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Sistema esquelético

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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
Conceito de ossos: são peças rijas, de número, 
coloração e formas variáveis e que, em conjunto, 
constituem o esqueleto. Sua composição básica é 
formada por osseína, colágeno e sais minerais. 
Conceito de esqueleto: conjunto de ossos, cartilagens 
e articulações que se interligam para formar o 
arcabouço do ser, desempenhando funções variadas. 
O sistema esquelético pode ser dividido em duas 
partes funcionais: 
• O esqueleto axial é formado pelos ossos da cabeça 
(crânio), pescoço (hioide e vértebras cervicais) e 
tronco (costelas, esterno, vértebras e sacro); 
• O esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos 
membros, inclusive aqueles que formam os 
cíngulos dos membros superiores e dos membros 
inferiores 
 Funções: 
• Suporte de tecidos adjacentes e proteção 
• Proteger os órgãos vitais e outros tecidos moles do 
corpo; 
• Auxiliar no movimento do corpo, oferecendo fixação 
para os músculos e funcionando como alavanca; 
• Produzir células sanguíneas- medula vermelha 
• Deposito de gordura – medula amarela 
• Fornecer uma área de armazenamento para sais 
minerais, especialmente fósforo e cálcio, para suprir 
necessidades do corpo; 
• Responsável pela forma, arcabouço, do corpo 
Tipos de esqueleto: 
• Articulado e desarticulado 
• Exoesqueleto e endo esqueleto; 
• Axial e apendicular (superior e inferior+ cintura 
escapular e cintura pélvica) 
 Número de ossos: 
206, na idade adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios de contagem: 
• fatores etários: ao envelhecer há a diminuição do n° 
de ossos. 
• fatores individuais: Permanência ou não 
de características anatômicas, variável; 
• fatores de contagem: divergências dos 
anatomistas quanto aos ossos 
sesamoides e ossículos do ouvido médio. 
 
Um recém-nascido possui mais ossos que 
um homem adulto, cerca de 300 ossos, 
uma vez que algumas regiões da cabeça 
do bebê, chamados de fontanelas ou 
"moleiras", com o passar dos anos se 
unem formando um só osso. Isso 
acontece para facilitar a passagem do 
bebê pela vagina na hora do nascimento. 
Cabeça=22 
• Crânio=08 
• Face=14 
Pescoço=8 
Tórax=37 
• 24 costelas 
• 12 vértebras 
 
Ossículos do Ouvido 
Médio= 3 
Abdômen =7 
• 5 vértebras lombares 
• 1 sacro 
• 1 cóccix 
• 1 esterno 
 
Membro Superior=32 
• Cintura Escapular=2 
• Braço=1 
• Antebraço=2 
• Mão=27 
 
Membro Inferior= 31 
Cintura Pélvica=1 
• Coxa= 1 
• Joelho= 1 
• Perna= 2 
• Pé= 26 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
 
 Divisão: 
• Na parte axial, temos 28 ossos formando o crânio, 
1 osso hioide, 26 ossos formando a coluna, 24 
costelas e 1 esterno. (80 ossos) 
• Já na parte apendicular, temos 64 ossos nos 
membros superiores (incluindo a cintura 
escapular) e 62 ossos nos membros inferiores 
(incluindo a cintura pélvica). (126 ossos) 
 
Unindo o apendicular ao axial temos cinturas (ou 
cíngulos): 
• Escapular (escapula e clavícula) 
• Pélvica (os dois ossos do quadril – que são 
formados por 3 ossos: ísquio, púbis e ílio) 
 Classificação de acordo com a forma: 
Ossos planos, chatos ou laminares: são ossos que 
possuem largura e comprimento maiores que a 
espessura, apresentando a aparência de uma lâmina. 
Ex. ossos do crânio, escápula, costelas e esterno. 
Ossos curtos: cuboides; ossos que possuem largura 
proporcional ao comprimento; dimensões 
equivalentes. Ex. ossos do tarso e ossos do carpo. 
Ossos irregulares: morfologia complexa, não se 
encaixam nas demais classificações, não apresentando 
um formato definido. Ex. vértebras, mandíbula, osso 
temporal e calcâneo. 
Ossos Longos: tubulares; comprimento > largura e 
espessura. Apresenta duas extremidades (epífase) e 
um corpo (diáfase). No interior possui uma cavidade 
(canal medular), que abriga a medula óssea. Ex. fêmur, 
tíbia, fíbula, úmero, rádio, ulna e falanges. 
Ossos Pneumáticos: apresentam uma ou mais 
cavidades, revestidas de mucosa e contendo ar, 
chamadas de SINUS ou SEIO. Estão situados no crânio: 
frontal, maxilar, temporal, etmoide e esfenoide. 
Ossos Sesamoides: se desenvolvem em alguns tendões 
e são encontrados nos lugares onde os tendões cruzam 
as extremidades dos ossos longos nos membros; eles 
protegem os tendões contra o desgaste excessivo e 
muitas vezes modificam o ângulo dos tendões em sua 
passagem até as inserções. Ex. patela 
 
Ossos suturais ou wormianos: são ossos 
supranumerários que ocorrem nas suturas do crânio. 
São irregulares e isolados e aparecem fora dos centros 
de ossificação usuais do crânio. Embora pouco comuns, 
não são raros. Podem crescer em umas pessoas e em 
outras não. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
 DESENVOLVIMENTO ÓSSEO 
A maioria dos ossos leva muitos anos para crescer e 
amadurecer. O úmero, por exemplo, começa a ossificar 
no fim do período embrionário (8 semanas). 
Entretanto, a ossificação só se completa aos 20 anos. 
Todos os ossos derivam do mesênquima (tecido 
conjuntivo embrionário) por dois 
processos/crescimentos diferentes: ossificação 
intramembranosa (diretamente do mesênquima) e 
ossificação endocondral (a partir da cartilagem 
derivada do mesênquima). A histologia (estrutura 
microscópica) de um osso é igual nos dois processos. 
Os dois processos de desenvolvimento ósseo 
acontecem da seguinte maneira: 
• Na ossificação intramembranosa (formação de 
osso membranoso), há formação de modelos 
mesenquimais dos ossos durante o período 
embrionário. O osteoblasto, que é a célula que 
deposita a matriz óssea, a depositará em um 
tecido conjuntivo, que por sua vez vai se 
calcificando. 
• Na ossificação endocondral (formação de osso 
cartilaginoso) as células produtoras de cartilagem 
formarão a cartilagem hialina. Após a produção 
dessa cartilagem, ela vai lentamente sendo 
substituída por osso 
 
o Obs. normalmente os ossos longos são de 
origem endocondral. 
o Encontramos, no osso longo, uma “fila” de 
cartilagem, vez que o indivíduo está crescendo 
→ DISCO EPIFISÁRIO. 
o Quando o indivíduo chega na sua maturação 
óssea esse disco para de crescer. 
 
 
 
 principais zonas de crescimento ósseo 
O crescimento ósseo em comprimento ocorre nas 
epífises. Sob um microscópio, podem ser vistas 
cinco zonas de ossificação nas epífises. Zona de 
cartilagem de reserva - Esta zona, mais distante da 
diáfise, é caracterizada por condrócitos mitoticamente 
ativos dispostos aleatoriamente. 
Subdivide-se o osso longo em duas epífises e uma 
diáfise. O disco de crescimento localiza-se na 
metáfise (meio do caminho entre a epífise e diáfise) 
EPÍFISE: é a zona de crescimento 
longitudinal (tamanho). 
Localizam-se nas extremidades 
ósseas 
DIÁFISE: é a zona de 
crescimento transversal. Está 
situada entre as epífises e é 
envolvida por um tecido 
conjuntivo chamado periósteo 
obs. o músculo não se fixa no 
osso diretamente, mas sim no 
periósteo (rico em células 
osteoblasto) 
• O osteoblasto é regulado por 
hormônios. A tireoide, através 
das suas células parafoliculares, produz a calcitonina. 
Esse hormônio estimula o osteoblasto a depositar o 
cálcio e matriz óssea. A paratireoide, que está na 
região posterior da tireoide, por sua vez, produz PTH. 
Esse hormônio estimula o osteoclasto a remover o 
cálcio do osso e depositar na corrente sanguínea. 
 
A medula óssea se localiza entre as trabéculas 
ósseas e na cavidade central dos ossos longos 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
 Componentes ósseos
 
• Substância compacta: as camadas de tecido 
ósseo estão intimamente unidas umas às 
outras pelas suas faces, sem que haja espaço 
livre interposto. Por ser mais densa e sólida é 
responsável pela resistência dos ossos. Nervos 
e veias entramnos pequenos furos da 
superfície. Estão dispostas nos ossos longos, 
planos, irregulares e curtos. 
• Substância esponjosa: as lamínulas ósseas 
têm formas irregulares e se organizam de 
forma a deixar espaços entre si. Nos ossos 
curtos e achatados, este tecido está na zona 
central. Nos ossos longos, localiza-se nas 
epífises. 
• As duas são responsáveis por conferir alguma 
elasticidade ao osso. 
• Periósteo: é uma membrana conjuntiva que 
envolve externamente o osso, exceto nas 
superfícies articulares. Responsável pela 
nutrição e inervação do osso devido suas 
artérias e nervos penetrarem no tecido ósseo. 
• Endósteo: Fina camada de tecido conjuntivo 
que reveste o canal medular de um osso. É o 
prolongamento do periósteo para dentro do 
osso, que ocupa os canalículos ósseos. 
• Medula vermelha: contém células que 
fabricam glóbulos vermelhos e brancos. 
Localiza-se nas epífises 
• Medula amarela: é a reserva energética que o 
indivíduo possui. Contém células gordurosas e 
encontra-se dentro da diáfise 
 
o o osso compacto: é mais rígido, sólido e mais 
periférico; 
o e o osso esponjoso/trabecular: é menos denso e 
mais interno; 
O tecido ósseo é formado por fibras colágenas, 
substância intercelular densa (osteoblastos e 
osteócitos) e substâncias formadas por sais 
inorgânicos (fosfato de cálcio, carbonato de cálcio e 
fluoreto de magnésio). As fibras colágenas são 
importantes para manter a elasticidade e a resistência 
do tecido, além de que os sais minerais são essenciais 
para conferir rigidez ao osso. 
Os ossos são revestidos por uma camada de tecido 
conjuntivo especializado, o periósteo. Não há 
revestimento para articulações, que são revestidas por 
cartilagem articular. O periósteo apresenta um folheto 
mais interno e outro mais externo. A camada mais 
interna é a osteogênica, a qual consegue transformar 
suas células em células ósseas. Essa ação permite que 
o osso possa sofrer, constantemente, a remodelação 
de sua forma. Assim, se removido → ausência de 
osteoblastos. 
Obs. A reconstituição óssea em si se dá a partir de 
duas membranas bastante vascularizadas: o 
periósteo e o endósteo. Enquanto o periósteo envolve 
por completo os ossos, o endósteo é uma camada 
mais fina que os reveste internamente. Tanto o 
periósteo quanto o endósteo têm capacidade de 
produzir as células chamadas osteoblastos, que darão 
origem ao tecido ósseo. Um ou dois dias após a 
fratura, os osteoblastos já começam a invadir o 
interior e a superfície do coágulo. A deposição de 
osteoblastos no local da fratura leva à formação do 
calo ósseo, que surge tanto externamente quanto 
internamente. Enquanto isso, o coágulo vai 
diminuindo, pois as células que o formam continuam 
sendo “devoradas” pelos osteoclastos. Em até duas 
semanas, o calo, formado também por tecido fibroso 
e cartilaginoso, consegue unir as extremidades da 
fratura com a parte intacta do osso. Em algumas 
semanas, a fissura desaparece 
 VASCULARIZAÇÃO 
As artérias entram nos ossos a partir do periósteo. 
Artérias periostais entram em vários pontos e suprem 
o osso; essas artérias são responsáveis pela nutrição do 
osso compacto. Próximo do centro do corpo de um 
osso, uma artéria nutrícia passa obliquamente através 
do osso compacto e supre o osso esponjoso e a medula 
óssea. Artérias metafisárias e epifisárias suprem as 
extremidades ósseas. → se o osso não tiver seu 
periósteo ele deixa de ser nutrido e 
consequentemente morre. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
 ELEMENTOS NA SUPERFÍCIE ÓSSEA 
A superfície dos ossos apresenta saliências, depressões 
e aberturas que constituem os elementos descritivos: 
• Saliências: podem ser articulares (encaixe para 
articular) como cabeça, tróclea e côndilo e não 
articulares (fixação de músculos e ligamentos) como 
tuberosidade, tubérculo, trocânter, espinha e linha. 
• Depressões: encontramos as articulares (encaixe), 
que são as cavidades e fóveas e não articulares 
(apoio de estruturas) como fossa, fossetas, 
impressão, sulco e recesso. 
• Aberturas: são destinadas à passagem de nervos ou 
vasos; orifícios de passagem, denominados forames 
e os orifícios que não são contínuos, os meatos. 
Também temos os óstios e poros.

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