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____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes ❖ Clavícula ❖ Escápula ❖ Úmero ❖ Ulna ❖ Rádio ❖ Ossos do carpo: • Fileira proximal - Escafoide - Semilunar - Piramidal - Pisiforme • Fileira distal: - Trapézio - Trapezoide - Capitato - Hamato ❖ Metacarpos ❖ Falanges ❖ Clavícula • Face esternal • Face acromial • Tubérculo Conoide • Linha trapezóidea ❖ Escápula • Acrômio • Processo coracoide • Colo da escápula • Cabeça da escápula • Cavidade glenoidal • Tubérculo infraglenoidal • Fossa subescapular (ant) • Fossa supraespinal (post) • Fossa infraespinal (post) • Espinha da escápula (post) ❖ Úmero • Cabeça do úmero Ossos Acidentes Osseos ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes • Colo anatômico • Tubérculo maior • Tubérculo menor • Colo cirúrgico • Sulco intertubercular • Crista do tubérculo maior • Crista do tubérculo menor • Tuberosidade para o músculo deltoide • Sulco do nervo radial • Crista supraepicondilar lateral • Crista supraepicondilar medial • Fossa coronóidea • Fossa radial • Epicôndilo lateral • Epicôndilo medial • Tróclea • Capítulo do úmero • Fossa do olecrano • Sulco do nervo ulnar ❖ Ulna • Incisura troclear • Processo coronóide • Incisura radial • Tuberosidade da ulna • Processo estiloide da ulna ❖ Rádio • Fóvea articular • Cabeça • Colo • Tuberosidade do rádio • Processo estiloide do rádio • Incisura ulnar • Face articular carpal ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes ❖ Articulação esternoclavicular Une o complexo do ombro com o esqueleto axial. Classificação morfológica e funcional: sinovial e selar, mas funciona como esferóidea. A articulação EC é dividida em dois compartimentos por um disco articular. Ligamentos: O disco está firmemente fixado aos ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior, espessamentos da membrana fibrosa da cápsula articular, e também ao ligamento interclavicular. O ligamento costoclavicular fixa a face inferior da extremidade esternal da clavícula à 1ª costela e sua cartilagem costal, limitando a elevação do cíngulo do membro superior. Movimentos: Durante a elevação completa do membro, a clavícula é levantada até um ângulo aproximado de 60°. A articulação EC também pode ser movimentada anterior ou posteriormente em uma amplitude de até 25 a 30°. Vascularização: é suprida pelas artérias torácica interna e supraescapular. Inervação: Ramos do nervo supraclavicular medial e do nervo para o músculo subclávio. ❖ Articulação acromioclavicular Classificação morfológica e funcional: sinovial plana. Articulações ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes Ligamentos: As faces articulares, cobertas por fibrocartilagem são separadas por um disco articular cuneiforme incompleto. O ligamento acromioclavicular é uma faixa fibrosa que se estende do acrômio até a clavícula e fortalece a articulação AC superiormente. No entanto, a integridade da articulação é mantida por ligamentos extrínsecos, distantes da articulação propriamente dita. O ligamento coracoclavicular consiste em um forte par de faixas (ligamentos conoide e trapezoide) que unem o processo coracoide da escápula à clavícula, fixando a clavícula ao processo coracoide. Vascularização: é irrigada pelas artérias supraescapular e toracoacromial. Inervação: os nervos peitoral lateral e axilar suprem a articulação. Mas também é propiciada pelo nervo supraclavicular lateral cutâneo, uma inervação mais típica na parte distal do membro. ❖ Articulação glenoumeral (do ombro) Classificação morfológica e funcional: A articulação do ombro é sinovial do tipo esferóidea que permite grande amplitude de movimento. Ligamentos: Os ligamentos glenoumerais são três faixas fibrosas, evidentes apenas na face interna da cápsula, que reforçam a parte anterior da cápsula articular. Esses ligamentos irradiam-se lateral e inferiormente a partir do lábio glenoidal no tubérculo supraglenoidal da escápula e fundem-se distalmente à membrana fibrosa da cápsula quando esta se fixa ao colo anatômico do úmero. O ligamento coracoumeral é uma faixa larga e forte que vai da base do processo coracoide até a face anterior do tubérculo maior do úmero. O ligamento transverso do úmero é uma faixa fibrosa larga que segue mais ou menos obliquamente do tubérculo maior até o tubérculo menor do úmero, transpondo o sulco intertubercular. ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes Movimentos: A articulação do ombro tem mais liberdade de movimento do que qualquer outra articulação do corpo, permitindo movimentos ao redor de três eixos, possibilitando flexão–extensão, abdução– adução, rotação (medial e lateral) do úmero e circundução. Vascularização: é suprida pelas artérias circunflexas umerais anterior e posterior e ramos da artéria supraescapular. Inervação: Os nervos supraescapular, axilar e peitoral lateral suprem a articulação do ombro. ❖ Articulação do cotovelo Classificação morfológica e funcional: é uma uma articulação sinovial do tipo gínglimo. Ligamentos: O ligamento colateral radial lateral, semelhante a um leque, estende-se a partir do epicôndilo lateral do úmero e funde- se distalmente ao ligamento anular do rádio, que circunda e mantém a cabeça do rádio na incisura radial da ulna, forma a articulação radiulnar proximal e permite a pronação e a supinação do antebraço. O ligamento colateral ulnar, medial e triangular, estende-se do epicôndilo medial do úmero até o processo coronoide e olécrano da ulna e consiste em três faixas: (1) a faixa anterior semelhante a um cordão é a mais forte, (2) a faixa posterior semelhante a um leque é a mais fraca, e (3) a faixa oblíqua delgada aprofunda a cavidade para a tróclea do úmero. Movimentos: A articulação do cotovelo faz movimentos de flexão e extensão. Vascularização: As artérias que irrigam a articulação do cotovelo são derivadas da anastomose ao redor da articulação do cotovelo. Inervação: é suprida pelos nervos musculocutâneo, radial e ulnar. ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes ❖ Articulação radioulnar proximal Classificação morfológica e funcional: é sinovial, trocóidea e permite movimento da cabeça do rádio sobre a ulna. Ligamentos: O ligamento anular é forte e se fixa à ulna anterior e posteriormente à sua incisura radial, circunda as faces ósseas articulares e forma um colar que, em conjunto com a incisura radial, cria um anel que circunda toda a cabeça do rádio. Movimentos: Supinação e pronação. Vascularização: é suprida pela parte radial da anastomose arterial periarticular do cotovelo (artérias colateral radial e colateral média que se anastomosam com as artérias radial e interóssea recorrente, respectivamente). Inervação: é suprida principalmente pelos nervos musculocutâneo, mediano e radial.A pronação é basicamente uma função do nervo mediano, enquanto a supinação é uma função dos nervos musculocutâneo e radial. ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes ❖ Articulação radioulnar distal Classificação morfológica e funcional: é sinovial e trocóidea. O rádio move-se ao redor da extremidade distal relativamente fixa da ulna. Ligamentos: Os ligamentos anterior e posterior reforçam a membrana fibrosa da cápsula da articulação radiulnar distal. Essas faixas transversais relativamente fracas estendem-se do rádio até a ulna através das faces anterior e posterior da articulação. Movimentos: Supinação e pronação. Vascularização: As artérias interósseas anterior e posterior irrigam a articulação radiulnar distal. Inervação: Os nervos interósseos anterior e posterior suprem a articulação radiulnar distal. ❖ Articulação radiocarpal (do punho) Classificação morfológica e funcional: é um tipo elipsóideo de articulação sinovial. Ligamentos: A membrana fibrosa da cápsula articular é reforçada por ligamentos radiocarpais dorsais e palmares. Os ligamentos radiocarpais palmares seguem do rádio até as duas fileiras de ossos carpais. Eles são fortes e direcionados de modo que a mão acompanhe o rádio durante a supinação do antebraço. Os ligamentos radiocarpais dorsais assumem a mesma direção, de tal modo que a mão acompanha o rádio durante a pronação do antebraço. A cápsula articular também é reforçada medialmente pelo ligamento colateral ulnar do carpo, que está fixado ao processo estiloide da ulna e ao osso piramidal. A cápsula articular também é reforçada lateralmente pelo ligamento colateral radial do carpo, que está fixado ao processo estiloide do rádio e ao osso escafoide. Movimentos: Os movimentos são flexão– extensão, abdução–adução (desvio radial– desvio ulnar) e circundução. Vascularização: As artérias que irrigam a articulação radiocarpal são ramos das redes carpais dorsal e palmar. Inervação: Os nervos para a articulação radiocarpal são derivados do ramo interósseo anterior do nervo mediano, do ramo interósseo posterior do nervo radial e dos ramos dorsal e profundo do nervo ulnar. ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes ❖ Articulações do carpo Classificação morfológica e funcional: As articulações intercarpais, que unem os ossos carpais, são articulações sinoviais planas resumidas como: •Articulações entre os ossos carpais da fileira proximal •Articulações entre os ossos carpais da fileira distal •A articulação mediocarpal, uma articulação complexa entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais •A articulação do pisiforme, entre o osso pisiforme e a face palmar do osso piramidal. Ligamentos: Os ossos carpais são unidos por ligamentos anteriores, posteriores e interósseos. Movimentos: a flexão e a extensão da mão são iniciadas na articulação mediocarpal, entre as ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes fileiras proximal e distal dos ossos carpais. A maioria dos movimentos de flexão e adução ocorre principalmente na articulação radiocarpal, enquanto a extensão e a abdução ocorrem principalmente na articulação mediocarpal. Os movimentos nas outras articulações do carpo são pequenos, sendo a fileira proximal mais móvel do que a fileira distal. Vascularização: As artérias que irrigam as articulações do carpo são derivadas das redes carpais dorsal e palmar. Inervação: são supridas pelo ramo interósseo anterior do nervo mediano e pelos ramos dorsal e profundo do nervo ulnar. ❖ Articulações carpometacarpais e intermetacarpais Classificação morfológica e funcional: são sinoviais planas, com exceção da articulação CMC do polegar, que é selar. Ligamentos: Os ossos são unidos na região das articulações pelos ligamentos CMC e metacarpais palmares e dorsais e pelos ligamentos metacarpais interósseos. Além disso, os ligamentos metacarpais transversos superficiais e profundos (a primeira parte da aponeurose palmar), associados às extremidades distais dos ossos metacarpais, limitam o movimento nas articulações CMC e IMC quando limitam a separação das cabeças dos ossos metacarpais. Movimentos: flexão–extensão, abdução– adução ou circundução e um grau restrito de rotação axial. O mais importante é que o movimento essencial para oposição do polegar ocorre aqui. As articulações CMC do 2º e do 3º dedos quase não se movem, a articulação do 4º dedo é pouco móvel e a do 5º dedo tem mobilidade moderada, com flexão e leve rotação durante a preensão firme. Vascularização: são irrigadas por anastomoses arteriais periarticulares do punho e da mão. Inervação: são supridas pelo ramo interósseo anterior do nervo mediano, ramo interósseo posterior do nervo radial e ramos dorsal e profundo do nervo ulnar. ❖ Articulações metacarpofalângicas e interfalângicas Classificação morfológica e funcional: As articulações metacarpofalângicas são sinoviais elipsóideas. As interfalângicas são sinoviais do tipo gínglimo. Ligamentos: A membrana fibrosa de cada cápsula da articulação MCF e IF é fortalecida por dois ligamentos colaterais (medial e lateral). Movimentos: A flexão–extensão, abdução– adução e circundução do 2º ao 5º dedos ocorrem nas 2ª a 5ª articulações MCF. ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes O movimento na articulação MCF do polegar é limitado à flexão–extensão. As articulações IF só permitem flexão e extensão. Vascularização: As artérias digitais profundas originadas dos arcos palmares superficiais irrigam as articulações MCF e IF. Inervação: Os nervos digitais palmares próprios originados dos nervos ulnar e mediano suprem as articulações MCF e IF. ➢ Axila Limites: Ápice da axila (teto) – canal cervicoaxilar (passagem entre o pescoço e a axila) – costela 1, clavícula e margem superior da escápula. Base da axila – pele côncava, tela subcutânea e fáscia da axila que se estende do braço até a parede torácica e forma a fossa axilar. Parede anterior – músculos peitorais maior e menor. Parede lateral – parede óssea estreita formada pelo sulco intertubercular do úmero. Parede medial – parede torácica (costelas 1 a 4 e músculos intercostais) e músculo serrátil anterior. Parede posterior – escápula e músculos subescapular, redondo maior e latíssimo do dorso. Conteúdo: Artéria axilar e seus ramos, veia axilar e seus tributos, vasos linfáticos e linfonodos axilares, nervos do plexo braquial (fascículos e ramos). Todos envolvidos por matriz de gordura axilar. ➢ Fossa cubital Limites: Superiormente – linha imaginária entre os epicôndilos Regioes Importantes ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes Medialmente – Músculo pronador redondo Lateralmente – Músculo braquiorradial Conteúdo: Artéria braquial e início dos seus ramos terminais, as artérias radial e ulnar Veias profundas Tendão do bíceps braquial Nervo mediano Nervo radial ➢ Tabaqueira Anatômica Limites: Lateral – M. Extensor longo do polegar Medial – M. Extensor curto do polegar Conteúdo:Nesse local passa a artéria radial. É um local de acesso cirúrgico para os ossos trapézio e escafóide. ____________________________________________________________________________________________________ Medicina – 1º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais Stephani Fernandes - @ste.fernandes ➢ Túnel do carpo Espaço situado entre o retináculo dos flexores e a canaleta carpiana. Borda ulnar: hámulo do hamato, piramidal e pisiforme Borda radial: escafóide, trapézio e o tendão do flexor radial do carpo Conteúdo: Nervo mediano 4 tendões do flexor superficial dos dedos 4 tendões do flexor profundo dos dedos Tendão do flexor longo do polegar ➢ Túnel Ulnar (Loja de Guyon) Uma faixa de tecido fibroso do retináculo dos músculos flexores transpõe o sulco para formar o pequeno túnel ulnar Topografia: Entre o osso pisiforme e o hámulo do hamato Conteúdo: Nervo ulnar e Artéria ulnar.