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P1 - DIREITO PROCESSUAL PENAL II Sergio Rodrigo Almirante da Silva Matrícula: 162228002 1) Em virtude da doutrina e do disposto no §2º do artigo 5º da Constituição Federal de 1988, os tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil têm status de norma Constitucional. Porém há uma controvérsia, o Supremo considera que os tratados têm status supralegal, em que, estão acima das leis (sejam complementares ou ordinárias), e abaixo da constituição. 2) A vedação não é absoluta, em virtude das exceções previstas no Artigo 5° LV CRFB, em que; Prova ilícita pro reo: O acusado obtém, de forma ilícita, a prova da sua inocência, fundamento: Princípio da proporcionalidade ou razoabilidade. E a prova ilícita em legítima defesa: Jurisprudência do STF. 3) O princípio da verdade real, consiste que o Juiz no processo penal não pode se contentar com a verdade formal (verdade trazida ao processo pelas partes), é a busca que o Juiz pode fazer de ofício na obtenção de provas, a fim de chegar o mais perto possível da verdade dos fatos, daquilo que realmente ocorreu, para que assim possa chegar a uma decisão justa. A crítica feita pela doutrina à esse princípio, é que; viola o sistema acusatório, coloca em risco a imparcialidade do Juiz, o Juiz se transforma em acusador, esquece-se da presunção de inocência e Artigo 212 CPP. Logo, segundo a doutrina, só busca a verdade real o juiz que quer condenar. 4) Sim, trata-se de meio de prova nominado. Portanto, excepcionalmente desde que a medida seja necessária para atender às finalidades previstas nos incisos I,II,III e IV do Artigo 185 § 2 CPP, é possível a sua realização. 5) Nemo tenetur se detegere, significa "ninguém é obrigado a produzir prova contra si". Não está previsto expressamente na Constituição, há apenas um exemplo do direito à não autoincriminação, previsto no Artigo 5° LXIII CF. 6) Não, por não observar os incisos LIII, LIV, LV e LVI do art. 5° e o inciso IX do art. 93, da nossa Constituição, o inquérito policial jamais poderá gerar elementos de convicção valoráveis na sentença para justificar uma condenação. Os depoimentos das vítimas e das testemunhas, embora sigam as regras do CPP, no que couber, são tomados pela autoridade policial sem a presença do Ministério Público e da Defesa. Compõem os atos de investigação, desprovidos da garantia de Jurisdição, do contraditório e da ampla defesa, dentre outros. 7) O CPP brasileiro adota como regra o sistema da persuasão racional, porém não adota de forma absoluta tal sistema, existe exceção no mesmo. 8) O exame de corpo de delito direto, é quando a inspeção é feita pelo perito. Já o indireto é quando os vestígios desapareceram e ele é suprido por prova testemunhal. Sim, há controvérsia sobre o tema, no exame de corpo de delito indireto, há uma corrente que diz que este é feito por peritos sem contato com o corpo de delito. Enquanto a outra corrente defende que é simplesmente a prova testemunhal ou outra prova, nesta não há perito. 9) Após a lei n° 11.791/08, o interrogatório passou a ser o último ato de instrução, nos termos do artigo 400 do CPP. Sim, há exceções, por exemplo, lei n° 8.038/90 art. 7°, lei n° 8.666/93 art. 104, e lei n° 11.343/2006 art. 57. 10) C.