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NATUREZA E RELAÇÕES COM O MEIO AMBIENTE
GEOSFERA:
Como a terra surgiu ,teorias :
Acreção: é a mais aceita atualmente. A partir da nebulosa solar, nuvens moleculares, através da atração gravitacional exercida pelo Sol, pelos corpos maiores e em função das altas temperaturas começam a se aglutinar e formar planetesimais;
Colisão estelar: choque entre o Sol, ainda em formação, com outro corpo estelar, liberando grande quantidade de energia e nuvens moleculares que deram origem à nebulosa solar. Há, ainda, indícios de que a formação do Sistema Solar seria resultado da explosão de uma supernova (explosão de uma estrela) nas redondezas;
Captura pela gravidade solar: corpos atraídos pela interação gravitacional solar ou de outros 
Geodinâmica: trata das constantes transformações derivadas das trocas de matéria e energia na Terra, entendida como um sistema dinâmico.
Geodinâmica externa: chuvas, Sol, formas de vida, alterações nas rochas (intemperismo físico e intemperismo químico);
Geodinâmica interna: vulcões, abalos sísmicos, movimentos nas placas tectônicas.
GEODINÂMICA INTERNA:
Magma: material pastoso, formado por rocha fundida em altas temperaturas. Quando extravasado para a superfície, é chamado de lava;
Convecção:movimento de correntes que transportam calor do interior da Terra para a superfície. Podem ser ascendentes ou descendentes.
-A partir da teoria da tectônica de placas, foi possível chegar à hipótese de que as formas dos continentes e oceanos do planeta modificam-se ao longo do tempo.
Movimentos Internos: Placas Tectônicas:
O que as movimenta? O interior da Terra possui camadas de materiais com composição geoquímica e propriedades geofísicas (pressão, temperatura, volume) muito diferentes.
-Correntes de convecção:em função das diferenças de temperatura, pressão e volume, faz o magma movimentar-se de forma ascendente ou descendente;
-Arrasto das placas: faz com que as áreas de subducção arrastem materiais para baixo nas fossas oceânicas;
-Empuxo das placas:através da interação gravitacional.
Expansão/abertura:
Subducção/afundamento:
 
Limites entre placas tectônicas:
Consequências
-Abalos sísmicos; -Vulcanismo; -Formação de relevo.
Movimentos Internos: Formação do Relevo
Como se forma? As formas de relevo, estudadas pela geomorfologia, são o resultado de fatores externos (geodinâmica externa) e fatores internos (geodinâmica interna).
Agentes modeladores internos:
Compressão; Distensão; Fricção.
Oceanos que abrem e fecham: Os movimentos de abertura e fechamento de bacias oceânicas obedece ao chamado Ciclo de Wilson.
Formação de montanhas:
-Além de fatores da geodinâmica externa, também há fatores geodinâmicos internos.
-Orogênese: a partir da tectônica de placas;
-Epirogênese:vertical, a partir de movimentos de choque entre massas continentais.
 
Formação do Relevo: Agentes Externos
Geodinâmica externa: A geodinâmica externa e as formas de relevo resultantes são o resultado de alguns fatores.
Fatores litológicos;
Fatores estruturais;
Fatores climáticos;
Fatores dinâmicos (seres humanos, por exemplo).
 
Intemperismo e processos modeladores:
-Intemperismo físico: agentes mecânicos, como os ventos, a radiação solar, a interação gravitacional;
-Intemperismo químico: água, ligações químicas, interações químicas entre elementos da biosfera e a litosfera;
-Processos modeladores:erosão, sedimentação e transporte.
TIPOS DE ROCHAS 
O que são rochas? A formação dos diferentes tipos de rochas que compõem a geosfera terrestre possui alguns princípios que permitem classifica-las.
-Não-minerais: Produtos de origem orgânica (restos de seres vivos/material biogênico)
-Minerais :	Elementos químicos agregados e associados a estruturas geométricas cristalinas.
-Agregados : 	Fragmentos formados por materiais e minerais com diferentes elementos químicos.
-Rochas	São resultantes dos agregados de minerais.
Os tipos de rocha também estão associados à características estruturais:
-Mineralogia:estrutura (arranjo molecular) e proporção dos minerais que existem em uma rocha;
-Textura:as formas e os tamanhos dos cristais que compõem os minerais;
-Ciclo das rochas:processos de transformação dos diferentes tipos de rocha ao longo da história geológica terrestre.
 
Ciclo das rochas
Os efeitos da geodinâmica e as interações entre a geosfera e as outras esferas do sistema Terra contribuem para produzir modificações constantes nas rochas. Essas mudanças podem ocorrer tanto a partir de elementos externos (intemperismo e erosão, por exemplo), quanto por contatos com as camadas internas de rochas (compressão, transformações químicas e contato com o magma, por exemplo).
 
Os tipos de rocha:
Sedimentares:
-formadas a partir da desagregação e deposição de rochas superficiais. 
-A compressão e a compactação de camadas de sedimentos contribuem para a litificação, dando origem a esses tipos de rochas.	
-Clásticas/detríticas:fragmentos/detritos de outras rochas anteriores.
Químicas/bioquímicas:
 -formadas por processos químicos ou bioquímicos (água com sais, por exemplo, pode evaporar e deixar esses sais acumulados nos sedimentos).
Metamórficas: 
-formadas por conta de pressões e temperaturas elevadas nas camadas internas da geosfera, especialmente por causa de compressão.
	
-Foliadas:formando folhas/camadas. Muito comum em mecanismos de metamorfismo regional.
Não-foliadas:
Ígneas/magmáticas:
-originadas a partir do resfriamento do magma.	
-Intrusivas: não atingem a superfície, ficando confinadas, após um resfriamento mais lento que as rochas extrusivas.
-Extrusivas:solidificadas na superfície, com texturas mais finas ou mesmo vítreas.
INTEMPERISMO E EROSÃO:
Intemperismo: o processo de desagregação ou destruição das rochas;
Erosão:processos que levam à destruição ou desagregação das rochas.
Interferências: alguns fenômenos interferem na desagregação e transformação das rochas.
Propriedades da rocha-matriz:diferentes graus de dureza ou suscetibilidade, por exemplo;
Clima:variações de chuva, temperatura, pressão do ar e ventos, por exemplo;
Solos: são formados como resultado do retrabalho das rochas ao longo do tempo;
Geodinâmica interna: vulcanismo e tectonismo, por exemplo; Tempo.
 
Tipos de intemperismo:
 Físico
Variações térmicas:
-Contração e dilatação mecânica das rochas, em função da amplitude térmica.
Fraturas:	
-Permitem a acumulação de materiais que podem contribuir para alterações de origem mecânica.
Gelo:
-Ao penetrar em fissuras ou falhas, a água congelada também pode, ao formar cristais de gelo, pressionar mecanicamente as rochas (crioturbação).
Pressão e esfoliação:	
Desplacamento de rochas, formando, por exemplo, estruturas semelhantes a cascas (esfoliação esferoidal).
Cristais	Alterações na estrutura dos cristais, principalmente a partir da acomodação.
Biosfera:
-Seres vivos também podem participar desse tipo de intemperismo (por exemplo, raízes de árvores, ao crescerem e penetrarem em rochas).
 Químico
Dissolução:	
-Rochas que se dissolvem em função da água.
Oxidação:
-Participação do O2 e da água, ao penetrarem nas rochas, transportando materiais para camadas mais profundas ou oxidando materiais.
Carbonatação:
-Presença de CO2 em reações químicas ajudando a formar outros elementos químicos e minerais.
Hidratação:	
-Presença de água.
Processos bioquímicos:
-Decomposição, formação de fissuras/fraturamentos, acidificação por substâncias, entre outros.
 
Tipos de erosão:
Pluvial:	
-Provocada pela ação das águas precipitadas sobre a superfície (chuvas, granizo ou neve, por exemplo).
Fluvial:	
-Provocada pela ação dos cursos d’água nas áreas de margem ou próximas.
Marinha:	
-Ação das águas dos mares e oceanos sobre as áreas litorâneas (variações nos níveis do mar, efeitos das marés, e avanço das águas sobre áreas de costa, por exemplo).
Eólica:	
-Ação dos ventos, provocando desgaste mecânico.
Glacial:
-Ação de geleiras sobre as rochas.
Fatores antrópicos:-O ser humano também provoca alterações significativas nas rochas e ambientes terrestre, muitas vezes em um curto prazo.
 
As transformações das rochas contribuem para alguns efeitos:
Movimentos de massa:
-escorregamentos, corridas de material, deslizamentos, entre outros. Ocorrem naturalmente, mas ações antrópicas têm contribuído para frequentes episódios desse tipo, formando áreas de risco para muitas pessoas que vivem próximas;
Formação de solos:
-o intemperismo e a erosão são fundamentais para formar diferentes tipos de solo;
Transporte/sedimentação:
-a água, o vento ou mesmo a gravidade podem contribuir para que materiais intemperizados sejam transportados e depositados em locais diferentes da origem dos mesmos.
Formação dos Solos:
-Os solos são o resultado de interações entre as diferentes esferas do sistema Terra que desgastam e alteram as rochas. Por isso, possuem diferentes composições químicas e estruturas moleculares.
Horizontes de solo:
Grupos de Solos:
-A classificação de solos proporciona um planejamento adequado para o planejamento do uso.
-Comportamento dos materiais: as características de cada tipo de solo (permeabilidade, textura, tamanho dos grãos) dão pistas sobre as potencialidades e restrições de uma área em função desses solos;
-Geotecnia e engenharia:destinadas a entender o solo como suporte para intervenções ou para o aproveitamento econômico (obras civis, mineração etc.);
-Pedologia:ciência dos solos, que pode usar diferentes classificações e grupos;
Principais grupos no Brasil:
Latossolos:
-Desenvolvidos:espessos, profundos e homogêneos, normalmente com divisão clara entre os horizontes.
-Infiltração: são mais granulares, com óxidos de ferro, alumínio e argilominerais, permitindo a passagem de água.
-Baixa declividade:em áreas mais planas.
-Erosão e compactação.
-Freático profundo.
Podzólicos:
-Espessos e desenvolvidos, com estrutura em blocos.
-Heterogêneos: diferenciação normalmente mais clara que nos Latossolos (por exemplo, horizonte A mais arenoso e B mais argiloso).
-Erodíveis: presença de argilominerais que permitem maior permeabilidade de água
-Vertentes:em áreas de declividades mais acentuadas, suscetíveis a processos erosivos.
Hidromórficos:
-Umidade:proximidade de cursos d’água, afloramentos ou do freático.
-Cores claras ou mais acinzentadas:por conta do transporte de minerais pela água.
-Dificuldades:diferentes tipos de microagregados e saturação de água, tornando-os comumente instáveis.
Cambissolos:
-Pouco evoluídos:horizontes mais próximos à rocha sã.
-Erodíveis.
-Elevadas declividades:facilitam a desagregação e o transporte de materiais.
Litólicos:	
-Rasos:ainda mais próximos à rocha sã.
-Suscetíveis a processos erosivos.
-Montanhas, serras e escarpas.
 
 
Uso e ocupação do solo:
-Perfis de alteração e intemperismo: cada perfil tem diferentes tipos de processos erosivos, de acordos com as características dos solos;
-Aptidões e modos de ocupação:cada região possui potencialidades e restrições em função dos tipos de solos. O planejamento é fundamental para essas definições;
-Processos erosivos: impactos associados a cada tipo de solo.
 
Impactos ambientais sobre os solos:
-Podzólicos, cambissolos, litólicos:processos erosivos, escorregamentos, mineração.
-Hidromórficos:inundações, solapamento de margens.
-Latossolos: compactação, processos erosivos.
ERA: Paleozoica,mesozoica e cenozoica.
-Gênese:origem do relevo, em termos de processos geodinâmicos internos e externos;
-Cronologia:como o relevo evoluiu ou se modificou no tempo;
-Dinâmica: elementos como o intemperismo, os processos erosivos, entre outros fenômenos que contribuem para modificações do relevo no tempo;
-Morfometria:altura, amplitude, altitude etc;
-Morfografia:a classificação do relevo.
 As formas de relevo:
-Planicies: predominam processos de acumulação (sedimentação);
-Planaltos:altos, planos a ondulados; predominam processos erosivos;
-Depressões:podem estar abaixo do nível do mar ou abaixo de outras formações regionais (por exemplo, a Depressão Periférica, abaixo dos níveis altimétricos da Serra do Mar e dos planaltos interiores);
-Montanhas: feições altas e onduladas; dobramentos/vulcânicas/domos;
-Chapadas;Tabuleiros;Colinas;Serrras;Morros;Morrotes;Escarpas; Terraços.
Estrutura Geológica do Brasil:
-O Brasil encontra-se no interior da placa tectônica sul-americana. Esse fator tem garantido uma estabilidade à processos geodinâmicos internos, pois o país está relativamente distante de grandes falhamentos ou de áreas de contato tectônico.
Estruturas principais:
-O Brasil está sob um conjunto de embasamentos considerados antigos do ponto de vista da história geológica terrestre.
Maciços cristalinos/escudos antigos:desgastes de longa duração;
-Rochas magmáticas;
-Rochas metamórficas;
Bacias sedimentares: depressões e áreas de sedimentação.
Classificações do Relevo Brasileiro:
Classificações mais importantes:
-Aroldo de Azevedo (década de 1940).
-Aziz Ab’Sáber (década de 1960).
-Jurandyr Ross (década de 1980).
Compartimentos:
-Planaltos: predomínio de processos erosivos.
-Planícies:predomínio de processos de sedimentação.
-Depressões: entre planícies e planaltos, onde predominam erosão.
 
Questões Ambientais: Solos
-Os diferentes horizontes dos solos estão diretamente relacionados à biosfera.
-Nutrientes;
-Abrigo;
-Suporte para as plantas, animais e outros seres vivos terrestres.
 
Impactos:
-Efluentes líquidos;
-Resíduos sólidos.
Tipo de ambiente e	Impactos:
Cidades	:
-Metais pesados -Chorume -Elementos químicos nocivos
Campo	:
-Agrotóxicos -Fertilizantes
Indústrias:	
-Materiais radioativos -Metais pesados -Depósitos de contaminantes
ATMOSFERA:
Por que os gases não escapam?
-Os gases presentes no planeta praticamente não conseguem se dissipar para o espaço exterior por conta de alguns fatores, dentre os quais:
-Interação gravitacional entre os gases e o planeta;
-Campo geomagnético terrestre;
-Condições de temperatura e pressão planetárias.
A aparência azulada da Terra pode ser atribuída a fatores como:
-Dispersão da radiação solar:ao interagirem com os gases da atmosfera, os fótons da radiação solar difundem comprimentos de onda nas bandas do azul e do violeta (dispersão de luz);
-Presença de ozônio (O3): a interação dos fótons com as moléculas de ozônio interfere na deflexão da luz nos comprimentos de onda na faixa do azul.
Os principais elementos:
-Temperatura: estado de agitação molecular na atmosfera. Por padrão, são medidas em graus Celsius (º C);
-Precipitação:quantidade total de chuvas ou a queda de outros meteoros similares formados por água (neve, granizo) ao longo de um período (diário, mensal, anual, etc). É medido em mm;
-Amplitude térmica: diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima ao longo de um período, geralmente diário;
-Umidade relativa: porcentagem do vapor de água em suspensão na baixa troposfera;
-Pressão atmosférica:volume da coluna de ar sobre uma região, medido em hPa (hectopascal). A pressão atmosférica no nível do mar é de 1.013,25 hPa ou 1 atm.
 
Fenômenos do tempo
Precipitações;Geadas;Ventos;Nevoeiros.
Fatores do Clima:
-Temperatura:variações das temperaturas. As médias são construídas a partir de dados de temperatura máxima, média e mínima;
-Precipitação: variações na quantidade de chuvas ao longo do ano, em mm/mês;
Principais fatores:
-Latitudinal: relacionado à inclinação terrestre e à incidência da radiação solar em diferentes latitudes. Esse fator também tem relação com as estações do ano, e, portanto, com a translação;
-Maritimidade e continentalidade:influência das distâncias entre as áreas terrestres e marítimas
-Regiões mais próximas aos oceanos e mares recebem mais influência da maritimidade;
-Regiões mais distantes de oceanos e mares, e que também estejam em extensas áreas terrestres são mais influenciadas pela continentalidade;
-Circulação atmosférica: diferenças de pressão, volume e temperatura das massas de ar, correntes marinhas e outrosfenômenos de circulação;
-Altitude:distância entre o nível do mar e as camadas mais elevadas da troposfera. A cada 100m de altitude, a temperatura diminui 0,65º C;
-Biótico: influências da evapotranspiração e de outros processos responsáveis pela emissão de gases e vapor d’água por seres vivos;
-Antrópico/antropogênico: influência das atividades humanas.
Fenômenos Climáticos:
 -Saturação: capacidade máxima de retenção do vapor d’água pelo ar. Gelo, neve e chuvas são decorrentes do limite excedente de saturação da água.
 -Interações: ciclo da água, radiação solar, gravidade, processos biológicos
-Meteoros: granizo, neve, chuvas ou outros fenômenos atmosféricos como relâmpagos são considerados meteoros. Nuvens e precipitações: como se formam?
- Núcleos de condensação: agem como “superfícies” suspensas na atmosfera, que possibilitam a acumulação de água.
-Temperatura: favorece, sob certas condições, a formação desses núcleos.
TIPOS DE NUVENS:
Precipitações mais comuns no Brasil:
-Chuvas convectivas/de convecção: associadas à rápida ascensão do ar quente e úmido, comum no verão em parte do país.
- Chuvas frontais: associadas ao contato entre massas de ar com temperaturas e pressões diferentes.
Brisas: o exemplo da brisa marinha
Influências: Gradientes de pressão: diferenças entre altas e baixas pressões.
FRENTES:
Fronteiras: As frentes são regiões de contato ou transição entre massas de ar com propriedades diferentes (temperaturas, pressão, volume etc.). A formação das frentes ocorre quando há uma convergência entre essas massas de ar.
Massas de ar no Brasil:
-mEc: massa Equatorial continental;
-mEa:massa Equatorial atlântica;
-mTc: massa Tropical continental;
-mTa:massa Tropical atlântica;
-mPa: massa Polar atlântica.
Fenômenos Climáticos: Células de Circulação
-Inclinação da Terra: interfere na distribuição desigual da radiação solar.
-Rotação/translação: além da radiação desigual, também interfere na ocorrência de fenômenos climáticos como as estações do ano.
-Resistências: pressão, gravidade, atrito gerado pelas formas de relevo.
-Estrutura: a composição gasosa varia ligeiramente dependendo da latitude. Além disso, é importante ressaltar a existência de mais terras emersas no hemisfério norte do que no hemisfério sul, pois o calor especifico da água e o calor especifico das rochas, assim como o albedo (coeficiente de reflexão de um material), são diferentes.
-Dinâmica dos gases: as propriedades dos gases e seus comportamentos variam em função das diferenças de pressão, volume e temperatura.
-Circulação global: modelos
-Circulação idealizada: proposta por George Hadley (1685-1768) em 1735. A diferença de temperatura entre o Equador e os polos, ao criar um gradiente de intensidade da radiação solar, contribui para a circulação do ar entre as áreas com pressões, volumes e temperaturas do ar diferentes.
Células de Circulação: na década de 1920, a evolução dos estudos atmosféricos contribuiu para o modelo de três células. Isso ocorreu pela necessidade de se entender o porquê de o ar deslocar-se em trajetórias diferentes, dependendo da faixa de latitude e das direções desses deslocamentos.
Outros elementos
-Força Inercial de Coriolis: relaciona-se aos desvios nas trajetórias do ar provocados pelos movimentos da Terra.
-Ventos Alísios: associados aos padrões de circulação da Célula de Hadley, das áreas subtropicais para a região equatorial.
-Ventos de Oeste.
-Correntes de jato: formadas entre as células, são rajadas de vento que podem atingir velocidades superiores a 100 km/h.
 
Fenômenos Climáticos: Zonas de Convergência
Fatores de convergência: As variações no deslocamento das grandes células de circulação do ar também podem ser classificadas em:
-Zonais: de Leste para Oeste (e vice-versa).
-Meridionais: de Norte para Sul (e vice-versa).
-Altitude: em função do deslocamento do ar da superfície para a alta troposfera.
-El Niño:aumento da temperatura das águas do Oceano Pacífico, na região equatorial entre a Oceania e a América do Sul. As médias em cada evento podem variar entre 0,5ºC e 10ºC de aumento nas temperaturas;
-La Niña:período de redução na temperatura das águas no Oceano Pacífico Equatorial, entre a Oceania e a América do Sul, podendo durar, em média, até 2 anos, em intervalos de El Niño.
Possíveis causas:
-Alterações na atividade solar;
-Movimentos terrestres;
-Influências da geodinâmica interna sobre os oceanos.
ZONAS DE CLIMAS:
Classificações do Clima:
Classificações consagradas:
Lysia Bernardes:cinco tipos
Equatorial; Semiárido;Tropical;Tropical de Altitude; Subtropical.
Regime de chuvas:de verão, de inverno, de outono ou distribuídas ao longo do ano.
Köppen-Geiger:relaciona temperaturas e pluviosidade com o objetivo de padronizar as classificações em todo o planeta, através de um sistema de letras.
HIDROSFERA
O Ciclo da Água:
-O planeta Terra possui, em sua superfície, quantidade significativa de água: aproximadamente ¾ das áreas na parte mais externa da geosfera. De toda a água existente, a maior parte está nos oceanos e mares (97,5%).
Elevada atividade:
O ciclo da água é o conjunto de fenômenos mais ativos na superfície terrestre:
-Clima:comportamento geral das temperaturas e da pluviosidade;
-Água:disponibilidade, através das chuvas, corpos d’água ou águas subterrâneas, por exemplo;
-Formações geológicas:características das rochas, que interferem na formação dos solos;
-Relevo:declividades e feições dos terrenos;
-Interações biológicas: formas de organização da biosfera em uma região, as trocas de matéria e energia entre seres vivos e as interações destes com outros elementos do sistema Terra;
-Fatores astronômicos: luminosidade solar e ciclos relacionados à translação (estações do ano);
-Antropismo: interferências humanas nos ambientes.
Escoamento, Transporte e Sedimentação:
-O escoamento da água pelos diferentes ambientes terrestres está relacionado às formas pelas quais ocorre a distribuição hídrica, em diferentes estados físicos e momentos.
-Na atmosfera: a água que evapora ou precipita, e se distribui como vapor, nuvens, gelo ou neve, por exemplo.
-Na hidrosfera: as interações entre as águas continentais e os oceanos e mares.
-Nas paisagens: a distribuição da vida e na geosfera, ao receber uma parte das águas que participam dos processos de escoamento.
O escoamento superficial:
-Na superfície, o escoamento ocorre quando a capacidade de saturação do solo é menor do que o volume de água e as superfícies retentoras forem preenchidas.
-Em um fluxo laminar, o deslocamento de água não possui muitas perturbações, como partículas em suspensão, que possam alterar a fluidez.
-Em um fluxo turbulento, alguns fatores interferem na fluidez: a viscosidade (presença de mais partículas, que tornem o fluido mais resistente ao escoamento); a forma do canal por onde a água flui; e a velocidade de escoamento (mais rápida ou mais lenta).
-A maior parte dos cursos d’água são consideradas de fluxo turbulento.
Perfil: resultado do escoamento
-Embora os cursos d’água variem bastante em termos de dimensões, formato e extensão, por exemplo, os cursos d’água possuem alguns elementos comuns:
-Talvegue: é a parte mais baixa de um vale, para onde as águas se deslocam por ação da gravidade (como um fundo de rio, por exemplo), e na qual muitos sedimentos se depositam.
-Leito ou calha: porção que pode ser ocupada por um fluxo ou corpo d’água, e que apresenta variações em função de cheias ou vazantes (de um leito inferior a um leito superior, por exemplo).
-Diques fluviais ou marginais: ondulações próximas aos cursos d’água, marcando a presença de sedimentos.
-Margens: áreas onde se encerra o fluxo ou a disposição de um corpo d’água e se inicia o solo.
-Terraços: diferenças de nível altimétrico marcadas pelos processos erosivos.
-Vertentes: áreas de mais altas declividades antes do interflúvio.
-Interflúvio: região mais elevada que separa as bacias hidrográficas.
 
Regime hidrológico
-A origem e o desenvolvimento de cursos d’água estão associadasao regime hidrológico ou hídrico, que representa as variações periódicas do comportamento da água, em função de alguns fatores:
-Pluviosidade: quantidade de chuvas que incidem ao longo do tempo em uma região.
-Relevo: associado com a compartimentação geológica regional e com a gravidade.
-Cobertura vegetal: em processos como a evapotranspiração das plantas, por exemplo.
-Solos: capacidade de permitir a infiltração da água para abastecer ou recarregar sistemas aquíferos e nascentes.
-A variação do comportamento dos cursos d’água obedece a alguns padrões relacionados com as maneiras pelas quais as nascentes de um curso surgem.
Redes de Drenagem:
-Os formatos, a disposição e a distância percorrida pelos cursos d’água, assim como a configuração das bacias hidrográficas, estão relacionadas com o processo de formação de sistemas de drenagem, ou seja, do conjunto de caminhos pelos quais esses cursos passam e drenam diferentes regiões.
FORMATOS:
Padrão regional 
Padrões locais:
Águas Subterraneas e Sistemas Aquíferos:
Onde as águas da superfície surgem?
-Pouco mais de um quarto de todas as fontes de água doce do planeta está confinada em reservatórios, sistemas aquíferos e outras estruturas semelhantes. É delas que surgem elementos como nascentes de rios, o que contribui para formar lagos, lagoas e outros corpos hídricos que compõem bacias hidrográficas.
As propriedades ajudam a determinar a estrutura da superfície freática.
O que são aquíferos?
-Os aquíferos são estruturas subterrâneas relacionadas com a maior ou menor facilidade para liberar ou armazenar água no subsolo.
-Aquiclude: estrutura rochosa que não possui permeabilidade estável, embora possa armazenar água. Em algumas situações, funciona como uma camada impermeável de água.
Algumas variações são importantes nas águas subterrâneas, dentre as quais:
Infiltração Chuvas Secas
Formações cársticas
-As estruturas rochosas que possuem maior capacidade para a infiltração e armazenamento de água podem formar sistemas cársticos que contribuam para a recarga de aquíferos e nascentes de cursos d’água.
-A estrutura de um carste possui uma zona insaturada, acima do freático, na qual existe um preenchimento com ar, e uma zona saturada, abaixo do freático, na qual os espaços com ar e estruturas como cavernas estão preenchidas com águ
Sistemas aquíferos
-Um sistema aquífero é composto por um ou vários tipos de rocha contidos em formações geológicas que podem ser distintas. Por isso, podem abranger grandes áreas. No Brasil, podemos considerar dois grandes sistemas:
-Sistema Aquífero Guarani: abrange grande parte do Centro-Sul do Brasil e países vizinhos (Paraguai, Argentina e Uruguai). Tem volume de água estimado em 39 mil km³ e 1,2 milhão de km² de área. Atualmente, é considerado como o segundo maior sistema aquífero do mundo.
-Sistema Aquífero Grande Amazônia: abrange áreas da Bacia Amazônica, que está presente no Brasil e em países vizinhos. Tem volume de água estimado em 162 mil km³ e 1,3 milhão de km² de área. É considerado o maior sistema aquífero do planeta.
Cursos d'Água: Características
-Os cursos d’água representam corpos d’água que possuem movimento e estão na superfície de continentes e ilhas, sendo de água doce.
Regime hídrico: variações no ciclo de cheia e vazante, de acordo com a quantidade de chuvas, geleiras, misto.
Padrões de drenagem: por interferência das condições geológicas, do relevo, atmosfera.
Seções transversais:
-As feições geomorfológicas dos cursos d’água e de áreas próximas, como as planícies de inundação, podem ser representadas por meio de seções transversais.
Classificação de uma bacia hidrográfica:
Nascentes.
-Alto curso: área na qual os cursos d’água estão mais à jusante, ou seja, mais próximo das nascentes.
-Médio curso: região da bacia hidrográfica na qual há a formação do rio principal por cursos secundários ou de outras ordens.
-Baixo curso: área mais à jusante da bacia hidrográfica, ou seja, mais na direção da descarga ou foz.
-Foz: área de descarga de uma bacia hidrográfica
Divisores de águas: delimitam a estrutura das bacias hidrográficas segundo mapas de curvas de nível (hipsometria).
 
BACIAS HIDROGRÁFICAS 1
Padrões de drenagem:
-A distribuição dos padrões de drenagem por uma região é estudada pela modelagem de bacias hidrográficas. Essas bacias possuem algumas características comuns.
-Topografia e sentido do escoamento, por conta da gravidade, que contribui para o transporte de águas das áreas mais elevadas para as mais rebaixadas.
-Ciclo hidrológico: como as chuvas, a evaporação, a evapotranspiração, a infiltração e outros processos interferem no sistema de drenagem.
-Movimentos e drenagem à montante (no sentido da nascente) ou “a jusante (no sentido da foz ou exutório).
-Transporte de sedimentos.
-Com o intuito de melhorar a gestão de recursos hídricos no Brasil e aumentar o conhecimento técnico dos corpos d’água presentes no país, a Agência Nacional de Águas delimitou doze Regiões Hidrográficas.
- diferente da delimitação por bacias hidrográficas, nessas Regiões os limites não consideram que as bacias podem, porventura, drenar os países vizinhos. Por isso, as Regiões Hidrográficas mostram apenas a configuração dentro do Brasil.
Geomorfologia Marinha
Relevo dos Oceanos:
-Variações periódicas das marés.
-Processos erosivos que ocorrem no continente e transportam sedimentos para os oceanos.
-Processos próprios de sedimentação existentes nos oceanos.
-Movimento das correntes marinhas.
-Variações no nível médio dos mares.
-Processos endógenos de tectonismo e vulcanismo.
Batimetria:
-As estruturas rochosas e o relevo no fundo dos oceanos se tornaram conhecidos com os estudos batimétricos, que medem as profundidades diferenciais dos cursos d’água para determinar a topografia marinha ou fluvial.
Oceano Atlântico: perfil topográfico
A Criosfera:
-Extremo austral e boreal
-Os círculos polares são considerados limites para as faixas de latitude mais altas do planeta, nas quais se encontram as porções mais importantes da criosfera.
-Inclinação terrestre: além da rotação, influencia as variações na incidência de radiação solar ao longo do ano.
-Mais próxima às regiões polares, há grandes variações na luz solar: no verão, incidência de quase 24 horas por dia, e no inverno, períodos de mínima incidência diária.
-Polo geográfico e polo magnético: os movimentos terrestres e o geomagnetismo influenciam a diferença de inclinação entre esses dois tipos de polos.
Principais características:
-Permafrost: gelo presente nas camadas mais superficiais do solo, que mudam de espessura ao longo do ano.
-Processos erosivos pela ação do gelo (solifluxão, por exemplo).
-Banquisa: congelamento da água do mar. Pode desprender-se para formar uma plataforma flutuante de gelo.
-Icebergs: grandes blocos de gelo que se deslocam em alto mar por ventos fortes ou nevascas (blizzards).
-Mantos de gelo: geleiras continentais. Na Antártica, a área de gelo sobre o continente é estimada em 12,5 milhões de km²; na Groenlândia, em 2,8 milhões de km²
-Desertos frios: as características das áreas polares também podem ser consideradas como desérticas.
-Baixos índices pluviométricos: em geral, iguais ou menores a 250mm/ano.
-Temperaturas negativas: entre as menores já registradas, estão a de Oymyakon (Federação Russa), com -67,7º C, e da base antártica russa de Vostok, com -89,2º C.
-Formação de massas de ar e correntes marinhas(cAA, cA, por exemplo).
-Criosfera: regulação de processos hídricos e climáticos.
-Questões ambientais: os efeitos antrópicos sobre as áreas polares e os impactos negativos d
as mudanças climáticas podem comprometer a existência de porções significativas da criosfera.
Desafios para o povoamento:
-Criosfera: temperaturas negativas e baixa umidade do ar, dificultando a sobrevivência.
-Alimentos: falta de terras cultiváveis.
-Condições naturais: solos de tipo permafrost, relevo coberto por gelo etc.
-Adaptações: algumas sociedades conseguiramse estabelecer nas áreas polares (sociedades esquimós, por exemplo).
Reconhecimento e expedições:
-As condições adversas para a ocupação humana reforçam a presença humana recente na Antártica, pois não se encontram registros de sociedades anteriores às incursões europeias no continente.
-Sociedades pré-colombianas e polinésias: primeiras referências culturais sobre a existência de terras geladas ao sul.
-Navegações europeias: missões de circunavegação antártica e reconhecimento do polo sul.
-Expedições: durante os séculos XIX e XX, várias expedições tentam atingir a porção central do continente, considerado o pólo sul geográfico do planeta (como as expedições de Amundsen e Scottt, em 1911).
-Bases de pesquisa: cerca de 30 países mantêm estações de pesquisa em várias áreas do conhecimento (meteorologia, geofísica, astronomia, glaciologia, etc.).
-Estação Antártica Comandante Ferraz: base de pesquisas do Brasil, implantada em 1984, realizou importantes estudos sobre a Antártica e o clima terrestre. Após um incêndio, em 2012, está em fase de modernização.
-Tratado da Antártica (1959): compromisso em tornar o continente uma área internacional (não pertence a nenhum país) e desenvolver apenas atividades de pesquisa, com fins pacíficos e de preservação.
BIOSFERA
A esfera dos gases:
-As características das formações vegetais encontradas em todo o planeta são o resultado das influências de diferentes elementos e fenômenos do sistema Terra (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera).
Fatores de influência:
-Clima:comportamento geral das temperaturas e da pluviosidade;
-Água:disponibilidade, através das chuvas, corpos d’água ou águas subterrâneas, por exemplo;
-Formações geológicas:características das rochas, que interferem na formação dos solos;
-Relevo: declividades e feições dos terrenos;
-Interações biológicas:formas de organização da biosfera em uma região, as trocas de matéria e energia entre seres vivos e as interações destes com outros elementos do sistema Terra;
-Fatores astronômicos:luminosidade solar e ciclos relacionados à translação (estações do ano);
-Antropismo:interferências humanas nos ambientes.
A biosfera:
Biomas: relações entre clima, vegetação, relevo e luminosidade solar.
Estudos da biogeografia: fitogeografia, zoogeografia.
Principais biomas terrestres:
Florestas equatoriais e tropicais.
-localiza-se entre os trópicos.
-É o bioma que recebe maior quantidade de energia; chove muito.
-Existem florestas tropicais no norte da América do Sul (Bacia Amazônica), na América Central, na África, na Austrália e na Ásia.
-Clima quente e úmido. As copas das grandes árvores interligam-se e formam no seu interior um ambiente com pouca luz, pouco vento e muito úmido;
-as folhas são largas e delicadas (latifoliadas)
-As copas mais altas recebem sol direto e formam uma cobertura contínua (folhas não caem no inverno pouco rigoroso = perenifólias), onde surge a maioria das flores e frutos, que, por sua vez, atraem inúmeros animais, especialmente insetos, aves e macacos.
-Abaixo desse “teto” de vegetação seguem-se patamares formados por árvores gradativamente menores, até chegar aos arbustos e ervas rasteiras.
-Os produtores são formados por grandes árvores, cipós, orquídeas, samambaias, avencas.
-Os consumidores primários são mamíferos: macaco, esquilo e preguiça (arborícolas), cuíca, porco-do-mato, paca, coati, gambá; aves; répteis: cobras, largartos, quelônios; anfíbios: sapos, pererecas; insetos (mosquitos, besouros, formigas), etc.
-O bioma apresenta grande número de espécies – enorme quantidade de nichos ecológicos – com número reduzido de indivíduos em cada espécie.
Os campos podem ser classificados:
Estepes e Savanas
-As estepes são encontradas em regiões cujo clima apresenta períodos de seca.
-A vegetação é predominantemente formada por gramíneas.
-Incluem-se na categoria de estepes as pradarias (América do Norte e América do Sul) e os pampas gaúchos.
-A fauna é constituída por roedores (hamsters e marmotas) e carnívoros (lobos, coiotes e raposas); os insetos são abundantes (besouros e joaninhas).
Savanas.
-São encontradas na África, na Ásia, na Austrália e nas Américas.
-Na fauna das savanas africanas estão muitos herbívoros (antílopes, zebras, girafas, elefantes e rinocentes), além dos grandes carnívoros (leões, leopardos e guepardos). Há diversas espécies de aves (corredoras, como o avestruz; pássaros, gaviões
Pradarias e estepes.
Florestas temperadas ou decíduas.
-Apresentam nitidamente as 4 estações,
-Recebem mais energia por estarem em menores latitudes.
-Entre os produtores, predominam as dicotiledôneas de árvores grandes, mais separadas que as das florestas tropicais, assim as árvores mais baixas também recebem sol suficiente para completar sua floração
-folhas decíduas (caem no outono);
-Os consumidores são mamíferos: javalis, veados, raposas e doninhas, além de pequenos mamíferos arborícolas, como esquilo e arganazes; aves (pássaros e corujas); anfíbios; répteis; e entre os insetos, os coleópteros (besouros e joaninhas) são os mais abundantes.
-A biodiversidade é muito pequena, ocorrendo 5 a 15 espécies de árvores na floresta toda. Entre elas encontram-se as gigantescas sequóias, com mais de 100 m de altura.
Taiga.
-Recebe um pouco mais de energia que a tundra;
-Chove também um pouco mais.
-Apresenta verão um pouco maior do que a tundra, época em que o solo degela totalmente, originando muitos lagos.
-Os vegetais predominantes são as Coníferas (pinheiros e abetos), além de musgos e liquens.
-Os consumidores são mamíferos: veados, alces, castores, ursos, lobos, raposas, visons e marta, sendo que nas árvores vivem os esquilos; aves aquáticas (como na tundra, a maioria migra para o sul no inverno); insetos.
Florestas mediterrâneas.
-é um tipo de vegetação que se forma em regiões onde o clima predominante é o mediterrâneo, é constituída por plantas (tipo xerófilas) dispostas distantes uma das outras. Essa cobertura vegetal apresenta duas características, os maquis e garrigue.
Desertos quentes e Desertos frios.
-Entre os exemplos estão o deserto do Saara e do Atacama. Os desertos frios localizam-se na região central dos continentes da Ásia e América do Norte. Eles se caracterizam por apresentar um período frio durante parte do ano, quando ocorrem as chuvas, além dos verões quentes. Um exemplo é o deserto de Gobi.
-Desertos com climas quentes e secos são extremamente quentes no Verão. Apresentam, em geral, pouca chuva, o que torna difícil a sobrevivência de animais e plantas.
-Para sobreviver nesses locais, os exemplares da fauna e flora necessitaram desenvolver habilidades especiais. A adaptação é necessária para resistir à brusca mudança de temperatura e pouca oferta de água.
-A flora nessas regiões é caracterizada por plantas de raízes profundas o suficiente para penetrar no lençol freático. Algumas permanecem dormentes na maior parte do ano e só crescem quando a água se torna disponível.
-Entre os exemplos de planta adaptada ao clima extremo do deserto está o cacto gigante, cujas folhas crescem para cima e atuam como funis quando chov
-As zonas influenciadas pelo clima desértico quente frio são, em geral, muito quentes e secas durante o Verão, mas brutalmente frias e secas no Inverno, com temperaturas inferiores da 0ºC.
-A neve é típica durante o Inverno nessas regiões. Esses locais, em geral, têm vegetação muito escassa devido aos extremos de temperatura. Já os animais, assim como ocorre com os que vivem influenciados pelo clima desértico quente, desenvolveram habilidades especiais de sobrevivência.
Semiáridos.
Tundra.
Os animais aparecem, geralmente, no verão. Entre eles: aves aquáticas, mamíferos, não há répteis nem anfíbios.
A tundra apresenta um número pequeno de espécies, mas com cada espécie apresentando um grande número de indivíduos.
Regiões biogeográficas e zonas climáticas:
-Polar/glacial: ao norte da região do Círculo Polar Ártico (Hemisfério Norte) ou ao sul da região do Círculo Polar Antártico (Hemisfério Sul).
-Temperadae Subtropical: entre a região do Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer (Hemisfério Norte) ou entre a região do Círculo Polar Antártico e o Trópico de Capricórnio (Hemisfério Sul).
-Intertropical e Equatorial: entre as regiões dos trópicos de Câncer e de Capricórnio e o Equador.
Formação Arbórea
Formações vegetais no brasil
-Florestais/arbóreas
-Arbustivas/herbáceas
-Complexas
Formação ArbóreaFormação ArbóreaFormação Arbórea:
Formações Arbustivas e Herbáceas:
Pluviosidade e porte arbóreo: As formações arbustivas e herbáceas estão associadas, além de outros fatores, à menores taxas de pluviosidade e menor porte arbóreo.
Formações Complexas e Ecótonos:
Ecótonos: As formações complexas possuem faixas de transição entre diferentes biomas, pois podem conter espécies de diferentes formações vegetais.
Questões Ambientais: Desmatamento:
-Destruição de ecossistemas
-Grandes áreas naturais do planeta acabaram por ser destruídas para dar lugar à atividades do cotidiano moderno das sociedades humanas.
-Rápida interiorizaçãoe expansão dos eixos populacionais;
-Características dos diferentesmodos de ocupação.
 
Principais causas e consequências:
-Extinções em massa e perda de biodiversidade;
-Queimadas e derrubadas de áreas florestais
-Agropecuária;
-Mineração;
-Silvicultura;
Processos erosivos;
-Poluição do ar, hídrica e dos solos;
Grandes projetos
-Hidroelétricas;
-Mineração;
-Especulação imobiliária;
-Turismo predatório.
BRASIL :
-No Brasil o campo cerrado, ou simplesmente cerrado é semelhante à savana
 BIOMAS AQUÁTICOS
a) Águas continentais
-Pertencem ao biociclo dulcícola ou limnociclo. Compreendem todos os ecossistemas de água doce.
-Podem ser divididas em:
-águas dormentes (lênticas) - representadas por águas paradas: lagos, lagoas, brejos, alagadiços.
-Esses ambientes geralmente são ricos em flora e fauna.
-Os produtores são organismos fotossintetizantes, constituídos por plantas parcial ou totalmente submersas e pelo fitoplâncton (algas verdes, cianobactérias e diatomáceas).
- Os maiores biomas lênticos do mundo são o Lago Baikal (Sibéria) e o Lago Tanganica (África).
- águas correntes (lóticas) –
-compreendem os rios, riachos, cascatas e córregos.
-Esses biomas são pobres em plâncton.
-Encontram-se aí algas fixadas às rochas,
-além de moluscos, peixes e insetos, que são dependentes da alimentação vinda da margem.
 Num rio, podem ser distinguidas 3 regiões:
-a)Nascente - apresenta água fria e muita turbulência, o que dificulta a vida.
-b) curso médio - tem menor velocidade de correnteza, leito largo, maior quantidade de partículas orgânicas e águas mais quentes.Tudo isso permite uma maior quantidade de seres.
-c) curso baixo (foz) - Caracteriza-se por águas lodosas, com pouca luz; os produtores e consumidores, devido a estas condições, estão presentes em pequeno número.
 Águas oceânicas
-Constituem ¾ da biosfera, apresentam grande diversidade de vida. Podemos distinguir:
-a) Bentos – conjunto dos seres que vivem restritos ao “fundo” das águas. Podem ser fixos, como as esponjas ou móveis, como os ouriços-do-mar e estrelas-do-mar.
-b) Plâncton - constitui o conjunto dos seres vivos flutuantes que se movem passivamente, levados pelos ventos ou pelas correntezas líquidas, já que são destituídos de órgãos locomotores. Quando os possui, são órgãos muito rudimentares.
Existem dois tipos básicos de seres planctônicos:
-Fitoplâncton – abrange todos os seres flutuantes de natureza vegetal e é representado principalmente pelas algas.
- Zooplâncton – formado pelo conjunto de seres flutuantes de natureza animal.
- Nécton – o conjunto dos seres que deslocam-se ativamente na massa líquida, vencendo a correnteza.
Exemplo:
Maioria dos peixes, baleias, tartarugas, golfinhos, focas, botos etc.
FITOPLÂNCTON - Cianobactérias
 BIOMAS BRASILEIROS
 FLORESTA AMAZÔNIA
-“ É a maior floresta tropical remanescente do mundo, representando cerca de 40% das florestas tropicais do planeta".
-“ Em terrítório brasileiro cobre uma área de 3,7 milhões de Km²".
-“ É o bioma brasileiro com maior porcentagem de área em Unidades de Conservação (10%)".
-“ Cerca de 15% da área total foi removida devido a construção de rodovias que abriram caminho para atividades mineradoras, colonização, avanço da fronteira agrícola e exploração madereira".
 FLORESTA AMAZÔNIA
-Abrange 5% da superfície terrestre do planeta e 40% da América do Sul, sendo 61% em território brasileiro
-A região do Amazonas possui a maior rede hidrográfica do mundo, fornecendo 20% do volume mundial da água doce. É considerada a maior reserva de biodiversidade da Terra.
 FLORESTA AMAZÔNIA
-A floresta amazônica apresenta características de seis ecossistemas distintos:
-Terra Firme –
-É uma floresta que nunca se inunda.
-As árvores têm inúmeras adaptações à pobreza em nutrientes, são capazes de utilizar -nitratos através de bactérias fixadoras de nitrogênio, que estão ligadas a suas raízes.
-No subbosque da floresta, destacam-se especialmente as palmeiras e as lianas
 2. Várzea
-são áreas periodicamente inundadas pelas águas brancas ou turvas de rios, como o Solimões , o Amazonas ou o Madeira.
-Estes rios percorrem terras ricas em minerais e suspensões orgânicas.
-A fertilidade destas águas faz com que a flora e fauna desta parte da Amazônia seja uma das mais ricas e produtivas.
-Os rios são ricos em peixes e há várias espécies de mamíferos aquáticos, como os golfinhos de rio, o peixe-boi, a ariranha e as lontras.
-Na avifauna predominam as aves aquáticas, tais como as garças, biguás, jaçanãs, mucurungos e patos.
FLORESTA AMAZÔNIA
 3. Igapó
-são áreas permanentemente inundadas por águas claras de rios pobres em minerais e nutrientes.
-Consequentemente, a flora e fauna desta parte da Amazônia, diferente da várzea, também é uma das mais pobres.
-Algumas árvores possuem grande resistência às inundações prolongadas e sobrevivem vários anos imersas permanente.
FLORESTA AMAZÔNIA
4. Igarapé
-É caracterizada por pequenos rios que cruzam as florestas deVárzea.
-Ali se desenvolvem árvores enormes, como a maparajuba, que chega a atingir 40 m de altura.
 FLORESTA AMAZÔNIA
5. Cerrado
-Apresenta floresta baixa com árvores pequenas e retorcidas.
-se encontra no nordeste e no Planalto Central da Amazônia, com uma área de aproximadamente 200 milhões de hectares.
6. Caatinga
-apresenta uma formação de estrato arbustivo e espinhoso com folhas duras;
-situada sobre as areias brancas do rio Negro.
-UC´s: Parque Nacional da Amazônia; Parque Nacional Jaú
 BIOMA AMAZÔNIA
 MATAS ATLÂNTICAS (MATAS COSTEIRAS)
-é o mais importante dos 6 biomas brasileiros, devido à riqueza excepcional da biodiversidade, sua beleza natural e seu valor universal para a humanidade;
-as áreas remanescentes foram declaradas Reserva da Biosfera pela Unesco em 1992 e inscritas como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1999;
-Da cobertura original de km2 restam hoje apenas 8%, parte no litoral de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná e uma pequena parte no sul da Bahia;
 MATAS ATLÂNTICAS
-Como as serras interceptam as nuvens, existe água em abundância.
-A biodiversidade é extremamente alta, contêm cerca de 250 espécies de mamíferos, 340 anfíbios, pássaros e aproximadamente árvores. Metade das espécies de árvores e 80% dos primatas são endêmicos.
-A flora é exuberante, com mais de 450 espécies/ha em alguns lugares, a biodiversidade é maior que na Amazônia.
 MATAS ATLÂNTICAS
-A estrutura e composição da mata Atlântica varia conforme os solos e as condições climáticas
-Campos de altitude - acima de m (Ex: Itatiaia), estão dominados por pastos;
-Florestas de baixa neblina - entre m, como as famosas araucárias de Campos do Jordão.
-De 15 a m - árvores gigantes chegando a 40 m de altitude, o endêmico palmito juçara e muitas epífitas como orquídeas e bromélias
-No nível do mar, ocorrem florestas de planície, mata ciliar e ecossistemas associados da Mata Atlântica, como manguezais e restinga.
 MATAS ATLÂNTICAS
-apresentam árvores de folhas largas (latifoliadas) e perenes (perenifólias).
-É grande a diversidadede epífitas – bromélias e orquídeas.
-Situam-se nas montanhas e planícies costeiras, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul.
-Só não aparecem na região sul do Espírito Santo e na região de Cabo Frio.
 MATAS ATLÂNTICAS
-essas matas já foram mais estendidas. Hoje, são invadidas cada vez mais pelas caatingas ou regiões de culturas (cana-de-açúcar e banana), que já ameaçam o nosso Estado. A extração de palmito é intensa!
 PANTANAL
-com km2 é considerado a maior superfície inundável do mundo, dividido entre o Brasil (60%), o Paraguai e a Bolívia;
-abrange cerca de km2 (2% de território brasileiro), e em 2000 foi reconhecido como Reserva da Biosfera
-O Complexo de Conservação do Pantanal (2.000 km2), incluindo o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (1.400 km2), foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1981
 PANTANAL
-Apresenta solos predominantemente pouco permeáveis.
-Após alguns meses de chuvas, a planície do Pantanal se transforma em uma imensa área alagada, com grande parte dos ecossistemas terrestres passando para ecossistemas aquáticos, situação que só começa a se reverter a partir do início do outono.
-A vegetação é um mosaico de paisagens constituindo-se de lagoas com plantas aquáticas, vegetação flutuante, áreas não inundáveis com vegetação de cerrado e caatinga, canais de escoamento de água e savanas com ipê amarelo.
-No período das cheias, forma-se um verdadeiro mar de água doce onde milhares de peixes proliferam.
-Período que, aves e animais carnívoros (jacarés, ariranhas e outros) têm, portanto, um farto banquete à sua disposição.
-O jacaré-do-pantanal, que é quase inofensivo ao ser humano, atinge 2,5 metros de comprimento e alimenta-se de peixes
-O maior peixe do Pantanal é o jaú, um bagre gigante, que pesa até 120 Kg, e chega a 1,5 metros de comprimento (metade do pirarucu da Amazônia, que atinge 3 metros e é considerado o maior peixe do mundo).
-O bioma Pantanal está ameaçado por atividades de pesca furtiva, desmatamentos, queimadas e principalmente pelo projeto da hidrovia Paraná - Paraguai, que pretende tornar estes rios permanentemente navegáveis, interligando por via fluvial Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.
 CERRADOS
-é o nome regional dado às savanas brasileiras
-é o segundo maior bioma brasileiro com uma área total de aproximadamente 2 mil km2 (20% do territóreo brasileiro), dos quais km2 foram reconhecidos em 1993 como Reserva da Biosfera;
-Os Parques Nacionais Chapada dos Veadeiros e Emas foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO em 2001.
-O clima do cerrado é quente, semi-úmido, com verão chuvoso e inverno seco
-Apresenta um solo árido e pouca vida animal visível.
-A água não é o fator limitante do cerrado
-a limitação é a falta de nutrientes no solo, a excessiva acidez e a grande quantidade de alumínio, substância tóxica para a maioria dos vegetais.
-as árvores têm, em geral, casca grossa e troncos retorcidos. As árvores mais freqüentes são o ipê (Tabebuia), a peroba-do-campo (Aspidosperma tomentosum) e caviúna (Dalbergia sp).
 CERRADOS
-O cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas,
riquíssima flora com mais de espécies de plantas, com endêmicas (exclusivas) dessa área.
A fauna do cerrado apresenta 837 espécies de aves;
 CAATINGA
-A caatinga é uma savana - estépica com fisionomia de deserto;
-caracterizada por um clima semi - árido com poucas e irregulares chuvas;
-Abrange cerca de km2 (10% do território brasileiro), dos quais km2 foram reconhecidos em 2001 como Reserva da Biosfera.
-O Parque Nacional Serra da Capivara foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1991.
-localizada na região nordeste brasileira entre o bioma Mata Atlântica e o bioma Cerrado;
-os solos contêm boa quantidade dos minerais básicos para as plantas (diferente do Cerrado). O maior problema da caatinga é realmente o regime incerto e escasso das chuvas (a maioria dos rios secam no verão);
-A vegetação apresenta três estratos:
-arbóreo - 8 a 12 metros; arbustivo - 2 a 5 metros; e o herbáceo - abaixo de 2 metros.
-A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger;
-As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes;
-Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo de chuva;
-A maioria dos animais da caatinga tem hábitos noturnos;
-A porcentagem de endemismo é muito alto entre as plantas vasculares (30%), e um pouco menor no caso dos vertebrados (até 10%).
 MATA DAS ARAUCÁRIAS (ZONA DOS PINHAIS)
-Está localizada no sul do país – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
-As araucárias são árvores que chegam a 25 m de altura, com troncos de até 1,5 m de diâmetro, aparecendo o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifólia) disperso, ou em grandes florestas densas, geralmente homogêneas.
-É resistente e multiplica-se com facilidade, sexuadamente e por multiplicação vegetativa.
-O estrato arbustivo é muito denso, apresentando também samambaias arborescentes (Dicksonia);
-os caules dessas samambaias, formados por rizomas secos e compactados, constituem o xaxim (raízes adventíceas), utilizado na fabricação de vasos. Pode associar-se com mate, imbuia ou pinheirinho.
 PAMPA
-Maior extensão de pastagens naturais do planeta, com 700 mil Km2 de planície (2,07% do território brasileiro);
-O Bioma Pampa, no Brasil, só existe no estado do Rio Grande do Sul.
-É composto na sua maioria por campos naturais férteis, muitas plantas, animais e uma biodiversidade associada tão rica quanto uma floresta tropical.
-Está sobre o maior manancial de água doce subterrânea do mundo, o Aqüífero Guarani.
-Paisagem aparentemente monótona e uniforme, composta por vegetação de baixo porte, e raras e pequenas árvores ao longo dos cursos d’água;
-Composto por extensos campos, o Pampa deixou de integrar os chamados Campos Sulinos, que incluíam ainda os Campos de Cima da Serra, que agora se encontram incorporados ao Bioma Mata Atlântica.
-Toda essa diversidade corre o risco de acabar. Grandes empresas transnacionais estão implantando no Pampa grandes plantações de árvores exóticas, como eucaliptos, acácia e pinus.

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