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ARTIGO itororo final

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1 
 
USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA MAPEAMENTO DE ÁREAS DE CONFLITO 
AMBIENTAL: ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPS) DE MATAS 
CILIARES NO MUNICÍPIO DE ITORORÓ-BA 
 
 
 Danusa Oliveira Campos 
1
 
Claudia Mendes Cordeiro 
2
 
 
1 
 Geógrafa - Doutora em Desenvolvimento e Meio ambiente PRODEMA/UESC- 
Professora da Faculdade Madre Thaís, Ilhéus - Ba
 
danusacampos@gmail.com
 
 
2 
 Geógrafa - Doutoranda em Geografia – Universidade Federal de Minas Gerais - 
Professora do Instituto Federal da Bahia Campus Eunápolis - Ba 
mendesclaudia@hotmail.com
 
 
 
 
Resumo: O município de Itororó localiza-se no Território de Identidade do Médio Sudoeste 
Baiano (SEPLAN,2014), região vizinha a dois centros de desenvolvimento econômico, região de 
Ilhéus e Itabuna e Vitória da Conquista, sendo assim, um importante eixo de circulação na rede 
urbana regional. Possui uma área de 313.589 km
2
 e uma população de 19.914 habitantes (IBGE, 
2014). A origem do município liga-se diretamente às atividades de degradação dos ecossistemas 
florestais do bioma predominante na área - Mata Atlântica - nos idos de 1992 (IBGE, 2014). A 
partir desta data, a substituição da mata foi rápida cedendo lugar a grandes áreas de pastagens com a 
introdução da pecuária bovina de corte, fato que transformou a mata, restando hoje poucos 
fragmentos isolados e paisagens degradadas e em desconformidade legal para a conservação dos 
ecossistemas. O município figura-se como uma região de transição entre o bioma Mata Atlântica e 
a mata semi-decidual que bordeja as áreas da Serra do Marçal em sentido Vitória da Conquista. O 
seu relevo é ondulado (Domínio dos Mares de Morros) podendo apresentar vertentes íngremes e 
outras de média declividade que no geral facilitam a presença do gado, ao mesmo tempo que 
aumenta os fatores erosivos e de degradação dos solos. As áreas das propriedades agropecuárias 
privadas dominam mais de 35.000,00 ha (IBGE, 2014, SEI, 2013) com processo de incremento. A 
consolidação da cultura gera uma problemática refletida na dificuldade, a curto prazo, de inserção 
de novas atividades econômicas que possam minimizar danos ambientais. O objetivo deste 
trabalho é mapear as áreas de conflito ambiental nas áreas de APP (Área de Preservação 
Permanente) das matas ciliares do município de Itororó-Ba para que possam subsidiar a gestão 
ambiental municipal no que concerne a adequação ambiental rural das propriedades frente às 
demandas ambientais. Utilizou-se como procedimentos metodológicos classificação supervisionada 
de imagens de satélite disponibilizadas pelo Google Earth para obter o uso da terra, mapear as 
APPs e as áreas de conflito ambiental segundo os códigos florestais brasileiros (1965, 2012). Após 
a análise pode-se concluir que o uso de imagens gratuitas, de boa resolução e fácil acesso associado 
ao mapeamento histórico das áreas de APPs mostraram-se aplicáveis para a gestão de áreas que 
apresentam conflito ambiental. Os resultados mostraram que dos 331,9 Km
2
 do município, apenas 
2,13% estão protegidas sob forma de APPs matas ciliares. Uma análise do uso da terra destas APPs 
evidencia que 71,4% de sua área encontram-se desmatada, necessitando, portanto, se adequar à 
legislação ambiental. 
 
PALAVRAS-CHAVE: análise da paisagem, SIG, uso da terra, conflitos ambientais. 
 
mailto:danusacampos@gmail.com
2 
 
1. Introdução e fundamentação teórica 
 
 O bioma Mata Atlântica presente em quase toda a extensão litorânea do Brasil 
encontra-se reduzida a apenas 7%. Reconhecida como hotspots de biodiversidade em todo mundo 
compreende apenas 1,4% do planeta e contém 60% da diversidade de espécies terrestres (CPEF, 
2002). Este bioma é um dos 25 reservatórios de fauna e flora mais ricos, ameaçados que abriga 
espécies endêmicas. Apesar da importância, pouquíssimos fragmentos de mata estão protegidos sob 
o regime de unidades de conservação, a maioria está sob grande pressão da atividade humana. 
 A degradação advinda da pecuária ocorre significativamente numa longa parcela da região 
sudoeste do Estado da Bahia e dentre estas áreas Itororó destaca-se, apresentando inúmeros 
problemas ambientais que derivam do alto índice de desmatamento decorrente da principal 
atividade econômica desenvolvida na região, a pecuária. Esta atividade ocupa também as Áreas de 
Preservação Permanente (APPs), principalmente das localizadas nas matas ciliares, que somadas ao 
avanço da urbanização das pequenas e médias cidades desta região alteram a condição ambiental 
dos sistemas ambientais, realidade complexa, difusa desta e muitas áreas do país. 
 As APPs têm a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade 
geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar 
das populações humanas (MMA, 2011). O primeiro grande fundamento teórico ampara-se nos 
critérios definidos pela Lei maior de gestão dos espaços agrários e de gestão das florestas - o código 
florestal. Este pelo seu caráter de Lei, orienta o seu cumprimento pelo Estado e grupos sociais das 
determinações nela contida sob pena de responsabilização civil. 
O novo código Lei 12.561/2012 aprovada em 17/10/2012 além de 32 alterações feitas no 
antigo código - Lei 4.771/65, insere algumas ações novas que podem alavancar as políticas e 
efetivar ações para a proteção do meio ambiente no Brasil, com destaque para algumas: isenção de 
multas para quem recuperar às áreas degradadas constantes na norma, com alteração no crédito 
ambiental para aqueles que recuperarem suas áreas em até 05 anos; recomposição da matas ciliares 
em pequenas propriedades de acordo com a largura do rio, criação do cadastro ambiental rural 
(CAR), manutenção APPs e RLs (Reserva Legal). 
Diretamente relacionadas à proteção das APPs, grande parte dos ambientalistas 
consideraram retrocesso no que concerne aos critérios de dimensionamento da área de proteção que 
a partir do novo código passou a ser a calha principal do rio e não seu leito maior. Com isso perde-
se grandes parcelas de áreas que deveriam ser repostas e/ou regeneradas, haja vista que nas áreas de 
plantations, perímetros irrigáveis e pecuária, poucos se vê de matas ciliares em APPs contíguas 
criando zonas e ou corredores aptos à manutenção das condições ecológicas/ambientais. 
Neste aspecto, no que concerne a gestão de APPs em áreas agropecuárias privadas, a grande 
esperança reside na implementação efetiva do cadastro ambiental rural e na consolidação de 
políticas de fiscalização da ação, uma vez que, dada a dimensão das áreas de cultivo e o baixo nível 
de integração de informações ambientais em escala passíveis de monitoramento e gestão, corre-se o 
risco de não se efetivar tal proposta e/ou efetivá-la sem a efetiva inclusão de informações 
ambientais condizentes com a realidade ambiental dos lugares. Destaca-se aqui a importância do 
trabalho conjunto entre os órgãos ambientais públicos. 
O quadro abaixo compara especificamente para a APP com o dimensionamento de proteção 
no antigo e no novo código florestal. 
 
A proposta de ordenamento advinda dos códigos florestais e outras matérias legais em si 
produzem na sociedade conflitos na medida em que restringem o uso sem controle para novos usos 
passíveis de controle ambiental, planejado e sistemático do meio. A Lei impõe normas e critérios de 
conservação/preservação dos ecossistemas que nem sempre são simples de serem incorporados. 
Esses podem ser custosos (regeneração/recuperação de áreas degradadas), necessita-se de 
conhecimentos técnico-científico para manejo e até mesmo uma reconstrução (por vezes 
3 
 
processual) do conceito de ambiente para a população envolvida, no que diz respeito à relação 
impacto versus dano. 
 
 
Quadro 01- Comparação dos critérios para delimitação das APPs matas ciliares das leis 
federais 4.771/65 e 12.561/2012. 
LEI 4.771 E MODIFICAÇÕES (REVOGADA 
EM MAIO DE 2012) 
LEI12.651/2012 COM AS 
MODIFICAÇÕES DA LEI 12.727/2012 
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água 
desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja 
largura mínima será: 
I - as faixas marginais de qualquer curso 
d’água natural perene e intermitente, 
excluídos os efêmeros, desde a borda da 
calha do leito regular, em largura mínima 
de: 
1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de 
menos de 10 (dez) metros de largura; 
1 - 30 (trinta) metros, para os cursos d’água 
de menos de 10 (dez) metros de largura; 
2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água 
que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de 
largura; 
2 - 50 (cinquenta) metros, para os cursos 
d’água que tenham de 10 (dez) a 50 
(cinquenta) metros de largura; 3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que 
tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de 
largura; 
3 - 100 (cem) metros, para os cursos d’água 
que tenham de 50 (cinquenta) a 200 
(duzentos) metros de largura; 4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água 
que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) 
metros de largura; 
4 - 200 (duzentos) metros, para os cursos 
d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 
(seiscentos) metros de largura; 5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água 
que tenham largura superior a 600 (seiscentos) 
metros; (Incluído pela Lei nº 7.803/89) 
5- 500 (quinhentos) metros, para os cursos 
d’água que tenham largura superior a 600 
(seiscentos) metros; b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água 
naturais ou artificiais; 
Idem 
Os limites para lagoas e lagos naturais estavam na 
Resolução CONAMA (303/2002) que apresentava a 
seguinte redação: 
 
a) trinta metros, para os que estejam situados em 
áreas urbanas consolidadas; 
a) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas; 
b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, 
exceto os corpos d´água com até vinte hectares de 
superfície, cuja faixa marginal será de cinquenta 
metros; 
b) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto 
para o corpo d’água com até 20 (vinte) 
hectares de superfície, cuja faixa marginal 
será de 50 (cinquenta) metros; 
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos 
chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua 
situação topográfica, num raio mínimo de 50 
(cinquenta) metros de largura; (Redação dada pela 
Lei nº 7.803/89. 
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos 
olhos d’água perenes, qualquer que seja sua 
situação topográfica, no raio mínimo de 50 
(cinquenta) metros; 
Fonte: Weigand (2012). 
 
 
 No geral, os conflitos surgem principalmente ligados à demanda de uso dos recursos 
naturais. Desta forma, a clareza quando ao conceito de conflito ambiental, ou conflito 
socioambiental se faz necessária para melhor delineamento metodológico da proposta que está 
apresentada - mapeamento dos conflitos em APPs - uma vez que estes se diferenciam de acordo 
com a opção teórica e as construções simbólico/territoriais de cada espaço pela sociedade usuária. 
 No âmbito internacional, a discussão de conflitos socioambientais é destacada nas 
abordagens de Lebiszewski (1992), Turner (2004) e Ruiz (2005). Para Lebiszewski (1992) conflitos 
socioambientais são gerados quando envolve a escassez de recursos naturais, causando assim 
desequilíbrios entre a exploração e a reposição dos recursos naturais. Já Turner (2004) entende o 
conflito ambiental não só pela relação de escassez, mas pelo uso que se faz destes recursos. Ou seja, 
a ação predatória gera desequilíbrios entre a oferta e a procura de bens naturais e esse estresse 
ambiental associado a competições pode gerar até mesmo conflitos armados, conforme 
presenciamos em várias partes do mundo. 
 No Brasil, as teorias sobre conflitos socioambientais afinam-se com as internacionais, 
destacando as contribuições de Ribeiro (1995), Carvalho & Scotto (1997), Little (2001) e Acselrad 
(2004). 
4 
 
 Ribeiro (1995) considera o ambiente natural como um bem coletivo onde atores com 
diferentes interesses se apropriam do espaço para alcançar objetivos socioeconômicos. Esses 
conflitos associam impactos diretos e indiretos de determinadas das atividades gerando impactos 
negativos como degradação e desequilíbrio, ameaça à integridade física dos ecossistemas (bens 
coletivos) e dos recursos naturais escassos, extinção de espécies e da biodiversidade. Neste 
contexto, a proteção ambiental pode vir tanto para solucionar um conflito quanto para causá-los se 
não houver um processo de mediação entre usuários/Estado e uma construção educativa no 
processo de assimilação do conceito de conservação. 
 Para Carvalho e Scotto (1995) conflito ambiental reflete a luta entre interesses opostos, 
pensando-o como uma disputa pelo controle dos recursos naturais e uso do meio. Já para Little 
(2001), os conflitos socioambientais podem ser entendidos como disputas entre grupos sociais 
através das diferentes apropriações e relações por eles mantidas com seu meio natural, incluindo 
tanto a dimensão material quanto simbólica. 
 De acordo com os objetivos deste trabalho, foi utilizado o conceito de conflito na 
perspectiva de Ribeiro (1995) por relacionar-se ao contexto do espaço em análise: área degradada 
do município de Itororó com demandas econômicas diversas e alto índice de degradação da 
paisagem, principalmente dos recursos hídricos. 
 A aplicabilidade das geotecnologias para estudos de APPs em áreas de conflito ambiental 
tem sido utilizada no Brasil com êxito uma vez que as técnicas de sensoriamento remoto aliado às 
análises espaciais (dados vetoriais) em SIG (Sistema de Informação Geográfica) auxiliam na 
identificação precisa das demarcações legais até mesmo nas áreas de grande complexidade 
(SAMPAIO, 2007; ROVANI e CASSOL, 2012; NASCIMENTO et al., 2005) sendo assim, uma 
ferramenta imprescindível para estudos de gestão ambiental dentro das novas demandas da 
legislação de proteção ambiental (novo código florestal) e dos estudos integrados para a gestão 
ambiental do território. 
 Sampaio (2007) realizou estudo de análise ambiental de conflito das áreas de APPs e uso do 
solo na Bacia hidrográfica de Vargem das Flores (MG), utilizando ambiente de geoprocessamento. 
O mesmo utilizou mapas hipsométricos, de declividade, hidrografia e dados de sensor Landsat 
ETM+ banda 08. Realizou cruzamento do uso do solo extraído da imagem com as áreas de APPs 
trabalhadas nos mapas temáticos. A partir daí, correlacionou variáveis e criou mapa de conflitos de 
uso do solo considerando áreas conflitantes, sem conflitos e conflito com atenção especial. 
 As áreas conflitantes abrangeram as áreas que foram definidas como APP pelo código 
florestal/Conama 303 e as coberturas antrópicas (solo, exposto, área urbana); as áreas sem conflito 
incluíram as áreas de APP mais as áreas de cobertura florestal (neste caso aparece o cerrado e 
outros fragmentos de mata) e os conflitos com atenção especial, os cursos d´agua e represas 
associados às manchas urbanas e solo exposto. 
 O estudo mostrou que a adoção do SIG permitiu o tratamento e cruzamentos dados 
necessários ao mapeamento das APPs e das áreas de conflitos. A imagem Landsat ETM + 8 
permitiu a classificação em 07 classes auxiliando a separação entre as manchas de cerrado e mata. 
A validação de campo com o uso de GPS mostrou-se necessária e eficaz no processo de 
classificação e caracterização. No estudo específico para as APPS dos topos de morros o autor 
indica o cumprimento ipsis litteris da resolução CONAMA, salientando o uso das cotas altimétrica 
mínima e máxima para o cálculo das APPs, tendo em vista que o critério de mapeamento pela bacia 
não cumpriu bem os requisitos legais, normativos e técnicos. A inclusão do mapeamento das sub-
bacias como critério principal maximizou as áreas de APPs de topos de morros. 
 O autor chama a atenção quanta a escolha da base de hidrografia que deve ser utilizada no 
mapeamento, pois em muitosmunicípios há erros no arquivo vetorial o que, na sobreposição, gera 
erros e afeta diretamente a quantificação das áreas de uso. Desta forma, sugere o uso de Imagens do 
Google Earth para atualização com checagem de campo e (georrefenciamento). Por fim Sampaio 
5 
 
(2007) concluiu que o geoprocessamento é uma importante ferramenta para análise e determinação 
das áreas de APPs e delimitação de conflitos. 
 Rovani e Cassol (2012) analisaram conflitos de uso em APPs através da análise temporal 
(anos 2000 e 2010) com ferramentas de geoprocessamento (linguagem espacial LEGAL) e 
representação temática no modo de implantação zonal e a variável cor. A base legal (código 
florestal e Conama 303) subsidiou a definição das áreas de APPS somadas com os usos extraídos da 
classificação imagem. Consideraram também declividades acima de 25º no intuito de detalhar as 
áreas de proteção de topos de morros. Os resultados demostraram adequação das ferramentas de 
geoprocessamento para definição de áreas de conflitos com destaque para as transformações na 
paisagem advindas do mapeamento de usos na escala temporal. 
 Outro trabalho de destaque é de Nascimento et al. (2005) que utilizaram o 
geoprocessamento na identificação do uso da terra em áreas de APP na bacia hidrográfica do Rio 
Alegre - ES com o intuito de elaborar um mapa de uso da terra utilizando geoprocessamento. Com 
base nas imagens de satélite IKONOS II, delimitação automática das áreas de APPs, Sistema de 
posicionamento global diferencial (DGPS) e global (GPS) para aferição de pontos de controle e 
aferição para classificação supervisionada somadas aos critérios legais, os autores utilizaram o 
Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDHEC) método de Ribeiro et al; 
(2002) que permitiu análises pormenorizadas das áreas de APPs para fins de planejamento. A 
delimitação automática das Áreas de Preservação Permanente mostrou-se muito eficiente gerando 
informações precisas sobre as suas dimensões e distribuição espacial. 
Diante do contexto, este trabalho objetiva mapear as áreas de conflito ambiental nas áreas de 
APP (Área de Preservação Permanente) das matas ciliares do município de Itororó-Ba para que 
possam subsidiar a gestão ambiental municipal no que concerne a adequação ambiental rural das 
propriedades frente às demandas ambientais. 
 
 
2. Método e Técnicas 
 
2.1. Área de estudo 
 
Itororó localizado no sudoeste da Bahia possui uma área de 331,9 Km². Estudos realizados 
pela IESB (2007) mostram que a vegetação nativa característica são as florestas Ombrófila Densa, 
Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Decidual Mista pertencentes ao bioma Mata 
Atlântica. Atualmente a fitogeografia deste município encontra-se composta por fragmentos de 
floresta Ombrófila Densa, pastos e agrosistema “cabruca”. 
O clima desta região vai de seco à subúmido, com uma temperatura média de 23,7°C e 
pluviosidade de 767 mm anuais. Os principais tipos de solo encontrado em Itororó são os 
Chernossolos Háplico e os Argissolos Vermelho-Amarelos que aparecem associados aos 
Cambissolos (CAMPOS, 2003). 
 O relevo apresenta serras e Maciços Pré-litorâneos, Depressão de Itabuna-Itapetinga, 
Piemonte Oriental do Planalto de Vitória da Conquista. A composição geológica do município é 
constituída por gnaisses charnockíticos, biotita-gnaisses, gnaisses metatexistos, quartzo-feldspático 
(SEI, 2003). 
 Este município é banhado pelo rio Colônia, um dos principais afluentes da bacia do rio 
Cachoeira, possui extrema importância pra região (SEI, 2003). Tem no seu percurso o sentido 
oeste-leste e sudoeste-nordeste, com o padrão geral dentrítico. Segundo Brasil (1981) apresenta 
trechos retilíneos, vales com fundos colmatados e há formação de rápidos nos terraços. 
 
 
 
6 
 
2.2. Metodologia 
 
As delimitações das APPs das matas ciliares foram feitas com o módulo Analyse Spacial 
através do comando buffers, com base nos critérios estabelecidos pelas Leis Federais de nº 4.771/65 
(BRASIL, 1965) e 12.651/12 (BRASIL, 2012). 
A delimitação das APPs das matas ciliares foi feita com o módulo Analyse Spacial através 
do comando buffers, com base nas Leis Federais de nº 4.771/65 (BRASIL, 1965) e 12.651/12 
(BRASIL, 2012) nos critérios estabelecidos pelo Código Florestal que determinam 30 metros para 
rios de até 10 metros, 50 metros de 10 a 50 metros e 100 metros para rios acima de 50 a 200 metros. 
O mapeamento do uso do solo das APPs matas ciliares do município de Itororó foi realizado 
com base na metodologia proposta por Moreira (2011), que usou as imagens de alta resolução 
espacial obtidas do Google Earth e técnica de interpretação visual descrita. Foram ainda utilizados 
pontos de controle obtidos em campo com o auxílio do GPS (Global Positioning System) para 
averiguar a assertividade da classificação e caracterização da paisagem. 
Para identificação as áreas que apresentam conflito ambiental em seu uso nas áreas 
destinadas à preservação permanente foram sobrepostas às informações do mapa de uso e ocupação 
da terra produzido ao mapa com as APPs resultando no mapeamento das áreas que deveriam estar 
protegidas, mas encontram-se degradadas. 
Os dados temáticos (hidrografia e rodovia) do município de Itororó foram obtidos das bases 
cartográficas das folhas de Poções (SD-24-Y-B-IV), Itajú do Colônia (SD-24-Y-D-II), Ibicaraí (SD-
24-Y-B-V) e Itapetinga (SD-24-Y-D-I) publicadas pela SUDENE em 1977. 
O processamento dos dados digitais obedeceu ao sistema de projeção cartográfica UTM, 
zona 24, datum WGS84 e escala de 1:100.000. Todos os dados foram processados e analisados com 
o uso do programa ArcGIS 9.3 e seus aplicativos. 
 
 
3. Resultados e Discussão 
 
A classificação da imagem possibilitou a distinção das áreas de mata (mata em estágio 
avançado, médio e inicial de regeneração) e pasto (pasto, agricultura e áreas abertas) nas APPs 
analisadas. As informações geradas mostram que 1.137,45 ha do município deveriam permanecer 
protegidos em forma de APPs matas ciliares, entretanto, 88,5 % estão sob pastagens, necessitando 
de adequação à legislação ambiental (ver figura 1). 
A pecuária extensiva nesta região iniciou no século XVIII (SOUZA, 2009) e desde então o 
uso intensivo desta atividade sem manejo apropriado acabou degradando os solos, como 
consequência, os proprietários a abandonam as antigas áreas de pastos degradados e muitas vezes 
erodidos a procurarem novas áreas para implementação da pecuária. Durante décadas este 
município teve como atividade principal a pecuária de pasto, com atividades de subsistências 
secundárias. Segundo Silva et al. (2011) os pastos desta região são constituídos por capins colonião 
(Panicum maximum Jacq.), sempre-verde (Panicum maximum Jacq. var. gangyloides Doell.) e 
angolinha (Brachiaria mutica (Forsk) Stapf.) nas áreas mais úmidas e o braquiária decumbens 
(Brachiaria decumbens Stapf.) em áreas de sucessão, mais desgastadas. 
Outro aspecto a ser ressaltado é que o rio Colônia, principal afluente que banha o município, 
apresenta raros trechos com faixa de mata estabelecida pelas leis federais do Código Florestal 
brasileiro, entretanto, estas são matas raleadas com forte intervenção antrópica (Figura 2). 
 
7 
 
Rio Colônia 
Figura 1 – Mapa de uso das APPs de matas ciliares do município de Itororó- Ba, Brasil. 
Fonte: dados da pesquisa (2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Trecho da Área de Preservação Permanente da mata ciliar do rio Colônia, 
município de Itororó. Fonte: Google Earth (2014) 
 
A maior parte das APPs de matas ciliares de Itororó não apresentam mata preservada na 
largura prevista pelo código florestal e portanto não podem executar de maneira eficiente os 
8 
 
serviços ambientais essenciais ao meio ambiente prestados pelas matas, interferindo na qualidade da 
água da bacia hidrográfica do rio Colônia (Figura 3). 
Esse serviço ambientalprestado pelas florestas na proteção dos recursos hídricos foi 
pontuado no The International Year of Freshwater (IYF, 2003) e Third World Water Forum (Kyoto 
- Japão, 2003). Estes eventos avançaram na incorporação desse novo entendimento das interações 
biofísicas entre florestas e água ressaltando a necessidade de uma visão holística para compreender 
as interações entre água, floresta, outros usos e fatores socioeconômicos em bacias hidrográficas. A 
relação entre florestas e água tem recebido atenção crescente e é um componente importante na 
Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO, 2006). 
No Brasil, além do Código Florestal aqui analisado a Resolução CONAMA 303/2002, traz 
obrigações legais que objetivam a preservação das florestas e corredores ecológicos como forma de 
perpetuar o fluxo gênico e a conservação dos recursos hídricos e das funções ecológicas. Ainda, há 
a Política Nacional de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente que mostra a necessidade de 
analisar a paisagem identificando as áreas críticas nas bacias hidrográficas com a finalidade de 
assegurar a conservação dos recursos naturais (MMA, 2002). 
Alguns trechos dos afluentes que banham Itororó apresentam pontos de assoreamentos, 
como consequência do intenso desmatamento nas APP analisadas. Dentre os impactos negativos 
gerados pelo desmatamento Braga (2006) pontua alterações na qualidade da água pelo aumento da 
turbidez, eutrofização e assoreamento dos rios (PADOVESI-FONSECA, 2010; GERMER, 2010; 
FERNANDES et al., 2011); ainda, pode ocorrer alteração do deflúvio com enchentes nos períodos 
de chuva e redução na vazão de base quando das estiagens. Desmatamento de grandes áreas podem 
ocasionar mudanças micro e mesoclimáticas; piora da qualidade do ar em função da redução da 
fotossíntese e aumento da erosão eólica; redução da biodiversidade em decorrência da supressão da 
fauna e flora local; poluição hídrica em função da substituição da floresta por atividades 
agropastoris, urbanas e industriais (FIGUEIREDO, 2009; 2010). 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – As setas indicam trechos de matas ciliares desmatadas no município de Itororó. Fonte: Google Earth (2014). 
 
9 
 
As áreas de conflito ambiental mostram que nesse município os processos de antropização 
acabaram comprometendo principalmente os recursos hídricos. O solo exposto também está 
presente nas áreas de conflito ambiental, necessitando, portanto, de uma atenção especial. 
Diante do exposto a configuração ambiental de Itororó apresenta bastante fragilizada 
ocasionada pelo uso inadequado dos recursos naturais resultando em impactos ambientais negativos 
como processos erosivos e assoreamento de afluente, lançamento de esgotos in natura, problemas 
os quais foram constatados nas visitas de campo neste município. 
O levantamento das áreas prioritárias a conservação da mata Atlântica em Itororó mostrou 
que grande parte das áreas consideradas de preservação permanente apresentam conflito em seu uso 
isso evidencia que apesar da legislação oferecer ferramentas para a conservação dos recursos 
naturais elas não são aplicadas. 
Outro agravante é que as áreas de mata aparecem como manchas de mata totalmente 
isoladas umas das outras. Se não foram tomadas medidas drásticas urgentes na conservação dessas 
remanescentes e dos recursos hídricos do município, teme-se em curto prazo uma total e irreversível 
degradação do espaço, com uma invasão do ecossistema caatinga, ou mesmo desertificação, 
declínio dos solos que se tornar impróprio a qualquer atividade agrícola, mesmo a pecuária, e secas 
intermitentes. 
 
 
4. Conclusões 
Os resultados mostram que dos 331,9 km
2
 das áreas de mata do município, apenas 1,43% 
estão em APPs. Uma análise do uso da terra destas APPs evidencia que 88,5% de sua área 
encontram-se desmatada, necessitando, portanto, se adequar à legislação ambiental. 
O uso de sensores mostrou-se adequada para estudos de adequação ambiental através da 
inserção das variáveis selecionadas. No entanto, sua difusão enquanto ferramenta de gestão deve ser 
mediada pela transferência de tecnologias mais viáveis para a prática do cotidiano do grande 
proprietário (e da prefeitura) que poderá criar parcerias e compartilhar informações utilizando-se da 
base de dados do cadastro rural, instrumento normativo que auxiliará na resolução de tais 
problemáticas. 
A degradação das faixas de proteção em áreas altamente degradadas e com uso intensivo e 
com atividade com alto grau de impacto podem dificultar o processo de regeneração florestal com 
rebatimentos direto na dinâmica do sistema ambiental, principalmente no que se refere a 
manutenção hídrica. 
 
 
 
3. Referências 
 
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