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Aluno(a): Turma: A3 Professor(a): Kellen Thaís P. Marques Componente Curricular: Centro Cirúrgico e CME Bloco: 3º Semana: 2 Periodo: 11/09/2020 a 14/09/2020 Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Material Esterilizado. Olá queridos (as) estudantes! Nessa ETAPA 2 com a leitura desse primeiro texto sobre: estrutura física do CC, medidas de controle de infecção hospitalar; Classificação das cirurgias quanto ao potencial de contaminação, urgência, porte e finalidade e humanização no CC. Para que a aprendizagem seja significativa, proponho que trabalhe o texto de forma interativa, anotando as palavras chave em cada parágrafo, sinalizando de maneira resumida o conceito dessas palavras e relacionando o conteúdo aqui disposto com o conhecimento que você já possui sobre o assunto. Ótima leitura! Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 2 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Avaliações e Notas Cuidados de enfermagem no Pré- operatório O bom preparo pré-operatório é fundamental para o sucesso de qualquer procedimento cirúrgico. Para o a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem utiliza-se do processo de enfermagem aplicado ao paciente cirúrgico, denominado Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatório (SAEP). Este inicia no período pré-operatório, com a chegada do paciente ao hospital, e se estende até as 24 ou 48 horas seguintes ao ato anestésico- cirúrgico. Este modelo de assistência tem como finalidade principal o planejamento e a implementação dos cuidados ao paciente. O planejamento da SAEP compete ao enfermeiro, enquanto sua implementação à toda equipe de enfermagem (enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem), de acordo com suas competências. O preparo realizado na fase pré-operatória, para a maioria dos pacientes submetidos a cirurgias eletivas, inicia-se na ocasião da admissão, pois a internação acontece no período pré-operatório imediato, ou seja, poucas horas antes do procedimento. Ao orientar o paciente nesse período considerar os seguintes fatores: Porte da cirurgia ATIVIDADE PONTOS DESCRIÇÃO Fórum 5 pontos cada Respondendo o estudo de caso proposto pelo professor. Questionário 10 pontos cada Respondendo as questões postas pelo professor. Avaliação Final 40 pontos Respondendo as questões de todo conteúdo. NOTA MÁXIMA 100 pontos Nota mínima para aprovação 70 pontos. Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 3 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Duração do procedimento Tipo de anestesia Estado físico geral Idade Riscos no transoperatório Possíveis complicações no pós operatório imediato - POI Vamos ver quais são os cuidados de enfermagem que devem ser realizados no pré-operatório? PRÉ- OPERATÓRIO Orientações sobre pré-operatório Jejum Cuidados de higiene-banho corporal e retirada de esmalte Tricotomia com tricotomizador até 2 h antes. Remoção de roupa íntima, adornos, próteses, lentes de contato Troca de roupa pessoal pela da instituição Esvaziamento vesical e intestinal Verificar a marcação do membro a ser operado Verificar antecedentes alérgicos Verificar sinais vitais Administrar medicação pré-anestésica, quando prescrita Observar sinais de medo e ansiedade Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 4 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Cuidados de enfermagem no transoperatório O período transoperatório compreende desde o momento em que o paciente é recebido no CC e vai até sua saída da sala operatória (SO). TRANSOPERATÓRIO Termos de autorização assinados (cirurgia e anestesia) Exames laboratoriais e de imagem Preparo pré-operatório realizado Lista de Verificação (checklist cirurgia segura) Antes da indução anestésica (sign in) Antes da incisão da pele (time out) Antes da saída do paciente da SO (sign out) Verificar a marcação do membro a ser operado Verificar antecedentes alérgicos Verificar sinais vitais Cuidados de circulação de sala Registro: intercorrências, alterações hemodinâmicas, posicionamento cirúrgico (coxins), local de colocação da placa de eletrocautério, degermação de campo operatório, solução antisséptica utilizada, balanço hídrico, utilização de implantes ou próteses, passagem de cateteres, sondas e drenos, realização de curativos e outros Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 5 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 6 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br •Diérese •É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou órgão. Pode ser por: Secção Divulsão Punção Serração ou dilatação Hemostasia •É um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir um sangramento ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo. Síntese •É a união dos tecidos, consiste em aproximar ou coaptar as bordas das incisões realizadas, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização. Tempos cirúrgicos Exérese •É um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para retirar uma parte ou a totalidade de um órgão ou tecido visando a finalidade terapêutica. Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 7 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Circulação de sala operatória Composição da Sala Operatória Equipamentos Fixos Foco central fixo Negatoscópio Régua de gases Sistema de ventilação com ar condicionado Equipamentos móveis Mesa cirúrgica Focos acessórios Bisturi elétrico Aspirador portátil Hamper Baldes para lixo Equipamentos de anestesia Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – EscolaTécnica de Planaltina 8 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Montagem da Sala Operatória A montagem da sala de cirurgia deverá ser feita antes da chegada do paciente. Ao montar a sala de cirurgia o circulante deverá: Realizar a limpeza preparatória antes da primeira cirurgia do dia; Ler o pedido de cirurgia, certificando-se do tipo de cirurgia, idade da paciente, aparelhos e solicitações especiais; Testar o funcionamento dos aparelhos, tais como: aspiradores, bisturi elétrico, mesa cirúrgica, focos e todos que houver necessidade; Revisar o carro de anestesia; Revisar e repor quando necessário, os materiais descartáveis; Checar os lavabos e repor material para antissepsia cirúrgica das mãos da equipe cirúrgica; Repor os pacotes de aventais e campos esterilizados, caixas de instrumentais e outros materiais específicos para a cirurgia ser realizada. Funções do circulante técnico de enfermagem As atividades desenvolvidas pelo circulante de sala envolvem ações antes, durante e depois da cirurgia. Após a sala montada adequadamente para o procedimento cirúrgico, o circulante deverá: o Ajudar no posicionamento do paciente na mesa cirúrgica; o Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica; o Auxiliar a manter o paciente aquecido com os acessórios disponíveis; o Colocar a placa dispersiva do bisturi elétrico monopolar, quando necessário; o Iniciar a abertura dos pacotes em sequência lógica, com técnica asséptica. Nessa etapa, observar os integradores internos dos pacotes, data e integridade da embalagem; Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 9 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br o Colocar antissépticos e outras soluções na mesa de instrumental, sempre seguindo técnica asséptica; o Ligar o bisturi elétrico e conectá-lo ao eletrodo da placa dispersiva; o Ligar os equipamentos necessários; o Ligar o foco de luz sobre o campo operatório; o Ficar atento às solicitações da equipe e ao funcionamento dos aparelhos durante o procedimento; o Realizar contagem das compressas utilizadas nas cirurgias abdominais e registrar; o Controlar o peso das compressas quando for necessário; o Manter a sala em ordem e portas fechadas; o Providenciar a cama para transporte do paciente para o Serviço de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); o Preencher os impressos e anexar os integradores; o Evitar sair da sala durante o processo anestésico-cirúrgico; o Não abrir material que não seja necessário; o Manter distância do procedimento cirúrgico e dos equipamentos estéreis; o Não falar sobre o material estéril; o Encaminhar o quanto antes as peças para a análise laboratorial; o Ao término do procedimento, auxiliar a equipe nos curativos; o Desligar equipamentos e encaminhar os materiais utilizados para os devidos fins; Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 10 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Qual a técnica para abrir o material estéril? Assista o vídeo: https://vimeo.com/user64059458 E os aspiradores, como funcionam? Assista o vídeo:https://vimeo.com/208420934 Como realizar a degermação e antissepsia? https://vimeo.com/209004715 Ao término da cirurgia: Contar instrumental e conferir de acordo com a filipeta que está aderida na parte externa da caixa; Desligar e afastar os aparelhos retirando a placa universal do bisturi elétrico; Cobrir o paciente e transferi-lo da mesa para a maca; Organizar os documentos do paciente (prontuário, papeleta, exames) Transportar o paciente para a cama com ajuda de outros profissionais; Realizar a passagem de plantão para o profissional responsável pelo paciente no SRPA; Lavar as mãos; Retornar à sala e iniciar a desmontagem e limpeza concorrente. Cuidados com o bisturi elétrico Há vários acessórios utilizados em conjunto com o equipamento: canetas; Cabos para canetas; Canetas monopolares e bipolares; Placas em material adesivo descartável https://vimeo.com/user64059458 https://vimeo.com/208420934 https://vimeo.com/209004715 Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 11 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Cabos para placas. As canetas e as pinças podem ser descartáveis ou reutilizáveis. é uma designação genérica para um grupo de equipamentos que permitam as funções de corte e coagulação. O bisturi elétrico é um aparelho que tem a propriedade de transformar a corrente elétrica alternada de baixa frequência (60 H) em corrente de alta frequência. Por que devemos colocar a placa dispersiva no paciente? Onde devemos colocar a placa dispersiva? Deixarei o link de um vídeo complementar sobre o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=DbE0HOzW2sg Paramentação Cirúrgica A paramentação é o conjunto de barreiras utilizadas contra a invasão de microorganismos no sítio cirúrgico e para proteção de exposição dos profissionais ao sangue e outros fluidos orgânicos. Constitui-se de duas etapas, a realização da antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos (escovação cirúrgica da mão) e a utilização de gorro, máscara, luva estéril, e opa ou capote estéril. Portanto, a paramentação cirúrgica envolve as técnicas de escovar as mãos, vestir avental ou opa esterilizado e calçar luvas estéreis. Para saber mais sobre a paramentação cirúrgica acesse o material complementar (MOODLE) sobre esse assunto. Atividade https://www.youtube.com/watch?v=DbE0HOzW2sg Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 12 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Posicionamento cirúrgico Abertura de material estéril Qual a técnica para abrir o material estéril? Litotomia ginecológica Fowler Canivete (JACKNIFE) ou Kraske Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 13 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Assista o vídeo: https://vimeo.com/user64059458 E veja as orientações abaixo: Retire as fitas e etiquetas dos pacotes. Ao desembrulhar o item, verifique os indicadores de esterilização para garantir que artigo passou pelo processo de esterilização. Se o indicador não mostra ou mostra parcialmente o processo de esterilização, descartar o pacote e abrirum novo; Todos os invólucros estéreis devem ser removidos da mesma maneira. Atente-se para que a mão e o braço não passem por cima de qualquer parte do interior do invólucro que foi exposto, evitando cruzar o campo; Posicione o pacote de modo que as abas fiquem opostas ao seu corpo (Figura 1). Com uma mão, levante a aba distal para cima e para fora do pacote (Figura 2). Abra a aba à esquerda (Figura 3). Abra a aba direita (Figura 4). Abra a aba proximal ao seu corpo (Figura 5). https://vimeo.com/user64059458 Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 14 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Os pacotes esterilizados devem ser colocados em ambientes livres de umidade e sujeira; Se qualquer parte do pacote estéril tornar-se úmida ou molhada, todo o pacote deve ser descartado; Se um pacote estéril cai no chão, considera-se não esterilizado; Pacotes de algodão cru ainda aquecido pelo término da esterilização devem ser deixados a esfriar antes do uso; Campos estéreis devem sempre ser colocados sobre superfície seca e limpa; Antes de abrir o pacote estéril, chegar a integridade do pacote, a presença de umidade, os indicadores de esterilização e da data de validade; Durante o procedimento de abertura dos materiais estéreis, não se deve virar as costas para o campo estéril ou abaixar as mãos abaixo do nível do campo estéril. Artigos cirúrgicos pequenos devem ser segurados de 20 a 30 cm acima do campo e permitir que eles caiam para o meio do campo estéril. Artigos cirúrgicos estéreis embrulhados em papel Kraft ou papel grau cirúrgico, devem ser adicionados à mesa de instrumental, agarrando o Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 15 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br objeto estéril com uma mão e desembrulhando as abas do pacote com a outra mão. Segurar os cantos do invólucro com a mão livre e mantê-los contra o pulso da outra mão, enquanto solta cuidadosamente o objeto sobre o campo estéril. Para adicionar soluções antissépticas à mesa de instrumental, certifique-se se está colocando a solução adequada (existem soluções de clorexidina e PVPI nos veículos alcoólica, aquosa e degermante). Leia atentamente o rótulo da embalagem e a data de validade. Observe sinais de contaminação da solução. Retire a tampa e aproxime a embalagem com o interior voltado para cima. Não toque no interior da tampa ou na borda do frasco. Segurar a embalagem 15 centímetros acima do recipiente no campo estéril e despeje lentamente a solução para evitar respingos. Vedar a tampa e guardar o frasco de solução. Desmontagem da Sala De Cirurgia A Desmontagem da sala de cirurgia/parto deve ser feita após a saída do paciente. O circulante deverá: • Calçar as luvas de procedimentos; • Colar o indicador químico do interior da caixa no prontuário do paciente; • Encaminhar os resíduos líquidos para o expurgo do Centro Cirúrgico; • Realizar a limpeza dos acessórios e da mesa cirúrgica com água e sabão; • Desmontar os aparelhos e encaminhar os acessórios para Central de Material Esterilizado; • Revisar os hampers separando os campos e compressas e identificá-los com nome do circulante, data e horário; • Realizar limpeza concorrente; • Retirar as luvas e lavar as mãos; Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 16 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br • Encaminhar as ampolas e frascos vazios de medicamentos controlados segundo a rotina; Instrumentação cirúrgica Entende-se como instrumentador cirúrgico aquele profissional de formação técnica habilitado para a instrumentação cirúrgica. Poderão exercer a profissão de instrumentador cirúrgico no País: I - técnicos de enfermagem II - os que, tenham exercido, comprovadamente, por no mínimo 2 (dois) anos, a função de instrumentador cirúrgico. Obrigatória inscrição no COREN. Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 17 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Noções de anestesia Anestesia geral Administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. Raquianestesia É uma anestesia regional indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros inferiores. O anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da condução nervosa. Peridural Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 18 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br É uma anestesia regional, o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixase no tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas. Anestesia local Infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção para a corrente circulatória. Medicamentos utilizados Após o ato cirúrgico, inicia-se o processo de recuperação da consciência, em consequência da regressão da anestesia. São fases da regressão da anestesia: Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 19 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br 1- Imediata (minutos): o paciente apresenta volta à consciência, existe presença de reflexos das vias aéreas superiores e movimentação; 2- Intermediária (minutos/horas): identificação de sinais luminosos ou auditivos; 3- Tardia: motora e sensorial. São Estágios Clínicos da Regressão da Anestesia: 1 - o paciente responde a estímulos dolorosos; 2 - ocorre abertura dos olhos ao comando verbal; 3 - o paciente responde a perguntas simples. 4 - o paciente apresentaboa orientação no tempo e no espaço. Cuidados de enfermagem no pós anestésico Objetivo: Proporcionar cuidados até que o paciente tenha se recuperado dos efeitos da anestesia, tenha retomado as funções motoras e sensoriais , esteja orientado, com sinais vitais estáveis e não demonstrando nenhuma evidência de hemorragia, náusea ou vômito Admissão: Avaliação ABC ( a monitorização é iniciada pelo oxímetro de pulso) Airway - vias aéreas Breathing – respiração Circulation – circulação Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 20 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Orientar o paciente quanto ao termino da cirurgia, garantir sua privacidade e zelar por sua segurança; Aplicar o índice de Aldrette e Kroulik a fim de estabelecer os critérios de alta as sala de recuperação anestésica. Receberá alta se o valor da escala de Aldrete e Kroulik estiver acima de 8. O Índice de Aldrete e Kroulik foi criado e validado em 1970. Em 1995 foi submetido a uma revisão pelos próprios autores. É utilizado, desde sua criação, na avaliação e evolução dos pacientes no período pós-anestésico pela análise da atividade muscular, da respiração, da circulação, da consciência e da saturação de oxigênio. A pontuação varia de 0 a 2 pontos para cada parâmetro, na qual o zero (0) indica condições de maior gravidade, a pontuação um (1) corresponde a um nível intermediário e, a dois (2) representa as funções restabelecidas. Ao final de cada avaliação é efetuada a soma desses escores. Um total de oito (8) a dez (10) pontos indicam que o paciente está em condições de alta da SRPA. Essa somatória é atingida pela maioria dos pacientes após duas (2) horas de permanência nessa sala. • Monitorar FC, PA, Saturação de oxigênio, temperatura, nível de consciência e dor; Manter vias aéreas permeáveis; • Instalar oxigênio; • Oximetria periférica < 92%; • Promover conforto e aquecimento; • Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos; • Anotar débitos de drenos e sondas; • Fazer balanço hídrico caso necessário; • Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista; • Administrar analgésicos, antieméticos e antibióticos conforme prescrição médica; • Minimizar fatores de estresse; Cuidados de enfermagem Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 21 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br • Hipotermia acidental e Tremores • Arritmias cardíacas e isquemia do miocárdio • Hipertensão Arterial • Vasoconstrição Pulmonar • Hipóxia • Prolongamento do tempo de recuperação pós-anestésica • Recirculação de medicamentos anestésicos (aumento da duração de bloqueadores neuromusculares, sedativos e opiaceos) • Sangramento significativo pós-operatório Complicações Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 22 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Cuidados com os drenos Drenos são dispositivos usados para ajudar na descompressão, no escape e saída de líquidos de alguma cavidade corporal. São colocados na maior parte das vezes no tratamento pós cirurgia. Cuidados de enfermagem: • Manter a permeabilidade, visando garantir uma drenagem eficiente • Realizar o adequado posicionamento do dreno, evitando que ocorra tração e posterior deslocamento • O curativo do dreno deve ser realizado separado da incisão (se houver) e o primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado. O n° de trocas está diretamente relacionado com a quantidade de drenagem • Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho. • Sistemas de drenagem aberta (por exemplo, no tipo Penrose ou tubular) devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 72 horas. Mecanismo •Capilaridade •Gravitação •Sucção Sistema •Aberto •Fechado Estrutura •Laminares •Tubulares Local •Abdome •Vias biliares •Tórax JACKSON-PRATT- sucção, fechado, tubular Governo do Distrito Federal Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Subsecretaria de Educação Profissional e Tecnológica Coordenação Regional de Ensino de Planaltina Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Planaltina 23 CEP – ETP Entre Avenidas Independência com a Contorno – Setor Hospitalar – Planaltina –DF. CEP 73 310 – 000 – E-mail: cep.etp@edu.se.df.gov.br Finalizamos mais uma etapa sobre Centro Cirúrgico. Até a próxima! http://www.sobecc.org.br/arquivos/artigos/2012/Arquivos/artigos/4.pdf Referências CHRISTOFORO, Berendina Elsina Bouwman; CARVALHO, Denise Siqueira. Cuidados de enfermagem realizados ao paciente cirúrgico no período pré-operatório. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 43, n. 1, p. 14-22, Mar. 2009 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 62342009000100002&lng=en&nrm=iso>. GALVAO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; ROSSI, Lídia Aparecida. A prática baseada em evidências: considerações teóricas para sua implementação na enfermagem perioperatória. Rev. Latino- Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 10, n. 5, p. 690-695, Oct. 2002 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000500010&lng=en&nrm=iso>. MALAGUTTI W, BONFIM IM. Enfermagem em Centro Cirúrgico: atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico. São Paulo: Martubari; 2008. 360 p. SOBECC, Nacional. Práticas Recomendadas.Sociedade Brasileira de Enfermeiros de CentroCirúrgico Recuperação Anestésica e Centro deMaterial de Esterilização. 4ª Edição. São Paulo, 2017. PENROSE - Laminar, capilaridade, aberto HEMOVAC OU PORTOVAC - sucção, fechado, tubular http://www.sobecc.org.br/arquivos/artigos/2012/Arquivos/artigos/4.pdf