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Texto 02 Agricultura Pré-histórica e Antiga

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Texo nº 02 Agricultura Pré-histórica e Antiga.
O período Neolítico ocorreu do ano 7000 a.C. até 2500 a.C., sendo conhecido também como período da Pedra Polida. Foi um momento marcante da Pré-História, pois a vida do humano primitivo passou por diversas transformações. O texto aborda como a formação da sociedade foi relativamente importante para assegurar sua sobrevivência, com o passar do tempo o grupo passou por muitos processos de adaptação cultural, esses grupos puderam fixar-se em um único lugar, não precisando mais procurar outro ambiente para viverem, com isso começaram a iniciar a domesticação dos seus alimentos. 
Oliveira (2000), destaca que apesar de todo o processo de adaptação, cada grupo desenvolvia o seu processo de produção agrícola, ou seja, cada sociedade possui um contexto histórico que lhe é própria. A sedentarização também influenciou nessa fixação dos grupos em um único lugar. A prática da agricultura possibilitou o plantio e a colheita de sementes. Isso influenciou na produção de peças feitas de argila para armazenar essa produção. Durante o Neolítico, os hominídeos utilizavam a pedra polida para fabricar instrumentos mais eficazes, pois por meio dela havia maior precisão nos cortes. Esses instrumentos poderiam ser utilizados para caçar ou pescar e para atacar grupos inimigos.
 A revolução agrícola foi uma das marcas do período Neolítico. Com a sedentarização dos grupos humanos, pôde-se observar e reconhecer os fenômenos naturais e explorar a natureza em benefício do grupo. Além disso, o primitivo pôde utilizar a terra, plantando e colhendo seus frutos. Com essa mudança, aumentou-se o número populacional e os grupos humanos transformaram-se em sociedades mais complexas, abrindo espaço para a formação de um Estado que as administrasse. Surgia assim a figura do chefe do grupo, uma pessoa a quem os demais respeitavam e acatavam suas ordens. 
Hindess e Hisrt (1976), aborda que a partir do momento que o estado surgia e incluía uma serie de códigos e regras o dono poderia tratar como fosse qualquer outro bem que lhe pertencia, podendo ser observado profundamente em Roma, que reconhecia o escravo como propriedade privada. A agricultura tornou-se assim atividade servil. Mas suas bases foram minadas pela crescente concentração urbana de escravos fugidos e pequenos proprietários arruinados. Por sua vez, foi nessas sociedades do mundo antigo em que pela primeira vez quem determinava o produto a ser produzido era o mercado e não o estado. 
A irrigação tomou notável impulso nos vales do Tigre, Eufrates, Indo e vários rios chineses, mas foi ao longo do Nilo que seus efeitos sobre a civilização e a história se tornaram mais óbvios. O sofisticado sistema agrícola egípcio começou a esboçar-se ao fim do período neolítico, no quinto milênio a.C., e apoiou-se em culturas, animais e instrumentos oriundos principalmente da Ásia e, em menor escala, da Etiópia. Neste cenário da sociedade hidráulica mostra que quem comandava era o estado e não o mercado, que definia o que produzir, quanto e como.

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