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Página | 1 Hipotireoidismo Temos o hipotálamo, o qual produz o TRH que vai estimular a hipófise a produzir o TSH e este estímula a tireoide a liberar T3 e T4, e estes fazem o feedback negativo ou positvo na hipófise para ver se libera mais ou menos, no caso do hipotireoidismo, faz o feedback negativo; Introdução: · Estado clínico resultante de quantidade insuficiente de hormônios circulantes da tireoide para suprir uma função orgânica normal; Causas: · Tireoidite de Hashimoto (90%): inflamação autoimune da tireoide. Por ser autoimune, teremos os autoanticorpos presentes no sangue: Anti TPO Anti tireoglobulina Logo, paciente veio com TSH alto, a gente precisa investigar que é um hipotireoidismo. Assim, pedimos os autoanticorpos pois a principal causa de hipo é a inflamação autoimune; · Deficiência de iodo: pois é ele que é importante para tireoide produzir o T3 e o T4, ou seja, é o substrato. Porém é mais raro hoje em dia, pois o sal de cozinha já é iodado e está sempre presente no dia a dia; · Iatrogênica: pós iodoterapia (“queimar” tireoide com iodo), cirurgia (por câncer, nódulos que tem que tirar a tireoide), litio e amiodarona; Clínica: · Depressão, ganho de peso, xerose (pele seca), intolerância ao frio, bradicardia, constipação, dislipidemia, amenorreia, unhas e cabelos fracos; Diagnóstico: · TSH alto triagem · T4 livre baixo · Anti TPO + (ai investiga a Tireoidite de Hashimoto com esse autoanticorpo, pois se for essa a causa o Anti TPO é 100% das vezes positivo, diferente da Anti tireoglobulina que não); · Subclínico TSH alto e T4 normal (paciente não está com a tireoide ainda desfuncionante, porém pode ser que no futuro esteja); · TSH baixo + T4L baixo Hipotireoidismo central (Problema TRH, ou seja, no hipotálamo ou na hipófise) doença não tireoidiana. A indicação aqui é RM ou TC para investigar; Tratamento: · Levotiroxina (que é o Puran, Levoid, Synthroid, Euthyrox) começar 1 - 2 mcg/kg/dia e depois vai aumentando até normalizar, por isso vai checando a cada 6 semanas; -O recomendado é o paciente escolher uma marca, mesmo que for genérico, e ficar com ela para sempre, não ficar mudando, pois acaba tendo diferença no controle da doença se ficar mudando o remédio; -Jejum e não se alimentar por 30min, ou seja, tomar quando acorda pois é melhor; -Se tomar outro remédio, esperar umas 4 horas para ingeri-lo, pois pode interferir na absorção da Levo, principalmente se for o Omeprazol, o qual inibe a Levotiroxina. Orientando o paciente a tomar o Omeprazol a noite, por exemplo; -Checar a cada 6 semanas até atingir dose ideal, depois pode ser anual; · Se subclínico tratar se TSH > 10, gravidez (para prevenir hipotireoidismo congênito), anti TPO alto (> 1000) ou paciente com sintomas como dislipidemia, depressão, etc; Hipertireodismo Temos o hipotálamo, o qual produz o TRH que vai estimular a hipófise a produzir o TSH e este estímula a tireoide a liberar T3 e T4, e estes fazem o feedback negativo ou positvo na hipófise para ver se libera mais ou menos, no caso do hipertireoidismo, faz o feedback positivo; Introdução: · Estado clínico resultante de quantidade em excesso de hormônios circulantes da tireóide, ou seja, T4 estará bem alto, em excesso; Causas: · Exógena ingestão de levotiroxina sem necessidade; · Tecido tireoidiano autonomamente funcionante mais que o normal, por conta do próprio tecido tireoidiano como: -Bócio multinodular tóxico: múltiplos nódulos na tireoide que são hiperfuncionantes, formando até o bócio; -Adenoma tóxico (Doença de Plummer): é quando tem somente um nódulo, sendo uma neoplasia benigna que deixa a tireoide hiperfuncionante; -Exposição ao iodo: é mais raro, porém pode acontecer; · Doença de Graves (90%): estimulação autoimune do tecido tireoidiano. Ela é MUITO comum. Para investigá-lá pedimos os autoanticorpos como: Anti TPO Anti TRAB Auto Ac se liga ao receptor de TSH, ativando-o, sempre estimulando ele e fazendo com que a pessoa produza excessivamente e tenha a disfunção; Manifestações clínica: · Exoftalmia (olho fica com proptose, ou seja, salta para fora) · Mixedema pré-tibial · Insônia · Tremor · Taquicardia · Sudorese · Emagrecimento · Aumento do apetite (polifagia) · Intolerância ao calor · Palpitação · Ansiedade Diagnóstico: · TSH baixo · T4 livre alto · Anti TPO+ (principalmente se for doença autoimune, como a Doença de Graves) · Subclínico: TSH baixo e T4 normal, ele é mais raro também e as vezes se faz a observação clínica apenas nesse caso ou quando sintomáticos trata · TSH alto + T4 livre alto TSHoma (pode ser por alguma neoplasia na hipófise ou hipotálamo) Tratamento: · Beta bloqueador: é um sintomático apenas, pois a pessoa muitas vezes tem taquicardia, tremor e isso, quando gera incomodo, dá o BB para o paciente; -Propranolol -Atenolol · Metimazol (Tapazol): é a droga de 1ª escolha, pois é mais seguro em relação aos efeitos colaterais quando comparado com o Propiltiuracil; -Inibe TPO (anticorpo); -Inibe a síntese de T3 e T4 nas células foliculares; -10 a 30mg/manhã (aqui não precisa ser em jejum); -Efeitos adversos: intolerância gástrica, alergia, hepatotoxicidade, agranulocitose, aplasia de medula · Propiltiuracil: é uma droga de 2ª escolha, pouquissímo usada. Ele inibe a conversão periférica do T4 em T3, ou seja, o T3 como é o fármaco ativo, a gente consegue controla-lo pesa dose de T4 que damos, pois é ela que vai transformar; Utiliza de 1 a 2 anos essas medicações, pois é o tempo de remissão da doença. Porém ele pode “dormir” e depois recidivar, é bem comum · Tireoidectomia: sem melhora farmacológica, com recidiva e tem contraindicação para iodoterapia; -Complicações: hipotireoidismo / hipoparatireoidismo / paralisia cordas vocais · Iodo radioativo: destruição do tecido tireoidiano com dose alta de iodo para “queimar” essa tireoide. Mas nesse caso não pega a paratireoide; -Indicação: recidiva ou reação as drogas, como efeitos colaterais, alergias -Contraindicação: gestante, lactante e grandes bócios Página | 1 Hipotireoidismo Temos o hipotálamo, o qual produz o TRH que vai estimular a hipófise a produzir o TSH e este estímula a tireoide a liberar T3 e T4, e estes fazem o feedback negativo ou positvo na hipófise pa ra ver se libera mais ou menos, no caso do hipotireoidismo, faz o feedback negativo; Introdução : · Estado clínico resultante de quantidade insuficiente de hormônios circulantes da tireoide para suprir uma função orgânica normal; Causas : · Tireoidite de Hashimoto (90%): inflamação autoimune da tireoide . Por ser autoimune, teremos os autoanticorpos presentes no sangue: Anti TPO Anti tireoglobulina Logo, pac iente veio com TSH alto, a gente precisa investigar que é um hipotireoidismo. Assim, pedimos os autoanticorpos pois a principal causa de hipo é a inflamação autoimune; · Deficiência de iodo : pois é ele que é importante para tireoide produz ir o T3 e o T4, ou seja, é o substrato. Porém é mais raro hoje em dia, pois o sal de cozinha já é iodado e está sempre presente no dia a dia; · Iatrogênica : pós iodoterapia ( “ queimar ” tireoide com iodo) , cirurgia (por câncer, nódulos que tem que tirar a tireoide) , litio e amiodarona ; Clínica : · Depressão, ganho de peso, xerose (pele seca) , intolerância ao frio, bradicardia, constipação, disli pidemia, amenorre ia, unhas e ca belos fracos; Diagnóstico : · TSH alto triagem · T4 livre baixo · Anti TPO + (ai investiga a Tireoidite de Hashimoto com esse autoanticorpo, pois se for essa a causa o Anti TPO é 100% das vezes positivo, diferente da Anti tireoglobulina que não); · Subclínico à TSH alto e T4 normal (paciente n ão está com a tireoide ainda desfuncionante, porém pode ser que no futuro esteja); · TSH baixo + T4L baixo à Hipotireoidismo central (Problema TRH, ou seja,no hipotálamo ou na hipófise ) à doença nã o tireoidiana . A indicação aqui é RM ou TC para investigar; Tratamento : · Levotiroxina (que é o Puran, Levoid, Synthroid, Euthyrox) começar 1 - 2 mc g/kg/dia e depois vai aumentando até normalizar, por isso vai checando a cada 6 semanas; - O recomendado é o paciente escolher uma marca, mesmo que for genérico, e ficar com ela para sempre, n ão ficar mudando, pois acaba tendo diferença no controle da doença se ficar mudando o remédio; Página | 1 Hipotireoidismo Temos o hipotálamo, o qual produz o TRH que vai estimular a hipófise a produzir o TSH e este estímula a tireoide a liberar T3 e T4, e estes fazem o feedback negativo ou positvo na hipófise para ver se libera mais ou menos, no caso do hipotireoidismo, faz o feedback negativo; Introdução: Estado clínico resultante de quantidade insuficiente de hormônios circulantes da tireoide para suprir uma função orgânica normal; Causas: Tireoidite de Hashimoto (90%): inflamação autoimune da tireoide. Por ser autoimune, teremos os autoanticorpos presentes no sangue: Anti TPO Anti tireoglobulina Logo, paciente veio com TSH alto, a gente precisa investigar que é um hipotireoidismo. Assim, pedimos os autoanticorpos pois a principal causa de hipo é a inflamação autoimune; Deficiência de iodo: pois é ele que é importante para tireoide produzir o T3 e o T4, ou seja, é o substrato. Porém é mais raro hoje em dia, pois o sal de cozinha já é iodado e está sempre presente no dia a dia; Iatrogênica: pós iodoterapia (“queimar” tireoide com iodo), cirurgia (por câncer, nódulos que tem que tirar a tireoide), litio e amiodarona; Clínica: Depressão, ganho de peso, xerose (pele seca), intolerância ao frio, bradicardia, constipação, dislipidemia, amenorreia, unhas e cabelos fracos; Diagnóstico: TSH alto triagem T4 livre baixo Anti TPO + (ai investiga a Tireoidite de Hashimoto com esse autoanticorpo, pois se for essa a causa o Anti TPO é 100% das vezes positivo, diferente da Anti tireoglobulina que não); Subclínico TSH alto e T4 normal (paciente não está com a tireoide ainda desfuncionante, porém pode ser que no futuro esteja); TSH baixo + T4L baixo Hipotireoidismo central (Problema TRH, ou seja, no hipotálamo ou na hipófise) doença não tireoidiana. A indicação aqui é RM ou TC para investigar; Tratamento: Levotiroxina (que é o Puran, Levoid, Synthroid, Euthyrox) começar 1 - 2 mcg/kg/dia e depois vai aumentando até normalizar, por isso vai checando a cada 6 semanas; -O recomendado é o paciente escolher uma marca, mesmo que for genérico, e ficar com ela para sempre, não ficar mudando, pois acaba tendo diferença no controle da doença se ficar mudando o remédio;