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Aluno(a): 
Turma: A3 Professor(a): Kellen Thaís P. Marques 
Componente Curricular: Centro Cirúrgico e CME 
Bloco: 3º Semana: 2 
Periodo: 11/09/2020 a 14/09/2020 
 
Enfermagem em Centro 
Cirúrgico e Central de Material 
Esterilizado. 
 
Olá queridos (as) estudantes! 
 
Nessa ETAPA 2 com a leitura desse primeiro texto sobre: 
estrutura física do CC, medidas de controle de infecção hospitalar; 
Classificação das cirurgias quanto ao potencial de contaminação, 
urgência, porte e finalidade e humanização no CC. 
Para que a aprendizagem seja significativa, proponho que trabalhe 
o texto de forma interativa, anotando as palavras chave em cada 
parágrafo, sinalizando de maneira resumida o conceito dessas palavras e 
relacionando o conteúdo aqui disposto com o conhecimento que você já 
possui sobre o assunto. 
 
Ótima leitura! 
 
 
 Governo do Distrito Federal 
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal 
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CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br 
 
Avaliações e Notas 
 
Cuidados de enfermagem no Pré- 
operatório 
O bom preparo pré-operatório é fundamental para o sucesso de 
qualquer procedimento cirúrgico. Para o a melhoria da qualidade da assistência 
de enfermagem utiliza-se do processo de enfermagem aplicado ao paciente 
cirúrgico, denominado Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatório 
(SAEP). Este inicia no período pré-operatório, com a chegada do paciente ao 
hospital, e se estende até as 24 ou 48 horas seguintes ao ato anestésico-
cirúrgico. Este modelo de assistência tem como finalidade principal o 
planejamento e a implementação dos cuidados ao paciente. O planejamento da 
SAEP compete ao enfermeiro, enquanto sua implementação à toda equipe de 
enfermagem (enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem), de acordo com 
suas competências. 
O preparo realizado na fase pré-operatória, para a maioria dos pacientes 
submetidos a cirurgias eletivas, inicia-se na ocasião da admissão, pois a 
internação acontece no período pré-operatório imediato, ou seja, poucas horas 
antes do procedimento. 
 
Ao orientar o paciente nesse período considerar os seguintes 
fatores: 
 Porte da cirurgia 
ATIVIDADE PONTOS DESCRIÇÃO 
Fórum 5 pontos cada Respondendo o estudo de caso proposto pelo professor. 
Questionário 10 pontos cada Respondendo as questões postas pelo professor. 
Avaliação Final 40 pontos Respondendo as questões de todo conteúdo. 
NOTA MÁXIMA 100 pontos Nota mínima para aprovação 70 pontos. 
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 Duração do procedimento 
 Tipo de anestesia 
 Estado físico geral 
 Idade 
 Riscos no transoperatório 
 Possíveis complicações no pós operatório imediato - POI 
 
Vamos ver quais são os cuidados de enfermagem 
que devem ser realizados no pré-operatório? 
 
 
 
 
PRÉ-
OPERATÓRIO
Orientações sobre pré-operatório 
Jejum
Cuidados de higiene-banho corporal e retirada de esmalte
Tricotomia com tricotomizador até 2 h antes.
Remoção de roupa íntima, adornos, próteses, lentes de contato
Troca de roupa pessoal pela da instituição
Esvaziamento vesical e intestinal
Verificar a marcação do membro a ser operado
Verificar antecedentes alérgicos
Verificar sinais vitais
Administrar medicação pré-anestésica, quando prescrita
Observar sinais de medo e ansiedade
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Cuidados de enfermagem no 
transoperatório 
O período transoperatório compreende desde o momento em que o 
paciente é recebido no CC e vai até sua saída da sala operatória (SO). 
 
TRANSOPERATÓRIO Termos de autorização assinados (cirurgia e anestesia)
Exames laboratoriais e de imagem
Preparo pré-operatório realizado
Lista de Verificação (checklist cirurgia segura)
Antes da indução anestésica (sign in)
Antes da incisão da pele (time out)
Antes da saída do paciente da SO (sign out)
Verificar a marcação do membro a ser operado
Verificar antecedentes alérgicos
Verificar sinais vitais
Cuidados de circulação de sala 
Registro: intercorrências, alterações hemodinâmicas, posicionamento
cirúrgico (coxins), local de colocação da placa de eletrocautério,
degermação de campo operatório, solução antisséptica utilizada, balanço
hídrico, utilização de implantes ou próteses, passagem de cateteres,
sondas e drenos, realização de curativos e outros
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•Diérese 
•É o rompimento da continuidade
dos tecidos, ou planos anatômicos,
para atingir uma região ou órgão.
Pode ser por:
Secção
Divulsão
Punção
Serração ou dilatação
Hemostasia
•É um conjunto de manobras manuais
ou instrumentais para deter ou
prevenir um sangramento ou impedir
a circulação de sangue em
determinado local em um período de
tempo.
Síntese
•É a união dos tecidos, consiste em
aproximar ou coaptar as bordas das
incisões realizadas, com a finalidade de
estabelecer a contiguidade do processo
de cicatrização.
Tempos cirúrgicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exérese
•É um conjunto de manobras
manuais ou instrumentais para
retirar uma parte ou a totalidade de
um órgão ou tecido visando a
finalidade terapêutica.
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Circulação de sala operatória 
Composição da Sala Operatória 
 
Equipamentos Fixos 
Foco central fixo
Negatoscópio
Régua de gases
Sistema de ventilação com ar 
condicionado
Equipamentos móveis
Mesa cirúrgica
Focos acessórios 
Bisturi elétrico 
Aspirador portátil
Hamper
Baldes para lixo
Equipamentos de anestesia
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Montagem da Sala Operatória 
A montagem da sala de cirurgia deverá ser feita antes da chegada do 
paciente. Ao montar a sala de cirurgia o circulante deverá: 
 
 Realizar a limpeza preparatória antes da primeira cirurgia do dia; 
 Ler o pedido de cirurgia, certificando-se do tipo de cirurgia, idade da 
paciente, aparelhos e solicitações especiais; 
 Testar o funcionamento dos aparelhos, tais como: aspiradores, bisturi 
elétrico, mesa cirúrgica, focos e todos que houver necessidade; 
 Revisar o carro de anestesia; 
 Revisar e repor quando necessário, os materiais descartáveis; 
 Checar os lavabos e repor material para antissepsia cirúrgica das mãos 
da equipe cirúrgica; 
 Repor os pacotes de aventais e campos esterilizados, caixas de 
instrumentais e outros materiais específicos para a cirurgia ser realizada. 
Funções do circulante técnico de enfermagem 
As atividades desenvolvidas pelo circulante de sala envolvem ações 
antes, durante e depois da cirurgia. Após a sala montada adequadamente para 
o procedimento cirúrgico, o circulante deverá: 
 
o Ajudar no posicionamento do paciente na mesa cirúrgica; 
o Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica; 
o Auxiliar a manter o paciente aquecido com os acessórios disponíveis; 
o Colocar a placa dispersiva do bisturi elétrico monopolar, quando necessário; 
o Iniciar a abertura dos pacotes em sequência lógica, com técnica asséptica. 
Nessa etapa, observar os integradores internos dos pacotes, data e 
integridade da embalagem; 
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o Colocar antissépticos e outras soluções na mesa de instrumental, sempre 
seguindo técnica asséptica; 
o Ligar o bisturi elétrico e conectá-lo ao eletrodo da placa dispersiva; 
o Ligar os equipamentos necessários; 
o Ligar o foco de luz sobre o campo operatório; 
o Ficar atento às solicitações da equipe e ao funcionamento dos aparelhos 
durante o procedimento; 
o Realizar contagem das compressas utilizadas nas cirurgias abdominais e 
registrar; 
o Controlar o peso das compressas quando for necessário; 
o Manter a sala em ordem e portas fechadas; 
o Providenciar a cama para transporte do paciente para o Serviço de 
Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); 
o Preencher os impressos e anexar os integradores; 
o Evitar sair da sala durante o processo anestésico-cirúrgico; 
o Não abrir material que não seja necessário; 
o Manter distância do procedimento cirúrgico e dos equipamentos estéreis; 
o Não falar sobre o material estéril; 
o Encaminhar o quanto antes as peças para a análise laboratorial; 
o Ao término do procedimento, auxiliar a equipe nos curativos; 
o Desligar equipamentos e encaminhar os materiais utilizados para os 
devidos fins; 
 
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Qual a técnica para abrir o material estéril? 
Assista o vídeo: https://vimeo.com/user64059458 
E os aspiradores, como funcionam? 
Assista o vídeo:https://vimeo.com/208420934 
Como realizar a degermação e antissepsia? 
https://vimeo.com/209004715 
 
Ao término da cirurgia: 
 Contar instrumental e conferir de acordo com a filipeta que está aderida 
na parte externa da caixa; 
 Desligar e afastar os aparelhos retirando a placa universal do bisturi 
elétrico; 
 Cobrir o paciente e transferi-lo da mesa para a maca; 
 Organizar os documentos do paciente (prontuário, papeleta, exames) 
 Transportar o paciente para a cama com ajuda de outros profissionais; 
 Realizar a passagem de plantão para o profissional responsável pelo 
paciente no SRPA; 
 Lavar as mãos; 
 Retornar à sala e iniciar a desmontagem e limpeza concorrente. 
Cuidados com o bisturi elétrico 
Há vários acessórios utilizados em conjunto com o 
equipamento: canetas; 
 Cabos para canetas; 
 Canetas monopolares e bipolares; 
 Placas em material adesivo descartável 
https://vimeo.com/user64059458
https://vimeo.com/208420934
https://vimeo.com/209004715
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 Cabos para placas. 
 
As canetas e as pinças podem ser descartáveis ou reutilizáveis. é uma 
designação genérica para um grupo de equipamentos que permitam as 
funções de corte e coagulação. 
O bisturi elétrico é um aparelho que tem a propriedade de transformar a 
corrente elétrica alternada de baixa frequência (60 H) em corrente de alta 
frequência. 
 
 
 
 
Por que devemos colocar a placa dispersiva no paciente? 
Onde devemos colocar a placa dispersiva? 
Deixarei o link de um vídeo complementar sobre o assunto: 
https://www.youtube.com/watch?v=DbE0HOzW2sg 
Paramentação Cirúrgica 
A paramentação é o conjunto de barreiras utilizadas contra a invasão de 
microorganismos no sítio cirúrgico e para proteção de exposição dos 
profissionais ao sangue e outros fluidos orgânicos. Constitui-se de duas etapas, 
a realização da antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos 
(escovação cirúrgica da mão) e a utilização de gorro, máscara, luva estéril, e 
opa ou capote estéril. Portanto, a paramentação cirúrgica envolve as técnicas 
de escovar as mãos, vestir avental ou opa esterilizado e calçar luvas estéreis. 
 
 
Para saber mais sobre a paramentação cirúrgica acesse o material 
complementar (MOODLE) sobre esse assunto. 
Atividade 
https://www.youtube.com/watch?v=DbE0HOzW2sg
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Posicionamento cirúrgico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abertura de material estéril 
Qual a técnica para abrir o material estéril? 
 Litotomia 
ginecológica 
Fowler Canivete (JACKNIFE) ou Kraske 
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Assista o vídeo: https://vimeo.com/user64059458 
 
 
 
E veja as orientações abaixo: 
 
Retire as fitas e etiquetas dos 
pacotes. Ao desembrulhar o item, 
verifique os indicadores de esterilização 
para garantir que artigo passou pelo 
processo de esterilização. Se o indicador 
não mostra ou mostra parcialmente o 
processo de esterilização, descartar o 
pacote e abrirum novo; 
Todos os invólucros estéreis 
devem ser removidos da mesma 
maneira. Atente-se para que a mão e o 
braço não passem por cima de qualquer 
parte do interior do invólucro que foi 
exposto, evitando cruzar o campo; 
 Posicione o pacote de modo que as 
abas fiquem opostas ao seu corpo 
(Figura 1). 
 Com uma mão, levante a aba distal 
para cima e para fora do pacote (Figura 2). 
 Abra a aba à esquerda (Figura 3). 
 Abra a aba direita (Figura 4). 
 Abra a aba proximal ao seu corpo (Figura 5). 
https://vimeo.com/user64059458
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 Os pacotes esterilizados devem 
ser colocados em ambientes 
livres de umidade e sujeira; 
 Se qualquer parte do pacote 
estéril tornar-se úmida ou 
molhada, todo o pacote deve 
ser descartado; 
 Se um pacote estéril cai no chão, 
considera-se não esterilizado; 
 Pacotes de algodão cru ainda 
aquecido pelo término da 
esterilização devem ser deixados a 
esfriar antes do uso; 
 Campos estéreis devem sempre 
ser colocados sobre superfície 
seca e limpa; 
 Antes de abrir o pacote estéril, 
chegar a integridade do pacote, a 
presença de umidade, os 
indicadores de esterilização e da 
data de validade; 
 Durante o procedimento de 
abertura dos materiais estéreis, 
não se deve virar as costas para o 
campo estéril ou abaixar as mãos 
abaixo do nível do campo estéril. 
Artigos cirúrgicos pequenos 
devem ser segurados de 20 a 30 cm acima do campo e permitir que eles 
caiam para o meio do campo estéril. 
 Artigos cirúrgicos estéreis embrulhados em papel Kraft ou papel grau 
cirúrgico, devem ser adicionados à mesa de instrumental, agarrando o 
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objeto estéril com uma mão e desembrulhando as abas do pacote com a 
outra mão. Segurar os cantos do invólucro com a mão livre e mantê-los 
contra o pulso da outra mão, enquanto solta cuidadosamente o objeto sobre 
o campo estéril. 
 Para adicionar soluções antissépticas à mesa de instrumental, certifique-se 
se está colocando a solução adequada (existem soluções de clorexidina e 
PVPI nos veículos alcoólica, aquosa e degermante). 
 Leia atentamente o rótulo da embalagem e a data de validade. Observe 
sinais de contaminação da solução. Retire a tampa e aproxime a 
embalagem com o interior voltado para cima. Não toque no interior da 
tampa ou na borda do frasco. Segurar a embalagem 15 centímetros acima 
do recipiente no campo estéril e despeje lentamente a solução para evitar 
respingos. Vedar a tampa e guardar o frasco de solução. 
 
 
Desmontagem da Sala De Cirurgia 
A Desmontagem da sala de cirurgia/parto deve ser feita após a saída do 
paciente. 
O circulante deverá: 
• Calçar as luvas de procedimentos; 
• Colar o indicador químico do interior da caixa no prontuário do paciente; 
• Encaminhar os resíduos líquidos para o expurgo do Centro Cirúrgico; 
• Realizar a limpeza dos acessórios e da mesa cirúrgica com água e sabão; 
• Desmontar os aparelhos e encaminhar os acessórios para Central de 
Material Esterilizado; 
• Revisar os hampers separando os campos e compressas e identificá-los 
com nome do circulante, data e horário; 
• Realizar limpeza concorrente; 
• Retirar as luvas e lavar as mãos; 
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 • Encaminhar as ampolas e frascos vazios de medicamentos controlados 
segundo a rotina; 
 
Instrumentação cirúrgica 
Entende-se como 
instrumentador cirúrgico aquele 
profissional de formação técnica 
habilitado para a 
instrumentação cirúrgica. 
 Poderão exercer a 
profissão de 
instrumentador cirúrgico 
no País: 
I - técnicos de enfermagem 
II - os que, tenham exercido, 
comprovadamente, por no 
mínimo 2 (dois) anos, a função de instrumentador cirúrgico. 
 Obrigatória inscrição no COREN. 
 
 
 
 
 
 
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Noções de anestesia 
 
 
Anestesia geral 
Administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado 
(inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de 
ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e 
inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. 
 
Raquianestesia 
É uma anestesia regional indicada para as cirurgias na região abdominal 
e de membros inferiores. O anestésico é depositado no espaço subaracnóide 
da região lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por 
bloqueio da condução nervosa. 
 
Peridural 
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É uma anestesia regional, o anestésico é depositado no espaço peridural, ou 
seja, o anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse 
espaço, fixase no tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas. 
 
Anestesia local 
Infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão 
cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo 
de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida 
absorção para a corrente circulatória. 
Medicamentos utilizados 
 
Após o ato cirúrgico, inicia-se o processo de recuperação da consciência, em 
consequência da regressão da anestesia. 
São fases da regressão da anestesia: 
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1- Imediata (minutos): o paciente apresenta volta à consciência, existe 
presença de reflexos das vias aéreas superiores e movimentação; 
2- Intermediária (minutos/horas): identificação de sinais luminosos ou 
auditivos; 
3- Tardia: motora e sensorial. 
São Estágios Clínicos da Regressão da Anestesia: 
1 - o paciente responde a estímulos dolorosos; 
2 - ocorre abertura dos olhos ao comando verbal; 
3 - o paciente responde a perguntas simples. 
4 - o paciente apresentaboa orientação no tempo e no espaço. 
 
Cuidados de enfermagem no pós 
anestésico 
Objetivo: Proporcionar cuidados até que o paciente tenha se recuperado dos 
efeitos da anestesia, tenha retomado as funções motoras e sensoriais , esteja 
orientado, com sinais vitais estáveis e não demonstrando nenhuma evidência 
de hemorragia, náusea ou vômito 
 
Admissão: Avaliação ABC ( a monitorização é iniciada pelo oxímetro de 
pulso) 
 Airway - vias aéreas 
 Breathing – respiração 
 Circulation – circulação 
 
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Orientar o paciente quanto ao termino da cirurgia, garantir sua 
privacidade e zelar por sua segurança; 
Aplicar o índice de Aldrette e Kroulik a fim de estabelecer os critérios 
de alta as sala de recuperação anestésica. Receberá alta se o valor da escala 
de Aldrete e Kroulik estiver acima de 8. 
O Índice de Aldrete e Kroulik foi criado e validado em 1970. Em 1995 foi 
submetido a uma revisão pelos próprios autores. É utilizado, desde sua 
criação, na avaliação e evolução dos pacientes no período pós-anestésico pela 
análise da atividade muscular, da respiração, da circulação, da consciência e 
da saturação de oxigênio. A pontuação varia de 0 a 2 pontos para cada 
parâmetro, na qual o zero (0) indica condições de maior gravidade, a 
pontuação um (1) corresponde a um nível intermediário e, a dois (2) representa 
as funções restabelecidas. Ao final de cada avaliação é efetuada a soma 
desses escores. Um total de oito (8) a dez (10) pontos indicam que o paciente 
está em condições de alta da SRPA. Essa somatória é atingida pela maioria 
dos pacientes após duas (2) horas de permanência nessa sala. 
 
• Monitorar FC, PA, Saturação de oxigênio, temperatura, nível de 
consciência e dor;  Manter vias aéreas permeáveis; 
• Instalar oxigênio; 
• Oximetria periférica < 92%; 
• Promover conforto e aquecimento; 
• Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas 
e drenos; 
• Anotar débitos de drenos e sondas; 
• Fazer balanço hídrico caso necessário; 
• Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista; 
• Administrar analgésicos, antieméticos e antibióticos conforme 
prescrição médica; 
• Minimizar fatores de estresse; 
Cuidados de enfermagem
 Governo do Distrito Federal 
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal 
Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Coordenação Regional de Ensino de Planaltina 
Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 
 
 
21 CEP – ETP 
Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – 
Planaltina –DF. 
CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br 
 
 
 
 
• Hipotermia acidental e Tremores 
• Arritmias cardíacas e isquemia do miocárdio 
• Hipertensão Arterial 
• Vasoconstrição Pulmonar 
• Hipóxia
• Prolongamento do tempo de recuperação pós-anestésica 
• Recirculação de medicamentos anestésicos (aumento da duração 
de bloqueadores neuromusculares, sedativos e opiaceos)
• Sangramento significativo pós-operatório 
Complicações
 Governo do Distrito Federal 
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal 
Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Coordenação Regional de Ensino de Planaltina 
Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 
 
 
22 CEP – ETP 
Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – 
Planaltina –DF. 
CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br 
 
Cuidados com os drenos 
Drenos são dispositivos usados para ajudar na descompressão, no 
escape e saída de líquidos de alguma cavidade corporal. São colocados na 
maior parte das vezes no tratamento pós cirurgia. 
Cuidados de enfermagem: 
• Manter a permeabilidade, visando garantir uma drenagem eficiente 
• Realizar o adequado posicionamento do dreno, evitando que ocorra 
tração e posterior deslocamento 
• O curativo do dreno deve ser realizado separado da incisão (se houver) 
e o primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado. 
O n° de trocas está diretamente relacionado com a quantidade de 
drenagem 
• Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho. 
• Sistemas de drenagem aberta (por exemplo, no tipo Penrose ou tubular) 
devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 
72 horas. 
 
 
 
 
Mecanismo
•Capilaridade
•Gravitação
•Sucção 
Sistema 
•Aberto 
•Fechado 
Estrutura 
•Laminares
•Tubulares 
Local 
•Abdome 
•Vias biliares
•Tórax 
JACKSON-PRATT- sucção, fechado, tubular 
 Governo do Distrito Federal 
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal 
Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Coordenação Regional de Ensino de Planaltina 
Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 
 
 
23 CEP – ETP 
Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – 
Planaltina –DF. 
CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br 
 
 
Finalizamos mais uma etapa sobre Centro Cirúrgico. Até a próxima! 
http://www.sobecc.org.br/arquivos/artigos/2012/Arquivos/artigos/4.pdf 
 
Referências 
CHRISTOFORO, Berendina Elsina Bouwman; CARVALHO, Denise Siqueira. Cuidados de enfermagem 
realizados ao paciente cirúrgico no período pré-operatório. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 43, n. 
1, p. 14-22, Mar. 2009 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342009000100002&lng=en&nrm=iso>. 
 
GALVAO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; ROSSI, Lídia Aparecida. A prática baseada em 
evidências: considerações teóricas para sua implementação na enfermagem perioperatória. Rev. Latino-
Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 10, n. 5, p. 690-695, Oct. 2002 . Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000500010&lng=en&nrm=iso>. 
 
MALAGUTTI W, BONFIM IM. Enfermagem em Centro Cirúrgico: atualidades e perspectivas no ambiente 
cirúrgico. São Paulo: Martubari; 2008. 360 p. 
 
SOBECC, Nacional. Práticas Recomendadas.Sociedade Brasileira de Enfermeiros de CentroCirúrgico 
Recuperação Anestésica e Centro deMaterial de Esterilização. 4ª Edição. São Paulo, 2017. 
 
PENROSE - Laminar, capilaridade, aberto 
HEMOVAC OU PORTOVAC 
- sucção, fechado, tubular 
http://www.sobecc.org.br/arquivos/artigos/2012/Arquivos/artigos/4.pdf