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Lucianne Albuquerque| P1 UC3 ▪ USG Tipos de USG: Obstétrica, morfológica, 3D, 4D e 5D. ≠ entre USG obstétrica e morfológica: Geralmente só fazem 2 USG morfológicas, 1 no 1º e outra no 2º trimestre. 1 ecocardíaca e 1 obstétrica com doppler(visualiza bem cordão umbilical e placenta). - Como ocorre o exame: Realiza-se por vias pélvicas e endovaginal. Passa-se um gel líquido na região pélvica ou endovaginal no qual facilitará a visualização da imagem por meio do transdutor. Os exames são separados por trimestres. 1º trimestre(1 a 12 semanas): os objetivos de confirmar a existência de um embrião dentro do saco gestacional e de gravidez intrauterina, visualizar os batimentos cardíacos do feto, identificar precocemente uma gravidez múltipla, estimar a idade gestacional e avaliar possíveis alterações anatômicas do trato ginecológico feminino, como cistos de ovário, miomas, malformações do útero, etc. →Até 12 semanas USG por via endovaginal. →Geralmente recomenda a 1ª USG com 7 semanas. →Confirma gravidez já que muitas mulheres não sabem a DUM ou tem menstruação irregular. →1 a 4ª semana de gravidez: não se vê nada. →Ordem de aparecimento: saco gestacional, vesícula vitelínica, batimentos cardíacos. →A partir de 4,5 semanas aparece o saco gestacional que é anecoico e tem eixos x, y e z no qual calcula o diâmetro médio onde consegue-se dizer quantas semanas de gestação. →Saco vitelínico: “anel”, é temporário e nutre o embrião até aparecimento de placenta. →A partir da 5ª semana já consegue ver a vesícula vitelínica dentro do saco gestacional, fornecendo nutrição ao embrião. E se estiver dentro do útero caracteriza como intrauterina e não ectópica. →Batimentos cardíacos entre 6 e 7ª semana. →Caso as estruturas apareçam tardiamente ou não apareçam há alguma patologia. →Até não aparecer embrião usa comprimento médio do saco, após isso se aparecer embrião CCN. →Se não tiver saco gestacional, só sabe a gestação por β-HCG. IMAGINOLOGIA GESTAÇÃO Lucianne Albuquerque| P1 UC3 Há algumas datações importantes usadas para estimar a idade gestacional como: o tamanho do saco gestacional e, principalmente, uma medida chamada comprimento cabeça-nádega (CCN) são as medições mais usadas para estimar a idade gestacional. A partir da 12ª semana de gravidez :o diâmetro biparietal (DBP), circunferência cefálica (CC) e comprimento do fêmur (CF). OBS: Diâmetro do saco gestacional quando embrião não é visualizado. →CCN: mede o tamanho do feto e de acordo com a tabela vê o tamanho e compara as semanas, se passar de 12 semanas faz outra medição que não seja CCN. Translucência Nucal: que é um exame que avalia a quantidade de líquidos na região da nuca do feto por volta da 12ª semana. Quando aumentada sugere a possibilidade de uma alteração cromossomial, como a síndrome de Down. Também associada a maior frequência de defeitos cardíacos graves, malformações fetais e anormalidades cromossômicas (ex. síndrome de Turner). Com os dados da TN e os resultados das análises sanguíneas, o obstetra pode calcular o risco de doenças cromossomiais do feto. Se o valor estiver muito acima do esperado para a idade, a amniocentese (coleta de líquido amniótico) costuma estar indicada para o diagnóstico definitivo. → A partir do 2 trimestre as USG são feitas por via abdominal. 2º trimestre(13 a 26 semanas): a ultrassonografia deve ser realizada, de preferência entre a 18ª e 24ª semana de gestação, para avaliação da formação anatômica do feto. Este exame é chamado de ultrassom morfológico (ou ultrassonografia morfológica) e é o ultrassom mais importante da gravidez, pois é capaz de detectar malformações do feto. Pode diagnosticar problemas com ovários e útero, tais como tumores da gravidez. Também tem como objetivo: avaliar cada segmento do feto, nº de fetos, posição do feto no útero, localização da placenta(com auxílio de Doppler colorido) e anexos, avaliação de líquido amniótico, cordão umbilical. →Geralmente com 18 semanas é feita a USG morfológica. Já pode ser observado: sexo do bebê, que é algo visual e depende da posição que o bebê está, pode ser visto a partir da 16ª semana e indicado fazer entre 16 e 20 semanas. → A via endovaginal não permite uma boa visualização, pelo tamanho que o feto se encontra, geralmente é feita quando há alguma infecção materna no canal vaginal. →CF final da gravidez melhor que o CCN, pois não há como medir mais. →Já se consegue ver os dedos das mãos e pés. CCN DBP(diâmetro biparietal) é a medida da cabecinha do bebê, sendo a distância entre os ossos parietais(os lados) do crânio. Lucianne Albuquerque| P1 UC3 →Bexiga: anecoica, pois há armazenamento de líquido visto que p rim já funciona e transforma em urina. →Placenta: melhor vista em doppler(fluxo que se aproxima e se afasta do transdutor) pois analisa o fluxo sanguíneo. Indica-se fazer com 20 semanas. Há 4 posições frente ao útero: anterior(+ comum), posterior, lateral direita e lateral esquerda. Há 4 graus de calcificações, quando ↑ grau + ecogenicidade(branco). Placenta prévia: recobre o colo uterino, sangra e descola impedindo o bebê de nascer, pois “tapa” o canal. Lucianne Albuquerque| P1 UC3 →Líquido amniótico: anecoico e mede por bolsões. O volume de líquido amniótico vai aumentando com o decorrer da gravidez, e costuma chegar à sua quantidade máxima por volta de 34 a 36 semanas de gravidez. Nessa altura, você tem entre 800 ml e 1 litro de líquido dentro do útero. Depois disso, o volume vai diminuindo aos poucos, até o bebê nascer. Como é medido: através da ultrassonografia e o especialista faz um cálculo que resulta no índice de líquido amniótico (ILA). No terceiro trimestre, o ILA deve estar entre 5 cm e 25 cm. Um índice abaixo de 7 cm é considerado sinal de alerta, e com menos de 5 cm pode fazer com que os médicos prefiram adiantar o parto. 3º trimestre: a ultrassonografia serve para acompanhar a taxa de crescimento do feto, a localização da placenta do útero, a quantidade líquido amniótico, atividade cardíaca, a vitalidade do feto, a sua posição dentro do útero e a posição do cordão umbilical. Lucianne Albuquerque| P1 UC3 ▪ USG 3D, 4D e 5D Em 3D se tem uma vista para o bebê de três diferentes ângulos; Com 4D é possível ver os movimentos de seu bebê em tempo real e em 3D; A UGS em 5D traz além de um efeito de sombra e profundidade, um tom de pele mais próximo da realidade que deixam as imagens mais realistas. ▪ LIMITAÇÕES DA USG Na ecografia obstétrica existem uma série de fatores externos que condicionam a qualidade da imagem obtida e com ela as possibilidades de diagnosticar uma determinada malformação fetal. Alguns destes fatores são: ➢ Espessura do tecido adiposo da grávida; ➢ Características dos tecidos/pele da grávida; ➢ Quantidade de líquido amniótico presente; ➢ Momento da gravidez em que se faz a ecografia; ➢ Posição do feto durante a exploração; ▪ CONTRAINDICAÇÃO DA USG No 1º trimestre, é contraindicado se tiver infecção ou risco de abortamento. ▪ RM Só se tiver anomalia na USG ou no SNC. A RM na Medicina Fetal foiinicialmente descrita no início da década de 1980. Seu uso para o estudo do feto aumentou progressivamente, principalmente na avaliação do sistema nervoso central (SNC). Geralmente faz em sequência fast em 15 e 20s em apneia. T2: boa visualização e ↓ fluidos e menor movimentação do feto. - INDICAÇÕES: Avaliação de massas inespecíficas toracoabdominais; Má formações do aparelho urinário; Diagnóstico de agenesia de corpo caloso; - CONTRAINDICAÇÃO: contraste com gadolínio. →Não se faz TC em gestante por conta da quantidade de radiação.