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Bertoldo- Clínica Médica

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VALDO BERTOLDO 
 
“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado! ” 
Colaboradores: Luzvia Correa, Nathiele Correia, Bruna Lavagnini. 
CLÍNICA MÉDICA 
 
 
1 
 
 
 
 Valdo Bertoldo 
Crise asmática 
Paciente de 25 anos, atende ao serviço de emergência referindo que tem asma há mais de 5 anos, 
refere muita falta de ar após ter arrumado umas coisas em casa. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr.(a) ...., aqui do serviço de 
emergência e vou realizar seu atendimento). 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a 
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao 
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, 
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,etc.) 
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias 
Anamnese rápida: (paciente se encontra na emergência), atenção sempre no local que vai estar 
atendendo a paciente.) 
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou, piorou depois de algo? Melhorou usando 
alguma coisa? Primeira vez que isso aconteceu? Se tem limitação das atividades? Se tem 
despertares noturnos? Sintomas diurnos (quantas vezes na semana)? Se usou broncodilatador 
de alivio mais que 2 vezes na semana? 
2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, vômitos, cefaléia. 
3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão, retrações acentuadas, 
diminuição da consciência (se positivos indicar intubação). 
4. Informar que precisa examinar a paciente/ que depois do melhorar continuará com outras 
perguntas. 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a 
direita da paciente. 
2. Informar que pela gravidade precisa realizar exame direcionado, em outro momento 
complementar exame físico. 
3. Dados importantes do exame físico (estado geral, uso da musculatura acessória, ausculta 
pulmonar, FR, FC, PA, Sto2). 
4. Solicitar gasometria. 
5. Solicitar Peak flow (Como usar o Peak Flow? (medir fluxo expiratório): 
• Certifique-se de que o “contador” está “zerado”. 
• Coloque o paciente de pé. 
• Solicite que o paciente inspire o mais profundamente possível. 
• Oriente-o a colocar o medidor na boca e apertar a boquilha com os lábios e obstruir as 
narinas com os dedos de uma das mãos evitando o escape do ar. 
• Oriente-o a soprar o mais forte e rapidamente possível. 
• Anote o valor obtido. 
• Repita o processo mais duas vezes e aponte o valor mais elevado no seu registro (os três 
valores obtidos devem ser similares). 
• Cumpra as indicações de limpeza do aparelho para garantir a precisão das leituras futuras. 
6. Passo a passo do cálculo para a avaliação da exacerbação da asma 
 • Obtenha o resultado das três medidas do pico de fluxo expiratório, conforme descrito acima. 
 • Analise, de acordo com os quadros acima ou com o gráfico abaixo, a idade e o valor do peso 
de acordo com o sexo. 
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 Valdo Bertoldo 
• Divida o valor obtido (1) pelo encontrado no gráfico ou nos quadros (2) e multiplique por 100 
e considere o maior resultado obtido. (Retirado do caderno- queixas mais comuns na atenção 
básica.) 
7. Com dados obtidos de o exame físico classificar asma: a senhora(o) tem uma crise asmática .... 
Leve ou moderada: bom estado general, PFE>50% basal, Spo2 >95%, gasometria: alcalose 
respiratória. 
Grave: regular estado general, PFE 30-50 basal, Spo2> 91-95%, gasometria normal. 
Muito grave: mal estado geral, PFE<30 basal, Spo2 <90%, gasometria acidose respiratória. 
Orientação é conduta: 
8. A senhora (o) vai precisar ficar em observação, esta com uma crise asmática: leve, moderada 
ou grave. 
9. Se crise Leve ou Moderada: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta duração 
(fenoterol) 1 gota por cada 2-3 kg+ 3 a 4 ml de solução fisiológica ou Salbutamol Spray (1 puff 
de ate 4-5 jatos) + oxigênio 1-3 litros se Sto2 < 95%, durante 20 minutos e repetir ciclo por ate 
3 vezes, reavaliar todos os sinais vitais (estado geral, uso da musculatura acessória, ausculta 
pulmonar, FR, FC, PA, Sto2 e PFW) 
Se crise Grave: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta duração (fenoterol) 1 gota 
por cada 2-3 kg + ipratrópio (20-40 gotas) + 3 a 4 ml de solução fisiológica + prednisona VO 1-2 
mg/kg/dia(Max 40mg) ou Metilprednisolona IV 1 mg/kg cada 6 horas 
Depois da reavaliação pode acontecer 3 coisas: 
Boa resposta: (PFE>70%, FC E RF diminuíram, Sto2 >95): observa-se pcte por mais 1 hora, e alta 
domiciliar com B2 Curta ação 4-4 hrs + corticóide oral 1 x dia por 5 dias, retorno em 7 dias no 
Posto de Saúde, alertando sinais de alarme. 
Resposta incompleta: (PFE 10-70%, aumento da FC E FR, Sto2 91-95%,), adicionar prednisona + 
continuar nebulização a cada 20 minutos, e reavaliar em 1 hora. 
Má resposta: (PFE< 40%, aumento da FC E FR, Sto2< 91) manter nebulização continua ou cada 
20 minutos, considerar sulfato de magnésio. 
10. Realizou o uso de medicação correta (uso da bombinha): 
Sacudir sempre a bombinha antes. 
Posicione a bombinha da maneira correta: o nebulímetro deve estar sempre posicionado em 
forma de “L”, com o bocal virado para baixo. 
Respire corretamente: para que a medicação seja absorvida de forma correta, é importante 
coordenar sua respiração com a liberação do medicamento. Solte todo o ar dos pulmões logo 
antes de fazer a nebulização, acione o spray e puxe o ar no mesmo tempo. Quando terminar de 
inspirar o ar, conte mentalmente até dez segurando a respiração. Isso garante uma boa 
penetração do medicamento. 
Faça uma inalação por vez: nunca libere medicamento mais de uma vez na mesma respiração. 
Isso prejudica a absorção de medicamento, entre uma inalação e outra , espera cerca de um 
minuto. 
Repita os processos: ao fazer uma segundo jato é importante que você repita todos os 
processos, desde agitação do medicamento. 
Enxague a boca ou escove os dentes: é importante fazer isso, principalmente aqueles que 
utilizam medicamento com corticóide. 
11. Orienta que afaste fatores de risco: (pelos, plantas, poeira, pólen.) 
12. Retorno para acompanhamento. 
13. Pode ser que no caso também tenha que classificar a asma (controlada, parcialmente, não 
controlada), se der tempo fazer as perguntas (A, B, C, D, E). 
14. Desfazer dúvidas, marcar retorno, despe-se. 
 
 
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 Valdo Bertoldo 
Asma 
Paciente de 20 anos, atende ao serviço de consulta referindo ter asma, já está em uso de 
medicamento há muito tempo, mas que ultimamente tem sentindo cansado ao realizar 
atividades física. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu souo Dr. (a) , aqui do 
serviço de emergência e vou realizar seu atendimento) 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para 
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar 
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente 
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnóstico,etc.) 
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo 
nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando inicio? Duração? Se melhora em repouso? Se 
não melhora em repouso? Quantas vezes no dia? Já atendeu alguma vez a consulta 
com esse problema? Se tem despertares noturnos? 
2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia, tosse. 
3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão,retrações acentuadas, 
diminuição da consciência quando acontece os episódios? 
4. Investigar fatores agravantes: exposição tabagismo? Fumante em casa? Alergénos? 
Questionar se ele conhece os meios de proteção de ambiente? 
5. Classificar a asma: (A- atividade física tem dificuldade para respirar? B- usa 
brocodilatador de alivio > 2x semana? 
 C- corda a noite com sintomas? D- diurno sintomas 2x na semana, E-espirometria ou 
PFE alterado < 80) 
Asma controlada: Nada alterado 
Asma parcialmente controlada: 1 ou 2 critérios 
Asma não controlada: 3 ou mais critérios. 
6. Falar para a paciente: sua asma não está bem controlada, segundo essas perguntas 
que eu fiz: está parcialmente controlada. 
7. Questionar a paciente como ela está usando o medicamento/ como está fazendo / se 
possível pedir para ela mostrar como está usando. (Bombinha) 
8. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças pulmonares, HTA. 
9. Antecedentes famílias: Asma, DPOC, diabetes, HTA? Tabagismo? 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me 
posicionar a direita da paciente. 
2. O senhor me autoriza te examinar? 
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) tudo normal/ paciente não está em crise 
4. Pele e mucosas (buscando cianose) achados normais 
5. Exame de tórax completo (sem alterações) 
6. Cardíaco e abdômen (sem alterações) 
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 Valdo Bertoldo 
Orientações e conduta: 
1. Informou o diagnóstico de asma parcialmente controlada. (Questionar os 
medicamentos que usava e ver em que pilar de asma ela estava) 
Passo 1 :medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração, 
Passo 2: medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração + corticóide inalatório 
budosenida 200ug aerossol. (1 a 3 Puff) 
Passo 3: passo1 + passo 2 + B2 longa duração (salmeterol 25 ug aerossol). Se criança < 
5 anos somente aumentar corticoide, não pode B2 de longa. 
Passo 4: passo 3 + dose alta de corticóide: 3 Puff 
Passo 5: tudo + corticóide oral e encaminhar para especialista. 
2. Orienta a forma correta de usar a medicação. 
3. Marca retorno para controle. 
4. Informa a importância do controle do ambiente/ orienta sinais de alarme. 
5. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despe-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CI+Formoterol (LABA) OU
CI+Salbutamol (SABA)

Sobre demanda. 
Nunca SABA sozinho.
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CI+Formoterol (LABA) S/N, OU
CI+Salbutamol (SABA) S/N
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 Valdo Bertoldo 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
Paciente de 58 anos atende ao serviço de consulta, referindo quadro clinico de falta de ar, tosse e que 
fumou por 20 anos cerca de 30 cigarros por dia. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço de 
emergência e vou realizar seu atendimento) 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a 
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao 
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, 
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,) 
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou? Progressivo, Duração? Continua? Se melhora 
em repouso? (Sim) Quantas vezes no dia? Sempre que faz esforço? Já atendeu alguma vez a 
consulta com esses problemas?( Não). 
2. Investigar tosse: início? Horários mais comuns? Secreção? Aspecto? Tomou alguma coisa? (É 
uma tosse crônica produtiva e frequente) 
3. Tem alguém na sua casa ou esteve com alguém com os mesmo sintomas? 
4. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia. 
5. Antecedentes patológicos: diabetes, Hta, doenças do pulmão, asma, tuberculose é fator de 
risco. 
6. Antecedentes familiares? Alguém com doença pulmonar na família DPOC? (Pode ser genética a 
causa por deficiência de alfa-1 anti- tripsina). 
7. Hábitos: fuma? Bebe? Faz uso de drogas ilícitas?Condições de moradia: (poluição e pobreza 
fator de risco), medicamentos: captopril causa tosse. 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a 
direita da paciente. 
2. O senhor me autoriza a te examinar? 
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 
Pulmão: inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, ausculta: roncos, sibilos, 
diminuição do murmulho vesicular. 
Resto do exame físico: pode estar sem alterações. 
Orientações e conduta: 
1. Informa o paciente que precisa solicitar alguns exames (RADIOGRAFIA, 
ESPIROMETRIA) 
2. Rx: falar que se evidencia uma hiperinsuflação pulmonar na. (Falar estou identificando 
o nome do paciente na RX, está em PA, bem inspirada, bem centrada, partes moles 
sem alterações, partes óssea se evidencia aumento dos espações intercostais, redução 
do diâmetro cardíaco: coração em gota, retificação da hemicúpula diafragmática. 
3. Espirometria: relação VF1/ CVF inferior a 70% mesmo após a prova bronco dilatadora. 
(Fala que é um padrão obstrutivo) 
4. Explica para o paciente seu diagnostico com clareza. 
5. Informa a importância de realizar algumas vacinas: pneumocócica, influenza. 
6. Rastreios para a idade (perfil lipídico, sangue oculto em fezes, glicemia em jejum.) 
7. Indiciar B2 de curta duração de alivio (orientar o uso) / cessar tabagismo. 
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se. 
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Formoterol
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Nota
Classificar gold I, II, III, IV- 
mMRC 0, 1, 2, 3, 4 e A,B, C,D

OXIGENIO DOMICILIAR
PaO2 <=55mmhg ou Sat O2<=88%
PaO2 56-59mmhg e Policetemia ou cor pulmonale
Sat 89-90% e Policetemia ou cor pulmonale
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 Valdo Bertoldo 
 
Doença Pulmonar ObstrutivaCrônica Descompensada 
Paciente 58 anos atende ao serviço de consulta, referindo ter diagnóstico de DPOC, que esta em uso de 
alguns medicamentos, mas esta com muita dificuldade para respirar e muito catarro. 
Acolhimento: 
5. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a) , aqui do serviço de 
emergência e vou realizar seu atendimento) 
6. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a 
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao 
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, 
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,) 
1. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 
2. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando inicio? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora 
em repouso?( Sim). Quantas vezes no dia? (Pcte refere que usava broncodilator e melhorava, 
agora não melhora). 
2. Investigar tosse: início? Horários mais comuns? Secreção? Aspecto? Tomou alguma coisa? 
(Tosse produtiva com escarro purulento em grande quantidade). 
3. Tem alguém na casa ou teve em contato com alguém com os mesmos sintomas? 
4. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia. 
5. Antecedentes patológicos: diabetes, Hta, doenças do pulmão, asma, tuberculose é fator de 
risco. 
6. Antecedentes familiares? Alguém com doença pulmonar na família DPOC? Pode ser genética a 
causa por deficiência de alfa-1 anti- tripsina. 
7. Hábitos: fuma? Bebe? Faz uso de drogas ilícitas? Condições de moradia. 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me posicionar a 
direita da paciente. 
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? 
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Avaliar necessidade de intubação (ASMA OU ACIDODE NA 
GASOMETRIA) 
Pulmão: inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, ausculta: roncos, sibilos, 
diminuição do murmulho vesicular. 
Resto do exame físico: pode estar sem alterações. 
Orientações e conduta: 
1. Informa o paciente que precisa solicitar alguns exames (RADIOGRAFIA DE PULMÃO, 
HEMOGRAMA, GASOMETRIA) 
2. Informa que se trata de uma DPOC descompensada que o paciente precisa ficar 
hospitalizado. 
3. Questionar presença de familiares/ ligar/ estão fora? 
4. Orientar que precisara usar antibiótico (piora da dispneia, aumento do escarro, 
secreção purulenta: tendo 2 dos 3): amoxicilina + clavulanato ou macrolideo. 
5. Indicar B2 de curta duração + atrovent. 
6. Corticóide 10-14 dias / prednisona VO 
7. Oferta oxigênio se atuação < 92 (manter em 88-92) 3-4 litro. 
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se 
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levofloxacino
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7-10 dias
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CRITERIOS DE EXACERBAÇAO

Dispneia
Aumento da secreçao
Mudança da cor da secreçao
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 Valdo Bertoldo 
 
Anemia 
Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de 
fraqueza, não sente vontade de fazer nada em casa, e que quando limpa a casa fica 
muito cansada. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do 
serviço e vou realizar seu atendimento) 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado 
sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da 
paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem 
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, 
diagnostico.) 
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre 
pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou? Progressivo? Duração? 
Continua? Se melhora em repouso? Se ela já sentiu isso antes? 
2. Investigar fraqueza: quando ela começou a sentir isso? Se foi depois de algum 
episodio? A senhora ta fazendo alguma dieta? Como está se alimentando? 
3. Sintomas acompanhados: sente coração acelerado? Sente as pernas inquietas? 
Se tem notado que esta pálida? Sente dores de cabeça? Tem problemas de 
esquecimento? Perda de peso? 
4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruaçao? Quantos dias fica 
menstruada? Troca o absorvente quantas x no dia? Toma algum ACO? 
Miomas? (Principal causa em mulher: Hipermenorreia). 
5. Antecedentes obstétricos: Parto? Aborto? Gestas? 
6. Antecedentes patológicos: doenças diarreicas? Doenças do estomago? Doenças 
parasitológicas? Último exame de fezes? 
7. Hábitos: condições de vida: agua potável, saneamento básico? Álcool? Cigarro? 
Drogas? Medicamentos: anticonvulsivantes ou antiácidos? 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e 
me posicionar a direita da paciente. 
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? 
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 
Pele: palidez de mucosa, boca: hipertrofia de papilas. Mãos: palidez ungueal, 
coiloniquia, esclera: azulada. 
Coração: pode se encontrar sopro sistólico. 
Abdômen sempre revisar: pode encontrar esplenomegalia. 
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 Valdo Bertoldo 
Orientações e conduta: 
1. Informa à paciente que precisa solicitar alguns exames: 
Hemograma: (maioria dos casos normo-normo) 
RDW: > 14 
Plaquetas: aumento leve pode acontecer 
Ferro sérico: < 30/ (valor normal 60-150mcg/dl) 
Ferretina sérica: < 30/ (valor normal 20-200) 
TIBC: > 360/ (Valor normal 250-360) 
2. Informa para a paciente tudo que está alterado nos exames, 
esclarecendo que tudo leva a uma anemia por deficiência de ferro, que 
não é uma doença grave, que ela vai ficar bem. 
3. Informa que ela vai tomar um medicamento sulfato ferroso: 300mg 3-4x 
dia. Que ela precisa tomar o medicamento longe das refeições, de 
preferência com um suco de laranja que isso ajuda absorção. Que o 
tratamento vai durar 6 meses. ( caso haja intolerância gástrica, pode 
tomar junto as refeições). 
4. Informa que pode mudar a cor das fezes ou ela sentir gosto ruim na 
boca, mais que isso é normal. 
5. Que ela precisa retornar depois de 10-14 dias para controle, que ela vai 
fazer um exame para avaliar melhora. 
6. Informa que ela precisa aumentar a ingesta de alimento: carnes, feijão, 
folhas verde. 
7. Orientar medidas de higiene com alimentos, lavar bem as frutas e 
verduras. Tomar agua sempre fervida, 
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Valdo Bertoldo 
Anemia Megaloblástica 
Paciente atende ao serviço de consulta, falando começou uma dieta meio radical e agora está 
se sentindo bem mal. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e 
vou realizar seu atendimento) 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para 
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar 
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente 
(evitar palavras: sintomas,sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.) 
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo 
nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de mal estar: quando inicio? Progressivo? Duração? Continua? Se 
melhora em repouso? Se ela já sentiu isso antes? 
2. Investigar a dieta: quando iniciou? O que deixou de comer? Qual o motivo da dieta? 
Não está satisfeita com seu corpo? Investigar características de depressão 
(poderíamos pensar em anorexia nervosa + anemia megaloblástica) 
3. Sintomas acompanhados: dispneia ao esforço (aqui é importante saber que o mesmo 
que acontece na ferropriva pode estar presente: queilite angular, glossite são típicos 
que qualquer anemia carêncial), PARESTESIA EM EXTREMIDADES E DEMENCIA. 
4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruaçao? Quantos dias fica 
menstruada? Troca de absorvente quantas x no dia? Toma algum ACO? Miomas? 
5. Antecedentes obstétricos: parto? Aborto? Gestas? 
6. Antecedentes patológicos: doenças diarreicas? Doenças do estomago? Doenças 
parasitológicas? Último exame de fezes? Gastrectomia: indica sempre profilaxia. 
7. Hábitos: condições de vida: agua potável, saneamento básico? Alcoólatra nos faz 
pensar na deficiência de folato. Medicamentos: anticonvulsivantes ou antiácidos? 
8. Buscar na anamnese detalhes de cada anemia: alcoólatra (pensar em folato), dietas 
restritas: (pensas em B12). 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mão,aquecê-las , e me 
posicionar a direita da paciente. 
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar? 
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 
Mãos: palidez ungueal, coiloniquia, 
Exame físico pode ser Normal ou Icterícia. 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 Valdo Bertoldo 
Orientações e conduta: 
1. Informa à paciente que precisa solicitar alguns exames: 
Hemograma (Anemia macrocistica: VCM> 115-120 
RDW: > 14 
Aumento do LDH e bilirrubina indireta. 
E agora B12 ou ácido fólico? 
Solicitar: cobalamina < 200pg/ml confirma deficiência de B12. 
Solicitar folato < 2 ng/ml confirma deficiência de folato. 
Casos duvidosos: dosar hemocisteina (normal 5-14) e ácido metilmalônico 
(normal 70-270mmol). Os 2 alterados: B12; Apenas hemocisteina: acido fólico. 
2. Informa para paciente o que está alterado nos exames, esclarecendo que tudo 
leva a uma anemia por deficiência de ácido fólico ou vitamina B12, que não é 
uma doença grave, que ela vai ficar bem. 
3. Informa que ela vai tomar um medicamento: vitamina B12 1000 mcg IM Cada 
7 dias por 4 semanas. Depois 100mchg IM cada cada 30 dias. 
4. Se for por folato: 1-5 mg/dia. (Se causa irreversível pode usar continuamente 
por toda vida) 
5. Informa que precisa retornar depois de 5-8 dias para controle, que ela vai 
fazer um exame para avaliar melhora do quadro. (Reticulocitos). 
6. Informa que durante o tratamento se sentir alguma piora retornar/ pode ser 
causas de hipocalemia/ por hiperprodução celular. 
7. Orientar medidas de higiene com alimentos, lavar bem as frutas e verduras. 
Tomar água sempre fervida. 
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Valdo Bertoldo 
Taquicardia supraventricular paroxística 
Carla de 28 anos atende ao serviço de emergência do plantão da UPA, referindo mal estar geral e que seu coração vai sair pela 
boca, menciona sentir um pouco de tontura. 
1. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo atendimento da paciente. 
2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? 
3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, G-licemia.) 
Anamnese: 
S - sintomas (vamos investigar aqui os sintomas de gravidade que nos direcionara a conduta: Palpitações: início, duração, 
intensidade? Sintomas de instabilidade: alterações do estado de consciência, desconforto torácico: dor torácico opressivo. 
I- Histórico medico: hospitalização anterior, geralmente não tem antecedentes de cardiopatias. 
M- Medicamentos: se tomar teofilina(asma): Não pode usar adenosina então optamos por verapamil 
P- Primeiro episódio: 
L – Líquidos ingeridos: Café, álcool. 
E- Estresse? Brigas? 
Exame físico: 
1. Lava as mãos/ solicita autorização/ 
2. Buscar sinais de instabilidade: PA, FC, FR, STO2 
Sinais de instabilidade presente no exame físico: PA baixa com sinais de instabilidade (pele fria, sudorese), somente PA 
baixa não afirma sinal de gravidade/ precisa ter sinais de instabilidades. 
3. Buscar sinais de insuficiência cardíaca descompensada: turgência jugular, crepitantes pulmonares, hepatomegalia 
dolorosa. 
Conduta e orientação: 
4. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR regular, FC > 120-250): identificar tudo isso para o examinado, 
informando que a paciente não tem sinais de gravidade. 
5. Explicar para a paciente seu diagnóstico com clareza/informar sobre próximos passos. 
6. Informa à paciente que precisa realizar manobra vagal (manobra valsalva), explicou para a paciente como realizar: 
(forçamento do ar contra os lábios fechados e nariz tapado). 
7. Perguntar se teve sucesso? Não. 
8. Informar para a paciente que não se resolveu com a manobra, que precisa tomar outras medidas. 
9. Indicar adenosina: 6mg IV/ em 1- 2 segundos injeção rápida. 
10. O candidato explicou para a paciente o quadro clinico. 
11. Indicar medicamentos para tomar em casa/ metoprolol 50-400 mg 12/12 horas. 
12. Encaminhar a paciente para serviço de cardiologia. 
Obs.: qualquer sinal de instabilidade sublinhado acima, cardioversão elétrica sincronizada: 
Conduta e orientação: 
1. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR regular, FC > 120-250): identificar tudo isso para o examinado, 
informando que a paciente tem sinais de instabilidade. 
2. Indicar cardioversao elétrica sincronizada. 
I- (Informar) “Senhora, o quadro de mal-estar que a senhora está sentindo é por conta que o coração está 
muito rápido e para isso precisamos aplicar um choque na tentativa de que ele volte a bater normalmente. 
S- (sedar) analgesia no paciente para que ele não sinta dor, midazolan e fentanil. 
A- Ambusar” ventile” com máscara com reservatório. 
S- sincronizar ativar a função SYNC no aparelho. 
C-chocar: passar gel nas pás, evitar fazer fricção nas pás, colocar na região intraclavicular direita e próxima ao ápice 
cardíaco, dá comando verbal para todos afastar, revise se todo mundo afastou e choque (100j). Após o choque manter 
as pás sobre o paciente, olhe o monitor por 3 minutos: RITMO SINUSAL. 
 
 
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 Valdo Bertoldo 
Fibrilação Atrial 
 
Paciente de 60 anos atende ao serviço de consulta, refere que estava sentido mal estar geral, uma 
aceleração no peito, foi ao medico da UBS que decidiu solicitar um eletrocardiograma e está aqui para 
mostrar o resultado do exame. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço e vou 
realizar seu atendimento) 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a 
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao 
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, 
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.) 
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.Aqui tem uma observação: sempre antes de olhar o exame da paciente, perguntar por qual 
motivo ela fez esse exame, o que o estava sentindo? Quem solicitou? Se ela já fez outros 
exames antes para comparar? No caso como era um eletrocardiograma já abrimos os olhos 
para doenças cardíacas. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa: quando inicio? Progressivo?Duração? Continua? Se melhora em repouso? 
Se ela já sentiu isso antes? 
2. Sintomas acompanhados: sudoração, tontura, náuseas, dor no peito, falta de ar? 
3. Solicitar o exame da paciente para verificar (nome e idade do pcte, data do exame, RR irregular, 
ausência de onda P ou qualquer atividade atrial) fala para a paciente as alterações, 
identificando FIBRILAÇAO ATRIAL. 
4. Antecedentes patológicos: valvulopátias, amiloidose, hipertireoidismo, cardiopatia congênita, 
HTA, Diabetes, obesidade, pos operatórios, apneia do sono, doença renal? 
5. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, medicamentos, alimentação, atividade física. 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me posicionar a 
direita da paciente. 
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar? 
Sinais vitais (FC> 180, FR, Sto2, PA). 
Estado geral. Ausculta cardíaca e pulmonar (em caso de instabilidade buscar os mesmos sinais 
do caso acima) 
Conduta e orientação: 
1. Precisamos solicitar alguns exames: TSH, T4 livre, hemograma, coagulograma e função renal. 
2. Solicitar um ecocardiograma transesofágico: (Lembrar que a FA leva a formação de trombos, 
que pode se espalhar por todo o corpo) 
3. O tratamento da FA são 3 etapas: 
Controle da frequência cardíaca: Betabloqueadores (metoprolol 5mg em bolus, repetir até 3x) 
observação no hospital até controle da FA. 
Anticoagulação: 
Pré cardioversão: aqui vamos avaliar a hora que aconteceu, digamos que nosso paciente veio 
por consulta, ou seja, tem mais de 48 horas que aconteceu ou que esta fibrilando. 
Vamos solicitar um ecocardiograma: 
13 
 
 
 
 Valdo Bertoldo 
Se não se encontra trombo: cardioversão elétrica ou química (química: 800mg 4 semanas + 200 
por 2 semanas de amiodarona) + mais anticoagulante por 4 semanas (warfarina). 
Se encontrar trombo: anticoagular por 4 semanas e cardioversão depois + antiocagulação 
depois 3- 4 semanas. 
Crônica: está indicada a todos os pacientes que não revertam a arritmias ou com risco de voltar 
à fibrilar. (CHA2-DS2- VASc (C- insuficiência Cardíaca, Hipertensão, Diabetes, Doença Vascular, 
Idade ( Age) 65-74 anos, Sexo feminino, Secondaryprevention 2 pontos) 
0 ponto: nada 
1 Ponto: AAS 100mg/dia, ou antiocagulação oral ou nada 
>2 pontos: anticoagulação oral. 
4. Orienta sinais de alarme. 
5. Questiona duvidas/ fica em observação/ retorno depois de uma semana. 
 
Obs.: qualquer sinal de instabilidade, cardioversão elétrica sincronizada: 
Conduta é orientação: 
3. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR irregular, FC > 120-250): identificar tudo 
isso para o examinado, informando que a paciente tem sinais de instabilidade. 
4. Indicar cardioversão elétrica sincronizada. 
 
I-Informar “Senhora, o quadro de mal-estar que a senhora está sentindo é por conta que o 
coração está muito rápido e para isso precisamos aplicar um choque na tentativa de que ele 
volte a bater normalmente. 
S- (sedar) analgesia no paciente para que ele não sinta dor, midazolan e fentanil. 
A-Ambusar” ventile” com máscara com reservatório. 
S- sincronizar ativar a função SYNC no aparelho. 
C-chocar: passar gel nas pás, evitar fazer fricção nas pás, colocar na região intraclavicular direita 
e próxima ao ápice cardíaco, dá comando verbal para todos afastar, revise se todo mundo 
afastou e choque (100j). Após o choque manter as pás sobre o paciente, olhe o monitor por 3 
minutos: RITMO SINUSAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Valdo Bertoldo 
Ascite 
Paciente atende ao serviço de emergência, refere que tem cirrose hepática há alguns anos, e sempre 
realiza paracentese de alivio, mas agora refere muita dor abdominal, febre e náuseas: 
Realize a paracentese, e próximos passos: 
1. Apresenta-se ao paciente como médico responsável por realizar o procedimento. 
2. Pede autorização para o paciente para iniciar o procedimento. 
3. Informar o paciente que se direcione ao local do procedimento (a maca), que se ponha deitado 
(decúbito dorsal), com a cabeceira da cama elevada. 
4. Mencionar que estava lavando as mãos (técnica de lavagem, produtos) / se paramentando/ 
vestido roupas. 
5. Observe todo o material disponível ou solicita o material para realizar procedimento. 
6. Primeiro vou realizar a antissepsia da região (vou pegar a gaze com a pinça cheron, vou realizar 
a degermação em um único sentindo, não voltando a passar a gaze onde já foi passado, por 3 
vezes, utilizando antisséptico tópico. (Questionar alergia do paciente antes de passar). 
7. Vou delimitar o local: escolher o lado esquerdo para não corres risco de lesionar as alças, traçar 
uma linha da distância entre a crista ilíaca Antero- superior e a cicatriz umbilical, inserindo a 
agulha na junção do 1/3 inferior com 1/3 médio. 
8. Vou introduzir a agulha mais fina de 22G, formando um ângulo de oblíquo de modo que a pele 
e o peritônio sejam perfurados em posições distintas. 
9. Com a primeira agulha se faz um botão anestésico na pele, e depois anestesia do subcutâneo e 
peritônio, sempre falar que esta aspirando e introduzindo. 
10. Agora que já foi anestesiado vou introduzir o jelco conectado na seringa, utilizando o mesmo 
orifício da anestesia, uma vez saindo liquido vou introduzir mais 2,5mm. 
11. Vou retirar 20ml para mandar para citométria, bioquímica e bacterioscópia/ 
hemograma/coagulograma/hemocultura/ função renal. 
12. Se ele entregar o resultado (PMN > 250/mm3, proteína sérica > 2,5 g/dl/ cultura positiva) 
13. Informar que o paciente tem um diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea, devido 
ascite. 
14. Informa que o paciente precisar ficar hospitalizado. 
15. Receberá cefotaxime 1-2g EV 8/8 horas por 5 dia. (primeira escolha) 
16. Albumina humana 20% 1,5g/kg EV em 6 horas no primeiro dia. (Prevenção de síndrome 
hepatorrenal) 
17. Informar que precisa realizar estudo do liquido depois de 48 horas para controle. 
18. Medir circunferência abdominal todo os dias. 
19. Indicar por tempo indeterminado norfloxacino 400mg VO dia, por tempo indeterminado. 
20. Esclarece dúvidas/ investigar se estava acompanhado/despede-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Valdo Bertoldo 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
Paciente de 20 anos, antecedentes de diabetes mellitus tipo 1 desde os 8 anos de idade, foi trazido a 
emergência com episódios de náuseas e vômitos há cerca de 24 horas e dor abdominal, além do 
rebaixamento do nível de consciência nas últimas horas. 
Acolhimento: 
 
1. Apresenta-se como medico da emergência 
2. Solicita dados inicias do paciente (nome,idade,esta acompanhado,profissão, 
estado civil) 
3. Agora vou lavar minhas mãos e me paramentar. 
4. Pede para levar a paciente até a maca e solicita MOVE e Dextro. 
5. S –sintomas (Dor abdominal, hálito cetônico, oliguria, sinais de hipovolemia): 
6. I-Histórico médico: hospitalizações anteriores? 
7. M- Medicamentos: está usando insulina? Como estas usando? Qual dose? 
8. P- Primeiro episódio: 
9. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas? 
10. E- Estresse? Brigas? 
11. Vou precisa olhar agora seus dados do move- dextro: verbalizar glicemia alta em 
586, Pressão arterial 90/50, FC: 116 FR: 24,12. Informar que está diante de um quadro de suspeita de cetoacidose diabética. 
13. Vamos infundir no paciente 1000 ml soro fisiológico a 0,9% em 1 hora. 
14. Solicitar exames complementares para próximos passos. (Gasometria, glicemia 
plasmática, cetonúria, acetonemia, bicarbonato, sódio sérico, potássio sérico) 
15. Agora as condutas vão ser de acordo com os resultados desses exames: 
16. SO (sódio)SORO(hidratação)PRO(potássio)BI(bicarbonato) INA (insulina)são os 
pilares. 
17. SORO (Depois da primeira reposição de 1 Litro, vamos avaliar o valor do sódio 
para as próximas medidas de reposição, se sódio alto ou normal (entre 135 a > 
145): solução fisiológica a 0,45% 10ml/kg hora. Se sódio baixo continuar solução 
fisiológica 0,9 % 10ml/kg. 
18. POTASIO (Se potássio > 5,5 adiar reposição de potássio e medir em 2 horas), (se 
potássio entre 3,5 – 5 mEq/l repor de 20 a 30 mEq/l por litro de soro), (se potássio 
< 3,5 mEq/l adiar a insulina e repor 40mEq/l por litro de soro) 
19. INSULINA (Via IV, regular 0,15 U/kg bolus, objetivo glicemia cair 50-70mg/dl) 
20. BICARBONATO (Fazer somente se PH< 6,90, Fazer 100 mEq em 400ml de H20 
Infundir em 2 horas) 
21. Informou resultados da gasometria (indicando cetoacidose metabólica) 
22. Questionar se teve resolução do quadro? 
23. Se sim, questionar o uso de insulina, informar o esquema NHPH 2X dia + Regular 
2x dia (2/3 manha e 1/3 noite). 
24. Orientou sobre hábitos alimentares e cuidados com os pés/ solicitar investigação 
de complicações diabetes: fundo de olhos, microalbuminúria... Etc. 
25. Questiona dúvidas/ marca retorno/ despede-se cordialmente 
 
 
 
 
 
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>=5,3 adiar
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3,3 a 5,2 mEq/l
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<3,3
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<=6,9 ou <7
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Ph >7,3
HCO3 >18
Glicemia <250mg/dl
Anion Gap <12
Hidratado/Alerta
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 Valdo Bertoldo 
Diabetes tipo 1 
Mãe atende a UPA com seu filho de 10 anos, referindo que a criança estava resfriada há 2 
semanas atrás e que teve vários episódios de febre. Mas que depois disso apresentou mal 
estar geral, não consegue mais comer direito que passa mal,e que agora está urinando na 
cama. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de 
emergência e vou realizar seu atendimento). 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para 
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar 
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente 
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.) 
3. Qual seu nome? Idade? Estudante?, Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de mal estar: quando inicio? Progressivo?Duração? Continua? Se 
melhora com alguma coisa? Se ela já sentiu isso antes? 
2. Investigar sintomas de nicturia: quando iniciou? Se a criança reclama da escola? Se 
aconteceu alguma coisa com a criança? Investigar rendimento escolar? Descartar 
bullying. 
3. Sintomas acompanhados: perda de peso? Aumentou a vontade de comer? Bebendo 
muita agua? Fazendo muito xixi? 
4. Antecedentes patológicos: hospitalização? Síndrome mão pé boca? Doença renal? 
Doenças cardíacas? 
5. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, hipercolesterolêmia? 
6. Hábitos: alimentação? Atividade física? Escola? Horários de televisão? 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me 
posicionar a direita da paciente. 
2. A senhora me autoriza a examinar o seu filho? Cumprimenta a criança... Bom dia 
Joaozinho, vou te examinar tudo bem? 
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). (Solicitar gráficos de HTA na adolescência)Solicita cartão 
da criança , confere estado vacinal. 
Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/circunferência abdominal (calcular IMC e falar o 
resultado) 
Conduta é orientação: 
1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, hemoglobina glicada, EAS, 
TOTG. (Na dúvida se diabetes 1 ou 2 solicitar anticorpos, dosagem de insulina, e 
peptídeo C) insulina e peptídeo C aumentado: sugere diabetes tipo 2, valores normais 
ou diminuído tipo 1. 
Glicemia em jejum > ou = 126mg/dl – Hemoglobina glicada> ou = 6,5 %- TOTG > OU = 
200 mg/dl 2 horas depois da ingestão. (Dois valores alterados confirmam diagnostico). 
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 Valdo Bertoldo 
2. Informa para a mãe os resultados alterados / explicar que o filho tem o diagnostico: 
diabetes mellitus tipo 1 (O órgão responsável pela produção de um substancia que 
ajuda a colocar o açúcar dentro das partes que o corpo precisa, não está mais 
produzindo) a causa pode ser as infecção que ele teve “o resfrio”. Eu entendo que 
todas as suas queixas, compreendo sua preocupação, mas se seu filho usar todas as 
medicação ele vai ficar bem. 
3. Esse problema que seu filho está tendo de urinar a noite está relacionado com o 
quadro de diabetes, com o uso da medicação ele vai ficar bom. Ele vai precisar usar 
esse medicamento por toda a vida. A diabetes não tem cura é uma doença que nós 
médicos chamamos de crônica. 
4. Informar para a mãe que o filho vai usar insulina/ é um medicamento que precisa ser 
aplicado na pele dele (tecido subcutâneo). Calcular dose pelo peso da criança (peso x 
0,15) NPH 2X DIA (antes do café e antes de dormir + REGULAR 2x dia (30 minutos 
antes de cada refeição) 70/30 % manha e 50/50% noite. 
5. Orientação quanto aplicação: 
Revisar dose de uso/ lavar as mãos/ limpar a tampa com álcool 70/girar o frasco/ insira 
a seringa no frasco e virando depois para baixo/ não deixar bolhas na seringa/ aplica 
em locais de rodízio (abdômen, braço, nádega) no local que for aplicar: limpar com 
algodão e álcool, faze prega cutânea, introduzir ângulo de 90 graus/ permanecer 
sentado logo após aplicação. 
Identificar sempre o frasco: data de abertura, nome, uma vez aberto o frasco usar por 
30 dias, manter em temperatura de 2-3 graus. 
6. Informar que precisa realizar controle da glicemia antes e depois das refeições nas 
semanas inicias e anotar os valores para próxima consulta. 
7. Orientara mãe sinais de hipoglicemia (tremor, tontura, irritabilidade, sonolência, 
desmaio, sudorese) / trazer imediatamente a unidade caso apresente esses sintomas e 
se perde a consciência/ se não perder tomar um copo de suco rápido. 
8. Informar sobre medidas alimentar e exercício físico 
9. Marca retorno/ esclarece dúvidas. 
10. Encaminha pro serviço especializado para diabete tipo 1 (acompanhado conjunto) 
11. Despede-se cordialmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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0,5 UI/kg
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 Valdo Bertoldo 
Diabetes tipo 2 
Paciente de 50 anos atende ao serviço de consulta, referido que está urinando muito a noite, pelo 
menos umas 4x. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço de 
emergência e vou realizar seu atendimento). 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a 
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao 
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, 
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias 
 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa: quando iniciou? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora com alguma 
coisa? Se ela já sentiu isso antes? 
2. Sintomas acompanhados: perda de peso? Aumentou a vontade de comer? Bebendo muita 
agua? Fazendo muito xixi? 
3. Antecedentes patológicos: hospitalização? Doença renal? Doenças cardíacas? 
4. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, hipercolesterolemia? 
5. Hábitos: alimentação? Atividade física? Tabaco? Álcool? Drogas? 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a 
direita da paciente. 
2. A senhora (o) me autoriza a te examinar? 
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 
Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/circunferência abdominal (calcular IMC e falar o 
resultado) 
Conduta é orientação: 
1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, hemoglobina glicada, EAS, TOTG. (Na 
dúvida se diabetes 1 ou 2 solicitar anticorpos, dosagem de insulina, e peptídeo C) insulina e 
peptídeo C aumentado: sugere diabetes tipo 2, valores normais ou diminuído tipo 1. 
Glicemia em jejum > ou = 126mg/dl – Hemoglobina glicada> ou = 6,5 %- TOTG > OU = 200 
mg/dl 2 horas depois da ingestão. (Dois valores alterados confirma diagnostico) 
2. Solicitar rastreios para a idade (sangue oculto em fezes, triglicerídeos e colesterol total). 
3. Informa ao paciente que ele tem: diabetes mellitus tipo 2/ informando ao paciente de modo 
claro, tranquilizando. 
4. Informou que ele precisa iniciar tratamento (metformina 850mg até 3x máximo por dia/ 
esclarece importante de tomar a medicação/ esclarecendo as possíveis complicações. 
5. Indicar a importância perda de peso/ que isso vai ajudar no tratamento/ melhorando o quadro. 
6. Indicar atividade física pelo menos 3x por semanas, num total de 150 minutos por semana. 
7. Indicar controle de dieta (senhor precisas evitar comer muito carboidrato: arroz, macarrão, 
coisas doces). 
8. Agente precisa solicitar alguns exames (paciente recentemente diagnosticado com diabetes 
tipo 2: fundo de olho, função renal: ureia e creatinina e microalbuminuria, exame físico do pé 
diabético). 
9. Marcar retorno para controle. 
10. Esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente 
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 Valdo Bertoldo 
Avaliação do pé diabético 
Paciente diabético a 1 ano, veio a consulta para realizar exame físico do pé diabético: 
Nota: todo paciente com diabetes deve realizar exame físico anualmente, e dependo dos resultados, 
pode precisar em menos tempo. 
1. Bom dia sou o Dr. (a) aqui da unidade de saúde,e vou está realizando seu 
atendimento. 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre 
para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. 
Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a 
paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Explicar para o paciente o que vai fazer/ solicita autorização. 
5. Vou pedir para o senhor subir até maca, retirar os seus sapatos e meias. 
6. Eu vou lavar as minhas mãos e revisar o material (mono filamento 10g, palito, 
diapasão 128htz, algodão) 
7. Agora (vamos realizar a inspeção: estou procurando úlceras, deformidades, 
edemas, veias e cor do pé) 
8. Exame neurológico 1: (vamos utilizar agora mono filamento: realizar um exemplo 
na mão do paciente,cotovelo, ou fronte do paciente), agora vou pedir para o 
senhor fechar os olhos, (agora estou colocando o mono filamento no halux e 
cabeça dos metatarsos,) pressionando com firmeza e deixando na pele por 1-2 
segundos. Realizar 3 tentativas: duas verdadeiras e uma falsa. 
9. Exame neurológico 2: sensibilidade tátil: com algodão toque em vários lugares do 
pé e vai questionando se o paciente está sentindo alguma coisa? 
Sensibilidade térmica: com o cabo do diapasão para que ele identifique a 
temperatura. 
Sensibilidade dolorosa: com o palito toque várias partes do pé, não enfiando, e 
veja se ele ta sentindo alguma coisa. 
Sensibilidade vibratória: pedir para fechar os olhos/ toque o diapasão a 128hz/ 
coloque no esterno do paciente e confirme se pode sentir o zumbido/ agora pede 
para o paciente informar quando sentir no pé e quando parar de sentir/ coloque 
na falange distal de cada dedo grande do pé / se sensação prejudicada continuar 
avaliando mais proximal as falanges. 
10. Exame vascular: palpar pulsos (pedioso e tibial posterior) 
11. Falar que o exame acabou/ informa que pcte pode calçar os sapatos e retorne até 
a mesa. 
12. Classificar de acordo com os resultados encontrados. 
13. Marca retorno/ esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente. 
 
 
 
Categoria Característica Seguimento 
0 Sem Perda da 
sensibilidade, 
Deformidades ou Doença 
arterial periférica 
ANUAL 
1 Perda da sensibilidade 
periférica 
A CADA 6 MESES 
2 PSP com DAP E/OU 
Deformidade 
A CADA 3-6 MESES 
3 PSP+ HISTORIA DE 
ULCERA OUAMPUTAÇAO. 
A CADA 1-3 MESES 
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 Valdo Bertoldo 
 
Dengue grupo A 
Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo febre e dor no 
corpo. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do 
serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado 
sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da 
paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem 
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, 
diagnostico). 
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de febre: quando iniciou? Duração? Continua? Se teve 
calafrios? Se aferiu a temperatura? Se tomou algum medicamento? 
2. Dor no corpo: início? Duração? Intensidade? Alívio? Primeira vez? 
3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, dor de cabeça? Dor retro 
orbitaria? Coceira nos olhos? Conjuntivite? Irritabilidade? Sonolência? 
4. Tem vacina para febre amarela? Teve contato com enchentes, esgoto, nos 
últimos 30 dias? 
5. Questionar viagens recentemente (14 dias atrás)? Ou alguém em casa ou 
vizinho com os mesmos sintomas? 
6. Antecedentes GOB: data da última menstruação? Gravidez? Abortos? 
7. Antecedentes patológicos: diabetes, HTA, DPOC, Doenças hematológicas, IRC, 
Hepatopatias, doenças autoimunes? 
8. Investigar sinais de alarme: está se sentindo sonolenta (letargia), irritabilidade, 
teve dor abdominal intensa, vômitos persistentes, teve sangramento na boca 
ou mucosas? (Esses precisa perguntar/ os outros procurar no exame físico) 
9. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, medicamentos que pode ter tomado (AAS 
ou dipirona), investigar diurese:nas últimas horas você urinou? em que 
quantidade? Menos que habitual? Cor da urina? 
Exame físico: 
1. Primeiro eu preciso que a senhora me autorize a realizar a prova do laço: 
Verificar PA e calcular o valor médio (PAS + PAD)/2 
Insuflar manguito are o valor médio e manter por cinco minutos adultos e 3 
minutos crianças. 
Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lado do antebraço. 
E depois contar o número de petequeias formadas dentro. 
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 Valdo Bertoldo 
Adulto > 20 petequeias / criança > 10 
 
2. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e 
me posicionar a direita da paciente. 
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Lembra de aferir a PA em pé e deitada lipotimia é 
sinal de alarme. 
Exame físico geral de pele: pesquisando exantema, petequeias ou sinal de 
herman/ peso/ IMC/ altura (calcular IMC e falar o resultado) 
Abdômen: procurar hepatomegalia maior de 2 cm abaixo do reborde costal/ ou 
dor abdominal na palpação/ ascite (sinais de alarme) 
Pulmão: derrame pleural. 
Conduta é orientação: 
1. Deu o diagnóstico de dengue: classificou a dengue de acordo com a clínica e 
prova do laço. (Falar paciente está no grupo A) 
Grupo A: Ausência de sinais de alarme, sem comorbidades, não pertence ao 
grupo de risco ou condição clínica. 
Conduta: paracetamol + repouso+ hidratação oral conforme esquema: 
 Adulto: 60 ml/kg sendo 1/3 SRO e 2/3 líquidos. 
Crianças: até 10 kg / 130 ml/ kg dia – 10 a 20 kg: 100 ml/kg/dia. 
2. Orienta como preparar o soro caseiro ou SRO. 
3. Informa para não se automedicar/ evitar AAS/ AINES 
4. Orientar retorno diário para classificação clínica e exames de laboratórios 
diários/ principalmente no dia da melhora da febre. 
5. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 
6. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 
7. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de 
consciência, mal estar general (retornar imediatamente para internação/ indica 
gravidade do caso). 
8. Esclarecer dúvidas/ despede-se . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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è quando a dengue tende a apresentar as complicações
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Sublinhado
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Nota
Hemograma completo a critério médico
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 Valdo Bertoldo 
Dengue grupo B 
 
Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo febre e dor no corpo. 
Acolhimento: 
1. Apresenta se como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de 
emergência e vou realizar seu atendimento). 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para 
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar 
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente 
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Depois que ele falar seu nome, chamar sempre 
pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa de febre: quando inicio? Duração? Continua? Se teve escalafrios? 
Se aferiu a temperatura? Se tomou algum medicamento? 
2. Dor no corpo: início? Duração? Intensidade? Alívio? Primeira vez? 
3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, dor de cabeça? Dor retro orbitaria? 
Coceira nos olhos? Conjuntivite? Irritabilidade? Sonolência? 
4. Tem vacina para febre amarela? Teve contato com enchentes, esgoto, nos últimos 30 
dias? 
5. Questionar viagens recentemente (14 dias atrás)? Ou alguém em casa ou vizinho com 
os mesmos sintomas? 
6. Antecedentes GOB: data da última menstruação? Gravidez? Abortos? 
7. Antecedentes patológicos: diabetes, HTA, DPOC, Doenças hematológicas, IRC, 
Hepatopatias, doenças autoimunes? 
8. Preciso investigar na senhora sinais de alarme: está se sentindo sonolenta (letargia), 
irritabilidade, teve dor abdominal intensa, vômitos persistentes, teve sangramento na 
boca? (Esses precisa perguntar/ os outros procurar no exame físico) 
9. Hábitos: álcool, tabagismo, medicamentos que pode ter tomado (AAS ou dipirona), 
investigardiurese (nas últimas horas você urinou? em que quantidade? Menos que 
habitual? 
Exame físico: 
1. Primeiro eu preciso que a senhora me autorize a realizar a prova do laço: 
Verificar PA e calcular o valor médio (PAS + PAD)/2 
Insuflar manguito are o valor médio e manter por cinco minutos adultos e 3 minutos 
crianças. 
Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lado do antebraço. 
E depois contar o número de petequeias formadas dentro. 
Adulto > 20 petequeias / criança > 10 
 
2. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me 
posicionar a direita da paciente. 
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 Valdo Bertoldo 
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Lembra de aferir a PA em pé e deitada lipotimia é sinal 
de alarme. 
Exame físico geral de pele: pesquisando exantema, petequeias ou sinal de herman/ 
peso/ IMC/ altura (calcular IMC e falar o resultado) 
Abdômen: procurar hepatomegalia maior de 2 cm abaixo do reborde costal/ ou dor 
abdominal na palpação/ ascite (sinais de alarme) 
Pulmão: derrame pleural. 
Conduta é orientação: 
1. Deu o diagnóstico de dengue: Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova 
do laço. (Falar paciente está no grupo B) 
2. Grupo B: ausência de sinais de alarme + prova do laço positiva ou sangramento 
espontâneo de pele (petéquias). 
Ou menos de 2 anos, ou maiores de 65, HAS, DM, DPOC, Doenças hematológicas, IRC, 
hepatopatias, doenças autoimunes, gravidas. 
3. Vamos precisas solicitar alguns exames e a senhora vai ficar em observação até sair os 
resultados, para avalia os próximos passos. (Hemograma completo). 
4. Conduta: paracetamol + repouso+ hidratação oral conforme esquema: 
5. Adulto: 60 ml/kg sendo 1/3 SRO e 2/3 líquidos. 
6. Crianças: até 10 kg / 130 ml/ kg dia – 10 a 20 kg: 100 ml/kg/dia. 
7. Os resultados dos exames já saíram (hemograma sem alteração). Vamos mandar a 
senhora para casa, com tratamento domiciliar. 
8. Orienta como preparar o soro caseiro ou SRO. 
9. Informa para não se automedicar/ evitar AAS/ AINES 
10. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre. 
11. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 
12. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 
13. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal 
estar general (retornar imediatamente para internação/ indicar gravidade do caso). 
14. Esclarecer dúvidas/ despede-se. 
 
Grupo C: 
1. Deu o diagnóstico de dengue: Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova 
do laço. (Falar paciente está no grupo C) 
2. Presença de um sinal de alarme (dor abdominais intensas referida ou a palpação, 
vômitos persistentes, ascite ou derrame pleuras, hipotensão postural, hepatomegalia, 
sangramento de mucosa, letargia ou irritabilidade, aumento progressivo do 
hematócrito. 
3. Precisa ficar hospitalizado por 48 horas mínimo 
4. Conduta: indicar reposição volêmica 10 ml/kg por duas horas. 
5. Vamos solicitar exames complementares obrigatórios: hemograma, albumina, 
transaminases. 
Exames de imagens: (Radiografia de tórax: perfil, PA e laurel) (USG de abdômen) 
Outros: (glicemia, ureia, creatinina, gasometria). 
6. Depois proceder com avaliação clínica de sinais vitais e diurese e hematócrito. (Se 
melhora passar para fase de manutenção) 
7. Fase de manutenção: 25 ml/kg em 6 horas 1 fase, se tiver melhora 2 fase: 25ml/kg em 
8 horas. 
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acima de 20kg 80ml-kg-dia
1/3 SRO nas primeiras 4hs
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Hematócrito Aumentado
em mais de 10% ou

crianças >38%
mulheres > 44%
Homens > 50%
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60ml/kg/DIA
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Já Nas primeiras 4 horas de SRO
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10ml/kg/hora nas proximas 2 horas

Repetir até 3 vezes- se nao houver melhora, conduzir como Grupo D
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1/3 de SF e 2/3 com SG
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Obesidade
Uso de anticoagulantes
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<2anos de 50-100ml por vez
>2anos de 100-200ml por vez
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Nota
hemograma, albumina, TGO, TGP, glicemia, ureia, creatinina, eletrólitos, gasometria,
TPAE e ecocardiograma
 Exame específico (sorologia/isolamento viral): obrigatório
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 Valdo Bertoldo 
8. Solicitar exame de confirmação obrigatório/ mas não para conduta. 
9. Prescrever paracetamol e dipirona. 
10. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre. 
11. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 
12. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 
13. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal 
estar general (retornar imediatamente para internação/ indica gravidade do caso). 
14. Esclarecer dúvidas/ despede-se. 
 
Grupo D: 
1. Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova do laço. (Falar paciente está no 
grupo D) 
2. Presença de sinais de choque, sangramento grave ou disfunção grave de órgãos: 
taquicardia, extremidades frias, pulso fino, enchimento capilar lento, taquipneia, PA 
convergente < 20mmhg, oliguria < 1,5 ml/kg hora, cianose. 
3. Conduta: indicar solução salina 20 ml/kg em 20 minutos/ repetir até 3x/ mesmo em 
transferência realizar a conduta. 
4. Tem indicação de leito de UTI na fase de expansão. Depois se melhorar passar para C. 
(Digamos que melhorou) 
5. Oferta oxigênio cateter ou mascara. 
6. Se melhora retornar para a fase do Grupo C. 
7. Vamos solicitar exames complementares obrigatórios: hemograma, albumina, 
transaminases. 
Exames de imagens: (Radiografia de tórax: perfil, PA e laurel) (USG de abdômen) 
Outros: (glicemia, ureia, creatinina, gasometria). 
8. Depois proceder com avaliação clínica de sinais vitais e diurese e hematócrito. (Se 
melhora passar para fase de manutenção) 
9. Fase de manutenção: 25 ml/kg em 6 horas 1 fase, se tiver melhora 2 fase: 25ml/kg em 
8 horas. 
10. Solicitar exame de confirmação obrigatório/ mas não para conduta. 
11. Prescrever paracetamol e dipirona. 
12. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre. 
13. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 
14. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 
15. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal 
estar general (retornar imediatamente para internação/ indica gravidade do caso. 
16. Esclarecer dúvidas/ despede-se. 
 
 
 
 
 
 
 
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NS1 ou Sorologia
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 Valdo Bertoldo 
Síndrome Metabólica 
Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta, referindo que tem se sentindo muito gordo e queria 
fazer consulta de rotina. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de 
emergência e vou realizar seu atendimento). 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a 
paciente,sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao 
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, 
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa do paciente: desde quando o senhor tem notado aumento de peso? Tem 
sentido mais fome? Como é sua alimentação? Sabe quanto pesava? Sabe quantos quilos 
aumentou? Aumentou a barriga? 
2. Outros sintomas: tem sentido dor de cabeça? Náuseas? Vômitos? Diarreia? Vontade de urinar 
com mais frequência? Acorda a noite para urinar? Alterações na cor da pele nas axilas, pescoço 
ou virilhas? 
3. Antecedentes patológicos: já foi diagnosticado com HTA, diabetes? Doenças do coração? 
Doenças do pulmão? Hepatites? 
4. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, infartos, AVC? 
5. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação, atividade física, alimentação, moradia? 
6. Investigar rastreios: já fez exame para saber se tem diabetes? HTA? Colesterol e triglicerídeos? 
Sangue oculto em fezes? 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a 
direita da paciente. 
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? 
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 
4. Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/ circunferência abdominal (calcular IMC e falar o 
resultado) 
Critérios de síndrome metabólica: circunferência abdominal: Homem > 102cn, mulher >88 cm/ 
PA> OU = 130/85/ Triglicerídeos > 150 mg/dl/ HDL homem < 40mg/dl, mulher < 50 mg/dl / 
glicemia jejum >ou =100 mg/dl. 
Conduta é orientação: 
1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, triglicerídeos, HDL- Colesterol. 
(Informar para a paciente resultados alterados) 
2. Informa para o paciente que ele tem o diagnóstico de síndrome metabólica (que o diagnóstico 
foi dado pelos critérios clínicos e laboratoriais). Informar que a principal conceito é a resistência 
à insulina. 
3. Informa para o paciente a importância da perda de peso de 7- 10%, em um ano e realizar 
atividades físicas. 
4. Dieta com restrição de calorias e ricas em frutas e verdura, diminuir a ingestão de gordura, 
açúcar e carbohidratos. 
5. Diminuir a ingestão de sal. 
6. Encorajar a parar de fumar e diminuir bebidas alcoólicas. 
7. Informar que caso ele não mude seu estilo de vida correr risco de ter: diabetes e infarto agudo. 
8. Esclareci dúvidas/ despede-se. 
9. Marca retorno 
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 Valdo Bertoldo 
 
Hanseníase 
Paciente 34 anos atende ao serviço de consulta em uma UBS referindo mancha no braço 
direito a mais de 30 dias, refere que não desaparece e que já usou algumas pomadas. 
Acolhimento: 
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e 
vou realizar seu atendimento). 
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para 
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar 
sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar 
palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,) 
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. 
Anamnese: 
1. Investigar a queixa do paciente: quando apareceu essa mancha? Ela estava crescendo 
com o passar dos dias? Passou algum medicamento e qual? Notou melhora? Noto 
queda de cabelos no local da lesão? Ela é única? Ela coça? Sente dor? 
2. Outros sintomas: perda da força no braço da lesão? Perda da força nas pernas? 
Lacrimejamento dos olhos? Problemas na visão? Notou perda de pelo na sobrancelha? 
Dores nos braços ou pernas? 
3. Tem alguém em casa como os mesmo sintomas? Já teve alguém em casa antes com 
esse problema? Ou teve contato com alguém com esse problema? 
4. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes? Doenças do coração? Doenças do pulmão? 
Hepatites? Doença renal? 
5. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, infartos, AVC? 
6. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação, atividade física, alimentação, 
condições de moradia? 
Exame físico: 
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me 
posicionar a direita da paciente. 
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar? 
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 
4. Exame físico de hanseníase: 
 
Olhos e nariz: 
Avaliar força muscular: Nervo facial 
(pedir para fechar o olho com 
força) 
Sensibilidade da córnea: tocar o fio 
dental no quadrante superior 
externo e observar piscar 
Examinar o nariz. 
Membros superiores: 
Palpação do nervo ulnar 
Palpação do nervo radial 
 
Palpação do nervo mediano. 
Teste da força muscular: 
Extensão do punho/ com a sua 
mão força contraria. 
Teste de sensibilidade: 
Nas mãos e nos pés. 
Membros inferiores: 
Palpação do nervo fibular 
Palpação do nervo tibial posterior 
 
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 Valdo Bertoldo 
 Da lesão: 
 Sensibilidade térmica da lesão 
 Sensibilidade dolorosa 
 Sensibilidade táctil 
 
5. Descreve a lesão (mancha hipocrômica e hipoanestesica de mais ou menos tantos 
centímetros, bordes...) com ou sem comprometimento de nervos. 
Conduta e orientação: 
1. Vamos precisar solicitar alguns exames: baciloscópia de linfa obtida de pelo menos 4 
lugares: lóbulo da orelha D e E, cotovelo, lesão suspeita. (Baciloscópia negativa 
PAUCIBACILAR) 
2. Informa para paciente o diagnóstico de hanseníases, explica a doença para paciente 
acalmando, explicando que tem cura, mas o tratamento e demorado. 
3. Indica tratamento (rifampicina 600mg 1x ao mês, + dapsona 100mg 1x ao mês + 
dapsona 100mg dia) por 6 meses, supervisionado. 
4. Explica como tem que tomar, seguindo a cartela dia por dia, e quando acabar retornar 
ao posto para tomar a dose supervisionada e pegar a nova tabela. 
5. Que precisa ser reavaliada todos os meses para exame físico e supervisão da lesão/ 
que a alta é somente depois do final do tratamento com cura. 
6. Vamos notificar a doença. 
7. Questiona alguém na família com os mesmos sintomas/ se tiver que venha ao posto. 
8. Senhora tem alguma dúvida? Algo mais que eu posso esclarecer para a senhora? 
9. Até logo/ vou ficar aguardando seu retorno em um mês/ fique com Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nota
Rifampicina 600mg mensal
Dapsona 100mg/dia e mensal
Clofazimina 50mg/dia e 300mg mensal

6 cartelas até 9 meses
12 cartelas até 18 meses
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Nota
Mitsuda + (Paucibacilar 5 lesoes e 1 nervo)
Mitsuda - Multibacilar (>5 lesoes ou > 1 nervo)
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