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3 - TAMPÕES BIOLÓGICOS - (PCM) OK

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TRANSCRIÇÃO DE PCM (01/03/2021) 
TEMA: TAMPÕES BIOLÓGICOS 
PROFESSOR(a): MELINA BARROS 
DIRETOR(a): BRUNNO GIORDANO, IANE CASTRO, GABRIELA PESSOA 
REVISOR(a): MARIA LUIZA BARROS, RAYNARA MAIA 
 
 
OBJETIVOS DA AULA: 
- Definir os principais termos envolvidos no Equilíbrio ácido-básico; 
- Discutir sobre os sistemas-tampão fisiológicos e seus papéis na regulação do pH sanguíneo; 
- Listar as condições associadas a alterações do equilíbrio ácido-básico. 
Quando se fala em sistema tampão, se pensa em um meio que seja favorável para que exista o 
equilíbrio, tanto entre os ácidos quanto entre as bases. Então a ilustração da balança representa a base 
do raciocínio. O organismo humano sempre tenderá a homeostase. 
 
 
 
É o equilíbrio entre as funções orgânicas. Então, por mais que se tenha em algum momento 
um processo patológico que venha a perturbar esse equilíbrio, o organismo irá ativar mecanismos os 
quais tentam restabelecer o equilíbrio. No caso do sistema tampão é NECESSÁRIO a existência de 
um equilíbrio entre os ácidos e as bases, em um estado fisiológico, a fim de garantir a manutenção das 
funções dos inúmeros tecidos. Ao falar em sistema tampão, é instantâneo a lembrança do sangue. O 
sangue tem pH específico, e em seu pH ótimo será essencial para que todas as células de todos os 
 
TAMPÕES BIOLÓGICOS 
O QUE SERIA A HOMEOSTASE? 
tecidos do organismo possam estar metabolicamente ativas e desempenhando suas funções de forma 
homeostática. No estudo do sistema tampão, veremos que toda vez que o equilíbrio ácido-básico 
tende a desequilibrar a balança para o lado do ácido ou para o lado das bases, trataremos de um 
processo PATOLÓGICO. Toda vez que se raciocina em relação ao equilíbrio ácido-básico, deve-se 
pensar no efeito CAUSA/CONSEQUÊNCIA. 
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA CLÍNICA: É um livro com enfoque clínico de todo o 
diagnóstico laboratorial, e pode ser utilizado por qualquer profissional da área de saúde que trabalhe 
com a clínica e que precise da interpretação do diagnóstico laboratorial. No momento, é um livro em 
que não precisa ser usado para base da disciplina de PCM, mas no tema sistema tampão pode ser 
utilizado. Exemplo: balança e cada prato da balança estará em uma de suas mãos, se tivermos o 
aumento de ácidos como CAUSA, esperamos como CONSEQUÊNCIA uma diminuição das bases. 
Então se pensarmos no efeito CAUSA/CONSEQUÊNCIA será de fácil compreensão as considerações 
patológicas e o funcionamento do sistema tampão. Como fundamento dessa aula, foi trabalhado com 
alguns aspectos abordados no livro. 
PERGUNTA: “PROFESSORA, SE EU PEGAR UM LIVRO DE BIOQUÍMICA BÁSICA, 
NECESSARIAMENTE ELE VAI TER SISTEMA TAMPÃO?” 
 R.: Não necessariamente, e se tiver pode conter uma abordagem mais química. Conselho de como 
estudar para aula de tampão: Ler o artigo enviado, ler anotações sobre a aula e ler o capítulo de 
fundamentos de química clínica. 
 
GASES SANGUÍNEOS 
 Quando se fala de sangue, é fundamental o entendimento de que existe um pH ótimo e nele 
terá uma parte líquida e celular. Na parte líquida, existem gases os quais são transportados através do 
sangue. Para começar a análise do equilíbrio ácido-básico do organismo, é preciso trabalhar com 
alguns equipamentos chamados GASÔMETROS. 
O QUE É ESSE EQUIPAMENTO? 
Esse equipamento realiza um exame chamado GASOMETRIA, o qual é muito usado 
atualmente em decorrência da epidemia do coronavírus, em pacientes que estão em leito hospitalar 
para verificar a oxigenação. 
GASOMETRIA: 
Fornece o parâmetro para que se possa ver a oxigenação desse paciente, como vai ser 
realizado o suporte e o quanto de suporte eu preciso dar a esse paciente. Essa gasometria deve 
ser coletada a partir de uma amostra de sangue arterial. Porque vai ser uma amostra ótima 
para se ter a real noção entre a proporção da concentração de gás carbônico e de oxigênio. 
PERGUNTA: “PROFESSORA, MAS EU SOU DA ÁREA DA SAÚDE E VI QUE SE 
FAZ GASOMETRIA DE SANGUE VENOSO. É VERDADE?” 
R.: É verdade, porém quando se analisa o sangue venoso, sabe-se que aquela amostra já é 
viciada por uma concentração de CO 2 elevada. Então se eu quero analisar a real concentração 
de CO 2 do meu paciente, já que é um gás tóxico, eu preciso trabalhar com o sangue arterial. 
Essa coleta de sangue arterial vai ser realizada por posição anatômica, geralmente, uma 
 
GASOMETRIA 
agulha é inserida a 90 o no local que se vê por palpação que existe uma artéria. Pode ser 
utilizada a artéria radial do antebraço, a carótida ou a artéria femoral, dependendo do melhor 
acesso. Essa coleta deve ser realizada por um profissional de nível superior habilitado – por 
lei, são médicos e enfermeiros – que tenha conhecimento de abordagens que possam ser 
necessárias para estabilizar o paciente caso a coleta dê errado – caso se crie uma lesão na 
artéria, o paciente vai ter o efeito hipotensor e uma perda sanguínea significativos, ele pode 
ter hemorragia já que é um vaso profundo, além de ser uma porta de entrada para 
contaminação. Na maioria das vezes quando esse exame é prescrito, deseja-se avaliar como 
está a oxigenação, o processo de ventilação e o estado ácido-base do paciente. A partir da 
gasometria arterial vai ser possível revelar o valor do pH sanguíneo, valor da concentração de 
CO 2 e O 2 , concentração de íon bicarbonato e da saturação da oxi-hemoglobina. Em 
comparação com a oximetria feita na ponta do dedo, a gasometria vai ter o valor mais 
fidedigno, porque nela é retirada o sangue do paciente e quantificada a amostra, enquanto o 
oxímetro estima a concentração de O 2 . No entanto, se já houver a tomada de decisão quanto à 
indicação terapêutica do paciente, pode-se utlizar a oximetria de ponta de dedo para 
monitoramento. 
 
Pacientes que estão hospitalizados com doença de cunho grave ou pacientes que serão 
submetidos a um processo cirúrgico – a gasometria pode ser prescrita tanto antes da cirurgia, 
para se ver a caracterização ácido-base do paciente, como depois, para ver se houve alguma 
alteração ou se vai ser necessário algum ajuste, principalmentepara pacientes que fazem 
cirurgia de grande porte, como cirurgia cardíaca. O objetivo geral é medir o quão bem os 
pulmões e rins estão trabalhando e como o corpo está usando a energia. 
“Porque foi destacado pulmão e rim?” 
Pois observa-se que os pulmões são responsáveis pela troca gasosa, sendo 
responsáveis diretamente pelas concentrações de CO 2 e de O 2 , e os rins vão ser responsáveis 
pela concentração do bicarbonato e pela eliminação ou retenção de íons H + , que vai 
influenciar no pH sanguíneo. Outro ponto é a prescrição para pacientes com insuficiência 
cardíaca e insuficiência renal, pois se pode esperar alterações do pH sanguíneo. Então, esse 
paciente tem que ser observado para que seja feita alguma manobra ou algum procedimento 
de forma precoce para que não venha a ocasionar um desequilíbrio maior e, 
consequentemente, um processo patológico mais exacerbado. Também é interessante ver o 
pH em pacientes com diabetes não controlada, acho que alguns já ouviram falar em 
cetoacidose diabética, em que eu vejo um desequilíbrio ácido-base clássico. Além de 
pacientes com distúrbio do sono, com infecções graves ou pacientes depois de uma overdose 
de drogas.Para verificar a gravidade de problemas respiratórios pré-existentes e doenças de 
cunho pulmonar, como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e Fibrose Cística, 
geralmente, eu solicito gasometria para ver como está o pH e as trocas gasosas; Para verificar 
se o tratamento para uma determinada doença pulmonar está funcionando e se ele precisa ser 
readequado, ou seja, serve de parâmetro de acompanhamento. 
PERGUNTA: “PROFESSORA, SE ELA SERVE PARA VER SE O TRATAMENTO 
ESTÁ FUNCIONANDO, ESSA GASOMETRIA PODE SER FEITA EM QUALQUER 
LABORATÓRIO?” 
 
SITUAÇÕES EM QUE HÁ A PRESCRIÇÃO DA GASOMETRIA: 
R.: Não, indica-se que seja feita em âmbito hospitalar, devido a possibilidade de haver algum 
problema durante o procedimento de coleta. Ela também vai servir para descobrir se o 
paciente necessita de oxigênio extra ou se ele precisa de ventilação mecânica. Por isso, ele é 
tão solicitado em UTI para pacientes de covid para que se possa fazer o suporte de O 2 . Por 
exemplo, o médico precisa decidir se o paciente vai ficar só com o cateter de O 2, se vai 
precisar de uma máscara de pressão positiva, um CPAC ou se ele vai ser entubado. Então, o 
parâmetro laboratorial que vai dar um suporte para a tomada de decisão médica vai ser a 
gasometria arterial. “É rotina em UTI” Isso está relacionado em pacientes de covid porque é 
visto com mais frequência, mas para todos os pacientes de UTI existe essa rotina. Ela 
também pode ser prescrita para verificar se o paciente está recebendo a quantidade certa de 
O 2 enquanto estiver recebendo o oxigênio suplementar. Então o suporte de O 2 está sendo 
feito? Está. Esse paciente melhorou o seu quadro ácido-base que estava ruim ou ainda precisa 
ser ajustado? A gasometria que vai revelar o próximo passo de conduta para o paciente. 
 
Foi visto como era feita a coleta, quais eram as principais indicações clínicas para 
realização dessa gasometria arterial, e agora será apresentado um pouquinho dos valores de 
referência para uma gasometria arterial. 
 
PERGUNTA: “PROFESSORA, EU PRECISO DECORAR TODOS OS VALORES DE 
REFERÊNCIA?” 
R.: Não. Toda vez que ela nos apresentar qualquer tipo de questão avaliativa, ela precisa 
fornecer o valor de referência. 
“Professora, você fez a questão e não tem o valor de referência, a senhora esqueceu.” 
Ela esqueceu e podemos pedir, mas a probabilidade dela esquecer é pequena. Porém, 
ela gostaria que nós tivéssemos noção de quanto é, pelo menos, o pH sanguíneo. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
“Por que?” 
Geralmente é um dado rápido, quando se tem aquele raciocínio rápido. Por exemplo, 
nós devemos ter a noção de que uma pressão 11/7, 12/8 é uma pressão boa, tranquila. Uma 
pressão 14/10 não, já é uma pressão alta. É preciso ter um conhecimento prévio do que é alto 
e do que é baixo. 
Tem-se um pH sanguíneo ótimo em torno de 7,4. Ele pode variar de 7,35 a 7,45 como 
intervalo de referência aceitável, dentro do padrão de normalidade. Porém, pode-se ter alguns 
valores extremos desse pH sanguíneo. O valor de 6,7 e o valor de 7,9. Costuma-se dizer que 
esses valores são extremos à vida. Se estamos acompanhando um paciente em leito de UTI, 
por exemplo, e vemos que o pH desse paciente começa a piorar (era 7,0 e está caindo para 
6,8) começamos a ver algumas alterações clínicas nesse paciente. Às vezes ele pode entrar 
em choque, às vezes ele pode ficar com as extremidades geladas, vemos que ele já não tem 
uma boa perfusão, ou ele pode ter uma parada cardíaca. 
Porque o sangue que banha tudo está com o pH extremo, de mínimo, ou de máximo, 
nos sinalizando que aquele paciente pode chegar a óbito. 
“Professora, só com o pH ruim que o paciente vai morrer?” 
Ela não disse isso. Mas se nós acompanhamos o paciente, e vemos que aquele pH está 
se encaminhando para valores extremos, então já começamos a esperar alguns sinais clínicos 
de piora do seu paciente. Certo? Pois está começando a ficar incompatível com a vida. 
Em relação ao CO2 (paCO2), nós temos uma concentração ótima de 40 mmHG, 
podendo variar entre 35 e 45 mmHG. 
“E o oxigênio (pO2), professora?” 
 A gente sempre preconiza que ele esteja entre 80 e 100 mmHG. Digamos que 
estamos fazendo da oximetria de um paciente com COVID que estamos acompanhando, e ela 
está se mantendo acima de 90 mmHG. Se ela começa a cair, mesmo com o mínimo sendo 80 
mmHG, é bom observarmos para sinais clínicos. Alguns pacientes começam a apresentar, por 
exemplo, falta de ar com 87/88 mmHG de saturação, e colocando só um catéter de oxigênio 
esse paciente responde melhor; ou, à medida que a saturação vai caindo mais ele necessita de 
um aporte maior de oxigênio. 
O bicarbonato, como já falamos rápido, previamente, está relacionado, 
principalmente, com a função renal. Então, podemos ter o bicarbonato normal, de 24 mmol/L, 
numa concentração ótima, podendovariar entre 22 e 28 mmol/L. Esse bicarbonato que 
estamos tratando, não está levando em consideração, especificamente, uma concentração 
ótima de CO2. É o bicarbonato que está sendo refletido de acordo com as alterações dos 
gases. Porém, podemos solicitar o bicarbonato real (BR). 
“O que é o bicarbonato real?” 
É o bicarbonato que será medido no plasma, representando que estamos trabalhando 
com valores ótimos de pressão de CO2. Quando falamos da concentração de bicarbonato real, 
entende-se que o bicarbonato foi corrigido, para uma concentração de CO2 de 40 mmHG. 
“Professora, quem faz essa correção?” 
 
O próprio aparelho. Vamos supôr que quando fazemos o bicarbonato sem ser o real do 
paciente, ele se encontra com o CO2 fora do intervalo de referência. Ao fazermos o 
bicarbonato real desse paciente, conseguimos estimar quanto seria a concentração real desse 
bicarbonato se ajustarmos o CO2. Então, o bicarbonato real tem um intervalo aceitável entre 
22 e 26 mmol/L. Temos também o bicarbonato em excesso (BE). 
PERGUNTA: NÃO ENTENDI O QUE É ESSE BICARBONATO REAL, PODE 
REPETIR, POR FAVOR 
R.: Nós temos três parâmetros: parâmetro um (escreve o número 1 ao lado do bicarbonato 
normal no slide) , parâmetro dois (escreve o número dois ao lado do bicarbonato real no 
slide) , e parâmetro três (escreve o número três ao lado do bicarbonato em excesso no slide) 
em relação ao bicarbonato . No parâmetro 1, estamos medindo a concentração de bicarbonato 
presente na amostra. Essa concentração de bicarbonato é reflexo das alterações dos gases, 
principalmente do CO2. Certo? Então, faz de conta que é um bicarbonato geral, que está 
refletindo essa alteração gasosa aqui (demarca a paCO2 e a pO2 no slide) . Mas, se queremos 
avaliar como está o sistema renal do nosso paciente, em relação ao equilíbrio ácido-base; se 
queremos retirar o fator de variação do CO2, então vamos olhar no resultado da gasometria o 
valor do bicarbonato real. “O que é o bicarbonato real?” É aquele bicarbonato que foi 
corrigido para uma paCO2 ótima. “Professora, não estou entendendo.” Lembrem da balança, 
quando estamos em equilíbrio ácido-base. Quando fazemos o bicarbonato geral, não estamos 
levando em consideração a flutuação da balança; eu sei que ela está flutuando; temos uma 
concentração X de bicarbonato, mas não está definida a quantidade de CO2. Certo? Então 
podemos ter um valor de bicarbonato que está mascarado pelo CO2. Tudo bem até aqui? Ela 
está falando do parâmetro 1. Deu pra entender o parâmetro 1? 
PERGUNTA: “O PARÂMETRO UM É O BICARBONATO REAL?” 
R.: É o bicarbonato sozinho. Vou falar do bicarbonato real agora. É como se fosse o 
bicarbonato geral, o parâmetro um. 
PERGUNTA: “É O QUE SOFRE ALTERAÇÕES GASOSAS?” 
R.: O parâmetro um é aquele em que o bicarbonato será medido, tendo um valor X 
independente da concentração dos gases. Certo? Então podemos ter uma concentração X de 
bicarbonato em reflexo de uma variação da minha concentração de CO2. 
PERGUNTA: “NO CASO, O BICARBONATO REAL É O QUE NÃO VARIA COM A 
VARIAÇÃO DE CO2?” 
R.: Ela vai chegar lá. Queria só ver se entenderam o bicarbonato geral; o parâmetro número 
um. 
No parâmetro dois, que é o bicarbonato real (BR). Esse é um bicarbonato onde 
“amarramos” a concentração de CO2, ou seja, temos uma concentração de CO2 ótima. 
Veremos realmente, qual é a concentração de bicarbonato, sem influência do CO2. “Por 
que?” Porque eu amarrei que ele é ótimo; eu forneci subsídios para ele ser ótimo. Estamos 
vendo realmente qual é a concentração do bicarbonato, sem ter nenhuma atribuição do gás 
alterando-o. Por isso ele é chamado de bicarbonato real. Tudo bem até aqui? 
 
No parâmetro três, trabalhamos com o bicarbonato em excesso (BE) ou bicarbonato 
corretivo. 
“O que é isso?” 
Temos uma escala de mais ou menos 2 como um valor de referência. 
“Professora, aqui temos que pensar diferente.” 
Têm. Dentro daquela curva de desvio padrão que aprendemos no colégio, nós não 
temos como normal, aceitável, dois desvios para mais, e dois desvios para menos? Não 
importa se é para mais ou para menos. O que interessa é que temos 2 para mais e 2 para 
menos. O bicarbonato corretivo funciona nessa mesma linha de raciocínio. Quando fazemos, 
por exemplo, o bicarbonato real, ele pode ser corrigido pelo bicarbonato corretivo. Desse 
bicarbonato, podem estar sendo fornecidos 2 a mais, ou podem estar sendo retirados 2 a 
menos, para que mantenhamos o bicarbonato real dentro da faixa de referência. Isso é um 
mecanismo do nosso organismo para que mantenhamos o equilíbrio do pH sanguíneo. 
Supondo que um bicarbonato real de 28 e um BE de -2. Se retirar 2 desses 28, não 
volta para o intervalo de referência? Então pra isso que ele serve. Quando se depararem com 
uma questão, é preciso raciocinar: 
“Quantas vezes eu estou distante do valor de referência?” 
Estou distante do valor de referência 10 vezes, distante do valor de referência 5 vezes, 
isso em qualquer situação. 
 “Professora, como eu sei que o corretivo está dando certo ou não?” 
Você vai ver se ele está conseguindo compensar aquele valor que está fora do 
intervalo de referência. Isso é certo, professora? Compensar fora do padrão aceitável? Não. 
Você vai ver que o organismo está fazendo um grande esforço para compensar, e está até 
compensando, mas esse esforço fora do padrão de referência pode levar a algum prejuízo. 
PERGUNTA: QUAL O SIGNIFICADO DESSA UNIDADE NO DESVIO DO BE? 
R.: Miliequivalente litro. 
 O corretivo é utilizado para corrigir o bicarbonato real. 
REPETINDO: Veja só, quando fala-se em bicarbonato em excesso ou bicarbonato 
corretivo, é a mesma coisa. Ele serve para corrigir a concentração do bicarbonato real. Foi 
dado um exemplo a pouco, onde dizia que meu paciente estava com 28 de bicarbonato real, 
então se for olhar ele tá fora do valor de referência, certo? Mas se o BE dele tava -2, então ele 
corrige esse 28, e o paciente volta a fazer parte do valor de referência que é 26. 
PERGUNTA: “É COMO SE ELEFUNCIONASSE PRA DAR NOÇÃO DE MARGEM 
DE ERRO?” 
R.: É, mais ou menos isso. 
PERGUNTA: ''O BE É FORNECIDO PELA MÁQUINA TAMBÉM?'' 
 
R.: Não, é o organismo. A máquina só amarra o CO2, porque todos esses parâmetros saem no 
resultado do exame. Além de concentração de oxihemoglobina, e coisas do tipo. Tudo isso 
aqui vai sair em uma fitinha, lá do equipamento. Dando todos esses parâmetros, entre outros, 
só estou amarrando esses. Foi colocado lá o sangue no analisador, ele faz toda a análise e sai 
o resultado pra mim, e eu vou interpretar o resultado com a clínica do paciente. Certo? Então 
tudo isso aqui, vai ser o parâmetro de sangue arterial, né? Lembre disso! Aqui embaixo, vai tá 
trabalhando com a urina, porque vou estar trabalhando com o pH urinário? Porque a urina é 
um ultrafiltrado do sangue, então se eu estou estudando mecanismos para manter a 
homeostase do meu pH sanguíneo, a urina vai participar. Através da urina, através do sistema 
renal, a gente tem melhor controle da concentração dos íons hidrogênio. Então, o pH da 
minha urina tem que conversar com o meu pH sanguíneo, porque por exemplo, se meu 
paciente ele tiver com pH urinário fora do padrão esperado, possa ser que ele esteja 
favorecendo a um desequilíbrio do meu pH sanguíneo, ele tá perdendo mais hidrogênio do 
que devia, por exemplo. Então vocês podem observar na clínica futuramente que quando 
vocês vão interpretar uma gasometria, se olha também para o pH urinário. O pH urinário é 
fácil de alterar? É!! Principalmente quando o paciente está tomando uma polifarmácia, vários 
grupos de medicamentos ao mesmo tempo, então o uso dessas drogas pode favorecer a uma 
alteração do pH urinário de forma esperada, e isso pode repercutir de forma sistêmica por 
uma alteração no pH sanguíneo. 
“Professora, você vai dar um nó na cabeça da gente, fazendo a gente correlacionar 
sangue com urina. Agora, no primeiro período, não vou fazer isso, só estou 
contextualizando, para quando lá na frente, acho que terceiro ou quarto período, que 
vocês precisam disso, não chegarem tão às cegas. Certo? A gente tá tentando dar uma 
base pra vocês.'' 
Então, pra gente construir um esqueminha rápido na nossa cabeça, a regulação do pH vai 
depender de três parâmetros: 
● Um Sistema Tampão eficiente: que aí eu posso ter mais de um tipo de tampão; 
 
● Contribuição do Sistema Respiratório: porque quando eu falo de concentração de 
CO2, o sistema respiratório está intrinsecamente relacionado, assim como o oxigênio; 
 
● Contribuição do Sistema Renal; 
“Professora, a maior parte do tempo você fica falando sempre CO2, mas pelo que eu 
saiba o oxigênio é um gás mais nobre, mais importante pro organismo que o CO2, a 
senhora concorda?” 
Sim. Porém, como o CO2 é um gás tóxico, precisa ter mais atenção em relação a ele. 
Uma variação mínima de CO2 pode causar efeito de amplitude maior que uma variação 
mínima de oxigênio. PONTO 1 
PONTO 2: Mais para frente vai se ver onde tem os quimiorreceptores para CO2 no 
organismo. Então, vai estar regulando algumas funções por essa concentração de CO2. Por 
isso é falado tanto em CO2. 
Além desses dois primeiros que já foram falados, tem também a participação do 
sistema renal. No sistema respiratório a gente olha muito para a concentração de CO2, o 
sistema renal está relacionado com bicarbonato e íons hidrogênio. 
 
 
Tanto em letras, em uma definição escrita, quando é explicado esse sistema tampão 
em uma equação, então é pedido que não se assustem, no sentido de olhar logo para a 
equação, primeiramente é necessário entender a definição escrita, e posteriormente a 
equação. 
 
Pode-se caracterizar o sistema tampão por definição como sendo uma mistura entre 
um ácido fraco com um sal de sua base conjugada, e essa mistura entre ácido e sal de base, 
ela seja resistente às mudanças de pH. Então, aqui destaca-se, ''resistente às mudanças de 
pH” porque é como se o objetivo do sistema tampão é resistir a essas mudanças. Para que 
não haja variação do pH. 
“E esse pH ele não varie quando, professora?” 
Quando um ácido ou uma base forte é adicionado à solução. Falei em palavras 
quimicamente o que é um sistema tampão. Mas organicamente falando: sistema tampão ele 
serve para manter o pH sanguíneo. O sistema tampão vai trabalhar com várias vertentes de 
manutenção desse equilíbrio ácido básico favorecendo o pH sanguíneo, sempre, pois toda vez 
que tiver variação no pH sanguíneo, é provável estar diante de um processo patológico. 
Então, na equação vamos nos deparar com essas setas de via de mão dupla. Então, pensa-se 
naquela balança que foi colocada na capa. Dependendo da necessidade, supõe-se aqui na 
balança: o ácido está alto, a base lá embaixo. Então, precisa subir a base, para 
contrabalancear o ácido. Então se precisa fazer o contra balanceio, necessita que essa equação 
venha para o lado de cá (seta apontando para a direita) . Para que aumente a concentração de 
bicarbonato. 
“Como aumenta a concentração de bicarbonato?” 
Favorecendo a dissociação do ácido carbônico, quando há a dissociação desse ácido, 
aumenta a concentração do bicarbonato e dos íons hidrogênio. Então, aqui (Parte da equação 
onde há a formação do bicarbonato e íons H+) a função renal trabalha. 
 
DEFINIÇÃO DE SISTEMA TAMPÃO 
Supondo que precise agora mais de CO2, então essa equação tende pra cá (seta para a 
esquerda) Se precisa mais de CO2, entende-se que componente respiratório vai trabalhar 
mais agora. Então observa-se que esse bicarbonato vai servir para formar mais ácido 
carbônico e que esse ácido carbônico quando ele for dissociado vai se dissociar em água e 
CO2 dependendo da necessidade do organismo, assim consegue-se aumentar a concentração 
de CO2, e então contrabalancear a balança. E isto é um sistema tampão. Isto é um equilíbrio 
ácido básico. O sistema tampão trabalha com: 
● TAMPÃO FISIOLÓGICO; 
● SISTEMA RESPIRATÓRIO; 
● SISTEMA RENAL. 
 
 
 
Dessa forma, é possível lembrar dos três componentes associados ao equilíbrio: 
tampão fisiológico, sistemarespiratório e sistema renal. 
 
 
A partir da definição de tampão é válido pensar em situações patológicas. Nessa 
perspectiva, se existir alguma variação no pH sanguíneo, é possível se deparar com duas 
situações: uma situação de acidemia, que ocorre quando existe um pH arterial menor que 7,35 
- sendo o limite inferior de pH sanguíneo, e uma situação de alcalemia, que ocorre quando há 
um pH sanguíneo maior 7,45 - o limite superior do pH sanguíneo, sendo contrária ao quadro 
anterior. Lembre-se que toda vez que existir o sufixo “MIA” refere-se a sangue, por exemplo, 
glicemia significa glicose no sangue. Nesse sentido, a acidemia significa pH sanguíneo 
tendendo para ácido e alcalemia pH sanguíneo tendendo para base. 
 
 
Essa forma, estudo dos processos patológicos relacionados à situação de acidemia é 
da seguinte forma: quando existe um paciente com pH ácido pode estar relacionado com uma 
acidose de cunho metabólico ou uma acidose de cunho respiratório. 
 
 
DEFINIÇÕES RELACIONADAS COM SITUAÇÕES PATOLÓGICAS: 
ACIDEMIA 
 
 
A acidose de cunho metabólico é caracterizada como um processo patológico que leva 
ao acúmulo de ácido, se há o acúmulo de ácido é observado uma diminuição de bicarbonato 
e, consequentemente, uma diminuição de pH. Assim, é o momento de relacionar o efeito 
causa-consequência, a causa da acidose metabólica é o acúmulo de ácido e a consequência é a 
diminuição do bicarbonato e diminuição do pH. Vale mencionar, que a acidose metabólica 
também pode ser conhecida como déficit primário de bicarbonato, sendo uma outra 
terminologia para dizer ou se referir a mesma informação, pois ao ler o prontuário de um 
paciente é possível se deparar com relato: “paciente apresenta déficit primário de 
bicarbonato”, o que significa que o paciente apresenta um quadro de acidose metabólica. 
 
Outra situação de acidose é a acidose respiratória que também se refere a um processo 
patológico que leva ao acúmulo de dióxido de carbono, aumentando concentração de CO2 e 
diminuindo o pH, isso é causado pela hipoventilação. Desse modo, a causa é a hipoventilação 
e a consequência é o acúmulo de CO2 e pH diminuído. É pertinente pensar em uma situação 
clínica que o paciente está hipoventilando, devido a maior concentração de CO2 e isso faz 
com que o pH seja reduzido. 
 
PERGUNTA: pacientes de covid-19 apresentam esse quadro de acidose respiratória? 
R.: Sim, podem apresentar esse quadro. 
 
 
 
É importante conhecer os problemas relacionados com a alcalemia, sendo a alcalose 
de cunho metabólico ou alcalose de cunho respiratório. Nesse sentido, a alcalose metabólica é 
um processo patológico que leva ao acúmulo de base, elevando a concentração de 
bicarbonato e aumentando o pH, em que a causa é o acúmulo de base e a consequência é 
elevação do bicarbonato e do pH. É importante destacar que um sinônimo de alcalose 
metabólica é excesso primário de bicarbonato. 
No caso da alcalose respiratória também é um processo patológico que leva a 
eliminação excessiva de dióxido de carbono, diminuindo a concentração de CO2 e 
aumentando o pH, causada pela hiperventilação. Dessa forma, a causa da alcalose respiratória 
é a hiperventilação por fazer com que haja uma diminuição da concentração de CO2 e, assim, 
um aumento de pH. 
 
PERGUNTA: NO CASO A ACIDOSE/ALCALOSE RESPIRATÓRIAS PODEM 
LEVAR A UMA ACIDOSE/ALCALOSE METABÓLICAS? OU SÃO PROCESSOS 
NÃO RELACIONADOS? 
R.: Pode existir um problema de base respiratória,um problema de base metabólica ou um 
problema de base mista. Todavia, é possível afirmar que se existe, por exemplo, um problema 
primário de origem metabólica é esperado uma resposta respiratória do organismo, já se 
existir um problema primário de origem respiratória é esperado como resposta um 
mecanismo metabólico. 
 
 
ACIDOSE 
ALCALEMIA 
 
 
Para entender a razão bicarbonato do plasma e concentração de CO2 no sangue é 
importante se referir a um componente respiratório e a um componente metabólico. Desse 
modo, em relação ao componente respiratório há o CO2, destacando o pulmão que contribui 
com a pressão parcial de CO2 para que exista um bom pH. Já quando se refere ao 
componente metabólico destaca-se o sistema renal, o qual contribui com a concentração de 
bicarbonato plasmático, pois é mantida pelos rins, e também destaca-se alguns ácidos não 
voláteis produzidos nos tecidos, porém o bicarbonato é o principal componente metabólico. É 
válido mencionar que o bicarbonato está intrinsecamente relacionado com o sistema renal. 
Nesse enfoque, há uma correlação entre bicarbonato e CO2 que produz uma razão que 
vai se referir ao pH ideal, por isso que o pH ideal é 7,4 e não apenas 7. Tal razão pode ser 
observada na figura abaixo: 
FIGURA - Componentes do tampão bicarbonato e a razão bicarbonato 
 
 
 
Foi visto que existem mecanismos para manter o pH em 7.4. Temos um mecanismo 
que trabalha com os sistemas tampões, que esses tampões podem ser Bicarbonatos e não 
bicarbonatos. Após o intervalo será falado sobre esses tampões. Vemos que esses sistemas 
tampões vão se alterar segundos depois que houve qualquer perturbação da homeostase do 
pH sanguíneo. Então qualquer alteração no pH sanguíneo, em segundos, temos o sistema 
tampão tentando restabelecer o equilíbrio. Em um segundo momento quem auxilia o sistema 
tampão (visto que ele não trabalha sozinho) é um mecanismo respiratório, esse mecanismo 
respiratório vai favorecer a eliminação ou a retenção de CO2. Então minutos depois, de 1 a 
15 minutos, espera-se que o mecanismo respiratório compensatório tente manter o equilíbrio 
do pH. Em um terceiro momento observa-se a participação do mecanismo renal, horas ou 
dias depois de iniciada a perturbação. 
“O que é que o mecanismo renal vai favorecer?” 
 
RAZÃO DO BICARBONATO PLASMA E pCO2 NO SANGUE 
MECANISMOS 
 A retenção ou a excreção de ácidos e bases, então pela própria complexidade da 
função do sistema renal, percebemos que demora mais tempo. Esses três mecanismos 
trabalham em conjunto, são uma equipe multidisciplinar para manter o pH sanguíneoótimo. 
 "Professora, só um melhor que seja ele segura?” 
Não é esse objetivo. Propõe-se, então, probleminha rápido, na verdade duas 
perguntas. Uma pergunta quando se depararem com um probleminha clínico, que será 
demonstrado já já, se perguntar: 
Em primeiro momento: Qual é a alteração primária desse paciente? É uma alteração 
de cunho metabólico? Ou é uma alteração de cunho respiratório? 
No segundo momento deverá se perguntar: Qual é a resposta do próprio mecanismo 
do paciente? Eu tenho uma resposta metabólica? ou temos uma resposta respiratória. 
PERGUNTA: “AS ALTERAÇÕES METABÓLICAS SÃO FEITAS PELOS RINS? 
REPERCUTIDO POR ALTERAÇÃO DO BICARBONATO QUE É RESPONSÁVEL 
PELOS RINS.” 
R.: “Isso. Raciocínio metabólico: Bicarbonato, Rim, Respiratório, Pulmão, CO2. Certo? 
FIGURA - Projeção do problema 
 
Acredita-se que a alteração primária seja metabólica. Então, realizando a leitura do 
problema, é provável que o paciente tenha sofrido uma acidose metabólica e está 
hiperventilando para compensar. Alteração primária: alcalose respiratória? Pois com a 
diminuição da [hco3], desloca o equilíbrio do tampão para geração de bicarbonato, 
diminuindo a paco2. Quando observa-se a gasometria dele, é notório que o pH está 7.10, 
então é possível dizer que este pH é ácido. Temos uma concentração de [CO2] de 20 mmHg. 
“Essa concentração está dentro ou fora do valor de referência?” 
está baixa, ou seja, fora do valor de referência. 
 
“Se perguntarmos quantas unidades estão abaixo do valor de referência, quanto seria 
esse valor? 
Vejamos só que 40 é o desejável, porém esse não é o mínimo. Então está a 15 distante 
do mínimo. No Bicarbonato real, se houver o valor de 5 mM/L está baixo. O valor de 
referência é de 22 A 26 mM/L. Então é possível dizer que esse 5 está a 17 unidades do valor 
mínimo. Estamos falando em unidades para facilitar o entendimento, certo? Temos 17 
unidades distante do valor de referência mínimo. Temos uma correção de -18, quando 
fazemos essa correção nós conseguimos corrigir esse paciente? Vamos verificar o que o 
pessoal anotou: 
● Bruno colocou que a alteração primária era de cunho metabólico; 
● Francisco Junior acha que teve uma acidose metabólica e está hiperventilando 
para compensar; 
● Yasmim acha que teve uma alcalose respiratória, “Yasmin se eu tenho um pH 
de 7.1, eu posso ter uma alcalose? NÃO. Correto.” 
● Bruno estava justificando: com a diminuição de concentração de Bicarbonato, 
desloca o equilíbrio do tampão para geração de bicarbonato, diminuindo o 
PaCO2; 
PERGUNTA: PROFESSORA, PODE REPETIR A EXPLICAÇÃO? 
R.: Tem-se um pH ácido, então se trata de uma acidose. O objetivo é saber se a alteração 
primária é metabólica ou respiratória. Foi feita uma discussão de quem é que está mais 
descompensado: se é o perfil respiratório ou se é o metabólico. Foi visto que no perfil 
metabólico está distante 17 unidades do valor de referência e o perfil respiratório ele está 15 
unidades distante do valor de referência. Então pode-se dizer que a principal alteração, 
alteração primária, a alteração de base, é de cunho metabólico. E que aí esse paciente tem 
uma resposta compensatória, de cunho respiratório. Isso consegue-se ver tanto na 
concentração de CO2 quanto na descrição do paciente, que ele tem alteração no seu perfil 
respiratório, principalmente quando relata o aumento da frequência respiratória. Então a 
resposta da questão: tem uma alteração primária de cunho metabólico. O paciente está com 
acidose metabólica, com resposta compensatória de perfil respiratório. O paciente tem seu 
organismo respondendo com componente respiratório. 
Outro problema será projetado. 
“Qual a alteração primária? Qual a resposta?” 
Resolvam para ser corrigidos/discutidos na próxima aula. 
“Por que estou fazendo esse paralelismo? ” 
Não serão resolvidos os dois em sala. Foi dado um problema mais simples, baseado 
no conhecimento adquirido até aqui (50% da aula), os outros 50% vai ser dado no restante da 
aula e assim vai ser possível resolver um problema com mais informação. 
 
FIGURA - Projeção do Problema 
 
 
FIGURA - Projeção dos mecanismos 
 
Vem-se conversando sobre os tampões, sistema renal, sistema respiratório, antes do 
problema. Que todo mundo trabalha em conjunto para manter esse pH de 7.4. 
 
A partir de então será apresentada a mesma informação de uma outra forma. 
observa-se que quando se fala de um componente de participação renal é visível que esse 
sistema renal vai trabalhar relacionado à reserva de bicarbonato, é necessário então a reserva 
de bicarbonato para corrigir o perfil metabólico. Quando se fala da participação do sistema 
pulmonar (essa palavra “pulmonar” foi cortada, portanto é uma interpretação), esse sistema 
pulmonar está diretamente relacionado com a concentração de CO2. Então, de acordo com a 
concentração necessária, é possível observar um aumento ou uma diminuição da frequência 
respiratória para que se possa corrigir essa concentração de C02. E os sistemas tampões 
(tampões fisiológicos) estão relacionados diretamente com a questão de íons hidrogênio, que 
vão favorecer a remoção ou a adição de íons hidrogênio. E tudo isso está dentro da equação 
descrita no início quando foi realizada a definição de sistema tampão (CO2 + H2O ↔ 
H2CO3 ↔ H+ + HCO3 -). 
Tem-se um ácido carbônico que, dependendo da necessidade, esse ácido pode se 
dissociar para que tenha uma maior concentração de bicarbonato; ou esse ácido ele pode se 
dissociar para que tenha uma maior concentração de CO2. Essa elasticidade vai favorecer o 
equilíbrio ácido-base. Então é plausível dizer que esses mecanismos descritos, vão apresentar 
como objetivo base: prevenir a acidose e alcalose porque são processos patológicos. Para que 
seja feita essa prevenção observa-se a participação direta dos pulmões e dos rins como órgãos 
que favorecem a excreção. É perceptível que os elementos co2 e bicarbonato vão ser 
essenciais para que ocorra a regulação e o equilíbrio; e eles vão chegar através do sangue e do 
líquido extracelular. 
Essa tendência ao equilíbrio se dá por três mecanismosbásicos, dependendo da 
função em relação ao tempo. Em fração de segundos tem-se a ação do sistema tampão; em 
fração de minutos tem-se a ação do sistema respiratório e em fração de horas ou dias tem-se a 
ativação do sistema renal. Todos eles trabalham juntos numa equipe multidisciplinar. Essa 
equipe trabalha em prol de um único objetivo: que se tenha um equilíbrio ácido-base. 
 Analisando cada um desses tampões, é importante observar quais são os tampões 
fisiológicos, como eles atuam (em nível geral), falar um pouco sobre o componente 
respiratório e do componente renal. Dessa forma consegue-se entender melhor a base 
daquelas definições que a gente falou, de alcalose e acidose respiratória e metabólica. 
Os tampões fisiológicos podem ser classificados como pertencentes ao sistema 
químico ou pertencentes ao sistema proteico. Quando se fala do sistema químico temos como 
exemplo tampão extracelular formado por ácido carbônico e bicarbonato; e tem-se um bom 
tampão intracelular à base de fosfato. Quando se fala no sistema tampão baseado no sistema 
proteico (ou sistema de proteína), tem-se como exemplo a hemoglobina e a albumina. 
“Por que é importante um tampão extra diferente de um tampão intra?” 
Porque existem necessidades diferentes. Quando se fala nesse sistema tampão 
formado pelo bicarbonato e ácido carbônico, observa-se que esse sistema vai trabalhar com 
os eritrócitos e com tecidos porque os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio 
através do sangue, e lá nos tecidos teremos a retirada de excesso de co2 decorrente do 
metabolismo das células. Pode-se dizer então que esse sistema tampão extracelular trabalha 
com um mecanismo isohídrico. 
 “Que mecanismo é esse? ” 
 
Quando se fala em um mecanismo iso é certo que está trabalhando com parâmetro de 
igualdade, e hídrico é um meio que tenha água. Então vai-se buscar um equilíbrio de 
igualdade num meio que tenha participação da água. Volta então na equação do sistema 
tampão vista no início (CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3 -). Para favorecer esse 
mecanismo isohídrico temos o efeito Bohr. O efeito Bohr tem como objetivo dissociar o 
oxigênio (O2) da hemoglobina. É preciso separar o oxigênio da hemoglobina para que ocorra 
a troca gasosa. Só consegue equilibrar o sistema tampão (sistema ácido-base) se ocorrer troca 
gasosa, e para isso precisa haver a dissociação do oxigênio e hemoglobina. Pode aferir que 
existem dois estímulos para que se favoreça o efeito Bohr. O primeiro estímulo é quando 
temos o aumento da concentração de gás carbônico, então quando temos muito gás carbônico 
isso favorece a dissociação de oxigênio da hemoglobina. O segundo estímulo ocorre quando 
ocorre diminuição do PH sanguíneo. 
 “ PROFESSORA MAS O CO2 ESTÁ RELACIONADO COM O PH 
SANGUÍNEO” 
Concordo, mas não tem a questão de quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Então 
pronto, é mais ou menos isso. Se um problema está na diminuição do PH ou se o problema 
primeiro está no aumento da concentração de gás carbônico. É necessário lembrar que esse 
sistema tampão pode, por mais que ele seja eficiente, ele não consegue segurar o equilíbrio 
sozinho, precisa-se de participação do sistema respiratório e sistema renal para ajudar a 
regular o Co2 e Bicarbonato. 
Voltando para o mecanismo isohídrico: o mecanismo isohídrico favorece um 
parâmetro de equilíbrio em um meio aquoso, que nesse caso é o sangue. No sangue ocorre 
aquela questão da dissociação do oxigênio da hemoglobina (liberação do oxigênio pela 
hemoglobina). 
PERGUNTA: PODE REPETIR O MECANISMO ISOHÍDRICO? A RELAÇÃO 
ENTRE O MECANISMO E O EFEITO BOHR? 
R.:O efeito Bohr é como se consegue o mecanismo. É necessário trabalhar o 
mecanismo isohídrico (promoção e um equilíbrio em um meio aquoso), esse é o objetivo. 
Atinge-se o objetivo através do efeito Bohr porque ele favorece a dissociação do oxigênio da 
hemoglobina. 
 Enfatizando agora do tampão formado pela hemoglobina e albumina, que são as 
proteínas tampão. É um sistema abundante tanto intracelular quanto extracelular porque 
temos proteínas tanto nas células quanto no plasma. No caso da hemoglobina ela se torna 
muito importante porque ela participa do efeito Bohr e do mecanismo isohídrico. Então no 
tampão anterior, que era extracelular, “bicarbonato né?”, esse tampão ele favorece o 
mecanismo isohídrico através do efeito Bohr. O tampão que possui hemoglobina em sua 
constituição observa-se o mesmo mecanismo. 
“PROFESSORA O QUE É ESSE MECANISMO?” 
É a forma com que o tampão vai colaborar para manter o equilíbrio. Aqui tem forma 
prática e esquemática; quais são as causas dos equilíbrios ácido-básico, as causas são: acidose 
e alcalose. Essa acidose, quando for ocasionada por compensação respiratória, a gente vai ver 
como causa a hipoventilação alveolar. Essa acidose quando for de cunho metabólico a gente 
vai ver como causa a superprodução de H+ ou superprodução de bicarbonato. 
 
Se tivermos superprodução de hidrogênio o paciente cursa como cetoacidose. Se 
tivermos super excreção de bicarbonato o paciente cursa com um estado diarreico. Então 
dependendo da necessidade do paciente pode-se trabalhar com bicarbonato via oral para 
tentar corrigir. 
PERGUNTA: “Professora, você vai pedir tratamento na prova?” 
R.: Não. To mostrando pra dizer que é viável. 
 
Então o mecanismo com que proteínas tampão mantém o equilíbrio e o mecanismo 
como bicarbonato mantém o equilíbrio é o mesmo, o isohídrico ou efeito Bohr. 
“Por que professora a hemoglobina?” 
 Porque o efeito do pH na concentração de CO2 na captação e liberação de O2 pela 
hemoglobina é alterada nesse mecanismo, então por isso se tem a mesma base de mecanismo 
em constituintes diferentes, em um constituinte químico extracelular e um constituinte 
proteico que pode ser intra ou extracelular. 
enfatizando agora o fosfato, é um tampão considerado de origem não bicarbonato, ele 
é um tampão mais utilizado em ambiente intracelular. 
 “ Por que ele é um potente tampão intracelular?” 
 Porque sua constante é mais próxima do pH sanguíneo, ele tem uma constante de 6,8e o pH sanguíneo 7,4. Observa-se que esse tampão não bicarbonato ou fosfato, ele tem baixa 
concentração no líquido extracelular, por esse motivo ele pode ter um baixo poder 
tamponante, ou seja, ele é bom por que é próximo do pH sanguíneo, mas a potência dele é 
reduzida, comparada, por exemplo, ao tampão bicarbonato. 
“Onde é que esse tampão fosfato vai ser importante?” 
Ele vai ser importante, principalmente, no sistema renal, mais especificamente, ele vai 
ser importante para os líquido dos túbulos renais, ele vai ser também bastante importante na 
excreção de ácido na urina, então podemos dizer que esse tampão fosfato ele é vai ser bem 
utilizado para que se possa ter um bom funcionamento do sistema renal. 
Foi falado dos tampões fisiológicos, será falado agora do mecanismo respiratório. 
 “Qual é o objetivo desse mecanismo respiratório?” 
Manter a homeostase dos gases O2 e CO2, precisamos fazer algumas definições que 
saímos trocando as definições, acha que uma é a mesma coisa da outra. 
“O que é a ventilação?” 
É um processo mecânico, que através do movimento a gente consegue entrada e saída 
de ar dos pulmões, para que essa ventilação ocorra com sucesso, é muito importante a 
presença de uma substância surfactante. Um exemplo de substância surfactante: para que o 
alvéolo se contraia e se estenda, a gente precisa de um complexo lipídico formado por 
fosfolipídio e lipoproteína, para impedir que esse alvéolo feche (colabe, cole as paredes) 
 
então, o surfactante faz uma lubrificação do alvéolo para que possa ter a movimentação de 
entrada e saída de ar, sem que eu tenha a adesão entre as paredes do alvéolo. A respiração é a 
troca de gases, propriamente dita, o corpo vai trocar gás com a atmosfera, então essa troca é 
considerada a respiração, a ventilação é um movimento, onde a gente pode chamar de 
hipoventilação e hiperventilação. Então, a troca gasosa vai ocorrer a nível alveolar e, 
dependendo do paciente, se espera um perfil de troca. Por exemplo, se há um paciente 
asmático, sabe-se que esse asmático tem um alvéolo mais reativo, então o alvéolo desse 
paciente nem consegue abrir 100% nem consegue fechar 100%. Então, vê-se que o processo 
ventilatório desse paciente já é modificado, portanto tudo isso tem que ser levado em 
consideração na hora de examinar o paciente. Quando se fala em troca gasosa, relacionada à 
respiração, vê-se que no processo de inspiração se tem uma concentração aumentada de O2 e 
uma baixa concentração de CO2, já no sangue nota-se o oposto. 
“Que sangue é esse?” 
 Principalmente sangue venoso, tem-se o excesso de CO2 sendo retirado dos tecidos, 
como forma de metabólito. Quando se fala na ventilação que é um processo mecânico se vê 
que ela precisa ser controlada. Ela é controlada por quimiorreceptores, ela é controlada por 
receptores que respondem a concentração de determinada substância química. Nesse caso, a 
substância vai ser o CO2, ou seja, os quimiorreceptores vão responder à concentração de 
CO2. 
“Onde é que tem quimiorreceptor?” 
Tem quimiorreceptor no sistema respiratório e no cérebro. Então, essa informação vai 
chegar no cérebro através do líquor, e no sistema respiratório ela vai chegar pelo plasma. Por 
isso que nessa parte respiratório enfoca tanto o pH do líquor quanto o pH do plasma, que são 
importantes nessa homeostase. Vê-se que vai haver uma resposta de acordo com o aumento 
ou a redução de O2, então, essa resposta vai ser desencadeada pelas células 
quimiorreceptoras, que regulam tanto a resposta respiratória como a resposta cardiovascular. 
Por isso que se espera que o indivíduo que desenvolve uma atividade física vigorosa, quando 
ele realiza uma corrida, tenha uma alteração no seu perfil cardiorrespiratório. Aumenta a 
frequência cardíaca e a frequência respiratória. 
Líquor é o líquido que banho o sistema nervoso. 
“Já ouviu falar em líquido cefalorraquidiano?” 
Quando se vai lá na medula, a medula tem liquor. Essa informação aqui em baixo é o 
que? É pra dizer que (referindo-se ao slide) depende de fatores genéticos para a regulação da 
resposta e depende da ativação de algumas proteínas pré-existentes, para o primeiro momento 
né? De forma aguda o fator genético. Isso aqui o coloquei como perfil informativo não que eu 
vá cobrar em prova, só essa parte do quimiorreceptor (slide). 
O mecanismo respiratório conversa com a frequência de ventilação se relacionando 
com o fluxo sanguíneo e com a perfusão sanguínea para que se tenha um bom controle das 
trocas gasosas nos pulmões, então a concentração de CO2 vai interferir diretamente no 
movimento 
“E na frequência ventilatória, como interfere?” 
 
Pelos quimiorreceptores, que podem estar no tronco cerebral e quimiorreceptores 
centrais. 
Vê-se que essa troca gasosa no pulmão ela também é controlada pela redução de O2, 
essa redução de O2 é favorecida através de receptores periféricos de O2, nos corpos caróticos 
e no arco aórtico. 
Sintetizando: Quando se fala em perfusão observa-se O2, quando se fala fala 
frequência de ventilação, olha-se para CO2. O paciente não está com boa perfusão então 
significa que o O2 não está chegando bem nos tecidos. Seguindo ainda nos mecanismos 
respiratórios, vê-se que esse mecanismo contribui para manter ou restaurar o pH, através da 
ventilação pulmonar, a ventilação pulmonar contribui para reter ou eliminar o CO2, então 
essa ventilação vai influenciar indiretamente, através dessa retenção ou eliminação, na 
formação do composto H2CO3 (Ácido carbônico). 
Para fechar, vimos que esse mecanismo respiratório contribui para manter ou para 
restaurar o pH, nosso objetivo. Através da ventilação pulmonar. Essa ventilação pulmonar 
contribui para reter ou eliminar o co2. Então essa ventilação pulmonar vai influenciar 
indiretamente, através dessa retenção ou eliminação a formação desse composto h2co3 - o 
ácido carbônico. Então o mecanismo respiratório indiretamente vai alterar a formação do 
ácido carbônico. 
“Porque indiretamente, professora?” 
Porque diretamente ele vai contribuir para retenção ou eliminação do co2 , a partirdaí 
é que tem a alteração do ácido carbônico. Então quando se fala em hipoventilação espera-se 
retenção, consequentemente, diminuição de pH. Quando fala-se em hiperventilação espera-se 
espero eliminação de co2, consequentemente aumento de pH. 
Quando o pH afeta a ventilação alveolar e se tem ação direta dos íons hidrogênio, o 
que a gente ver? Quando se tem um pH diminuindo, tem-se como resposta uma 
hiperventilação. Quando se tem um pH aumentado, tem-se como resposta uma 
hipoventilação. 
 
Foi falado do componente respiratório, agora será falado sobre componente renal. 
Quando é falado do sistema renal, vê-se que esse sistema renal é multifacetados em 
relação às funções, basicamente pode-se dizer que esse sistema renal tem uma função 
homeostática, uma função endócrina e uma função excretora (detalhes de cada função vão ser 
estudado bem direitinho em fisiologia). Dentro da função homeostática vai ser encontrado o 
objeto de estudo, equilíbrio eletrolítico e equilíbrio ácido-básico. Por isso que se fala um 
pouquinho dele aqui no equilíbrio ácido básico. Então no mecanismo renal é observado que 
vai contribuir para reter ou excretar ácidos ou bases, dependendo da necessidade do 
organismo. Então, dependendo da concentração de CO2 da respiração e do componente 
proveniente do metabolismo que está relacionado ao sistema renal pode se ter alterações de 
cunho misto. 
“Como assim professora?” 
 
MECANISMO RENAL 
É possível ter um aumento do componente respiratório e do componente metabólico. 
Então espera-se que aumente tanto CO2 como o hidrogênio secretado (aumento respiratório 
co2 , aumento metabólico e os hidrogênios). Quando se tem alteração de cunho mista pra 
menos, tem diminuição respiratória e metabólica. Isso repercute na diminuição da 
concentração de co2 e diminuição de íons hidrogênio secretados. Quando estiverem 
trabalhando na clínica sistema tampão (equilíbrio ácido-básico), vocês vão ver que a maioria 
dos distribuídos são de origem mista. Tem alteração no perfil respiratório e no perfil 
metabólico. Estuda agora resposta de perfil primário de um com resposta compensatória de 
outro para poder entender melhor, mas em predomínio é misto, que será melhor raciocinado 
posteriormente, visto que o primeiro período é introdutório. Então essa variação de íons 
hidrogênio está relacionado com a secreção e excreção deles nos túbulos e nos coletores 
renais para poder formar urina. Por isso, no início da aula trabalhou com referência de pH 
urinário. 
Então relacionada a função renal: o equilíbrio vai depender da reabsorção de 
bicarbonato e da excreção de hidrogênio, essa excreção de hidrogênio pode ser pela troca de 
Na (sódio) pelo hidrogênio, pode ser por que ele vai fazer parte do sistema tampão, pode ser 
porque ele vai fazer parte da amônia. Então vai depender da necessidade do organismo 
naquele momento. Assim finaliza-se os distúrbios do equilíbrio. 
 
PERGUNTA: “O TRATAMENTO DO BICARBONATO PODE SER POR VIA 
VENOSA?” 
R.: vejo só por via oral. 
Quando se tem uma variação de pH caracterizando uma alcalose. Essa alcalose 
quando for de cunho respiratório eu vejo como causa uma hiperventilação alveolar. Quando 
de cunho metabólico eu vejo como causa principal, a super excreção de íons de hidrogênio. 
Então, é observado que paciente vomita muito, por exemplo pode ser tratado com cloreto de 
amônio via oral. Mas esquecendo o tratamento vocês fecham nisso aqui que a linha de 
raciocínio que a gente partiu da definição. Então o que eu quero mostrar para vocês, 
dependendo do distúrbio eu vou ter uma conduta terapêutica diferente da outra. A conduta 
terapêutica serve para contrabalancear a balancinha do início e para tentar restabelecer o 
equilíbrio. 
 
 FIGURA - informativo que pode guardar como material de consulta rápida; tipos de 
distúrbio, o que espera-se do pH, da concentração de co2 e bicarbonato. 
 
PERGUNTA: “O QUE É ESSE ‘N’, PROF?” 
R.: Não varia.

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