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6
LEIS DE MENDEL
Anna Tayna Salvador[footnoteRef:1] [1: Acadêmicas] 
Bárbara Monise Menegazzo1
Caroline Gramkow1
Natali Luana Corrêa1
Michael Alexander Schweitzer[footnoteRef:2] [2: Tutor Externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Ciências Biológicas (BID0563) - 03/12/19] 
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo auxiliar e facilitar o entendimento sobre genética, e principalmente as leis de Mendel, que por sua vez foi importante para que a genética de hoje seja tão desenvolvida, explicar também a determinação das características do indivíduo por meio das ervilhas, que foi sua principal matéria prima para que ele entendesse mais sobre a hereditariedade.
Palavras-chave: Genética. Mendel. DNA.
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é apresentar um pouco da história da genética Mendeliana e os processos ligados a replicação do DNA, mostrar a estrutura da molécula, a citogenética e os tipos de herança. E por fim citar estratégias para o entendimento desse material hereditário, isto é, o mecanismo de transferência das informações contidas nos genes, compartilhados de geração em geração (dos pais para os filhos).
A aprendizagem dessa disciplina e muito complexa e ocorre algumas dificuldades, onde o aluno muitas vezes prefere a memorização do conteúdo e não o aprendizado. Martins et al (2008) ressalta a necessidade de atividades práticas no ensino da genética que auxiliem no aprendizado dos alunos como complementação dos conceitos teóricos. Entende-se então que para melhor aprendizado dessa disciplina são necessárias estratégias motivacionais, dinâmicas e experiências.
Diante disso, o uso de jogos educativos é de grande importância para ao processo de aprendizagem da biologia, pois trabalhar com metodologias diversificadas em especial jogos pedagógicos, aproximam o aluno do seu objetivo a fim de obter uma aprendizagem eficaz e significativa dos conceitos de genética mendeliana e sua importância.
2. GREGOR MENDEL 
Sabemos que o veículo da hereditariedade são os genes, trechos das moléculas de DNA presentes nos cromossomos. Mesmo antes dessa descoberta, as leis básicas da hereditariedade começaram a ser desvendadas por Gregor Johann Mendel que ficou 7 anos observando as plantas e fazendo experimentos.
[...] Mendel estudou a herança de diferentes características em ervilhas, cultivadas em um jardim do mosteiro onde vivia. A redescoberta dos trabalhos de Mendel, no século XX, deflagrou uma série de estudos sobre a genética de animais, vegetais e de microrganismos, sendo que hoje compreendemos fatores hereditários responsáveis por nossas características, os chamados genes. (TROTT, 2019, p.3)
Com o desenvolvimento das técnicas de Biologia Molecular e manipulação genética, atualmente temos um desenvolvimento científico e tecnológico admirável, que nos influencia enormemente, como na saúde, por exemplo. Os assuntos em genética podem ser muitas vezes polêmicos, entretanto, é evidente que os benefícios proporcionados por essas descobertas e pelos avanços tecnológicos são mais importantes que as polêmicas levantadas, embora os aspectos éticos sejam considerados extremamente importantes em tal desenvolvimento. Todo o conhecimento em genética, obtido por mais de cem anos, tem gerado uma revolução no modo de vida atual de nossa sociedade. A expectativa atual é que a capacidade de interferir no genoma celular possa se tornar realidade em processos de terapia na Medicina, sendo que novas e promissoras abordagens de terapia gênica podem revolucionar a área da saúde. (TROTT, 2019, p.3)
Figura 1. Mendel e as ervilhas.
Fonte: Disponível em: https://pontobiologia.com.br/entendendo-leis-mendel/. Acesso em: 29 de out. 2019.
Os estudos do monge Gregor Mendel foram a base para explicar os mecanismos de hereditariedade. Ainda hoje, são reconhecidos como uma das maiores descobertas da Biologia. Isso fez com que Mendel fosse considerado o "Pai da Genética". (MAGALHÃES, 2017).
Mendel estudou a fundo sobre as ervilhas, pois elas eram de fácil cultivo, tinham um ciclo reprodutor curto, o que facilitava seus experimentos. Ele estudava suas principais características como as cores sendo elas amarelas ou verdes, e seus aspectos liso ou rugoso. Podemos ver então na figura abaixo essas diferenças como dominante ou recessivo.
Figura 2. Características das ervlhas.
Fonte: Disponível em: https://pontobiologia.com.br/entendendo-leis-mendel/. Acesso em: 29 de out. 2019.
A partir de seus achados científicos, Mendel postulou que os alelos de um gene são dominantes ou recessivos, que os diferentes alelos de um gene segregam-se durante formação dos gametas e que os alelos de diferentes genes são distribuídos de modo independente. (TROTT, 2019, p.12)
2.1 PRIMEIRA LEI 
A primeira lei de Mendel, também chamada de Princípio da Segregação dos Caracteres ou Lei da Segregação, diz que cada característica é condicionada por um par de fatores que se separam na formação dos gametas. Para chegar a essa conclusão, Mendel realizou uma série de experimentos com ervilhas e conseguiu aplicar a matemática em seus estudos.
Mendel iniciou seus experimentos em torno de 1857, quando começou a trabalhar com o cruzamento de ervilhas. As ervilhas foram uma escolha importante para o sucesso do experimento, uma vez que apresentam várias características que podem ser estudadas, apresentam curto tempo de geração, geram grande número de descendentes, além do fácil cultivo.
De acordo com o site Brasil Escola (2019):
Para realizar seu experimento, Mendel analisou características que apresentavam duas formas distintas, como sementes verdes e amarelas, e flores brancas e púrpuras. No total, foram estudadas sete características: forma da semente (lisa ou ondulada), cor da semente (amarela ou verde), cor da flor (púrpura ou branca), forma da vagem (inflada ou constrita), cor da vagem (verde ou amarela), posição da flor (axial ou terminal) e comprimento do caule (alto ou anão).
Mendel realizava a polinização cruzada das plantas puras, transferindo o pólen de uma planta para outra. Esse cruzamento entre plantas puras é chamado de hibridização. Os progenitores puros recebem a denominação de geração parietal ou geração P.
Após cruzar a geração parietal, os descendentes dessa geração foram obtidos, os quais receberam o nome de primeira geração filial ou geração F1. O cruzamento entre indivíduos F1 levou à produção da segunda geração filial ou geração F2. Com esses resultados Mendel concretou a sua primeira lei. 
2.2 SEGUNDA LEI
Mendel continuou seus trabalhos analisando dois caracteres ao mesmo tempo. Por exemplo: textura e cor da semente. Ele realizou os trabalhos entre ervilhas homozigóticas lisas e amarelas (RRVV) e ervilhas homozigóticas rugosas e verdes (rrvv). Chamou essa geração de F1 e 100% das sementes são lisas e amarelas.
Mendel deixou que a geração F1 se fecundassem, e obteve em F2 o seguinte resultado:
Figura 3. Cruzamentos realizados por mendel.
Fonte: Disponível em: https://blogdoenem.com.br/biologia-segunda-lei-mendel/. Acesso em: 02 dez. 2019.
A análise desses resultados mostra que a textura da semente não depende da cor que ela apresenta e vice-versa. Assim, esses dois caracteres transmitem-se independentemente um do outro. É o que estabelece a Segunda Lei de Mendel: Na formação dos gametas, o par de fatores responsáveis por uma característica separa-se independentemente de outro par de fatores responsáveis por outra característica.
2.2.1 Como aplicar a Segunda Lei de Mendel.
Para resolver um problema de genética, devemos seguir as seguintes etapas.
• Escrever os genótipos dos pais.
• Considerar cada caráter separadamente.
• Escrever as proporções genotípicas e fenotípicas esperadas para cada cruzamento.
• Multiplicar as probabilidades isoladas dos eventos desejados, a fim de determinar a probabilidade de eles ocorrerem juntos.
• Aplicar o quadro de Punnett.
2.3 TERCEIRA LEI
A terceira e última lei de Mendel trabalha a dominância, afirmando que os seres híbridos (aqueles que são resultados do cruzamentoentre os seres que possuem dominantes e recessivos) apresentam as características de dominância, pois possuem um gene dominante que irá encobrir em partes o gene recessivo. Assim, o fenótipo manifestado nos descendentes será o do gene dominante.
A terceira Lei é tida como um resumo das duas leis anteriores, por isso há autores que não a levam em conta. Tem ainda aqueles que consideram que as leis de Mendel são duas e não três, embora três seja o número de leis mais utilizado didaticamente.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Escolhemos fazer um jogo da memória interativo, que estimula os alunos a pensar na tabela de Mendel, que foi desenvolvida por ele para que possamos compreender um pouco sobre genética, ainda tão aplica hoje em dia no ensino médio e também superior, facilitando assim o entendimento sobre este assunto.
Pegamos então uma tabela que fala sobre as ervilhas e suas principais características tanto no dominante, quanto no recessivo, para que instiguemos os alunos num jogo totalmente interativo com os colegas, montando-se em duas equipes onde teremos um cartaz no tamanho A2 com a tabela em branco para que cada equipe possa montar seu próprio quadro com as cartas do jogo da memória.
O jogo funciona assim, serão duas equipes onde pode ser jogada uma vez por equipe até errar, errou passa a vez. Mas como nesse jogo eles não tem certeza se está certo ou não vai pela sorte, quem acertar mais ganha. 
Figura 4. Tabela para o jogo. 
Fonte: Adaptado de: NUNES, Teresa. Entendendo as leis de Mendel. Ponto Biologia. Disponível em: https://pontobiologia.com.br/entendendo-leis-mendel/. Acesso em: 28 out. 2019.
São 28 cartas no total, 14 com figuras e 14 com as escritas, separadas em dois montes individuais, devem então assim pegar uma carta de cada monte para tentar achar o par, o nome com o desenho, na sequência eles devem colocar na tabela se é dominante ou recessivo, e seus respectivos lugares, o jogo termina quando a última carta sai da mesa. Então a pessoa que está cuidando do jogo vai verificar os acertos e os erros na ordem da tabela de Mendel correta, a equipe com mais acertos ganha a partida. Podendo então iniciar-se outra em seguida. 
Figura 5. Cartas viradas para cima.
Fonte: Os autores.
Figura 6. Cartas viradas para baixo.
Fonte: Os autores.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Podemos perceber que durante a criação do jogo do memoria acabamos memorizando a ordem das ervilhas, e seus respectivos lugares como dominante ou recessivo. Facilitando assim na hora de identificar no quadro da genética das ervilhas como, (V) amarelo dominante, (R) liso dominante, (vv) verde recessivo, (rr) rugoso recessivo.
5. CONCLUSÕES
Vimos que Mendel fez um excelente trabalho para a genética, no qual é chamado ‘pai da genética’, pois fez uma descoberta espetacular sobre hereditariedade, nos dando a possibilidade de ver características passadas de pai para filho, e outras gerações, tanto características como doenças, que podem ser observadas desde o nascimento. Mendel e suas descobertas foram de extrema importância e ele será sempre lembrado por todos na ciências e biologia.
REFERÊNCIAS
FRAZÃO, Dilva. Gregor Mendel. 2019. EBiografia. Disponível em: https://www.ebiografia.com/gregor_mendel/. Acesso em: 15 de novembro de 2019.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Primeira Lei de Mendel. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/primeira-lei-mendel.htm. Acesso em: 02 dez. 2019.
TROTT, Alexis. Genética. Indaial: Uniasselvi, 2019.
NUNES, Teresa. Entendendo as leis de Mendel. Ponto Biologia. Disponível em: https://pontobiologia.com.br/entendendo-leis-mendel/. Acesso em: 28 out. 2019.
MAGALHÃES, Lana. Leis de Mendel. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/leis-de-mendel/. Acesso em: 28 out. 2019.

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