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SISTEMA 
NERVOSO
Profª Luciana Barcala
SNC
Formação do Encéfalo
Telencéfalo
Prosencéfalo CÉREBRO
Diencéfalo
Mesencéfalo MESENCÉFALO
Metencéfalo  PONTE e CEREBELO
Rombencéfalo
Mielencéfalo BULBO
Divisão Anatômica
• SNC
•Encéfalo 
•Medula Espinhal
•SNP
•Nervos
•Gânglios
•Terminações 
Nervosas
Substância Branca e Cinzenta
Divisão SNC
Cérebro – Telencéfalo e Diencéfalo
Encéfalo Cerebelo 
Mesencéfalo
SNC Tronco Encefálico Ponte
Bulbo 
Medula Espinhal 
Divisão SNP
• Nervos
• Espinhais 31 pares
• Cranianos 12 pares
• Gânglios
• Terminações Nervosas
• Sensitivas
• Motoras
Nervos Espinhais
Nervos Cranianos
Terminações Nervosas
Terminações Nervosas
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA 
Receptores de Krause Frio
Receptores de Ruffini Calor
Discos de Merkel Tato e pressão
Receptores de Vater-Pacini Pressão
Receptores de Meissner Tato
Terminações nervosas livres Principalmente dor
Divisão Funcinal 
SNP
• SN Somático ou Voluntário Músculo
• Aferente
• Eferente
• SN Visceral ou Autônomo Vísceras
• Aferente
• Eferente = SN autônomo Simpático
Parassimpático
Sistema Nervoso Autônomo 
(SNA)
• Simpático
• Noradrenalina
• Neurônios Adrenérgicos
• Parassimpático
• Acetilcolina
• Neurônios Colinérgicos
Função do Sistema Nervoso
• Sente, pensa e controla
• Coleta informações sensoriais
• Terminações nervosas sensoriais
• Pele, tecidos profundos, olhos, ouvidos e outros
• Nervos Medula Espinhal  Encéfalo
Principais Funções: 
Sensorial, Motora e Integrativa (pensamento e memória).
Constituição Celular
•Neurônios
•Células Nervosas
•Glia
•Células de Sustentação
Neurônios
Neurônios - Funções Básicas
• Recepção
• Integração
• Transmissão
• Transferência de informações
Neurônios
• Aferentes
• Transmissão de informações ao SNC
• Eferentes
• Transmite informações SNC para estruturas periféricas
• Interneurônios
• Ligação com outros neurônios
Células Gliais
• Ø Dendritos Ø Axônios Ø Condução Elétrica
• Rede de Sustentação aos Neurônios
• Característica – Tamanho e Função
• Micróglia
• Macróglia
• Astrócitos
• Oligodendrócitos
• Células de Schwann
Células Gliais
Micróglias
• Função Fagocitária
• Ingerem e destroem bactérias e células
• Ativação Após lesão, infecção ou doença
• Sistema Imune do Encéfalo
• Limpa o Ambiente Neural
• Destrói neurônios lesados e envelhecidos
Astrócitos - Função
• Maiores células gliais
• Associados à sustentação e à nutrição dos neurônios
• Preenchem os espaços entre os neurônios
• Regulam a concentração de substâncias
• Regulam os neurotransmissores – restringem a difusão 
de neurotransmissores liberados
Oligodendrócitos e 
Células de Schwann
• Cobertura protetora
• Isolamento da condução elétrica dos neurônios
• Bainha de mielina em torno dos axônios
• Mielina = isolamento eficaz para os neurônios
• Protegendo-os do ambiente extracelular
Oligodendrócitos e 
Células de Schwann
• Mielinizado = bainha se enrola inteiramente em torno do axônio, 
em geral diversas vezes
• Não mielinizado = parcialmente
Oligodendrócitos e 
Células de Schwann
• Neurônios Mielinizados
• SNC  Oligodendrócitos
• SNP  Células de Schwann
• Proporcionam todas as funções executadas pelas outras classes de 
células gliais no SNC
• Lesões SNC – Esclerose Múltipla
• Lesões SNP – Síndrome de Guillain-Barré
Macróglias
Células Gliais
• Oligodendrócitos e células de schwann contribuem
para a mielinização de neurônios em todo SN
• Astrócitos e células microgliais contribuem para as
funções de nutrição e limpeza em todo sistema nervoso
central
Células Gliais
MENINGES
Meninges
• Duramater
• Aracnóide
• Piamater
Meninges
• Entre as meninges estão os 
Espaços Subdural 
(Duramater e Aracnóide) e 
Subaracnóide (Aracnóide e 
Piamater. 
Líquor
• Líquido incolor, regula o ambiente extracelular e 
protege de impactos, infecções
•Circula pelo espaço subaracnóide do SNC
Localização do Líquor
Exame de Punção de Liquor
• Punção entre L4 e L5
Produção do Liquor
• Plexos Coróides e Ependimárias dos ventrículos, passando 
para o espaço subaracnóide, absorvidos por granulações 
aracnóides e transferido para o sangue.
Ventrículos Cerebrais
• Lateral (pareados aos hemisférios)
• III Ventrículo (linha média do diencéfalo)
• IV Ventrículo (entre ponte e bulbo)
Comunicação Ventricular
• Forame Interventricular: Comunicação do Ventrículo Lateral 
e III Ventrículo
• Aqueduto Cerebral: Comunicação do III Ventrículo e o IV 
Ventrículo
Ventrículos Cerebrais
NERVOS
Nervos
São cordões esbranquiçados constituídos por feixes de
fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, que
unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos
Podem ser espinhais ou cranianos
Nervos
A função dos nervos é conduzir, através de suas fibras,
impulsos nervosos do sistema nervoso central para a
periferia (impulsos eferentes) e da periferia para o sistema
nervoso central (impulsos aferentes)
Constituição dos Nervos
Bainhas conjuntivas
1. Epineuro: envolve todo o nervo
2. Perineuro: envolve os feixes de fibras nervosas
3. Endoneuro: envolve cada fibra nervosa
Constituição dos Nervos
Tipos de Nervos
• Espinhais: fazem conexão com a medula espinhal e são
compostos por 31 pares de nervos
• Cranianos: fazem conexão com o encéfalo e são compostos
por 12 pares de nervos
Nervos Espinhais
• Inervam membros, tronco e partes da cabeça
•Cada nervo é formado pela união da raiz dorsal com
a raiz ventral
•Raiz dorsal – formada pelo conjunto de filamentos
radiculares originadas na coluna posterior da
medula espinhal, exclusivamente sensitiva
Nervos Espinhais
•Raiz ventral – formada pelo conjunto de
filamentos radiculares originados na coluna
anterior e lateral da medula, predominantemente
motor.
• Filamentos radiculares → raiz → gânglio →
fascículos → nervos
Nervos Espinhais
•Todos os nervos serão motores e sensitivos,
devido a união das raízes dorsal (sensitiva) e
ventral (motor)
MEDULA 
ESPINAL
Medula Espinal
• Massa cilíndrica de Tecido Nervoso
• Estende-se do Bulbo ao espaço intervertebral L2
• Termina afinando-se para formar um cone
• Cone medular continua com um delgado filamento meníngeo –
Filamento terminal
Estrutura e Forma ME
• Calibre não uniforme – achatado levemente AP
• Duas dilatações Intumescência Cervical 
Intumescência Lombar
• Intumescências fazem conexão da medula à raízes nervosas
• Formando os Plexos Braquial e Lombossacral
• Destinadas a inervação MMSS e MMII
Formação da Intumescência
• Se deve à maior quantidade de neurônios e de fibras nervosas que 
entram e saem
• Necessárias para inervação MMSS e MMII
Plexos
• Rede de fibras nervosas formada pela união dos ramos anteriores 
dos nervos espinais
• Atribuem inervação sensorial e motora
medula espinal
plexo cervical
plexo braquial
plexo lombar
plexo sacral
Substância Cinzenta ME
Cada lado três colunas
• Anterior
• Posterior
• Lateral - aparece na medula torácica e lombar
Estrutura da Medula Espinal
• Centro cinzento – canal central medular ou canal do epêndima –
resquício do tubo neural
Conexões Nervos Espinhais
• Sulcos laterais anterior e lateral posterior fazem as conexão com 
pequenos filamentos nervosos denominados filamentos radiculares
• Que se unem para formar as raízes nervosas ventral e dorsal, que 
se unem formando os nervos espinhais
Conexões Nervos Espinhais
Filamentos → Raízes Nervosas V e D → N Espinhais
União raízes V e D corre gânglio espinhal que contém corpos celulares 
dos neurônios sensitivos
Sulco lateral anterior - Filamentos da raiz ventral saem da ME - motor
Sulco lateral posterior - Filamentos da raiz dorsal penetram na ME -
sensitivo
Conexões Nervos Espinhais
• 31 pares nervos
espinhais
correspondem 31 
segmentos medulares 
Estrutura Interna
•SB circunda a SC
•SB contémaxônios
Substância Cinzenta
• Corno Dorsal – Processa informações sensoriais
• Corno Lateral – Processa informações autônomas
• Corno Ventral – Processa informações motoras
Segmentos 
Medulares
• 8 pares de nervos cervicais –
7 vértebras
• 1º par C1 emerge acima 1ª 
vértebra cervical – osso 
occipital
• Nervo espinhal sempre 
abaixo vértebra
Topografia
• Medula termina L2
• Abaixo deste nível contém as meninges e raízes nervosas dos 
últimos nervos espinhais
• Cone medular e filamento terminal formam a cauda eqüina
• 4º mês vida intra-uterina – crescimento = ME e canal vertebral
Desenvolvimento Vertebromedular 
Topografia
• Afastamento 
segmentos 
medulares das 
vértebras
• Importante para 
diagnóstico, 
prognóstico e 
tratamento
• Ex.: vértebra 12 
nível L2 L3
Processo Espinhoso Vertebral Nível do Segmento Medular
C2 a T10 Acrescenta-se + 2 ao número do
processo espinhoso
T11 a T12 Corresponde aos 5 segmentos 
lombares.
L1 e L2 Corresponde aos 5 segmentos 
sociais e 1 coccígeo.
Topografia – Regra Prática
Segmentos ME
DERMÁTOMOS
• Território cutâneo
inervado por fibras de
uma única raiz dorsal
• Recebe o nome da
raiz que o inerva
DERMÁTOMOS
C2 = Protuberância occipital
C3 = Fossa supraclavicular
C4 = Borda superior da articulação acrômio-clavicular
C5 = Borda lateral da fossa antecubital
C6 = Polegar
C7 = Dedo médio
C8 = Dedo mínimo
T1 = Borda medial (ulnar) da fossa antecubital
T2 = Ápice da axila
T3 = 3º Espaço intercostal
T4 = 4º Espaço intecostal (mamilos)
T5 = 5º Espaço intercostal
T6 = 6º Espaço intercostal (processo xifóide)
T7 = 7º Espaço intercostal 
DERMÁTOMOS
T8 = 8º EIC (últimas costelas)
T9 = 9º EIC
T10 = 10º EIC (cicatriz umbilical)
T11 = 11º EIC
T12 = Ponto médio do ligamento inguinal
L1 = Entre T12 e L2
L2 = 1/3 médio anterior da coxa
L3 = Côndilo femoral interno
L4 = Maléolo interno
L5 = Dorso do pé (3ª MTF)
S1 = Bordo externo do calcâneo
S2 = Linha média da fossa poplítea
S3 = Tuberosidade isquiática
S4 / S5 = Área perianal 
MIÓTOMOS
Grupo de fibras musculares inervadas pelos axônios motores 
dentro de cada nervo segmentar
• C4 = Deltóide / diafragma
• C5 = Bíceps braquial
• C6 = Extensor radial longo e curto 
do carpo
• C7 = Tríceps braquial
• C8 = Flexores profundos do 3º 
dedo
• T1 = Adutor do 5º dedo
• L2 = Iliopsoas
• L3 = Quadríceps
• L4 = Tibial anterior
• L5 = Extensor longo do hálux
• S1 = Tríceps sural
REFLEXOS
Reflexos
• Definição – são respostas motoras involuntárias a estímulos externos.
• Avaliação – fornece informações a respeito dos circuitos periféricos e 
espinais e do nível de excitação da medula espinal.
Reflexos Medulares
1- Receptores sensoriais (aferentes)
2- Sinapse entre fibra aferente e neurônio motor (eferente) na medula
3- Órgão efetor (músculo)
fuso neuromuscular 
(MEE)
fibra aferente Ia coluna 
posterior medula 
espinal
fibra eferente 
(motoneurônio) corpo 
celular na coluna anterior 
medula espinal
Reflexos Proprioceptivos
 São aquelas ações musculares involuntárias cujos estímulos têm 
origem em receptores musculares como FNM e OTG.
Reflexo Miotático
 Origem do estímulo no FNM
1) percussão sobre o tendão patelar
2) provoca estiramento do músculo agonista estimulando os fusos 
neuromusculares e suas fibras aferentes
3) inf. aferente fibra Ia é levada à ME e fazem sinapse com os 
motoneurônios
4) inf. retorna ao músculo agonista promovendo sua contração e 
movimento de extensão do joelho.
Reflexo Patelar
Reflexo Miotático
• Reflexo monossináptico, há 
somente uma sinapse entre 
neurônios aferente e eferente. 
• Resposta reflexa é a extensão
reflexo extensor fásico
Reflexo miotático inverso / Estiramento 
inverso 
Origem do estímulo OTG
Exerce ação oposta ao FNM
1) tensão sobre o tendão é registrada pelo OTG
2) fibras aferentes Ib transmitem a informação à ME
3) sinapse com interneurônios no H medular 
(apresentam ação inibitória) que por sua vez 
fazem sinapse com
4) motoneurônios alfa do mesmo músculo 
produzem inibição autógena do músculo 
homônimo e seus sinergistas.
Inibição Autógena
Produz um mecanismo de 
retroalimentação negativa que impede 
o desenvolvimento de tensão excessiva
no músculo mantendo a freqüência de 
disparo do neurônio motor em um 
nível seguro evitando microrupturas.
Inibição Recíproca
• É a redução da atividade do músculo 
antagonista quando da ação do 
músculo agonista, ocorre durante a 
estimulação aferente e o movimento 
voluntário.
• Durante o reflexo patelar (extensor 
do joelho) os interneurônios inibem 
a ação antagônica dos músculos 
posteriores da coxa (flexores do 
joelho).
Inibição Recíproca
• Ocorre por meio dos 
interneurônios de inibição 
recíproca (no H medular entre o 
neurônio aferente e o 
motoneurônio); 
• Impede a ação indesejada dos 
músculos antagonistas.
Reflexos Cutâneos
• São aquelas ações musculares involuntárias cujos estímulos são 
nocivos e têm origem em receptores cutâneos.
Reflexo de Retirada
• In aferentes nociceptivas a partir 
da pele podem evocar 
movimentos de retirada.
• Ocorre a elevação do pé a partir 
do chão por meio da flexão do 
MI antes mesmo da percepção 
consciente da dor.
Reflexo de Extensão Cruzada
• 1- estímulo nociceptivo (tachinha sob o 
pé) adentra a ME; 
2- sinapse com interneurônios 
(excitatórios e inibitórios) que realizam 
respectivamente: 
2.1- flexão do joelho e inibição recíproca 
dos extensores ipsilaterais; 
Reflexo de Extensão Cruzada
• Se indivíduo em pé quando um MI é 
retirado abruptamente, outro circuito 
neuronal ajusta a atividade muscular do 
membro de sustentação, para impedir a 
queda, é o reflexo de extensão cruzada.
• 2.2- extensão do joelho e inibição 
recíproca dos flexores contralaterais.
Reflexo de Retirada
Reflexo de Retirada
• Tachinha sob o pé  flexão do MI
• Picada de abelha na região medial da perna  afasta em abdução do 
MI.
Reflexo de Retirada
• Reflexo é polissináptico (inúmeras sinapses no H medular) 
e precisa ser transmitido a outros segmentos da ME pois
os mm. ativos são inervados em múltiplos níveis da 
medula.
• A região de estímulo nocivo nem sempre é a mesma 
daquelas que inervam os músculos para retirada do 
membro, sendo assim precisa alcançar diferentes níveis 
medulares.
TRONCO 
ENCEFÁLICO
Localização
• Estrutura encefálica 
localizada entre a medula 
espinal e o cérebro
• Formado pelo mesencéfalo, 
ponte e bulbo
Vista Anterior e Posterior
Bulbo
• Superior à medula espinal e 
inferiormente à ponte
• Constituídos pelos tratos 
ascendentes e descendentes que 
trafegam a medula espinal
Face Anterior do Bulbo
• 2 abaulamentos verticais
• Pirâmides bulbares
• Cruzamento das fibras do trato 
corticoespinal
• Decussação das pirâmides
Bulbo
• Lateralmente as pirâmides
• 2 pequenas protuberâncias 
ovais
• Olivas
Ponte
Localização: Inferior ao mesencéfalo e superior ao bulbo
Função: processa informações motoras do córtex cerebral e remete-as 
para o cerebelo
Centro associativo
Divisão do Mesencéfalo
posterior
anterior
Mesencéfalo
• Localização: no tronco encefálico, entre o diencéfalo e a 
ponte 
• Aqueduto cerebral – pequeno canal através do 
mesencéfalo - comunicação entre o III e IV ventrículos
• Colículos superiores: pertencem à via visual
• Colículos inferiores: pertencem à via auditiva
Mesencéfalo
Substância Negra
• Composição dos núcleos da base
• Produção de dopomina
Núcleo Rubro
• Estrutura motora – controle sobre os músculos distais 
dos membros
Posturas Patológicas
Decorticação
• Extensão dos membros inferiores e flexão dos membros superiores
• Lesão acima do Núcleo Rubro
Descerebração
• Extensão dos membros superiores e inferiores
• Lesão abaixo do Núcleo Rubro
NERVOS 
CRANIANOS
NervosCranianos
• I PAR – nervo olfatório – sensitivo – Olfato.
• II PAR – nervo óptico – sensitivo – Visão.
• III PAR – nervo oculomotor – motor – Move o olho para 
cima, para baixo, medialmente; eleva a pálpebra superior; 
contrai a pupila; ajusta a forma do cristalino ocular.
Nervos Cranianos
• IV PAR – nervo troclear – motor – Move o olho medialmente 
e para baixo
• V PAR – nervo trigêmeo – nervo misto (ramos oftálmico, 
maxilar e mandibular) – Sensação facial, mastigação, 
sensação da articulação temporamandibular.
• VI PAR – nervo abducente – nervo motor – Abduz o olho
Nervos Cranianos
• VII PAR – nervo facial – nervo misto – Expressão facial, fecha o olho, 
lágrimas, salivação e paladar.
• VIII PAR – nervo vestíbulo-coclear – nervo sensitivo – Sensação da 
posição da cabeça relativamente à gravidade e ao movimento da cabaça; 
audição.
• IX PAR – nervo glossofaríngeo – nervo misto – Deglutição, salivação e 
paladar.
Nervos Cranianos
• X PAR – nervo vago – nervo misto – Regula os órgãos, 
deglutição, fala e paladar.
• XI PAR – nervo acessório – nervo motor – Eleva os ombros e 
vira a cabeça.
• XII PAR – nervo hipoglosso – nervo motor – Move a língua.
CEREBELO
Cerebelo
• Localizado na região posterior ao tronco encefálico
• Comunica-se com o tronco encefálico através dos 
pendúnculos
• Inferior – bulbo
• Médio – ponte
• Superior - mesencéfalo
Cerebelo
• Vérmis – porção mediana ligada a 2 massas laterais, os hemisférios 
cerebelares D/E
Lobos do Cerebelo
• Paleocerebelo – Neocerebelo – Arquicerebelo
Fissura primária Fissura póstero-lateral
Lobo Anterior
Lobo Posterior
Lobo Floculonodular
Constituição do Cerebelo
Núcleos do Cerebelo
•DENTEADO – lateral – lobo posterior – Movimentos 
Refinados
•EMBOLIFORME E GLOBOSO (interpósito) – central –
lobo anterior – Tônus Muscular
•FASTIGIAL – medial – lobo flóculo-nodular –
Equilíbrio e Postura
Córtex do Cerebelo
•3 Camadas:
•Camada Molecular - células cesto e estreladas -
inibitórias
•Células de Purkinje – dendritos na camada 
molecular – única fibra eferente
Córtex do Cerebelo
•Granular:
* Recebem as fibras que penetram no cerebelo 
# Fibras musgosas – sinapse excitatória
# Fibras trepadeiras – se envolvem na célula de 
purkinje, mas só faz sinapse na camada molecular
Lesão Cerebelar
•Ataxia
•Dismetria
•Assinergia
•Disdiadococinesia
•Tremor de intenção
•Hipotonia
•Fala escandida
•Diminuição da simetria 
na descarga de peso
FORMAÇÃO RETICULAR
Formação Reticular
• Uma rede neural complexa que inclui os núcleos reticulares, suas conexões e 
vias reticulares ascendentes e descendentes.
• Dividida em três zonas:
• 1. Lateral: integra aferências sensoriais e corticais; produz um despertar 
generalizado.
• 2. Medial: regula as funções vitais, atividade motora somática e atenção.
• 3. Média: ajusta a transmissão de informações dolorosas, motora somática e 
consciência.
Núcleos Reticulares e seus 
Neuromoduladores
•Os Núcleos Reticulares regulam a atividade neural 
em todo sistema nervoso. Os neuromoduladores 
são substâncias químicas que alteram a liberação ou 
repostas dos neurotransmissores
Área Tegmentar Ventral 
•Dopamina: motivação e tomada de decisões
Núcleo pedunculopontino
•Acetilcolina: movimento.
Núcleos da Rare
•Serotonina: início do sono / humor: serotonina 
diminuída gera o sono e desaparece durante o sono 
de movimentos oculares rápidos ( REM – rapid eye 
movement).
Lócus Ceruleus e Zona Reticular 
Medial 
• Lócus Ceruleus – inativo durante o sono e ativo no alerta –
atenção;
• * Zona Reticular – produz norepinefrina e epinefrina – regula 
as funções autônomas respiratórias, viscerais e 
cardiovasculares
Funções Gerais
1) Controle da Atividade Elétrica Cortical (sono/ vigília) – o córtex 
cerebral apresenta atividade elétrica espontânea (EEG). Os níveis de 
consciência são dependentes da atividade elétrica cortical 
controlados pela FR
Sincronizada – sono Dessincronizada – vigília
ESTADO DE CONSCIÊNCIA: é estar ciente de si mesmo, do que está à 
volta e governa o alerta, o sono e a atenção.
Funções Gerais
2) Regulação da Consciência pelo Sistema Ativador Reticular 
Ascendente (SARA)
Para ciclos de sono-vigília normais e para ter a capacidade de 
manter a atenção enquanto se está acordado, todos os componentes 
do sistema da consciência no tronco encefálico (formação reticular e 
SARA) devem estar funcionando.
O sono, uma perda de consciência periódica, é induzido pelo 
SARA. Considerações atuais incluem a consolidação da memória 
principalmente motora.
NÚCLEOS DA BASE
Núcleos da Base
• Localizados na região profunda da Substância Branca do Encéfalo. 
Núcleos da Base - Localização
• Caudado
• Putamen Base do Córtex Cerebral
• Globo Pálido
• Subtalâmico → Diencéfalo
• Substância Negra → Mesencéfalo
Núcleos da Base Aferentes
•Principal Aferência:
Putamen + Caudado = Neoestriado 
•Putamen + Globo Pálido = Lentiforme
•Putamen + Caudado + Globo Pálido = Corpo 
estriado
Núcleos da Base Eferentes
•Subtalâmico
•Recebem as informações do Globo Pálido e da 
Substância Negra
•Enviam para o Córtex Cerebral
Globo Pálido → Subtalâmico → Córtex Cerebral
Substância Negra → Subtalâmico → Córtex Cerebral
Núcleos da Base 
•Não Fazem Conexão Direta com a Medula Espinal
•Núcleos da Base → Córtex Cerebral → Medula 
Espinal
Circuitaria 
Córtex Cerebral
Subtalâmico ← Globo Pálido ← Putamen / Caudado
Substância Negra
Medula Espinal 
Circuito Motor
Duas Vias de Controle Talamocortical
•Direta = Facilitação do Comportamento Motor
• Indireta = Supre os Movimentos Involuntários 
Indesejáveis
Função dos Núcleos da Base
Planejamento e Execução 
do Desempenho Motor
Dopamina
•Neurotransmissor que influencia o funcionamento do 
circuito dos núcleos da base, facilitando a via direta e 
inibindo a indireta
•A deficiência desse neurotransmissor faz a inibição 
das vias, onde a via direta fica inibida (diminuindo os 
movimentos voluntários) e a indireta ativada 
(aumentando os movimentos involuntários)
Distúrbios dos Movimentos
•As diferenças entre os movimentos anormais são 
decorrentes de áreas específicas do circuito motor.
•Podem ser:
•Hipocinéticos – inibição excessiva
•Hipercinéticos – inibição inadequada
Distúrbios dos Movimentos
•Tremor: rítmicos oscilatórios
•Atetose: movimentos contorcidos mais nas 
extremidades
•Coréia: movimentos abruptos dos membros e 
músculos faciais
•Distonia: posturas anormais e/ou torção
Alterações Hipocinéticas
•Doença de Parkinson (pelo menos 2 sinais) e 
Síndrome Parkinsoniano (pelo menos + outro 
associado)
•Sinais Cardenais: tremor de repouso, bradicinesia, 
rigidez muscular, comprometimento dos reflexos 
posturais
Alterações Hipercinéticas
•Doença de Huntington (corpo estriado)
•Coréia e Demência
•Hereditário e Genético
•Hemibalismo (subtalâmico)
•Trauma ou Infarto
•Movimentos Súbitos de Oscilação dos Membros, 
mais proximal e predomínio MMSS
SISTEMA LÍMBICO
Sistema Límbico
• Formado por estruturas e circuitos neurais que 
controlam:
• Comportamento Emocional
• Processos Motivacionais (estados de necessidades ou 
desejos de sobrevivência: fome, sede, prazer)
• Alguns componentes relacionados a memória e 
aprendizagem
Componentes
•Central = subjetivo
•Periférico = expressão do componente emocional –
individual – envolve atividade motora, somática e 
visceral.
Emoção
•Tomada de decisão
• Imaginação
•Consequências de experiências prévias
Circuito de Papez
•Responsável pelo mecanismo de elaboração das 
emoções (afeto) e de suas expressões periféricas 
(sintomas)
Conexões
• Intrínsecas = anel cortical – envolve a emoção e a
memória
•Extrínsecas
A) Aferente = estímulo sensorial → Emoção
B) Eferente = mecanismo efetuadores do sistema
límbico → controle do SNA (Sistema Nervoso
Autônomo
Áreasligadas ao Sistema Límbico
•Tálamo
•Hipotálamo
•Tronco Encefálico
•Área Pré Frontal
•Hipocampo
DIENCÉFALO
Diencéfalo
•Diencéfalo + telencéfalo = cérebro – porção + 
desenvolvida e ocupa 80% da caixa craniana
•Situada na parte central do encéfalo
•Envolvida por todo o cérebro, exceto inferiormente 
– mesencéfalo
• Liga o cérebro ao mesencéfalo
•Contém 5 estruturas: tálamo, hipotálamo, 
epitálamo, subtálamo e metatálamo.
Diencéfalo
•Circundam o III ventrículo – cavidade do diencéfalo
• III ventrículo comunica-se com:
• IV ventrículo pelo aqueduto mesencefálico
•Ventrículos laterais pelos forames 
interventriculares
Diencéfalo
• Lateral – tálamo e hipotálamo
•Posterior – epitálamo
•Anterior – lâmina terminal 9fina lâmina de tecido 
nervoso)
• Inferior – estruturas do hipotálamo
•Superior – fórnix e corpo caloso 
TÁLAMO
•Todos os sinais abaixo do encéfalo são transmitidas 
por sinapses no tálamo antes de se dirigirem ao 
córtex cerebral
•Formado por duas massas ovóides de substância 
cinzenta unidas pela aderência intertalâmica acima 
do sulco hipotalâmico
•Função: distribuir impulsos motores e sensitivos 
(exceto olfatório) para o córtex cerebral, integrando 
e modificando estes impulsos
Tálamo
•Conexão bidirecional
•Conexão entre um núcleo talâmico e uma 
determinada área cortical são geralmente 
recíprocas, ou seja, fazem conexão através de fibras 
tálamo-corticais ou córtico-talâmicas.
•As informações podem ser:
•Específicas – região específica do córtex cerebral
• Inespecíficas – ativação de todo o córtex
Posterior
Medial
Tálamo
•Formado por múltiplos núcleos distintos
1. N. anterior: projeta para o giro cíngulo e integra 
ao sistema límbico (comportamento emocional)
2. N. posterior: conexões com o córtex parietal, 
occipital e temporal
Tálamo
3. N. Lateral: divididos e subgupos – dorsal e ventral.
Ventral: a) anterior – recebe fibras do globo pálido –
movimentos voluntários
b) Lateral – recebe fibras do cerebelo e globo pálido
c) póstero-lateral – recebe fibras de tato, 
propriocepção, temperatura, dor e pressão
Tálamo
d) póstero-medial – recebe fibras sobre sensibilidade 
de partes da cabeça e fibras gustativas
e) Reticular – não tem projeção para o córtex –
conexões com demais núcleos talâmicos
Tálamo
4. N. Mediano – conexões com o hipotálamo e 
possivelmente relacionam-se com funções viscerais
5. N. Medial – ativador sobre todo o córtex cerebral e 
integra-se com o sistema límbico
HIPOTÁLAMO
• Localizado nas paredes do III ventrículo
•Abaixo do sulco hipotalâmico
•Estruturas: quiasma óptico, infundíbulo, túber 
cínereo e corpos mamilares
•Conexões: sistema límbico, córtex pré frontal, 
viscerais (SNA), hipófise, sensoriais
Funções Gerais do Hipotálamo
• Regula comportamento emocional (raiva, medo, prazer)
• Controla SNA ( ↑peristaltismo, contração da bexiga, ↓ FC, 
contração da pupila)
• Regula a temperatura corporal – termorreceptores e neurônios 
hipotâmicos detectam variações da temperatura no sangue
• Geração e regulação dos ritmos circadianos
• Regulação da diurese (vasopressina)
• Regulação do sistema endócriono (neuro hipófice)
Hipotálamo
Regulação da temperatura corporal
•Centro de perda de calor – promove vasodilatação 
periférica e sudorese
•Centro de conservação de calor – vasoconstrição 
periférica, calafrios, suspensão da sudorese para 
gerar calor
Hipotálamo
Regulação da ingestão de alimentos
•Centro da fome e da saciedade - ↓ glicose, ácido 
gordurosos e aminoácidos detectados pelo 
hipotálamo q estimula o centro da fome – após a 
ingestão suficiente de alimentos, o centro da 
saciedade inibe o centro da fome
Hipotálamo
• Regulação da ingestão de água
• Centro da sede – neurônios do hipotálamo sensíveis a 
variação de pressão osmótica do sangue – o ↑ pressão 
osmótica resultante da ↓ água – produção de hormânio
antidiurético (ADH) liberada pela neuro hipófise
• O centro da sede produz a sensação de sede e estimula a 
ingestão de água
Hipotálamo
Adeno hipófise - anterior
•Células endócrinas produtoras e secretoras de 
hormônios
•O hipotálamo controla a liberação e a inibição 
desses hormônios
Neuro hipófise – posterior
•Núcleo supraóptico – secretor de vasopressina (rim)
•Núcleo paraventricular – secretor de ocitocina 
(mama e útero)
METATÁLAMO
• Corpo geniculado lateral = visão
• Corpo geniculado medial = audição
Lateral:
• Estímulo luminoso – globo ocular – nervo óptico –
cruzamento parcial no quiasma óptico – sinapse no 
colículo superior – projeção para o corpo geniculado 
lateral – córtex occipital – sulco calcarino
Metatálamo
Medial 
•Som (ondas mecânicas) – aparelho vestíbulo coclear 
(orelha interna) – nervo vestíbulo coclear – núcleos 
cocleares na ponte – projeção para colículo inferior 
– corpo geniculado medial – córtex temporal – giro 
transverso anterior
SUBTÁLAMO
•Pequena região na parte posterior do diencéfalo, na 
transição com o mesencéfalo
•Núcleo subtalâmico – inferior ao hipotálamo, 
medial a cápsula interna
•Função: importante na regulação da motricidade 
somática, conexões aferentes e eferentes com o 
globo pálido
• Lesão: hemibalismo, movimentos anormais bruscos 
das extremidades.
EPITÁLAMO
•Posterior no diencéfalo
•Parede posterior do III ventrículo
•Estruturas endócrinas e não endócrinas
Epitálamo
Endócrinas – Glândula pineal
•Serotonina x Melatonina = Claro x Escuro
•Dia = ↑ serotonina ↓ melatonina no sangue
•Noite = ↓ serotonina, converte em melatonina, 
cerca de 10x +
Epitálamo
Melatonina
•Pico = 2-3 horas – sono conservador e reparador
•↓ 50% a partir dos 60 anos = ↓ qualidade do sono
•Regula a atividade durante o dia e o descanso a 
noite
Epitálamo
Pinealectomia
•Dessincronização dos ritmos circadianos
•Administração oral em horários adequados pode 
corrigir alterações dos ritmos circadianos
Epitálamo
•Ação antioxidante – elimina os radicais livres 
produzindo em grande quantidade, em situações de 
estresse devido a liberação de adrenalina e cortisol.
Epitálamo
•1 mol de adrenalina → 4 mol RL = lesão do tecido 
nervoso
•↓ serotonina e melatonina = depressão
Epitálamo
•Ação anti-gonadotrópica
• Inibe a produção do hormônio liberador do 
hormônio do crescimento (desenvolvimento das 
gônodas na puberdade)
Epitálamo
•Não endócrinas
•Estruturas que fazem parte do sistema límbico:
–Trígono das habêbulas
–Comissura das habênulas
–Estrias medulares
•+ comissura posterior
TELENCÉFA
LO
Centro Branco
•Área de substância branca do cérebro formada por 
fibras mielínicas que podem ser:
1. Fibras de Projeção – Primária (S/M) – área 
sensitiva primária (homúnculo) e área motora 
primária
2. Associação – Secundária (S/M) e Terciária (Sistema 
Límbico)
Fibras de Projeção
•Conexão do córtex aos centros subcorticais.
•Estas fibras agrupam-se para formar:
1. Cápsula Interna – separa o tálamo do globo pálido 
e putâmen – leva e traz informações do córtex
2. Fórnix – hipocampo dos corpos mamilares e 
integra-se ao sistema límbico
Fibras de Associação
• Ligam as áreas corticais situadas em pontos diferentes
Intra Hemisféricas
O mesmo hemisférico e formam os fascículos
• Fascículo do Cíngulo = Frontal, Temporal e Parietal
• Fascículo Longitudinal = Frontal, Parietal e Occipital
• Fascículo Longitudinal Inferior = Temporal e Occipital
• Fascículo Unciforme = Frontal e Temporal
Fibras de Associação
Inter Hemisféricas
Áreas correspondentes aos dois hemisférios e formam as 
comissuras
• Comissura do Fórnix = Hipocampo
• Comissura Anterior = Lobo Temporal
• Comissura do Corpo Caloso = Maior comissura, todas as áreas, 
exceto o Lobo Temporal 
Córtex Cerebral
• Fina Camada de Substância Cinzenta que reveste o 
centro branco
• No córtex chegam impulsos de todas as vias sensitivas 
que se tornam consciente e interpretadas
• Saem impulsos nervosos que iniciam e comandam os 
movimentos voluntários e relacionadosao psíquico
• Composto por neurônios, glias e fibras
Divisão
• Lobo Frontal = Motor – Área de Broca
• Lobo Temporal = Memória – Área de Wernick
• Lobo Parietal = Sensibilidade – reconhecimento do 
espaço
• Lobo Occipital = Visual
• Lobo da Ínsula = Paladar 
e Sistema Límbico
Homúnculo de Hopefield
• O neurocirurgião Wilder Penfield (1891-1976) criou um
mapa topográfico completo do corpo humano, que
ficou conhecido como “homúnculo” sensorial.
• O giro pré central e o giro pós central compartilham
suas funções na gênese de comportamentos sensório-
motores.
Homúnculo de Hopefield
•Sendo o giro pré central (córtex motor primário)
envolvido na execução de comportamentos motores
voluntários e o giro pós central relacionada à sensação
tátil.
Homúnculo de Hopefield
•Começando nos artelhos, dorso do pé, depois a perna, 
quadril, tronco, pescoço, cabeça, ombro, braço, 
cotovelo, antebraço, pulso, mão, cada um dos dedos, 
face, lábios, cavidade intraoral, e finalmente, garganta 
e cavidade abdominal. 
Grandes Vias Aferentes
Conexão Aferente
•1º Neurônio = penetra no SNC via raiz dorsal
•2º Neurônio = na raiz dorsal da medula espinal 
cruza o plano mediano e ascende em direção ao 
tálamo
•3º Neurônio = no tálamo para o córtex cerebral ou 
cerebelar através da cápsula interna
Tato e Pressão
•Trato Espino Talâmico Anterior
•Receptores de Meissner e Ruffini → Medula Espinal 
→ Tálamo → Córtex Cerebral
Temperatura e Dor aguda localizada
•Trato Espino Talâmico Lateral
•Receptores de Terminação Nervosa Livre → Medula 
Espinal → Tálamo → Córtex Cerebral
Dor Profunda, crônica 
e pouco localizada
•Trato Espino Reticular
•Receptores de Terminação Nervosa Livre → Medula 
Espinal → Formação Reticular → Tálamo → Córtex 
Cerebral
Propriocepção Inconsciente
•Trato Espino Cerebelar
•OTG e FNM → Medula Espinal → Cerebelo → 
Córtex Cerebral
Propriocepção Consciente
•Tubérculos Grácil e Cuneiforme
•Receptores de Meissner e Ruffini / OTG e FNM → 
Medula Espinal → Bulbo → Córtex Cerebral
Vias de Sensibilidades Especiais
•Gustação: 
•Papilas gustativas → VII, IX, X 
pares de nervos cranianos → 
Bulbo → Tálamo → Córtex 
Cerebral
Vias de Sensibilidades Especiais
•Audição: 
•Cóclea → Ponte → Colículos Inferiores 
(Mesencéfalo) → Corpo Geniculado Medial 
(Tálamo) → Giro Transverso Anterior (Lobo 
Temporal do Córtex Cerebral)
Vias de Sensibilidades Especiais
•Visão: 
•Células Cones e Bastonetes → Retina → Colículos 
Inferiores (Mesencéfalo) → Corpo Geniculado 
Medial (Tálamo) → Giro Transverso Anterior (Lobo 
Temporal do Córtex Cerebral)
Grandes Vias Eferentes
Piramidais
•Age nos motoneurônios
•Trato Córtico Espinal Lateral – cruzamento das fibras 
nas pirâmides bulbares
•Trato Córtico Espinal Anterior – cruzamento das fibras 
mais adiantes , na medula espinal
Extrapiramidais
•Controle do Movimento Automático e Voluntário
•Trato Rubro Espinal
•Trato Retículo Espinal
DISPOSITIVO 
VASCULAR
Sistema Nervoso Periférico
SNP
•Arteríolas e vênulas cursam
paralelamente os axônios
Sistema Nervoso Central
Medula
•Artéria Espinal Anterior, Posterior e Vertebral
•Artérias Vertebrais:
• Artérias Radiculares Anterior
• Artérias Radiculares Posterior
Vascularização Encefálica
1. Artéria Carótida → Artéria Carótida Externa → Face 
→ Artéria Carótida Interna → Artéria Cerebral Média 
Artéria Cerebral Anterior
2. Artéria Vertebral → Artéria Basilar → Artéria Cerebral Posterior
Artérias Cerebrais
Artérias do Círculo Arterial ou Polígono 
de Willis
• 2 Artérias Cerebrais Anteriores - Hemisfério Antero Superior
• 1 Artéria Comunicante Anterior
• 2 Artérias Carótidas Internas - Artéria Cerebral Média - hemisfério lateral
• 2 Artérias Comunicantes Posteriores
• 2 Artérias Cerebrais Posteriores - Mesencéfalo, lobo occipital, lobo medial inf
erior do lobo temporal
Exames para fluxo sanguíneo
•TEP - tomografia por emissão de pósitrons
•Angiografia
Sistema Venoso
•Medula → Veias Radiculares
•Encéfalo → Veias Cerebrais → Veia Jugular 
Interna
Distúrbios Vasculares
•AIT (Ataque Isquêmico Transitório)
• Isquemias
•Hemorragias
•MAV (Malformação...)
•Lesões Expansivas (Edema, Hidrocefalia e 
Tumores)