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INESUL 
CURSO PSICOLOGIA
ÁREA DE CONHECIMENTO: SEMINÁRIOS INTEGRADOS
AULA DIA: 10/11/2020
G R U P O: JOSIANE VIANA RESENDE DE PAIVA TURMA: 140117 
Laudo e Parecer qual a diferença? 
Na hora de avaliar candidatos para uma determinada posição, não basta apenas considerar sua capacidade e conhecimento técnico, ou a experiência profissional. Muitas vezes, uma avaliação psicológica e comportamental também ajuda você a tomar essa decisão.
Essa análise pode ser apresentada em um modelo de laudo ou um modelo de parecer psicológico, mas será que você reconhece a diferença entre laudo e parecer? Ou, ainda: sabe o que isso tem a ver com o trabalho de recrutamento e seleção do seu RH?
É muito importante que você compreenda a diferença entre esses instrumentos, pois eles afetam tanto a operação quanto os seus custos — já que trabalhos diferentes, obviamente, envolvem esforços e tempos diferentes no processo seletivo. Então, para esclarecer as suas dúvidas, continue esta leitura e confira mais sobre esses dois tipos de documentos!
A importância do laudo e do parecer em um processo seletivo
O laudo e o parecer fazem parte da última etapa de um trabalho sério de avaliação e recrutamento de pessoas. Trata-se, contudo, de duas peças bem distintas. O laudo, por exemplo, é mais fundamentado do que o parecer.
Ambos são realizados por profissionais de psicologia devidamente capacitados para atuar em processos seletivos, e representam o resultado de uma avaliação psicológica. Logo, você não pode produzir tais documentos sem a formação adequada e um CRP ativo. Ainda assim, é importante compreender a diferença entre os dois, para saber quando cada um se eum se encaixa no seu processo.
O laudo psicológico
O laudo, ou relatório psicológico, é uma apresentação descritiva de situações ou condições psicológicas de uma determinada pessoa. Sua contextualização é bastante ampla, pois incorpora diversos aspectos do perfil psicológico de alguém — como suas tendências históricas e convicções políticas, sociais e culturais, entre outros tantos aspectos levantados no processo de avaliação.
Esse laudo é realizado a partir de dados colhidos e analisados com um instrumental técnico múltiplo, que inclui dinâmicas, observações, entrevistas, testes psicológicos, exame psíquico, intervenção verbal e ainda outros métodos. Todos esses instrumentos precisam da aplicação de um psicólogo responsável por produzir o documento.
Tal tipo de relatório deve ser construído com natureza e valores científicos e éticos. Ele precisa conter narrativa e didática detalhadas com a máxima precisão, clareza e harmonia, o que significa que os termos técnicos devem ser sempre acompanhados pelas respectivas explicações ou conceituações, retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que lhes servem de base.
A estrutura de um laudo
Como esse documento exige uma abordagem mais completa, com metodologia científica e descrição técnica, sua elaboração laudo segue um padrão bastante específico, para facilitar a padronização da apresentação dos resultados. Os cinco elementos fundamentais da sua elaboração são:
Identificação
Serve para apontar quem é o candidato avaliado e suas informações pessoais mais relevantes. Além de servir para controle e acompanhamento, ela oferece subsídios para os demais elementos do laudo.
Demanda
Todo laudo precisa ser motivado. No processo de contratação, por exemplo, ele pode ser solicitado para esclarecimento de dúvidas sobre a condição psicológica do candidato. Já para a gestão interna de pessoas, sua solicitação pode ser feita mediante apresentação de queixas ou outras exigências específicas.
Técnicas utilizadas/procedimento
Já que exige metodologia científica adequada, todas as técnicas utilizadas devem estar descritas no próprio laudo. Em geral, são utilizados variados testes e métodos, cujos resultados são avaliados posteriormente.
Além disso, é preciso apresentar os recursos e informações que caracterizaram o procedimento, como o número de sessões e as pessoas que foram ouvidas sobre os candidatos. Para fins científicos, e até para multiplicação do conteúdo, todos esses dados precisam estar registrados.
Análise
Aqui, o psicólogo descreve metodicamente as situações que ocorreram durante a avaliação que se relacionam de alguma forma com a demanda, além dos dados que coletou.
Essa descrição deve ser objetiva e fiel, respeitando a fundamentação teórica dos instrumentos utilizados e as normas éticas. Inclusive no que diz respeito ao sigilo: conforme o Código de Ética do Psicólogo, não se pode falar de nada além do que for realmente necessário para respaldar o encaminhamento. Além disso, não se pode escrever nada sem fundamento teórico ou baseado em fatos.
Conclusão
Esse é o elemento sintetizador de todas as técnicas, métodos, análises e dados. A partir dele, é possível identificar as informações inicialmente desejadas sobre o colaborador avaliado.
Indicação de uso do laudo
Os laudos são especialmente úteis para se levantar informações sobre a capacidade de um determinado candidato para ocupar uma posição específica. Por meio de recursos como observação, testes, dinâmicas e entrevistas, o psicólogo é capaz de analisar, por exemplo, se a pessoa tem algum distúrbio que possa atrapalhar a sua atuação profissional no exercício da posição almejada.
O nível de informações requeridas dependerá do nível de responsabilidade que ele terá, da profissão a ser exercida e de qual é a visão da empresa sobre todo esse procedimento. Assim, como trata-se de um estudo aprofundado sobre a condição de um determinado indivíduo, o laudo costuma ser utilizado em momentos pontuais — como no final do processo seletivo, quando serve para subsidiar a decisão final para contratação.
O modelo de laudo psicológico
Um modelo de laudo psicológico se inicia com a identificação do seu autor ou autores. Em outras palavras, o psicólogo coloca o seu nome e sua inscrição no Conselho Regional de Psicologia; em seguida, identifica quem solicitou o documento (a sua empresa, no caso) e a sua finalidade, ou seja, o motivo do seu pedido.
Após essa identificação, o documento segue o restante da estrutura já comentada anteriormente. Ao final, ele deve conter o local, a data de sua emissão, a assinatura do profissional e o seu número de CRP.
O parecer psicológico
O parecer psicológico é um documento fundamentado e resumido acerca de uma questão específica ligada ao campo psicológico. É diferente, portanto, do laudo justamente porque foca numa situação muito específica, e o seu resultado pode ser conclusivo ou apenas indicativo.
Assim como o laudo, o parecer deve ser feito por meio de avaliação especializada. Geralmente, laudos são motivados por “questões-problemas”, visando ao esclarecimento de dúvidas que interferem nas decisões de RH. Nesse caso, podemos afirmar que o parecer é uma resposta à determinada consulta, o que exige do parecerista uma competência no assunto envolvido.
https://blog.compleo.com.br/qual-a-diferenca-entre-laudo-e-parecer/
ATIVIDADE
Faça uma sintese sobre a difernça de laudo psicológico e parecer psicológico.
O laudo psicológico tem a função de relatar os resultados obtidos através do processo avaliativo, com o intuito de ajudar a responder possíveis hipóteses diagnósticas, bem como, também descartar outras questões trazidas pelo solicitante, oferecer encaminhamentos, ou como forma de devolutiva ao final da psicoterapia. Cabe ao psicólogo utilizar de técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente e de uso profissional como consta na resolução N°06/2019, que inclui dinâmicas, observações, entrevistas, testes psicológicos, exame psíquico, intervenção verbal e ainda outros métodos. Todos esses instrumentos precisam da aplicação de um psicólogo responsável por produzir o documento. O laudo pode ser requerido por um dos responsáveis legais, por uma equipe multidisciplinar, auditores do poder judiciário, ou mesmo como uma devolutiva de um processo avaliativo.
O parecer é um documento fundamentado e resumido, ou seja, diferente do laudo orienta sobre uma questãomuito específica, cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Tem por finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, por meio da avaliação especializada. Visa dirimir dúvidas que estejam interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige competência de quem se habilita a responder sobre determinado assunto.

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