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SLIDE I CIENCIAS ECONOMICAS INTEGRADA

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Unidade I
CIÊNCIAS ECONÔMICAS INTEGRADA
Prof. Claudio Ditticio 
Objetivos da disciplina 
 Discussão de aspectos relacionados ao
subdesenvolvimentismo, desenvolvimento e 
desenvolvimentismo sob a ótica de uma economia capitalista.
 Mostrar a evolução do planejamento no Brasil a partir de uma 
perspectiva histórica, considerando os propósitos e as ações 
do governo em função dos projetos de crescimento e 
desenvolvimento econômicos. 
 Identificar as questões que dificultam o desenvolvimento 
brasileiro.
Assuntos integrantes da Unidade I 
 Condições verificadas em economia subdesenvolvida;
 Modelo de substituição de importações;
 Medidas de crescimento;
 Medidas de desenvolvimento econômico;
 Desenvolvimentismo no pensamento econômico brasileiro;
 Necessidades que justificam a intervenção governamental 
na economia;
 O planejamento visto sob a ótica da iniciativa privada.
Características de uma economia subdesenvolvida 
(Sandroni, 1999, p. 580)
 Instabilidade dos sistemas econômico, social e político do 
país, comparativamente aos das nações industrializadas;
 Exportação fundamentada em produtos primários;
 Forte participação de produtos industrializados na pauta 
de importações;
 Importação significativa de tecnologia e capitais estrangeiros;
 Altas taxas de desemprego;
 Baixas produtividade e renda per capita;
 Mercado interno bastante limitado;
 Baixo nível de poupança.
Características de uma economia subdesenvolvida 
(Sandroni, 1999, p. 580)
 Subconsumo acentuado. [...] O subdesenvolvimento está 
ligado ao problema da dependência, que atinge desde países 
extremamente pobres, como Bangladesh, até países de 
considerável nível de industrialização e diversificação do 
aparelho produtivo, como Brasil, México e mesmo os ricos 
Estados árabes produtores de petróleo.
Forte exportação de produtos primários
 A maior parte da produção industrial é voltada para o 
atendimento às necessidades do mercado interno;
 Os produtos de exportação possuem baixo valor agregado, 
notadamente aqueles que são provenientes do setor primário.
Produtividade e competitividade no mercado externo
 Na medida em que uma maior quantidade de países participa 
do comércio internacional, destacam-se as questões da 
produtividade e da competitividade.
 Ganham espaço os países com pauta exportadora 
diversificada.
 A competitividade é refletida por menores custos de 
produção, maior estabilidade de preços (produtos internos e 
os voltados à exportação) e melhores condições logísticas e 
de infraestrutura do país. 
Inflação e dificuldades orçamentárias
 Altas taxas de inflação, aliadas às dificuldades orçamentárias 
de governos de países subdesenvolvidos, atuam como 
entraves à capacidade do setor público no financiamento de 
projetos em áreas estratégicas, ou de infraestrutura (que 
guardam relação com transportes, educação, saúde, 
comunicações e área social).
A distinção centro x periferia
 Conceito desenvolvido pela Comissão Econômica para 
América Latina (Cepal) e adotado com o intuito de descrever 
um processo de multiplicação do avanço tecnológico na 
economia mundial que permita responder às questões 
relacionadas com a distribuição dos ganhos entre os 
participantes. 
 Conclui a teoria que, com o avanço do capitalismo industrial e 
a chamada nova divisão internacional do trabalho, os ganhos 
derivados das relações entre diferentes regiões não foram 
distribuídos de maneira uniforme.
Deterioração dos termos de troca entre os países
 A periferia exporta bens de baixo valor e importa os de 
elevado valor agregado – há, pois, transferência de excedente 
e de ganhos de produtividade para o centro. 
 A divisão internacional do trabalho aumenta a disparidade 
entre os dois polos e o centro, dado o seu progresso técnico,
tende a reduzir sua taxa de expansão das importações de 
bens primários.
Estudos realizados pela consultoria 
Loomis, Sayles & Company 
Indicadores econômicos, financeiros e sociais de 100 países –
desenvolvidos e emergentes:
a) Econômicos: tamanho da população; renda per capita;
produtividade e competitividade oferecidas pelos setores
de infraestrutura e o mercado de trabalho.
b) Financeiros: potencial de crédito do país, avaliado pelo 
mercado internacional; estabilidade monetária; participação 
do mercado de ações como proporção do PIB.
c) Sociais: posição do país no Índice de Desenvolvimento 
Humano (IDH) e suas condições de educação, saúde e bem-
estar; Índice da Economia do Conhecimento (IEC), conforme 
o Banco Mundial e indicador que relaciona liberdade civil e 
direitos políticos.
Composição da economia subdesenvolvida
 Setores: subsistência de mercado interno e externo.
 Subsistência: pequenos latifúndios de baixa produtividade e 
dedicados à produção - a monetização é quase inexistente. 
 O consumo exercido pelo setor é de sua própria produção, 
restando apenas uma pequena parte do que foi produzido 
para abastecimento do setor voltado ao mercado externo.
 Desempenho do setor exportador pode beneficiar ou 
prejudicar o dinamismo do mercado rural e também 
do urbano e industrial.
Economia voltada à exportação
Colheita de café no Estado de São Paulo em 1902, caracterizando a economia agroexportadora. 
Fonte:livro-texto.
O setor externo na economia subdesenvolvida
 O setor externo facilita o escoamento da produção e o 
aprovisionamento de bens que as economias 
não produzem, mas necessitam importar.
 Como não é produtor, seu dinamismo é dependente da 
demanda por produtos primários do mercado internacional.
 Os preços de exportação são influenciados pela demanda 
externa e pelo potencial produtivo da oferta de bens pelos 
setores de subsistência nos países subdesenvolvidos.
Características do modelo de substituição 
de importações
 Processo interno de desenvolvimento, estimulado por 
desequilíbrio externo e que resulta na dinamização, 
crescimento e diversificação do setor industrial. 
 Não se trata somente da produção local de bens antes 
importados.
 A orientação econômica passa a ser direcionada para a 
industrialização e o atendimento ao mercado interno.
 Visa inicialmente equilibrar o balanço de pagamentos do país.
O apoio de medidas protecionistas
Forte dependência de medidas protecionistas pelo governo:
 desvalorização cambial;
 elevação das tarifas de importações para produtos e setores 
sob proteção;
 forte presença do Estado na condução da industrialização -
legislação e adequação de suas instituições;
 Desenvolvimento de infraestrutura (energia, água, 
saneamento e estradas para o escoamento da produção).
A evolução do modelo de substituição de importações
 Quando a economia atingir a maturidade, o seu desempenho 
passa a ser comandado por um conjunto de transformações 
pelas quais passou e que afetam o setor de mercado interno, 
independentemente do desempenho da base exportadora.
Críticas ao modelo de substituição de importações
 Protecionismo excessivo pode fazer com que as indústrias 
sejam mais ineficientes, dado que não contam com uma 
significativa concorrência de terceiros.
 Uma das maiores críticas que ao modelo é a concentração da 
renda, o aumento dos preços (com perda de bem-estar para a 
sociedade) às custas da elevação dos lucros empresariais. 
 No modelo, nada funciona sem a existência do elemento-chave, 
materializado pela demanda externa por produtos primários.
Interatividade
Aponte, entre as alternativas a seguir, quais características 
identificam uma economia subdesenvolvida:
I. Completa estabilidade dos sistemas econômico, social 
e político de um país no início do processo de substituição 
de importações.
II. Exportação baseada em produtos primários de forte 
aceitação no mercado externo.
III. Pequena importação de tecnologia e capitais estrangeiros.
IV. Baixas taxas de desemprego.
Interatividade
a) Estão corretos os itensI e IV.
b) Estão corretos os itens II e III.
c) Está correto o item II.
d) Está correto o item I.
e) Estão corretos os itens III e IV.
Resposta
Aponte, entre as alternativas a seguir, quais características 
identificam uma economia subdesenvolvida:
I. Completa estabilidade dos sistemas econômico, social e 
político de um país no início do processo de substituição 
de importações.
II. Exportação baseada em produtos primários de forte 
aceitação no mercado externo.
III. Pequena importação de tecnologia e capitais estrangeiros.
IV. Baixas taxas de desemprego.
Resposta
a) Estão corretos os itens I e IV.
b) Estão corretos os itens II e III.
c) Está correto o item II.
d) Está correto o item I.
e) Estão corretos os itens III e IV.
Características do desenvolvimento
 A diferenciação entre as economias – subdesenvolvida da 
desenvolvida – é refletida pelo grau de industrialização desta 
última, que necessita de elevados níveis de investimentos e, 
portanto, de capital, que muitas vezes é gerado no âmbito das 
exportações de bens primários. 
 Esses investimentos são constituídos, em grande parte, por 
bens de capital importados, financiados pelas exportações.
Características do desenvolvimento
 Na economia industrializada, a base exportadora tem efeitos 
sobre o multiplicador do setor de mercado interno, bem como 
na necessidade de financiamento de importação de bens de 
capital, se assim necessário. 
 Somente haverá exportação de bens em duas condições: a 
primeira é a demanda externa e a segunda, a produção interna 
com excedente. 
Características do desenvolvimento
 O aumento das exportações de bens produzidos internamente 
injeta recursos na economia doméstica, que tanto podem ser 
utilizados para ampliar o consumo interno por bens internos, 
como para ampliar as condições de aquisição de bens de 
capital que são importados.
 Saldos comerciais positivos impulsionam o acesso à 
tecnologia, gerando economias de escala e elevação da 
produtividade da economia doméstica. 
Importância da base exportadora
 A base exportadora aparece como a causa do crescimento 
econômico das regiões subdesenvolvidas, principalmente 
nos seus primeiros estágios, e como elemento dinâmico de 
aumento de eficiência e competitividade em economias 
industrializadas.
Condições para o desenvolvimento
Em resumo, o decolar da economia em desenvolvimento 
depende:
 do crescimento de suas exportações, com base no nível de 
produtividade e competitividade da economia doméstica;
 do grau de integração das cadeias produtivas internas;
 da estrutura interna de distribuição de renda;
 da eliminação dos estrangulamentos do desenvolvimento 
econômico.
Diferenças entre crescimento 
e desenvolvimento econômico
 Crescimento é representado pelo aumento da renda do país.
De outra parte, desenvolvimento implica em conhecer os 
beneficiários do aumento da renda, considerando, pois, 
aspectos como:
 distribuição de renda, para que o crescimento não seja 
concentrador ou excludente;
 respeito ambiental, relacionado com as condições de 
sustentabilidade da atividade econômica.
Novas medidas de medição da economia
 Foram criadas novas medidas, em adição às meramente 
quantitativas de produção ou de “crescimento”.
 Entre as medidas de crescimento econômico, 
destacam-se o PIB e o PNB.
O PIB representa a soma, em valores monetários, de todos os 
bens e serviços finais produzidos no país em determinado 
período de tempo. Para o seu cálculo, ele descarta a renda do 
exterior, tanto a recebida quanto a enviada. Considerando-se 
N o número de habitantes, o PIB per capita será dado por:
PIB per capita = PIB/N
Novas medidas de medição da economia
 O PNB difere do PIB porque ele considera tanto as rendas 
enviadas para o exterior quanto as recebidas pelo exterior. 
PNB = PIB – Ree (Receita Enviada para o Exterior) 
+ Rre (Receita Recebida do Exterior).
PNB per capita = PNB/N
Novas medidas de medição da economia
 Nos países em desenvolvimento, o PNB é menor do que o PIB, 
dado que neles há considerável remessa de lucros para o 
exterior. 
 Associado ao crescimento econômico, outros efeitos podem 
estar ocorrendo, como:
 transferência de renda para outros países: reduz a 
capacidade de importar e realizar investimentos 
tecnológicos;
 apropriação de excedente, produtivo ou financeiro, por 
poucas pessoas: concentra a renda e a riqueza, causando 
precarização das condições de uma parcela da sociedade.
Novas medidas de medição da economia
 Baixos salários, limitando o crescimento da demanda 
e dos investimentos.
 Dificuldades para implantação de atividades interligadas às 
empresas que mais crescem, exportadoras ou de mercado 
interno: impacta negativamente a produtividade do país. 
Definição de desenvolvimento econômico 
(Bresser-Pereira e Gala, 2008, p. 79)
 O desenvolvimento econômico depende, do lado da oferta, 
dos recursos naturais existentes, do estoque de capital físico 
disponível e da capacidade humana de produção, e, do lado 
da demanda, da acumulação de capital, do consumo e das 
exportações. 
 Oferta e demanda devem crescer de forma equilibrada e a 
primeira geralmente excede a segunda; há generalizado 
desemprego de recursos humanos, alta emigração de pessoal 
educado para os países ricos, baixas taxas de crescimento. 
IDH – Índice de desenvolvimento humano
 Esse indicador considera que é necessário analisar, além do 
crescimento, outras condições da sociedade, como a 
expectativa de vida e questões educacionais.
O índice engloba informações sobre:
a) a Renda Nacional Bruta per capita (corrigida pela paridade 
do poder de compra;
b) a longevidade (medida pela expectativa de vida ao nascer);
c) a educação (avaliada por média de anos de educação de 
adultos e expectativa de anos de escolaridade para crianças 
em idade de iniciar a vida escolar). 
Interpretação do IDH
IDH ≥ 0,9 Desenvolvimento humano muito elevado
0,8 ≤ IDH < 0,9 Desenvolvimento humano elevado
0,5 ≤ IDH < 0,7 Desenvolvimento humano médio
IDH < 0,5 Desenvolvimento humano baixo
Mudanças no IDH
Tem ocorrido várias mudanças na composição do IDH:
 Subíndice de educação: engloba dois indicadores, que foram 
alterados ao longo do tempo, passando-se a privilegiar, ao 
invés da taxa de alfabetização, a média de anos de estudo da 
população adulta (25 anos ou mais). 
 No que tange ao Subíndice de renda, o PIB per capita foi 
substituído pela RNB (Renda Nacional Bruta) per capita, 
que também leva em conta recursos enviados ou recebidos 
do exterior e que, por exemplo, possibilita o cômputo da 
verba de ajuda humanitária recebida pelo país.
Cálculo do IDH
 Até a edição de 2009, o IDH era calculado como a média 
simples dos três subíndices (somavam-se os três 
e dividia-se o resultado por três). 
 A partir do relatório de 2010, recorre-se à média geométrica: 
multiplicam-se os três subíndices e calcula-se a raiz cúbica 
do resultado.
 Cada subíndice aumenta sua importância relativa 
com relação aos demais.
Cálculo do IDH
 Antes, um desempenho baixo em uma dimensão poderia ser 
diretamente compensado por um desempenho melhor em 
outra. Com o novo cálculo, essa compensação perde força –
um valor ruim em um dos subíndices tem impacto maior em 
todo o índice. 
 Além disso, a metodologia permite que 1% de queda na 
expectativa de vida, por exemplo, tenha o mesmo 
impacto que 1% de queda na renda ou na educação.
IDH do Brasil
Indicadores do Brasil
Expectativa de vida ao 
nascer (anos)
Expectativa de anos 
de estudo
Média de anos de 
estudo
2000 70,3 14,3 5,6
2005 71,7 14,2 6,6
2010 73,1 15,2 7,2
2011 73,4 15,2 7,2
2012 73,7 15,2 7,2
2013 73,9 15,2 7,2
IDH do Brasil
 O gráfico a seguir apresenta a taxa de crescimento médio 
anual do IDH para período selecionado de acordo com as 
estatísticas da PNUD. É possível perceber que o Brasil entra, 
na década de 2010,em forte queda no índice, o que faz 
interromper a evolução conquistada no período anterior.
Crescimento anual por 
período. Fonte: livro-texto.
Interatividade
Grande ênfase vem sendo dada ao IDH e a respeito desse 
indicador pode ser entendido como correto:
I. Tem se mantido constante desde o seu início 
nos anos 1940. 
II. Dá mais ênfase aos aspectos quantitativos do 
que qualitativos do crescimento de um país.
III. Inclui em seu cálculo medições relacionadas com 
aspectos educacionais e de saúde da população. 
IV. O Brasil possui um dos mais baixos índices 
comparativamente aos demais países.
Interatividade
Está(ão) correto(s):
a) Apenas IV.
b) I e II.
c) Apenas III.
d) II e III.
e) III e IV.
Resposta
Grande ênfase vem sendo dada ao IDH e a respeito desse 
indicador pode ser entendido como correto:
I. Tem se mantido constante desde o seu início 
nos anos 1940. 
II. Dá mais ênfase aos aspectos quantitativos do 
que qualitativos do crescimento de um país.
III. Inclui em seu cálculo medições relacionadas com 
aspectos educacionais e de saúde da população. 
IV. O Brasil possui um dos mais baixos índices 
comparativamente aos demais países.
Resposta
Está(ão) correto(s):
a) Apenas IV.
b) I e II.
c) Apenas III.
d) II e III.
e) III e IV.
Discussões sobre o desenvolvimento econômico
 As discussões acerca do desenvolvimentismo nas economias 
capitalistas surgiram por volta dos anos 1930, em função da 
Grande Depressão daquele período, em que as políticas de 
desenvolvimento passam a enfatizar a industrialização via 
substituição de importações, com eventuais incentivos às 
exportações.
 Trata-se, além disso, de se pensar o desenvolvimento 
econômico das nações liderado por políticas governamentais 
que impulsionam a demanda agregada, bem como a produção.
Discussões sobre o desenvolvimento econômico
 A partir desse momento, do ponto de vista da teoria 
econômica, haverá uma mudança de orientação. As 
economias capitalistas, antes da Grande Depressão, eram 
analisadas pelo lado da oferta, valendo a máxima de Jean 
Baptist Say de que a oferta cria sua própria procura, bem 
como a noção de mão invisível smithiana.
 Com as ideas de Keynes, a análise econômica volta-se 
agora para o lado da demanda efetiva da economia.
Características de uma economia subdesenvolvida 
(Sandroni, 1999, p. 580)
 O subdesenvolvimento está ligado ao problema da 
dependência, que atinge desde países extremamente 
pobres, como Bangladesh, até países de considerável 
nível de industrialização e diversificação do aparelho 
produtivo, como Brasil, México e mesmo os ricos 
Estados árabes produtores de petróleo.
Medidas de governo relacionadas 
com o desenvolvimentismo
Pensando em termos de desenvolvimentismo em ambiente de 
substituição de importações, algumas medidas governamentais 
fazem-se necessárias como:
 adoção de barreiras alfandegárias e intervenções no mercado 
cambial, com a manipulação da taxa de câmbio e confisco de 
divisas;
 controle quantitativo de importações, a fim de evitar a fuga de 
divisas com gastos supérfluos e proporcionar mercado para a 
indústria nacional nascente.
Medidas de governo relacionadas 
com o desenvolvimentismo
 Incentivos a indústrias específicas através de créditos 
subsidiados e renúncias fiscais, com a participação de 
empresas estatais e de empresas estrangeiras.
 Aumento do poder de compra das populações rurais por meio 
de políticas agrícolas, envolvendo crédito, seguro, preços 
mínimos, estoques reguladores, investimentos em estradas 
rurais, comercialização da produção e reforma agrária.
 Implantação de infraestrutura de transportes, energia 
e comunicações. 
A solução dos entraves para o desenvolvimento
 Para que a economia consiga atravessar o estágio do 
subdesenvolvimento para o desenvolvimento, a política 
desenvolvimentista deverá estar centrada em alguns pontos 
de estrangulamento, cuja solução no curto prazo não é tão 
simples. 
 Um desses entraves está relacionado à dificuldade da
economia doméstica conseguir diversificar a produção interna 
e, por consequência, melhorar sua pauta de exportações para 
a obtenção de superávits em transações correntes no balanço 
de pagamentos. 
A solução dos entraves para o desenvolvimento
 Para que haja diversificação da produção, o empresário deve 
entrar em ação no sentido de buscar novas alternativas em 
produzir o que o mercado deseja. É necessário o espírito
empreendedor, criativo, arrojado e visionário para verificar 
e acompanhar o que a demanda – nacional e internacional –
aguarda de sua produção. 
 Em um ambiente de economia em que as relações 
internacionais não são tão fortes, o acesso a novos 
meios de produção e novas formas de invenção 
se apresenta como entrave ao empreendedorismo 
e à criação.
A transição para uma economia industrializada
 A transição de uma economia de subsistência para outra, 
industrializada, com amplo mercado interno, pressupõe o 
combate a obstáculos criados pelo próprio crescimento 
econômico. 
 O desenvolvimento ocorreria por etapas, começando pela 
economia de subsistência, passando pelas exportações e 
pelas inovações tecnológicas, e terminando pela era do 
consumo de massa com altos níveis de bem-estar para o 
conjunto da população nacional, a exemplo do welfare state. 
Desenvolvimento por etapas (ROSTOW)
 Primeira etapa: economia com população predominantemente 
empregada no setor agrícola – baixa tecnologia de produção 
e processos rudimentares – baixa produtividade – volume 
produzido é suficiente para atender à demanda com certa 
folga – posse da terra como status de poder e riqueza (grande 
importância aos clãs/famílias).
 Segunda etapa: criação das pré-condições para o arranco 
ou a decolagem rumo ao crescimento:
Desenvolvimento por etapas (ROSTOW)
 Há uma demanda social por melhores níveis educacionais –
ascensão da classe média, enquanto a classe dominante 
tradicional passa a sofrer com a concorrência de grupos 
industriais urbanos. 
 Criam-se forças endógenas e autônomas para o crescimento 
econômico autossustentado – valorização da expertise
individual do ser humano quanto ao seu potencial criativo.
 Terceira etapa: arranco ou decolagem, tendo sido superados 
os entraves vigentes. 
 O desenvolvimento surge com normalidade e aparecem 
novas indústrias, tecnologicamente interligadas – lucros 
reinvestidos na criação de novas condições de produção.
Desenvolvimento por etapas (ROSTOW)
 Cresce o nível de emprego, inclusive no setor de serviços, 
apoiando o bom desenvolvimento do comércio e da indústria 
do setor produtor de bens de consumo. 
 Destacam-se as inovações tecnológicas e a produção 
de novos produtos – acesso a novas fontes de insumos 
de produção – setor agrícola também consome bens 
industrializados.
Quarta etapa: marcha para a maturidade, com:
 longo intervalo de crescimento econômico continuado, no 
qual a economia assimila a tecnologia moderna – indústria
de bens de capital – aumenta as exportações de produtos 
manufaturados com tecnologia intensiva. 
Desenvolvimento por etapas (ROSTOW)
 A sociedade passa a obter internamente boa parte da 
tecnologia adotada em seu processo produtivo – são 
desenvolvidas outras indústrias em relação às da decolagem. 
 Quinta etapa: consumo em massa, com a liderança dos 
setores produtores de bens de consumo duráveis e de 
serviços. 
 Ocorre ligeira queda de preços em função de melhores 
condições de oferta e de competitividade entre as empresas –
elevação do salário real – permitindo, assim, o consumo em 
massa.
 Investimentos do Estado na assistência social – Welfare State 
(anos 1950 a 1970).
Desenvolvimentismo no pensamento 
econômico brasileiro
 Bielschowsky (2000) indica duas linhas de interpretação 
acerca do desenvolvimentismo: uma ligada ao setor 
privado e outra ao público. 
 No primeiro caso, a ideia prevalecenteera a da proteção aos 
interesses da classe empresarial, com uma visão nacionalista,
Na área pública, citam-se os não nacionalistas (ações 
deveriam ser tomadas pelo mercado, a partir dos interesses 
empresariais) e nacionalistas (estatização de setores 
estratégicos, como energia, mineração e transportes, 
apoio à indústria de base).
Desenvolvimentismo no pensamento 
econômico brasileiro
 Defesa de intervenção estatal na economia.
 Políticas econômicas orientadas ao planejamento.
 Subordinação da política monetária à política 
de desenvolvimento.
 Adoção, por parte do Estado, de medidas econômicas 
de cunho social.
Necessidade da intervenção governamental
 Identificam-se quatro características principais que 
dificultariam, ou até mesmo impossibilitariam a obtenção 
ótima através do setor privado.
 Governo atua paralelamente ao setor privado, procurando 
estabelecer a produção ótima dos bens e serviços que 
satisfaçam as necessidades da sociedade. 
 Indivisibilidade do produto. 
 Externalidades. 
 Custo de produção decrescente e mercados imperfeitos.
 Riscos e incertezas na oferta dos bens.
Falhas de mercado
 Existência de bens públicos.
 Existência de monopólios naturais.
 Externalidades.
 Mercados incompletos.
 Falhas de informação.
 Desemprego e inflação (demanda, inercial, de custos).
Interatividade
Para Rostow, a transição de uma economia de subsistência para 
outra, industrializada, com amplo mercado interno, pressupõe a 
transição de inúmeros obstáculos e, assim:
I. O desenvolvimento ocorre em uma única e súbita etapa, 
devido ao boom de importações de tecnologia.
II. O desenvolvimento se dá em etapas, a partir da evolução 
das exportações e das inovações.
III. O início do desenvolvimento se dá quando a economia 
adentra a fase do consumo de massa.
IV. O consumo em massa é atingido na última fase do processo. 
Interatividade
Está(ão) correto(s):
a) Apenas IV.
b) II e III.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) I e III.
Resposta
Para Rostow, a transição de uma economia de subsistência para 
outra, industrializada, com amplo mercado interno, pressupõe a 
transição de inúmeros obstáculos e, assim:
I. O desenvolvimento ocorre em uma única e súbita etapa, 
devido ao boom de importações de tecnologia.
II. O desenvolvimento se dá em etapas, a partir da evolução 
das exportações e das inovações.
III. O início do desenvolvimento se dá quando a economia 
adentra a fase do consumo de massa.
IV. O consumo em massa é atingido na última fase do processo. 
Resposta
Está(ão) correto(s):
a) Apenas IV.
b) II e III.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) I e III.
Funções do governo
Considera Musgrave que são três as funções do governo com 
relação à economia: 
a) promover ajustamentos na alocação de recursos 
(função alocativa); 
b) promover ajustamentos na distribuição de renda 
(função distributiva); 
c) manter a estabilidade econômica (função estabilizadora).
Função alocativa
 Caracteriza a alocação de recursos pela atividade estatal 
quando não houver eficiência da iniciativa privada ou quando 
a natureza da atividade indicar a necessidade da presença do 
Estado. 
 É o processo pelo qual o governo divide os recursos para 
utilização no setor público e privado, oferecendo bens 
públicos, semipúblicos e meritórios, como rodovias, 
segurança, educação, saúde aos cidadãos. 
Função alocativa
 Alocação por parte do governo de recursos diretos para a 
produção e, portanto, a oferta dos bens, como defesa nacional 
e serviços de segurança pública.
 Compras governamentais em que o governo adquire a 
produção efetuada por outras empresas e repassa os bens à 
sociedade, como ocorre com merenda ou em campanhas de 
vacinação.
 Indução do setor privado ao aumento da produção via 
subsídios ou incentivos fiscais.
 Através de empresas estatais, o governo efetua a produção de 
algum bem ou serviço não oferecido pela iniciativa privada. 
Função distributiva
 O mercado funcionando livremente sem a interferência do 
governo não se preocupará com a concentração de renda e 
da riqueza, uma vez que as atividades econômicas alcancem 
seus objetivos, atingindo frações segmentadas da sociedade, 
detentoras de recursos para as compras dos bens e serviços 
produzidos na economia.
Função distributiva
Programas de transferência – forma direta de redistribuição:
 Tributação progressiva, permitindo a arrecadação de recursos 
pelo governo, paga pelas camadas mais ricas da sociedade 
e sua utilização como forma de financiamento de programas 
voltados para a parcela da população de mais baixa renda.
Função estabilizadora
 Esta função está estreitamente ligada ao combate 
ao desemprego e à inflação, admitidas como falhas 
de mercado.
 Visa, de forma abrangente, assegurar um desejável nível de 
emprego e estabilidade nos preços que são entendidos como 
não sendo totalmente controlados pelo sistema de livre-
mercado.
Função estabilizadora
 Quando o desemprego prevalece, o governo aumenta o nível 
de demanda no mercado, elevando seus gastos ou diminuindo 
seus tributos, recolocando a produção no pleno emprego. 
 Mas, se há inflação, o governo pode reduzir essa demanda, 
ajustando seus gastos e/ou a carga tributária.
Função estabilizadora
 Com base em política fiscal, o governo pode corrigir a falha de 
mercado representada pelo desemprego através da elevação 
dos gastos públicos, liberando maior quantidade de dinheiro 
no sistema econômico, incentivando o crescimento do 
consumo e, assim, os níveis de produção das empresas.
 A lista de objetivos governamentais parece pequena, mas 
permite que seja notada uma infinidade de ações a serem 
tomadas para cada um desses objetivos.
A necessidade do planejamento 
das funções do governo
 Para que o governo consiga atingir seus objetivos, torna-se 
necessário planejamento como visão de futuro.
 O planejamento governamental que se faz por política pública 
requer, de um lado, recursos monetários para que se coloque 
em prática determinada ação e, de outro, as fontes de tais 
recursos.
 Os governos devem adotar critérios racionais no desenho 
de suas políticas públicas para que sejam privilegiadas as 
técnicas e as decisões estratégicas para o crescimento 
e o atendimento às prioridades sociais.
Planejamentos e orçamentos
 Podemos admitir ser o planejamento uma importantíssima 
ferramenta de gestão administrativa em qualquer ambiente 
que se pense, o que requer, obviamente, preparação, 
organização e estruturação daquilo que se almeja alcançar.
 Quais são as tarefas mais importantes que devem ser 
efetuadas em primeiro lugar e se as demais que 
não forem executadas naquele período não 
impactarão em resultados negativos.
Planejamentos e orçamentos
 Outra questão importante, que está intimamente ligada ao 
planejamento individual ou coletivo, é o orçamento.
Planejamentos na iniciativa privada
 Há um grande número de empresas, de portes variados, 
atuando em diferentes segmentos da atividade econômica.
 O planejamento também difere conforme o porte das 
empresas.
Planejamentos para atendimento às diferentes 
hierarquias da organização
 Operacional: curto prazo.
 Tático: médio prazo.
 Estratégico: longo prazo.
Interatividade
Entre as funções a cargo do governo, conforme definidas 
por Musgrave, pode ser mencionada a alocativa, cujas 
características são:
I. Produção de bens e serviços não realizada de forma 
eficiente pela iniciativa privada. 
II. Cessão de renda para unidades carentes da sociedade.
III. O governo pode realizar a alocação de recursos de forma 
direta ou indiretamente, com compras ou concessões junto 
a fornecedores.
IV. Essa intervenção do governo jamais deve ocorrer com base 
em subsídios ou incentivos fiscais. 
Interatividade
Está(ão) correta(s):
a) I e II.
b) Apenas IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) Apenas I.
Resposta
Entre as funções a cargodo governo, conforme definidas 
por Musgrave, pode ser mencionada a alocativa, cujas 
características são:
I. Produção de bens e serviços não realizada de forma 
eficiente pela iniciativa privada. 
II. Cessão de renda para unidades carentes da sociedade.
III. O governo pode realizar a alocação de recursos de forma 
direta ou indiretamente, com compras ou concessões junto 
a fornecedores.
IV. Essa intervenção do governo jamais deve ocorrer com base 
em subsídios ou incentivos fiscais. 
Resposta
Está(ão) correta(s):
a) I e II.
b) Apenas IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) Apenas I.
ATÉ A PRÓXIMA!