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Licenças e Direitos dos Servidores Públicos Municipais de São Gonçalo/RJ

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Aula 02
Legislação Básica p/ Câmara de São
Gonçalo-RJ - Pós-Edital
Autor:
Aula 02
5 de Fevereiro de 2021
10515338729 - MARIANNA DA ROCHA VIANA SANTOS
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Sumário 
Estatuto Servidores Públicos Municipais de São Gonçalo/RJ ........................................................................... 3 
1 – As Licenças ............................................................................................................................................... 3 
1.1 – Licença para Tratamento de Saúde .................................................................................................. 6 
1.2 – Licença à Gestante, à Adotante e a Licença Paternidade ................................................................ 6 
1.3 – Licença por Acidente em Serviço ...................................................................................................... 8 
1.4 – Licença por Motivo de Doença em Pessoas da Família .................................................................... 9 
1.5 – Licença para Serviço Militar Obrigatório .......................................................................................... 9 
1.6 – Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo ................................................ 10 
1.7 – Licença para Tratar de Interesses Particulares ............................................................................... 11 
1.8 – Licença para Desempenho de Mandato Classista .......................................................................... 11 
1.8 – Licença-Prêmio ................................................................................................................................ 12 
2 – As Férias ................................................................................................................................................. 13 
3 – Os Afastamentos .................................................................................................................................... 15 
4 – A Assistência à Saúde............................................................................................................................. 16 
5 – O Direito de Petição ............................................................................................................................... 16 
6 – Regime Disciplinar ................................................................................................................................. 21 
6.1 – Os Deveres dos Servidores .............................................................................................................. 22 
6.2 – As Proibições aos Servidores .......................................................................................................... 23 
6.3 – As Responsabilidades dos Servidores ............................................................................................. 24 
7 – Acumulação de Cargos Públicos ............................................................................................................ 26 
8 – Considerações Finais .............................................................................................................................. 31 
Questões Comentadas .................................................................................................................................... 32 
Lista de Questões ............................................................................................................................................ 38 
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Gabarito ........................................................................................................................................................... 42 
Resumo ............................................................................................................................................................ 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTATUTO SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SÃO 
GONÇALO/RJ 
1 – As Licenças 
Caro aluno, você sabe conceituar licença, para fins de direitos trabalhistas? 
Se não, saiba que licença, de um modo geral, é a autorização para afastamento total do serviço, 
em caráter temporário, concedida ao trabalhador, ao funcionário ou ao servidor público 
obedecidas as disposições legais e regulamentares. 
Pois bem, no serviço público do Município de São Gonçalo/RJ não poderia ser diferente, e seus 
servidores também foram contemplados com o direito a determinadas licenças, previstas nos arts. 
106 a 144 do Estatuto dos Servidores Públicos do Município (Lei Municipal nº. 50/91). 
De acordo com esses dispositivos, podem ser concedidas a esses servidores as seguintes licenças: 
 
 para tratamento de saúde; 
 a gestante, a adotante e paternidade; 
 por acidente em serviço; 
 por motivo de doença em pessoa da família; 
 para o serviço militar obrigatório; 
 para desempenho de mandato legislativo ou executivo; 
 para tratar de interesses particulares; 
 para desempenho de mandato classista; 
 prêmio. 
 
O servidor não poderá permanecer em licença por período superior a 24 meses consecutivos, 
salvo nos casos previstos nos incisos V, VI e VIII deste artigo (para o serviço militar obrigatório, 
para desempenho de mandato legislativo ou executivo e para desempenho de mandato classista). 
É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista nos incisos 
I, II, III e IV deste artigo. 
Art. 106 Conceder-se-á ao servidor licença: 
I - para tratamento de saúde; 
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II - a gestante, a adotante e paternidade; 
III - por acidente em serviço; 
IV - por motivo de doença em pessoa da família; 
 
Ao servidor ocupante apenas de cargo em comissão não serão concedidas as 
licenças de que trata o artigo anterior. 
 
As licenças referidas nos incisos I, II, III e IV do artigo 106, citadas acima, serão concedidas pelo 
órgão médico competente, após a homologação dos respectivos laudos ou atestados, e pelo 
prazo neles indicados. 
Ocorrendo a hipótese de laudo ou atestado gracioso ou de má fé, serão responsabilizados na 
esfera administrativa, civil e penal o médico e o servidor e considerado como faltas ao serviço o 
período de afastamento. 
O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de findo o prazo de licença; se indeferido 
contar-se-á como de licença o período compreendido entre a data do término e a do 
conhecimento oficial do despacho denegatório. 
 
As licenças poderão ser concedidas a pedido. 
 
O servidor não poderá recusar-se a inspeção médica sob pena de suspensão do pagamento do 
vencimento e vantagens até que a mesma se realize. 
 
Considerando apto em inspeção médica o servidor reassumirá o exercício do 
cargo ou função, apurando-se como faltas os dias de ausência ao serviço. 
 
Será sempre integral a remuneração do servidor licenciado nos casos previstos nos incisos II, VIII 
e IX do artigo 106 (a gestante, a adotante e paternidade, para desempenho de mandato classista 
e licença-prêmio). 
 
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Nas licenças para tratamento de saúde e por acidente em serviço por prazo superior a 30 dias 
consecutivos, o servidor só fará jus ao vencimento base e às vantagens previstas nos incisos I, II, 
III, V e XIII do artigo 62. 
 
Art. 62 Além do vencimento, poderão ser pagas aos servidores as seguintes vantagens: 
I - gratificaçãopelo exercício de cargo em comissão; 
II - gratificação de função; 
III - gratificação natalina; 
IV - gratificação por exercício do cargo em tempo integral e dedicação exclusiva; 
V - adicional por tempo de serviço; 
VI - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas; 
VII - adicional pela prestação de serviço extraordinário; 
VIII - adicional noturno; 
IX - adicional de férias; 
X - adicional de produtividade; 
XI - adicional de risco de vida; 
XII - adicional de quebra-de-caixa; 
XIII - salário família; 
XIV - auxílio doença; 
XV – vale-transporte; 
XVI - adicional de desempenho funcional. 
XVII - produtividade de emergência; 
XVIII - produtividade de plantonista; 
XIX - produtividade de diarista; 
XX - produtividade de saúde I; 
XXI - produtividade de saúde II. 
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XXII - gratificação de magistério. 
 
No caso de licença de que trata o inciso V do artigo 106 (para o serviço militar obrigatório), o 
servidor fará jus ao vencimento base e à vantagem prevista no inciso V, do artigo 62 (adicional por 
tempo de serviço). 
Estudadas essas primeiras informações, vamos então conhecer cada uma das licenças citadas! 
1.1 – Licença para Tratamento de Saúde 
Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou ex-offício, com base 
em perícia médica. 
 
Para licença até 30 dias, a inspeção será feita por órgão médico oficial competente 
e, se por prazo superior, por junta médica oficial sempre composta de pelo menos 
3 médicos. 
 
Quando necessária, a inspeção será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento 
hospitalar onde se encontrar internado. 
Os atestados médicos concedidos aos servidores municipais, quando em tratamento fora do 
município, terão sua validade condicionada a ratificação posterior por médico do município. 
Nas licenças dependentes de inspeção médica, expirado o prazo do § 1º do artigo 106, o servidor 
será submetido a nova inspeção e aposentado, se for julgado inválido para o serviço público em 
geral, após verificada a impossibilidade de sua readaptação. 
 
§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença por período superior a 24 (vinte e 
quatro) meses consecutivos, salvo nos casos previstos nos incisos V, VI e VIII deste artigo. 
 
Na hipótese deste artigo, o tempo decorrido entre o término da licença e o deferimento da 
aposentadoria será considerado como licença prorrogada. 
1.2 – Licença à Gestante, à Adotante e a Licença Paternidade 
 
 
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Será concedida licença à servidora gestante, por 120 dias consecutivos, sem prejuízo da 
remuneração. 
 
A licença poderá ter início no primeiro dia do 9 mês de gestação, salvo 
antecipação por prescrição médica. 
 
No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. No caso de natimorto, 
decorridos 30 dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, julgada apta, 
reassumirá o exercício. 
 
No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) 
dias de repouso remunerado. 
 
Na adoção de recém-nascido a servidora terá direito a licença remunerada até que o adotado 
complete 120 dias de vida. 
 
Pelo nascimento ou adoção de filho o servidor terá direito a licença-paternidade 
de 5 dias consecutivos. 
 
 
 Para amamentar o filho próprio ou adotado até a idade de 6 meses, a servidora terá direito, 
durante a jornada de trabalho, a 1 hora de intervalo, que poderá ser parcelado em 2 
períodos de meia hora. 
 
A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 15 anos de idade serão 
concedidos 30 dias de licença remunerada, para ajustamento do adotado ao novo lar. 
 
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1.3 – Licença por Acidente em Serviço 
O servidor acidentado será licenciado com a remuneração conforme dispõe o § 1º do artigo 113. 
 
Art. 113 Será sempre integral a remuneração do servidor licenciado nos casos previstos nos 
incisos II, VIII e IX do artigo 106. 
§ 1º Nas licenças para tratamento de saúde e por acidente em serviço por prazo superior a 
30 (trinta) dias consecutivos, o servidor só fará jus ao vencimento base e às vantagens 
previstas nos incisos I, II, III, V e XIII do artigo 62. 
 
Configura acidente em serviço o dano físico sofrido pelo servidor e que se 
relacione mediata ou imediatamente com as atribuições do cargo exercido. 
 
Equipara-se ao acidente em serviço o dano: 
 
 decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; 
 sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. 
 
O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado 
em instituição privada, à conta de recursos públicos, desde que o município não disponha de 
meios próprios. 
O tratamento especial recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e 
somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública. 
 
A prova do acidente será feita no prazo de 72 horas prorrogável quando as 
circunstâncias o exigirem. 
 
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1.4 – Licença por Motivo de Doença em Pessoas da Família 
Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, 
ascendente ou descendente, ou pessoa que viva às expensas do servidor, por tutela, curatela ou 
responsabilidade e conste do seu assentamento individual na data do evento, mediante 
comprovação médica. 
 
A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for 
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do 
cargo. 
 
A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 30 dias, podendo 
ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica oficial, e, excedendo estes 
prazos sem remuneração. 
1.5 – Licença para Serviço Militar Obrigatório 
O serviço militar consiste no exercício de atividades específicas desempenhadas nas Forças 
Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - e compreende todos os encargos relacionados à 
Defesa Nacional. O serviço militar é obrigatório para todos os brasileiros homens e será prestado 
no ano em que estes completarem 18 anos de idade. As mulheres ficam isentas do serviço militar 
em tempo de paz e, de acordo com suas aptidões, sujeitas aos encargos do interesse da 
mobilização em tempos de guerra. 
Os brasileiros prestam o serviço militar de duas formas: ou incorporados a Organizações da Ativa 
das Forças Armadas ou matriculados em Órgão de Formação de Reserva. 
Em seu art. 126, o Estatuto dos Servidores Públicos de São Gonçalo/RJ é bem sucinto ao 
estabelecer que ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença à vista de 
documento oficial. 
 
Da remuneração do servidor será descontada a importância percebida na 
qualidade de incorporado, salvo se tiver havido opção pelas vantagens do serviço 
militar 
 
Concluído o serviço militar, o servidor tem até 30 dias, sem perda da remuneração, para reassumir 
o exercício do cargo. Essa informação aí é boa de prova, hein! 
 
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1.6 – Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo 
O servidor será licenciado sem vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo para desempenho 
de mandato eletivo federal,estadual, distrital ou municipal. 
 
A licença a que se refere este artigo será concedida a partir da diplomação do 
eleito, pela Justiça Eleitoral, e perdurará pelo prazo do mandato. 
 
O servidor investido do mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará licenciado desde a 
diplomação pela Justiça Eleitoral até o término do mandato, sendo-lhe facultado optar pela 
percepção do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo. 
Quando o servidor exercer, por nomeação, mandato executivo federal, estadual, ou municipal, 
ficará, desde a posse, licenciado sem vencimento e vantagens do seu cargo efetivo, ressalvado, 
para o âmbito municipal, o direito de opção pela remuneração do cargo efetivo. 
 
 Investido o servidor no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de horário, 
perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a que tiver 
jus; inexistindo compatibilidade, ficará afastado do exercício do seu cargo sem percepção 
do vencimento e vantagens. 
 
O servidor terá direito a contar como tempo de serviço, para todos os efeitos legais, exceto 
promoção por merecimento, o período dos afastamentos previstos nos artigos desta Seção, desde 
que tenha exercido a opção pela remuneração do cargo efetivo. 
 
É vedada a transferência ex-offício de servidor investido em mandato eletivo 
municipal durante o tempo de duração de seu mandato. 
 
O disposto nesta Seção não se aplica ao servidor de provimento em comissão. 
 
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1.7 – Licença para Tratar de Interesses Particulares 
O servidor estável poderá obter licença, sem remuneração, para o trato de interesses particulares, 
pelo prazo máximo de 2 anos. 
 
O requerente aguardará em exercício a concessão da licença, sob pena de 
demissão por abandono de cargo. 
 
Poderá ser negada a licença quando o afastamento do servidor for comprovadamente 
inconveniente ao interesse do serviço público. O servidor poderá desistir da licença a qualquer 
tempo, reassumindo o exercício de suas atividades. 
 
Só poderá ser concedida nova licença para o tratamento de interesses particulares 
depois de decorridos 2 anos do término da anterior. 
 
Quando o interesse do serviço o exigir, a licença poderá ser cassada, a juízo do Prefeito Municipal, 
que deverá comprovar a necessidade do retorno do servidor ao serviço público. 
 
Cassada a licença, o servidor terá até 30 dias para reassumir o exercício, após 
divulgação pública. 
 
Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá, nessa qualidade, licença para o 
trato de interesses particulares ao servidor nomeado, transferido ou promovido, antes de assumir 
o exercício do cargo. 
 
Não será concedida licença para o trato de interesses particulares ao servidor 
nomeado, transferido ou promovido, antes de assumir o exercício do cargo. 
 
1.8 – Licença para Desempenho de Mandato Classista 
 
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O servidor público municipal, eleito presidente ou primeiro secretário do sindicato dos servidores 
municipais de São Gonçalo, será afastado do cargo ou função sem prejuízo da remuneração e 
gratificação, resguardados os direitos e vantagens inerentes à carreira enquanto durar seu 
mandato. 
 
O servidor efetivo ocupante de cargo em comissão ou função gratificada deverá 
desincompatibilizar-se do cargo ou função quando empossar-se no mandato de 
que trata este artigo. 
 
1.8 – Licença-Prêmio 
Após cada quinquênio de exercício ininterrupto no Município o servidor de provimento efetivo 
fará jus a 3 meses de licença-prêmio, com a remuneração do cargo. 
 
O tempo de serviço será apurado em dias e convertido em anos sem qualquer 
arredondamento. 
 
As licenças serão concedidas de acordo com a escala organizada pela chefia imediata. O início de 
gozo de licença concedida será sempre no primeiro dia útil do mês. 
Não se concederá licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo: 
 
 sofrer penalidade disciplinar de suspensão ou de multa; 
 afastar-se do cargo em virtude: 
o licença por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração; 
o licença para tratar de interesses particulares; 
o serviço militar obrigatório; 
o desempenho de mandato legislativo ou executivo, sem perceber vencimento e vantagens 
de seu cargo efetivo; 
o condenação e pena privativa de liberdade por sentença transitada em julgado; 
o desempenho de mandato classista. 
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 houver tido mais de 5 faltas, injustificadamente; 
 houver gozado mais de 150 dias de licença para tratamento de saúde, ou por acidente em 
serviço. 
 
O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio não poderá ser 
superior a 1/3 da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou 
entidade. 
 
A licença-prêmio não poderá ser convertida em dinheiro. Em caso de acumulação de cargos 
licença-prêmio será concedida em relação a cada um deles, simultânea ou separadamente. 
 
Será independente o cômputo do quinquênio a cada um dos cargos acumulados. 
 
É vedado transformar em licença-prêmio faltas ao serviço ou qualquer outra licença concedida 
ao servidor. 
Beleza? 
Vamos conhecer as regras sobre as férias dos servidores de São Gonçalo/RJ! 
2 – As Férias 
O gozo de férias anuais remuneradas é também, como vimos, um direito previsto no art. 7º, inciso 
XVII, da CF/88. A Lei Municipal nº 50/1991 trata das férias dos servidores públicos estaduais em 
seu art. 145. 
O servidor terá direito a férias, após cada período de 12 (doze) meses de exercício, na seguinte 
proporção: 
 
 30 dias corridos quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; 
 24 dias corridos quando houver tido de 6 a 14 faltas; 
 18 dias corridos quando houver tido de 15 a 23 faltas; 
 12 dias corridos quando houver tido de 24 a 32 faltas. 
 
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É vedado descontar, no período de férias, as faltas do servidor ao serviço. Não serão concedidas 
as férias com início em um exercício e término no seguinte. 
Durante as férias, o servidor terá direito, além do vencimento, a todas as vantagens que percebia 
no momento em que passou a fruí-las. 
 
É vedada a conversão do período de férias em dinheiro. 
 
O início de gozo das férias será sempre no primeiro dia útil do mês. Somente por imperiosa 
necessidade de serviço o servidor deixará de gozar as férias do período. 
O impedimento por imperiosa necessidade de serviço, para o gozo de férias pelo servidor, não 
será presumido, devendo seu chefe imediato comunicar o fato, por escrito, ao órgão de pessoal, 
30 dias antes do início previsto para as férias. 
A chefia imediata do servidor impedido de gozar as férias responsabilizar-se-á pela declaração, 
sujeitando-se às penalidades previstas neste Estatuto, caso comprovada a não correspondência à 
realidade do declarado. 
As férias não gozadas por imperiosa necessidade de serviço e não computadas para a 
aposentadoria, deverão ser gozadas até 24 (vinte e quatro) meses contados a partir da data da 
comunicação do fato ao órgão de pessoal. 
 
Constitui exceção ao estabelecimento nos parágrafos anteriores deste artigo, o 
exercício de cargo em comissão, função, mandato eletivo ou classista. 
 
É permitida a acumulação de férias pelo máximo de 2 períodos. Perderá o direito às férias o 
servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das licenças a que se referem os incisos IV, V, 
VII do art. 106. 
 
Art. 106 Conceder-se-á ao servidor licença: 
IV - por motivo dedoença em pessoa da família; 
V - para o serviço militar obrigatório; 
VII - para tratar de interesses particulares; 
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Perderá também o direito às férias o servidor, que no período aquisitivo, houver gozado mais de 
150 dias de licença prevista no inciso I e III do art. 106 (para tratamento de saúde e por 
acidente em serviço). 
Não terá direito as férias, o servidor que, no período aquisitivo houver gozado das licenças 
previstas nos incisos VI e VIII do art. 106 (VIII - para desempenho de mandato classista), sem 
perceber vencimento e vantagens do cargo efetivo. 
O servidor que opera direta e permanentemente com Raio-X ou substâncias radioativas terá 
direito, obrigatoriamente, a férias após cada período de 6 meses de atividade profissional, 
proibida, em qualquer, hipótese, a acumulação, da seguinte maneira: 
 
 20 dias corridos quando houver faltado ao serviço mais de 3 vezes; 
 16 dias corridos quando houver tido de 4 a 9 faltas; 
 12 dias corridos quando houver tido de 10 a 15 faltas; 
 8 dias corridos quando houver tido de 16 a 21 faltas. 
 
Ao servidor em regime de acumulação lícita o adicional de férias será provido em função de cada 
cargo exercido, cujo período aquisitivo lhe garanta o gozo das férias. 
Pronto! 
Vamos aos afastamentos! 
3 – Os Afastamentos 
Sem prejuízo do vencimento, direitos ou vantagens, o servidor poderá ausentar-se do serviço: 
 
 por 1 dia, para doação de sangue; 
 por 2 dias, para se alistar como eleitor; 
 por 8 dias consecutivos, em razão de falecimento do cônjuge, companheiro, 
pais, filhos enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos. 
 
Ao servidor estudante matriculado em estabelecimento de ensino em qualquer grau, oficial ou 
reconhecido, será permitido faltar ao serviço, sem prejuízo de seus vencimentos ou quaisquer 
direitos ou vantagens, nos dias de provas, ou exames, mediante apresentação de atestado 
fornecido pelo respectivo estabelecimento. 
 
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O servidor poderá ser cedido mediante requisição para ter exercício em órgão ou entidade dos 
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, desde que a sua cessão 
não implique em prejuízo para os serviços da Administração Municipal. 
Poderá ser concedido ao servidor, ocupante de cargo de provimento efetivo, autorização especial 
de afastamento com ônus, respeitada a conveniência do serviço público municipal para 
participação em congressos, simpósios, cursos de aperfeiçoamento, atualização e especificação 
em outros Estados ou no exterior, desde que o evento seja correlacionado com as atividades do 
servidor. 
 
A autorização especial de afastamento é do Prefeito Municipal. 
 
4 – A Assistência à Saúde 
A assistência à Saúde do servidor ativo ou inativo e de seus dependentes será prestada na forma 
da Lei Municipal. 
Beleza? Sigamos agora com o muito cobrado "Direito de Petição"! 
5 – O Direito de Petição 
Caro aluno, você sabe o que é e como funciona o direito de petição? 
Se não, saiba que ele é definido como o direito que pertence a uma pessoa de invocar a atenção 
dos poderes públicos sobre uma questão ou uma situação, seja para denunciar uma lesão concreta 
e pedir a reorientação da situação, seja para solicitar uma modificação do direito em vigor, no 
sentido mais favorável à liberdade. 
Ele está consignado no art. 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal de 1988, que assegura a 
todos o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder. 
Pois bem, o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo/RJ também regula o 
direito de petição para essas pessoas. De acordo com o art. 156 da norma em estudo: 
 
É assegurado ao servidor apresentar requerimento aos poderes municipais em 
defesa de direito ou de interesse legítimo. 
 
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O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por 
intermédio daquela a quem estiver imediatamente subordinado o requerente. 
 
O erro na indicação da autoridade não prejudicará a parte, devendo o processo 
ser encaminhado, por quem o detiver, à autoridade competente. 
 
Do requerimento constará: 
 
 nome, cargo matrícula, unidade administrativa em que é lotado o servidor, e sua residência; 
 os fundamentos, de fato e de direito, da pretensão; 
 pedido, formulado com clareza. 
 
Não será recebido e, se o for, não será despachado, sem a prévia satisfação da 
exigência, o requerimento que não contiver as indicações do parágrafo anterior. 
 
O requerimento será instruído com os documentos necessários, facultando-se ao funcionário, 
mediante petição fundamentada, a respectiva anexação no curso do processo. 
Os documentos poderão ser apresentados por cópias, fotocópias, xerocópias ou reprodução 
permanente por processo análogo, autenticada em cartório ou conferida na apresentação pelo 
servidor que a receber. 
Excetuam-se da disposição de que trata o parágrafo precedente as certidões de tempo de serviço, 
que serão apresentadas sempre em seus originais, e outros documentos que assim sejam exigidos 
pela administração. 
 
Nenhum documento será devolvido sem que dele fique, no processo cópia ou 
reprodução autenticada pela repartição. 
 
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Da decisão que for prolatada caberá, sempre, pedido de reconsideração. O pedido de 
reconsideração será diretamente encaminhado à autoridade que houver expedido o ato ou 
proferido a decisão, não podendo ser renovada. 
 
 O requerimento e o pedido de reconsideração terão prazo de 8 dias para sua instrução e 
encaminhamento, e serão decididos no prazo máximo de 30 dias salvo em caso que 
obrigue a realização de diligência ou de estudo especial. 
 
A autoridade que receber o pedido de reconsideração poderá processá-lo como 
recurso, encaminhando-o à autoridade superior. 
 
Caberá recurso: 
 
 do indeferimento do pedido de reconsideração; 
 das decisões dos recursos interpostos. 
 
O recurso será dirigido ao Prefeito, observando-se em seu encaminhamento o disposto no § 1º 
do art. 158. 
 
Art. 158 Da decisão que for prolatada caberá, sempre, pedido de reconsideração. 
§ 1º O pedido de reconsideração será diretamente encaminhado à autoridade que houver 
expedido o ato ou proferido a decisão, não podendo ser renovada. 
 
No processamento do recurso observar-se-á o disposto no § 2º do art. 158. 
 
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§ 2º O requerimento e o pedido de reconsideração terão prazo de 8 (oito) dias para sua 
instrução e encaminhamento, e serão decididos no prazo máximo de 30 (trinta) dias salvo 
em caso que obrigue a realização de diligência ou de estudo especial. 
 
O prazo para interposição do pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias a contar da 
publicação ou da ciência pelo interessado da decisão decorrida. Não caberá recurso das decisões 
proferidas pelo Prefeito. 
 
O pedido de reconsideração ou recurso não tem efeito suspensivo, mas o que for 
provido retroagirá, em seus efeitos, à data do ato impugnado. 
 
O direito de requerer prescreve: 
 
 
 
Se consumada a prescrição administrativa, poderá a administração relevá-la caso seja ilegal o ato 
impugnado e não estiver exaurido o acesso à via judicial. 
Os prazos de prescrição estabelecidos nesteartigo contar-se-ão da data da ciência do interessado, 
a qual se presumirá da publicação do ato impugnado, ou, quando este for de natureza reservada, 
da data da ciência do interessado, que deverá constar sempre do processo respectivo. 
 
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O pedido de reconsideração e o recurso hierárquico, quando cabíveis, 
interrompem a prescrição até duas vezes. 
 
A prescrição interrompida recomeça a correr, pela metade do prazo, da data do ato que a 
interrompeu, ou do último ato do processo que a interromper. 
 
Não correrá a prescrição enquanto o processo estiver em estudo. 
 
Após despacho decisório, ao funcionário interessado ou a seu representante legal é assegurado o 
direito de vista do processo administrativo, no recinto do órgão competente e durante seu horário 
de expediente. 
 
É assegurada a expedição de certidões de atos ou peças de processos 
administrativos, requeridas para defesa de direito do funcionário ou para 
esclarecimentos de situações. 
 
A certidão deverá ser requerida com indicação da finalidade específica a que se destina, a fim de 
que se possa verificar o legítimo interesse do requerente na sua obtenção. 
Quando a finalidade de certidões for instruir processo judicial, deverão ser mencionados o direito 
em questão, o tipo de ação, o nome das partes e o respectivo juízo, se a ação já tiver sido proposta. 
 
Se o requerimento for assinado por procurador, deverá ser juntado o competente 
instrumento de mandato. 
 
A competência para decidir sobre o pedido de certidão é do Prefeito Municipal, podendo ser 
delegada. 
O pedido de certidão será indeferido quando: 
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 o requerente não tiver interesse legítimo no processo; 
 a matéria a certificar se referir a: 
o assunto cuja divulgação afete a segurança pública; 
o pareceres ou informações, salvo se a decisão proferida aos mesmos se reporte; 
o processo sem decisão final da administração. 
 
Caberá o pronunciamento da Procuradoria Geral: 
 
 nos pedidos de certidões formulados pelo Poder Judiciário; 
 no caso de certidões para prova em juízo, se o município for parte na ação 
em curso ou a ser proposta; 
 se a autoridade competente para autorizar a certidão tiver dúvidas sobre o 
requerimento, os documentos que o instruem ou sobre a maneira de 
atendê-lo. 
 
Nas hipóteses previstas nos incisos I e II, citados acima, em que o aludido pronunciamento é 
obrigatório, a autoridade, ao encaminhar o processo, deverá instruí-lo previamente com a minuta 
da certidão a ser expedida. 
 
6 – Regime Disciplinar 
O regime disciplinar a que estão submetidos os servidores públicos do Município de São 
Gonçalo/RJ está tratado nos arts. 168 a 201 da Lei Municipal nº 50/1991. 
Esses artigos versam sobre os deveres, as proibições, as responsabilidades dos servidores e as 
penalidades a eles aplicáveis, quando do desrespeito às regras do Estatuto. 
Nesta aula, vamos conhecer sobre as responsabilidades, os deveres e proibições imputados aos 
servidores. As penalidades, na próxima aula. 
Aos trabalhos! 
 
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6.1 – Os Deveres dos Servidores 
São deveres do servidor: 
 
 assiduidade; 
 pontualidade; 
 urbanidade; 
 discrição; 
 boa conduta; 
 lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que servir; 
 observância das normas legais e regulamentares; 
 observância às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
 levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidade de que tiver ciência em razão 
do cargo ou função; 
 zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público; 
 providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, sua declaração 
de família; 
 atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição de 
certidões para defesa de direito; 
 guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada de que tenha 
conhecimento em razão do cargo ou função; 
 submeter-se à inspeção médica determinada por autoridade competente, salvo justa causa; 
 frequência a cursos regularmente constituídos para aperfeiçoamento e especialização. 
 
Merece um destaque o dever de obediência. 
Como a administração pública é estruturada hierarquicamente, os servidores têm o dever de 
cumprir as ordens emanadas de seus superiores. Tal dever é decorrência natural do poder 
hierárquico. Entretanto, a Lei Municipal nº 50/1991 estabelece uma importante ressalva: a hipótese 
de a ordem ser manifestamente ilegal. 
No caso de receber uma ordem manifestamente ilegal, ou seja, uma ordem cuja ilegalidade seja 
indiscutível, o servidor tem que se abster de cumpri-la. Mas não é só isso! Ao mesmo tempo, surge 
para o servidor o dever de representar contra o seu superior que emitiu a ordem manifestamente 
ilegal. 
Por outras palavras, não pode o servidor simplesmente deixar de cumprir a ordem manifestamente 
ilegal e nada mais fazer; ao deixar de cumprir a ordem, o servidor tem, simultaneamente, o dever 
de representar contra quem a emitiu. 
Tranquilo? Dito isto, vamos às proibições aos servidores! 
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6.2 – As Proibições aos Servidores 
As proibições estão enumeradas no art. 169 do Estatuto. Diferentemente dos deveres, que 
possuem um caráter genérico, as proibições são determinações específicas que, uma vez 
infringidas, acarretam para o servidor penalidades determinadas, vale dizer a lei estabelece para 
cada infração e a uma de suas proibições uma certa penalidade. 
Pois bem, em seu art. 169, a Lei Municipal nº 50/1991 nos ensina que ao servidor é proibido: 
 
 referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades e 
atos da administração pública, ou censurá-los, pela imprensa ou qualquer outro órgão de 
divulgação pública, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los, do ponto de vista 
doutrinário ou da organização do serviço; 
 retirar, modificar ou substituir livro ou qualquer documento, com o fim de criar direito ou 
obrigação, ou de alterar a verdade dos fatos, bem como apresentar documento falso com 
a mesma finalidade; 
 valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da 
função pública; 
 coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária; 
 participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou administrativo de 
empresa ou sociedade: 
o contratante, permissionária ou concessionária de serviço público; 
o fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a qualquer 
órgão municipal; 
o de consultoria técnica que execute projetos e estudos, inclusive de viabilidade, para órgãos 
públicos; 
 praticar a usura, em qualquer de suas formas, no âmbito do serviço público; 
 pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos órgãos municipais, salvo quando se 
tratar de percepção de vencimento, remuneração, provento ou vantagem de parente, 
consanguíneo ou afim, até o segundo grau; 
 exigir, solicitar ou receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer 
espécie em razão do cargo ou função, ou aceitar promessa de tais vantagens; 
 revelar fato ou informação de natureza sigilosa de que tenha ciência em razão do cargo ou 
função salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial, ou 
administrativo; 
 cometer a pessoa estranha ao serviço público municipal, salvo nos casos previstosem lei, o 
desempenho de encargo que lhe competir, ou a seus subordinados; 
 dedicar-se, nos locais e horas de trabalho, a palestras, leituras ou quaisquer outras 
atividades estranhas ao serviço, inclusive ao trato de interesse de natureza particular; 
 deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada; 
 empregar material ou quaisquer bens do município em serviço particular; 
 retirar objetos de órgãos municipais, salvo quando autorizado por escrito pela autoridade 
competente; 
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 fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecido na legislação fiscal e 
financeira; 
 deixar de prestar declaração em processo administrativo disciplinar, quando regularmente 
intimado; 
 exercer cargo ou função pública antes de atendidos os requisitos legais, ou continuar a 
exercê-los sabendo-o indevidamente. 
 
Como eu já disse antes, não tem segredo: o negócio é memorizar ao máximo (senão todas) as 
proibições acima citadas! Podem parecer muitas, mas com algumas leituras a mais, feitas com 
calma, observando-se principalmente as ressalvas a algumas delas, você ficará devidamente 
preparado. Garanto! 
Beleza? 
Vamos às responsabilidades! 
6.3 – As Responsabilidades dos Servidores 
Saiba, caro aluno, que de acordo com o art. 184 do Estatuto, o servidor responde civil (indenização 
por danos patrimoniais ou morais), penal (sanções penais) e administrativamente (penalidades 
disciplinares) pelo exercício irregular de suas atribuições. Ou seja: pode responder pelas três 
sanções até concomitantemente. 
E para começar a entender, você precisa separar o joio do trigo sobre cada uma dessas 
responsabilidades! Confira: 
 
 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, doloso ou culposo, que resulte em 
prejuízo do erário ou de terceiros. 
 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor nesta 
qualidade. 
 A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no 
desempenho do cargo ou função, ou fora dele, quando comprometedor da dignidade e do 
decoro da função pública. 
 
Ressalvado o disposto no art. 50, a indenização de prejuízos dolosamente causados ao erário 
somente será liquidada na forma prevista no artigo 49 na falta de outros bens que assegurem a 
execução do débito pela via judicial. 
 
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Art. 49 As reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais não 
excedentes à décima parte da remuneração ou provento, em valores atualizados. 
Art. 50 O servidor em débito com o erário que for demitido, exonerado ou que tiver a sua 
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo. 
 
Tratando-se de danos causados a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública em 
ação regressiva proposta depois de transitar em julgado a decisão que houver condenado a 
Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado. 
Deixa eu te explicar melhor! 
A responsabilidade civil de agentes públicos é do tipo subjetiva, por culpa comum, isto é, eles só 
respondem pelos danos que causarem, por ação ou por omissão, se o Município provar que houve 
culpa ou dolo (intenção) do servidor. A ação do Município contra o agente público é denominada 
ação regressiva. 
A ação dita regressiva é sempre uma segunda ação. A primeira ação é movida contra o Município 
pela pessoa que sofreu o dano. Só depois que for condenado, com trânsito em julgado, nessa 
primeira ação, a indenizar a pessoa que sofreu o dano, é que o Município, visando a obter o 
ressarcimento do valor que foi condenado a indenizar, passa a ter ação (regressiva) contra o agente 
público que ocasionou o dano. 
Na ação regressiva, o Município terá que provar que houve culpa ou dolo do agente e, só se 
conseguir provar, será reconhecida a responsabilidade civil do agente perante o Município. 
Entendido? Espero que sim! 
 
A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será 
executada, até o limite do valor da herança recebida. 
 
As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se sendo umas e outras 
independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa. 
Só é admissível, porém, a ação disciplinar ulterior à absolvição no juízo penal, quando, embora 
afastada a qualificação do fato como crime, persista, residualmente, falta disciplinar. 
Vamos conhecer as regras de acumulação de cargos públicos! 
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7 – Acumulação de Cargos Públicos 
Você que já estudou Direito Constitucional sabe que a nossa Constituição Federal de 1988 é muito 
clara ao assim dispor, em seu art. 37, inciso XVI: 
 
CF/88: 
Art. 37 (...) 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
 
Pois bem, em seu art. 170, o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo/RJ 
reforça o dispositivo constitucional ao estabelecer que é vedada a acumulação remunerada de 
cargos e funções públicas, exceto a de: 
 
 dois cargos de professor; 
 um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
 dois cargos privativos de médico. 
 
A acumulação, em qualquer dos casos, só é permitida quando haja correlação de matérias e 
compatibilidade de horários. 
A proibição de acumular se estende a cargos, funções de qualquer modalidade ou empregos no 
Poder Público Federal, Estadual ou Municipal, da Administração Centralizada ou Autárquica, 
inclusive em sociedade de economia mista e empresas públicas. 
 
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A supressão do pagamento relativo a um dos cargos, funções ou empregos referidos no parágrafo 
anterior, não descaracteriza a proibição de acumular, salvo nas hipóteses previstas no parágrafo 
único do art. 6 e inciso II do art. 43. 
 
Art. 6º O servidor que for nomeado para cargo em comissão, receberá além do vencimento 
que percebe normalmente o valor símbolo correspondente ao cargo em comissão, 
enquanto perdurar o comissionamento. 
Art. 43 A substituição dependerá de ato da Administração. 
§ 1º A substituição será gratuita, salvo se for igual ou superior a 30 (trinta) dias, quando será 
remunerada e por todo o período. 
§ 2º No caso de substituição remunerada, o substituído perceberá o vencimento de cargo 
em que se der a substituição, podendo optar pelo de seu cargo quando se tratar de cargo 
em comissão de acordo com o artigo 6º, desta Lei. 
 
O funcionário não poderá participar de mais de um órgão de deliberação coletiva, seja qual for a 
natureza desta, nem exercer mais de uma função gratificada ou cargo em comissão, com direito 
a remuneração. 
Fica excluído da proibição de acumular provento o aposentado, quanto ao exercício de 
mandato eletivo, cargo em comissão ou ao contrato para prestação de serviços técnicos ou 
especializados, bem como quanto à participação em órgão de deliberação coletiva. 
 
Exceto quanto ao exercício de mandato eletivo, o disposto neste artigo não se 
aplica ao aposentado por invalidez se não cessadas as causas determinantes de 
sua aposentadoria. 
 
Não se compreende na proibição de acumular nem está sujeita a quaisquer limites, a percepção: 
 
 de proventosresultantes de cargos legalmente acumuláveis; 
 de provento e vencimento ou gratificações, nos casos de acumulação legal. 
 
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Cargo técnico ou científico é aquele para cujo exercício seja indispensável e 
predominante a aplicação de conhecimento científico ou artístico de nível superior 
de ensino. 
 
Considera-se, também, como técnico ou científico: 
 
 o cargo para cujo exercício seja exigida habilitação em curso legalmente 
classificado como técnico, de 2º grau ou de nível superior de ensino; 
 o cargo de direção, privativo de ocupante de cargo técnico ou científico. 
 
Cargo de professor é o que tem como atribuição principal e permanente lecionar em qualquer 
grau ou ramo de ensino legalmente previsto. Inclui-se também, para efeito de acumulação, o cargo 
de direção privativo de professor. 
A simples denominação de "técnico" ou "científico" não caracteriza como tal o cargo que não 
satisfizer às condições dos arts. 174 e 175. 
 
Art. 174 Cargo técnico ou científico é aquele para cujo exercício seja indispensável e 
predominante a aplicação de conhecimento científico ou artístico de nível superior de 
ensino. 
Art. 175 Cargo de professor é o que tem como atribuição principal e permanente lecionar 
em qualquer grau ou ramo de ensino legalmente previsto. 
 
As atribuições do cargo, para efeito de reconhecimento de seu caráter técnico ou científico, serão 
consideradas na forma do parágrafo único do art. 177. 
 
Art. 177 A correlação de matéria, para os efeitos desta Seção, pressupõe a existência de 
relação íntima e recíproca entre os conhecimentos específicos, cujo ensino ou aplicação 
constitua atribuição principal dos cargos acumuláveis, de sorte que o exercício simultâneo 
favoreça o melhor desempenho de ambos os cargos. 
Parágrafo Único - Tal relação não se haverá por presumida, mas terá de ficar provada 
mediante consulta a dados objetivos, tais como os programas de ensino, no caso do 
professor, e as atribuições legais, regulamentares ou regimentares do cargo, no caso de 
cargo técnico ou científico. 
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==21afa==
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A correlação de matéria, para os efeitos desta Seção, pressupõe a existência de relação íntima e 
recíproca entre os conhecimentos específicos, cujo ensino ou aplicação constitua atribuição 
principal dos cargos acumuláveis, de sorte que o exercício simultâneo favoreça o melhor 
desempenho de ambos os cargos. 
Tal relação não se haverá por presumida, mas terá de ficar provada mediante consulta a dados 
objetivos, tais como os programas de ensino, no caso do professor, e as atribuições legais, 
regulamentares ou regimentares do cargo, no caso de cargo técnico ou científico. 
Para os efeitos desta Seção, a expressão "cargo" compreende os cargos, funções ou empregos 
referidos no inciso II do art. 170. 
 
Art. 170 É vedada a acumulação remunerada de cargos e funções públicas, exceto a de: 
I - dois cargos de professor; 
II - um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
III - dois cargos privativos de médico 
 
A compatibilidade de horários será reconhecida quando houver possibilidade do exercício dos 
dois cargos, em horários diversos, sem prejuízo do número regulamentar de horas de trabalho 
determinado para cada um. 
A verificação dessa compatibilidade far-se-á tendo em vista o horário do servidor na Unidade 
Administrativa em que estiver lotado, ainda que ocorra a hipótese de estar dela legalmente 
afastado. 
 
No caso de cargos a serem exercidos no mesmo local ou em municípios diferentes, 
levar-se-á em conta a necessidade de tempo para a locomoção entre um e outro. 
 
O funcionário que ocupe dois cargos em regime de acumulação legal poderá ser investida em 
cargo em comissão, desde que, com relação a um deles, continue no exercício de suas atribuições, 
observando sempre o disposto no artigo anterior. 
Ocorrendo a hipótese, o ato de provimento do funcionário mencionará em qual das duas 
condições funcionais está sendo nomeado, para que, em relação ao outro cargo, seja observado 
o disposto neste artigo. 
 
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O tempo de serviço bem como quaisquer direitos ou vantagens adquiridos em 
função de determinada situação jurídica, são insuscetíveis de serem computados 
ou usufruídos em outra. 
 
Verificada, em processo administrativo disciplinar, a acumulação proibida, e provada a boa-fé, o 
funcionário optará por um dos cargos, sem obrigação de restituir. 
Provada a má fé, além de perder ambos os cargos, restituirá o que tiver percebido 
indevidamente pelo exercício do cargo que gerou a acumulação. 
Na hipótese do parágrafo anterior, se o cargo gerador da acumulação proibida for de outra esfera 
do Poder Público, o funcionário restituirá o que houver percebido a acumulação ilegal. 
 
Apurada a má fé do inativo, este sofrerá a cassação de sua aposentadoria ou 
disponibilidade, obrigado, ainda, a restituir o que tiver recebido indevidamente. 
 
A inexatidão das declarações feitas pelo funcionário no cumprimento da exigência do § 5º, do art. 
16 constituirá presunção de má fé, ensejando, de logo, a suspensão do pagamento do respectivo 
vencimento e vantagens, ou provento. 
 
Art. 16 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes 
ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo 
pela autoridade competente e pelo empossado. 
§ 5º No ato da posse o servidor apresentará obrigatoriamente declaração dos bens e 
valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro 
cargo ou emprego ou função pública. 
 
As acumulações serão objeto de estudo e parecer individuais por parte do órgão municipal para 
esse fim criado, que fará a apreciação de sua legalidade, ainda que um dos cargos integre os 
quadros de outra esfera de poder. 
 
Com isso, encerramos a teoria pertinente à aula de hoje. 
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8 – Considerações Finais 
Chegamos ao final da nossa terceira aula! 
Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato conosco. Estou disponível no fórum 
no Curso, por e-mail e nas minhas redes sociais. 
Aguardo vocês na próxima aula. Até lá! 
Paulo Guimarães e Marcos Girão 
E-mail: professorpauloguimaraes@gmail.com 
Instagram: @profpauloguimaraes e @profmarcosgirao 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
1. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Segundo a Lei Municipal nº 050/1991, para 
licença até 30 dias, a inspeção será feita por órgão médico oficial competente e, se por 
prazo superior, por junta médica oficial sempre composta de pelo menos: 
a) 3 médicos. 
b) 4 médicos. 
c) 5 médicos. 
d) 6 médicos. 
e) 2 médicos. 
Comentários: 
A resposta está no art. 115: 
Art. 115 Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por órgão médico oficial 
competente e, se por prazo superior, por junta médica oficial sempre composta de pelo 
menos 3 (três) médicos. 
2. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Conforme descrito na Lei Municipal nº 050/1991, 
para amamentar o filho próprio ou adotado até a idade de 6 meses, a servidora terá direito, 
durante a jornada de trabalho, a: 
a) 1 hora de intervalo, que não poderá ser parcelado. 
b) 2 horas de intervalo, que poderá ser parcelado em 4 períodos de meia hora.c) 1 hora de intervalo, que poderá ser parcelado em 2 períodos de meia hora. 
d) 1 hora de intervalo, que poderá ser parcelado em 3 períodos de vinte minutos. 
e) 3 horas de intervalo, que poderá ser parcelado em 2 períodos de 1 hora e meia. 
Comentários 
A resposta está no art.119: 
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Art. 119 Para amamentar o filho próprio ou adotado até a idade de 6 (seis) meses, a 
servidora terá direito, durante a jornada de trabalho, a 1 (uma) hora de intervalo, que 
poderá ser parcelado em 2 (dois) períodos de meia hora. 
3. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Em relação à licença por acidente em serviço 
nos termos da Lei Municipal nº 050/1991, marque a alternativa incorreta: 
a) Configura acidente em serviço o dano físico sofrido pelo servidor e que se relacione mediata ou 
imediatamente com as atribuições do cargo exercido. 
b) Equipara-se ao acidente em serviço o dano: decorrente de agressão sofrida e não provocada 
pelo servidor no exercício do cargo; sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. 
c) O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado 
em instituição privada, à conta de recursos públicos, desde que o município não disponha de 
meios próprios. 
d) A prova do acidente será feita no prazo de 48 horas prorrogável quando as circunstâncias o 
exigirem. 
e) O tratamento especial recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e 
somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública. 
Comentários 
A alternativa A está correta. Configura acidente em serviço o dano físico sofrido pelo servidor e 
que se relacione mediata ou imediatamente com as atribuições do cargo exercido (Art. 122). 
A alternativa B está correta. Equipara-se ao acidente em serviço o dano: decorrente de agressão 
sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; sofrido no percurso da residência 
para o trabalho e vice-versa (Art. 122, parágrafo único). 
A alternativa C está correta. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento 
especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos, desde que 
o município não disponha de meios próprios (Art. 123). 
A alternativa D está incorreta. A prova do acidente será feita no prazo de 72 (setenta e duas) 
horas prorrogável quando as circunstâncias o exigirem (Art. 124). 
A alternativa E está correta. O tratamento especial recomendado por junta médica oficial constitui 
medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados 
em instituição pública (Art. 123, parágrafo único). 
4. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Com base na da Lei Municipal nº 050/1991, a 
licença por motivo de doença em pessoas da família será concedida sem prejuízo da 
remuneração do cargo efetivo, até: 
a) 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica oficial, 
e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
b) 20 dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica oficial, 
e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
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c) 15 dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica oficial, 
e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
d) 30 dias úteis, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica 
oficial, e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
e) 30 dias, não podendo ser prorrogada. 
Comentários: 
A resposta está no art. 125, parágrafo 2º: 
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 30 (trinta) 
dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica 
oficial, e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
5. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Analise as assertivas abaixo sobre a licença para 
desempenho de mandato legislativo ou executivo, conforme o Estatuto dos Servidores 
Públicos do Município de São Gonçalo: 
I. O servidor será licenciado com vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo para desempenho 
de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal. 
II. O servidor investido do mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará licenciado desde a 
diplomação pela Justiça Eleitoral até o término do mandato, sendo-lhe facultado optar pela 
percepção do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo. 
III. Investido o servidor no mandato de Deputado Estadual e havendo compatibilidade de horário, 
perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a que tiver jus; 
inexistindo compatibilidade, ficará afastado do exercício do seu cargo sem percepção do 
vencimento e vantagens. 
IV. É vedada a transferência ex-offício de servidor investido em mandato eletivo municipal durante 
o tempo de duração de seu mandato. 
Marque a alternativa correta. 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I e IV. 
Comentários: 
As assertivas II e IV estão corretas. Veja: 
Art. 128 O servidor investido do mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará 
licenciado desde a diplomação pela Justiça Eleitoral até o término do mandato, sendo-lhe 
facultado optar pela percepção do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo. 
Art. 131 É vedada a transferência ex-offício de servidor investido em mandato eletivo 
municipal durante o tempo de duração de seu mandato. 
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As assertivas I e III estão em desacordo com a norma: 
Art. 127 O servidor será licenciado sem vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo 
para desempenho de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal. 
Art. 130 Investido o servidor no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de 
horário, perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a 
que tiver jus; inexistindo compatibilidade, ficará afastado do exercício do seu cargo sem 
percepção do vencimento e vantagens. 
6. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Quanto ao direito de petição, de acordo com o 
Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo, é incorreto afirmar que: 
a) É assegurado ao servidor apresentar requerimento aos poderes municipais em defesa de direito 
ou de interesse legítimo. 
b) O requerimento e o pedido de reconsideração terão prazo de 8 dias para sua instrução e 
encaminhamento, e serão decididos no prazo máximo de 60 dias, salvo em caso que obrigue a 
realização de diligência ou de estudo especial 
c) O requerimento será dirigido à autoridadecompetente para decidi-lo e encaminhado por 
intermédio daquela a quem estiver imediatamente subordinado o requerente. 
d) O erro na indicação da autoridade não prejudicará a parte, devendo o processo ser 
encaminhado, por quem o detiver, à autoridade competente. 
e) Não será recebido e, se o for, não será despachado, sem a prévia satisfação da exigência, o 
requerimento que não contiver as indicações do parágrafo anterior. 
Comentários 
A alternativa A está correta. É assegurado ao servidor apresentar requerimento aos poderes 
municipais em defesa de direito ou de interesse legítimo (Art. 156). 
A alternativa B está incorreta. O requerimento e o pedido de reconsideração terão prazo de 8 
(oito) dias para sua instrução e encaminhamento, e serão decididos no prazo máximo de 30 
(trinta) dias salvo em caso que obrigue a realização de diligência ou de estudo especial (Art. 158, 
§ 2º). 
A alternativa C está correta. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-
lo e encaminhado por intermédio daquela a quem estiver imediatamente subordinado o 
requerente (Art. 157). 
A alternativa D está correta. O erro na indicação da autoridade não prejudicará a parte, devendo 
o processo ser encaminhado, por quem o detiver, à autoridade competente (Art. 157, § 1º). 
A alternativa E está correta. Não será recebido e, se o for, não será despachado, sem a prévia 
satisfação da exigência, o requerimento que não contiver as indicações do parágrafo anterior (Art. 
157, § 3º). 
 
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7. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do 
Município de São Gonçalo, são deveres do servidor, EXCETO: 
a) assiduidade. 
b) pontualidade. 
c) observância às ordens superiores, inclusive quando manifestamente ilegais. 
d) levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidade de que tiver ciência em razão do 
cargo ou função. 
e) zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público. 
Comentários 
A alternativa A está correta. assiduidade (Art. 168, I). 
A alternativa B está correta. pontualidade (Art. 168, II). 
A alternativa C está incorreta. observância às ordens superiores, exceto quando manifestamente 
ilegais (Art. 168, VIII). 
A alternativa D está correta. levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidade de que 
tiver ciência em razão do cargo ou função (Art. 168, IX). 
A alternativa E está correta. zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público 
(Art. 168, X). 
8. (CEPERJ – SUPERVISOR EDUCACIONAL – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO 
– 2011) De acordo com o artigo 106 do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de 
São Gonçalo, o servidor não poderá permanecer em licença por período superior a vinte e 
quatro meses consecutivos, salvo quando se tratar, dentre outros casos, de licença: 
a) por acidente em serviço. 
b) para tratar de interesses particulares. 
c) por motivo de doença em pessoa da família. 
d) para tratamento de saúde. 
e) para desempenho de mandato classista. 
Comentários 
A resposta está na letra E, segundo o art. 106, parágrafo 1º: 
Art. 106 Conceder-se-á ao servidor licença: 
V - para o serviço militar obrigatório; 
VI - para desempenho de mandato legislativo ou executivo; 
VIII - para desempenho de mandato classista; 
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§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença por período superior a 24 (vinte e 
quatro) meses consecutivos, salvo nos casos previstos nos incisos V, VI e VIII deste artigo. 
 
9. (CEPERJ – PROFESSOR – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO – 2008) Considere 
o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo e responda às questões 
de nº 14 a 16. 
Após cada quinquênio de exercício ininterrupto no Município, o servidor de provimento 
efetivo fará jus a três meses de licença-prêmio, com a remuneração do cargo. Segundo o 
artigo 140, não será concedida licença-prêmio ao servidor que, dentre outras situações, 
afastar- se do cargo em virtude de: 
a) licença para tratamento de saúde. 
b) licença por acidente em serviço. 
c) acumulação de cargos. 
d) serviço militar obrigatório. 
e) licença paternidade. 
Comentários 
A resposta está na letra D. Veja: 
Art. 140 Não se concederá licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo: 
I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão ou de multa; 
II - afastar-se do cargo em virtude: 
a) licença por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração; 
b) licença para tratar de interesses particulares; 
c) serviço militar obrigatório; 
d) desempenho de mandato legislativo ou executivo, sem perceber vencimento e 
vantagens de seu cargo efetivo; 
e) condenação e pena privativa de liberdade por sentença transitada em julgado; 
f) desempenho de mandato classista. 
III - houver tido mais de 5 (cinco) faltas, injustificadamente; 
IV - houver gozado mais de 150 (cento e cinqüenta) dias de licença para tratamento de 
saúde, ou por acidente em serviço. 
 
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LISTA DE QUESTÕES 
 
1. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Segundo a Lei Municipal nº 050/1991, para 
licença até 30 dias, a inspeção será feita por órgão médico oficial competente e, se por 
prazo superior, por junta médica oficial sempre composta de pelo menos: 
a) 3 médicos. 
b) 4 médicos. 
c) 5 médicos. 
d) 6 médicos. 
e) 2 médicos 
 
2. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Conforme descrito na Lei Municipal nº 050/1991, 
para amamentar o filho próprio ou adotado até a idade de 6 meses, a servidora terá direito, 
durante a jornada de trabalho, a: 
a) 1 hora de intervalo, que não poderá ser parcelado. 
b) 2 horas de intervalo, que poderá ser parcelado em 4 períodos de meia hora. 
c) 1 hora de intervalo, que poderá ser parcelado em 2 períodos de meia hora. 
d) 1 hora de intervalo, que poderá ser parcelado em 3 períodos de vinte minutos. 
e) 3 horas de intervalo, que poderá ser parcelado em 2 períodos de 1 hora e meia. 
 
3. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Em relação à licença por acidente em serviço 
nos termos da Lei Municipal nº 050/1991, marque a alternativa incorreta: 
a) Configura acidente em serviço o dano físico sofrido pelo servidor e que se relacione mediata ou 
imediatamente com as atribuições do cargo exercido. 
b) Equipara-se ao acidente em serviço o dano: decorrente de agressão sofrida e não provocada 
pelo servidor no exercício do cargo; sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. 
c) O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado 
em instituição privada, à conta de recursos públicos, desde queo município não disponha de 
meios próprios. 
d) A prova do acidente será feita no prazo de 48 horas prorrogável quando as circunstâncias o 
exigirem. 
e) O tratamento especial recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e 
somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública. 
 
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4. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Com base na da Lei Municipal nº 050/1991, a 
licença por motivo de doença em pessoas da família será concedida sem prejuízo da 
remuneração do cargo efetivo, até: 
a) 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica oficial, 
e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
b) 20 dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica oficial, 
e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
c) 15 dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica oficial, 
e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
d) 30 dias úteis, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta médica 
oficial, e, excedendo estes prazos sem remuneração. 
e) 30 dias, não podendo ser prorrogada. 
 
5. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Analise as assertivas abaixo sobre a licença para 
desempenho de mandato legislativo ou executivo, conforme o Estatuto dos Servidores 
Públicos do Município de São Gonçalo: 
I. O servidor será licenciado com vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo para desempenho 
de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal. 
II. O servidor investido do mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará licenciado desde a 
diplomação pela Justiça Eleitoral até o término do mandato, sendo-lhe facultado optar pela 
percepção do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo. 
III. Investido o servidor no mandato de Deputado Estadual e havendo compatibilidade de horário, 
perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a que tiver jus; 
inexistindo compatibilidade, ficará afastado do exercício do seu cargo sem percepção do 
vencimento e vantagens. 
IV. É vedada a transferência ex-offício de servidor investido em mandato eletivo municipal durante 
o tempo de duração de seu mandato. 
Marque a alternativa correta. 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I e IV. 
 
6. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Quanto ao direito de petição, de acordo com o 
Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo, é incorreto afirmar que: 
a) É assegurado ao servidor apresentar requerimento aos poderes municipais em defesa de direito 
ou de interesse legítimo. 
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b) O requerimento e o pedido de reconsideração terão prazo de 8 dias para sua instrução e 
encaminhamento, e serão decididos no prazo máximo de 60 dias, salvo em caso que obrigue a 
realização de diligência ou de estudo especial 
c) O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por 
intermédio daquela a quem estiver imediatamente subordinado o requerente. 
d) O erro na indicação da autoridade não prejudicará a parte, devendo o processo ser 
encaminhado, por quem o detiver, à autoridade competente. 
e) Não será recebido e, se o for, não será despachado, sem a prévia satisfação da exigência, o 
requerimento que não contiver as indicações do parágrafo anterior. 
 
7. (ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2020) Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do 
Município de São Gonçalo, são deveres do servidor, EXCETO: 
a) assiduidade. 
b) pontualidade. 
c) observância às ordens superiores, inclusive quando manifestamente ilegais. 
d) levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidade de que tiver ciência em razão do 
cargo ou função. 
e) zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público. 
 
8. (CEPERJ – SUPERVISOR EDUCACIONAL – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO 
– 2011) De acordo com o artigo 106 do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de 
São Gonçalo, o servidor não poderá permanecer em licença por período superior a vinte e 
quatro meses consecutivos, salvo quando se tratar, dentre outros casos, de licença: 
a) por acidente em serviço. 
b) para tratar de interesses particulares. 
c) por motivo de doença em pessoa da família. 
d) para tratamento de saúde. 
e) para desempenho de mandato classista. 
 
9. (CEPERJ – PROFESSOR – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO – 2008) Considere 
o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo e responda às questões 
de nº 14 a 16. 
Após cada quinquênio de exercício ininterrupto no Município, o servidor de provimento 
efetivo fará jus a três meses de licença-prêmio, com a remuneração do cargo. Segundo o 
artigo 140, não será concedida licença-prêmio ao servidor que, dentre outras situações, 
afastar- se do cargo em virtude de: 
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a) licença para tratamento de saúde. 
b) licença por acidente em serviço. 
c) acumulação de cargos. 
d) serviço militar obrigatório. 
e) licença paternidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
1. A 
2. C 
3. D 
4. A 
5. D 
6. B 
7. C 
8. E 
9. D 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
De acordo com esses dispositivos, podem ser concedidas a esses servidores as seguintes licenças: 
 para tratamento de saúde; 
 a gestante, a adotante e paternidade; 
 por acidente em serviço; 
 por motivo de doença em pessoa da família; 
 para o serviço militar obrigatório; 
 para desempenho de mandato legislativo ou executivo; 
 para tratar de interesses particulares; 
 para desempenho de mandato classista; 
 prêmio. 
Pelo nascimento ou adoção de filho o servidor terá direito a licença-paternidade 
de 5 dias consecutivos. 
 Para amamentar o filho próprio ou adotado até a idade de 6 meses, a servidora terá direito, 
durante a jornada de trabalho, a 1 hora de intervalo, que poderá ser parcelado em 2 
períodos de meia hora. 
Equipara-se ao acidente em serviço o dano: 
 decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; 
 sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. 
A licença a que se refere este artigo será concedida a partir da diplomação do 
eleito, pela Justiça Eleitoral, e perdurará pelo prazo do mandato. 
 Investido o servidor no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de horário, 
perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a que tiver 
jus; inexistindo compatibilidade, ficará afastado do exercício do seu cargo sem percepção 
do vencimento e vantagens. 
Sem prejuízo do vencimento, direitos ou vantagens, o servidor poderá ausentar-se do serviço: 
 por 1 dia, para doação de sangue; 
 por 2 dias, para se alistar como eleitor; 
 por 8 dias consecutivos, em razão de falecimento do cônjuge, companheiro, 
pais, filhos enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos. 
Do requerimento constará: 
 nome, cargo matrícula, unidade administrativa em que é lotado o servidor, e sua residência; 
 os fundamentos, de fato e de direito, da pretensão; 
 pedido, formulado com clareza. 
Aula 02
Legislação Básica p/ Câmara de São Gonçalo-RJ - Pós-Edital
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