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621_APOSTILA 2018-Emitente e Requisitante de PT - 15ª Edição

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Copyright © 2013 UO-BC 
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018 
PETROBRAS 
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC 
Apoio: UO-BC/SMS/SEG 
Atualizado em: 16/04/2018 
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Treinamento de Capacitação para 
Emitentes e Requisitantes de 
Permissão para Trabalho – PT 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018 
PETROBRAS 
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC 
Apoio: UO-BC/SMS/SEG 
Atualizado em: 16/04/2018 
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Treinamento de Capacitação para 
Emitentes e Requisitantes de 
Permissão para Trabalho – PT 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c 2013 – Copyright by PETROBRAS 
Impresso no Brasil / Printed in Brazil 
 
 
 
 
Todos os direitos reservados 
PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A. 
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018 
PETROBRAS 
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC 
Apoio: UO-BC/SMS/SEG 
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Sumário 
 
 
FICHA TÉCNICA 7 
1-APRESENTAÇÃO, OBJETIVO E FINALIDADE 8 
Introdução 
2-RESPONSABILIDADE CIVIL 9 
Conceitos 
Negligência, Imprudência e Imperícia 
3-GESTÃO DE SMS 10 
Conceitos 
Diretrizes de SMS 
Atividade de trabalho 
Fatores da atividade de trabalho 
Regras Básicas de Condutas Seguras 
 
4-NOÇÕES DE LIDERANÇA 13 
Conceitos 
Disciplina Operacional 
Papel do Líder 
 
5-INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO 13 
Conceitos e Definições 
Participantes da sistemática de PT 
Quem pode ser Requisitante 
Responsabilidades do Requisitante 
Quem pode ser Emitente 
Responsabilidades do emitente 
Quem deve Requisitar 
Quem deve Emitir 
 
6-NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO 17 
Objetivo 
Conceitos e Definições 
Condições Gerais 
Intervenção 
Sistemática da Intervenção 
Autorização, Planejamento e Execução 
Prazo de Validade da PT 
PT é considerada Suspensa 
PT é considerada Cancelada 
Responsabilidade do Co-emitente 
Condições gerais 
Plano de isolamento de Energias 
Responsável pelo Isolamento (RI) 
Retirada de Operação de Equipamentos ou Sistemas 
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7- ESTUDO DO PADRÃO PE-1PBR-00208-0 - MANUAL DE SEGURANÇA 27 
Objetivo 
Equipamento de Proteção Individual 
Ferramentas 
Marretas 
Furadeiras 
Lixadeiras, Esmerilhadeiras, Maquitas, Esmeril de bancada, Policorte e Serras de disco de 
bancada 
Materiais 
Métodos 
Mão de Obra 
Utilização do Manual de Segurança 
Estrutura do Manual de Segurança – Anexo A 
 
8- ESTUDO DO PADRÃO PE-1PBR-00210-0 - PERMISSÃO PARA TRABALHO 36 
Objetivo 
Participantes da sistemática de PT 
O que é necessário para ser requisitante? 
Credencial de PT 
Trabalho com alto potencial de risco 
Etiquetas de advertência 
Limite de PT por emitente 
Quando a emissão de PT é dispensada? 
Quantidade de vias da PT 
Inspeção 
Planejamento da execução 
Emissão da PT 
O que é necessário para ser emitente? 
Responsável pela aplicação do padrão de PT 
Responsável pelo atendimento do padrão de PT 
Condição de segurança 
Recomendações Adicionais de Segurança - RAS 
Competência do responsável pelo equipamento ou sistema na área 
Competência do requisitante 
Competência do executante 
Quitação da PT 
Arquivamento de PT 
Auditoria de PT 
Sistemática de PT simplificada 
Permissão para Trabalho renovada 
Trabalho Rotineiro e Específico – TRE 
Área Liberada - AL 
Modelo de Formulários (PT, Ciência de PT, AL e PTRE) 
 
9-CUIDADO COM TRABALHO A QUENTE PARA EVITAR UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO 63 
Conceitos 
Medidas de Proteção e Controle 
Medidas de Ordem Geral 
Medidas Específicas 
Inspeção preliminar 
Proteção Contra Incêndio Medidas de Boas Práticas 
Atitude e Comportamento questionador 
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10- ESTUDOS DA TÉCNICA DE ANALISE DE RISCOS 66 
Sistemática da análise de risco 
Responsável pela análise 
Técnica de análise de risco 
Fator Segurança 
Etapas da Análise de Risco 
Definições 
Perigo - Risco - Recomendações 
Quadro da Matriz de Riscos 
Estudo da APN-1 e APN-2 
Preenchendo APN-1 
Preenchendo APN-2 
 
11- LIBERAÇÃO TRABALHOS SIMULTÂNEOS - Estudo do Padrão PE-1PBR-00211-0 88 
Objetivo 
Métodos 
Reunião de Simultaneidade 
Quem autoriza a liberação de trabalhos simultâneos 
Planilha de Controle de Trabalhos – Anexo A 
 
12- PREPARAÇÃO E LIBERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - Estudo do Padrão PE-1PBR-00212-0 91 
Objetivo 
Ferramentas 
Métodos 
Planejamento e Autorização 
Retirada de Operação 
Drenagem e Despressurização 
Sistema para Bloqueio de fluxo 
Isolamento 
Bloqueio Duplo 
Bloqueio simples 
Bloqueio Elétrico 
Limpeza 
Liberação do Equipamento para Intervenção 
Retorno a Operação 
Condições Específicas 
Autorização de Intervenção em Sistema Pressurizado offshore – Anexo A 
Plano de Isolamento de Energia – Pressão e Eletricidade Anexo C e D 
 
 
REGRAS DE OURO 102 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS DA GERENCIA DE SEGURANÇA 107 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO INSTRUTOR 108 
 
BIBLIOGRAFIA 108 
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Ficha Técnica 
 
 
Especialista Técnico 
 
 
 João Carlos Schettino de Castro R1DO - UO-BC/SMS/SEG 
 
 
 
Equipe de EAD 
 
 Kissila Nogueira Lima da Silva BUKO - RH/PN/E&P/UO-BC 
 
 Juliana Sousa Sbano PLD8 - RH/PN/E&P/UO-BC 
 
 
 
Revisão do Conteúdo Atualizada em 19/12/2017 
 
 João Carlos Schettino de Castro – UO-BC/SMS/SEG 
 
Instrutor Oficial 
 
 João Carlos Schettino de Castro – UO-BC/SMS/SEG 
 
 
 
Editoração 
 
 Equipe de EAD - RH/PN/E&P/UO-BC 
 
Coordenação Geral do Projeto de EAD 
 
 
 Marilia Resende Defeo de Castro JM6V - RH/PN/E&P/UO-BC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1- APRESENTAÇÃO, OBJETIVO E FINALIDADE 
 
 
 
Introdução 
 
Neste treinamento serão abordados para a capacitação do Emitente de PT a Norma da 
PETROBRAS Permissão para Trabalho N-2162, Padrão PETROBRAS Manual de 
Segurança PE-1PBR-00208-0, Padrão PETROBRAS Permissão para Trabalho PE-1PBR- 
00210-0, Padrão PETROBRAS Liberação de Trabalhos Simultâneos PE-1PBR-00211-0, 
Padrão PETROBRAS Preparação e Liberação de Equipamentos PE-1PBR-00212-0 e o 
Padrão PETROBRAS Trabalhos em Eletricidade PE-1PBR-00213-0 quando aplicado 
para Emitente da área elétrica. 
 
No treinamento de capacitação p a r a Requisitante de PT serão abordados a Norma da 
PETROBRAS Permissão para Trabalho N-2162, Padrão PETROBRAS Manual de Segurança 
PE-1PBR-00208-0, Padrão PETROBRAS Permissão para Trabalho PE-1PBR-00210-0. 
 
Os participantes também vão conhecer as instruções e os procedimentos que devem ser 
seguidos na emissão e na requisição de uma Permissão para Trabalho – PT, além dos 
Cuidados com Trabalhos a Quente para evitar o Princípio de Incêndio com a adoção de 
boas práticas e a aplicação da metodologia para elaboração da APN-1 e APN-2 de modo a 
preservar a integridade física da força de trabalho, dos equipamentos, o meio ambiente e a 
continuidade operacional. 
 
Ao final do curso os participantes serão capazes de disseminar informações e 
conhecimentos essenciais para emissão e requisição de permissão para trabalho, 
orientando os empregados sobre o passo a passo a ser seguido, conforme cada 
característica e ou especificidade do trabalho tendo como referência as normas, instruções 
e procedimentos. Assegurando assim a melhoria dos processos e o aprimoramentodas 
práticas operacionais. 
 
Para o treinamento dos emitentes e requisitantes de PT, empregados próprios ou contratados 
devem proceder conforme estabelecido no padrão PE-1PBR-00210-0 em seu Anexo C – 
Critérios para Capacitação de Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho. 
 
Para a capacitação d os emitentes e requisitantes de PT o treinamento presencial será 
aplicado por um profissional de segurança do trabalho (Instrutor) com duração de oito (08) 
horas. Ao final do treinamento o participante deverá realizar uma única avaliação on-line ou 
escrita, e o seu aproveitamento deverá ser igual ou superior a 70% de acerto das 
questões.Todo emitente ou requisitante que ficar afastado por mais de seis (06) meses de 
suas atividades, ou receber não conformidades nas auditorias deve fazer o treinamento 
de reciclagem e avaliação. 
 
Construir uma equipe de excelentes emitentes e requisitantes de Permissão para Trabalho 
é como construir um lugar em que as pessoas se sentem “seguras” para ser o que são em 
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que ficam livres para empenhar toda a seu energia e recursos em coisas grandiosas. 
 
 
 
 
Conceitos 
2- RESPONSABILIDADE CIVIL 
É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial 
causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela 
responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal. 
 
 
NR – NORMA REGULAMENTADORA DO MTE 
NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS 
Publicação do MTE: Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. 
 
1.8 CABE AO EMPREGADO: 
 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, 
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador. 
 
O trabalhador deve agir de acordo com a sua formação profissional sempre de forma 
segura. A omissão falta de cuidado ou demora em prevenir ou evitar um acidente, pode 
ser considerada imprudência, imperícia ou negligência. 
 
 
NEGLIGÊNCIA 
Ocorre quando uma tarefa é executada com omissão de cuidado, falta ou demora em 
prevenir ou impedir um dano. 
É o caso do não cumprimento das Normas de SMS. 
 
 
IMPRUDÊNCIA 
Ocorre quando praticamos uma ação sem as necessárias precauções e segurança, de 
consequência previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a 
infração da lei. 
É o caso de carregar ferramentas ou objetos cortantes nos bolsos, sob qualquer 
circunstância, durante seu deslocamento na plataforma. 
 
 
IMPERÍCIA 
Ocorre quando falta aptidão especial, habilidade, experiência para o exercício de 
determinada função ou profissão. 
É o caso de um profissional que não está qualificado para o trabalho de içamento de 
carga pesada e mesmo assim resolve realizar a tarefa. 
 
A maioria dos erros humanos pode ser evitada quando o trabalhador adota uma postura 
obediente e consciente, e os fatores relacionados ao trabalho recebem adequado controle 
da organização da empresa. 
“Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”. 
Artigo 3º do Decreto Lei 4.657-1942 - Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro 
Artigo 3º do Decreto Lei 12376 - 2010 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
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3- GESTÃO DE SMS 
 
 
Conceitos 
 
 
 
Baseados na política de SMS da empresa e nas 15 diretrizes coorporativas, a UO-BC vem 
aprimorando o seu sistema de gestão e seus procedimentos com o objetivo de melhorar o 
desempenho em Segurança. 
 
A padronização assegura a melhoria dos processos e o 
aprimoramento das práticas operacionais, ao tempo em que 
democratiza o conhecimento e elimina as incertezas que 
caracterizavam as relações primitivas e dificultavam a 
criatividade humana. 
 
A Permissão para Trabalho é uma das mais importantes 
ferramentas da empresa, principalmente por envolver uma 
significativa parte da força de trabalho nas mais diversificadas 
atividades e frentes operacionais. 
 
O padrão de Permissão para Trabalho não pode ficar como um mero balizador de nossas 
ações e sim como a ferramenta que bem utilizada garantirá a certeza desta meta, e a 
transição para novas práticas nesta espiral evolutiva do trabalho e da qualidade de vida 
dos trabalhadores. 
 
Lembre-se que a cada passo no futuro nos exige o contato, com maiores quantidades 
qualificadas de energias, maior pressão, maior temperatura, maior potencial dos químicos 
dentre outras, e enfim um maior risco a ser controlado. 
 
 
 
O desafio é a nossa energia! 
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Diretrizes de SMS 
Diretrizes é uma orientação. Pode restringir os caminhos possíveis ou dar 
indicações de caráter geral. 
 
 
 
 
 
Atividade de Trabalho 
 
O controle é uma das funções essenciais em uma atividade de trabalho, não importando o 
segmento que ela estiver. O acidente é falha, e falha é falta de controle. 
 
A falta de controle é o princípio da sequência de fatores causais que originam um 
incidente e acidente, que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas 
perdas, precisamos conhecer e controlar estes fatores. 
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Fatores da Atividade de Trabalho 
 
PERIGO 
É a fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, 
doença, dano no meio ambiente ou uma combinação destes. 
Altura - Manusear produtos químicos - Energia residual - Energia elétrica 
 
RISCO 
É a combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de uma 
determinada atividade perigosa. 
Queda - Queimadura / intoxicação - Choque mecânico - Choque elétrico 
 
SEGURANÇA 
É o fator que vai equilibrar, contro lar uma atividade de trabalho, com a utilização dos 
EPI’s e EPC’s adequados e o cumprimento das normas, instruções e procedimentos. 
Tornando a atividade de trabalho uma operação segura e sob controle. 
 
Condição segura do trabalho é a condição em que os riscos ocupacionais e operacionais 
do equipamento, do sistema, da área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes 
estão controlados e não sofrem alterações dos padrões de segurança ao longo do tempo. 
 
“O homem é dotado de discernimento de prevenção, pela qual tem 
condições de calcular suas decisões”. Paulo Sergio Gomes Afonso (Jurista) 
 
Regras Básicas de Condutas Seguras 
 
REGRA Nº 1: 
Só execute trabalhos ou tarefas que você foi designado e orientado a fazer; e que sejam 
de seu total conhecimento. Se tiver dúvidas pare e pense, não faça, sem antes tirar suas 
dúvidas e ser orientado pelo seu Supervisor ou Profissional de Segurança; 
 
REGRA N° 2: 
Leia atentamente os formulários (PT, TRE e AL) e anexos (APN-1, APN-2, LV, PET), 
atenda às recomendações e execute estritamente o que está contido neles; 
 
REGRA Nº 3: 
Se você observar anormalidade ou condição que possa causar acidente, não utilize 
indevidamente os seus sentidos ou partes do corpo, tentando consertá-la; comunique ao 
seu supervisor, ao responsável pela área ou ao profissional de segurança; 
 
REGRA N° 4: 
Nunca faça improvisações; antes e depois de executar qualquer tarefa se certifique de 
que as ferramentas são adequadas, e que você não está esquecendo nenhum detalhe da 
tarefa. 
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Conceitos4- NOÇÕES DE LIDERANÇA 
Liderança não é gerenciar . Gerenciar é o que fazemos, liderança é quem somos. 
Liderança significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu 
coração, mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso 
fazer com que se empenhem ao máximo na missão, dando tudo pela equipe. 
 
É fundamental que o líder tenha o domínio da situação e conhecimento para conduzir o 
processo de trabalho tendo como referência as normas, instruções e procedimentos. 
 
Disciplina Operacional 
É a dedicação e o compromisso de cada membro da organização para executar cada 
tarefa do modo correto todo o tempo. 
 
Papel do líder 
O papel do líder é parecido com o do maestro de uma orquestra. Podemos lhe ensinar a 
teoria da música e a tocar um instrumento musical, mas quem possui habilidade para 
juntar tantos músicos diferentes e fazê-los: 
Tocar a música em harmonia? 
Quem os leva a tocar em uníssono? 
Quem é capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo? 
Um bom Maestro. Um bom Emitente. Um bom Requisitante. 
 
É fundamental que o Emitente e o Requisitante tenham o domínio da situação e 
conhecimento para conduzir o processo de trabalho tendo como referência as normas, 
instruções e procedimentos. 
 
5- INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO - PT 
 
Conceitos e Definições 
A NR 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, desmonte e 
reparação naval, define Permissão para Trabalho como um documento escrito contendo 
conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de 
medidas de emergência e resgate. 
 
A PETROBRAS define que a Permissão para Trabalho é uma autorização dada por escrito, 
em d o c u m e n t o p r ó p r i o , p a r a e x e c u ç ã o d e t r a b a l h o s de 
m a n u t e n ç ã o , montagem, desmontagem, construção, reparos ou inspeções, de 
instalações, equipamentos ou sistemas perfeitamente definidos e delimitados a serem 
realizados nas áreas operacionais das unidades da Petrobras. 
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Portanto, a Permissão para Trabalho é uma das ferramentas que a empresa tem para 
aplicar na prevenção de acidente, sendo importante um planejamento adequado baseado 
em critérios de identificação do perigo, avaliação e controle do risco, considerando 
probabilidade de ocorrência e possíveis consequências. 
 
A emissão correta da Permissão para Trabalho assegura: 
 
- Autorizações apropriadas para um determinado trabalho e restrita a um único 
equipamento ou sistema perfeitamente definido e delimitado; 
 
- Identificação do perigo, avaliação e controle dos riscos do ambiente de trabalho e das 
áreas adjacentes; 
 
- Execução dos trabalhos será como planejado e que todas medidas preventivas foram 
tomadas. 
 
Participantes da sistemática de PT 
 
1- Emitente; 
 
2- Requisitante; 
 
3- Co-emitente; 
 
4- Responsável pelo endosso 
(Líder do bote de resgate, Fiscal de mergulho e Responsável pelo Isolamento - RI); 
5- Profissional de segurança; 
 
6- Responsável pelo equipamento ou sistema na área. 
 
 
Quem pode ser requisitante 
 
- Empregados próprios PETROBRAS que necessitam ser capacitados como requisitantes 
devem receber treinamento presencial, com validade de (03) três anos, com reciclagem na 
Unidade Marítima (Plataforma). 
 
- Empregados de empresas contratadas que necessitam ser capacitados e credenciados 
como requisitantes devem receber treinamento presencial, com validade de (02) dois 
anos, com reciclagem presencial na base terrestre. 
 
O requisitante é o principal responsável pelo efetivo atendimento a Norma N-2162 e ao 
Padrão PE-1PRB-0210-0 de Permissão para Trabalho-PT. 
 
 
 
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018 
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Responsabilidades do requisitante 
 
- inspecionar o local onde será realizado o trabalho; 
- requisitar PT para execução de serviços que estejam relacionados à sua 
especialização; 
- providenciar a disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários; 
- afixar as etiquetas azuis nos locais identificados pelo emitente; 
- seguir as recomendações contidas na PT e adotar os procedimentos necessários 
para a manutenção das condições de segurança no local do trabalho; 
- instruir os executantes sobre os requisitos de segurança dos serviços, dos 
equipamentos e das áreas. 
 
Quem pode ser emitente 
 
- Empregado próprio PETROBRAS sem função gerencial, de coordenação ou supervisão, 
somente deve emitir Permissão para Trabalho relativas às áreas de trabalho nos quais já 
tenha passado por todo processo de treinamento e gestão de mudança de pessoas que o 
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas. 
 
- Empregados de empresas contratadas em nível de supervisão, cuja a operação da área 
ou sistema seja terceirizada. 
 
O emitente é principal responsável pela efetiva aplicação da Norma N-2162 e do Padrão 
PP-1E1-0210-0 de Permissão para Trabalho-PT. 
 
Responsabilidades do emitente 
 
 
- realizar inspeção do equipamento, sistema ou área antes da emissão da PT, 
acompanhado pelo requisitante; 
- realizar as verificações periódicas, conforme indicação no verso da PT; 
- certificar que os trabalhos programados não sejam incompatíveis entre si; 
- afixar a etiqueta amarela; 
- providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para 
liberação do trabalho; 
- realizar teste de bloqueio dos equipamentos na presença do requisitante antes da 
realização do trabalho. 
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018 
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PETROBRAS Atualizado em: 21/06/2017 
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC 
Apoio: UO-BC/SMS/SEG 
 
 
 
 
Quem deve Requisitar 
 
a) Empregado da PETROBRAS: executante ou em nível de supervisão, 
devidamente capacitado; 
b) Empregado de empresa contratada: executante ou em nível de 
supervisão, devidamente capacitado e credenciado. 
 
Os empregados da empresa contratada em nível de supervisão devem ser capacitados e 
credenciados como requisitantes de Permissão para Trabalho e podem requisitar para 
todas as especialidades sob sua responsabilidade. 
 
Os empregados da empresa contratada que não exercem nível de supervisão devem ser 
capacitados e credenciados como requisitante de Permissão para Trabalho, e podem 
requisitar somente para serviços dentro de sua especialidade, tais como: elétrica, 
caldeiraria, montador de andaime, obras civis, dentre outros. 
 
Caso o requisitante seja o executante de um trabalho, o mesmo não pode requisitar 
Permissão para Trabalho para a execução de outro trabalho no mesmo intervalo de tempo. 
 
É de responsabilidade do requisitante da PT instruir os executantes quanto às 
recomendações de segurança a serem observadas e assegurar o seu fiel cumprimento, 
providenciando os requisitos necessários para a manutenção das condições de 
segurança do local de trabalho, inclusive quanto à sistemática de advertência descritas 
em Sistemática de Isolamento. 
 
Se durante a execução dos trabalhos, ocorrer à substituição ou acréscimo no número de 
executantes, o requisitante deve transmitir-lhes as mesmas informações. 
 
A credencial do emitente e requisitante de empregados de empresa contratada deve ser 
verificada quando da requisição da PT. 
 
O cadastramento do empregado da empresa contratada junto ao APLAT como emitente e 
requisitante deve ser realizado pelo profissional de segurança da Unidade Marítima. 
 
 
LEMBRE-SE 
Nas instalações marítimas para trabalhos de construção, 
desmonte e reparo naval a Permissão para Trabalho também 
deve ser assinadaspor toda a equipe de executantes dos 
trabalhos e pelo profissional de segurança, conforme NR–34. 
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Quem deve Emitir 
a) A PT deve ser emitida pelo responsável pelo equipamento, sistema ou 
área no qual o serviço será executado. 
 
b) A PT deve ser emitida por empregado da PETROBRAS, capacitado, ou 
empregado de empresa contratada capacitado e credenciado, segundo 
procedimento específico definido pela unidade da PETROBRAS. 
 
Antes da emissão da PT, o emitente, em conjunto com o requisitante, deve inspecionar o 
equipamento, sistema ou local onde deve ser realizado o serviço e providenciar as 
medidas necessárias para prover as condições seguras para a liberação do trabalho, 
inclusive quanto à sistemática de advertência, conforme descrito na Sistemática de 
Isolamento. 
 
O emitente da PT deve certificar-se de que as recomendações de segurança e da 
respectiva análise de risco foram atendidas e que as condições de trabalho estejam 
seguras. 
 
Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS operadas por 
empresas contratadas, é permitido que seja indicado formalmente pelas empresas e 
credenciados como emitentes de PT, empregados em nível de supervisão e responsáveis 
pela operação do sistema. 
 
O emitente deve verificar a necessidade de RAS e solicitar a indicação pelo profissional 
de segurança da Unidade Marítima. 
 
 
LEMBRE-SE 
 
 
Não é permitido trabalhar sozinho em áreas desabitadas, salvo 
em casos excepcionais, com o conhecimento do supervisor e 
comunicação à sala de controle. 
 
 
 
 
6- NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO 
 
 
Objetivo 
A Norma PETROBRAS N-2162 estabelece as diretrizes básicas para autorização de 
trabalhos, mediante a emissão de Permissão para Trabalho - PT, com a finalidade de 
preservar a saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a 
integridade das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional. 
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A utilização desta Norma é dispensada nos casos em que a execução do trabalho seja 
efetuada pelo próprio responsável do equipamento ou sistema localizado em área sob sua 
responsabilidade, desde que existam procedimentos específicos baseados em técnicas 
de análise de riscos, e que esteja devidamente boqueado e etiquetado quando for o caso.. 
 
Esta Norma se aplica aos trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem, 
construção, inspeção e reparo de instalações, equipamentos ou sistemas a serem 
realizados nas áreas operacionais das unidades da PETROBRAS. 
Conceitos e Definições 
 
Dispositivo de 
Isolamento 
 
 
Dispositivo de 
Manobra 
 
 
 
Dispositivo de 
Travamento 
 
 
 
Empregado 
Capacitado 
Elemento mecânico que impede a transmissão da energia, tais como: 
raquetes, flanges cegos, figura 8, fusível cego, dentre outros. 
 
Elemento que interrompe o fluxo ou transmissão da energia, tais 
como: válvulas de bloqueio, disjuntores, chaves seccionadoras, 
dentre outros. 
 
Elemento que impede o manuseio ou atuação acidental do dispositivo 
de manobra, tais como: travas, correntes, cadeados, lacres, dentre 
outros. 
 
Empregado da PETROBRAS, ou de empresa contratada, treinado, 
avaliado e aprovado para atender as atribuições previstas na N-
2162, segundo os critérios definidos pela unidade da PETROBRAS. 
 
 
 
Empregado 
Credenciado 
Empregado da empresa contratada, aprovado pela fiscalização da 
PETROBRAS, que após capacitado para atender as atribuições 
previstas na N-2162, deve receber uma credencial, segundo os 
critérios definidos pela unidade da PETROBRAS. 
 
Equipamento 
Classe A 
 
 
Equipamento 
Classe B 
Equipamento que contém ou que tenha contido substâncias tóxicas, 
asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis. 
 
Equipamento que não contém ou que não tenha contido substâncias 
tóxicas, asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis e que 
não esteja interligado a um equipamento classe A. 
 
 
Intervenção 
Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de 
serviços, que tenha influência nas condições operacionais de 
equipamentos e sistemas nas áreas operacionais. 
 
Liberação de 
Equipamentos e 
Sistemas 
Conjunto de ações necessárias para tornar disponíveis, de forma 
segura, os equipamentos ou sistemas que sofrem uma intervenção 
ou mudança. 
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Planejamento 
Operacional 
Atividades relativas à operação visando à parada de um equipamento 
ou sistema, com objetivo de manter a segurança de processo e a 
continuidade operacional. 
 
 
Procedimento 
para Trabalho 
Rotineiro e 
Específico 
PTRE 
Autorização dada por escrito, em documento próprio, para execução 
de trabalhos de baixo risco, realizado de forma sistemática, em área 
ou equipamento previamente definido e em condição normal de 
operação, cuja execução não interfere na continuidade dos 
processos e cujo risco não se altera ao longo do tempo. 
 
 
 
Área Liberada 
AL 
Local com limites geográficos estabelecidos, onde, por tempo 
determinado, fica dispensada a sistemática de emissão de PT, exceto 
as situações exigidas na N-2162. 
 
Análise de Perigo 
Nível 1 
 
APN-1 
Técnica de identificação de perigos baseada em lista de verificação, 
destinada a orientar a decisão sobre a necessidade da elaboração da 
Análise de Perigo Nível 2. 
 
Análise de Perigo 
Nível 2 
 
APN-2 
Técnica de identificação de perigos, realizada por uma equipe 
multidisciplinar, para detalhamento de ações, para prevenir a ocorrência de 
acidentes durante a execução do trabalho ou mitigar as suas 
consequências. 
 
Recomendações 
Adicionais de 
Segurança-R A S 
Orientações que buscam estabelecer medidas de segurança 
complementares a serem adotadas na execução de trabalhos específicos, 
cujo potencial de risco pressupõe a adoção de cuidados especiais. 
 
 
Trabalho a Frio 
O trabalho a frio é aquele que não envolve o uso ou produção de chamas, 
calor ou centelhas. 
 
 
Trabalho a 
Quente 
Trabalho que envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas. 
 
 
Trabalho Elétrico 
É aquele que envolve equipamento ou sistema elétrico. 
 
IMPORTANTE: Equipamento Elétrico é todo aquele cuja fonte primária de 
energia é elétrica. 
 
 
Trabalho com 
Radiações 
Ionizantes 
 
Trabalho realizado com o emprego de fontes de radiações ionizantes, tais 
como: gamagrafia e radiografia industrial. 
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Trabalho sobre o 
Mar 
Trabalho realizado em local que, em caso de queda, resulte na projeção do 
corpo para o mar. 
 
 
 
Trabalho 
Rotineiro e 
Específico 
T R E 
 
Trabalho frequente, com baixo potencial de risco e que não se enquadra 
naqueles relacionados no item referente do PE-1PBR-00210-0, 
realizado de forma sistemática, em área ou equipamento previamente 
definido e em condição normal de operação, cuja execução não interfere 
na continuidade dos processos e cujo risco não se altera ao longo do 
tempo. 
 
 
Serviços de 
Urgência 
Trabalhos cuja execução se torna imediata a fim de evitar a 
descontinuidade operacional e à ocorrência de acidentes ou outras 
emergências. 
 
 
Trabalhador 
Qualificado 
Profissional que comprovar conclusão de curso específico na sua área de 
atuação reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. Exemplo: Diploma 
Escolar Técnico de MecânicaTrabalhador 
Habilitado 
Trabalhador qualificado e com registro no competente conselho de classe. 
Exemplo: Carteira do CREA Técnico de Mecânica 
 
 
Trabalhador 
Capacitado 
Profissional treinado, avaliado e aprovado que recebe treinamento específico 
em sua área de atuação, sob a orientação de um trabalhador habilitado. 
 
 
Trabalhador 
Credenciado 
Profissional após capacitado, deve receber uma carteira que o credencia 
como emitente ou requisitante de PT. 
 
 
Gerente da 
Instalação 
Para fins do Manual de Segurança, é o empregado indicado pela unidade 
para atuar como o responsável pela instalação. 
 
 
Instalação Representa a área operacional 
Exemplo: plataforma, sonda, estação coletora, entre outros. 
 
Unidade Unidade de Operação ou Unidade de Serviço 
Exemplo: UO-BC, UO-ES, UO-RIO, UO-S, US-SUB, entre outros. 
 
Área Classificada Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é 
provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais. 
 
 
Mudança
 
É q u a l q u e r a l t e r a ç ã o p e r m a n e n t e o u t e m p o r á r i a , n a 
t e c n o l o g i a , n a s instalações ou na força de trabalho própria ou 
contratada, que modifique o risco ou altere a confiabilidade de um sistema. 
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ATENÇÃO: 
Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
Condições Gerais 
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), específicos para a execução 
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de 
cada especialidade. 
 
As Áreas de Negócio, de Serviço e Controladas da Companhia devem regulamentar a 
aplicação desta Norma nas suas Unidades Organizacionais e Empreendimentos, em 
especial quanto aos níveis de competência e a aplicabilidade às situações de trabalho e 
situações específicas não previstas nesta Norma, assim como elaborar formulários e listas 
de verificação, de acordo com as suas próprias características, mantidas as diretrizes 
básicas contidas nesta Norma. 
Intervenção 
Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de serviços, que tenha 
influência nas condições operacionais de equipamentos e sistemas nas áreas 
operacionais. 
Sistemática da Intervenção 
A intervenção deve contemplar as etapas de autorização, planejamento e execução dos 
trabalhos. 
Autorização 
Esta fase antecede a emissão da PT onde o responsável pela instalação autoriza a 
intervenção. 
Planejamento 
Esta fase deve contemplar no mínimo: 
a) planejamento dos trabalhos; 
b) planejamento operacional; 
c) análise de risco; 
d) elaboração de Permissão para Trabalho. 
 
PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS 
Nenhuma intervenção deve ser executada sem que tenha sido objeto de planejamento, 
devendo ser previstos antecedência e tempo adequados. 
 
a) O planejamento da intervenção deve estar concluído, no mínimo, no dia anterior a 
execução dos trabalhos. 
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b) O planejamento da intervenção deve ser realizado por equipe multidisciplinar. 
c) Nos serviços de urgência o planejamento pode ser agilizado, porém, não dispensa a 
realização de análise dos riscos e aprovação da intervenção pelo responsável pela 
unidade. 
 
PLANEJAMENTO OPERACIONAL 
O planejamento da intervenção deve contemplar o retorno da área ou equipamento às 
condições iniciais, avaliando a parada do equipamento ou sistema com objetivo de manter 
a segurança do processo e a continuidade operacional. 
Nesta etapa devem ser considerados os aspectos relativos ao gerenciamento de 
mudanças. 
 
ANÁLISE DE RISCO 
A análise de risco deve abranger as atividades de: 
 
a) liberação do equipamento ou sistema para realização dos trabalhos; 
b) liberação da área para realização dos trabalhos (considerando o local e as áreas 
adjacentes); 
c) realização dos trabalhos (considerando simultaneidade de trabalhos). 
 
ELABORAÇÃO DA PT 
 
A elaboração da PT é a etapa representada pela emissão da PT, deve conter as medidas 
de controle para os riscos de SMS que foram evidenciados na fase de planejamento a 
qual, por sua vez, deve considerar as condições seguras de trabalho relacionadas à 
liberação do equipamento ou sistema e à execução do trabalho. 
 
Antes da emissão da PT, deve ser feita uma inspeção dos riscos no local de trabalho para 
se certificar de que não existam no equipamento, no sistema e na área, quaisquer 
condições não previstas na fase de planejamento, que introduzam novos riscos ao 
trabalho. 
 
As medidas de controle para os riscos a serem inseridas na PT devem resultar da 
conveniente conjugação das recomendações originadas na etapa do planejamento, 
decorrentes da verificação dos riscos no momento da emissão da PT e daquelas contidas 
nas RAS - Recomendações Adicionais de Segurança, quando for o caso. 
 
Devem ser realizadas verificações periódicas pelo emitente das medidas de controle dos 
riscos estabelecidos. Quando estabelecida a necessidade de monitoramento da 
inflamabilidade no local de execução do trabalho, os valores obtidos nas medições devem 
ser registrados no formulário da PT. 
 
A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento ou 
sistema perfeitamente definido e limitado. 
 
A PT deve ter todos os seus campos preenchidos de forma legível, não devem conter 
rasuras e espaços em branco. 
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Nas instalações da área de exploração e produção, quando no preenchimento da PT 
ocorrer algum tipo de erro que não represente uma alteração direta no planejamento do 
trabalho a ser executado (Exemplo: erro na digitação de um EPI previamente 
recomendado) podem ser inseridas observações ou ressalvas corretivas. 
 
Tais observações ou ressalvas devem ser efetuadas antes do início do trabalho a ser 
executado, após análise, aprovação e endosso por todos que participaram do seu 
planejamento, sendo ainda necessária a autorização formal do responsável pela 
instalação mediante sua assinatura nesta PT. 
 
Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que estiver em local de 
responsabilidade de outra área, a PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área. 
 
IMPORTANTE ► Nas interfaces entre operação e construção e montagem, também 
se aplica a co-emissão da PT. 
 
No caso em que o executante do trabalho é o próprio responsável pelo equipamento ou 
sistema, mas sua realização ocorre em local de responsabilidade de outra área, a 
emissão da PT é obrigatória. 
Execução 
O executante do trabalho somente deve iniciar a execução do trabalho após receber a PT 
do requisitante e certificar-se de que as condições estabelecidas na PT estão sendo 
atendidas no local do trabalho. 
 
A PT deve estar afixada pelo requisitante de modo visível no local onde está sendo 
realizado o trabalho. 
 
 
LEMBRE-SE 
 
 
A execução do trabalho só está efetivamente, liberado quando o Responsável 
pelo equipamento ou sistema na área após verificar no local se as 
recomendações foram atendidas, assinar a PT no campo que lhe é próprio. 
Constituindo este ato a efetiva autorização para o início do trabalho. 
 
 
 
 
Prazo de Validade da PT 
A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante e devem constar: 
 
a) Data e a hora da sua emissão; 
b) Indicação e x p l í c i t a da validade da PT para o trabalho que deve ser 
executado; 
c) Prazo limite de horário para o início do trabalho. 
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IMPORTANTE ► Caso o trabalho exceda ao tempo previsto para sua execução, é 
permitido que a PT, seja revalidada, após uma reavaliação do local e das condições de 
trabalho, limitando sua validade à jornada de trabalho do requisitante. 
 
Quando o potencial de risco justificar; deve ser emitida PT com prazo de validade restrito; 
devendo tal condição constar explicitamente na PT. 
 
A substituição do emitente da PT transfere automaticamente para o seu substituto a 
responsabilidade pela continuidade do trabalho, devendo este inspecionar o local, verificar 
as condições de trabalho e decidir quanto ao cancelamento, ou não, da PT. 
 
O cancelamento exige a emissão de uma nova PT pelo emitente substituto com sua 
assinatura na mesma. 
 
O não cancelamento da PT implica no prosseguimento normal do trabalho, neste caso, 
sob a responsabilidade do emitente substituto que assume automaticamente a 
responsabilidade pela continuidade do trabalho, assinando no campo da PT. 
 
A PT é considerada suspensa: 
 
a) Quando ao menos uma das recomendações não estiver sendo atendida; 
b) Quando as condições na área onde se executam os trabalhos apresentar 
novas situações de riscos; 
c) Quando houver uma demora superior a 30 minutos para início do 
trabalho ou quando ocorrer interrupção dos trabalhos por igual período 
superior a este, salvo os períodos de almoço e jantar; 
d) Quando nas proximidades do local afetado por situações de emergência. 
 
Nestes casos, qualquer um dos participantes da sistemática de emissão da PT ou os seus 
respectivos superiores hierárquicos, deve suspender a execução dos trabalhos, 
recolhendo a PT e avisando imediatamente ao requisitante, ao emitente e ao co-emitente, 
quando houver. Para o prosseguimento dos trabalhos as PT’s que foram suspensas 
podem ser revalidadas pelo emitente. 
 
A PT é considerada cancelada: 
 
a) Quando ocorrer situação de emergência no local de execução do trabalho; 
b) Quando após a avaliação dos riscos descritos no item que caracteriza a 
suspensão ficarem evidenciada a necessidade do cancelamento. 
 
O cancelamento da PT implica na necessidade de emissão de uma nova PT do 
recolhimento da via original e da comunicação aos participantes da sistemática de 
emissão da PT ou aos seus respectivos superiores hierárquicos, quando for o caso. 
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ealizado em sua área. 
 
 
Responsabilidades do Co-emitente 
 
a) Participar do grupo de planejamento do trabalho quando este for realizado em 
equipamento ou sistema de outra supervisão que estiver localizado em área sob 
sua responsabilidade; 
b) Inspecionar a área de realização do trabalho juntamente com o requisitante, 
antes de co-emitir qualquer PT, de forma a prover as condições de segurança 
na liberação da área sob sua responsabilidade, para a realização do trabalho; 
c) Comunicar toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa impactar a 
realização dos trabalhos e, se necessário, suspender a PT; 
d) Acompanhar o requisitante na verificação da área onde o trabalho foi executado 
antes do encerramento da PT; 
e) Assinar no campo correspondente, na via do requisitante e do coemitente, antes 
do encerramento da PT. 
 
O co-emitente da PT deve decidir pela necessidade do acompanhamento do trabalho 
r 
 
ATENÇÃO 
 
Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que 
estiver localizado em área de responsabilidade de outra coordenação, a 
PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área. 
 
 
 
 
O co-emitente da PT deve responder pelas condições de segurança do local onde o 
trabalho será realizado. 
 
Condições Gerais 
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) específicos para a execução 
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de 
cada especialidade. 
 
NORMA 
É um conjunto de regras obrigatórias que disciplinam uma atividade de trabalho. 
 
INSTRUÇÃO 
É o esclarecimento ou ordem dada a pessoa encarregada de alguma negociação ou 
algum trabalho. 
 
PROCEDIMENTO 
É a descrição detalhada de como deve proceder em um processo de trabalho. 
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Plano de Isolamento de Energias 
O plano deve ser elaborado durante a fase de planejamento da intervenção, conforme 
estabelece a N-2162 e contemplar as seguintes etapas: 
 
a) Identificação das fontes de energias associadas ao equipamento ou sistema; 
b) Identificação dos dispositivos de manobra a serem operados e travados; 
c) Determinação dos dispositivos de travamento; 
d) Determinação dos dispositivos de isolamento e seus locais de instalação; 
e) Definição das ações para dissipação de energias residuais; 
f) Definição dos pontos de afixação das etiquetas de advertência. 
 
O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente 
identificado e delimitado. 
Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar a existência de modificações 
realizadas no equipamento ou sistema. 
 
A elaboração do plano deve ser realizada pela gerência responsável pelo equipamento ou 
sistema, devendo ser indicados empregados da PETROBRAS para aprovação do mesmo. 
Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS, operadas por 
empresas contratadas, é permitido que: sejam indicados formalmente pelas empresas e 
credenciados como aprovadores de plano, empregados em nível de supervisão e 
responsáveis pela operação do sistema. 
 
 
 
Responsável pelo Isolamento (RI) 
Deve ser designado empregado que atenda aos seguintes requisitos: conhecer a lógica 
de funcionamento dos equipamentos e sistemas, tipos de fontes de energias perigosas e 
seu potencial dano, lógica de operação dos dispositivos de manobra e liberação dos 
equipamentos ou sistemas. 
 
Recomenda-se que o RI não seja o empregado emitente da PT, de forma a permitir a 
dupla verificação do isolamento. Este empregado deve: 
a) Participar da equipe de planejamento da intervenção, quando convocado; 
 
b) Analisar criticamente o plano; 
 
c) Conferir no campo as medidas descritas no plano; 
 
d) Autorizar a instalação e a remoção dos dispositivos de isolamento e 
bloqueio e das etiquetas de advertência. 
 
Para intervenção em sistemas pressurizados deve ser elaborado e executado um plano de 
isolamento, atendendo ao PE-1PBR-00212-0, que contemple o isolamento das linhas e 
acessórios interligados ao equipamento sob intervenção por meio de dispositivos 
adequados à classe de pressão do equipamento ou sistema, instalados o mais próximo 
possível do equipamento. 
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Para intervenção em sistemas elétricos, o plano de isolamento deve ser elaborado pelo 
responsável pelo isolamento elétrico, devendo atender ao PE-1PBR-00213-0, que 
contemple o isolamento de equipamentos acionados por motor elétrico devem ser 
afixados etiquetas de advertências nas botoeiras e nos derramadores. 
 
O plano deve ser elaborado pelo operador do equipamento ou sistema, devendo ser 
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador. 
 
Retirada de Operação de Equipamento 
ou Sistema 
O equipamento ou sistema a receber uma intervenção deve ser retirado de operação 
Conforme procedimentos operacionais específicos. 
 
Para o travamento de sistemas elétricos devem ser seguidos os requisitos da NR-10. 
Para eq u ip a m e n to s que não possuam recursos para instalação de dispositivos de 
travamento, podem ser instaladas apenas etiqueta de advertência, desde que 
asseguradas às condiçõesseguras de trabalho. 
 
Na elaboração do plano, as exceções de não utilização de dispositivos de travamento 
devem ser definidas após análise de riscos. 
 
 
 
7- Estudo do Padrão PE-1PBR-00208-0 Manual de Segurança 
 
 
Objetivo 
Estabelecer os requisitos mínimos e as condutas de segurança para prevenir a ocorrência 
de acidentes e incidentes nas instalações industriais do E&P, de modo a preservar a 
saúde e a segurança dos trabalhadores, o meio ambiente, a integridade de instalações e 
equipamentos e a continuidade operacional. 
 
Equipamento de Proteção Individual 
 
 
O empregado deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pelo 
empregador para a realização de suas atividades. 
O empregado é responsável pela conservação e guarda dos EPI que lhe são fornecidos. 
Nas áreas operacionais devem ser u t i l izados os seguintes EPI básicos: calçado de 
Segurança, capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular e luvas. 
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ATENÇÃO 
 
Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais 
onde possam provocar lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à 
operação, assim como obstruir a livre circulação das pessoas. 
 
 
 
 
Mesmo que em determinada área operacional não seja obrigatória à utilização permanente 
de protetor auricular ou de luvas, permanece a obrigatoriedade do porte destes EPI nesta 
área. 
 
Nas instalações marítimas, em situações de emergência, os trabalhadores devem se dirigir 
para os pontos de reunião com uniforme de trabalho, capacete, botas e colete salva-vidas. 
 
Deve ser utilizada fita adesiva verde na lateral do capacete para identificação de 
estagiários e da força de trabalho de primeiro acesso nas instalações operacionais. 
 
Toda a força de trabalho que trabalha em instalações industriais em locais com risco de 
fogo repentino deve usar uniforme confeccionado em tecido resistente ao fogo (RF), com 
manga estendida e com o punho e a gola, fechados. No caso de utilização de calça e 
camisa, a camisa deve ser colocada por dentro da calça e o cinto deve ser também do tipo 
(RF). Os empregados da PETROBRAS devem utilizar uniforme na cor laranja, conforme 
PE-1PBR-00209-0. 
 
Os empregados das empresas contratadas que trabalham em instalações marítimas devem 
utilizar uniforme na cor laranja ou em cor contrastante com o mar. 
 
A exceção deve ocorrer para o pessoal com posto de trabalho localizado na cozinha, que 
deve utilizar uniforme de cor clara, não necessitando ser do tipo RF. 
 
Além do EPI básico, em função do local e do trabalho a ser executado, o profissional de 
segurança deve indicar EPI específicos ou complementares, conforme os padrões 
específicos de cada atividade listados no MS – Manual de Segurança. 
 
Para comitivas, agentes fiscalizadores e visitantes, a instalação deve disponibilizar os EPI 
necessários para acesso à área industrial. 
 
A exceção pode ocorrer para os agentes fiscalizadores de Órgãos externos que 
necessitam utilizar os seus próprios uniformes, independentemente da cor, mantendo-se a 
obrigatoriedade de que estejam permanentemente acompanhados por profissional da 
instalação portando meio de comunicação. 
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Ferramentas 
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a 
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas 
condições de uso. 
Ferramentas defeituosas, desgastadas ou danificadas devem ser substituídas de imediato. 
Ferramentas manuais devem ser utilizadas somente com a finalidade para a qual foram 
Projetadas, evitando-se improvisos. 
 
Não é permitido o porte de ferramentas manuais nos bolsos das vestimentas. 
 
Este requisito não se aplica os trabalhos que utilizem acesso por cordas, que deve seguir o 
PE-1PBR-00219-0. 
 
Após a conclusão dos serviços, as ferramentas utilizadas devem ser limpas e preservadas 
para guarda. Caso alguma ferramenta tenha sido danificada, tal fato deve ser comunicado 
ao supervisor para substituição da mesma. 
 
Devem ser atendidos os requisitos de segurança fornecidos pelos fabricantes sobre a 
operação e manutenção das ferramentas, máquinas e equipamentos. 
Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais onde possam provocar 
lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à operação, assim como obstruir a livre 
circulação das pessoas. 
 
Ferramentas, instrumentos e materiais não devem ser arremessados. 
 
Os armários para acondicionamento dos equipamentos utilizados em situações de 
emergência devem ter seu acesso desobstruído. 
Para trabalhos em equipamentos elétricos, as ferramentas manuais devem possuir 
isolamento compatível com a tensão e com as condições de operação. 
 
As ferramentas elétricas manuais devem possuir isolamento duplo ou reforçado, cabo sem 
emendas e plugues com coloração e arranjo de pinos específicos, evitando sua conexão 
em fonte de tensão diferente da especificada. 
 
Ao término do serviço ou parada provisória, as ferramentas elétricas devem ser 
desenergizados. 
 
Não é permitido limpar equipamentos elétricos com água, vapor, óleo diesel ou qualquer 
líquido inflamável, a menos que o equipamento esteja desenergizados e seu invólucro 
seja apropriado para suportar o agente da limpeza. 
 
Deve-se evitar permanecer nas proximidades de trabalhadores que estejam usando 
máquinas, ferramentas ou equipamentos com potencial de causar lesões. 
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Para as tarefas que exijam impactos ou torques, deve ser avaliada e priorizada a utilização 
de ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou 
similares, evitando o uso de ferramentas manuais. 
 
Não é permitido utilizar qualquer artifício para manter a ferramenta em operação contínua, 
através do bloqueio de seu dispositivo de acionamento. 
 
A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do 
operador sobre os dispositivos de partida. 
 
As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas ou hidráulicas 
devem ser dimensionadas para resistir no mínimo a 1,5 vezes às pressões de serviço, 
estar firmemente acopladas ao sistema e afastadas das vias de circulação ou protegidas 
quando necessário atravessar vias de circulação. 
 
Devem ser usados cabos de segurança entre as conexões de mangueira para prevenir 
chicoteamento em caso de desconexão acidental. 
 
O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e a pressão aliviada, quando a 
ferramenta pneumática não estiver em uso. 
 
As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser desconectadas 
manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido. 
 
Quando sua utilização for interrompida, as ferramentas pneumáticas devem ser 
despressurizadas. 
 
Os dispositivos de acionamento devem estar na posição desligada antes de serem 
conectados ao sistema de alimentação. 
 
As ferramentas manuais que possuem partes cortantes devem ter estas partes protegidas. 
Não é permitido o estrangulamento de mangueiras pressurizadas. 
Marretas 
O uso desta ferramenta deve ser restrito à impossibilidade da realização do trabalho com 
ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou similares; 
 
A marreta deve ser específica ao tipo e local do trabalho a ser executado; 
Não é permitido qualquer tipo de solda no corpo da marreta; 
A superfície de impacto da marreta deve estar isenta de rebarbas, trincas edeformações; 
 
Não é permitido bater a marreta contra chave de impacto solta; 
 
Para as áreas classificadas zona 0 e 1, quando indispensável o uso de marreta, esta deve 
ser de nylon, borracha ou metal não centelhante. 
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Furadeiras 
A broca deve ser apertada com a chave fornecida pelo fabricante; 
 
Deve-se evitar contato com a broca imediatamente após a sua utilização. 
 
Lixadeiras, Esmerilhadeiras, Maquitas, 
Esmeril de bancada, Policorte e Serras 
de disco de bancada 
Devem possuir anteparo de proteção (carter) para o disco; 
 
A peça a ser trabalhada deve ser posicionada corretamente, sem utilizar o corpo para 
escorá-la; 
 
A operação da ferramenta deve ser feita com o uso das duas mãos; 
Ao desligar a ferramenta, o disco deve estar voltado para cima; 
A ferramenta somente deve ser solta quando o disco parar por completo; 
 
Deve ser usado disco compatível com a rotação da máquina; 
 
Deve ser usada lâmina adequada para aplicação ao material a ser cortado; 
Não é permitido utilizar discos de corte para operações de desbaste; 
Deve ser interrompida a utilização da máquina no caso de trepidação do disco; 
 
Devem ser evitados impactos contra o disco abrasivo; 
 
A troca ou aperto de acessórios deve ser; realizada com a ferramenta desconectada da 
fonte de alimentação e com a chave fornecida pelo fabricante. 
 
Materiais 
Os produtos químicos usados devem estar acompanhados da respectiva Ficha de 
Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ), que deve ser mantida em local de 
fácil acesso aos trabalhadores. 
 
Métodos 
Nenhum trabalho deve ser iniciado sem que seja destinado um período adequado para o 
seu planejamento e autorizado, conforme o padrão PE-1PBR-00210-0. 
 
Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos 
padrões complementares contidos no Manual de Segurança PE-1PBR-00208-0. 
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32 
 
 
 
 
A entrada e permanência em locais que possam conter gases ou vapores inflamáveis 
devem atender condições definidas nos padrões específicos da instalação. 
 
Devem ser realizados Diálogos Diários de SMS (DDSMS) antes do início das atividades 
operacionais, contemplando as tarefas que serão executadas, o processo de trabalho e os 
riscos e as medidas preventivas. 
 
O uniforme de trabalho deve ser mantido limpo, não sendo permitido usar roupas 
contaminadas com produtos químicos que possam constituir risco para a saúde, causar 
irritações à pele ou provocar ignição quando em contato com o fogo. 
 
Não é permitido limpar as roupas ou a pele com ar comprimido, solventes ou produtos 
inflamáveis. 
 
Não é permitido o uso de adorno metálico e nem a utilização de cabelo solto. 
 
Não é permitido o uso de lentes de contato na execução do processo de solda elétrica e 
manuseio de produtos químicos corrosivos. 
 
Não é permitido limpar ou lubrificar partes móveis de máquinas em operação. 
 
Somente é permitido fumar nos locais previamente definidos e identificados por placas de 
sinalização. 
 
O trabalhador deve deslocar-se pelo seu lado direito, usando o corrimão, ao transitar por 
passarelas e escadas. 
 
Deve ser evitado permanecer em locais onde sejam executadas atividades das quais não 
esteja participando. 
 
Não é permitido usar a prática de pressurizar tambores com ar comprimido para forçar a 
transferência de líquidos. Este recurso só pode ser usado em recipientes adequados para 
trabalhos sob pressão. 
 
Não é permitido remover a proteção de partes móveis de máquinas, exceto para o caso de 
teste ou inspeção que necessite da máquina estar funcionando. Neste caso, a proteção 
deve ser reinstalada antes de reiniciar sua operação normal. 
 
Não é permitida a reutilização de revestimentos térmicos quando impregnados por 
substâncias combustíveis ou inflamáveis. 
 
Inspeções de segurança devem ser periodicamente realizadas e providenciadas medidas 
corretivas para os desvios encontrados. 
 
Os acidentes e incidentes decorrentes das atividades do E&P devem ser; prontamente 
relatados e, conforme o padrão PE-1PBR-00245-0 de Investigação e Analise de Anomalias 
no E&P, devem passar por investigação que estabeleça ações que evitem a sua repetição. 
 
As rotas de fuga devem estar permanentemente desobstruídas e sinalizadas. 
Os equipamentos, ferramentas e materiais devem ser recolhidos ao término do trabalho. 
Toda a área deve ser mantida organizada, limpa e isenta de resíduos que devem ser 
tratados, conforme o Manual de Gestão de Resíduos (MGR). 
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Não é permitida a prática de pesca nas instalações marítimas do E&P. 
 
Não é p e rmi t id o o u so de aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas e 
equipamentos eletrônicos na UM, exceto com autorização do gerente da instalação. 
Não é permitido trabalhar ou acessar as instalações do E&P sob efeito de álcool ou drogas. 
Não é permitido acessar áreas isoladas sem permissão do responsável pela área e também 
pelo responsável da atividade sendo realizada no local. 
 
O trabalhador deve se manter sempre em locais seguros e protegidos. 
 
 
Mão de obra 
 
O Supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os 
cuidados a serem adotados. 
 
Utilizar o MS – Manual de Segurança do E&P como ferramenta de trabalho no seu dia-a-
dia; 
 
Executar trabalhos ou tarefas que sejam de seu total conhecimento; 
 
Paralisar a execução do trabalho e pedir orientação ao supervisor em caso de dúvida ou 
identificação de uma situação de risco; 
 
Informar ao supervisor sempre que estiver doente, com algum mal-estar; 
Obedecer aos padrões, normas e instruções de segurança; 
Não colocar em risco outros empregados, equipamentos ou instalações; manter-
se atento e obedecer à sinalização de segurança; 
Participar dos DDSMS, treinamentos de segurança e simulados de emergência; 
Conhecer o plano de emergência da instalação. 
 
Toda a força de trabalho somente deve executar suas atividades em áreas, equipamentos 
ou máquinas para os quais sejam autorizados, devendo estar qua l i f i cado e 
habilitados. 
 
 
Utilização do Manual de Segurança - MS 
 
Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos trinta 
e quatro (34) padrões complementares relacionados no Manual de Segurança. 
 
 
 
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34 
 
 
 
 
Para utilizar o Manual de Segurança, devem ser observadas as três (03) etapas 
contidas no Anexo A do padrão PE-1PBR-00208-0: 
 
 
 
1ª etapa – Planejamento: TIPO DE TRABALHO 
 
 
 
2ª etapa – Condição especial do trabalho: AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
3ª etapa – Atividade específica: ATIVIDADE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
34 PROCEDIMENTOS 
 
 ANEXO A – Código Novo 
 
 
 
 PE-1PBR-00210-0 até PE-1PBR-00243-0 
 
 
 
 
 
 
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Estrutura do Manual de Segurança 
Anexo A – Código Atual 
 
 
 
 
 
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Estrutura do Manual de Segurança 
Anexo A – Código NovoCapacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018 
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36 
 
 
 
 
8- Estudo do padrão PE-1PBR-00210-0 – Permissão para Trabalho 
Objetivo 
Este padrão estabelece os requisitos mínimos para aplicação da Sistemática de Permissão 
para Trabalho nas Áreas Operacionais. 
 
 
 
 
Permissão para trabalho é uma autorização dada 
por escrito, em documento próprio, para 
execução de trabalhos de manutenção, 
montagem, desmontagem, construção, inspeção 
e reparos de áreas, equipamentos ou sistemas 
perfeitamente definidos e delimitados, a serem 
realizados nas áreas operacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora eu sei para que serve uma 
Permissão para Trabalho-PT. 
 
É para executar o serviço com 
autorização e muita segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Participantes da Sistemática de PT 
Para que os procedimentos de PT sejam efetivamente cumpridos será necessário que 
algumas funções sejam definidas e exercidas pelo pessoal da Unidade Marítima. 
 
Vamos conhecê-los: 
 
 
Requisitante 
 
 
 
Emitente 
 
 
 
 
Co-emitente 
 
 
 
 
Executante 
 
 
 
 
 
Operador da 
Área 
 
 
 
 
Responsável 
pelo Isolamento 
PRESSURIZADO 
 
 
 
Responsável 
pela RAS 
Empregado da Petrobras capacitado, empregado de Empresa 
Contratada, capacitado e credenciado para requisitar a PT. 
 
Empregado da Petrobras capacitado ou de Empresa Contratada; 
capacitado e credenciados para emitir a PT. 
 
 
 
Responsável pela segurança do local (área) onde o equipamento 
ou sistema está instalado e sofrerá manutenção. 
 
 
 
Empregado da Petrobras e de Empresa Contratada ou 
Subcontratada que efetivamente realiza e executa um trabalho. 
 
Empregado da Petrobras pertencente à uma Coordenação a qual 
efetivamente opera e é o responsável pelo o equipamento ou 
sistema na área, conforme procedimento de atribuições e 
responsabilidades da Unidade Marítima. 
 
 
 
Profissional autorizado para elaborar o plano de isolamento e que 
efetivamente opera o equipamento ou sistema, devendo ser 
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador. 
 
 
 
Profissional de Segurança da Unidade Marítima que deve indicar a 
RAS na visita ao local de execução do trabalho nos casos de 
atividades com alto potencial de risco ou quando solicitado pelo 
emitente. 
 
Responsável 
pelo Isolamento 
ELÉTRICO 
Profissional autorizado, conforme requisitos da NR-10, designado 
para estabelecer e coordenar a execução do plano de isolamento 
elétrico relativo ao trabalho a ser executado. 
 
 
Líder do bote de 
resgate 
Profissional responsável para coordenar as ações de resgate no 
caso de projeção de corpo para o mar e que deve endossar a PT 
das atividades realizadas sobre o mar. 
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Responsável 
pelo Isolamento 
RI 
Empregado autorizado que atenda aos requisitos exigidos pela 
N-2162. Conhecedor do funcionamento dos equipamentos ou 
sistemas, tipos de fontes de energias perigosas e seu potencial 
dano, lógica de operação dos dispositivos de manobra e liberação 
dos equipamentos ou sistemas. 
 
Fiscal de 
mergulho 
Profissional responsável que em casos de trabalhos de 
simultaneidade com operações de mergulho deve endossar a PT 
quando a execução da atividade é realizada sobre o mar. 
 
 
Emitente 
Substituto 
 
 
 
 
 
Responsável 
pelo Endosso 
Empregado da Petrobras pertencente à uma Coordenação cujo é 
responsável pelo o equipamento ou sistema na área, e conforme 
procedimento de atribuições e responsabilidades da Unidade 
Marítima substitui automaticamente o emitente quando na troca de 
turno e passagem de serviço. 
 
Empregado da Petrobras e/ou de empresa contratada que 
efetivamente endossa uma PT quando envolver a sua participação 
no processo de execução do trabalho sob sua responsabilidade. 
 
 
 
O que é necessário para ser 
requisitante? 
 
A requisição de permissão para trabalho é feita por empregado da Petrobras devidamente 
capacitado ou por empregado de empresa contratada ou de subcontratada (executante do 
trabalho ou pelo seu supervisor) devidamente capacitado e credenciado. Para isso, deverá 
haver solicitação por escrito da empresa contratada (conforme carta modelo da UO-BC), 
que após aprovação do gerente ou fiscal do contrato e do gerente da instalação 
(representantes da Petrobras) deve ser encaminhada a Gerência do DRH da UO-BC gestor 
do curso para definir o local, a turma e a data, em que o trabalhador efetivamente inscrito 
irá participar do curso presencial de Permissão para Trabalho para Requisitante de PT. 
 
Em caso de mudança do empregado para outra empresa, esta nova empresa deverá 
requerer nova solicitação e aprovação da fiscalização para este empregado. 
Então, dependendo do tempo e prazo da credencial anterior, fica a gerência do DRH 
autorizada a proceder a correção para a emissão de uma nova credencial mantendo a 
data de validade anterior, desde que a empresa contratada interessada manifeste ao fiscal 
de contrato este desejo ou a solicitação de um novo treinamento com nova credencial. 
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39 
 
 
 
O empregado da empresa contratada que não tenha nível de supervisão, somente poderá 
requisitar PT para o trabalho que ele próprio seja o executante dentro da sua 
especialidade. 
 
O empregado da empresa contratada em nível de supervisão pode requisitar PT para 
todas as especialidades sob sua responsabilidade. 
Credencial de PT 
Os empregados de empresa contratada devem participar do curso presencial de 
Treinamento para Capacitação de Emitente e Requisitante de Permissão para Trabalho, 
com validade de dois (02) anos e devem receber uma credencial no prazo de três à cinco 
dias após a sua capacitação. A credencial para requisitante de empresa contratada é na cor 
azul e para emitente é na cor amarela. 
 
 
 
CREDENCIAL PARA 
REQUISITANTE DE 
PERMISSÃO PARA TRABALHO 
UO-BC 
 
Nome 
Contratada / 
Sub-contratada 
Cargo/Função 
 
 
 
 
 
FOTO 
 
CPF 
 
 
Data de Emissão: Validade: 
 
ASSINATURA DO PORTADOR: 
 
 
 
 
 
PROFISSIONAL DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
SMS - GERENTE DE 
SEGURANÇA 
 
 
LEMBRE-SE 
O empregado de empresa contratada deve embarcar com sua credencial 
assinada, com foto e apresentar ao profissional de segurança da Unidade 
Marítima (Plataforma) para efetuar o seu cadastramento junto ao APLAT. 
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IMPORTANTE 
O Co-emitente deverá comunicar toda e qualquer alteração 
ocorrida na área que possa impactar a realização dos 
trabalhos e, se necessário, suspender o trabalho. 
 
 
 
 
Trabalho com Alto Potencial de Risco 
Uso de fonte de radiação ionizante (Gamagrafia e radiografia Industrial); 
 
Trabalhos a quente em equipamentos classe A ou classe B interligado a equipamento 
classe A; 
 
Trabalhos a quente em área classificada; 
Trabalhos em espaço confinado; 
Trabalhos em altura que utilizem acesso por cordas; 
Trabalhos sobre o mar; 
Trabalhos em áreas com presença de H2S. 
 
Outros trabalhos específicos podem ser classificados como de alto potencial de risco, 
desde que esta condição seja previamente caracterizada por uma análise de riscos, tais 
como: 
 
Abertura de equipamento ou linha classe A ou classe Binterligado a outra classe A; 
Trabalhos em altura acima de 2,00 m, com risco de queda; 
Trabalhos em equipamentos e sistemas pressurizados; 
 
Trabalhos em equipamentos e sistemas energizados; 
Operações de mergulho. 
 
 
Etiquetas de Advertência 
Antes da emissão a PT, as etiquetas de advertência, devem ser afixadas nos 
equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio, local e remoto, com a finalidade de 
indicar a proibição da sua operação. 
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41 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
As etiquetas devem ser utilizadas corretamente, pois 
protegem o sistema e principalmente o trabalhador. 
Portanto é fundamental que seja tratada com a devida 
importância. Sendo a mesma, objeto de auditoria. 
 
 
 
 
 
 
Etiqueta AMARELA – Deve ser afixada pelo emitente da PT, ou responsável 
pelo equipamento ou sistema na área ou por ele designado, para indicar que 
aquele equipamento ou sistema está disponibilizado para a manutenção. 
 
 
 
Etiqueta AZUL – Deve ser afixada somente pelo requisitante da PT com a 
finalidade de informar que existem pessoas trabalhando naquele equipamento ou 
sistema. 
IMPORTANTE 
Para cada etiqueta AMARELA deve haver uma etiqueta AZUL referente a cada 
especialidade envolvida no trabalho. 
As etiquetas deverão ser retiradas, necessariamente, por quem as afixou ou pelo seu 
substituto. 
Atenção! O requisitante não tem substituto. 
A etiqueta de advertência AZUL é opcional nos casos em que haja dispositivos de 
travamento individual na cor AZUL. 
 
 
 
 
As etiquetas azuis poderão ser retiradas pelo requisitante em três 
hipóteses: 
 
a) Na paralisação do serviço (quitação da PT não concluída) ao final da 
jornada de trabalho (preservando as condições de segurança do 
local). 
b) Quando da liberação do equipamento para teste 
c) No término do serviço e liberação do equipamento ou sistema para 
operação. 
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42 
 
 
 
 
As etiquetas amarelas deverão ser retiradas pelo emitente ou seu substituto, 
após ser constatado que todas as etiquetas azuis referentes aos serviços 
tenham sido removidas e o equipamento ou sistema está em condições 
seguras de ser operado. Caso durante o teste constate-se a não 
operacionalidade do equipamento ou sistema, as etiquetas amarelas deverão 
permanecer para sinalizar que o equipamento/sistema não está em condições 
de ser operado. 
 
 
 
IMPORTANTE 
No caso de liberação para a manutenção de equipamentos 
acionados por motor elétrico, as etiquetas AMARELAS e 
AZUIS devem ser colocadas nas botoeiras e 
demarradores. 
 
 
 
 
 
A etiqueta de advertência azul é opcional nos casos em que haja 
dispositivos de travamento individual na cor azul. 
 
 
 
LEMBRE-SE 
 
Quando for o caso, dispositivos de travamento ou bloqueio tais como 
cadeados e lacres, devem ser utilizados junto com as etiquetas de 
advertência. 
 
 
 
Limite de PT por emitente 
 
Deve ser observado o limite máximo de 7 (sete) PT simultâneas por emitente. Destas 7 
(sete), somente 4 (quatro) PT podem ser para serviços a quente, das quais somente 2 
(duas) PT podem ser emitidas para trabalhos com utilização de chama aberta. 
 
Somente empregado próprio Petrobras com função gerencial, de coordenação e 
supervisão pode emitir mais de sete (07) PT. 
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Grau de Classificação: Corporativo 
43 
 
 
 
No caso de paradas programadas de produção, onde for identificada a necessidade de 
flexibilizar este limite estabelecido, deve ser adotado o seguinte procedimento: 
 
a) No planejamento da parada, priorizar a aplicação da sistemática PTT e AL. 
b) (Caso ainda haja a necessidade de flexibilizar o limite estabelecido após 
aplicação da alínea a), contatar o E&P-CORP/SMS/SEG para avaliação da 
possibilidade de flexibilização do limite acima estabelecido. 
 
Para o caso específico de instalações marítimas conectadas a uma Unidade de 
Manutenção e Segurança (UMS), para a flexibilização do limite de PT simultâneas por 
emitente devem ser atendidos os seguintes requisitos: 
 
 
a) A flexibilização somente é aplicável para o contingente extra de operadores, 
permanecendo para os demais o limite constante no padrão PE-1PBR-00210; 
 
b) O operador deve estar dedicado exclusivamente à emissão de PT, não devendo 
executar atividades rotineiras da operação; 
 
c) O operador deve emitir PT para serviços a serem executados somente em 
equipamentos ou sistemas de sua área de atuação; 
 
d) O operador deve participar da reunião de planejamento; 
 
e) Caso seja necessária a execução de verificações periódicas, o próprio operador 
deve realizar estas verificações, não sendo permitido delegá-las para outro 
operador; 
 
f) Esta flexibilização não é aplicável para trabalhos que necessitem de 
acompanhamento permanente; 
 
Atendidos os requisitos estabelecidos no item anterior, é permitida a flexibilização para o 
contingente extra de operadores emitir no máximo 14 (quatorze) PT simultâneas por 
emitente. Destas 14, somente 8 (oito) PT podem ser para serviços a quente, das quais 
somente 4 (quatro) PT podem ser emitidas para trabalhos com utilização de chama 
aberta. 
 
IMPORTANTE ► A limitação estabelecida anteriormente não se aplica à 
emissão de AL e TRE. 
 
Para trabalhos em equipamentos elétricos, caso o emitente da PT não seja um profissional 
autorizado conforme NR-10; é necessário o endosso da PT pelo responsável pelo 
isolamento elétrico ou por um profissional autorizado com Curso de NR-10. 
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Quando a emissão da PT é dispensada? 
 
É dispensável a emissão da PT quando, simultaneamente, forem atendidos os seguintes 
requisitos: 
 
- O trabalho será executado pelo próprio responsável pelo 
equipamento; 
 
- Exista procedimento específico e análise de risco; 
 
- O equipamento está em local de responsabilidade do executante; 
- Tenha sido afixada a etiqueta de advertência azul no equipamento ou sistema sob 
intervenção; 
 
- Tenham sido instalados etiquetas, os dispositivos de travamento e bloqueio, 
conforme PE-1PBR-00212-0 e PE-1PBR-00213-0, quando necessário. 
 
Quantidade de vias 
 
Para emissão da PT em instalações marítimas, para trabalhos de construção e reparo 
naval e em instalações terrestres para trabalhos críticos devem ser preenchidas no mínimo 
em três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para ser 
afixada no local de execução do trabalho, conforme NR–34. 
 
Em instalações terrestres para serviços em elementos críticos de segurança operacional 
no mínimo três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para 
ser afixada no local de execução do trabalho, conforme Resolução ANP nº 2 de 
14.01.2010 
 
 
Para os demais casos em instalações marítimas e em instalações terrestres no mínimo 
duas (02) vias, sendo uma via afixada no local de execução do trabalho e uma via para o 
emitente. 
 
LEMBRE-SE 
 
A documentação gerada pela sistemática de PT deve ser arquivada de forma a 
possibilitar que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos 
equipamentos ou sistemas, a auditores ou demais interessados, ter 
conhecimento dos trabalhos realizados, do conteúdo das recomendações de 
segurança e das demais informações da PT. 
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Planejamento da execução 
A gerência do requisitante, ao receber a demanda pelo trabalho, deve elaborar o 
planejamento da sua execução, incluindo a análise de risco da tarefa. 
 
 
 
Inspeção 
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a 
serem utilizados devem ser inspecionados, para garantir que estejam em perfeitas 
condições de uso. 
 
 
Antes de emitir ou quitar qualquer Permissão para Trabalho, os emitentes em conjunto 
com o requisitante devem inspecionar o equipamento, sistema e a área. 
 
 
 
 
 
Emissão da PT 
Fiquem de olho! 
Emissão é o momento onde os envolvidos na sistemática da PT assinam o 
documento que vai autorizar a execução de um trabalho. Portanto, antes de 
emitir a Permissão para Trabalho, tanto o emitente como o requisitante e 
demais profissionais envolvidos devem inspecionar o equipamento ou sistema e 
o local de realização do trabalho. 
O que é necessário para ser emitente? 
 
A PT deve ser emitida pelo responsável pelo equipamento ou sistema no qual o serviço 
será executado. 
 
A emissão da PT é feita por empregados da Petrobras capacitados ou por empregados de 
empresas contratadas capacitados e credenciados em nível de supervisão formalmente 
indicados pelas empresas. 
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IMPORTANTE 
Empregado sem função gerencial, de coordenação ou 
supervisão, somente deve emitir PT relativas às áreas de 
trabalho nos quais já tenha passado por todo processo de 
treinamento e gestão de mudança de pessoas que o 
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas. 
 
 
 
 
 
LEMBRE-SE 
 
 
Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS; 
operadas por empresas contratadas, é permitido que; sejam indicados 
formalmente pelas empresas e credenciados como emitentes de PT, 
empregados em nível de supervisão e responsáveis pela operação do 
sistema. 
 
 
 
 
 
Responsável pela efetiva aplicação do 
padrão de PT 
 
O emitente é responsável pela efetiva aplicação do padrão PE-1PBR-00210-0, é a 
figura extremamente importante para orientar na utilização do referido padrão da forma 
correta. 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
O Responsável pelo equipamento ou sistema na área deverá 
assinar o documento após verificar no local se todas as 
recomendações foram cumpridas. 
Este procedimento constitui a autorização para o início do 
trabalho. 
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No caso de trabalhos realizados sobre o mar o emitente deve solicitar, ao Líder da 
tripulação do Bote de Resgate, as verificações específicas previstas no formulário de PT e 
na Lista de Verificação com o registro de sua rubrica no campo apropriado. 
 
No caso de trabalho sobre o mar e a existência de operação de mergulho, conforme o 
caso deve haver o endosso do Fiscal de Mergulho. 
 
O emitente deve certificar-se de que as condições de trabalho estejam suficientemente 
seguras durante todo o seu desenvolvimento. Para tanto, obrigatoriamente deve realizar 
verificações periódicas além das inspeções para liberação e quitação da PT, indicar a 
periodicidade da verificação periódica em campo especifico da PT, independente da 
duração do serviço, rubricando no local indicado na via da PT em poder do requisitante, o 
emitente pode designar um representante para desempenhar esta função e explicitar na 
Permissão para Trabalho – PT, caso decida pelo acompanhamento permanente da 
execução do trabalho. Neste caso é dispensada a assinatura no campo específico da 
verificação periódica. 
 
Providenciar o teste do equipamento, quando necessário, na presença do requisitante, 
após inspeção do local de realização do trabalho e estando de posse das etiquetas de 
advertência e todas as vias da PT. 
 
Proceder conforme a situação: 
 
a. Caso haja mais de uma etiqueta azul, o emitente da PT deve assegurar que 
os executantes foram informados e que as etiquetas foram retiradas. 
 
b. Caso o teste não seja bem-sucedido, as etiquetas deverão ser recolocadas, 
executados os procedimentos para assegurar a segurança do equipamento e 
do executante (extração de gaveta e etc.) e o trabalho reiniciado, salvo 
quando o teste ocorrer ao final da jornada de Trabalho, que deverá ser 
recolocada somente a etiqueta amarela, a fim de caracterizar que o 
equipamento não está liberado para uso. 
 
c. Se o equipamento funcionar adequadamente considera-se que este 
procedimento constitui o efetivo encerramento do trabalho. 
 
 
 
Responsável pelo efetivo atendimento 
do padrão de PT 
 
O Requisitante é o responsável pelo efetivo atendimento ao padrão PE-1PBR-00210-0, 
é a figura extremamente importante para a execução do trabalho e deve realizar sua 
atividade de forma a preservar a integridade das pessoas e a qualidade dos serviços 
prestados. 
 
Caso o requisitante seja o executante do trabalho, o mesmo não pode requisitar outra PT. 
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Se durante a execução do trabalho houver a necessidade de acréscimo ou substituição dos 
executantes, o requisitante deve transmitir aos novos membros da equipe as mesmas 
instruções e recomendações. 
 
 
Condição de segurança 
Existindo alguma dúvida quanto à suficiência das condições de segurança do trabalho 
deve ser solicitada a assessoria do profissional de segurança para indicação de RAS. 
 
Recomendações Adicionais de Segurança 
São orientações que buscam estabelecer medidas de segurança complementares a serem 
adotadas na execução dos trabalhos com alto potencial de risco. 
 
As recomendações adicionais de segurança devem ser indicadas por profissional de 
segurança, quando da vista no local de execução do trabalho de alto potencial de risco ou 
quando solicitado pelo emitente em campo específico da PT, para as seguintes situações: 
 
a) Para trabalhos com radiações ionizantes; 
b) Para trabalhos realizados em espaços confinados; 
c) Para trabalhos de abertura em equipamentos ou linhas classe A ou classe B 
interligados a outro classe A; 
d) Para execução de trabalhos a quente em equipamentos classe A ou classe 
B interligados a outro classe A; 
e) Outras situações que a unidade da PETROBRAS defina como necessário a 
emissão das recomendações adicionais de segurança. 
Competência do responsável pelo 
equipamento ou sistema na área 
 
Assinar e indicar o horário na Permissão para Trabalho, após verificar no local se todas as 
recomendações foram cumpridas e se os executantes estão munidos dos EPI indicados. 
Este procedimento constitui a efetiva autorização para início e término do trabalho. 
 
Preencher e assinar em conjunto com o requisitante a Lista de Verificação-LV, dos 
trabalhos especificados no Manual de Segurança. 
 
Competência do requisitante 
Providenciar a imediata disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários e 
instruir os executantes quanto ao atendimento às recomendações de segurança para 
execução do trabalho. 
A movimentação dos insumos para a realização do trabalho pode ser realizada 
previamente à emissão da PT. 
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Competência do executante 
 
Iniciar o trabalho somente após o responsável pelo equipamento ou sistema na área 
assinar a PT, no local do trabalho, e certificar-se de que as condições nela estabelecidas 
foram atendidas bem como: EPI, Sinalização e Isolamento da área, estão sendo mantidas 
durante todo o período de execução do serviço; 
 
Conhecer e cumprir todas as recomendações constantes na PT e seus anexos; 
 
Realizar somente o trabalho especificado na PT, cumprindo as recomendações de 
segurança e mantendo a ordem, limpeza e arrumação do local durante o período de 
execução do trabalho; 
 
Manter afixada a PT e demais documentos de modo visível onde está sendo realizado o 
trabalho. 
 
Quitação 
Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou da jornada de trabalho do 
requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou seu substituto, a fim 
de efetuar o encerramento da mesma. Em caso de Permissão com co-emissão, o 
equipamento ou sistema pertence a uma área (coordenação/supervisão); e esta instalado 
em local (área) de outra (coordenação/supervisão), o requisitante deve obter previamente 
a quitação do co-emitente. 
 
 
 
 
 
 
 
Lembre-se 
A etiqueta AZUL deve ser retirada pelo requisitante que a 
afixou quando o trabalho for concluído. A etiqueta 
AMARELA deve ser retirada pelo emitente da PT ou seu 
substituto, após constatar que o trabalho foi concluído. 
 
. 
 
Após o término do trabalho, se for o caso, os dispositivos de advertência e bloqueio 
devem ser removidos, o local deve ser verificado pelo emitente ou seu substituto, pelo co- 
emitente, quando houver, e pelo requisitante, assegurando que todos os equipamentos, 
materiais e ferramentas usados na execução do serviço tenham sido retirados da área, 
bem como que os resíduos gerados tenham sido encaminhados para disposição 
adequada, mantendo o local em condições satisfatórias de ordem, limpeza e arrumação. 
 
Arquivamento 
Quando envolver trabalhos no interior de espaços confinados (NR 33), o arquivamento 
deve ser pelo período de cinco (05) anos bem como e em instalações marítimas para 
trabalho de construção e reparo naval (NR 34). 
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Em instalações terrestres para serviços em elementos críticos de segurança operacional: 
período mínimo de dois (02) anos, conforme Resolução ANP nº 2 de 14.01.2010. 
 
 
IMPORTANTE 
Para os demais casos em instalações marítimas e em 
instalações terrestres: a unidade deve definir o período de 
arquivamento, considerando prazos compatíveis com a 
relevância do serviço a ser executado. 
 
 
 
 
Auditoria 
É desenvolvido um programa de auditoria de PT visando avaliar e melhorar, de forma 
contínua, a conformidade legal com os requisitos estabelecidos pela Norma PETROBRAS 
N–2162 e padrão PETROBRAS PE-1PBR-00210-0. 
 
Esta atividade é desenvolvida pelo Profissional de Segurança da Unidade Marítima que 
realiza a auditoria de campo e documental fornecendo todas as informações ao Gerente 
da Instalação. 
 
A documentação gerada no processo de intervenção é arquivada de forma a possibilitar 
que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos equipamentos ou sistemas, 
auditores ou demais interessados, ter conhecimento dos trabalhos realizados. 
 
Os desvios identificados nas auditorias devem ser submetidos a analise critica; ter plano 
de ação elaborado e serem divulgados. 
 
A unidade marítima deve auditar sua sistemática de PT durante a execução dos trabalhos 
(Auditoria de Campo) e as PT já encerradas (Auditoria documental), verificando no 
mínimo: 
- Assinatura dos envolvidos; 
 
- Data e duração do trabalho; 
 
- Preenchimento dos campos do formulário; 
 
- Realização da APN-1 e APN-2, bem como o nível de qualidade destas análises 
(enfoque, análise e recomendações); 
- Indicação dos EPI necessários para o trabalho; 
 
- Acompanhamento e controle dos trabalhos simultâneos; 
 
- Registros das verificações periódicas; 
 
- Encerramento da PT. 
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Sistemática de PT simplificada 
A Unidade deve regulamentar a aplicação da Norma N-2162, assim como elaborar 
formulários e listas de verificação, de acordo com as suas próprias características, 
mantidas as diretrizes básicas contidas nesta Norma. 
Permissão para Trabalho(renovada) 
Caso o trabalho tenha prosseguimento nos dias posteriores, é permitido que a PT seja 
renovada para o mesmo requisitante. Nesse caso o emitente deve reavaliar diariamente as 
condições do trabalho e seu planejamento antes de sua liberação no local de execução 
realizando o registro na PT. 
 
 
Para que seja adotada esta sistemática de emissão de PT, devem ser atendidos os 
seguintes requisitos: 
 
 
a) Esta renovação deverá ser feita diariamente no local do serviço, com a presença 
de todos os envolvidos na liberação; 
b) A equipe que participou da liberação da PT não poderá ser alterada; 
c) Caso haja qualquer alteração na equipe executante, a PT deverá ser quitada e 
para dar continuidade ao trabalho, uma nova PT deverá ser emitida. 
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Permissão para Trabalho Rotineiro e 
Específico 
Trabalho frequente, com baixo potencial de risco, realizado de forma sistemática, em área 
e equipamentos previamente definido e em condição normal de operação. 
 
 
Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os 
seguintes requisitos: 
 
 
a) Os trabalhos a serem classificados como rotineiros específicos devem ser 
relacionados pelo gerente da instalação; 
b) Deve ser realizada análise de risco que evidencie as medidas de controle e as 
limitações de execução destes trabalhos; 
c) Com base nos dados da análise de risco, deve ser elaborado procedimento 
específico para a execução destes trabalhos; 
d) A análise de risco e o procedimento específico para a execução do trabalho devem 
ser encaminhados à gerência de SMS para validação; 
e) Após validação da gerência de SMS, o gerente da instalação deve autorizar a 
aplicação da sistemática de TRE; 
f) A análise da simultaneidade na reunião de planejamento dos trabalhos também é 
aplicável ao TRE; 
g) A execução do TRE deve ser autorizada pelo responsável pelo equipamento, 
sistema ou área, a quem cabe fazer o registro do seu início e término; 
h) Os responsáveis pelo equipamento, sistema ou área devem certificar-se que os 
trabalhos mediante TRE são realizados em conformidade com os respectivos 
procedimentos específicos; 
i) A autorização para execução de TRE pode estar contida em ordens de 
manutenção, formulário específico ou outros meios estabelecidos pela unidade; 
j) Os trabalhos objetos de TRE devem ser submetidos à análise crítica com 
periodicidade a critério da unidade e, havendo mudanças, o processo de 
aprovação da TRE deve ser refeito. 
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Área Liberada 
 
Autorização dada por escrito para área ou local com limites geográficos estabelecidos, 
onde, por tempo determinado, fica dispensado a emissão de Permissão para Trabalho. 
Para queseja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os 
seguintes requisitos: 
 
 
a. A AL deve ser requisitada por escrito ao gerente da instalação pelos responsáveis pela 
manutenção, construção e montagem; 
b. A AL deve ser emitida em formulário específico, pelo gerente da instalação, somente 
após a realização de uma análise de riscos e inspeção conjunta pelo representante da 
operação, gerente da instalação, requisitante e profissional de segurança; 
c. O escopo da AL deve ser definido (ex.: tipos de trabalho, ferramentas a serem 
utilizadas, atividades a serem executadas, etc.); 
d. A AL não deve abranger atividades em que haja requisito de normas 
regulamentadoras para emissão de permissão de trabalho; 
e. A utilização de AL para trabalhos à quente é permitida somente em áreas não 
classificadas e atividades não relacionadas à NR-34 (ex.: preparação de peças, 
caldeiraria, etc); 
f. O formulário de AL deve ser emitido em 2 vias: uma deve permanecer no local da AL e 
a outra em poder do emitente; 
g. A validade da AL deve ser limitada a 1 ano, ao final do qual deve ser emitida nova AL 
após revisão da análise de risco; 
h. Caso haja alguma alteração nos riscos ou no ambiente objeto da AL, a mesma deve 
ser cancelada e os trabalhos ali executados submetidos à sistemática de PT até 
emissão de nova AL com revisão da respectiva análise de risco. 
 
 
 
Formulários: 
 
 
PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE 
CIÊNCIA DE PT 
LIBERAÇÃO DE ÁREA 
PERMISSÃO PARA TRABALHO ROTINEIRO E ESPECÍFICO 
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 1 – APN 1 
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2 
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9 - CUIDADO COM TRABALHO A QUENTE PARA EVITAR PRINCÍPIO 
DE INCÊNDIO 
Conceito 
A NR-34 considera trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem, 
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como 
aquecimento, centelha ou chama. 
 
Medida de proteção e controle 
As medidas de proteção e controle contemplam as de ordem específicas e as de ordem 
geral, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quentes 
e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a esse fim. 
 
Medidas de ordem específicas 
A) Emprego e aplicação da APN-2. 
b) Antes de iniciar os trabalhos inspecionar o local fazendo o registro na PT. 
c) As aberturas, orifícios e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar 
projeção de fagulhas. 
d) Quando definido na PT o, observador deve permanecer no local, até a conclusão dos 
serviços. 
e) O observador deve receber treinamento com carga horária mínima de oito horas. 
 
Medidas de ordem geral 
a) Inspeção preliminar. 
b) Proteção contra incêndio. 
c) Controle de fumos e contaminantes. 
d) Utilização de gases. 
e) Equipamentos elétricos. 
 
Inspeção Preliminar 
 
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de 
modo a assegurar que: 
 
a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes 
combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes; 
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades 
incompatíveis com o trabalho a quente; 
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador qualificado. 
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Proteção Contra Incêndio 
 
Cabe ao empregador adotar as seguintes medidas de proteção e controle contra incêndio 
nos locais onde se realizam trabalhos a quente: 
 
a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndio 
(materiais combustíveis e inflamáveis); 
b) instalar proteção física adequada; 
d) antes de iniciar as atividades observar o entorno; 
e) manter desimpedido e próximo a área de trabalho sistema de combate a incêndio; 
e) sinalização e isolamento do local de trabalho para evitar a circulação de pessoas; 
f) inspeção do local e áreas adjacentes posterior ao trabalho para evitar o princípio de 
incêndio. 
 
Medidas de Boas Práticas 
São medidas legais adotadas visando tornar o local de trabalho seguro para a execução 
das atividades de trabalho a quente. 
 
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser tomada medidas de limpeza, 
ordem e arrumação com a destinação dos resíduos gerados descartados de forma 
correta. 
 
As medidas de boas práticas estão relacionadas a tarefas, equipamentos e sistemas e a 
disciplina operacional. 
 
 
 
BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS A TAREFAS 
 
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- Identificar e avaliar com antecedência os perigos e riscos da tarefa a ser executada de 
modo a prever os recursos necessários (humano e material), inclusive aqueles para 
combater um eventual princípio de incêndio. 
- Planejar as tarefas antes de executá-las. 
- Avaliar com antecedência os riscos da tarefa a ser executada de modo a prever os 
recursos necessários (humano e material), inclusive aqueles para combater um eventual 
princípio de incêndio. 
- Assegurar organização, limpeza da área, recolhimento dos restos de manutenção 
(trapos, madeiras, lubrificantes...) 
- Verificar existência de canaletas, orifícios, aberturas ou grades por onde possa passar 
fagulhas e borras incandescentedos trabalhos a quente e assim atingir outros ambientes. 
 
BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS A EQUIPAMENTOS E SISTEMAS 
 
 
 
 
 
- Remover isolamentos térmicos, proteger e resfriar sempre que for realizar corte e ou 
solda. 
 
- Verificar existência de vazamentos, sobreaquecimento, ausência de isolamento térmico, 
material inflamável ou combustível nas proximidades. 
 
- Proteção dos isolamentos de equipamentos ao encerrar o trabalho. 
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BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS À DISCIPLINA OPERACIONAL 
 
 
- Antes de iniciar as atividades verificar existência de vazamento e ou presença de 
material combustível no local e adjacências. Seja proativo! 
 
- Não obstruir a rota de fuga e a área de acesso aos equipamentos de combate a 
incêndio. O tempo para o início do combate é muito importante! Seja proativo! 
 
Atitude e Comportamento questionador 
 
 
1- Que tipo de acidente pode ocorrer? 
2- Se algo inesperado acontecer o que devo fazer? 
3- Como que este trabalho pode ser feito com mais segurança? 
 
Antes de cada tarefa, pare, pense e faça a coisa certa. 
Na dúvida chame o Profissional de Segurança. 
 
 
 
10- Estudo da Técnica de Análise de Risco 
Sistemática da Análise de Risco 
 
A PT deve ser precedida de uma APN-1 que será realizada por um emitente de PT. Todas 
as perguntas da APN-1 devem ser obrigatoriamente respondidas. Uma resposta 
afirmativa para qualquer uma das perguntas da APN-1 determina a obrigatoriedade de 
realizar a APN-2. Todas as perguntas com resposta afirmativa na APN-1 devem estar 
contempladas no escopo mínimo de realização da APN-2. 
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O grupo para elaborar a APN-2 é constituído pelo 
emitente, profissional de segurança, requisitante e 
co-emitente quando solicitados. 
 
A emissão da PT deve obedecer aos requisitos 
determinados na etapa de planejamento que, por 
sua vez deve ter a participação das pessoas 
envolvidas no processo, que o emitente julgar 
necessário, para a avaliação das atividades 
envolvidas com detalhamento do nível da tarefa, 
cronologia dessas atividades, dos riscos e seus 
controles e, quando for o caso, das mudanças. 
 
 
 
ATENÇÃO 
A APN-1 é válida para toda a duração do trabalho não sendo 
necessária nova APN-1 para trabalhos que terão continuidade nos 
dias seguintes, se mantidas as condições definidas para execução 
do trabalho. 
 
 
 
Responsáveis pelas Análises 
O emitente é a pessoa responsável pela elaboração e emissão da APN-1 e da APN-2. 
Para a elaboração da APN-2 o grupo deve atender os seguintes requisitos: 
a. Pelo menos um dos participantes deve ser capacitado em elaboração de APN-2; 
b. Participação de um representante da área do requisitante da PT e de outras pessoas 
que o emitente julgar necessárias; 
c. Participação do profissional de segurança quando o trabalho for com alto potencial de 
risco, nas instalações marítimas para trabalhos de construção e reparo naval 
assessorando o emitente quanto aos conceitos e à metodologia para avaliação dos 
riscos envolvidos na execução do trabalho; 
d. Conhecimento do manual de operação do sistema/equipamento, dos fluxogramas de 
engenharia (P&ID), da matriz de causa-efeito e dos diagramas unifilares, no caso de 
sistemas elétricos; 
e. Conhecimento dos procedimentos específicos do Manual de Segurança do E&P, 
conforme atividade. 
f. Conhecimento dos cenários dos estudos de risco do processo dos ambientes onde 
serão realizados os trabalhos. 
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Na APN-2 devem ser avaliados, no mínimo, os seguintes perigos: líquido inflamável, gás 
inflamável, substância corrosiva, substância tóxica ou asfixiante, substâncias explosivas, 
faíscas e fagulhas, eletricidade, energia residual, altura, temperaturas extremas, 
superfícies cortantes ou perfurantes, pressões anormais e ruído. 
 
Na APN-2 estes perigos devem ser avaliados em relação: 
 
a. À preparação e à liberação do equipamento, conforme PE-1PBR-00212-0 e 
ou PE-1PBR-00213-0; 
 
b. À execução do trabalho; 
 
c. Ao local de execução e suas áreas adjacentes; 
 
d. Às condições especiais de trabalho, conforme PE-1PBR-00210-0; 
 
e. À ocorrência de trabalhos simultâneos, conforme PE-1PBR-00211-0; 
 
f. Ao retorno à operação. 
 
Os riscos associados aos perigos identificados na APN-2 são considerados como não 
toleráveis, exigindo a adoção de medidas de controle (recomendações). 
 
Caso estas medidas de controle (recomendações) não possam ser implantadas, o trabalho 
não deve ser realizado. 
 
 
 
 
 
 
LEMBRE-SE 
 
Para os trabalhos com APN-2, é obrigatória a realização de verificação periódica, 
pelo emitente, além das inspeções para liberação e quitação da PT. 
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Técnica de análise de risco 
 
 
 
 
 
É a análise do cenário relacionado ao trabalho que consiste 
na identificação do perigo, avaliação e controle do risco de 
uma determinada atividade, com base na avaliação dos 
trabalhadores, que possa resultar em um cenário de acidente 
 
Este estudo orienta e estabelece a maneira correta de como 
elaborar uma APN-1 e APN-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIGA AS INSTRUÇÕES DE 
SEGURANÇA CORRETAMENTE 
APLICANDO AS MEDIDAS DE 
CONTROLE AO EXECUTAR O 
TRABALHO. 
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6 
 
 
Fator Segurança 
 
 
Um programa de segurança para ser eficaz deve ser 
constituído de três “pilares”. 
Na fase de antecipação a APN-1 e APN-2 são as principais 
ferramentas utilizadas na prevenção. 
 
 
 
 
FATOR SEGURANÇA 
 
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6 
 
 
Etapas da Análise de Risco 
 
 
 
A análise de risco consiste em três etapas 
distintas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAR O PERIGO 
 
 
AVALIAR OS RISCOS 
 
 
 
CONTROLE DOS RISCOS 
 
 
 
QUAIS SÃO 
OS PERIGOS ? 
ONDE ESTÃO OS 
RISCOS ? 
 
 
 
 
QUAIS SÃO AS 
MEDIDAS DE 
CONTROLE? 
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6 
 
 
Definições 
 
 
 
PERIGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RISCO 
É a fonte ou uma situação com 
potencial para provocar danos 
em termos de lesão, doença, 
prejuízo à propriedade, dano no 
meio ambiente ou uma 
combinação destes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES 
DE SEGURANÇA 
É a combinação da 
probabilidade de ocorrência e 
das consequências de uma 
determinada atividade 
perigosa. 
 
 
Indicação de medidas de 
segurança aceitáveis e 
toleráveis para execução do 
trabalho de forma a evitar 
danos as pessoas, ao meio 
ambiente e a continuidade 
operacional. 
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6 
LEGENDA: VALORES DOS RISCOS 
VRD Valor de risco 
 
VRM Valor de risco 
VRS Valor de risco Sério 
VRC Valor de risco Crítico 
 
 
 
Quadro da Matriz de Riscos 
 
 
 
 
PERIGO 
Estado potencial para a 
ocorrência de lesão as 
pessoas, impacto ao meio 
ambiente e a continuidade 
operacional. 
(EXISTE OU NÃO EXISTE) 
 
RISCO 
Associação entre probabilidade de acontecer 
e deste perigo se materializar e o grau de 
severidade da sua conseguência. 
(PROBABILIDADE DE OCORRENCIA E 
CONSEGUÊNCIA) 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS 
 
 
MATRIZ DE RISCO 
 
CONSEQUÊNCIA 
 
IV IV-D IV-C IV-B IV-A 
III III-D III-C III-B III-A 
II II-D II-C II-B II-A 
I I-D I-C I-B I-A 
D C B A 
 
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 
termos 
 
 
 
 Desprezível 
 VRB Valor de risco 
 Baixo 
 
 Moderado 
CATEGORIA DE FREQÜÊNCIA: 
A = Frequente-Possível de ocorrer (Ocorrido antes, mais de uma vez) 
B = Razoavelmente Provável - Esperado de ocorrer 
C = Remota - Provável de ocorrer 
D =. Extremamente remota - Não esperada de ocorrer 
CATEGORIA DE SEVERIDADE (CONSEQUENCIA): 
I = Desprezível - Não degrada sistema nem causa lesão. 
II = Limítrofe - Degrada sistema em pouca extensão não causa lesão graves. 
III = Crítica - Danos substanciais ao sistema provocando lesões. 
IV = Catastróficas - Severa degradação ao sistema e ao meio ambiente, resultando em perda total ou ainda em 
lesões graves e morte. 
(Fonte: curso APP / Hazop ministrado por Engº Giovanni) 
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6 
 
 
Estudo da APN-1 e APN-2 
 
 
 
 
APN-1 
Análise de Perigo Nível 1 
 
 
 
 
 
 
Técnica de identificação de perigos 
baseada em uma LV- lista de verificação, 
destinada a orientar a decisão sobre a 
necessidade da elaboração da APN-2. 
 
 
APN-1 
Está ligado diretamente a Lista de Verificação - LV. 
 
 
 
 
 
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6 
 
 
APN-2 
Análise de Perigo Nível 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APN-2 
Técnica de identificação de 
perigos, realizada por uma equipe 
multidisciplinar, para detalhamento 
de ações, para prevenir a 
ocorrência de acidentes durante a 
execução do trabalho ou mitigar as 
suas consequências. 
Está ligado diretamente ao detalhamento de ações. 
 
 
 
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6 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os perigos mínimos identificados devem ser 
considerados: 
Antes, durante, após conclusão do trabalho, e no 
retorno a operação. 
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6 
 
 
 
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6 
 
 
Preenchendo a APN-1 
 
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6 
 
 
Preenchendo a APN-2 
 
 
 
 
 
Número de 
ordem da 
análise (por ex. 
tipo 
número/ano 
Informar o número 
da PT associada 
ao trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informar local 
de realização 
(determinar os 
limites de 
realização); 
listar os 
equipamentos 
envolvidos 
direta ou 
indiretamente 
no trabalho. 
(Exemplo: 
V-230.06). 
 
 
Descrever os 
procedimentos 
existentes 
necessários para a 
execução segura do 
trabalho. 
 
 
 
 
Descrever de modo abreviado qual o tipo 
de trabalho a ser executado, em que 
equipamento ou máquina etc. Quando 
envolver equipamentos que possuam 
TAG, os mesmos devem ser informados. 
Deve incluir desde a retirada de operação 
até o retorno à operação do equipamento. 
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Quando aplicável, deve ser elaborado um croqui simples sobre a área 
de execução do trabalho, com a disposição dos equipamentos, 
ventiladores e dutos exaustores limites de realização, zonas de 
controle, equipamentos de proteção (extintor, canhões etc.), rotas de 
fuga, ponto de disposição de resíduos etc. ESTE CAMPO NÃO DEVE SER 
UTILIZADO PARA TRANSCRIÇÃO DE FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA, 
INSTRUMENTAÇÃO ETC. 
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QUAIS SÃO 
OS PERIGOS? 
 
ONDE 
ESTÃO OS 
RISCOS? 
QUAIS SÃO AS 
MEDIDAS DE 
CONTROLE? 
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A tarefa deve ser desdobrada em quantas fases 
sejam entendidas como importantes pela equipe 
que está realizando a análise. Para cada fase, 
descrever a ação que será desenvolvida, de 
maneira a que os principais perigos envolvidos 
possam ser identificados e as suas ações de 
redução de risco possam ser estabelecidas. 
 
 
 
 
 
 
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ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comuns 
a todas 
as fases 
 
Incêndio ou 
Explosão 
 
Presença de 
Inflamáveis e 
Fontes de Ignição 
Contato com 
chama ou 
explosão 
 
Usar fardamento completo do tipo 
resistente a fogo (RF) com camisa 
de manga comprida 
 
R 
 
 
Associados ao 
processo de 
tratamento de gás 
 
 
 
Planta em 
Operação 
 
Lesão de 
Acidentes não 
relacionados a 
sua atividade 
Isolar a área de infuência do 
trabalho – pontos onde pessoas 
não envolvidas possam ser 
lesionadas 
 
R 
Listar os empregados envolvidos 
no trabalho e não permitir a 
presença de empregados que não 
estejam listados 
 
O 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte de Ignição 
 
 
 
 
 
 
Equipamento 
elétrico 
inadequado ou 
chama aberta 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incêndio e Explosão 
Inspecionar equipamentos elétricos 
na área de influência do trabalho 
(raio mínimo de 5m) quanto a 
deficiencia no sistema elétrico para 
área classificada – em caso de 
dúvida desligar e travar aberto os 
circuitos 
 
 
O 
Verificar serviços simultâneos com 
fonte de ignição (chama aberta, 
esmerilhadeira), devem ser 
paralisados em um raio de ação 
minimo de até 15m; 
 
 
O 
Utilizar desparafusadeira 
pneumática, em caso de uso de 
chave de impactoa mareta deve 
ser do tipo não centelhante, 
atenção contra o despreendimento 
de rebarba. 
 
 
R 
Presença de H2S no 
local de trabalho 
Condensado 
contaminado com 
H2S no interior do 
vaso 
 
Intoxicação 
 
Drenar vaso para o sistema de 
drenagem contaminada fechada 
 
O 
ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isolar 
o Vaso 
 
 
 
 
Alta Pressão 
 
 
 
 
Perda de 
contenção 
 
 
 
Jato de gás, 
lançamento de 
empregado sobre 
estruturas 
Alterar regime de operação 
conforme previsto no planejamento 
de parada do vaso. Confirmar 
despressurização com a abertura 
de vent para atmosfera. Atenção 
quanto a liberação de H2S no jato 
expelido. Atender localização das 
raquetes previstas no Plano de 
Isolamento – número e classe de 
pressão 
 
 
 
 
O 
 
 
 
 
Gas natural liberado 
para atmosfera 
 
 
 
 
Perda de 
Contenção 
 
 
 
 
Inalação de gás 
Instalar ventilação exaustora junto 
aos pontos de abertura para 
instalação de raquetes – reduzir 
concentração de H2S no local de 
trabalho. 
Monitorar o ambiente no ponto de 
abertura do flange, caso oxigênio 
abaixo de 19%, inflamabilidade 
acima de 5% ou H2S acima de 4 
ppm, parar o trabalho, e 
incrementar a ventilação diluidora 
 
 
 
 
R 
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ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
 
III 
 
 
 
 
Abrir boca 
de visita 
para 
inspeção 
 
 
 
Alta pressão 
 
 
 
Processo 
 
Atingido por jato de 
fluído ou 
deslocamento da 
BV 
Instalar ventilação exaustora junto 
aos pontos de abertura - reduzir 
concentração de H2S . Envolvidos 
na abertura devem utilizar máscara 
de ar mandado com cilindro de 
fuga e roupa de PVC contra 
respingos 
 
 
R 
 
 
Gás natural 
 
Liberação do 
interior do vaso – 
pressão residual 
 
Inalação de gás 
asfixiante 
Verificar despressurização do vaso, 
só iniciar o processo de remoção 
dos parafusos da BV após 
certificar-se da ausência de 
pressão no interior do vaso. 
 
 
R 
ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
IV 
 
Entrada no 
vaso para 
Inspeção e 
coleta de 
amostra 
antes da 
limpeza 
interna 
 
 
Entrada em espaço 
confinado 
 
 
Entrada no vaso 
contaminado 
 
 
Intoxicação 
Aplicar procedimento para entrada 
em espaço confinado – observador 
e cabo de resgate . Usar mascara 
facial com ar mandado com cilindro 
de fuga e roupa impermeavel 
resistente a òleo e água; 
 
 
TS 
Estrutura 
pontiagudas ou 
cortantes 
Internos no 
interior do vaso 
Lesão nos membros 
superiores 
 
Usar de mangas de raspa 
 
IE 
ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
V 
 
Efetuar 
remoção dos 
resíduos 
internos, 
antes da 
lavagem 
interna 
 
 
 
Gases inflamáveis, 
tóxicos e resíduos 
perigosos 
 
 
 
 
Interior do vaso 
 
 
 
Incêndio e 
Explosão, contato 
com a pele 
Inundar o vaso com água para 
remoção do gás interno. Atenção 
com os locais dos vents (local para 
dissipação segura dos gases 
inflamáveis e tóxicos. Realizar este 
processo até reduzir explosividade 
abaixo de 10% do LII. Utilizar roupa 
resistente a resíduos de óleo e 
água 
 
 
 
R 
Gás natural 
Gás residual no 
interior do vaso 
Inalação de gás 
asfixiante 
Usar mascara facial com ar 
mandado com cilindro de fuga; 
 
ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
VI 
 
 
 
 
Lavar vaso 
internamente 
 
 
 
Gás natural 
 
 
Gás residual no 
interior do vaso 
 
 
Inalação de gás 
asfixiante 
Usar mascara facial com ar 
mandado com cilindro de fuga; 
Assegurar que o suprimento de ar 
para a máscara é de uma fonte de 
ar limpo e que os filtros e 
umidificador do sistema estão 
adequados 
 
 
R + TS 
 
Resíduos perigosos 
Vaso 
contaminado 
internament
e 
Contato de resíduos 
de óleo com a pele 
Utilizar roupa resistente a resíduos 
de óleo hermetica – empregado e 
observador 
 
R 
ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
VII 
 
Montar 
andaime 
interno ao 
vaso 
Estrutura 
pontiagudas ou 
cortantes 
 Lesão nos membros 
superiores 
Uso de mangas de raspa e luvas 
de raspa 
 
MA 
Particulas em 
suspensão 
Ventilação 
localizada 
Projeção de 
partículas nos olhos 
Utilização de óculos de segurança 
com lente transparente 
 
MA 
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ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
VIII 
 
 
Inspeção 
Interna 
 
 
Atmosfera confinada 
e perigosa 
 
 
Trabalho em 
espaço confinado 
 
 
Asfixia, Intoxicação, 
lesão na pele, morte 
Manter ventilação e exaustão no 
vaso – com vazão suficiente para 6 
trocas da atmosfera interna por 
hora – Atenção para locais de 
liberação do ar (contaminar) e da 
admissão do mesmo 
(contaminação) 
 
 
IE 
ITEM 
Nº 
FASE DA 
TAREFA 
 
PERIGOS 
 
CAUSAS 
 
POSSÍVEIS EFEITOS 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
IX 
 
Desmontar 
andaime 
interno 
Estrutura 
pontiagudas ou 
cortantes 
 Lesão nos membros 
superiores 
 
Uso de mangas de raspa 
 
MA 
Particulas em 
suspensão 
 
Ventilação interna 
Projeção de 
partículas nos olhos 
Utilização de óculos de segurança 
com lente transparente e proteção 
lateral 
 
MA 
 
 
Descreva neste campo todos os EPI que serão 
necessários para a execução segura do trabalho e os 
requisitos necessários para o uso correto destes EPI. 
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Listar as ferramentas e equipamentos envolvidos e os 
requisitos de segurança relativos às ferramentas e 
equipamentos envolvidos na execução do trabalho. 
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Estes campos devem ser preenchidos pelas pessoas que 
elaboraram e revisaram esta análise. 
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11- Liberação de Trabalhos Simultâneos - Estudo do Padrão PE-1PBR-00211-0 
Objetivo 
 
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para a liberação de trabalhos 
autorizados e procedimentos operacionais, rotineiros ou não, que possam interagir 
quando executados no mesmo intervalo de tempo em uma instalação. 
 
 
IMPORTANTE ►Deve ser analisada a incompatibilidade entre os produtos 
simultaneamente utilizados em serviços diferentes executados num mesmo local. 
 
Métodos 
 
A liberação de trabalhos simultâneos deve ser aprovada pelo gerente da instalação, após 
reunião de simultaneidade onde tenham sido avaliados os trabalhos planejados para a 
execução na instalação, com participação dos coordenadores e supervisores das áreas 
envolvidasnas atividades programadas, do profissional de segurança, dos responsáveis 
pela fiscalização ou execução dos trabalhos e, a critério do gerente da instalação, de 
outras pessoas envolvidas no processo de liberação e acompanhamento dos trabalhos. 
 
Reunião de Simultaneidade 
Nesta reunião os seguintes itens devem ser avaliados: 
a) Capacidade da instalação em suportar a execução dos trabalhos 
simultaneamente; 
b) Equipamentos e sistemas de combate a incêndio, sistemas de 
detecção e alarme e demais sistemas críticos; 
c) Potencial de risco do local de execução do trabalho; 
d) Riscos potenciais de cada trabalho, inclusive considerando a gestão de 
mudanças; 
e) Interferência entre os trabalhos, os sistemas e as rotinas operacionais; 
f) Aplicação da sistemática de autorização e planejamento, conforme PE- 
1PBR-00210-0; 
g) Duração do trabalho. 
 
 
 
IMPORTANTE ►O controle da execução dos trabalhos simultâneos deve ser feito pelo 
gerente da instalação ou pessoa por ele designada. 
 
No anexo A do PE-1PBR-00211-0 é apresentado um modelo de planilha para o controle 
destes trabalhos. 
 
Esta planilha deve ser arquivada por um período mínimo de 30 dias. 
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Quem autoriza a liberação de trabalhos 
simultâneos? 
A quantidade de trabalhos simultâneos a ser acompanhada por um emitente ou pessoa 
por ele designada deve ser compatível, entre si, com as demais atividades exercidas pelo 
mesmo, a complexidade da instalação, o seu grau de automação e a distribuição espacial 
das áreas críticas. 
 
Deve ser atendida a limitação do nº de PT estabelecido no PE-1PBR-0210-0. 
 
IMPORTANTE ►Somente o gerente da instalação deve autorizar a liberação de 
trabalhos simultâneos extraordinários que surjam ao longo do dia e que não tenham sido 
avaliados na reunião de planejamento dos trabalhos. Esta autorização deve ser registrada 
na PT, devendo ser endossada pelo gerente da instalação. 
 
Para as instalações que tenham implantado controle eletrônico dos trabalhos simultâneos, 
com autorização no próprio sistema, fica dispensada a assinatura e endosso do gerente no 
corpo da PT. 
 
 
 
IMPORTANTE ►Numa determinada área ou sistema; uma vez identificadas 
incompatibilidades que impeçam a execução simultânea de dois trabalhos fisicamente 
próximos (Exemplo: abertura de equipamento classe A e trabalho a quente com uso ou 
geração direta de chamas ou centelhas), deve ser estabelecida a prioridade de execução 
desses trabalhos que, em hipótese alguma, devem ser executados simultaneamente. 
 
Neste caso, o responsável pela emissão da segunda PT deve certificar-se do encerramento 
da primeira PT junto ao responsável pelo controle dos trabalhos simultâneos. 
 
 
 
IMPORTANTE ►Em instalações marítimas flutuantes, enquanto o sistema de lastro 
estiver inoperante, não é permitido liberar nenhum outro trabalho a bordo, exceto aqueles 
relacionados ao retorno à normalidade deste sistema. 
 
Nos casos em que seja necessário intervir no sistema fixo de proteção contra incêndio de 
uma determinada área, não é permitido liberar nesta área trabalhos com risco potencial 
de incêndio, até que este sistema retorne a sua operação normal ou que sejam providas 
alternativas tecnicamente adequadas para o combate a incêndio. 
 
Quando for necessário inibir sistemas de detecção de incêndio e alarme em uma área da 
instalação para a realização de trabalhos, deve ser evitada a inibição simultânea dos 
sistemas de detecção de incêndio e alarme em áreas contíguas. 
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Planilha de Controle de Trabalhos 
Anexo A 
 
 
 
 
 
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12- Preparação e Liberação de Equipamentos – Estudo do Padrão PE-1PBR-00212-0 
Objetivo 
 
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para a preparação e liberação de 
equipamentos e sistemas para intervenção. 
 
 
Ferramentas 
 
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a 
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas 
condições de uso. 
 
Os dispositivos de isolamento tais como; raquetes e flanges cegos; devem ser adequados 
à classe de pressão do equipamento ou sistema. 
 
Para áreas classificadas, os dispositivos de iluminação e os instrumentos de medição 
devem ser certificados para uso em atmosferas explosivas. 
 
Os equipamentos dotados de tampa com dobradiça; devem ter sua trajetória e área de 
ação delimitada no piso; através de sinalização de advertência, não sendo permitida a 
permanência de pessoas nesta área. 
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Métodos 
Deve ser avaliada a possibilidade de programar a execução do trabalho durante parada. 
 
Planejamento e Autorização 
 
 
A preparação e liberação de um equipamento ou sistema devem ser precedidas de 
autorização e planejamento, conforme PE-1PBR-00210-0. 
O planejamento deve contemplar as etapas de liberação, execução do trabalho e o 
retorno à operação do equipamento ou sistema após a intervenção. 
As instalações devem elaborar procedimentos operacionais específicos para cada etapa 
da preparação dos equipamentos ou sistemas. 
Nos Anexos A e B são apresentadas as planilhas para definição prévia do responsável 
pelo planejamento e do nível de aprovação gerencial requerido para intervenções em 
sistemas pressurizados em instalações marítimas e terrestres respectivamente. Nestes 
anexos também são apresentados os critérios para autorização do trabalho e as 
instruções de preenchimento da planilha. 
 
A liberação de trabalhos em locais que possam conter gases ou vapores inflamáveis 
devem atender condições definidas em análise de risco específica para cada trabalho e 
local acrescido das seguintes orientações básicas: 
a) em qualquer local da instalação, sempre que for detectada atmosfera de gases ou 
vapores inflamáveis deve-se paralisar o trabalho, sair do local e comunicar a liderança 
imediata da Operação; 
b) a Operação deverá analisar e avaliar a condição de segurança operacional, definir as 
ações a serem tomadas e não permitir a entrada de nenhum trabalhador em atmosfera 
inflamável. 
Notas: 
1- Espaços confinados deve ser atendido o PE-1PBR-00214-0; 
2- Trabalhos a quente deve ser atendido o PE-1PBR-00232-0. 
Deve ser avaliada a possibilidade da presença de sulfeto de ferro, de incrustações 
contendo substâncias radioativas (NORM) e da ocorrência de eletricidade estática. Para 
vasos de pressão e tanques de armazenamento deve ser seguida a N-2111. 
Quando aplicável, para a execução de trabalhos em locais e equipamentos protegidos por 
CO , deve ser providenciada a inibição e o travamento do acionamento do sistema de 
2 
proteção por CO . 
2 
Quando for identificada a necessidade de inibir sistemas de detecção e alarme para a 
realização do trabalho, devem ser atendidos os requisitos do PG-1E1-00434. 
Retirada de Operação 
 
O equipamento ou sistema que sofrerá intervenção deve ser retirado de operação 
segundo procedimentos operacionais específicos da instalação, atentando-se para a 
existência de energias residuais. 
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Drenagem e Despressurização 
O equipamento ou sistema deve ser drenado e despressurizado, empregando 
procedimentos operacionais específicos da instalação, verificando se vents e drenos 
estão abertos e desobstruídos. 
 
Na despressurização, os gases e vapores devem ser enviados para a tocha ou para local 
seguro, após avaliação das condições de dispersão atmosférica. 
 
Na despressurização de substâncias inflamáveis, as fontes de ignição nas proximidades 
devem ser identificadas e controladas. 
 
Antes de iniciar a abertura do equipamento/sistema, deve ser observada a indicação de 
pressão zero em manômetros. 
 
Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa 
despressurização para vent atmosférico. 
 
Nota: Quando houver a possibilidade de existência de pressão trapeada durante abertura 
do equipamento, tal condição deve ser contemplada na APN-2 do trabalho. 
 
Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa 
despressurização para vent atmosférico. 
 
Na despressurização, o range dos manômetros utilizados para monitoramento da pressão 
2 
residual deve ser de 0 a 1 kgf/cm , ou de acordo com norma específica para o sistema a 
ser despressurizado, desde que permita o registro de valores abaixo de 1 kgf/cm². 
 
Sistemática para Bloqueio de Fluxo 
Deve ser elaborado um plano de isolamento de energias na fase de planejamento da 
intervenção, conforme N-2162 e atendendo aos requisitos descritos nos itens seguintes. 
 
Este plano deve compreender o Isolamento, Duplo Bloqueio com Dreno Intermediário e 
Bloqueio Simples, respeitar a hierarquia e limitações descritas anteriormente e considerar 
os critérios de autorização contidos nos Anexos A e B; 
O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente 
identificado e delimitado. No Anexo C é apresentado o Plano de Isolamento a ser 
elaborado para intervenção em sistemas pressurizados; 
Nota: 
Caso o planejamento da intervenção prever a realização de testes com retirada provisória 
dos dispositivos de manobra, isolamento e travamento, além do Plano de Isolamento da 
intervenção deve ser elaborado um Plano de Isolamento complementar e específico para 
o teste conforme anexo D. 
Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar a existência de modificações 
realizadas no equipamento ou sistema. 
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94 
 
 
 
 
Isolamento 
 
 
Antes da abertura do equipamento que sofrerá intervenção, as linhas de entrada e saída 
devem ser isoladas por meio de inversão de figura oito ou inserção de flanges cegos ou 
raquetes (isolamento positivo), instalados o mais próximo possível do equipamento; 
 
Notas: 
1- No caso de utilização de flanges cegos ou raquetes, esses devem ser compatíveis com 
a classe de pressão da linha e do equipamento a ser isolado; 
2- Na fase de abertura e fechamento de flanges e instalação e remoção de dispositivos de 
isolamento é permitido o uso de ferramentas pneumáticas e hidráulicas para extrair e 
recompor os conjuntos de porcas e parafusos. 
 
É aceitável aplicar o fechamento e bloqueio de dispositivo de manobra (válvulas) no lugar 
do isolamento positivo somente quando a aplicação do dispositivo mecânico de 
isolamento (flange cego ou raquete) oferecer risco maior do que a atividade a ser 
realizada (ex. troca de elemento filtrante em linha). Nessa situação devem ser atendidas 
as seguintes condições: 
 
a) devem ser avaliados o tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro 
da linha, interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção; 
b) os riscos associados, bloqueios e cuidados adicionais devem ser estar contemplados 
em procedimento de trabalho específico; 
c) o gerente da instalação e o coordenador ou o supervisor da área devem estar cientes e 
de acordo com o procedimento a ser adotado registrando formalmente sua aprovação; 
d) deve ser realizado o travamento e sinalização das válvulas para execução do trabalho. 
 
 
Bloqueio Duplo 
 
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges, 
inserção de raquetes ou inversão de figura oito, será permitida a utilização de duplo 
bloqueio por dispositivo de manobra com dreno intermediário, desde que não seja 
prevista a entrada de pessoal no equipamento sob intervenção. 
 
Notas: 
 
1- Para isolamento e bloqueio de tanques de carga de FPSO, FSO e FPU deve ser 
seguido o PE-1PBR-00215-0; 
 
Nos casos entrada de pessoal e inexistência de pontos onde possam ser instalados 
flanges cegos ou raquetes, deve ser criado um procedimento específico com base nas 
recomendações de análise de riscos, conforme N-2637. 
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Bloqueio Simples 
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges, 
inserção de raquetes, inversão de figura oito ou de realizar duplo bloqueio por dispositivo 
de manobra com dreno intermediário, pode ser aceito o bloqueio simples 
excepcionalmente para execução de trabalhos a frio e desde que atendidas as seguintes 
condições: 
 
a) trabalhos a quente realizados simultaneamente, que constituam condição de risco para 
execução do serviço, devem ser paralisados; 
b) devem ser avaliados o tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro 
da linha, interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção; 
c) o gerente da instalação e o coordenador ou o supervisor da área devem estar cientes e 
de acordo com o procedimento a ser adotado; 
d) devem ser previstas boas condições de ventilação; 
e) em caso de presença de gás tóxico, os trabalhadores envolvidos na operação devem 
estar munidos de equipamentos de proteção respiratória independentes; 
f) deve ser realizado o travamento e sinalização da válvula para execução do trabalho. 
 
Bloqueio Elétrico 
As ações para desenergização, aterramento, bloqueio e etiquetagem dos equipamentos, 
seus acionadores e painéis elétricos devem seguir Plano de Isolamento Elétrico e critérios 
estabelecidos no PE-1PBR-00213-0. 
 
Antes de iniciar o trabalho, a botoeira de partida do motor elétrico deve ser acionada, a 
fim de checar que o circuito de alimentação esteja desenergizados. 
 
 
 
Limpeza 
 
 
 
Quando necessária, a limpeza do equipamento ou sistema deve ser realizada conforme 
procedimento operacional específico da instalação e tipo de produto. 
Quando a limpeza for realizada através da injeção de água ou vapor d’água, o sentido do 
fluxo deve ser do ponto mais baixo do equipamento para o ponto mais elevado. No caso 
de injeção de água, deve-se certificar que a estrutura de sustentação esteja dimensionada 
para isto 
Caso não seja prevista a etapa de limpeza, os riscos devem ser avaliados quanto à 
necessidade de purga e inertização, que devem ser realizadas de acordo com 
procedimento operacional específico da instalação e tipo de produto. 
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Grau de Classificação: Corporativo 
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Liberação do equipamento para 
intervenção 
a) Quando for assegurado que esteja drenado, despressurizado, bloqueado e limpo, 
conforme previsto neste padrão; 
 
b) Quando todas as PT relacionadas à preparação e liberação do equipamento ou sistema 
foram quitadas. 
 
Retorno à operação 
Para o retorno à operação,devem ser adotados os procedimentos operacionais 
específicos da instalação, verificando-se a necessidade de inertização do equipamento ou 
sistema. 
 
Deve ser reinstalado o tampão (cap) roscado nas extremidades de drenos e suspiros 
(vents), conforme a N-108. 
 
As unidades devem implantar em suas instalações sistemáticas para inspeção e 
adequação dos drenos e suspiros aos requisitos da N-108. 
 
 
 
Condições Específicas 
 
 
 
Para trabalhos de substituição de cilindros pressurizados (ex: CO2) o disposto nos itens e 
seus subitens não é aplicável. 
 
Os critérios de bloqueio para substituição de cilindros pressurizados devem ser 
estabelecidos em procedimento específico do sistema, conforme especificações do 
projeto e fabricante. 
 
Trabalhos em máquinas e equipamentos que possuam partes móveis possíveis de serem 
acessadas durante intervenção somente devem ser realizados mediante critérios de 
bloqueio estabelecidos em procedimento específico da instalação. 
 
Condições específicas não previstas neste padrão devem ser encaminhadas ao 
SMS/IE&P/SG para avaliação da pertinência de sua inclusão no Manual de Segurança. 
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Autorização para intervenção em sistemas 
pressurizados em instalação marítima 
Anexo A 
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Grau de Classificação: Corporativo 
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Anexo A 
 
 
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Matriz de Isolamento - Anexo C 
 
 
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Matriz de Isolamento - Anexo D 
 
 
 
 
 
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Grau de Classificação: Corporativo 
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 Regras de Ouro 
 
 
 
 
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Grau de Classificação: Corporativo 
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Grau de Classificação: Corporativo 
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Considerações finais da Gerência de Segurança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O EXEMPLO NÃO É A MANEIRA 
PRINCIPAL DE INFLUENCIAR OS 
OUTROS. É A ÚNICA MANEIRA 
POSSÍVEL.” 
Albert Schweitzer 
 
 
 
 
 
 
 
 
O seu aprendizado não termina aqui, procure no seu local de trabalho buscar 
informações e esclarecimentos sobre Segurança, Meio Ambiente e Saúde com 
o seu Supervisor, Requisitante experiente e com o Profissional de 
Segurança, com certeza eles terão o maior interesse em tê-los na sua 
equipe de SMS. 
 
 
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Gerência de Segurança 
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Considerações Finais do Instrutor 
 
 
 
Neste estudo, você teve a oportunidade de conhecer assuntos novos e ampliar o seu 
conhecimento acerca da Sistemática de Emissão e Requisição de Permissão para Trabalho. 
 
Caso ainda tenha dúvidas, busque o instrutor para esclarecê-las, pois como você sabe, 
haverá uma avaliação final única, e seu aproveitamento não poderá ser inferior a 70%. 
 
A sua opinião sobre este treinamento é muito importante. Faça a AVALIAÇÃO DE 
REAÇÃO sincera, após a sua avaliação no computador pelo Sistema TOL. 
Você também pode encaminhar suas críticas e sugestões para a chave CFOP e com 
certeza, elas em muito contribuirão para futuras reformulações do material e da 
metodologia utilizada. 
Desejo a você muito sucesso e que faça uma boa avaliação. 
João Carlos Schettino de Castro – R1DO 
Instrutor 
 
 
 
Bibliografia 
 
Norma PETROBRAS N-2162: - Permissão para Trabalho 
Padrão SINPEP PE-1PBR-00208-0 - Manual de Segurança 
Padrão SINPEP PE-1PBR-00210-0 - Permissão para Trabalho 
Padrão SINPEP PE-1PBR-00211-0 - Liberação de Trabalhos Simultâneos 
Padrão SINPEP PE-1PBR-00212-0 - Preparação e Liberação de Equipamentos 
NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Desmonte e 
Reparo Naval 
 
 
Lembre-se: 
“Nenhum trabalho será tão urgente e importante 
que não possa ser planejado e executado com 
segurança”.