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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS 
 
 
 
Cesar Augusto, RGM: 111.1687 
Ronald Moreno, RGM: 361.488 
César Simões, RGM: 111.1690 
Geanfrancesco Petri, RGM: 361.530 
Daniel Sabino, RGM:361.513 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dourados 
2021 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cesar Augusto- RGM: 111.1687 
Ronald Moreno- RGM: 361.488 
César Simões- RGM: 111.1690 
Geanfrancesco Petri- RGM: 361.530 
Daniel Sabino, RGM: 361.513 
 
 
 
 
 SISTEMA DIGESTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado na Disciplina de 
Fisiologia do terceiro semestre, Curso de 
Educação Física da faculdade Unigran. 
 
 Professora Juliana Loprete Cury
 
 
 
 
 
 
 
Dourados 
2021 
 
 
1.Processo de Mastigação e Deglutição 
O processo de mastigação, é auxiliado pela salivação e visa à degradação mecânica e química 
dos alimentos, com finalidade de obter o bolo alimentar apto para ser deglutido. É dividido 
em três fases: incisão ou mordida, trituração e pulverização. Já o processo de deglutição, 
consiste na condução do bolo alimentar, com o auxílio de movimentos peristálticos e saliva, 
até o estômago, e é dividida em três estágios: voluntário, faríngeo e esofágico. 
 
2. Secreções 
2.1 Secreção Salivar 
É constituída por grandes quantidades de muco e, também, enzimas como a ptialina, uma 
enzima que inicia a digestão de compostos amiláceos. A secreção salivar ocorre em dois 
estágios: o primeiro pelos ácinos e o segundo pelos ductos salivares. Os ácinos secretam a 
saliva que compreende as enzimas salivares em soluções iônicas. Os mecanismos de controle 
nas células acinares serosas se dão por: acetil-colina, norepinefrina, substância P e VIP que 
são liberados nas glândulas salivares por terminações nervosas específicas. 
 
2.2 Secreção Gástrica 
A secreção gástrica é formada por grande quantidade de ácido clorídrico e da enzima 
pepsina, ambos muito importantes para o início da digestão de proteínas. Se inicia pela 
alimentação: pensar, cheirar ou saborear o alimento estimula uma via vagal, estimulando as 
células G localizadas no terço distal (antro) do estômago. A chegada de proteína ao estômago 
estimula mais ainda a liberação de gastrina. A gastrina circulante causa a liberação de 
histamina pelas células semelhantes a enterocromafim no corpo gástrico. A histamina 
estimula as células parietais por meio de receptores H2. As células parietais secretam ácido, 
o que causa queda do pH, estimulando células D antrais a liberarem somatostatina, a qual 
inibe a liberação de gastrina. 
 
2.3 Secreção Pancreática 
É um liquido produzido pelo pâncreas, uma glândula com função exócrina e endócrina, que 
faz parte do sistema digestório. Essa secreção tem a função de atuar no processo digestório 
do alimento. Tem pH entre 7,8–8,2, ou seja, alcalino, devido ao alto teor de bicarbonato. 
Este teor alto de bicarbonato irá neutralizar a acidez do bolo alimentar, garantindo o 
funcionamento da ação das enzimas pancreáticas. Neste suco existem enzimas capazes de 
atuar no processo de digestão, como: tripsina, amilase pancreática, lipase pancreática, entre 
outras. É um suco viscoso e incolor. Tem grande importância na digestão de proteínas, 
carboidratos, triglicerídeos e ácidos nucleicos. São produzidos aproximadamente 1,5 litro 
diariamente. O suco pancreático inativa a pepsina do estômago, assim as enzimas podem 
atuar no intestino delgado. Atua na digestão de carboidratos, através da amilase pancreática; 
na digestão de proteínas, através de enzimas como a quimotripsina, tripsina e 
caboxipeptidase; e na digestão de triglicerídeos gorduras neutras, ácidos graxos e glicerol, 
através da lipase pancreática. 
 
2.4 Secreção Entérica 
O suco entérico é uma secreção composta por várias enzimas produzidas pelas células da 
mucosa intestinal. Entre essas enzimas, podemos citar a carboxipeptidase, aminopeptidase, 
dipeptidase, maltase, sacarase e lactase. A função principal do suco entérico é finalizar a 
digestão de proteínas e glicídios. 
 
3. Regulação do Processo de Digestão 
3.1 Regulações Hormonais 
Os principais hormônios que controlam as funções do aparelho digestivo são produzidos e 
liberados a partir de células da mucosa do estômago e do intestino delgado. Estes hormônios 
passam ao sangue que perfunde o aparelho digestivo, vão até o coração, circulam pelas 
artérias e regressam ao aparelho digestivo, onde estimulam a produção de sucos digestivos 
e provocam o movimento dos órgãos. Os hormônios que controlam a digestão são a gastrina, 
a secretina e colecistocinina. 
 
3.2 Regulações Nervosas 
Duas classes de nervos ajudam a controlar o trabalho do aparelho digestivo. Os nervos 
extrínsecos (de fora) chegam aos órgãos digestivos desde o cérebro ou medula espinhal e 
provocam a liberação de duas substâncias químicas: a acetilcolina e a adrenalina. A 
acetilcolina faz com que os músculos dos órgãos digestivos se contraiam com mais força e 
empurrem melhor os alimentos e líquidos através do trato digestivo. Também faz com que 
o estômago e o pâncreas produzam mais sucos. A adrenalina relaxa o músculo do estômago 
e dos intestinos e diminui o fluxo de sangue que chega a estes órgãos. E os nervos intrínsecos 
(de dentro), que formam uma densa rede incrustada nas paredes do tubo digestivo, são ainda 
mais importantes. A ação destes nervos se desencadeia quando as paredes dos órgãos ocos 
se distendem com a presença dos alimentos. Liberam muitas substâncias diferentes que 
aceleram ou retardam o movimento dos alimentos e a produção dos sucos nos órgãos 
digestivos. 
 
4. Importância do sistema digestivo para a motilidade 
Graças ao sistema digestivo a motilidade consegue fazer a função de transportar o alimento 
da boca até o ânus e misturá-lo mecanicamente para quebrá-lo uniformemente em partículas 
pequenas. Essa mistura maximiza a exposição das partículas às enzimas digestórias, uma 
vez que aumenta a sua área de superfície. A motilidade gastrintestinal é determinada pelas 
propriedades do músculo liso GI e é modificada por informações químicas dos nervos, dos 
hormônios e dos sinais parácrino hormônios e dos sinais parácrinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Bibliografia 
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 
2017. 
 
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. 
	Cesar Augusto, RGM: 111.1687
	Ronald Moreno, RGM: 361.488
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	Dourados
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