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Anatomia sistema circulatório pt 5: pelve

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Sistem� Circulatóri�
PELVE
As principais estruturas neurovasculares da pelve são
extraperitoneais, situadas adjacentes às paredes
posterolaterais.
Em geral, as vv. pélvicas situam-se entre as aa. pélvicas
(localizadas medial ou internamente) e os nervos somáticos
(localizados lateral ou externamente).
Na dissecção da cav. pélvica em direção às paredes da
pelve, primeiro encontram-se as aa. pélvicas, seguidas
pelas vv. pélvicas associadas e, a seguir, os nervos
somáticos da pelve.
Artérias pélvicas
A pelve é ricamente irrigada por artérias, entre as quais
ocorrem múltiplas anastomoses, o que proporciona
significativa circulação colateral.
FIGURA: Artérias e anastomoses arteriais na pelve.
Seis artérias principais entram na pelve menor das
mulheres:
★ 2 artérias ilíacas internas, 2 artérias ováricas, 1
artéria sacral mediana e 1 artéria retal superior.
E nos homens? Apenas 4 artérias principais entram na
pelve menor; pq as artérias testiculares ñ entram.
ARTÉRIA ILÍACA INTERNA
Origem: A. ilíaca comum
Trajeto: Passa medialmente sobre a margem da pelve e
desce até a cav. pélvica; muitas vezes forma as divisões
anterior e posterior
Distribuição: MM. glúteos e períneo
Principal responsável pela vascularização das vísceras
pélvicas e por parte da porção musculoesquelética da
pelve; também envia ramos para a região glútea, regiões
mediais da coxa e períneo.
Cada artéria ilíaca interna começa como a artéria ilíaca
comum e bifurca-se nas artérias ilíacas interna e externa no
nível do disco entre as vértebras L5 e S1.
O ureter cruza a a. ilíaca comum ou seus ramos terminais na
bifurcação ou imediatamente distal a ela.
A a. ilíaca interna é separada da articulação sacroilíaca pela veia
ilíaca interna e pelo tronco lombossacral. Desce
posteromedialmente até a pelve menor, medialmente à veia ilíaca
externa e ao nervo obturatório, e lateralmente ao peritônio.
Divisão anterior
da artéria ilíaca
interna.:
Origem: A. ilíaca
interna
Trajeto: Passa
anteriormente ao longo da parede lateral da pelve,
dividindo-se nas Aa. viscerais, obturatória e pudenda
interna
Distribuição: Vísceras pélvicas, músculos da parte medial
superior da coxa e períneo.
Embora as variações sejam comuns, a artéria ilíaca interna
geralmente termina na margem superior do forame
isquiático maior, dando origem às divisões (troncos)
anterior e posterior.
Os ramos da div. ant. da artéria ilíaca interna são
principalmente viscerais (isto é, irrigam a bexiga urinária, o
reto e os órgãos genitais), mas tbm incluem ramos parietais
que seguem até a coxa e a nádega. A disposição dos ramos
viscerais é variável.
Artéria umbilical.
Origem: Divisão anterior da A. ilíaca interna
Trajeto: Segue um trajeto pélvico curto, dá origem às Aa.
vesicais superiores e depois se fecha, formando o ligamento
umbilical medial
Distribuição: Face superior da bexiga urinária e, em alguns
homens, ducto deferente (via Aa. vesicais superiores e A. do
ducto deferente)
Anastomoses: (Ocasionalmente a parte pérvia da A.
umbilical)
Curiosidade>
Antes do nascimento, as artérias umbilicais são a principal
continuação das artérias ilíacas internas.
Elas seguem ao longo da parede lateral da pelve, ascendem pela
parede anterior da pelve, chegam ao anel umbilical e
atravessam-no até o cordão umbilical.
No período pré-natal, as artérias umbilicais levam o sangue pobre
em O2 e nutrientes até a placenta, onde é feita a reposição. Qnd o
cordão umbilical é seccionado, as partes distais desses vasos não
funcionam mais e são ocluídas distalmente aos ramos que seguem
até a bexiga urinária. As partes ocluídas formam cordões fibrosos
chamados ligamentos umbilicais medianos. Os ligamentos elevam
pregas de peritônio (as pregas umbilicais medianas) na face profunda
da parede anterior do abdome.
No período pós-natal, as partes pérvias das artérias umbilicais
seguem anteroinferiormente entre a bexiga urinária e a parede
lateral da pelve.
Artéria obturatória.
Origem: variável; em geral surge perto da origem da artéria
umbilical, onde é cruzada pelo ureter.
Trajeto: Segue anteroinferiormente sobre a fáscia
obturatória da parede lateral da pelve, saindo da pelve
através do canal obturado;
Distribuição: Músculos pélvicos, artéria nutrícia para o ílio,
cabeça do fêmur e músculos do compartimento medial da
coxa;
Anastomoses: A. epigástrica inferior (via ramo púbico); A.
umbilical
Na pelve, a A. obturatória emite ramos musculares, uma
artéria nutrícia para o ílio e um ramo púbico.
★ O ramo púbico origina-se logo antes da artéria
obturatória deixar a pelve. Ascende na face pélvica
do púbis para se anastomosar com seu
companheiro do lado oposto e o ramo púbico da
artéria epigástrica inferior, um ramo da artéria ilíaca
externa.
Em uma variação comum (20%), uma artéria obturatória
aberrante ou acessória origina-se da artéria epigástrica
inferior e desce até a pelve ao longo da via habitual do ramo
púbico.
OBS. Os cirurgiões que realizam reparos de hérnias não devem se
esquecer dessa variação comum.
Artéria vesical inferior. A artéria vesical inferior é encontrada
apenas nos homens, sendo substituída pela artéria vaginal nas
mulheres.
Trajeto: Passa subperitonealmente no ligamento lateral
vesical, dando origem à A. prostática (♂) e, às vezes, à A. do
ducto deferente;
Distribuição: Face inferior da bexiga urinária masculina,
parte pélvica do ureter, próstata e glândulas seminais; às
vezes, ducto deferente;
Anastomose: A. vesical superior
Artéria uterina.
Trajeto: Segue anteromedialmente na base do ligamento
largo/parte superior do ligamento transverso do colo do
útero, dá origem ao ramo vaginal, depois cruza o ureter
superiormente para chegar à face lateral do colo do útero;
Distribuição: Útero, ligamentos do útero, partes mediais da
tuba uterina e ovário, e parte superior da vagina
Anastomose: A. ovárica (via ramos tubários e ováricos); A.
vaginal
Ao seguir medialmente, a A. uterina passa diretamente
acima do ureter.
A relação entre o ureter e a artéria costuma ser lembrada
pela expressão “A água (urina) passa sob a ponte (artéria
uterina)”.
Ao chegar ao lado do colo, a artéria uterina divide-se em um
ramo vaginal descendente menor, que irriga o colo e a
vagina, e um ramo ascendente maior, que segue ao longo
da margem lateral do útero, irrigando-o. O ramo
ascendente bifurca-se em ramos ovárico e tubário, que
continuam a suprir as extremidades mediais do ovário e da
tuba uterina e anastomosam-se com os ramos ovárico e
tubário da artéria ovárica.
Artéria vaginal.
Origem: A. uterina
Trajeto: Divide-se nos ramos vaginal e vesical inferior, o
primeiro desce sobre a vagina, o segundo vai até a bexiga
urinária.
Distribuição: Ramo vaginal: parte inferior da vagina, bulbo
do vestíbulo e reto adjacente; ramo vesical inferior; fundo
da bexiga.
Anastomose: Ramo vaginal da A. uterina, A. vesical
superior;
A artéria vaginal é o homólogo da artéria vesical inferior em
homens.
Artéria retal média.
Origem: Divisão anterior da A. ilíaca interna
Trajeto: Desce na pelve até a parte inferior do reto
Distribuição: Parte inferior do reto, glândulas seminais,
próstata (vagina)
Anastomose: Aa. retais superior e inferior
Artéria pudenda interna.
Trajeto: Sai da pelve através da parte infrapiriforme do
forame isquiático maior, entra no períneo (fossa isquioanal)
através do forame isquiático menor, segue através do canal
do pudendo até a região urogenital
Distribuição: Principal artéria do períneo, incluindo
músculos e pele das regiões anal e urogenital, corpos eréteis
Anastomose: (A. umbilical; ramos prostáticos da A. vesical
inferior em homens)
A artéria pudenda interna é maior nos homens do que nas
mulheres;
Quando sai do canal do pudendo, medialmente ao túber isquiático,
a artéria pudenda interna divide-se em seus ramos terminais, as
artérias profunda e dorsal do pênis ou clitóris.
Artéria glútea inferior.
Origem: é o maior ramo terminal da div; ant. da A. ilíaca
interna, mas pode originar-se da div. post.
Trajeto: Sai da pelve através da parte infrapiriforme do
forame isquiático maior
Distribuição: Diafragmada pelve (Mm. isquiococcígeo e
levantador do ânus), Mm. piriforme e quadrado femoral,
porção superior dos Mm. isquiotibiais, M. glúteo máximo e
N. isquiático
Divisão posterior da artéria ilíaca interna.
Origem: A. ilíaca interna
Trajeto: Segue posteriormente e dá origem aos ramos
parietais
Distribuição: Parede da pelve e região glútea
Quando a artéria ilíaca interna dá origem às divisões
anterior e posterior, a divisão posterior normalmente dá
origem às 3 artérias parietais a seguir:
Artéria iliolombar:
Origem: Divisão posterior da A. ilíaca interna
Trajeto: Ascende anteriormente à articulação sacroilíaca e
posteriormente aos vasos ilíacos comuns e músculo psoas
maior, dividindo-se em ramos ilíaco e lombar
Distribuição: Mm. psoas maior, ilíaco e quadrado do
lombo; cauda equina no canal vertebral
Anastomose: A. circun�lexa ilíaca e 4a A. lombar (inferior)
Na fossa, a artéria divide-se em um ramo ilíaco, que supre o
músculo ilíaco e o ílio; E um ramo lombar, que supre os músculos
psoas maior e quadrado do lombo.
Artérias sacrais laterais:
Origem: Divisão posterior da A. ilíaca interna
Trajeto: Segue na face anteromedial do M. piriforme para
enviar ramos para os forames sacrais pélvicos
Distribuição: M. piriforme, estruturas no canal sacral, M.
eretor da espinha e pele sobrejacente
Anastomose: Aa. sacrais mediais (da A. sacral mediana)
Artéria glútea superior:
Origem: Divisão posterior da A. ilíaca interna
Trajeto: Segue entre o tronco lombossacral e o ramo
anterior do nervo espinal S1 e sai da pelve através da parte
suprapiriforme do forame isquiático maior
Distribuição: M. piriforme, os três Mm. glúteos e M. tensor
da fáscia lata
Anastomose: Aa. sacral lateral, glútea inferior, pudenda
interna, circun�lexa femoral profunda, circun�lexa femoral
lateral;
ARTÉRIA OVÁRICA
Origem: Parte abdominal da aorta
Trajeto: cruza a margem da pelve, desce no ligamento
suspensor do ovário
Distribuição: Parte abdominal e/ou pélvica do ureter, ovário
e extremidade ampular da tuba uterina
Anastomose: A. uterina via ramos tubário e ovárico
A artéria ovárica origina-se da parte abdominal da aorta
inferiormente à artéria renal, mas bem superiormente à artéria
mesentérica inferior. Enquanto segue inferiormente, a artéria
ovárica adere ao peritônio parietal e passa anteriormente ao ureter
na parede abdominal posy., geralmente emitindo ramos para ele.
Ao entrar na pelve menor, a artéria ovárica cruza a origem dos
vasos ilíacos externos. A seguir, continua medialmente,
dividindo-se em um ramo ovárico e um ramo tubário, que irrigam
o ovário e a tuba uterina, respectivamente. Esses ramos
anastomosam-se com os ramos correspondentes da artéria uterina.
ARTÉRIA SACRAL MEDIANA
Origem: Face posterior da parte abdominal da aorta
Trajeto: Desce perto da linha mediana sobre as vértebras L4
e L5, sacro e cóccix;
Distribuição: Vértebras lombares inferiores, sacro e cóccix
Anastomose: A. sacral lateral (via ramos sacrais mediais)
É uma pequena artéria ímpar que geralmente se origina na face
posterior da parte abdominal da aorta, imediatamente superior
à sua bifurcação, mas pode originar-se na face anterior. Segue ant.
aos corpos da última ou duas últimas vértebras lombares, do sacro e
do cóccix e termina em uma série de alças anastomóticas. Às vezes
antes de entrar na pelve menor, dá origem a um par de artérias L5.
Qnd desce sobre o sacro emite pequenos ramos parietais (sacrais
laterais) que se anastomosam com as Aa. sacrais laterais. Tbm dá
origem a pequenos ramos viscerais para a parte posterior do reto,
que se anastomosam com as Aa. retais superior e média. A artéria
sacral mediana representa a extremidade caudal da aorta dorsal
embrionária, que diminui de tamanho quando a eminência caudal
do embrião desaparece.
ARTÉRIA RETAL SUPERIOR
Origem: Continuação da A. mesentérica inferior
Trajeto: Cruza os vasos ilíacos comuns esquerdos e desce
para a pelve entre camadas de mesocolo sigmoide
Distribuição: Parte superior do reto
Anastomose: A. retal média; A. retal inferior (A. pudenda
interna)
Veias pélvicas
Os plexos venosos pélvicos são formados pelas veias que se
anastomosam circundando as vísceras pélvicas.
Os vários plexos na pelve menor (retal, vesical, prostático,
uterino e vaginal) se unem e são drenados principalmente
por tributárias das veias ilíacas internas, mas alguns deles
drenam através da veia retal superior p/ a veia mesentérica
inferior do sistema porta do fígado ou através das veias
sacrais laterais para o plexo venoso vertebral interno.
Outras vias relativamente pequenas de drenagem venosa da
pelve menor são a veia sacral mediana parietal e, nas
mulheres, as veias ováricas.
As veias ilíacas internas formam-se superiormente ao
forame isquiático maior e situam-se posteroinferiormente
às artérias ilíacas internas.
As tributárias das veias ilíacas internas são mais
variáveis do que os ramos da artéria ilíaca interna
com as quais compartilham os nomes, mas
acompanham-nas aprox., drenando os mesmos
territórios que as artérias irrigam.
No entanto, não há veias acompanhando as artérias
umbilicais entre a pelve e o umbigo, e as veias iliolombares
das fossas ilíacas da pelve maior geralmente drenam para
as veias ilíacas comuns.
As veias ilíacas internas unem-se às veias ilíacas externas
para formar as veias ilíacas comuns, que se unem no nível
da vértebra L4 ou L5 para formar a veia cava inferior.
As veias glúteas superiores, as Vv. acompanhantes das Aa.
glúteas superiores da região glútea, são as maiores
tributárias das veias ilíacas internas, exceto durante a
gravidez, qnd as veias uterinas tornam-se maiores.
As veias testiculares atravessam a pelve maior enquanto
seguem do anel inguinal profundo em direção a suas
terminações abdominais posteriores, mas geralmente não
drenam estruturas pélvicas.
As veias sacrais laterais costumam parecer
desproporcionalmente grandes em angiografias. Elas
anastomosam-se com o plexo venoso vertebral interno,
estabelecendo uma via colateral alternativa para chegar à
veia cava inferior ou superior. Curiosidade: Essa via também pode
servir para metástase de câncer da próstata ou do ovário para áreas
vertebrais ou cranianas.
Vascularização das Vísceras Pélvicas
URETERES
A irrigação arterial das partes pélvicas dos ureteres é
variável, proporcionada por:
★ ramos uretéricos originados das Aa. ilíacas
comuns, ilíacas internas e ováricas.
★ eles anastomosam-se ao longo do trajeto do ureter,
formando uma vascularização contínua, embora
não necessariamente vias colaterais efetivas.
As artérias mais constantes que irrigam as partes terminais
do ureter nas mulheres são ramos das artérias uterinas.
As origens de ramos semelhantes nos homens são as
artérias vesicais inferiores.
A drenagem venosa das partes pélvicas dos ureteres
geralmente é paralela à irrigação arterial, drenando para
veias de nomes correspondentes. Os vasos linfáticos seguem
principalmente para os linfonodos ilíacos comuns e internos.
BEXIGA URINÁRIA
As principais artérias que irrigam a bexiga urinária são
ramos das artérias ilíacas internas.
As artérias vesicais superiores irrigam as partes
anterossuperiores da bexiga urinária.
Nos homens, as artérias vesicais inferiores irrigam o fundo
e o colo da bexiga.
Nas mulheres, as artérias vaginais substituem as artérias
vesicais inferiores e enviam pequenos ramos para as partes
posteroinferiores da bexiga urinária.
As artérias obturatória e glútea inferior também enviam
pequenos ramos para a bexiga urinária.
As veias que drenam a bexiga urinária correspondem às
artérias e são tributárias das veias ilíacas internas.
Nos homens, o plexo venoso vesical é contínuo com o plexo
venoso prostático, e o conjunto de plexos associados
envolve o fundo da bexiga e a próstata, as gl. seminais, os
ductos deferentes e as extremidades inferiores dos
ureteres. Tbm recebe sangue da veia dorsal profunda do
pênis, que drena para o plexo venoso prostático.
O plexo venoso vesical é a rede venosa que tem
associação mais direta à própria bexiga urinária.
Nas mulheres, o plexo venosovesical envolve a parte pélvica
da uretra e o colo da bexiga, recebe sg. da veia dorsal do
clitóris e comunica-se com o plexo venoso vaginal ou
uterovaginal.
PARTE PROXIMAL (PÉLVICA) DA URETRA MASCULINA
As partes intramural e prostática da uretra são irrigadas
por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e
retais médias.
As veias das 2 partes proximais da uretra drenam para o
plexo venoso prostático.
URETRA FEMININA
A uretra feminina é irrigada pelas artérias pudenda interna
e vaginal. As veias seguem as artérias e têm nomes
semelhantes.
RETO
A artéria retal superior, a continuação da artéria
mesentérica inferior abdominal, irriga a parte proximal do
reto.
As artérias retais médias direita e esquerda, que
normalmente originam-se das divisões anteriores das
artérias ilíacas internas na pelve, irrigam as partes média e
inferior do reto.
As artérias retais inferiores, originadas das artérias
pudendas internas no períneo, irrigam a junção anorretal e
o canal anal.
Anastomoses entre as artérias retais superior e
inferior podem garantir a circulação colateral em
potencial, mas as anastomoses com as artérias
retais médias são esparsas.
O sangue do reto drena pelas veias retais superiores,
médias e inferiores. Há anastomoses entre as veias portas e
sistêmicas na parede do canal anal.
Como a veia retal superior drena para o sistema venoso
porta e as veias retais média e inferior drenam para o
sistema sistêmico, essas anastomoses são áreas
clinicamente importantes de anastomose portocava.
O plexo venoso retal submucoso circunda o reto e
comunica-se com o plexo venoso vesical nos homens e com
o plexo venoso uterovaginal nas mulheres.
O plexo venoso retal tem 2 partes: o plexo venoso retal
interno, imediatamente profundo à túnica mucosa da
junção anorretal, e o plexo venoso retal externo
subcutâneo, externamente à parede muscular do reto.
Órgãos genitais internos masculinos
DUCTO DEFERENTE
A pequena artéria do ducto deferente geralmente
origina-se de uma artéria vesical superior (às vezes inferior)
e termina anastomosando-se com a artéria testicular,
posteriormente ao testículo.
As veias da maior parte do ducto drenam para a veia
testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua parte
terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático.
GLÂNDULAS SEMINAIS
As artérias para as glândulas seminais originam-se nas
artérias vesical inferior e retal média. As veias
acompanham as artérias e têm nomes semelhantes.
DUCTOS EJACULATÓRIOS
As artérias do ducto deferente, em geral ramos das artérias
vesicais superiores (mas muitas vezes das artérias vesicais
inferiores), suprem os ductos ejaculatórios.
As veias unem os plexos venosos prostático e vesical.
PRÓSTATA
As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria
ilíaca interna, sobretudo as artérias vesicais inferiores,
mas também as artérias pudenda interna e retal média.
As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais
e da base da próstata. Esse plexo venoso prostático, situado
entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática,
drena para as veias ilíacas internas.
O plexo venoso prostático é contínuo superiormente com o plexo
venoso vesical e comunica-se posteriormente com o plexo venoso
vertebral interno.
Órgãos genitais internos femininos
OVÁRIOS E TUBAS UTERINAS
As artérias ováricas originam-se da parte abdominal da
aorta e descem ao longo da parede abdominal posterior.
Na margem da pelve, cruzam sobre os vasos ilíacos
externos e entram nos ligamentos suspensores,
aproximando-se das faces laterais dos ovários e
das tubas uterinas.
Os ramos ascendentes das artérias uterinas (ramos das
artérias ilíacas internas) seguem ao longo das faces laterais
do útero e se aproximam das faces mediais dos ovários e
tubas uterinas.
Tanto a artéria ovárica quanto a artéria uterina
ascendente terminam bifurcando-se em ramos ováricos e
tubários, que irrigam ovários e tubas uterinas das
extremidades opostas e anastomosam-se entre si, criando
uma circulação colateral de origem abdominal e pélvica
para ambas as estruturas.
As veias que drenam o ovário formam um plexo venoso
pampiniforme, semelhante a uma trepadeira, no
ligamento largo perto do ovário e da tuba uterina.
As veias do plexo geralmente se fundem para
formar uma única veia ovárica, que deixa a pelve
menor com a artéria ovárica.
A veia ovárica direita ascende e entra na veia cava
inferior; a veia ovárica esquerda drena para a veia
renal esquerda.
As veias tubárias drenam para as veias ováricas e
para o plexo venoso uterino (uterovaginal).
ÚTERO
A vascularização do útero provém principalmente das
artérias uterinas, com possível irrigação colateral das
artérias ováricas.
As veias uterinas penetram nos ligamentos largos com as
artérias e formam um plexo venoso uterino de cada lado do
colo. As veias do plexo uterino drenam para as veias ilíacas
internas.
VAGINA
As Aa. que irrigam a parte superior da vagina originam-se
das artérias uterinas.
As artérias que suprem as partes média e inferior da vagina
são ramos das artérias vaginal e pudenda interna, incluem
pubovaginal, esfíncter externo da uretra (principalmente a
parte do esfíncter uretrovaginal) e bulboesponjoso. Os
músculos compressor da uretra e esfíncter externo da
uretra comprimem a uretra.
As veias vaginais formam plexos venosos vaginais ao longo
das laterais da vagina e na túnica mucosa vaginal. Essas
veias são contínuas com o plexo venoso uterino, formando
o plexo venoso uterovaginal, e drenam para as veias ilíacas
internas através da veia uterina. Esse plexo também se
comunica com os plexos venosos vesical e retal.
CANAL DO PUDENDO
O canal do pudendo (canal de Alcock) é uma passagem
praticamente horizontal na fáscia obturatória que cobre a
face medial do músculo obturador interno e reveste a
parede lateral da fossa isquioanal.
A artéria e veia pudendas internas, o nervo pudendo e o
nervo para o músculo obturador interno entram nesse
canal na incisura isquiática menor, inferiormente à
espinha isquiática.
Os vasos pudendos internos e o nervo pudendo irrigam,
drenam e inervam, respectivamente, a maior parte do
períneo.
Quando a artéria e o nervo entram no canal, dão origem à
artéria retal inferior e ao nervo anal inferior, que seguem
medialmente para suprir o mm. esfíncter externo do ânus e
a pele perianal.
Próximo à extrem. distal (ant.) do canal pudendo, a artéria
e o nervo bifurcam-se, dando origem ao nervo e à artéria
perineais, que são distribuídos principalmente para o
espaço superficial (inferior à membrana do períneo), e à
artéria dorsal do pênis ou clitóris (e nervo tbm) que
seguem no espaço profundo (superior à membrana).
Quando essas últimas estruturas chegam ao dorso do pênis
ou do clitóris, os nervos seguem distalmente na face lateral
da continuação da artéria pudenda interna enquanto
ambos prosseguem até a glande do pênis ou do clitóris.
CANAL ANAL
A artéria retal superior irriga o canal anal acima da linha
pectinada.
As duas artérias retais inferiores irrigam a parte do canal
anal abaixo da linha pectinada, bem como os músculos
adjacentes e a pele perianal.
As artérias retais médias auxiliam a vascularização do
canal anal formando anastomoses com as artérias retais
superiores e inferiores.
O plexo venoso retal interno drena nas 2 direções a partir
do nível da linha pectinada.
Superiormente à linha pectinada, o plexo retal interno
drena princ. p/ a veia retal superior (uma tributária da veia
mesentérica inferior) e o sistema porta.
Inferiormente à linha pectinada, o plexo retal interno
drena para as veias retais inferiores (tributárias do sistema
venoso cava) ao redor da margem do músculo esfíncter
externo do ânus.
As veias retais médias (tributárias das veias ilíacas internas)
drenam princ. a túnica muscular externa da ampola do reto
e formam anastomoses com as veias retais superiores e
inferiores. Além das abundantes anastomoses venosas, os plexos
retais recebem várias anastomoses arteriovenosas (AAV) das
artérias retais superiores e médias.

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