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Pratica Penal Caso - Aula 11

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DO JURI DA COMARCA DE ___
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo número: ___________
 BRAD NORONHA, já qualificado nos autos da AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, número e epígrafe, que lhe move o MINISTÉRIO PÚBLICO, por suposto crime de roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo, vem por intermédio de seu bastante procurador, in fine, inconformado com a Sentença condenatória exarada, perante V. Excelência dentro do prazo legal e com fulcro no art. 593, I, do CPP, para interpor a 
APELAÇAO
Requerendo assim, que após recebida a presente, com as razões anexas, e ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado.
Termos em que pede deferimento.
DD/MM/AAAA, Cidade/Estado
 
Advogado nome 
OAB/XX 00000
 
RAZÕES DE APELAÇÃO
 
 
RECORRENTE: BRAD NORONHA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO 
PROCESSO NÚMERO: __________________
ORIGEM: 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA
BRAD NORONHA, já qualificado nos autos da AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, número e epígrafe, que lhe move o MINISTÉRIO PÚBLICO, por suposto crime de roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo, vem por intermédio de seu bastante procurador, in fine, inconformado com a Sentença condenatória exarada, perante V. Excelência dentro do prazo legal e com fulcro no art. 593, I, do CPP, para interpor a
APELAÇAO
 
Pelos fatos e fundamentos expostos adiante.
I. DOS FATOS
O apelante foi condenado nas sanções do artigo 157, §2º do CPP, roubo majorado pelo emprego de arma de fogo.
Esclareça-se que na fase instrutória, não houve provas suficientes que comprovassem que o acusado realmente estava portando uma arma de fogo no momento do crime. Pois as vítimas e testemunhas afirmaram que não ouviram disparos, assim como a polícia não encontrou arma no momento do fato, e nem posteriormente. Fora afirmado apenas que ele estava portanto o objeto, mas não há indícios que comprovem essa afirmação.
Ocorre que não houve perícia no local, tornando ainda mais precária as provas contra o réu. Os policias alegaram que ouviram testemunhas gritando : “Pega ladrão”, e foram atrás do suposto infrator. Onde este se jogou em um valão com um objeto cujo as testemunhas supuseram que fosse uma arma de fogo. 
Destaca-se que o procedimento de reconhecimento fora realizado através de um procedimento de reconhecimento consubstanciado pela visão através de um pequeno orifício da sala onde encontrava-se o acusado.
Diante dos fatos narrados a sentença condenatória merece ser reformada.
II. PRELIMINARMENTE
Destaca-se inicialmente, a desobediência do disposto no artigo 226, II, CPP, que impõe condições para o procedimento de reconhecimento de pessoas e, por isso, requer que seja reconhecida a nulidade processual, nos termos do artigo 564 do CPP.
III. DO DIREITO
É notório que não há nos autos, indícios o suficiente que aponte a autoria do crime, uma vez que o reconhecimento foi realizado de maneira precária, onde a vítima apenas “espiou por um buraco de fechadura”. Além disso, também não houve perícia no local onde ocorreu o fato. 
Destaca-se ainda, a nulidade processual, devido o procedimento de reconhecimento pela vítima ter ocorrido de maneira totalmente contrária à lei.
 
IV. DOS PEDIDOS
 Isso posto, requer:
1. A reforma da sentença proferida pelo M.M. Juiz a quo, sendo exarada com a absolvição do Apelante, com fulcro no artigo 386,V, DPP, uma vez que não está provado que o acusado tenha concorrido para a prática do ato delituoso;
2. Caso o item 1 não seja deferido, que seja então anulada a sentença condenatória, uma vez que o reconhecimento foi realizado de maneira precária, não obedecendo o previsto e lei;
3. E ainda, caso os pedidos 1 ou 2, não sejam deferidos, pelo princípio do in dúbio pro réu, que seja o réu condenado com base no crime de furto.
. 
Termos em pede e espera deferimento.
DD/MM/AAAA, Cidade/Estado
 
Advogado nome 
OAB/XX 00000