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O que são fraturas ósseas

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O que são fraturas ósseas? 
As fraturas ósseas são resultadas de sobrecargas no osso, que podem ser únicas ou 
múltiplas, com uma magnitude que excede o limite suportado. 
Ocorrem em uma fração de milissegundo e se originam através de um processo de ruptura, 
danos visíveis nas partes moles com características de implosão. 
O efeito mecânico de uma fratura consiste numa perda de continuidade óssea, que leva a 
uma mobilidade patológica, perda da função de suporte ósseo e dor. 
As forças deformantes atingem o osso por meio de traumatismos e as fraturas ósseas 
podem se localizar no local de aplicação da força (traumatismo direto) ou à distância dela 
(traumatismo indireto). 
Como exemplo de traumatismo direto temos um indivíduo que recebe um golpe na perna e 
tem fratura na tíbia. O trauma foi exatamente no local da fratura, por isso é considerado 
como traumatismo direto. 
Um exemplo de traumatismo indireto é quando um indivíduo cai e se apoia com a mão 
durante a queda, fraturando o antebraço, cotovelo, ombro ou clavícula. O impacto foi 
aplicado na mão, mas foi transmitido para o membro superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e sintomas 
As fraturas ósseas têm, na maioria das vezes, toda uma sintomatologia que se inicia logo 
com a aplicação do trauma. Porém na fratura por fadiga, em que não existe um trauma 
precipitante, os sintomas se desenvolvem lentamente resultando em dor crônica: 
Os principais sintomas das fraturas ósseas são: 
• Dor: quando o membro está em repouso ou imobilizado, a dor é basal – com uma 
intensidade não muito forte e tolerável na maioria das pessoas. Essa dor se exacerba 
em picos e se torna muito forte caso o segmento fraturado seja mobilizado ou 
palpado. A dor é referida como sendo mais intensa na região da fratura e à palpação, 
se localiza um ponto de dor óssea máxima. 
 
• Aumento de volume: surge nas adjacências da fratura e tem dois componentes. O 
primeiro é de aparecimento rápido devido ao hematoma e o segundo se instala 
lentamente, se estabilizando em torno de 6 horas. Esse aumento é devido ao 
processo inflamatório pós-traumático. 
 
 
• Crepitação: é uma sensação tátil que corresponde ao atrito de um fragmento ósseo 
contra o outro. Apesar da crepitação óssea ser um sinal encontrado em fraturas, na 
prática ela nem sempre é encontrada pois a crepitação só aparece em fraturas que 
são completas, que tem mobilidade e contato dos fragmentos por meio da superfície 
faturada. Como a crepitação é acompanhada de muita dor ela não é pesquisada 
objetivamente. 
 
• Deformidades: é a manifestação clínica do desvio dos fragmentos e não ocorre em 
fraturas ósseas sem desvios. 
 
 
• Mobilidade anormal: é o movimento de um fragmento em relação ao outro. As 
manobras para a pesquisa de fratura como a palpação intempestiva, crepitação e etc. 
são muito dolorosas e devem ser dispensadas quando já há sinais evidentes de 
fraturas ósseas como a mobilidade anormal e a deformidade. 
Tipos de fraturas ósseas e classificações 
As fraturas ósseas podem ser classificadas de acordo com vários critérios. Uma 
classificação não exclui a outra e muitas vezes elas se complementam. 
Classificação por causa 
Traumáticas 
Ocorrem em ossos onde não há doença prévia, quando é aplicada uma força superior ao 
seu coeficiente de resistência e elasticidade. 
Ocorre na maioria das vezes nos ossos longos do membro inferior e, em pacientes com 
idade inferior a 40 anos, devido a acidentes de alta energia, provenientes de acidentes com 
veículos automotores. 
Patológicas 
É um tipo de fratura que ocorre em um osso que foi previamente enfraquecido por um 
processo patológico. As causas podem ser gerais como osteoporose senil, 
hiperparatireoidismo, osteogênese imperfeita ou locais, como cistos, tumores e infecções. O 
diagnóstico dessas fraturas ósseas patológicas é radiográfico, mas pode ser questionado 
clinicamente, já que geralmente o traumatismo causador da fratura é muito pequeno. 
 
Estresse ou fadiga 
Essa fratura se instala vagarosamente devido à confluência de microfraturas que surgem em 
decorrência de pequenos traumatismos ou esforços aplicados ciclicamente no osso. Está 
muito relacionada com atividades esportivas ou profissionais como, por exemplo, a fratura 
do terço proximal da tíbia na bailarina e a fratura de metatarsais em recrutas do exército que 
fazem marcha forçada. 
As fraturas ósseas por estresse são caracterizadas por dor atípica de caráter progressivo e 
um processo de reparação do osso que vai se instalando simultaneamente. Quando é 
diagnosticada já existe um calo ósseo presente. 
https://blogpilates.com.br/osteoporose-reabilitacao/
Classificação por lesão 
Simples ou fechada 
Tipo de fratura onde o osso não atravessa a pele. 
Exposta ou aberta 
Nessa fratura o osso fraturado se projeta através da pele. 
Completa 
Esse tipo de fratura ocorre de forma completa, quando acontece o corte e separação das 
partes fraturadas. As principais formas de fraturas ósseas completas são: 
• Fratura transversal: ocorre em um ângulo quase reto em relação ao eixo longitudinal 
do osso; 
• Fratura oblíqua: atravessa o osso em um ângulo oblíquo; 
• Fratura em espiral: o osso é separado e a fratura forma espirais ao redor do eixo 
longitudinal. 
Incompleta 
Nesse tipo de fratura o osso não é fraturado em duas partes, mais comum em crianças. 
Também é conhecida como fratura em fissura. 
 
Classificação por exteriorização 
 
Fratura em Greenstick (galho verde) 
Fratura típica que ocorre na criança, onde há extrema elasticidade do osso. Um dos córtices 
quebra e o outro fica “amassado”. 
Fratura cominutiva 
Nesse tipo de fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto, resultando em 
dois ou mais fragmentos. Existem três tipos de fraturas ósseas cominutivas: 
• Segmentar: fratura dupla com duas linhas de fratura, que isola um segmento distinto 
do osso; 
• Borboleta: fratura com dois fragmentos de cada lado de um fragmento principal, 
separado em forma de cunha. Possui semelhança com asas de uma borboleta, por 
isso tem esse nome; 
• Estilhaçada: fratura onde o osso é esmigalhado em fragmentos finos e pontiagudos. 
Fratura impactada 
Tipo de fratura provocada por uma força axial, ou seja, faz com que haja penetração de um 
fragmento ósseo no outro. Geralmente ocorre nas transições metafisioepifisárias, como no 
colo cirúrgico do úmero ou colo do fêmur e no corpo vertebral. O aspecto radiográfico do 
traço é uma faixa de radiodensidade, provocada pelo imbricamento dos fragmentos. 
Fratura de colles 
É comum em pessoas que já tem um certo grau de enfraquecimento ósseo pela 
osteoporose. É causada quando em uma queda, o indivíduo apara com a mão espalmada, 
provocando uma fratura da metáfise distal do rádio com desvio dorsal. 
 
 
Consolidação das fraturas ósseas 
O tecido ósseo dispõe de um conjunto de mecanismos de defesa quando sujeito a lesões. 
Quando um osso é fraturado um processo de reparação óssea é desencadeado, 
denominado consolidação. 
O processo de consolidação se inicia imediatamente após as fraturas ósseas, quando ocorre 
o rompimento de vasos sanguíneos – dentro e ao redor do osso. Por causa desse 
rompimento são libertados agentes químicos que irão auxiliar a consolidação óssea. 
A consolidação óssea é a união mecânica dos fragmentos ósseos que permite a restauração 
fisiológica do tecido e a recuperação da função do osso. Esse processo é composto de uma 
sequência de eventos divididos em quatro estágios: 
Inflamação 
Durante esse estágio há formação de hematoma e de matéria resultante do processo 
inflamatório. Por causa do rompimento dos vasos sanguíneos ocorre uma necrose óssea 
perto das extremidades dos fragmentos da fratura, com vasodilatação e hiperemia nas 
partes moles que circundam a fratura. Com o novo crescimento de elementos 
vasoformadores e capilares para dentro do hematoma, ocorre um aumento da proliferaçãocelular. O hematoma na fratura é gradualmente substituído por tecido de granulação e os 
osteoclastos removem o osso necrótico das extremidades dos fragmentos. Dura entre duas 
a três semanas. 
Calo mole 
Esse estágio ocorre aproximadamente três semanas após a fratura, onde há início de 
formação do calo ósseo, que é o tecido que vai permitir a união e dar consistência à zona 
fraturada. A dor e o edema diminuem e os fragmentos não conseguem se mover. Ao final 
desse estágio a estabilidade presente no local afetado já é adequada para se prevenir o 
encurtamento. Deve-se tomar cuidado extra pois ainda é possível que haja angulação no 
local da fratura. 
Calo duro 
Quando as extremidades da fratura estão unidas pelo calo mole, se inicia o estágio do calo 
duro. Nessa fase os fragmentos estão firmemente unidos por uma neoformação óssea, que 
termina 3 ou 4 meses após a fratura. 
O calo mole é convertido em um tecido calcificado e rígido por meio de ossificação 
intramembranosa e da ossificação endocondral de aparecimento mais tardio, na fase final de 
formação do calo ósseo a partir de condrócitos que se diferenciam das células 
indiferenciadas. A ação dos osteoblastos (células responsáveis pela produção de tecido 
ósseo) é muito importante nessa fase, já que produzem uma nova matriz óssea. Inicialmente 
essa matriz é desornada e irregular, provocando a formação de um calo ósseo calcificado. 
Remodelação 
Se inicia a partir da 8ª semana após a lesão, quando a fratura já está solidamente unida. 
Essa fase tem duração de alguns meses ou até anos. O estágio termina quando o osso 
retoma completamente à sua morfologia original, incluído a restauração do canal medular. 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento para as fraturas ósseas 
Com a história clínica, exame físico e radiografias é possível avaliar e caracterizar as 
fraturas ósseas. 
Em termos de tratamento, geralmente, são utilizados dois grandes caminhos: o conservador 
e o cirúrgico. 
Ao considerar o tratamento de uma fratura, devem ser levadas em consideração as 
características clínicas do paciente como risco cirúrgico, profissão, idade e lado dominante. 
Como exemplo, uma fratura de tíbia consolidada com algum encurtamento pode ser 
imperceptível para a maioria das pessoas, mas pode interferir com o desempenho de um 
atleta ou carteiro. 
A idade é outro fator muito importante, pois em crianças há uma capacidade muito maior de 
remodelação dos desvios, que não ocorre no adulto. Já um idoso não tolera grandes 
períodos de imobilização ou restrição nos leitos, então nesses casos o tratamento cirúrgico 
pode ser preferido. Pode também acontecer o contrário: quando uma fratura apresenta 
indicação cirúrgica, mas não pode ser operada por falta de condições clínicas no paciente. 
A maior vantagem do tratamento conservador é a segurança, porém apresenta como 
desvantagem os períodos longos de imobilização, necessidade de aparelhos gessados e 
alinhamentos nem sempre perfeitos. 
Já o tratamento cirúrgico traz consigo os riscos de uma cirurgia, mas tem o grande mérito de 
oferecer um alinhamento anatômico e estabilização adequada dos fragmentos, permitindo 
reconstituições adequadas e reabilitação precoce. 
 
 
 
 
Tratamento conservador 
Fraturas ósseas incompletas ou sem desvio são, naturalmente, simplesmente imobilizadas. 
Quando há um desvio é necessária a redução, ou seja, a manipulação dos fragmentos com 
o objetivo de alinhar em uma posição compatível com a função e estética (nessa ordem de 
prioridade). 
O tipo de imobilização depende do tipo de fratura e da região. A imobilização pode ser feita 
com tipoias, férulas metálicas e aparelhos gessados. 
De uma maneira geral o objetivo é sempre imobilizar o menor segmento possível, pelo 
tempo mais curto, estimulando a função do membro afetado e a atividade do indivíduo como 
um todo, enquanto imobilizado. 
Durante a imobilização é importante diminuir os efeitos colaterais causados pelo imobilismo 
como: 
• Edema; 
• Atrofia; 
• Aderência; 
• Rigidez Articular; 
• Osteopenia/Osteoporose. 
A função da imobilização é restringir o movimento com a finalidade de aliviar a dor e 
propiciar melhores condições para a reparação dos tecidos lesados. A imobilização pode ser 
conseguida por meio de trações, enfaixamentos, aplicação de latas plásticas, talas 
metálicas, aparelhos gessados e etc. 
 
 
Alguns tipos de fraturas ósseas são tratados em um sistema de tração. Esse sistema 
submete o membro a uma ação permanente de força para obter e manter o alinhamento dos 
fragmentos. 
Esse tipo de tração é indicado quando o período de imobilização é curto e não há 
necessidade de aplicação de muito peso, sendo mais usada nas crianças e pouco em 
adultos. Deve ser aplicada com muito cuidado, pois pode provocar garroteamento do 
membro, úlceras por pressão ou compressão de nervos superficiais como o ciático poplíteo 
externo. 
A tração esquelética é indicada quando há necessidade de aplicação de grande peso (maior 
que 2kg) e/ou ser mantida por tempo prolongado (mais que duas semanas). O maior 
inconveniente desse tipo de tração é a infecção do trajeto do fio. É mais usada em adultos. 
Indicações típicas de tratamento conservador: 
1. Fraturas incompletas ou sem desvios; 
2. Fraturas fechadas diafisárias e metafisárias nas crianças; 
3. Fraturas diafisárias de tíbia do adulto sem desvio; 
4. Fraturas de coluna vertebral sem instabilidade ou sem grande achatamento; 
5. Fraturas de Colles Clássica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento cirúrgico 
É necessário um estudo prévio e planejamento de cada caso, com opção pela técnica mais 
adequada. A assepsia e a antissepsia devem ser rigorosas, assim como trato com as partes 
moles e o osso não deve acrescentar traumas que possam comprometer o resultado final. 
O alinhamento anatômico deve ser restabelecido e a fixação interna estável sempre que 
possível, para permitir a realização de fisioterapia precoce. Geralmente são utilizados como 
meio de fixação parafusos, fios de aço, placas metálicas e hastes intramedulares. Para 
preencher falhas ósseas são utilizados enxertos ósseos retirados geralmente do osso ilíaco 
do próprio indivíduo. 
Algumas fraturas ósseas precisam ser tratadas através de fixação externa. 
A fixação externa é um meio termo entre os tratamentos conservador e cirúrgico. Nesse tipo 
de sistema de fixação são utilizados pinos metálicos aplicados no osso, estabilizados por 
meio de um sistema colocado externamente no membro. É indicado nos casos de fratura 
exposta. 
Indicações típicas de tratamento cirúrgico: 
1. Fraturas expostas; 
2. Fraturas em que não se consegue redução adequada; 
3. Fraturas com atraso de consolidação; 
4. Fraturas diafisárias do fêmur, transtrocantéricas ou do colo do fêmur; 
5. Fraturas diafisárias de tíbia do adulto com desvio; 
6. Fraturas associadas a lesões vasculonervosas; 
7. Fraturas intra-articulares com desvio; 
8. Certas fraturas envolvendo a cartilagem do crescimento. 
9. Fraturas patológicas em lesões malignas. 
 
Fisioterapia 
A fisioterapia no tratamento de fraturas ósseas visa diminuir as complicações causadas 
pela imobilização durante o tratamento das fraturas. É indicada tanto para fraturas de 
tratamento conservador como para recuperação nos casos de tratamento cirúrgico. 
Os objetivos gerais da fisioterapia para fraturados são: 
• Aliviar a dor; 
• Restaurar e manter completa a amplitude de movimento 
• Melhorar e restaurar a força muscular; 
• Reduzir e/ou prevenir edemas; 
• Manter a representação cortical do segmento; 
• Estimular a função do sistema nervoso central e periférico; 
• Manter a função respiratória; 
• Treinar atividades de vida diária, propriocepção e marcha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://blogfisioterapia.com.br/especial-escolher-fisioterapia-ortopedica/
https://blogpilates.com.br/pilates-e-sistema-nervoso/
 
 
Cuidados 
• Enquanto o membroestiver imobilizado, durante a fase de formação de calo mole, é 
importante evitar movimentos no local da fratura para evitar a angulação. 
• Quando um paciente recebe um aparelho gessado é importante orientá-lo que o 
gesso não pode ser danificado, cortado e molhado. É importante a orientação para 
prevenir a síndrome de compartimento, mantendo o membro elevado e movimentar 
as articulações adjacentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
As fraturas ósseas ocorrem quando uma força excessiva é aplicada no local, gerando uma 
situação de perda de continuidade óssea, com ou sem separação do osso em dois ou mais 
fragmentos. 
As forças deformantes atingem o osso por meio de traumatismos e a fratura pode se 
localizar no local da força, (traumatismo direto) ou à distância dela (traumatismo indireto). 
As fraturas ósseas possuem várias classificações, que variam de acordo com o local, 
gravidade e número de fragmentos. 
O tratamento pode ser conservador, com imobilização e fisioterapia ou cirúrgico, 
dependendo do caso e do local da fratura. 
A fisioterapia age nos dois casos, tanto no tratamento conservador como no pós-operatório 
do tratamento cirúrgico, com o objetivo de diminuir as sequelas causadas pelo imobilismo, 
manter e recuperar a amplitude de movimento, manter e recuperar a força muscular e 
permitir que o paciente volte a realizar suas atividades de vida diária sem dificuldades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fraturas ósseas 
 
Causas 
e 
Tratamentos