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EXERCÍCIOS ELETROCARDIOGRAMA (COM RESPOSTAS) 1. ECG pré-operatório de 18 anos para cirurgia no joelho. O que este ECG mostra? a) Inversão de eletrodo de membro b) Ritmo atrial ectópico (EAR) c) Dextrocardia d) Ritmo do seio coronário e) Ritmo atrial multifocal (MAT) 2. Mulher de 21 anos atendida no pronto-socorro com queixas de dores no peito e falta de ar. O que este ECG mostra? a) Anormalidade do átrio direito b) Hipertrofia ventricular esquerda (HVE) c) Anormalidade do átrio esquerdo (AAE) d) Sem anormalidade e) Hipertrofia ventricular direita 3. Qual é a colocação das derivações? 4. Sobre a eletrofisiologia cardíaca, rela 5. Leia as afirmativas abaixo e em seguida responda: 6. Analise o traçado eletrocardiográfico abaixo e responda às perguntas 7. Sobre as taquiarritmias marque a alternativa correta 8. Que tipo de BAV temos na imagem abaixo? 9. O que significa o ECG (a) e ECG (b)? 10. O ECG mostra qual das seguintes opções? a) Flutter atrial com bloqueio 2: 1 b) Flutter atrial com bloqueio 3: 1 c) Flutter atrial com bloqueio variável d) Fibrilação atrial RESPOSTAS 1. D --> Este ECG está totalmente dentro dos limites normais. O ritmo é sinusal em cerca de 78 bpm. Os intervalos básicos são os seguintes: duração do QRS 0,08s; Intervalo PR 0,13s; e intervalo QT / QTc 0,36s /0,39s - todos estão dentro dos limites normais. O eixo QRS também é normal em cerca de +70 graus. Não há evidências de hipertrofia ventricular esquerda ou direita no ECG. A morfologia e a duração da onda P são normais. A progressão da onda R é normal, assim como as ondas ST-T. 2. A --> Inversão do cabo do membro. As derivações do braço esquerdo e direito estão invertidas. A pista é a inversão da onda P e do complexo QRS na derivação I. Sempre que você vê uma onda P negativa e complexo QRS na derivação I, o diagnóstico provável é reversão da derivação do membro. A dextrocardia é outra possibilidade, mas na dextrocardia há perda da progressão da onda R nas derivações torácicas esquerdas, o que não é observado neste traçado. Outra pista é a diferença da morfologia dos complexos QRS nas derivações I e V6. Nenhuma evidência de múltiplas morfologias da onda P estão presentes excluindo MAT. (A variabilidade na frequência cardíaca aqui é devida à arritmia sinusal respiratória, um achado fisiológico que é mais aparente em indivíduos saudáveis mais jovens.) Além disso, observe as leves elevações do ponto J / ST em derivações com QRS positivo, consistente com a variante normal (benigna) padrão de repolarização precoce. 3. 4. C – E – D – A – B O nó sinusal está localizado na junção da veia cava superior e átrio direito e é responsável por iniciar um impulso elétrico e determinar seu ritmo devido a presença das células marcapasso que possuem a propriedade de automatismo. Em seguida, o impulso flui, através dos feixes internodais, sobre os átrios direito e esquerdo, e em direção ao nó atrioventricular. Quando o impulso elétrico chega ao nó atrioventricular, este impulso sofre um ligeiro retardo. Em seguida o impulso elétrico dissemina-se ao longo do feixe de His, o qual divide-se em ramo direito e ramo esquerdo. 5. LETRA C O nó SA dispara espontaneamente (um evento invisível no ECG) e uma onda de despolarização começa a se espalhar de dentro para fora pelo miocárdio atrial. A despolarização das células miocárdicas atriais resulta em contração atrial, a onda P. A despolarização do miocárdio ventricular produz a contração ventricular. Ela é marcada por uma grande deflexão no ECG chamada de complexo QRS. A amplitude do complexo QRS é muito maior do que a da onda P porque os ventrículos têm muito mais massa muscular do que os átrios. Após a despolarização dos ventrículos, as células. miocárdicas passam por um período refratário no qual são resistentes a outra estimulação. Nesse meio tempo, então, as células repolarizam. No ECG essa repolarização ventricular é representada pela onda T. Em relação às derivações precordiais, V5 e V6, junto com DI e aVL formam as derivações laterais esquerdas; aVR e V1 são as derivações do ventrículo D, V2 e V4 são chamadas de derivações anteriores. 6. a) 52 bpm. Bradicardia b) Sim, BAV 2º grau Mobitz II. c) Presença de onda P que não conduz QRS e intervalos PR constantes. 7. LETRA B 8. BAV DE 2º GRAU TIPO II 9. a- Bloqueio Wenckebach (BAV DE 2º GRAU TIPO I); b - Bloqueio Mobitz tipo II (BAV DE 2º GRAU TIPO II) 10. LETRA C