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17/12/2020 1 ENFERMAGEM CIRÚRGICA “Cirurgia ou operação é o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e/ou interna com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico”. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FINALIDADE Diagnóstica ou exploratória: para se visualizar as partes internas e/ou realizar biópsias (laparotomia exploradora) Curativa: correção de alterações orgânicas (retirada da amígdala inflamada); reparadora, quando da reparação de múltiplos ferimentos (enxerto de pele) Reconstrutora ou cosmética: reconstituição (plástica para modelar o nariz, por exemplo) Paliativa: corrigir algum problema, aliviando os sintomas da enfermidade, não havendo cura (abertura de orifício artificial para a saída de fezes sem ressecção do tumor intestinal, por exemplo). CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO Limpas: realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local, sem penetração nos Tratos Digestório, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala de cirurgia. Exemplo: cirurgia de ovário; Potencialmente contaminadas: realizadas em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de supuração local, com penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. Exemplo: redução de fratura exposta; 17/12/2020 2 CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO Contaminadas: realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, de difícil descontaminação, com processo inflamatório mas sem supuração. Exemplo: apendicite; Infectadas: realizadas em tecido com supuração local, tecido necrótico, feridas traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto e ânus com pus. CLASSIFICAÇÃO COM BASE NO TEMPO DE ESPERA PELA CIRURGIA Emergência: tratamento cirúrgico que envolve risco iminente de morte ao paciente ou perda permanente do membro, e requer ação imediata por se tratar de uma situação crítica. A janela de ação para o procedimento cirúrgico é de no máximo 24h de espera, com período ideal entre 6 e 24h para realização do procedimento que visa minimizar ao máximo o dano ou risco de morte. Urgência: tipo de tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve necessariamente ser realizado, via de regra, dentro de 24 a 48 horas. O aguardo mais prolongado por trazer prejuízos ao paciente e em alguns casos, até mesmo risco de morte por complicações. CLASSIFICAÇÃO COM BASE NO TEMPO DE ESPERA PELA CIRURGIA Eletiva: cirurgia que pode ser programada, aguardada ou agendada sem que isso traga risco de morte ou perda do membro ao paciente. Opcional: essa decisão é do paciente. FASES OPERATÓRIAS 17/12/2020 3 FASES OPERATÓRIAS FASES OPERATÓRIAS FASES OPERATÓRIAS FASES OPERATÓRIAS 17/12/2020 4 RISCO CIRÚRGICO O Risco Cirúrgico é uma avaliação do estado clínico do paciente que deve ser feita previamente a procedimentos cirúrgicos ou determinados procedimentos médicos, conforme padrões pré-estabelecidos pelas principais sociedades médicas. O risco cirúrgico serve para avaliar o risco antes mesmo de iniciar o procedimento. No risco cirúrgico são considerados: estados de saúde do paciente, a complexidade dos procedimentos e o possível tempo de duração da cirurgia. Os riscos cirúrgicos mais utilizados seguem a orientação da SOBECC, ASA e Goldman e é ele que determina o porte da cirurgia. RISCO CIRÚRGICO O Risco Cirúrgico é composto por: • Raio-X de tórax • ECG • Exames de sangue (contagem de plaquetas, hemácias, leucócitos e hematócrito, eletrólitos, função renal, função hepática, glicose, Beta-HCG para mulheres, tipagem sanguínea). • Avaliação pela anestesiologia. RISCO CIRÚRGICO O momento ideal para a avaliação pré-operatória do risco cirúrgico e quem deve fazê-la ainda não foi definido. O ideal é que o risco seja feito em conjunto pela cardiologia, anestesia, clínico geral, equipe de enfermagem e equipe cirúrgica. A ASA – American Society Anestesiology sugere o uso de um algoritmo na avaliação do risco cirúrgico onde é considerado o risco para o paciente, que tem como principais componentes a natureza da condição clínica pré- operatória e a natureza do procedimento em si. A avaliação segundo a ASA é feita pelo anestesiologista e avalia o estado de saúde do paciente em que o mesmo é classificado de 1 a 6. 17/12/2020 5 RISCO CIRÚRGICO - ASA ASA 1: Indivíduo saudável, hígido, sem distúrbios fisiológicos, bioquímicos ou psiquiátricos. ASA 2: Indivíduo com distúrbio fisiológico de leve a moderado, porém controlado. Sem comprometimento da atividade normal. A condição pode afetar a cirurgia ou anestesia. Doença sistêmica leve, por ex. diabetes. ASA 3: Indivíduo com distúrbio sistêmico importante, de difícil controle, com comprometimento da atividade normal e com impacto sobre a anestesia e cirurgia, por ex. falência renal e cirrose. RISCO CIRÚRGICO - ASA ASA 4: Indivíduo com desordem sistêmica severa, potencialmente letal, com grande impacto sobre a anestesia e cirurgia. Doença sistêmica grave com ameaça constante à vida, por ex. ICC severa. ASA 5: Indivíduo moribundo. A cirurgia é a única esperança para salvar a vida. Sem possibilidade de sobrevida sem a cirurgia. ASA 6: Paciente com morte cerebral cujos órgãos serão removidos para fins de doação. CARACTERÍSTICAS DAS SALAS OPERATÓRIAS E C.C. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES � A unidade de CC é conceituada pelo MS como o "conjunto de elementos destinados às atividades cirúrgicas, bem como à recuperação anestésica e ao pós-operatório imediato. � O CC é unia "unidade assistencial, onde são realizadas operações cirúrgicas, visando a atender intercorrências clínicas, com suporte da ação de uma equipe de profissionais". � Em uma visão mais ampla e atual, o CC é o "conjunto de áreas e instalações que permite efetuar procedimentos anestésicos-cirúrgicos nas melhores condições de segurança para o paciente e de conforto para a equipe que o assiste". 17/12/2020 6 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES Salas de Operações (SO): locais destinados à realização do procedimento anestésico-cirúrgico propriamente dito; têm dimensões variadas, dependendo das especialidades às quais se destinam. Com os avanços tecnológicos na área da robótica e das cirurgias minimamente invasivas que utilizam equipamentos radiodiagnósticos, as SO devem possuir dimensões adequadas para acomodar tais equipamentos. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES - SALA DE OPERAÇÕES DE PEQUENO PORTE (SO PEQUENA): deve ter, no mínimo, 20 m2 de tamanho, com dimensão mínima de 3,45 m; é destinada a cirurgias de pequeno porte, como oftálmicas, otorrinolaringológicas e endoscópicas; - SALA DE OPERAÇÕES DE MÉDIO PORTE (SO MÉDIA): deve ter pelo menos 25 m2, com dimensão mínima de 4,65 m; é destinada à realização de cirurgias gerais, ginecológicas, do sistema digestório, respiratório, infantis e outras; - SALA DE OPERAÇÕES DE GRANDE PORTE (SO GRANDE): deve ter pelo menos 36 m2, com dimensão mínima de 5 m; é destinada às cirurgias de grande porte ou àquelas nas quais se devem utilizar muitos equipamentos, como ortopédicas, neurológicas, cardiológicas, laparoscópicas, robóticas e transplantes. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES • O piso deve ser de material resistente, não poroso e livre de frestas. • Os materiais para revestimento de parede, teto e piso de áreas críticas e semicríticas devem ser resistentes à lavagem e ao uso de produtos químicos, como desinfetantes. São utilizadas tintas à base de epóxi, PVC e poliuterano podem ser usadas no acabamento de paredes e tetos e até em pisos. • As paredes devem ter cor neutra, suave e fosca para evitar a emissão de reflexos luminosos, a fadiga visual, o cansaço e os estímulos nervosos. • O formato do CC deve ser retangular e de cantos arredondados, como era usado na junção de piso e parede. O canto deve proporcionar a limpeza adequada e completa. • Ralos são proibidos no CC. CARACTRÍSTICAS IMPORTANTES • O teto não deve ter exposição de fios e tubulações, mas deve permitir facilidade de manutenção, se necessário. Se possuir forrodeve ser continuo (não removível), para evitar acúmulo de sujidade. • As portas devem ser de correr e, nas SO, devem possibilitar a visão externa do ambiente interno da sala, diminuindo a necessidade de entrada de pessoal. • As portas de vai e vem aumentam o risco de contaminação com as mãos de pessoas que a utilizam, além de movimentar o ar ambiente sem necessidade. 17/12/2020 7 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES • A ventilação conta com a utilização do sistema de ar-condicionado, cujas finalidades são a remoção dos gases anestésicos, o controle da temperatura e da umidade, a promoção da troca de ar adequada, a remoção de partículas em suspensão e o impedimento da entrada de partículas de áreas subjacentes. • O ar-condicionado deve ser centralizado, com o uso de filtros tipo HEPA (do inglês High Efficiency Particulate Air), com pressão positiva em SO, e a manutenção das tubulações e filtros é de extrema importância. • As entradas de ar devem estar localizadas afastadas do chão e as saídas, nas partes inferiores das paredes, para permitir o fluxo unidirecional. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES • O CC deve ter sistema de emergência com gerador próprio, capaz de assumir automaticamente o suprimento de energia em, no máximo, 0,5 segundo e mantê-lo por, no mínimo, 1 hora. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES CARACTERÍSTICAS SO E SC CORREDORES RPA TEMPERATURA Mín./Máx (ºC) 19 - 24 19 - 24 20 - 24 Umidade relativa do ar 45 – 60 % 45 – 60 % 45 – 60 % Troca de ar por hora 25 15 10 TEMPOS CIRÚRGICOS 17/12/2020 8 � 1. DIÉRESE: Constitui a secção tecidual e propicia o campo operatório ou libera estruturas anatômicas. � 2. HEMOSTASIA: É o conjunto de medidas adotadas pelo cirurgião para prevenir, deter ou coibir o extravasamento sanguíneo no período intraoperatório, consequente ou não à secção tecidual ou visceral, de modo a manter limpo o campo operatório e evitar a formação de coleções sanguíneas e de coágulos que favoreçam a infecção. TEMPOS CIRÚRGICOS 3. EXÉRESE: é o terceiro tempo cirúrgico que consiste na remoção ou extirpação cirúrgica de órgãos ou de estruturas anatômicas. É o momento da cirurgia propriamente dita. 4. SÍNTESE: quarto e último tempo cirúrgico. Consiste na redução do espaço morto e aproximação das bordas. É importante para evitar a formação de seroma, o que pode causar contaminação e consequente deiscência de sutura por aumento da pressão no interior da cavidade ou do tecido. TEMPOS CIRÚRGICOS TEMPOS CIRÚRGICOS - MATERIAIS 17/12/2020 9 VERIFICAÇÃO DE S. VITAIS NO P.O.I. ENQUANTO PERMANECER NA SRPA. 1ª HORA: 15/15 minutos 2ª HORA: 30/30 minutos Depois: 1/1 hora INTERVENÇÕES NO P. O. IMEDIATO INTERVENÇÕES NO P. O. IMEDIATO COMPLICAÇÕES IMPORTANTES � Atelectasia � TromboseVenosa Profunda (TVP) � Tromboembolismo Pulmonar (TEP) � Hemorragia � Infecção da ferida cirúrgica 17/12/2020 10 INFECÇÕES Cirurgias nas quais são utilizados OPME (órtese, prótese e materiais especiais) são potenciais para focos de infecção de fundo hospitalar. São consideradas infecções hospitalares as provenientes de uso de OPME até um ano após o implante (ex: prótese de quadril) e sem ouso de OPME até 30 dias após a realização do ato cirúrgico (ex: amigdalectomia). ESCALA DE RAMSAY ESCALA DE RAMSAY • Escala de Sedação Ramsay A sedação faz parte integral da rotina das unidades de terapia intensiva (UTI) por reduzir o desconforto e a ansiedade associados a este ambiente. Ela diminui a resposta ao estresse e a ansiedade, promove amnésia de eventos desagradáveis, aumenta a tolerância ao suporte ventilatório e facilita os cuidados de enfermagem. 17/12/2020 11 ESCALA DE RASS 17/12/2020 12 ESCALA DE ALDRET E KROULIK ESCALA DE ALDRET E KROULIK A cliente permanece na URPA até que esteja totalmente recuperado do agente anestésico. Muitos hospitais usam um sistema de pontuação (p. ex., pontuação Aldrete) para determinar o estado geral do cliente e a prontidão para a transferência da URPA (Aldrete e Wright, 1992). A pontuação Aldrete geralmente está entre 8 e 10 antes da alta da URPA. Os clientes com uma pontuação inferior a 7 devem permanecer na URPA até que sua condição melhore ou até que sejam transferidos para uma área de cuidados intensivos, dependendo de sua pontuação basal no período pré-operatório. ESCALA DE AVALIAÇÃO DE RISCO PARA LESÕES DECORRENTES DE POSICIONAMENTO CIRÚRGICO (ELPO) 17/12/2020 13 ELPO A ELPO é uma escala simples e de rápida aplicação, para sua utilização ceve- se ter conhecimento de seus itens para o registro adequando dos escores durante sua aplicação no período intraoperatório. Recomenda-se que a ELPO seja aplicada ao posicionar o paciente na mesa operatória. Paciente com escore até 19 pontos pode ser classificado com menor risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico, e aquele com escore ≥ 20 pode ser classificado como maior risco. 17/12/2020 14 BANHO COM CLOREXIDINA BANHO COM CLOREXIDINA INFORMAÇÕES IMPORTANTES! CIRURGIA SEGURA CIRURGIA SEGURA 17/12/2020 15 CIRURGIA SEGURA CIRURGIA SEGURA DRENOS E CATETERES ENFº LEONARDO VASCONCELOS DRENOS Os drenos cirúrgicos são dispositivos cuja finalidade é retirar a presença de ar ou secreções de espaços cavitários, sejam eles anatômicos (tórax e abdômen, por exemplo) ou leito de feridas. Eles permitem a saída de sangue e líquidos serosos decorrentes de procedimentos cirúrgicos, entre outros tipos de efluentes (secreções do trato digestivo, exsudato purulento). 17/12/2020 16 CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS FINALIDADE Terapêutica, paliativa, diagnóstica, profilática, entre outras. MECANISMO Simples (passiva) ou sob pressão negativa/aspiração (ativa). SISTEMA Aberto ou fechado. LOCAL Torácico, abdominal, cervical, entre outros. PLANO Superficial ou profundo. MATERIAL Silicone, látex, PVC, entre outros. DURAÇÃO Curta ou prolongada. DRENOS DRENOS PASSIVOS: Agem por meio do mecanismo da capilaridade, gravidade ou da flutuação da pressão intracavitária. São usados quando o fluido da drenagem é tão viscoso que não consegue ser drenado através de drenos tubulares. EX: Dreno de Penrose. DRENOS ATIVOS: São drenos que tem uma sistema tubular de silicone de drenagem fechado e conectado a um reservatório/coletor (Ex: dreno de Jackson Pratt) que se assemelha a uma granada ou bulbo ou a um dispositivo baseado em mola (Ex: Hemovac e Portovac). DRENO DE PENROSE Dreno de Penrose: é um sistema de drenagem aberto, com composição à base de borracha tipo látex, utilizado em procedimentos cirúrgicos com potencial para o acúmulo de líquidos, infectados ou não. 17/12/2020 17 DRENOS DE SUCÇÃO Drenos de Sucção (HEMOVAC®/PORTOVAC®/JACKSON-PRATT/BLAKE): sistema fechado de drenagem por sucção contínua e suave, fabricado em polietileno ou silicone. É composto de um reservatório com mecanismo de abertura para remoção do ar e do conteúdo drenado, um tubo longo com múltiplos orifícios na extremidade distal que fica inserida na cavidade cirúrgica. A remoção do ar do interior do reservatório cria uma condição de vácuo, promovendo uma aspiração ativa do acúmulo de secreções; DRENOS DE SUCÇÃO JACKSON-PRATT (JP) DRENOS DE SUCÇÃO HEMOVAC®/PORTOVAC®/Vac DRENO DE KERR Dreno de Kerr: introduzido na região das vias biliares extra-hepáticas, utilizados para drenagem externa, descompressão ou, ainda, após anastomose biliar como prótese modeladora, devendo ser fixado através de pontos na parede duodenal lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua remoção espontânea ou acidental. 17/12/2020 18 SISTEMA DE DRENAGEM ABERTO De maneira asséptica, com gaze umedecida com SORO FISIOLÓGICO, limpar o óstio de inserção e depois o dreno; limpar as regiões laterais da incisão do dreno, secar a incisão e as laterais com gaze estéril. Ocluir o dreno mantendo uma camada de gaze entre o dreno e a pele ou quando ocorrer hipersecreção colocar bolsa simples para colostomia. (ANVISA, 2017) SISTEMA DE DRENAGEM ABERTO Sistemas de drenagem aberta (por exemplo, no tipo Penrose outubular) devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 72 horas. Após esse período, a manutenção da bolsa estéril fica a critério médico. Alfinetes de segurança não são recomendados como meio de evitar mobilização dos drenos Penrose por não serem considerados produto para a saúde (PPS), enferrujarem facilmente e propiciarem colonização do local. Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho. (ANVISA, 2017) DRENO DE TÓRAX Dreno de tórax (selo d’água): os sistemas coletores de drenagem pleural ou mediastinal são empregados em cirurgias torácicas ou cardíacas, destinando-se à retirada de conteúdo líquido e/ou gasoso da cavidade torácica. São constituídos de um dreno tubular em polietileno, geralmente com mais de um orifício na extremidade distal que fica inserida na cavidade, um tubo extensor que conecta o dreno ao frasco coletor e o frasco em polietileno rígido com um suporte na sua base; DRENO DE TÓRAX (SELO D’ÁGUA) 17/12/2020 19 DRENO DE TÓRAX (SELO D’ÁGUA) SISTEMA DE DRENAGEM FECHADO De maneira asséptica, com gaze umedecida com SORO FISIOLÓGICO, limpar o local de inserção do dreno ou cateter, utilizando as duas faces da gaze; com gaze estéril, secar o local de inserção do dreno ou cateter; aplicar álcool a 70%. Ocluir o local de inserção com gaze estéril. Antes de iniciar o curativo, inspecionar o local de inserção do dreno por meio de palpação. Realizar troca de curativo a cada 24 horas ou sempre que o mesmo se tornar úmido, solto ou sujo. (ANVISA, 2017) ATENÇÃO! � Manter o frasco de drenagem com selo d’água abaixo do nível do tórax; � Clampear os drenos sempre que o frasco de drenagem estiver posicionado acima do nível do tórax por longos períodos, assegurando que o clampe fique no local pelo menor tempo possível; � Certificar-se de que o dispositivo de drenagem torácica fique mantido em posição vertical; 17/12/2020 20 ATENÇÃO! � Manter a higiene adequada das mãos antes, durante e após inserção ou manipulação do dreno torácico; � Trocar o curativo em torno do dreno torácico a cada 24 horas e conforme necessário; � Monitorar quanto aos sinais e sintomas do pneumotórax. CATETERES VENOSOS ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 17/12/2020 21 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 17/12/2020 22 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ÁLCOOL A 70% CLOREXIDINA ≥ 0,5 PVPI Alcoólico a 10% Não definido Movimento de vai e vem por 30s Movimentos circulares de dentro para fora (1,5 a 2 minutos) PREPARO DA PELE PARA A PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA COBERTURA COM GAZE E FITA ADESIVA ESTÉRIL PARA CVC Trocar a cada 48 horas Trocar com 7 dias COBERTURA DE CATETERES VENOSOS CENTRAIS COBERTURA COM MEMBRANA TRANSPARENTE ESTÉRIL 17/12/2020 23 TEMPO DE TROCA DE CATETERES CATETER PERIFÉRICO Rotineiramente não trocar com período inferior a 96h Dispositivo intraósseo Não mais que 24h PICC E CVC Não é pré-programada NEONATAIS E PEDIÁTRICOS Até o final, exceto se houver problema UMBILICAIS Arterial (5 dias) e Venoso (7 – 14 dias) CVC EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA OU SEM UTILIZAR BARREIRA MÁXIMA Trocar assim que possível, não ultrapassar 48h CATETERES VESICAIS DE DEMORA OU ALÍVIO ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 17/12/2020 24 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 17/12/2020 25 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES DA ANVISA – 2017 17/12/2020 26