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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 2 
DATA 
03-04-2021 
VERSÃO:01 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA – aula 2 
 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME:Ailton Gomes de Miranda MATRÍCULA:28293105 
CURSO:Farmácia POLO:itaqua sp 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):Maria Clara Pestana Calsa 
 
TEMA DE AULA: CONTAGEM DE LEVEDURAS POR DILUIÇÃO SERIADA 
 
RELATÓRIO: 
 
 Definir o método de contagem de leveduras em placa por diluição ser lada 
Realizamos o procedi mento utilizando amostra do fubá no intuito de 
quantificar a 
Contaminação do alimento por o método de diluição seriada, o método de 
contagem de 
microrganismos em placas é um método geral, que pode ser utilizado para 
a contagem de 
grandes grupo s microbianos, como as leveduras . Essa versatilidade é 
decorrente do 
princípio do método, que se baseia na premissa de que cada célula microbi a 
na irá formar, 
quando fixa da em um meio de cultura sólido adequado , uma colônia visível e i 
solada. 
Variando o tipo de meio de cultura e a s condições de incubação é 
possível selecionar 
grupo, gênero ou espécie que se de seja contar. A relação para efeito da 
contagem é feita 
entre o número de colônia s e o número de Unidades Formadoras de Colônia s ( 
UFC ). 
Contudo, foi feito dentro do laboratório de microbiologia, a técnica de 
amostragem com 
diluição. A coleta foi realiza da usando técnicas assépticas para garanti r a 
esterilidade e 
evitar a contaminação o por microrganismo ou outros fluidos corporais, 
utilizando -se apenas 
equipamentos estéreis, EPI`S e tomando as devi das p recauções durante o 
processo . 
 
 
 
1. Calcular a UF C /g o u mL da amostra estuda da. 
2. MATERIAL ULTILIZADO NO PROCEDIMENTO : 
 
 
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AULA 2 
DATA 
03-04-2021 
VERSÃO:01 
25g Amostra de alimento (Fúba ) 
1 Erlenmeyer contendo 225mL de solução peptona da 0 ,1% 
1 bakers de 250m l 
2 Tubos de ensaio contendo 9 mL de solução peptona da 0,1 % 
1 Placa de petri estéril 
1 Espátula estéril 
1 Alça de Drigalski 
Pipeta e ponteiras estéreis (1 mL 
 
TEMA DE AULA: COLORAÇÃO DE GRAM 
 
 O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes 
celulares de bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta no 
citoplasma durante um tratamento com etanol-acetona enquanto que as paredes 
celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem. 
A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados 
em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o 
primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem 
importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são 
prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas 
em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico 
monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível a 
análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes 
clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como 
documentação. 
O método consiste no tratamento de uma amostra de uma cultura bacteriana 
crescida em meio sólido ou líquido, com um corante primário, o cristal violeta, 
seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias Gram-positivas 
quanto Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, 
adquirindo uma coloração violeta devido à formação de um complexo cristal violeta-
iodo, insolúvel, em seus citoplasmas. Segue-se um tratamento com um solvente 
orgânico, o etanol-acetona (1:1 v:v). O solvente dissolve a porção lipídica das 
membranas externas das bactérias Gram-negativas e o complexo cristal violeta-iodo 
é removido, descorando as células. Por outro lado, o solvente desidrata as espessas 
paredes celulares das bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos poros do 
peptidoglicano, tornando-as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido 
e as células permanecem coradas. A etapa da descoloração é crítica, pois a 
exposição prolongada ao solvente provoca a remoção do cristal violeta dos dois 
tipos de bactérias, podendo produzir resultados falsos. A retenção ou não do corante 
primário é, portanto, dependente das propriedades físicas e químicas das paredes 
celulares bacterianas tais como espessura, densidade, porosidade e integridade. 
Em seguida, a amostra é tratada com um corante secundário, a fucsina básica. Ao 
microscópio, as células Gram-positivas aparecerão coradas em violeta escuro e as 
Gram-negativas em vermelho ou rosa escuro. Células de bactérias Gram-positivas, 
 
 
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células velhas, mortas ou com envelopes danificados por agentes físicos ou 
químicos, tendem a perder o cristal violeta e uma mesma amostra bacteriana pode 
exibir parte ou todas as células coradas como Gram-negativas. Portanto, o uso de 
material fresco é importante. Por outro lado, resultados do tipo "falso Gram-positivo" 
só são obtidos se o tratamento com etanol-acetona for omitido. 
procedimento 
1. Confeccionar o esfregaço; 
2. Corar com violeta de cristal por 60 segundos; 
3. Lavar com esguicho de água destilada; 
4. Cubrir com Iodo de Gram ou Lugol por 60 segundos; 
5. Lavar com esguicho de água destilada; 
6. Descorar com álcool a 95%, ou acetona, 10-20 segundos; 
7. Lavar com esguicho de água destilada; 
8. Corar com safra nina por 60 segundos 
9. Lavar com água destilada, secar e observar ao microscópio. 
 
Visualizar a morfologia e classificar as bactérias nas lâminas de acordo com o seu 
comportamento diante dos corantes de Gram. 
. 
classificação a partir da morfologia das bactérias, esses organismos podem ser 
classificados ainda em micoplasmas, gram-positivas e gram-negativas. Essa 
forma de classificação analisa a estrutura da parede celular das bactérias. 
Recebem a denominação de micoplasmas aquelas bactérias que não possuem 
parede celular. As bactérias gram-positivas destacam-se pelas várias camadas de 
peptidoglicano em sua parede. Já a parede da bactéria gram-negativa é mais 
complexa e apresenta uma camada mais estreita de peptidoglicano, mas com uma 
membrana externa de lipopolissacarídeo e outras macromoléculas complexas. 
Coloração de Gram para diferenciar bactérias gram-positivas e gram-negativas 
Para identificar se uma bactéria é gram-positiva ou gram-negativa, utiliza-se uma 
técnica conhecida como coloração de Gram. Nessa técnica, inicialmente, utiliza-se 
o corante violeta de cristal, submete-se a bactéria a uma solução de iodo, que 
aumenta a afinidade do corante com a célula, e, posteriormente, utiliza-se um 
solvente. As bactérias gram-negativas, após serem submetidas ao solventes, 
descoloram-se, mas isso não ocorre com a gram-positiva. Após descoloração, as 
bactérias são submetidas à fucsina ou safranina. 
As bactérias gram-positivas, ao final do procedimento, ficam coradas de roxo em 
virtude da atuação do violeta de cristal. As gram-negativas, por sua vez, ficam 
coradas de vermelho por causa da fucsina. Essa coloração é uma forma importante 
para diferenciar bactérias e garantir a escolha adequada de um antibiótico em casos 
de doenças, por exemplo. 
 
 
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