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petição audiencia de conciliação atualizada - ORIENTAÇÕES (1)

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AO 7° CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÕES DE CONFLITOS E CIDADANIA - CEJUSC- DE SÃO LUÍS/ MA
	Comment by user: BOA NOITE, NÃO FOI AJEITADO PRATICAMENTE NADA DO QUE EU PEDI, MUITO PELO CONTRÁRIO, DESTA VEZ VEIO SEM O PAPEL TIMBRADO, SENDO QUE, NA PEÇA QUE EU HAVIA COLOCADO AS INTRUÇÕES E ENVIADO A VOCÊS, EU COLOQUEI O PAPEL TIMBRADO.POR GENTILEZA, LEIAM AS INSTRUÇÕES QUE EU JÁ TINHA PASSADO NA PEÇA EM QUE VOCÊS ME MANDARAM E AJEITEM EM CIMA DELA.SIGAM AS ORIENTAÇÕES QUE EU JÁ PASSEI A VOCÊS, ESSA FUNDAMENTAÇÃO TA COPIADA E COLADA, O CASO NÃO TEM A VER COM “BOA FÉ”. ORGANIZEM A PEÇA NA SEGUINTE ESTRUTURA:1 ENDEREÇAMENTO 2 QUALIFICAÇÃO DAS PARTE3 DOS FATOS4 DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA......(NA FUNDAMENTAÇÃO VOCÊS DEVEM FALAR SOBRE A QUESTÃO DA AUTOCOMPOSIÇÃO, QUE É JUSTAMENTE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, PROCUREM UMA DOUTRINA RELACIONADA AO ASSUNTO, POSTERIORMENTE A ISSO, PODEM ABRIR UM SUB TÓPICO PARA FALAR SOBRE A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA EM FORNECER UM SERVIÇO ADEQUEDO AO CONSUMIDOR, PESQUISEM NO CDC, PARA SABER QUAL ARTIGO MENCIONA SOBRE ISSO E POR FIM, ABRAM O SUB TÓPICO DO DANO MORAL)... 5 DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer autorização para marcação de audiência prévia no CEJUSC para tentativa de acordo extrajudicial entre as partes, a fim de que a requerente possa ter seu prejuízo ressarcido.SIGAM ESSAS ORIENTAÇÕES, BEM COMO AQUELAS QUE EU JÁ HAVIA PASSADO A VOCÊS NA OUTRA PEÇA. FAÇAM A CORREÇÃO E ME ENTREGUEM ATÉ DIA 18/4.
CONCEIÇÃO DE MARIA DINIZ BARROS, brasileira, solteira, professora, portadora da cédula de RG nº 042805242011-6, e CPF nº739164043-34 e domiciliada na Rua 05, Q 18, Casa nº 22, bairro Parque Vitória, São Luís – MA, com CEP nº 65.068.872, e-mail concita.mdinizb@gmail.com, telefone: (98) 981188435, vem respeitosamente á presença de Vossa Excelência, por intermédio de sua advogada infra assinada (procuração em anexo), com escritório profissional situado na Avenida Edson Brandão, s/n, Anil, São Luís – MA, onde recebe notificações e informações, com fundamentos no artigo 3º da Lei nº 9.099/95 e nos artigos 319 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, requer.
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA NO CEJUSC PARA TENTATIVA DE ACORDO 
Em face de OI MÓVE, S/A, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ nº 33.000.118/0001-79, localizada em shopping da Ilha, endereço. Av. Daniel de la Touche, nº 987 – loja 208 JEK – bairro: Cohama, São Luís – MA, CEP 65074115.
I_ DOS FATOS
A autora cidadã consciente do município de Miranda do Norte, é consumidora dos serviços da Oi móvel. Após anos de utilização dos serviços da ré, em 2019, a autora mudou-se para São Luís/MA, onde entrou em contato com a empresa requerida, (protocolo sob o n°202000041019876), ao ser atendida, solicitou o cancelamento dos serviços Oi Móvel. A solicitação lhe foi negada, pois a empresa só faria cancelamento após o pagamento da multa e obrigando a requerente a manter o serviço, serviço esse que não estava sendo utilizado.
A ré sempre cumprindo ordinariamente a obrigação pactuada, com todas as faturas, mesmo sem a utilização do plano.
A postulante sempre cumprindo habitualmente a obrigação pactuada, com todas as faturas, mesmo sem a utilização do plano. Seu último pagamento foi realizado no dia 28/02/2020, no valor de R$ 204,99.
II_ DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
A gratuidade judiciária refere-se à isenção de todas as custas e despesas judiciais e extrajudiciais relativas aos atos indispensáveis ao regular o andamento do processo até o seu provimento final. Englobando as custas processuais e todas as despesas proveniente do processo, como expresso do artigo 4° da lei 1.060 de 1950, que dispõe sobre a concessão da Assistência Judiciária gratuita:
Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar às custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
O destinatário da gratuidade judiciária são todos aqueles necessitados economicamente, beneficiados com a isenção de pagamentos das despesas inerentes ao processo judicial para solução do litígio.
A constituição Federal estabelece em seu art. 5°, inciso LXXIV, que ‘‘o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos’’.
Assim, ratifica ainda o artigo 98 do Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
 
Motivo este pelo qual, a requerente pleiteia os benefícios da justiça gratuita, assegurado pela Constituição Federal e artigo 98 do CPC, texto em vista acima. 
III_ DO PRAZO EM DOBRO 
A requerente é assistida pelo Escritório Escola Professor Antenor Mourão Bogéa, logo, contemplado pelas mesmas prerrogativas da Defensoria Pública relativo ao prazo em dobro para todas as suas manifestações, consoante o §3º do artigo 186 do Código de Processo Civil: 
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.
§ 3º O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.
Dessa forma, requer a concessão de prazo em dobro, para todas as manifestações, uma vez que é assistido por Escritório de Prática Jurídica da Universidade CEUMA, que prestam serviços de assistência judiciária gratuita.
IV_ DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A) DA BOA-FÉ 
A requerente, cumpriu com sua obrigação pactuada com todas as faturas, mesmo não utilizando os serviços da operadora, sendo seu ultimo pagamento no dia 28/02/2020, no valor de R$ 204,99. Comprovando assim a boa-fé da requerente segudo o dispositivo:
Código Civil, in verbis: Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
B) DA MULTA 
De acordo com Código de defesa do consumidor, não pode ser cobrada multa por desistência do contrato aja vista que não havia um contrato de fidelidade, por essa razão a requerente poderá solicitar o cancelamento quando não estivesse satisfeita com os serviços prestados, foi o que a mesma fez, pois em razão de mudança de endereço e insatisfação com os serviços prestados solicitou o cancelamento do mesmo em 2019, entrando em contato com a empresa requerida, com o seguinte protocolo de atendimento (n°202000041019876), porem a empresa requerida não efetuou o cancelamento dos serviços e continuou a cobrar pelos serviços.
De acordo com o dispositivo do Código de Defesa do Consumidor:
 Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Ratificando ainda que a requerente não tinha a obrigação ressisória nas parcelas posteriores o pedido de cancelamento feito pela mesma.
C) DO DANO MORAL
De acordo com o disposto no Código Civil:
Art. 186, CC – “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
É notório que a requerente foi lesada moralmente pois a mesma teve seu pedido de cancelamento negado, e ainda lhe foi umpuatada duas faturas: 
	Faturas
	Vencimento
	Valor
	379544691-001
	13/03/2020
	R$ 7,60
	402609651-001
	13/04/2020
	R$ 66,41
sem que ela ao menos tivesse utilizando os serviços da Oi movel, e ainda
Ainda no dia 21, de julho de 2020, a recorrente recebeu uma carta de inadimplência na sua antiga residência, de faturas com os referidos valores citados acima.
D) DA AUTOCOMPOSIÇÃO - Novo CPC (Lei nº 13.105/15)O novo codigo de processo civil dispões sobrea a autocomposição, que nada mais é do que uma forma de solucionar os conflitos atraves do consentimento espontâneo de um dos conflitantes em sacrificar o interesse próprio, no todo ou em parte, em favor do interesse alheio. Trata-se, de um legítimo meio alternativo para a pacificação social. Podendo ocorrer fora ESCRITÓRIO ESCOLA – UNIDADE ANIL ASSISTÊNCIA JURÍDICA E JUDICIÁRIAGRATUÍTA ou dentro do processo jurisdicional. na autocomposição as partes em litígio, mesmo havendo a participação de um terceiro, que facilitará e auxiliará no processo de entendimento, a resolução final da disputa caberá as partes litigantes, em consonância com o princípio regente da autonomia da vontade.
V_DOS PEDIDOS
 
A) Agendamento da audiência para tentativa de conciliação
B) Notificar a outra parte para comparecimento na audiência de conciliação.
 c) para que seja deferido o pagamento de danos morais.
Nestes termos 
Pede deferimento 
 São Luís -MA ,07 de abril de 2021.
 
 Dr. Rafael Pereira Gonsioroski 
 OAB/MA N° 17.180 
Estagiários
Amanda Nery de Oliveira CPD: 10538
Milena Rocha oliveira CPD: 77368
 James Magalhães de Oliveira CPD:65805

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