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Trabalho Anemias (1)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE ENFERMAGEM 
Agnes Maria Eleutério da Silva- 201901120163
Diego da Silva Belmont- 201903405009
Débora Caroline Barros de Souza- 201901120121
Ingrid Anne Veroneze Ramalho- 201903317631 
Pâmela Gomes Porciúncula Santos- 201901120147
Larisse de Paula Joaquim- 201902260651
Ruanna ferreira da Silva Rezende- 201903449121
ANEMIA
Resende
2021
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE ENFERMAGEM 
Agnes Maria Eleutério da Silva- 201901120163
Diego da Silva Belmont- 201903405009
Débora Caroline Barros de Souza- 201901120121
Ingrid Anne Veroneze Ramalho- 201903317631
Pâmela Gomes Porciúncula Santos- 201901120147
Larisse de Paula Joaquim- 201902260651
Ruanna ferreira da Silva Rezende- 201903449121
ANENIAS 
TRABALHO QUE SERA APRESENTADO
PELO CURSO DE ENFERMAGEM NO DIA 12/04
PROFESSORA: ANA PAULA DE ANDRADE SILVA
RESENDE
2021
RESUMO 
Nosso trabalho irá falar sobre as anemias falciforme, ferropriva, perniciosa, plástica, hemolítica, fanconi e megaloblástica e vamos explicar o que são, sintomas, pessoas suscetíveis e o tratamento de cada uma. 
ANEMIA FALCIFORME 
A anemia é definida como síndrome caracterizada por diminuição de massa eritrocitária total. Laboratorialmente, definimos anemia como hemoglobina menor que 12 g/dl em mulheres ou 13 g/dl em homens. Na gravidez existe anemia relativa, por hemodiluição, além daquela por carência nutricional, principalmente, por deficiência de ferro e ácido fólico. 
Na gestação os limites considerados normais para o valor da hemoglobina caem para 10g% e os do hematócrito para 30%. 
DIAGNÓSTICO
A avaliação inicial do paciente com anemia inclui anamnese e exame físico minuciosos, além de exames laboratoriais. 
Os sintomas relacionados à anemia dependem da idade, da capacidade física, do grau de anemia e do tempo de evolução. Pacientes com evolução aguda apresentam sintomas com valores mais altos de hemoglobina, enquanto que os de evolução crônica exibem valores mais baixos. Os sintomas usuais incluem astenia, cansaço, fraqueza, falta de ar e palpitações. No exame físico o achado mais característico é a palidez mucocutânea. A investigação laboratorial inicial consiste na realização dos seguintes exames: 
• Hematócrito, hemoglobina e contagem de eritrócitos para avaliar o grau de anemia. 
• Índices hematimétricos (VCM, HCM e CHCM) para determinar se os eritrócitos são, em média, normocíticos, macrocíticos (VCM > 100) ou microcíticos (VCM < 80) e se são hipocrômicos. O aumento da amplitude de distribuição do volume dos eritrócitos (RDW) é uma medida de anisocitose. 
• Contagem de reticulócitos para estimar se aresposta medular sugere incapacidade da produção- ou hemólise-ou perda sanguínea recente. 
• Exame microscópico da distensão sanguínea (lâmina de sangue periférico) para avaliar o aspecto dos eritrócitos e as alterações concomitantes dos leucócitos e das plaquetas.
CLASSIFICAÇÃO 
As síndromes anêmicas podem ser classificadas quanto à proliferação (pelo índice de reticulócitos) e quanto à morfologia (pela ectoscopia da hemácia ou valores de VCM e HCM)
ANEMIA FALCIFORME 
• Ocorre por mutação que substitui o ácido glutâmico por valina na posição 6 da cadeia ß da globina. A hemácia com a globina mutante quando desoxigenada torna a clássica forma de foice, perdendo a flexibilidade necessária para atravessar os pequenos capilares. Os heterozigotos para a mutação apresentam uma entidade benigna (traço falciforme), sem ocorrência de anemia ou obstrução vascular. 
4 DIAGNÓSTICO 
• Anemia crônica, crises de dor osteoarticular, icterícia e história familiar freqüentemente positiva. 
• O diagnóstico é feito pela eletroforese de hemoglobina que detecta a presença da hemoglobina mutante (Hemoglobina S). 
CONDUTA 
• Investigar infecção urinária. 
• Suplementar ácido fólico: 5mg/dia, VO. 
• Ferro é contraindicado. 
• Transfusões com concentrado de hemácias lavadas nos casos de hemoglobina < 7g%. 
• Evitar a ocorrência de fatores que precipitam a crise falcêmica, como desidratação, acidose, hipotensão arterial, hipoxemia e infecção. 
• A indicação de operação cesariana está condicionada a fatores obstétricos. 
• As pacientes com anemia falciforme devem ser encaminhadas para aconselhamento genético. 
CRISE FALCÊMICA 
• Internação. 
• Hidratação. 
• Transfusão de concentrado de hemácias lavadas (o objetivo é reduzir o porcentual de HbS para < 40% e elevar a Hb para cerca de 10g/dl 
• Sedação e analgesia com 50mg IM de Meperidina, se necessário. 
• Investigar possíveis focos de infecção, ocorrência que precipita a crise falcêmica.
A anemia falciforme é causada por uma mutação genética que provoca a deformação dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe.
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e, consequentemente, a oxigenação dos tecidos.
 As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, chamada hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal. Pessoas negras são mais atingidas pela doença por fatores genéticos.
 
CAUSAS DA ANEMIA FALCIFORME
 A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.
 
SINTOMAS DE ANEMIA FALCIFORME
· Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;
· Dores articulares;
· Fadiga intensa;
· Palidez e icterícia;
· Atraso no crescimento;
· Feridas nas pernas;
· Tendência a infecções;
· Cálculos biliares;
· Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
· Priapismo.
 
DIAGNÓSTICO DE ANEMIA FALCIFORME
 A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da doença, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
 
TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME
 Os portadores precisam de acompanhamento médico constante. Quanto mais cedo começar, melhor será o prognóstico. Apesar de o tratamento não ser específico, em algumas situações pode haver indicação de ações para diminuir as crises dolorosas (hidroxiureia), isquemias cerebrais de repetição (terapia de transfusão regular), terapia da quelação de ferro para aqueles que recebem transfusões com frequência e acumulam ferro no organismo e, mais raramente, a troca de hemácias (eritracitaferese).
A doença pode ter cura através do transplante halogênico de medula óssea. O grande problema é que a maior parte dos pacientes não é candidata ao procedimento pelos critérios de elegibilidade ou por não ter doador compatível.
RECOMENDAÇÕES PARA LIDAR COM A ANEMIA FALCIFORME
 Exija que o teste do pezinho seja feito em seu filho/a logo depois do nascimento. Se for constatado que é portador de anemia falciforme, encaminhe-o rapidamente para um médico especialista;
Procure imediatamente assistência se a pessoa com anemia falciforme tiver uma crise de dor. Embora às vezes ela possa ser tratada em casa com analgésicos, repouso e ingestão de muito líquido, só o médico poderá avaliar a necessidade de internação hospitalar;
Entenda a febre do portador de anemia falciforme como um sinal de alerta e não faça uso de medicamentos sem orientação médica do especialista que acompanha o caso;
Leve imediatamente para o hospital mais próximo uma criança com anemia falciforme que tenha ficado pálida de repente;
Lembre-se de que alterações oculares podem ocorrernesses pacientes. Por isso, eles devem ser avaliados periodicamente por um oftalmologista.
 
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE ANEMIA FALCIFORME
 O que é traço falciforme e o que ele pode causar?
O traço falciforme não é uma doença. Significa que a pessoa herdou de um dos pais o gene para hemoglobina A (normal), e do outro o gene para hemoglobina S (característica da anemia falciforme), ou seja, ela é hemoglobina AS. As pessoas com traço falciforme são saudáveis e nunca desenvolvem a doença. No entanto, podem transmitir o gene com mutação para as gerações seguintes. Caso um indivíduo com traço falciforme tenha um filho com uma pessoa que também tenha o traço, a criança poderá ter anemia falciforme (se nessa concepção especificamente, ambos os pais transmitirem o gene para hemoglobina S).
Quem tem anemia falciforme pode engravidar?
Pode, mas é considerada uma gravidez de alto risco por conta das possíveis complicações. Também é possível que a criança nasça com o gene da doença. Mas é importante salientar que são necessários dois genes com a mutação, um do pai e um da mãe. Se só houver um gene, o paciente é apenas portador de traço falciforme: ele não tem a doença nem irá desenvolver no futuro.
Por que a doença provoca crises de dor?
É o sintoma mais frequente causado pela obstrução de pequenos vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em foice. A dor é mais frequente nos ossos e nas articulações, mas podem atingir qualquer parte do corpo. Essas crises têm duração variável e podem ocorrer várias vezes ao ano. Geralmente são associadas ao tempo frio, infecções, período pré-menstrual, problemas emocionais, gravidez ou desidratação. As crises leves podem ser tratadas em casa com bastante líquido, remédios para dor e repouso, mas é importante ter avaliação médica sempre que houver febre ou dor intensa.
Por que o paciente com anemia falciforme precisa ingerir grande quantidade de líquidos?
É recomendada a ingestão de cerca de 3 litros de água por dia para manter o sangue menos viscoso, mais fluido, e evitar obstruções nos vasos.
Qual a expectativa de vida de um indivíduo que tenha anemia falciforme?
A expectativa média de vida é de 40 a 50 anos.
ANEMIA FERROPRIVA
O que é? A anemia ferropriva é um tipo de anemia que acontece devido à falta de ferro no organismo, o que diminui a quantidade de hemoglobina e, consequentemente, hemácias, que são as células do sangue responsáveis por transportar oxigênio para todos os tecidos do corpo. Essa doença é grave e pode colocar a vida da pessoa em risco quando os valores de hemoglobina estão abaixo de 11 g/dL para mulheres e de 12 g/dL para homens. Isso é potencialmente grave porque pode impedir a realização de alguma cirurgia que seja necessária
Sintomas: Inicialmente a anemia ferropriva apresenta sintomas sutis que nem sempre são percebidos pela pessoa, mas à medida que a falta de ferro no sangue vai se agravando, os sintomas se tornam mais aparentes e frequentes, sendo eles:
· Cansaço;
· Fraqueza generalizada;
· Sonolência;
· Dificuldade para praticar exercícios;
· Tontura;
· Sensação de tontura ou desmaio;
· Palidez cutânea e das mucosas dos olhos;
· Dificuldade de concentração;
· Lapsos da memória;
· Dor de cabeça;
· Unhas fracas e quebradiças;
· Pele seca;
· Dor nas pernas;
· Inchaço nos tornozelos;
· Queda de cabelo;
· Falta de apetite.
Pessoas suscetíveis: A anemia ferropriva é mais fácil de acontecer em mulheres, gestantes, crianças, pessoas com hábitos vegetarianos ou que fazem doações de sangue de forma frequente.
Causas: A principal causa da anemia ferropriva é a alimentação pobre em ferro, que pode acontecer mesmo em pessoas que estão dentro do peso ideal ou acima do peso. Além disso, a falta de ferro pode acontecer devido à dificuldade de absorção do ferro pelo organismo, que é o que acontece no caso de doença celíaca ou quando uma parte do intestino foi removido do corpo.
A diminuição da quantidade de ferro circulante no organismo também pode ser devida à perda de sangue contínua e prolongada dentro do sistema digestório, sendo essa causa comum em caso de hérnias ou úlceras de estômago, por exemplo. No entanto, a menstruação abundante ou o sangramento de escape que persiste por mais de 8 dias também pode causar a deficiência de ferro.
Tratamento: O tratamento da anemia ferropriva deve ser feito de acordo com a sua causa e normalmente inclui o uso de 60 mg de suplemento de ferro por dia, além do consumo de alimentos ricos em ferro como lentilha, salsa, feijão e carnes vermelhas, por exemplo.
Comer alimentos ricos em vitamina C potencializa a absorção do ferro. Em contrapartida, existem alguns alimentos que prejudicam a absorção do ferro como, por exemplo, os taninos e a cafeína encontrados no café e o oxalato presente no chocolate. Assim, a melhor sobremesa para quem tem anemia é uma laranja, e as piores são café e chocolate.
ANEMIA PERNICIOSA
A anemia perniciosa, também conhecida como anemia de Addison, é um tipo de anemia megaloblástica causada pela deficiência de vitamina B12 (ou cobalamina) no organismo, levando a sintomas como fraqueza, palidez, cansaço e formigamento das mãos e pés, por exemplo. diagnóstico da anemia perniciosa é feito principalmente por meio de exames laboratoriais, em que é verificada a concentração de vitamina B12 na urina, por exemplo. O tratamento normalmente é feito por meio da suplementação de vitamina B12 e ácido fólico, além da adoção de uma dieta saudável rica em vitamina B12
Esse tipo de anemia normalmente é descoberto a partir dos 30 anos de idade, no entanto em casos de desnutrição infantil, por exemplo, pode haver deficiência dessa vitamina, caracterizando a anemia perniciosa juvenil.
O diagnóstico da anemia perniciosa é feito principalmente por meio de exames laboratoriais, em que é verificada a concentração de vitamina B12 na urina, por exemplo. O tratamento normalmente é feito por meio da suplementação de vitamina B12 e ácido fólico, além da adoção de uma dieta saudável rica em vitamina B12.
Esse tipo de anemia normalmente é descoberto a partir dos 30 anos de idade, no entanto em casos de desnutrição infantil, por exemplo, pode haver deficiência dessa vitamina, caracterizando a anemia perniciosa juvenil.
O diagnóstico da anemia perniciosa é feito principalmente por meio de exames laboratoriais, em que é verificada a concentração de vitamina B12 na urina, por exemplo. O tratamento normalmente é feito por meio da suplementação de vitamina B12 e ácido fólico, além da adoção de uma dieta saudável rica em vitamina B12.
PRINCIPAIS SINTOMAS 
Os sintomas da anemia perniciosa estão relacionados à falta de vitamina B12 no organismo, sendo os principais:
· Fraqueza;
· Palidez;
· Dor de cabeça;
· Cansaço;
· Diarreia;
· Língua lisa;
· Formigamento nas mãos e pés;
· Palpitações cardíacas;
· Tontura;
· Falta de ar;
· Irritabilidade;
· Pés e mãos frios;
· Aparecimento de feridas no canto da boca.
Nos casos mais graves da anemia perniciosa é possível haver comprometimento do sistema nervoso, podendo levar a dificuldades para andar, depressão e confusão mental.
POSSÍVEIS CAUSAS
A anemia perniciosa é caracterizada pela falta de vitamina B12 no organismo pelo comprometimento da absorção dessa vitamina devido à deficiência de fator intrínseco, que é uma proteína na qual a vitamina B12 se liga para ser absorvida pelo organismo. Assim, na deficiência de fator intrínseco a absorção da vitamina B12 é comprometida.
A causa mais provável da anemia perniciosa é imunológica: é provável que o sistema imune atue indevidamente sobre a mucosa gástrica, causando sua atrofia e inflamação crônica, o que resulta no aumento da secreção de ácido clorídrico pelo estômago e na diminuição da produção de fator intrínseco, diminuindo, assim, a absorção de vitamina B12.
Além da causa imunológica, a anemia perniciosa pode ser causada por situações como doença celíaca, homocistinúria, deficiência de cobalto, desnutrição infantil, tratamento com ácido paraminossalicílico e má-alimentação durante a gravidez, que pode fazer com que o bebê nasçajá com anemia perniciosa.
A anemia perniciosa é caracterizada pela falta de vitamina B12 no organismo pelo comprometimento da absorção dessa vitamina devido à deficiência de fator intrínseco, que é uma proteína na qual a vitamina B12 se liga para ser absorvida pelo organismo. Assim, na deficiência de fator intrínseco a absorção da vitamina B12 é comprometida.
A causa mais provável da anemia perniciosa é imunológica: é provável que o sistema imune atue indevidamente sobre a mucosa gástrica, causando sua atrofia e inflamação crônica, o que resulta no aumento da secreção de ácido clorídrico pelo estômago e na diminuição da produção de fator intrínseco, diminuindo, assim, a absorção de vitamina B12.
Além da causa imunológica, a anemia perniciosa pode ser causada por situações como doença celíaca, homocistinúria, deficiência de cobalto, desnutrição infantil, tratamento com ácido paraminossalicílico e má-alimentação durante a gravidez, que pode fazer com que o bebê nasça já com anemia perniciosa.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico da anemia perniciosa é feito de acordo com os sintomas e hábitos alimentares da pessoa. No entanto, para confirmar o diagnóstico é necessário realizar outros exames como a endoscopia digestiva, que tem como objetivo identificar lesões no estômago.
O diagnóstico da anemia perniciosa é feito de acordo com os sintomas e hábitos alimentares da pessoa. No entanto, para confirmar o diagnóstico é necessário realizar outros exames como a endoscopia digestiva, que tem como objetivo identificar lesões no estômago.
O exame laboratorial utilizado para confirmação do diagnóstico da anemia perniciosa é o teste de Schilling, em que é administrada vitamina B12 radioativa via oral e 2 horas depois é aplicada uma injeção contendo a vitamina B12 não radioativa. Após 24 horas é coletada a urina e analisada em laboratório. Caso seja verificada na urina pouca concentração de vitamina B12 radioativa, é administrado o fator intrínseco associado à vitamina B12 três a sete dias após o primeiro teste. Após 24 horas é novamente coletada e analisada a urina e se houver correção da concentração de vitamina B12 na urina, o teste é dito positivo para anemia perniciosa, já que foi fornecido ao organismo uma proteína que não está sendo produzida e que soluciona o problema.
Além do teste de Schilling pode ser solicitada a realização do hemograma, pois também é um exame que permite o diagnóstico da anemia. O hemograma da anemia perniciosa é constituido de elevados valores de VCM (Volume Corpuscular Médio), já que as hemácias estão maiores, diminuição do número total de hemácias, aumento do RDW, que indica que há grande variação entre o tamanho das hemácias, e presença de alterações no formato das hemácias.
Pode ser solicitado também um mielograma, que é o exame que indica como está o funcionamento da medula óssea, que no caso da anemia perniciosa revela a presença de precursores eritroides grandes e imaturos. Esse exame, no entanto, é invasivo, sendo raramente solicitado para auxiliar o diagnóstico de anemias.
Além do teste de Schilling pode ser solicitada a realização do hemograma, pois também é um exame que permite o diagnóstico da anemia. O hemograma da anemia perniciosa é constituido de elevados valores de VCM (Volume Corpuscular Médio), já que as hemácias estão maiores, diminuição do número total de hemácias, aumento do RDW, que indica que há grande variação entre o tamanho das hemácias, e presença de alterações no formato das hemácias.
Pode ser solicitado também um mielograma, que é o exame que indica como está o funcionamento da medula óssea, que no caso da anemia perniciosa revela a presença de precursores eritroides grandes e imaturos. Esse exame, no entanto, é invasivo, sendo raramente solicitado para auxiliar o diagnóstico de anemias.
COMO TRATAR
O tratamento da anemia perniciosa pode ser feito com injeções de vitamina B12 contendo 50 - 1000µg ou via oral de comprimido contendo 1000µg de vitamina de acordo com a recomendação médica. Além disso, pode ser recomendado o uso de ácido fólico para prevenir consequências neuronais.
É importante também consultar um nutricionista para que se possa ter uma melhor orientação sobre os alimentos que devem ser consumidos na anemia perniciosa, sendo normalmente indicado o consumo de carnes vermelhas, ovos e queijo, por exemplo.
ANEMIA APLÁSTICA
A anemia aplástica é um tipo de alteração da medula óssea e, consequentemente do sangue, caracterizada pela diminuição da quantidade de hemácias, leucócitos e plaquetas circulantes, caracterizando o quadro de pancitopenia. Essa situação pode estar presente desde o nascimento ou ser adquirida ao longo do tempo, podendo ser devido ao uso de alguns medicamentos ou contato frequente com substâncias químicas, por exemplo.
Devido ao fato de a medula óssea não conseguir produzir células do sangue funcionantes e em quantidades adequadas, começam a aparecer sinais e sintomas desse tipo de anemia, como palidez, cansaço excessivo, infecções frequentes e aparecimento de manchas roxas na pele sem causa aparente.
PRINCIPAIS SINTOMAS 
Os sintomas e sinais da anemia aplástica surgem devido à diminuição da quantidade de células sanguíneas circulantes, sendo os principais:
· Palidez na pele e nas mucosas;
· Vários casos de infecções ao ano;
· Marcas roxas na pele sem motivo aparente;
· Grandes hemorragias mesmo em pequenos cortes;
· Cansaço,
· Falta de ar;
· Taquicardia;
· Hemorragia na gengiva;
· Tontura;
· Dor de cabeça;
· Erupção na pele.
Além disso, em alguns casos pode também haver alterações renais e das vias urinárias, sendo essas alterações mais frequentes no caso de anemia de Fanconi, que é um tipo de anemia aplástica congênita.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico da anemia aplástica é feito baseado na análise de exames laboratoriais, principalmente o hemograma, que indica quantidades abaixo do recomendado de hemácias, leucócitos e plaquetas.
Para confirmar o diagnóstico, o médico normalmente solicita a realização do mielograma, que tem como objetivo avaliar como está a produção de células pela medula, além de também poder ser recomendada a realização da biópsia da medula óssea. 
Em alguns casos, principalmente quando é verificado que a anemia aplástica é congênita, o médico pode solicitar a realização de exames de imagem para avaliar as vias urinárias e os rins, além de exames laboratoriais que avaliam esse sistema, como ureia e creatinina, por exemplo.
PRINCIPAIS CAUSAS 
A alteração na medula óssea que leva à anemia aplástica pode ser congênita ou adquirida. Na anemia aplástica congênita a criança já nasce com essa alteração, desenvolvendo os sintomas nos primeiros anos de vida.
Por outro lado, a anemia aplástica adquirida desenvolve-se ao longo do tempo, podendo estar relacionada com o uso de medicamentos, como consequência de doenças autoimunes ou de infecções virais, ou ser devido à exposição frequente a algumas substâncias tóxicas, sendo as principais bismuto, agrotóxicos, inseticidas, cloranfenicol, sais de ouro e produtos do petróleo.
TRATAMENTO PARA ANEMIA APLÁSTICA
O tratamento para anemia aplástica tem como objetivo aliviar os sintomas e estimular a medula óssea a produzir células sanguíneas em quantidade suficiente e que consigam desempenhar as suas funções.
Assim, pode ser recomendada a realização de transfusões sanguíneas, que devido ao fato de estar sendo transfundido hemácias e plaquetas, principalmente, é possível aliviar os sintomas, já que haverá maior quantidade de oxigênio sendo transportando pelas células. Além disso, o uso de antibióticos na veia ajuda a reforçar o sistema imunológico, ajudando no combate a infecções.
Pode ser também ser indicado o uso de medicamentos que ajudam a estimular a atividade da medula óssea e de medicamentos imunossupressores, como Metilprednisolona, Ciclosporina e Prednisona.
Apesar desses tratamentos, o único que é eficaz para curar a anemia aplástica é o transplante de medula óssea, em que a pessoa adquire uma medula que funciona perfeitamente, promovendoa formação de células sanguíneas em quantidades ideais.
ANEMIA HEMOLÍTICA
A anemia hemolítica autoimune, também conhecida pela sigla AHAI, é uma doença caracterizada pela produção de anticorpos que reagem contra os glóbulos vermelhos do sangue, destruindo-os e produzindo anemia, com sintomas como cansaço, palidez, tontura, pele e olhos amarelados e mal estar
Este tipo de anemia pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em adultos jovens. Apesar de nem sempre a sua causa ser esclarecida, pode surgir pela desregulação do sistema imune após uma infecção, presença de outra doença autoimune, uso de certos remédios ou, até, pelo câncer.
A anemia hemolítica autoimune nem sempre tem cura, no entanto, possui tratamento que é feito principalmente com o uso de medicamentos para regularizar o sistema imune, como corticoides e imunossupressores. Em alguns casos, pode ser indicada a retirada do baço, chamada de esplenectomia, pois este é o local onde parte das hemácias são destruídas. 
PRINCIPAIS SINTOMAS 
Os sintomas da anemia hemolítica autoimune incluem:
· Fraqueza;
· Sensação de desmaio;
· Palidez;
· Falta de apetite;
· Tontura;
· Cansaço;
· Sono;
· Indisposição;
· Dor de cabeça;
· Unhas fracas;
· Pele seca;
· Queda de cabelo;
· Falta de ar;
· Palidez nas mucosas dos olhos e boca;
· Icterícia.
Estes sintomas são muito semelhantes aos provocados por outros tipos de anemia, por isso, é necessário que o médico solicite exames que possam ajudar a identificar a causa exata, como por exemplo a dosagem diminuída de glóbulos vermelhos, a contagem elevada de reticulócitos, que são glóbulos vermelhos imaturos, além de testes imunológicos. 
QUAIS SÃO AS CAUSAS
Nem sempre a causa da anemia hemolítica autoimune é identificada, no entanto, em muitos casos ela pode ser secundária a presença de outras doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, câncer, como linfomas ou leucemias ou devido à reação a medicamentos, como Levodopa, Metildopa, anti-inflamatórios e certos antibióticos.
Também pode surgir após infecções, como as provocadas por vírus como Epstein-Barr ou Parvovírus B19, ou por bactérias como a Mycobacterium pneumoniae ou Treponema pallidum quando provoca sífilis terciária, por exemplo. 
Em cerca de 20% dos casos, a anemia hemolítica autoimune é piorada pelo frio, pois, nestes casos, os anticorpos são ativados por baixas temperaturas, sendo chamada de AHAI por anticorpos frios. Os demais casos são chamados de AHAI por anticorpos quentes, e são a maioria.
COMO É FEITO O TRATAMENTO
Não se pode dizer que há uma cura para anemia hemolítica autoimune, pois é comum que os pacientes com esta doença vivam períodos de surtos e de melhora do quadro. 
Para viver o máximo de tempo em período de remissão, é necessário realizar o tratamento que é indicado pelo hematologista, feito com medicamentos que regularizam o sistema imune, que incluem corticoides, como Prednisona, imunossupressores, como Ciclofosfamida ou Ciclosporina, imunomoduladores, como imunoglobulina humana ou a plasmaférese, que ajuda a retirar o excesso de anticorpos da corrente sanguínea, nos casos graves.
A remoção cirúrgica do baço, chamada de esplenectomia, é uma opção em alguns casos, principalmente para os pacientes que não respondem bem ao tratamento. Como o risco de infecção pode aumentar as pessoas que removem este órgão, é indicada a realização de vacinas como a antipneumocóccica e antimeningocóccica
Além disso, a escolha do tratamento depende do tipo de anemia hemolítica autoimune, dos sintomas apresentados e gravidade da doença de cada pessoa. O tempo de tratamento é variável, e em alguns casos pode-se tentar começar a retirar os medicamentos após cerca de 6 meses para avaliar a resposta, a depender da orientação do hematologista. 
Como confirmar o diagnóstico
Para o diagnóstico da anemia hemolítica autoimune, os exames que o médico solicitará incluem:
• Hemograma, para identificar a anemia e observar a sua gravidade;
• Testes imunológicos, como o teste de Coombs direto, que evidencia a presença de anticorpos ligados à superfície das hemácias. Entenda o que significa o teste de Coombs;
• Testes que comprovam hemólise, como aumento de reticulócitos no sangue, que são hemácias imaturas que surgem na corrente sanguínea em excesso em caso de hemólise;
• Dosagem da bilirrubina indireta, que aumenta em casos de hemólise grave. Saiba para que serve e quando está indicado o exame de bilirrubina.
Como diversas anemias podem ter sintomas e exames semelhantes, é muito importante que o médico consiga diferenciar entre as diferentes causas de anemia. Saiba mais sobre os exames em: Exames que confirmam a anemia.
ANEMIA FANCONI
O que é? A Anemia de Fanconi (AF), também chamada de Síndrome da Pancitopenia de Fanconi, é uma doença genética rara de caráter recessivo. Diversos são os genes responsáveis pela AF, porém todos atuam controlando o mecanismo de reparo do DNA. A anemia de Fanconi faz com que a medula óssea produza muitos glóbulos defeituosos, causando, além da anemia, outros problemas de saúde como a leucemia. Ela pode ser acompanhada de alterações em outros órgãos do corpo.
Essa doença caracteriza-se principalmente por um comprometimento da medula que leva a uma falência medular progressiva (pancitopenia). A manifestação clínica inicia-se ainda na infância, com cerca de nove anos de idade, entretanto a maioria dos casos só é diagnosticada na fase adulta. A expectativa de vida desses pacientes é, em média, 30 anos, sendo a pancitopenia e a predisposição ao câncer os fatores que influenciam nessa morte precoce.
Sintomas: A maioria dos pacientes com Anemia de Fanconi apresenta anemia e trombocitopenia por volta dos 8 anos de idade (7-10 anos), quando então surge palidez cutânea e manchas arroxeadas. Todo hematologista quando esta frente a um caso de uma criança com falência de medula óssea deve pensar na hipótese diagnóstica de Anemia de Fanconi. Deve-se então ficar atento para a presença de baixa estatura, manchas café-com-leite e más-formações ósseas (polegar e braço)
Causas: Sendo uma doença hereditária, a anemia de Fanconi não tem como ser evitada. Há, contudo, a possibilidade de um aconselhamento genético antes da concepção.
Tratamento: O tratamento radical para a anemia de Fanconi é o transplante de medula óssea. Tratamentos mais conservadores e paliativos podem ser transfusões sanguíneas e uso de corticosteroides. O tratamento sintomático inclui a administração oral de andrógenos, o que pode melhorar a contagem de células sanguíneas em alguns doentes. Se esses pacientes desenvolvem doenças malignas, o tratamento fica mais complicado pela maior sensibilidade da medula óssea à radiação e à quimioterapia.
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
 A anemia megaloblástica é uma condição causada pela redução no número de glóbulos vermelhos normais, que se tornam grandes, imaturos e disfuncionais na medula óssea. A anemia megaloblástica ocorre devido à deficiência de vitamina B12 e/ou de ácido fólico e pela ingestão de medicamentos que prejudicam a formação do DNA, como alguns antibióticos e remédios quimioterápicos. Ela é ocasionada por ausência de cofatores importantes para a síntese de DNA. Por conta disso, ocorre a assincronia na divisão celular, o citoplasma se prepara para uma divisão que não acontece e se torna muito grande em relação ao núcleo. Apesar de afetar todas as divisões celulares, as células que se dividem de forma mais rápidas são as mais afetadas, estando aí inclusas as células precursoras da medula óssea. Como consequência disso, os eritrócitos passam a apresentar volume e tamanho aumentado, sendo chamados de megaloblastos que ao serem produzidos, são reconhecidos como defeituosos e destruídos na própria medula, ou seja, causando uma eritropoiese ineficaz e anemia.
A anemia megaloblástica pode ser classificada em dois tipos principais:
· Anemia perniciosa, que acontece em pessoas que consomem quantidades adequadas de vitamina B12, mas que não possuem uma proteína, chamada fator intrínseco, que se liga à essa vitamina paraque possa ser absorvida no organismo. 
· Anemia por deficiência de B12, que acontece quando a pessoa não consome alimentos ricos nessa vitamina e é mais comum em pessoas vegetarianas e veganas, resultando no desenvolvimento desse tipo de anemia.
É importante identificar o tipo de anemia para que o tratamento mais adequado seja indicado, pois no caso da anemia perniciosa o aumento do consumo de alimentos ricos em vitamina B12, como peixes, frutos do mar, ovos, queijo e leite, pode não interferir no desenvolvimento da anemia.
SINTOMAS 
Os sintomas da anemia megaloblástica estão associados principalmente com a deficiência de B12 no organismo e diminuição da quantidade de hemácias produzidas e circulantes. Isso porque a vitamina B12 faz parte do processo de produção das hemácias e, na sua deficiência, há menor quantidade de hemácias sendo produzidas. 
Assim, como consequência, ocorre redução da hemoglobina no sangue, dificultando o transporte de oxigênio para as células, o que leva ao aparecimento dos sintomas, sendo os principais:
· Cansaço excessivo;
· Fraqueza;
· Dor muscular;
· Queda de cabelo; 
· Perda de apetite com perda de peso; 
· Alterações do trânsito intestinal, com diarreia ou prisão de ventre; 
· Dor abdominal ou náuseas; 
· Formigamento nas mãos ou pés; 
· Palidez;
PESSOAS SUSCETÉVEIS 
Os idosos, por terem menor produção de ácido gástrico necessário para a absorção da B12, são mais suscetíveis à sua deficiência. Vegetarianos restritos também podem desenvolvê-la. Em muitos casos há a necessidade de uma suplementação dessa vitamina, além de uma dieta rica na mesma. 
Por não serem produzidos pelas células do nosso corpo, a vitamina B12 e o folato precisam estar presentes em nossa dieta. Em ocasiões de baixa ingesta, síndromes disabsortivas ou aumento de consumo, haverá carência de ácido fólico, enquanto a de cobalamina, geralmente, é resultado de má absorção da vitamina. Diferente do ácido fólico, que poucos meses de balanço negativo entre ingesta e consumo são suficientes para desenvolver sintomas da anemia, as reservas de vitamina B12 duram até 15 anos. Por conta disso, dietas carentes em B12, como dos veganos, podem causar uma anemia megaloblástica, porém muito mais a longo prazo se não houver a devida reposição vitamínica.
TRATAMENTO
O tratamento da anemia megaloblástica depende da sua causa, mas envolve mudanças na dieta e injeções para reduzir a falta de nutrientes, vitamina B12 e ácido fólico. Um nível baixo de vitamina B12 no sangue normalmente pode ser tratado com comprimidos ou injeções dessa vitamina ou dieta contendo alimentos ricos na substância. Também a deficiência de ácido fólico pode ser tratada com comprimidos, injeções e dietas correspondentes. É importante incluir na alimentação a vitamina C, pois ela tem a função de auxiliar na absorção do ferro.
· Alimentos ricos em vitamina B12: leite, carnes, peixes e ovos. 
· Alimentos ricos em ácido fólico: feijão, vegetais verdes, fígado, leveduras, etc.
A ingestão desses alimentos também serve como forma de prevenção da anemia megaloblástica. 
REFERÊNCIAS
ANEMIA FALCIFORME http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/anemias.pdf
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/anemia-falciforme/
ANEMIA FERROPRIVA
https://saude.abril.com.br/blog/boa-pergunta/o-que-e-anemia-ferropriva/
https://www.tuasaude.com/anemia-ferropriva/
ANEMIA PERNICIOSA
https://www.tuasaude.com/anemia-perniciosa/
https://www.youtube.com/watch?v=gi4Eyx0KHKk&feature=youtu.be
ANEMIA APLÁSTICA 
https://www.tuasaude.com/anemia-aplastica/
ANEMIA HEMOLÍTICA
https://www.google.com/amp/s/www.tuasaude.com/anemia-hemolitica/amp/
ANEMIA DE FANCONI
https://br.guiainfantil.com/materias/saude/anemia-de-fanconi-causas-sintomas-e-tratamento/#header2
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1103934/anemia+de+fanconi.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/anemia-fanconi.htm
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA 
https://www.ecycle.com.br/6535-anemia-megaloblastica.html
https://www.tuasaude.com/anemia-megaloblastica/
https://atarde.uol.com.br/saude/noticias/1539288-saiba-mais-sobre-a-anemia-megaloblastica