerda do diafragma; as faces posteriores dos polos superiores dos rins se situam sobre o diafragma e se posicionam anteriormente à décima segunda costela, à direita, e à décima primeira costela, à esquerda.
A face dorsal é formada pelas doze vértebras torácicas, e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas intercostais.
As variações nas dimensões do tórax e suas proporções são, até certo ponto, individuais e também estão correlacionadas com a idade, com o sexo e com a raça. Ao nascimento, o diâmetro transverso do tórax é relativamente menor do que no adulto, mas as proporções do adulto desenvolvem à medida que começa a andar.
A capacidade do tórax é menor nas mulheres do que nos homens, tanto absoluta quanto proporcionalmente: o esterno da mulher é menor, a abertura superior do tórax é mais oblíqua e a incisura jugular está no nível da terceira vértebra torácica (enquanto nos homens o nível é na segunda vértebra torácica).
Em todos os indivíduos, o tamanho da cavidade do tórax muda continuamente, de acordo com os movimentos  das costelas e do diafragma durante a respiração e do grau de distensão das vísceras abdominais.
Em idade mais avançada, as cartilagens costais sofrem um processo gradual de calcificação, o que determina uma diminuição sensível da elasticidade torácica.
Nas pessoas idosas, o tórax torna-se a tal ponto rígido que poderão surgir fraturas espontâneas, causadas por um simples acesso de tosse asmática ou tuberculosa. Essas fraturas são mais freqüentes no lado direito do tórax, especialmente da quinta à nona costelas.
Costelas
São finos arcos ósseos de convexidade externa que formam o gradil costal.
Há doze de cada lado, existindo particularidades entre elas.
As sete primeiras são verdadeiras, pois estão unidas ao esterno por cartilagem costal. A 8º, a 9º e a 10º são chamadas de falsas, pois só alcançam o esterno através da 7º cartilagem costal. A 11º e 12º são flutuantes, pois não se articulam anteriormente e por isso flutuam.
Primeira costela: é a menor e a mais encurvada. Além disso, é chata e larga.
Décima primeira e décima segunda: não possuem colo nem tubérculo e se estreitam em sua extremidade anterior.
A décima segunda é menor e não possui ângulo nem sulco costal.
 
Esterno
É uma placa óssea alargada que forma a porção média da parede ventral do tórax.
Consiste de três partes:
Manúbrio: é a porção mais superior e tem formato quadrangular.
Corpo: é mais longo, mais fino e mais achatado que o manúbrio.
Processo Xifóide: é a menor das três partes. No jovem é uma peça cartilaginosa que se ossifica ao longo do desenvolvimento.
Posição anatômica:
Lateralmente: face convexa
Inferiormente: sulco costal
Dorsalmente: cabeça
Articulações das costelas 
As articulações das costelas com coluna vertebral com se faz em dois pontos: um que une o corpo das vértebras torácicas à cabeça das costelas e outro entre o processo transverso das vértebras torácicas e o tubérculo das costelas. Os movimentos dessas articulações produzem durante a inspiração o aumento do diâmetro do tórax e sua diminuição durante a expiração.
Articulação Costovertebral
Articulações da cabeça da costela 
É uma articulação sinovial plana que se faz entre cabeça de uma costela típica com as fóveas costais das margens contíguas das vértebras torácicas e seus discos intervertebrais.
A segunda costela se articula com a primeira e com a segunda vértebra torácica, a terceira costela se articula com a segunda e com terceira vértebra torácica e assim sucessivamente.
As exceções se encontram na primeira, décima, décima primeira e décima segunda costela. Elas se articulam, cada uma, com uma única vértebra de mesmo número.
Os ligamentos presentes nessas articulações são:
Ligamento radiado: Envolve a cápsula articular e une a cabeça da costela aos corpos vertebrais e ao disco intervertebral.
Ligamento intra-articular: situa-se no interior da articulação e a divide em duas cavidades sinoviais.
Articulações Costotranversária 
É a articulação entre o tubérculo da costela e a fóvea costal do processo transverso de sua própria vértebra torácica. Está articulação está ausente nas costelas flutuantes. Os ligamentos são:
Ligamento costotranversário superior: é uma faixa que une a crista do colo da costela ao processo transverso superior a ela.
Ligamento costotransversário posterior: insere-se no colo da costela e na base do processo transverso e no processo articular inferior da vértebra acima.
Ligamento do colo da costela: une o colo da costela ao processo transverso da vértebra torácica com que se articula.
Ligamento do tubérculo da costela: é curto e muito resistente. Estende-se do ápice do processo transverso de sua vértebra até o seu tubérculo.
articulacoes costocondrais
São as articulações entre as costelas e suas cartilagens costais. Mais precisamente entre a extremidade lateral de cadacartilagem costal e a depressão na extremidade esternal do osso costal, as duas são mantidas unidas pelo periósteo, caracterizando uma anfiartrose do tipo sincondrose.
Articulações Intercondrais
São as articulações que ocorrem entre as cartilagens costais. Presente entre as margens adjacentes da sexta cartilagem e sétima, sétima e oitava e oitava e nona.
São articulações sinovias (diartroses) planas, possuem cavidade sinovial envolvida por cápsula articular reforçada lateralmente pelos ligamentos intercondrais. A articulação entre a nona costela e a décima é fibrosa.
Articulações do Esterno
Articulação manúbrioesternal
O manúbrio e o corpo do esterno situam-se em planos ligeiramente diferentes, portanto, quando se articulam formam um ângulo denominado ângulo do esterno ou ângulo de Louis. É uma anfiartrose do tipo sínfise, pois possui fibrocatilagem unindo os dois ossos.
Articulação xifoesternal
Entre o processo xifóide e o corpo do esterno, é uma articulação cartilagínea que está normalmente ossificada por volta dos cinqüenta anos de idade.
Articulações esternocostais
As articulações das cartilagens costais com o esterno são sinoviais (diartroses) planas, apresentando todas as características de uma articulação sinovial com uma exceção: a cartilagem da primeira costela está diretamente unida ao esterno e se trata de uma sincondrose.
Os ligamentos presentes nessas articulações são:
Ligamentos esternocostais radiados: se irradiam das faces anteriores e posteriores da extremidade esternal das cartilagens costais para o esterno.
Ligamento esternocostal intra-articular: está presente apenas entre a segunda cartilagem costal e o esterno, unindo-a a fibrocartilagem presente na articulação manúbrioesternal.
Ligamento costoxifoideo: une a face anterior e posterior da sétima cartilagem costal, ocasionalmente a sexta também, às respectivas faces do processo xifoide.

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