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Livro Eletrônico Aula 00 500 Questões Comentadas de Direito Penal - Banca FCC Professor: Renan Araujo 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1!()!22! !! AULA DEMONSTRATIVA: PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E GERAIS DO DIREITO PENAL. DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS. CONCEITO E FONTES DO DIREITO PENAL. SUMÁRIO ! 1. EXERCÍCIOS DA AULA ................................................................................. 5 2. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 21 3. GABARITO ................................................................................................. 54 Olá, meus amigos! É com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo ESTRATÉGIA CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na preparação de vocês nessa árdua caminhada em busca da vaga no serviço público. Aqui nós vamos comentar exercícios sobre DIREITO PENAL, exclusivos da FCC. Serão 500 questões de Direito Penal da FCC! E aí, povo, preparados para a maratona? Vai dar início à sua preparação ou vai deixar a concorrência sair na frente? Bom, está na hora de me apresentar a vocês, não é? Meu nome é Renan Araujo, tenho 29 anos, sou Defensor Público Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro, e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da UERJ. Antes, porém, fui servidor da Justiça Eleitoral (TRE-RJ), onde exerci o cargo de Técnico Judiciário, por dois anos. Sou Bacharel em Direito pela UNESA e pós-graduado em Direito Público pela Universidade Gama Filho. Minha trajetória de vida está intimamente ligada aos Concursos Públicos. Desde o começo da Faculdade eu sabia que era isso que eu queria para a minha vida! E querem saber? Isso faz toda a diferença! Algumas pessoas me perguntam como consegui sucesso nos concursos em tão pouco tempo. Simples: Foco + Força de vontade + Disciplina. Não há fórmula mágica, não há ingrediente secreto! Basta querer e correr atrás do seu sonho! Acreditem em mim, isso funciona! É muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de concurseiro, poder colaborar para a aprovação de outros tantos concurseiros, como um dia eu fui! E quando eu falo em “colaborar para a 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3!()!22! !! aprovação”, não estou falando apenas por falar. O Estratégia Concursos possui índices altíssimos de aprovação em todos os concursos! Mas é possível que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, você ainda não esteja plenamente convencido de que o Estratégia Concursos é a melhor escolha. Eu entendo você, já estive deste lado do computador. Às vezes é difícil escolher o melhor material para sua preparação. Contudo, alguns colegas de caminhada podem te ajudar a resolver este impasse: Esse print screen acima foi retirado da página de avaliação do curso. De um curso elaborado para um concurso bastante concorrido (TCU), ministrado em 2015. Vejam que, dos 168 alunos que avaliaram o curso, 165 o aprovaram. Um percentual de 98,21%. Ainda não está convencido? Continuo te entendendo. Você acha que pode estar dentro daqueles 1,79%. Em razão disso, disponibilizamos gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que você possa analisar o material, ver se a abordagem te agrada, etc. Acha que a aula demonstrativa é pouco para testar o material? Pois bem, o Estratégia concursos dá a você o prazo de 30 DIAS para testar o material. Isso mesmo, você pode baixar as aulas, estudar, analisar detidamente o material e, se não gostar, devolvemos seu dinheiro. Sabem porque o Estratégia Concursos dá ao aluno 30 dias para pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso não vai acontecer! Não temos medo de dar a você essa liberdade. Abaixo segue o plano de aulas do curso todo: ! AULA CONTEÚDO DATA Aula 00 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Princípios. Aplicação da Lei Penal) 10.01 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4!()!22! !! Aula 01 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Teoria Geral do Delito) 20.01 Aula 02 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Teoria Geral do Delito – Parte II) 30.01 Aula 03 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Concurso de pessoas e concurso de crimes) 07.02 Aula 04 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Penas. Extinção da punibilidade) 14.02 Aula 05 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Crimes em espécie) 21.02 Aula 06 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Crimes em espécie) 28.02 Aula 07 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Crimes em espécie) 07.03 Aula 08 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Crimes em espécie) 14.03 Aula 09 50 Questões comentadas de Direito Penal da FCC (Crimes em espécie) 21.03 ! ATENÇÃO! Este curso será ministrado apenas em formato PDF. Não possui videoaulas! ! No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos! Prof. Renan Araujo 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!5!()!22! !! E-mail: profrenanaraujo@gmail.com Periscope: @profrenanaraujo Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br Youtube: www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. ;-) 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2!()!22! !! 1.!EXERCÍCIOS DA AULA 01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO) A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema exaustivo de proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos os bens que constituem o universo de bens do indivíduo, mas representa um sistema descontínuo de seleção de ilícitos decorrentes da necessidade de criminalizá-los ante a indispensabilidade da proteção jurídico-penal, amolda-se, mais exatamente, a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de taxatividade da descrição dos modelos incriminadores. b) à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal que é corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva legal. c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno social. d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado ao conceito de Justiça distributiva. e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização na busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta ecominação de sanção. 02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR) Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública, valendo- se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em decorrência do princípio da a) subsidiariedade. b) consunção. c) especialidade. d) progressão criminosa. e) alternatividade. 03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus- tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do princípio da a) proporcionalidade. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!6!()!22! !! b) intervenção mínima do Estado. c) fragmentariedade do Direito Penal. d) humanidade. e) adequação social. 04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO) Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem expressa e literal disposição constitucional o da a) legalidade. b) proporcionalidade. c) individualização. d) pessoalidade. e) dignidade humana. 05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) "A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado". (DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e Debates, p. A-3) Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do autor, recentemente publicado na imprensa brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado constitucional da a) individualização. b) fragmentariedade. c) pessoalidade. d) presunção de inocência. e) legalidade. 06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da a) ampla defesa. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!7!()!22! !! b) legalidade. c) presunção de inocência. d) dignidade. e) isonomia. 07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS) O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de a) culpabilidade. b) tipicidade. c) punibilidade. d) ilicitude. e) imputabilidade. 08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO) A ideia de insignificância penal centra-se no conceito a) formal de crime. b) material de crime. c) analítico de crime. d) subsidiário de crime. e) aparente de crime. 09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE) O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no tempo, na hipótese de que a norma posterior incrimina fato não previsto na anterior, é o da a) Abolitio criminis. b) Ultratividade. c) Irretroatividade. d) Retroatividade. e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: Tempus regit actum. 10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO) O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência jurídica. b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva do Estado. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!8!()!22! !! c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas. d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal. e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal. 11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR) O princípio constitucional da legalidade em matéria penal a) não vigora na fase de execução penal. b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa supralegal de exclusão da ilicitude. c) não atinge as medidas de segurança. d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua adequação social. e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas situações, o emprego da analogia. 12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL) César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no 04, que aboliu o referido delito. Nesse caso, a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito em julgado da sentença. b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com redução da pena imposta. c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente era considerado ilícito penal. d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas de todas as leis referentes à mesma infração penal. e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor após o trânsito em julgado da sentença. 13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO) O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o único controle social formal dotado de recursos coativos, embora seja o que disponha dos instrumentos mais enérgicos, é reconhecido pela doutrina como princípio da a) lesividade. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!9!()!22! !! b) intervenção mínima. c) fragmentariedade. d) subsidiariedade. e) proporcionalidade. 14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ) O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade. b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade. c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista. d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da subsidiariedade. e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista. 15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL) A respeito da analogia, considere: I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei. II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante. III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal. IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei. Está correto o que se afirma APENAS em a) II, III e IV. b) I, II e IV. c) I e II. d) III e IV. e) I e III. 16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR) O código penalbrasileiro considera praticado o crime no lugar em que ocorreu a a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. b) omissão ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado esperado. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1:!()!22! ! d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado. e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento do resultado. 17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA) Para fins da contagem do prazo no Código Penal, a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento. c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas, os dias, os meses e os anos. d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, o do resultado. e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente previstos em face do princípio da reserva legal. 18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na França. O autor do delito foi identificado na ocasião, José, um colega brasileiro que residia no mesmo edifício que João. A Justiça francesa realizou o processo e ao final José foi definitivamente condenado a uma pena de 2 anos de prisão. Ambos retornaram ao país e José o fez antes mesmo de cumprir a sua condenação. Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro, a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado pela justiça francesa. b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito submetido à extraterritorialidade incondicionada. c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do Ministro da Justiça. d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável. e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido em outro país. 19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Considere o artigo 10 do Código Penal. Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......, ...... e ...... pelo calendário comum. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11!()!22! ! Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e respectivamente, as lacunas: a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses 20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, pode-se afirmar que A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma, caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da imutabilidade da coisa julgada. B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis. C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar, desaparecerá o crime. D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência. E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato 21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – Procurador) No tocante à aplicação da lei penal, A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime. B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal. C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime. D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e anos pelo calendário comum, desprezados os dias. E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!13!()!22! ! 22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade, e, para estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação. b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da ação. c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do resultado. d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade. e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade. 23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito brasileiro a) inclusive para fins de reincidência. b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança. c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à restituição e outros efeitos civis. d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade incondicionada da lei estrangeira. e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo resultado se produziu no estrangeiro. 24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB – PROCURADOR) No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria a) da equidistância. b) do efeito intermédio. c) da ubiquidade. d) monista. e) vicariante. 25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera- se praticado o crime no momento a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que não tenha ocorrido ação ou omissão. c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!14!()!22! ! d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão. e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não tenha ocorrido ação ou omissão. 26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem dos prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-se fração deste. b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se inclui fração deste. c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do prazo. d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo. e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e não pelo calendáriocomum. 27.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da a) ampla defesa. b) legalidade. c) presunção de inocência. d) dignidade. e) isonomia. 28.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, a) desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado a denúncia. b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado inquérito policial a respeito. c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo Ministério Público. e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado em julgado. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!15!()!22! ! 29.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) No que tange à aplicação da lei penal, considere: I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública, por quem está a seu serviço; II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no país em que foi praticado. Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados APENAS em a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 30.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de a) embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar territorial estrangeiro. b) embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto estrangeiro. c) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo estrangeiro. d) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em aeroporto estrangeiro. e) embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em mar territorial brasileiro. 31.! (FCC – 2010 – SEFIN/RO – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS) Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de I. embarcações brasileiras de propriedade privada que estejam em mar territorial estrangeiro. II. aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro que estejam em espaço aéreo estrangeiro. III. embarcações estrangeiras de propriedade privada que estejam em mar territorial brasileiro. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!12!()!22! ! b) I e III. c) II. d) II e III. e) III. 32.! (FCC – 2013 – TRT 6 – JUIZ DO TRBALAHO) No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que: a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. b) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência, se decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram. c) se considera praticado o crime no momento do resultado. d) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, ainda que esta disponha de modo diverso. e) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que não decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 33.! (FCC – 2013 – TCE-SP – PROCURADOR) José foi processado e condenado por crime previsto em lei vigente à época do fato delituoso. Posteriormente, entraram em vigor duas leis: a primeira reduziu a pena prevista para o delito; a segunda o aboliu. Nesse caso, em relação à condenação imposta a José, se a sentença já tiver transitado em julgado, a) as duas leis novas retroagem. b) apenas a lei que aboliu o delito retroage. c) apenas a lei que reduziu a pena prevista para o delito retroage. d) as duas leis novas não retroagem. e) as duas leis só retroagem se contiverem norma expressa prevendo a aplicação a casos pretéritos. 34.! (FCC – 2014 – CÂMARA MUNICIPAL/SP – PROCURADOR) Pode caracterizar situação de extraterritorialidade condicionada da lei penal brasileira sua aplicação aos crimes a) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando em alto-mar. b) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando em território estrangeiro. c) cometidos contra o patrimônio da Marinha do Brasil, quando navegando em alto-mar. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!16!()!22! ! d) de genocídio, cometidos em quaisquer embarcações, navegando em alto-mar ou em território estrangeiro, desde que o agente seja brasileiro ou domiciliado no Brasil. e) cometidos em embarcações públicas brasileiras, quando navegando em território estrangeiro. 35.! (FCC – 2015 – SEFAZ-PE – JULGADOR TRIBUTÁRIO) Acusado em processo que apurou o crime de lavagem de dinheiro em concurso com o crime de organização criminosa teve uma pena altíssima. Quando lhe restava um terço para o cumprimento da pena, as modalidades criminosas praticadas tiveram suas penas reduzidas na metade. Nesse caso, o agente a) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada somente com os fatos ocorridos posteriormente, acompanhando as normas do processo penal. b) será favorecido com o reconhecimento da extinção de metade da pena restante para o cumprimento, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada neste patamar proporcionalmente, diante dos fatos praticados anteriormente. c) será favorecido com o reconhecimento da possibilidade de indenização pelo Estado, diante da lei posterior, devendo cumprir integralmente sua pena em face do trânsito em julgado. d) será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada mesmo com os fatos praticados anteriormente. e) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada no caso de prever expressamente o efeito retroativo. 36.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Embora cometidos no estrangeiro, NÃO ficam sujeitos à lei brasileira os crimes a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República. b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, de sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público. c) contra a Administração pública, por quem está a seu serviço. d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. e) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e ainda que aí não sejam julgados 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!17!()!22! ! 37.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Com relação à aplicação da lei penal, é INCORRETO afirmar: a) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias quea determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. c) Pode-se ser punido por fato que lei posterior deixe de considerar crime, se já houver sentença penal definitiva. d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. e) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento de seu resultado. 38.! (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO) Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi condenado a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil. Cumpriu a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo sido preso em razão do mandado de prisão expedido pela justiça brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no exterior a) implicará na transformação automática da pena imposta no Brasil em sanção pecuniária. b) será considerada circunstância atenuante e a pena fixada no Brasil será objeto de nova dosimetria. c) implicou exaurimento da sanção penal cabível e Rodrigo não estará sujeito ao cumprimento da pena imposta no Brasil. d) será descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo terá que cumprir mais 1 ano de reclusão. e) é irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo deverá cumprir integralmente os 2 anos de reclusão impostos pela justiça brasileira. 39.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – PROCURADOR) No que concerne à aplicação da lei penal no espaço, o princípio pelo qual se aplica a lei do país ao fato que atinge bem jurídico nacional, sem nenhuma consideração a respeito do local onde o crime foi praticado ou da nacionalidade do agente, denomina-se princípio a) da nacionalidade. b) da territorialidade. c) de proteção. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!18!()!22! ! d) da competência universal. e) de representação. 40.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR) A respeito da aplicação da lei penal, considere: I. Aplica-se a lei brasileira a crimes praticados a bordo de embarcações brasileiras a serviço do governo brasileiro que se encontrem ancorados em portos estrangeiros. II. A sentença estrangeira pode ser executada no Brasil para obrigar o condenado a reparar o dano independentemente de homologação. III Consideram-se extensões do território brasileiro as embarcações brasileiras de propriedade privada em alto mar. Está correto o que se afirma APENAS em a) I b) II c) I e III d) I e II e) II e III. 41.! (FCC – 2016 – SEFAZ-MA – AUDITOR) O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia fundamental da pessoa, impedindo que alguém possa ser punido por fato que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito é a) atipicidade. b) reserva legal. c) punibilidade. d) analogia. e) territorialidade. 42.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – AUDITOR) Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser fixada livremente pelo juiz de acordo com as circunstâncias do fato". Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que a referida lei a) fere o princípio da legalidade. b) fere o princípio da anterioridade. c) fere os princípios da legalidade e da anterioridade. d) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!19!()!22! ! e) é uma norma penal em branco. 43.! (FCC – 2014 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA) Consoante entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, a) é cabível a aplicação retroativa, desde que integral, das disposições da vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de leis. b) são irretroativas as disposições da vigente lei de drogas, ainda que mais favoráveis ao réu, pois inadmissível a combinação de leis. c) são retroativas as disposições da vigente lei de dro- gas, se mais favoráveis ao réu, permitida a combinação de leis. d) é cabível a aplicação retroativa, ainda que parcial, das disposições da vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de leis. e) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, mesmo que desfavoráveis aos réu, vedada a combinação de leis. 44.! (FCC – 2013 – TRT1 – JUIZ) O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frus- tração fraudulenta ou violenta de direito assegurado pela legislação trabalhista. Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal excessiva e desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já encontram nas leis trabalhistas eficiente ‘remedium juris’ (apud FRAGOSO, Christiano. Repressão penal da greve: uma experiência antidemocrática. 1. ed. São Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448). A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto a ideia de; a) adequação social b) fragmentariedade. c) pessoalidade. d) insignificância. e) individualização. 45.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Trata-se do postulado constitucional que se consagrou com a denominação de a) presunção de inocência. b) devido processo legal. c) in dubio pro reo. 0 00000000000 - DEMO 0 !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3:!()!22! ! d) estrita legalidade. e) princípio da culpabilidade. 46.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) A lei penal brasileira tem vigência espacial precipuamente regida pelo postulado denominado a) competência universal. b) subsidiariedade. c) nacionalidade. d) proteção. e) territorialidade. 47.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não dispor de nada ainda mais grave, mandava punir indistintamente todos os criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo draconiano a um direito penal assim severo. À vista disso, já com o repertório da modernidade penal, poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia de a) legalidade. b) proporcionalidade. c) fragmentariedade. d) irretroatividade. e) pessoalidade. 48.! (FCC – 2013 – MPE-AM – AGENTE TÉCNICO) O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto expressamente em lei, mas semelhante a outro por ela definido, a) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na época em que o ato foi praticado. b) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade. c) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei penal. d) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais do Direito Penal. e) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário. 49.! (FCC – 2013 – MPE-CE – ANALISTA) Sobre a aplicação da lei penal excepcional ou temporária, de acordo com o Código Penal brasileiro, é correto afirmar: 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!31!()!22! ! a) Fere o princípio constitucional da irretroatividade da lei e deve ser declarada inconstitucional. b) Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica- se ao fato praticado durante sua vigência. c) Está restrita ao direito penal militar em tempo de guerra. d) Aplica-seao fato praticado anteriormente à sua vigência desde que não tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram. e) Não está prevista no direito brasileiro que adota o princípio da estrita legalidade. 50.! (FCC – 2012 – PGM-JOÃO PESSOA-PB – PROCURADOR) Uma lei definiu como crime um fato e estabeleceu no preceito sancionador a pena de no mínimo dois anos de reclusão. Essa lei a) infringiu o princípio do juiz natural. b) infringiu o princípio da legalidade. c) infringiu o princípio da presunção de inocência. d) infringiu o princípio da culpabilidade. e) não infringiu nenhum princípio do Direito Penal. 2.!EXERCÍCIOS COMENTADOS 01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO) A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema exaustivo de proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos os bens que constituem o universo de bens do indivíduo, mas representa um sistema descontínuo de seleção de ilícitos decorrentes da necessidade de criminalizá-los ante a indispensabilidade da proteção jurídico-penal, amolda-se, mais exatamente, a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de taxatividade da descrição dos modelos incriminadores. b) à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal que é corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva legal. c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno social. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!33!()!22! ! d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado ao conceito de Justiça distributiva. e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização na busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta e cominação de sanção. COMENTÁRIOS: Tal afirmação se amolda à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal. O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal só poderá tutelar aqueles bens jurídicos especialmente relevantes, cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não sejam dotados de tamanha importância social. Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito Penal é um instrumento extremamente invasivo. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR) Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública, valendo-se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em decorrência do princípio da a) subsidiariedade. b) consunção. c) especialidade. d) progressão criminosa. e) alternatividade. COMENTÁRIOS: Em tese, Pedro teria de responder pelo delito de furto, previsto no art. 155 do CP. Contudo, existe um tipo penal ESPECÍFICO, ESPECIAL, que é o do art. 312, §1º do CP (peculato-furto). Neste caso, por existir um tipo penal específico para o caso, aplica-se este tipo penal específico, pelo princípio da ESPECIALIDADE. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do princípio da 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!34!()!22! ! a) proporcionalidade. b) intervenção mínima do Estado. c) fragmentariedade do Direito Penal. d) humanidade. e) adequação social. COMENTÁRIOS: Tais previsões são decorrências lógicas do princípio da humanidade, que não se restringe à vedação a determinados tipos de penas (humanidade das penas), mas se aplica a todo o sistema penal e processual penal. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO) Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem expressa e literal disposição constitucional o da a) legalidade. b) proporcionalidade. c) individualização. d) pessoalidade. e) dignidade humana. COMENTÁRIOS: Dentre os princípios elencados pela questão, apenas o princípio da proporcionalidade não está expressamente previsto na Constituição Federal, embora possa ser extraído de forma implícita. Os demais encontram previsão no art. 5º, caput e incisos XLVI, XLV e art. 1º, III da Constituição. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) "A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado". (DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e Debates, p. A-3) Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do autor, recentemente publicado na imprensa 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!35!()!22! ! brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado constitucional da a) individualização. b) fragmentariedade. c) pessoalidade. d) presunção de inocência. e) legalidade. COMENTÁRIOS: O texto do autor está relacionado ao princípio da PERSONALIDADE da pena, ou da PESSOALIDADE DA PENA (Ou, ainda, INTRANSCENDÊNCIA da pena), segundo o qual a pena não passará da pessoa do apenado. É claro que, pelo relato do texto, a pena em si não está sendo aplicada aos familiares. Contudo, embora quem cumpra pena seja o infrator, é aplicada aos seus familiares toda uma situação de flagelo e humilhação, como se o sofrimento excessivo fosse deliberadamente imposto aos parentes do infrator. Além disso, o texto é claro ao final ao dizer: “É princípio de direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado”, o que evidencia a relação com o princípio da pessoalidade da pena. Portanto, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da a) ampla defesa. ERRADA: Trata-se de descrição do princípio legal e também constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto); b) legalidade. CORRETA: Como disse, trata-se de descrição do princípio legal e também constitucionalda legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto); c) presunção de inocência. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!32!()!22! ! ERRADA: A presunção de inocência está ligada à impossibilidade de se considerar culpado o indivíduo que não possui contra si sentença penal condenatória transitada em julgado (lembrando que o STF começou a alterar seu entendimento sobre o tema, defendendo que a condenação em segunda instância, por órgão colegiado, já afasta a presunção de inocência); d) dignidade. ERRADA: O princípio da dignidade não está relacionado à descrição do enunciado da questão, estando previsto no art. 1°, III da CRFB/88; e) isonomia. ERRADA: O princípio constitucional da isonomia determina que todos são iguais perante a lei, sem que possa ser legítima qualquer distinção arbitrária (que não se fundamente na necessidade de equalizar distorção fática existente). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS) O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de a) culpabilidade. ERRADA: A culpabilidade está afeta a aspectos subjetivos do indivíduo, e não ao fato criminoso em si, à conduta prevista na lei. Veremos mais sobre isso na aula própria; b) tipicidade. CORRETA: A tipicidade é a previsão de uma determinada conduta como crime. Assim, quando se faz a subsunção de uma norma penal incriminadora a uma conduta ocorrida no mundo físico, diz-se que se está a fazer o Juízo de tipicidade da conduta, a fim de se verificar se sobre ela recai previsão legal incriminadora. Portanto, a alternativa está correta; c) punibilidade. ERRADA: A punibilidade é a existência de um Poder conferido ao Estado para aplicar a sanção penal no caso concreto. Deriva da conjugação de dois fatores: legal e fático. Não basta a previsão legal, pois deve haver a prática de uma conduta que nela se enquadre para que surja o Poder- dever de punir, o jus puniendi; d) ilicitude. ERRADA: A ilicitude é a contrariedade da conduta ao direito. Uma conduta pode ter previsão legal incriminadora(tipicidade) mas, no caso concreto, não ser contrária ao Direito, por estar acobertada por uma causa excludente da ilicitude, que estudaremos mais à frente; e) imputabilidade. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!36!()!22! ! ERRADA: A imputabilidade está ligada à possibilidade, ou não, de se aplicar ao agente, no caso concreto, a lei penal, em razão de fatores relacionados à sua capacidade de entendimento da ilicitude da conduta e de sua possibilidade de se comportar conforme o direito. Também estudaremos melhor este tema na aula própria. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO) A ideia de insignificância penal centra-se no conceito a) formal de crime. b) material de crime. c) analítico de crime. d) subsidiário de crime. e) aparente de crime. COMENTÁRIOS: O princípio da insignificância afasta a configuração da tipicidade material, ou seja, a conduta, embora FORMALMENTE seja típica (adequada perfeitamente ao tipo penal), não é capaz de ofender minimamente o bem jurídico que se busca tutelar. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE) O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no tempo, na hipótese de que a norma posterior incrimina fato não previsto na anterior, é o da a) Abolitio criminis. b) Ultratividade. c) Irretroatividade. d) Retroatividade. e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: Tempus regit actum. COMENTÁRIOS: Se a norma posterior incrimina um fato que ainda não era incriminado, temos o que se chama de novatio legis incriminadora. Neste caso, ela não retroage, pois seria hipótese de retroatividade mais gravosa. Assim, teremos irretroatividade desta nova lei. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO) O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência jurídica. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!37!()!22! ! b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva do Estado. c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas. d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal. e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal. COMENTÁRIOS: A fragmentariedade estabelece que, embora existam diversos bens jurídicos dignos de proteção pelo Estado, nem todos serão tutelados pelo Direito Penal, mas somente aqueles mais relevantes. Assim, ela relativiza a função de proteção de bens jurídicos atribuída à lei penal. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR) O princípio constitucional da legalidade em matéria penal a) não vigora na fase de execução penal. b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa supralegal de exclusão da ilicitude. c) não atinge as medidas de segurança. d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua adequação social. e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas situações, o emprego da analogia. COMENTÁRIOS: A) ERRADA: Até mesmo na fase de execução, isto é, após trânsito em julgado da sentença penal condenatória, o princípio será aplicado. b) ERRADA: As excludentes da ilicitude são, em regra, aquelas previstas em lei (ex: legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercício regular de direito e estado de necessidade). Nada impede, contudo, a existência de causas excludentes da ilicitude que não estejam expressamente em lei. As causas supralegais de ilicitude são admitidas, já que beneficiam o sujeito. C) ERRADA: Quando se diz, no artigo 1o do CP, que não há pena sem prévia cominação legal, devemos entender também que não haverá medida de segurança sem prévia cominação legal. A medida de segurança não se confunde com pena. Mas a ela também se aplica o princípio da legalidade, pois é modalidade de sanção penal. D) ERRADA: A legalidade não impede o reconhecimento da atipicidade por adequação social, eis que se trata de um benefício ao réu, de forma que a legalidade visa a impedir que o réu seja prejudicado por uma conduta tipificada posteriormente à sua prática, mas não impede o contrário. 0 00000000000 - DEMO ==0== !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!38!()!22! ! E) CORRETA: A taxatividade da lei penal incriminadora é imprescindível, para que o cidadão possa saber, precisamente, qual a conduta está sendo proibida. Até por isso, a analogia é vedada, em regra, sendo permitida apenas para beneficiar o réu. Portanto,a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL) César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no 04, que aboliu o referido delito. Nesse caso, a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito em julgado da sentença. b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com redução da pena imposta. c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente era considerado ilícito penal. d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas de todas as leis referentes à mesma infração penal. e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor após o trânsito em julgado da sentença. COMENTÁRIOS: A regra no Direito Penal, como em qualquer ramo do Direito, é a irretroatividade da Lei, ou seja, a Lei não poder ser aplicada em relação a fatos já ocorridos quando de sua entrada em vigor. No entanto, a Lei Penal, quando mais favorável, será sempre aplicada em favor do acusado, ainda que o fato já tenha ocorrido. Vejamos o § único do art. 2º do CP: Art. 2º - (...) Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) No entanto, no caso concreto, além de uma lei posterior mais benéfica (lei nº 03), houve a edição de uma lei que aboliu o delito (Lei nº 04), devendo ser aplicada, ainda que o processo já tenha transitado em julgado. Vejamos: Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!39!()!22! ! Assim, a Lei a ser aplicada é a lei nº 04, por ter provocado o fenômeno da abolitio criminis. Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA C. 13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO) O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o único controle social formal dotado de recursos coativos, embora seja o que disponha dos instrumentos mais enérgicos, é reconhecido pela doutrina como princípio da a) lesividade. b) intervenção mínima. c) fragmentariedade. d) subsidiariedade. e) proporcionalidade. COMENTÁRIOS: O item correto é a letra D. O princípio da subsidiariedade dispõe que o Direito Penal somente deverá atuar quando todos os demais ramos do Direito forem insuficientes para salvaguardar o bem jurídico que se pretende tutelar, exatamente por ser o mais enérgico e, portanto, o mais agressivo ao cidadão. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ) O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade. b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade. c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista. d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da subsidiariedade. e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista. COMENTÁRIOS: O princípio da intervenção mínima propõe que o Direito Penal seja a ultima ratio, ou seja, somente deve ser chamado a atuar na tutela do bem jurídico quando for inevitável sua atuação. Trata-se de decorrência lógica dos princípios da subsidiariedade (Direito Penal deve possuir atuação subsidiária, ou seja, apenas quando não for possível por outros ramos do Direito a tutela) e da fragmentariedade (Direito Penal não pode ser usado para a tutela de quaisquer bens jurídicos, mas apenas aqueles mais relevantes para a sociedade). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4:!()!22! ! 15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL) A respeito da analogia, considere: I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei. II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante. III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal. IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei. Está correto o que se afirma APENAS em a) II, III e IV. b) I, II e IV. c) I e II. d) III e IV. e) I e III. COMENTÁRIOS: I – CORRETA: Item correto, pois a analogia é uma forma de integração da lei penal, e é considerada “auto-integração” porque se trata de integração da lei por meio de outra lei (e não por algo externo, como os costumes). II – CORRETA: Item correto, pois na analogia, por não haver norma que regulamente o caso, o aplicador do Direito se vale de uma outra norma, semelhante, de forma a aplicá-la ao caso concreto, a fim de que este não fique sem solução. III – ERRADA: Item errado, pois isso seria o que se chama de analogia in malam partem, que é vedada em Direito Penal. IV – CORRETA: A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei, pois só tem cabimento na hipótese de AUSÊNCIA de lei regulamentando a situação. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR) O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em que ocorreu a a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. b) omissão ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado esperado. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!41!()!22! ! d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado. e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento do resultado. COMENTÁRIOS: Pela teoria adotada pelo CP, que é a teoria da UBIQUIDADE, considera-se praticado o delito no lugar em que ocorreu a ação ou omissão (conduta), no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA) Para fins da contagem do prazo no Código Penal, a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento. c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas, os dias, os meses e os anos. d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, o do resultado. e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente previstos em face do princípio da reserva legal. COMENTÁRIOS: Em relação à contagem dos prazos PENAIS (não se trata, portanto, de contagem dos prazos PROCESSUAIS), inclui-se o dia do começo,ou seja, a contagem do prazo não começa no dia útil seguinte ao fato, começando a fluir o prazo no próprio dia do fato que gera a contagem. Além disso, contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum, nos termos do art. 10 do CP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na França. O autor do delito foi identificado na ocasião, José, um colega brasileiro que residia no mesmo edifício que João. A Justiça francesa realizou o processo e ao final José foi definitivamente condenado a uma pena de 2 anos de prisão. Ambos retornaram ao país e José o fez antes mesmo de cumprir a sua condenação. Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro, a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado pela justiça francesa. b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito submetido à extraterritorialidade incondicionada. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!43!()!22! ! c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do Ministro da Justiça. d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável. e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido em outro país. COMENTÁRIOS: Neste caso, a lei penal brasileira será aplicável desde que não esteja extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável. Isso porque se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada, e o agente ingressou no Brasil, bem como não cumpriu pena no estrangeiro, nos termos do art. 7º, §2º do CP. Caso não esteja extinta a punibilidade em qualquer dos países, será possível aplicar a lei penal brasileira, nos termos do art. 7º, §2º, “e”, do CP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Considere o artigo 10 do Código Penal. Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......, ...... e ...... pelo calendário comum. Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e respectivamente, as lacunas: a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses COMENTÁRIOS: O art. 10 do CP assim dispõe: Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Isto posto, vemos que a alternativa que preenche corretamente as lacunas é a letra C. O art. 10 significa que na contagem do prazo penal não se procede como na contagem dos prazos processuais, nos quais o prazo começa a correr no dia útil seguinte. Aqui, nos prazos penais, o prazo começa a correr no próprio dia (e não no dia útil seguinte). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!44!()!22! ! Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, pode-se afirmar que A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma, caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da imutabilidade da coisa julgada. ERRADA: A lei nova se aplica, se mais benéfica, ainda que o processo esteja em fase de execução de sentença, nos termos do art. 2°, § único do CPB. B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis. CORRETA: Nos termos do art. 2° e 107, III do CPB. C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar, desaparecerá o crime. ERRADA: Nesse caso, não desaparecerá o crime, pois a lei complementar, que especifica a situação excepcional, quando revogada, não gera abolitio criminis. D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência. ERRADA: A lei temporária se aplica aos fatos ocorridos durante sua vigência, mesmo após sua revogação, pela própria natureza da lei, nos termos do art. 3° do CP. E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato ERRADA: Não se aplicará, pois ela traz prejuízo ao réu, aplicando-se a regra geral dos efeitos da lei penal, ou seja, apenas para o futuro. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – PROCURADOR) No tocante à aplicação da lei penal, A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime. CORRETA: No que se refere ao local do crime, a teoria adotada é a da ubiquidade. Lembrando que isso só se aplica a crimes cuja ação acontece num país e o resultado se verifica em outro. Quando a pluralidade é apenas de comarcas, existem regras próprias. B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal. ERRADA: O STF entende que, nesses casos, a lei nova mais grave deve ser aplicada, nos termos de sua súmula n° 711. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!45!()!22! ! C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime. ERRADA: Quanto ao tempo do crime a teoria adota é a da atividade, nos termos do art. 4° do CP. D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e anos pelo calendário comum, desprezados os dias. ERRADA: Nos termos do art. 10, computa-se o dia do começo, não o do fim. Este tópico não faz parte do nosso conteúdo! ☺ E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça. ERRADA: No caso de já estar em fase de execução, compete ao Juiz da execução a aplicação da lei mais benigna, nos termos da súmula 611 do STF. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade, e, para estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação. b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da ação. c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do resultado. d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade. e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade. COMENTÁRIOS: O CP adotou, como regra, a teoria da ubiquidade para o LUGAR DO CRIME e a teoria da atividade para o TEMPO DO CRIME, nos termos dos arts. 4º e 6º do CP: Tempo do crime Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) (...) Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) Art.6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!42!()!22! ! A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito brasileiro a) inclusive para fins de reincidência. b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança. c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à restituição e outros efeitos civis. d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade incondicionada da lei estrangeira. e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo resultado se produziu no estrangeiro. COMENTÁRIOS: A sentença condenatória estrangeira é eficaz no Brasil para diversos fins, inclusive para fins de reincidência, nos termos do art. 63 do CP: Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Vemos, assim, que a condenação no estrangeiro pode gerar reincidência. As demais alternativas estão erradas porque reduzem o raio de eficácia da sentença estrangeira ao colocar o termo “somente” nos enunciados. Portanto, a ALTERNATIVA CORRERA É A LETRA A. 24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB – PROCURADOR) No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria a) da equidistância. b) do efeito intermédio. c) da ubiquidade. d) monista. e) vicariante. COMENTÁRIOS: A teoria que explica o lugar do crime é a teoria da ubiquidade, pois se considera como lugar do crime o local em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP: Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!46!()!22! ! A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera- se praticado o crime no momento a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que não tenha ocorrido ação ou omissão. c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão. d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão. e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não tenha ocorrido ação ou omissão. COMENTÁRIOS: Os atos preparatórios não são considerados integrantes do iter criminis, ou seja, não são atos puníveis. Assim, as alternativas B e E estão incorretas, de plano. Quanto às demais alternativas, podemos afirmar que o CP adotou a teoria da atividade quanto ao tempo do crime, ou seja, considera-se praticado quando ação ou omissão (art. 4° do CP), motivo pelo qual a alternativa A está correta, sendo as alternativas C e D, erradas. Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA A. 26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem dos prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui- se fração deste. b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se inclui fração deste. c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do prazo. d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo. e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e não pelo calendário comum. COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 10 do CP: Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Como se vê, a lei estabelece que os prazos previstos na Lei Penal sejam contados de forma a incluir o dia do começo. O art. 11 do CP, por sua vez, diz o seguinte: 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!47!()!22! ! Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. Desta maneira, se o autor do crime é condenado a 9 dias de prisão, aumentada de metade (9 + 4,5 = 13,5) a pena será de 13 dias, desprezando-se as 12 horas do cálculo. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 27.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da a) ampla defesa. b) legalidade. c) presunção de inocência. d) dignidade. e) isonomia. COMENTÁRIOS: Trata-se de descrição do princípio constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo, divide- se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto); Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 28.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, a) desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado a denúncia. b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado inquérito policial a respeito. c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo Ministério Público. e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado em julgado. COMENTÁRIOS: A lei penal mais favorável se aplica aos fatos praticados antes de sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 0 00000000000 - DEMO !∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋ /00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋ .6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋ (79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!48!()!22! ! Esta é a previsão contida no art. 2°, § único do CP. Além disso, o STJ possui verbete de súmula (n° 611) determinando que, nos casos de processo já em fase de execução, compete ao Juiz da execução aplicar a lei nova mais benéfica, e não ao Juiz que proferiu a sentença. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 29.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) No que tange à aplicação da lei penal, considere: I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública, por quem está a seu serviço; II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no país em que foi praticado. Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados APENAS em